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BRAÇO DO NORTE - SC
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
SUSAN TRAMONTIN VOLPATO
Tubarão,
2017
COMPLEXO ESPORTIVO – BRAÇO DO NORTE, SC
AGRADECIMENTOS
Obrigada!
DADOS CADASTRAIS FOLHA DE ASSINATURAS
Bairro: Centro
E-mail: susantvolpato@hotmail.com
_______________________________________________
Profª. Msc. Ana Paula Cittadin
E-mail: matildevillegas@terra.com.br
_______________________________________________
Profº. Msc. Rodrigo Althoff Medeiros
4. ANÁLISE DA ÁREA -------------------------------------------------------------41
4.1 Localização ------------------------------------------------------------42
SUMÁRIO
4.2 Acessos ----------------------------------------------------------------43
4.3 Breve histórico -------------------------------------------------------43
.
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA ----------------------------------------------------------04 4.4 Atividades econômicas -------------------------------------------45
1.1 Introdução --------------------------------------------------------------------05 4.5 Equipamentos públicos e mobiliário urbano ------------------47
1.1 Introdução
1.2 Problemática/justificativa
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivos geral
1.3.2 Objetivos específicos
1.4 Metodologia
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA
05
1.2 PROBLEMÁTICA / JUSTIFICATIVA
Braço do Norte, apesar de possuir espaços períodos que podem exceder a uma semana.
direcionados à prática esportiva, estes carecem de qualidade. O
Em 2016, a Prefeitura Municipal de Braço do Norte
Centro Esportivo Governador Irineu Bornhausenn, é um excelente
07
✓ Desenvolver uma proposta arquitetônica e paisagística de caso, buscando analisar os itens mencionados
que atenda às necessidades da população de forma anteriormente, na prática. Ou seja, visitar o local para
convidativa, com arquitetura envolvente e com entender suas potencialidades e deficiências; e então,
soluções sustentáveis. pensar em soluções que proporcionam um projeto bem
08
COMPLEXO ESPORTIVO – BRAÇO DO NORTE, SC
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Data-se que o profissionalismo no esporte foi utilizados para a prática do pugilismo, o “conisterium” – local onde
considerado a partir de 580 a.C. De acordo com Duarte (2003, p. os lutadores se reuniam depois da lutas para se limpar do óleo
14), de 75 d.C. a 83 d.C., o esporte ganhou mais destaque, e novas utilizado em seus corpos para as lutas, a “frigida lavatio” – tanque
competições ocorreram na Grécia e em Roma. de água onde os atletas se refrescavam depois das atividades, o
“elaeothesium” – onde se guardavam os óleos.
Com o crescimento da prática da ginástica e de outras
atividades esportivas na Grécia Antiga surgiu a necessidade de se Existiam, também, os “estádios”, corredores
ter locais adequados para tal prática. ladeados por parapeitos, onde os espectadores assistiam as
competições. Nele aconteciam corridas e jogos. Outro local
De acordo com Rose, o “ginásio” surgiu, derivado do importante era o “hipódromo”, destinado às corridas de cavalos.
termo Nele,
10
“O esporte deve ser entendido e tratado como um
fenômeno social e político, capaz de influenciar o
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA conjunto de transformações culturais de uma
sociedade. Rico nas suas relações ativas e
dinâmicas do grupo social ele é representação viva
das manifestações de ludicidade e criatividade do
movimento de um povo. Produz e reproduz a
Nele, além das corridas, aconteciam provas de adestramento e identidade cultural, contribuindo de forma decisiva
Segundo Delgado (2016), professor de Educação Física 2.2 2.2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS ESPORTES
no CEC – Centro Educacional Cristão – o esporte é uma atividade
Segundo Delgado (p. 07), a forma mais simples de
física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a
classificar os esportes é dividi-los em modalidades esportivas
competição entre praticantes. Para ser esporte tem de haver
coletivas, como, por exemplo: futebol, futsal, basquete, handebol e
envolvimento de habilidades e capacidades motoras, regras
vôlei; e, individuais: atletismo, natação, judô e xadrez.
instituídas por uma confederação regente e competitividade entre
opostos. Parlebas (1988), propõe a divisão destas categorias em
quatro:
As modalidades esportivas se dividem em três grupos:
coletivos, duplas e individuais. Podem necessitar de equipamentos ✓ Esportes individuais em que não há
interação com o oponente: são
e veículos, ou não. Podem ser atividades competitivas, atividades motoras em que a atuação do
profissionais ou recreativas. sujeito não é condicionada diretamente
pela necessidade de colaboração do
colega nem pela ação direta do
oponente;
11
✓ Esportes coletivos em que não
há interação com o oponente:
são atividades que requerem a
colaboração de dois ou mais
atletas, mas que não implicam a
interferência do adversário na
12
Com base em artigo sobre o esporte na infância, Aprendemos desde cedo que as crianças e os jovens
desenvolvido pela Acolhida (2011, s/p), a prática esportiva ajuda são o futuro. Portanto, os benefícios citados anteriormente são um
no desenvolvimento dos ossos e da musculatura; melhora a caminho para a formação de melhores cidadãos no futuro, para o
qualidade de vida, evitando o sedentarismo e a obesidade; ajuda a desenvolvimento de uma sociedade com valores socioculturais e
fatores sociais, somados aos físicos, ajudam a melhorar a auto esportiva na idade adulta funciona como válvula de escape para os
estima do jovem, melhorando seu desempenho escolar, familiar e problemas do dia a dia, estresse e rotina, ajudando a manter corpo
14
2.6 LAZER Deve-se levar em conta que aquilo que é
trabalho ou obrigação para alguns, pode ser
Lazer, tempo de que se dispõe livremente para repouso ou
considerado lazer para outros. Em um Complexo
distração (FERREIRA, 1999, s/p). Dumazedier (s/p), sociólogo francês, define o
Esportivo, por exemplo, encontramos estas duas
lazer como um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se
Segundo Ana Lucia Santana (2004), o dia a dia da população praticada como um entretenimento durante os
resume-se, cada dia mais, a atividades obrigatórias, cansativas e estressantes. momentos livres da população, tornando-a uma
Muitas
Muit vezes o indivíduo, em atividade prazerosa. Sendo assim, um Complexo
seus momentos de ócio, Esportivo, além de oferecer diversas modalidades
procura atividades que esportivas como forma de entretenimento e diversão,
proporcionem tranquilidade e pode contar com um projeto urbano e paisagístico;
diversão (figura 2.07), porém onde sejam oferecidos espaços para caminhada,
a maioria das cidades ciclovia, pista de skate, playground e áreas verdes, por
carecem de espaços que exemplo. Tornando-o um local para encontros entre
atendam a estas Figura 2.07: Pais e filhos juntos no ciclismo amigos e familiares, onde toda a população sinta-se à
Fonte: Candi Vacances, 2013
necessidades. vontade para usufruir de seus equipamentos.
15
2.7 TURISMO Segunda Guerra, atingiram um patamar de crescimento que fez
com que, do ponto de vista econômico, passassem a ser
“Fenômeno que ocorre quando um ou mais
indivíduos se transladam a um ou mais locais considerados como “indústrias”. Atualmente a indústria e os
diferentes de sua residência habitual por um
período maior que 24 horas e menor que 180 dias, serviços ligados ao lazer e ao turismo estão entre os campeões de
16
2.8 SUSTENTABILIDADE ✓ Avaliação do impacto sobre o meio em toda e
qualquer decisão, buscando evitar danos ao
meio ambiente, considerando o ar, a água, o
Brundtland Report (1987) afirma que desenvolvimento solo, a flora, a fauna e o ecossistema;
sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem ✓ Implantação e análise do entorno;
comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras. ✓ Seleção de materiais atóxicos, recicláveis e
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COMPLEXO ESPORTIVO – BRAÇO DO NORTE, SC
REFERENCIAIS PROJETUAIS
19
3. REFERENCIAIS PROJETUAIS
Arquitetos: Santini e Rocha Arquitetos O acesso ao Parque Esportivo PUCRS acontece através da Av. Cristiano Fischer e Av.
Localização: Porto Alegre, RS, Brasil Ipiranga. A entrada ao edifício é bem marcada através de pastilhas azuis, em toda a sua circulação
Área: 19.204 m² vertical principal, além de um pórtico em pastilhas vermelhas (figura 3.04). Durante a visita ao
Ano: 2004 referencial, percebi que a chegada ao estacionamento é confusa, por falta de sinalizações que
indiquem o local de acesso ao mesmo, que se encontra abaixo do Campo de Futebol (figura 3.05).
Sendo o estacionamento encontrado apenas durante a visita.
Estádio de Futebol
Edificação principal
(área esportiva)
Edificação principal
(área saúde)
Acesso Estacionamento
Acesso Pedestres (semi-público)
20
3.2 PARQUE ESPORTIVO PUCRS – ESTUDO DE CASO
12 10 11
7
4
6 4
21
18
3.2 PARQUE ESPORTIVO PUCRS – ESTUDO DE CASO
2 2
3 4 3
Um ponto negativo encontrado no projeto é o fato de não
5 6 5 6
Figura 3.10: Planta Baixa 2º Pavimento Figura 3.11: Planta Baixa 3º Pavimento
Fonte: Acadêmica, 2017 Fonte: Acadêmica, 2017
2 4 3 2
3 3
4 4
4 4 11 Figura 3.14: Piscina Semi-olímpica Figura 3.15: Quadras Poliesportivas (4º pavimento)
1 1
4 (2º pavimento) Fonte: Flickr – Parque Esportivo PUCRS, 2016
4
2 2 Fonte: Acadêmica, 2017
22
3.2 PARQUE ESPORTIVO PUCRS – ESTUDO DE CASO
2 4 3 2
3 3
4 4
Figura 3.16: Planta Baixa 6º Pavimento Figura 3.17: Planta Baixa 7º Pavimento
Fonte: Acadêmica, 2017 Fonte: Acadêmica, 2017
Figura 3.21:
2 4 3 2 Quadras de Tênis
3 3 8
4 4 (4º pavimento)
Fonte: Flickr –
4 4 11 9
1 1 Parque Esportivo
4 4 PUCRS, 2016
2 2
23
3.2 PARQUE ESPORTIVO PUCRS – ESTUDO DE CASO
Figura 3.23: Sala de Fisioterapia Figura 3.24: Piscina Semi-olímpica Figura 3.25: Quadras Poliesportivas Figura 3.26: Centro de Ginástica Olímpica
(pavimento térreo) (2º pavimento) (4º pavimento) (6º pavimento)
Fonte: Acadêmica, 2017 Fonte: Acadêmica, 2017 Fonte: Flickr – Parque Esportivo PUCRS, 2016 Fonte: Acadêmica, 2017
24
3.2 PARQUE ESPORTIVO PUCRS – ESTUDO DE CASO
25
3.2 PARQUE ESPORTIVO PUCRS – ESTUDO DE CASO
26
3. REFERENCIAIS PROJETUAIS
27
DD E
3.3 GINÁSIO DE ESPORTES COLÉGIO SÃO LUÍS
As circulações encontram- Figura 3.36:Perspectiva do edifício Figura 3.38: Planta Baixa Térreo
Fonte: Nelson Kon, 2016 D’ E’ Fonte: Arch Daily, 2016
se bem marcadas e definidas, através
de escadas e elevadores. Definindo a
verticalidade do edifício e levando
acessibilidade a todos os pavimentos.
28
3.3 GINÁSIO DE ESPORTES COLÉGIO SÃO LUÍS
30
3.3 GINÁSIO DE ESPORTES COLÉGIO SÃO LUÍS
31
3.3 GINÁSIO DE ESPORTES COLÉGIO SÃO LUÍS
Figura 3.53: Perspectiva mesmo está inserido na Praça da Sé, local que recebe grande
Fonte: Nelson Kon, 2016 Figura 3.54: Edifício e seu
fluxo de pedestres locais e turistas diariamente (figura 3.54) entorno
Fonte: Nelson Kon, 2016
32
3. REFERENCIAIS PROJETUAIS
33
3.3. 3.4.1 ACESSOS Os acessos para pedestres
que possui apenas 28 vagas, e junto criaram acesso privado, para serviços, sócios e
Acesso veículos Acesso pedestres (semi-público) Figura 3.60: Planta baixa térreo,
Figura 3.58: Implantação, adaptada pela autora
adaptada pela autora
Bicicletários Fonte: Sergio Grazia, 2016 Acesso pedestres (privado) Fonte: Sergio Grazia, 2016
34
3.3 3.4.2 CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO
5 9
7 6 7 6 6 8
Percebesse um cuidado dos arquitetos com a acessibilidade ao 5 6
5
2
2
elaborarem o projeto, desde os acessos ao edifício (figura 3.61 e 3.62) à todos os
ambientes internos.
A A’
1 Circulação horizontal 3 Quadra Poliesportiva 5 Banheiros 7 Área para técnicos 9 Serviços Gerais 11 Mezanino
2 Circulação vertical 4 Arquibancada 6 Vestiários 8 Administração 10 Cafeteria 12 Depósito de Alimentos
35
3.3 3.4.2 CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO 3.3. 3.4.3 CONFORTO AMBIENTAL
O segundo pavimento é voltado para o uso Devido a adoção dos painéis de vidro, o interior do Centro
de esgrima. A decisão de colocar este uso em um Esportivo recebe bastante iluminação natural em suas fachadas leste, sul e
pavimento mais isolado foi tomada por ser um esporte oeste (figura 3.65 e 3.66).
36
3.3 3.4.4 VOLUME / MASSA
37
3.3 3.4.6 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
38
3.3 3.4.7 RELAÇÕES DO EDIFÍCIO COM O
ENTORNO
Os arquitetos preocuparam-se em respeitar as
edificações já existentes no entorno, pois, por ser uma área
Portanto, a quadra esportiva está localizada 2 Figura 3.73: Perspectiva Figura 3.75: Fachada oeste
Fonte: Sergio Grazia, 2016 Fonte: Sergio Grazia, 2016
metros abaixo do nível térreo, para que a altura do edifício
fosse reduzida (figura 3.74). Estabelecendo-o de forma
favorável em relação ao espaço público e a escala humana,
aproveitando o desnível do terreno (figura 3.75).
39
3.5 REFERENCIAIS PONTUAIS
Ano: 2010 colada foi outro fator importante para a escolha, pois a
Figura 3.78: Clube Esportivo Olgiata – Pavilhão Norte madeira será o principal material adotado na
Fonte: Arch Tendendias, 2015
elaboração do projeto.
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COMPLEXO ESPORTIVO – BRAÇO DO NORTE, SC
ANÁLISE DA ÁREA
42
4.2 ACESSOS 4.3 BREVE HISTÓRICO
Conforme mostra a figura 4.06, Braço do Norte possui Em abril de 1862, os primeiros colonizadores de
duas principais vias de acesso: SC 370 (sentido leste: Gravatal, origem alemã, fixaram-se no local onde hoje se encontra a cidade
43
Ali fixados, abriram uma nova picada na direção estabelecidas no núcleo de São Ludgero. Cada família recebia 150
de São Sebastião de Gravatá (atual Gravatal), onde iam a 200 “morgen” (250 m²) de terra pelo preço de uma moeda
periodicamente à procura de provisões. Três anos mais tarde, em alemã (100 a 200 marcos).
1865, provindos de Tubarão, chegaram os primeiros moradores de
estabelecidas
44
4.4 ATIVIDADES ECONÔMICAS 4.3 4.4.3 INDÚSTRIA
O Município de Braço do Norte apresenta um Braço do Norte apresenta um parque industrial bastante
grande potencial econômico, onde indústria, comércio e diversificado, com destaque para o setor moldureiro, sendo a empresa
agropecuária formam o tripé do desenvolvimento da cidade. Moldurarte uma forte referência (figura 4.09). A cidade possui o título de
.
45
4.1 4.4.4 TURISMO 4.1 4.4.5 LAZER
O turismo religioso é bastante forte no município de Braço do O município possui poucos espaços destinados
Norte, sendo suas igrejas e grutas bastante visitadas (figura 4.12). ao lazer. Sendo estes, compostos pela Praça Padre Roher,
Praça Coronel Collaço, Capela Santa Augusta, Centro
conhecê-la.
46
4.5 EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E MOBILIÁRIOS URBANOS
Em relação aos mobiliários urbanos, Figura 4.14: Equipamentos Públicos em Braço do Norte
Fonte: Google Earth – adaptado pela autora, 2016
estes são quase inexistentes na área. São
encontradas poucas lixeiras em alguns pontos do Centro Comunitário do Bairro Nossa Senhora de Fátima Prefeitura Municipal
bairro Centro. Já nas praças (nomes) são Posto de Saúde do Bairro Nossa Senhora de Fátima Rodoviária Municipal
encontrados bancos e lixeiras em quantidade INSS / Posto de Saúde do Bairro INSS Hospital Santa Terezinha
suficiente e bom estado de conservação. Igreja Matriz Nosso Senhor do Bom Fim Terreno em estudo
47
4.6 EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE ESPORTES
bairros utilizam estes locais, apesar de sua Centro Esportivo Ginásio de Esportes e
Campo de Futebol Bairro
distância, ou utilizam os centros comunitários Governador Irineu Campo de Futebol Bairro
União e Centro Comunitário
como ginásios esportivos. O município carece Bornhaussen Rio Bonito
de espaços esportivos de qualidade e
suficientes para atender à demanda.
A criação de um Complexo
Esportivo visa o atendimento a todos,
oferecendo, além do espaço necessário e de
qualidade, diversas modalidades esportivas,
para despertar o interesse de toda a
população.
Figura 4.16 e 4.17:Centro Esportivo Figura 4.18 e 4.19: Ginásio de Esportes Figura 4.20 e 4.21: Campo de
Governador Irineu Bornhaussen e Campo de Futebol Bairro Rio Bonito Futebol Bairro União
Fonte: Autora, 2017 Fonte: Autora, 2017 Fonte: Autora, 2017
48
4.7 INFRAESTRUTURA URBANA
49
4.8 HIERARQUIA VIÁRIA
Braço do Norte possui três vias arteriais, como mostra o mapa de Hierarquias
Viárias (figura 4.23): Avenida Felipe Schmidt: corta o município verticalmente, ligando-o a
Gravatal e Rio Fortura; Rua Vereador Severiano Sombrio: corta o município horizontalmente,
ligando-o ao munícipio de Grão Pará; e, Avenida Jorge Lacerda: corta o município
Cheios
Vazios
Figura 4.24 Mapa de Cheios e Vazios
Fonte: Cadastral Braço do Norte –
adaptado pela autora, 2014
50
4.10 USOS DO SOLO E GABARITOS
O comércio é predominantemente
voltado a vidraçarias, metalúrgicas voltadas a
fabricação de esquadrias e oficinas. Possui
algumas indústrias de pequeno porte, sendo
elas malharias e madeireiras.
Devido a dominância residencial Figura 4.25: Mapa de Usos do Solo Figura 4.26: Mapa de Gabarito s
Fonte: Cadastral Braço do Norte – adaptado pela Fonte: Cadastral Braço do Norte – adaptado pela
unifamiliar do bairro, prevalecem gabaritos de autora, 2014 autora, 2014
1 e 2 pavimentos, como mostra o mapa de
gabaritos (figura 4.26) . Contudo, alguns Residencial Institucional 1 pavimento 3 pavimentos
edifícios com 3 e 4 pavimentos já são Misto Industrial 2 pavimentos Terreno em estudo
encontrados na região, marcando o início da Comercial Terreno em estudo
verticalização do bairro.
51
4.11 LEGISLAÇÃO
52
4.12 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO TERRENO
1
Por ser uma área de baixo gabarito, possui grande incidência
de ventos nordeste e sul, predominantes na região, e de iluminação
natural.
1 2 3
53
COMPLEXO ESPORTIVO – BRAÇO DO NORTE, SC
PARTIDO
5.1 CONCEITO
. 5.2 DIRETRIZES PROJETUAIS
55
5.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO
56
5.4 ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA
Recepção/
Hall Administração Recepção
Bilheteria
BWC BWC
Feminino Feminino
Arquibancada
Arquibancada
Vestiário Vestiário
Juízes Sala de Juízes
Imprensa Sala de
Imprensa
Vestiário Vestiário
Atletas Fem. Piscina Atletas Fem.
Acesso Acesso Quadra
Semiolímpica
Atletas e Atletas e Poliesportiva
Juízes Juízes
Vestiário Vestiário
Atletas Masc. Sala de Atletas Masc.
Máquinas Depósito
Equipamentos
Depósito Depósito
Depósito
Limpeza Limpeza
Equipamentos Ambulatório
Acesso
Serviços Gerais Acesso Serviços Gerais
Atletas e Ambulatório Atletas e
Juízes
Juízes Ambulatório
Ambulatório
Ambulatório Público
Semi-público
Ambulatório Privado
57
5.4 ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA
Recepção/ Recepção/
Hall Administração Hall
Bilheteria
BWC
BWC Feminino
Feminino
Academia de
Arquibancada
Musculação
Vestiário
Juízes
Sala de Fisioterapia
Imprensa
Vestiário
Atletas Fem.
Acesso Quadra
Sala de Jogos
Atletas e Poliesportiva
Juízes Vestiário
Atletas Masc.
Depósito Sala de Descanso
Equipamentos
Depósito Depósito
Limpeza Limpeza Quiosques
Ambulatório
58
5.5 ZONEAMENTO FUNCIONAL
O
. zoneamento foi disposto de a Acesso principal ao
melhor aproveitar a iluminação e ventilação Centro Aquático
juízes. Playground e
academia ao ar
Possui um local destinado ao livre
playground e academia ao ar livre juntos a
praça, localizados em uma área visível e
convidativa, trazendo a sensação de segurança e Acessos Principais
59
5.6 MATERIAIS E SISTEMA CONSTRUTIVO
O projeto do Complexo
60
5.11 PLANTA DE COBERTURA Figura 5.17: Anexo 9 de julho
Fonte: Onze Arquitetura
64
CONSIDERAÇÕES FINAIS
67
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
70
APÊNDICES
8.1 PRIMEIROS
. ESTUDOS
72
8. APÊNDICES
73
ANEXOS
75
Artigo 70- Nas edificações destinadas a habitação c. Ser consideradas as atividades separadamente para o cálculo
coletivas, edifícios comerciais e industriais, bem como casas de das instalações sanitárias, em conjuntos de construções
diversões e de uso público, as escadas serão de uso público, as destinadas a diferentes usos;
escadas incombustível.
b. b. Observar pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte c. Sanitários para funcionários separados para cada sexo;
76
acrescido de mictório quando masculino, calculados em relação
1. Para o sexo masculino, 1 (um) vaso sanitário e 1 (um)
à lotação máxima e à razão de um sanitário para cada 25 (vinte e
mictório para cada 250(duzentos e cinquenta)
cinco) pessoas ou fração, sendo que o número de pessoas é
lugares ou fração e 1 (um) lavatório para cada 400
calculado a razão de um pessoa para cada 5,00m² (cinco metros
(quatrocentos) lugares ou fração;
77
e. Ter instalações sanitárias com vestiários contíguo, para uso fração;
exclusivo dos árbitros, com um mínimo de 2 (dois) obedecendo
2. Para o sexo feminino, um vaso sanitário e lavatório
as seguintes proporções:
para 500 (quinhentos) lugares ou fração.
1. 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) lavatório e 2 (dois)
78
centímetros) diâmetro; Parágrafo Único- O cálculo do número máximo de
banhistas é feito à proporção de uma pessoa para cada 2,20m²
a. As arquibancadas terão largura mínima de 0,60cm (sessenta
(dois metros quadrados e vinte centímetros), de área de piscina.
centímetros) e altura máxima de 0,40cm (quarenta
centímetros). 8.4 CAPÍTULO XVIII- DOS EDIFÍCIOS DE USO
79
3.3 GINÁSIO DE ESPORTES COLÉGIO SÃO LUÍS
favorecendo o pedestre. 3
4 10
6 4 6 5 6 10 2
3 9 2
5 3
3 2 3 3
O projeto ampliou o número de suas quadras esportivas de
3 11 11
4 4 10 10
uma para quatro. Duas localizadas em um gramado na laje de cobertura e 3
6
3 2
A adoção da arquibancada retrátil (figuras 3.38 e 3.39) ao 7 7
4
1 7
projeto teve como objetivo liberar as fachadas externas, proporcionando 3
a relação visual entre edifício e cidade. Principalmente por estar Figura 3.40: Planta Baixa
Subsolo 1
localizado na Praça da Sé, centro geográfico e histórico da cidade de São Fonte: Arch Daily, 2016
Figura 3.41: Planta Baixa
Pavimento Térreo
Paulo, um local que recebe muitos turistas e habitantes locais Fonte: Arch Daily, 2016
diariamente.
15
3
2 3 4 2
3 3
14
14 3
16 2
11 2
12 11 11
13
13
18
3 11
3 2 17 3 2
1 Estacionamento
9 Recepção 16 Sala de Bolas
2 Circulação Horizontal 19
3
10 Sanitários 17 Terraço
3 Circulação Vertical
11 Vestiários de Alunos 18 Sala dos Professores 22
4 Depósitos 21
20 22
12 Piscina 19 Varanda Técnica
5 Vestiário Funcionários
13 Quadra Poliesportiva 20 Salas de Multiplo Uso 20
6 Copa
Convivência de Alunos 3
14 Arquibancada Retrátil 21 3
7 Lojas Figura 3.45: Planta Baixa
15 Arquibancada Fixa 22 Campo de Futebol Descoberto Figura 3.44: Planta Baixa
4º Pavimento
8 Salão Santo Inácio 3º Pavimento
Fonte: Fonte: Arch Daily, 2016 Fonte: Fonte: Arch Daily, 2016
29
5.7 IMPLANTAÇÃO
Espelhos d’água
Ginásio Poliesportivo
O projeto teve início a Acesso principal ao
partir da demolição das edificações Centro Aquático
existentes, encontradas em mau
estado de conservação. Junto ao Centro Aquático
Acessos Serviço
61
5.8 PLANTA BAIXA ESTÁDIO DE FUTEBOL E CENTRO DE CONVIVÊNCIA 01 Bilheteria 11 Serviços gerais
05 15 Sala de descanso
Administração
16 16 16 16
13 14 15 16
06 Vestiário 16 Quiosques
11
12 10
04 04 07 Vestiário Juízes 17 Sala de Imprensa
01
08 Depósito equipamentos 18 Arquibancadas
04 04 03 02 03 04 04 10 02
05 04 04 04 04 11
05 09 Ambulatório 19 Vaga PNE
11
20 Campo de futebol
06 06
20
07 20 07
07 07
08 18 18
08
17 19 19
09 09
06 06
Cobertura em Pilar
concreto Concreto Campo de Futebol
estrutural
62
5.9 PLANTA BAIXA CENTRO AQUÁTICO 01 Hall 09 Vestiário Masc. e Fem.
Vestiário Juízes
02 WC Masc. e Fem. 10
Masc. e fem.
03 Bilheteria 11 Ambulatório
07 Depósito de
04 Lanchonete 12
02 equipamentos
08 Acesso à casa de
Arquibancada 05 Administração 13
máquinas
estrutura em
09 Arquibancada
Piscina Laje concreto 06 Piscina 14 Assentos PNE
estrutura em
jardim
concreto
05 07 15
10 15 14 Serviços Gerais Sala de Imprensa
06 Figura 5.13: Corte esquemático Centro Aquático
03 01 06 08
Fonte: Elaborado pela autora, 2017 Depósito Limpeza 16 Arquibancadas
10 14
04
09 16
03 Bilheteria 11 Ambulatório
02 07
04 Lanchonete 12 Depósito de
02 08 equipamentos
Arquibancada Arquibancada 05 13 Assentos PNE
Quadra Laje Administração
09 12
15 estrutura em estrutura em
poliesportiva jardim concreto
06 06 concreto 14
05 06 Quadra Poliesportiva Sala de Imprensa
10 13 Figura 5.16: Corte esquemático ginásio poliesportivo
Fonte: Elaborado pela autora, 2017 07 15 Arquibancadas
03 01 Serviços Gerais
10
04 15 13 08 Depósito Limpeza
09
02 11
05
02
12 Todos os blocos do Complexo Esportivo possuem acessos separados para o público,
atletas, juízes e serviços gerais; para possibilitar a divisão dos locais adequados ao fluxo de cada
01 usuário.
Acesso principal
Figura 5.14 e 5.15: Planta baixa térreo e primeiro pavimento Acesso serviço Arquibancadas Complexo Aquático: 3.204 assentos e 12 lugares PNE.
Fonte: Elaborado pela autora, 2017
Arquibancadas Ginásio Poliesportivo: 2.273 assentos e 12 lugares PNE.
63
5.12 Perspectiva e Fachadas
Ginásio Poliesportivo
Estádio de Futebol
Centro de Convivência
Centro
Aquático Volume caixa
d’água
Estrutura de madeira
Fachada Frontal
Fonte: Elaborado pela autora, 2017
Centro Aquático
65