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H O ME PA G E C O N C U RSO S PÚ B L I C O S
Concursos Públicos
1) Introdução
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), antiga banca CESPE, trouxe no
edital do INSS de 2022 para o cargo de Analista do Seguro Social, o conteúdo para a matéria “Língua Portuguesa”, a saber:
Portanto, observa-se que pontuação é um dos itens que a serem questionados na prova de Analista do Seguro Social previsto no
edital do concurso para o INSS de 2022.
De acordo com o artigo 5 Passos para gabaritar Língua Portuguesa nos concursos
(https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/5-passos-para-gabaritar-lingua-portuguesa-nos-concursos/), a “pontuação
gramatical” tem uma incidência de 12,7% nas provas do Cebraspe. Adicionalmente, um maior conhecimento sobre pontuação
ajudará o(a) candidato(a) a atingir maiores pontuações em provas dissertativas.
Assim, o presente artigo visa abordar de forma sintética os sinais de pontuação da língua portuguesa para o concurso INSS.
2) Sinais de pontuação
Para estudar pontuação gramatical no concurso do INSS é necessário saber todos os sinais de pontuação utilizados na língua
portuguesa, a saber:
Ponto final;
Vírgula;
Dois pontos;
Ponto e vírgula;
Reticências;
Parênteses;
Ponto de exclamação;
Ponto de interrogação;
Travessão;
Aspas.
Obs.: embora nã o faça parte do tópico de pontuaçã o, ressalta-se que as abreviações nã o podem gerar palavras que já existem;
por exemplo, é incorreto abreviar a palavra “apartamento” na forma “apto.” já que a última palavra existe e remete a “aptidã o”. Em
vez disso, use as formas “apt.” ou “ap.”.
2.2) Vírgula [ , ]
Dentre os sinais de pontuação previstos em concursos, a vírgula é um dos mais complexos, havendo, assim, casos de uso
obrigatórios e casos em que não se deve usar esse sinal.
A vírgula, em geral, indica uma pausa no discurso e é um dos sinais de pontuação mais difíceis de utilizar. Com isso, cabe bastante
cuidado na escrita e na leitura dos textos, já que o uso incorreto desse sinal pode mudar o significado da frase. Por exemplo,
observe as frases a seguir:
“ Brinque não, estude.” e “ Brinque, não estude.“
Dessa forma, observa-se que, no primeiro caso, a pessoa deve parar de brincar e estudar; já, no segundo, a pessoa pode brincar em
vez de estudar para o concurso do INSS.
Antes de conectivos adversativos (entretanto, mas, porém, contudo, todavia, no entanto…) ou conclusivo (logo, portanto, por isso,
por conseguinte…):
“Gosto de estudar, mas estou cansado.“
“Quero passar no concurso, logo tenho que estudar mais.“
Para separar de vocativos (termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético);
“ Vitor, fa ça um artigo para o concurso do INSS.“
Para separar de apostos (termo que exemplifica ou especifica melhor um outro valor substantivo ou
pronominal); “ Vitor, meu professor, fez um artigo para o concurso do INSS.”
Para isolar expressões de caráter corretivo, explicativo, continuativo ou conclusivo;
“Eu serei feliz, ou melhor, passarei no concurso do INSS.” (corretivo)
“A Cebraspe exige conhecimentos sobre pontuação, ou seja, esse assunto vai cair na prova.” (explicativo)
“Comecei a estudar somente quando saiu o edital do INSS, aliás, tarde demais.” (continuativo)
“Eu estudarei, então, eu passarei.” (conclusivo)
Para isolar nomes de lugares no formato de
data; “Porto Alegre, 01/01/2023.“
Separar elementos enumerados e termos da mesma função sintática;
“Eu estudarei ortografia, acentuação gráfica, pontuação e figuras de linguagem.“
Quando houver deslocamento do adjunto adverbial na frase.
“Eu estudei muito ontem.” (ordem direta com o adjunto adverbial de tempo no final da frase)
“ Ontem, eu estudei muito.” (ordem indireta com adjunto adverbial de tempo deslocado para o início da
frase) “ Eu, ontem, estudei muito.” (ordem indireta com adjunto adverbial de tempo deslocado para o início
da frase)
Obs.: A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras; contudo, em termos mais longos,
o uso da vírgula é obrigatório. Por exemplo:
“Hoje, eu estudei muito” ou “Hoje eu estudei muito.” (uso facultativo)
“Na aula de ontem, aprendemos sobre pontuação.” (uso obrigatório)
Vedações
Por outro lado, n o se pode usar a v rgula para separar:
sujeito e predicado;
objeto e verbo;
adjunto adnominal e nome;
complemento nominal e nome;
predicativo do objeto e objeto;
oração subordinada da oração substantiva.
Ademais, o ponto e vírgula pode ser usado para separar itens diferentes de uma numeração:
“O Brasil produz soja, milho, trigo; ferro, níquel, cobre.”
Por fim, usa-se em frases muito extensas onde o uso da vírgula já tenha sido muito utilizado:
“A aluna acreditava que o conteúdo do edital era muito extenso, visto que eram dezenas tópicos de português, raciocínio lógico,
informática e direito; porém, ela não desistiu.“
2.5) Reticências [ … ]
As reticências indicam dúvida ou hesitação de quem fala ou escreve, bem como o prolongamento da ideia em frase incompleta
ou a interrupção de uma frase incompleta sintaticamente.
“Não sei… acho que prefiro estudar informática.“
“Quem sabe se eu estudar amanhã…“
2.6) Parênteses [ () ]
Os parênteses são principalmente utilizados para isolar palavras ou datas em caráter explicativo:
“A aluna (a mais inteligente da turma) passou em 1º lugar.“
Obs.: às vezes, os pontos de exclamaçã o e interrogaçã o podem ser utilizados juntos em uma frase com o carácter de interjeiçã o
ou dúvida. Por exemplo:
“Filha: Eu passei no concurso!
Mãe: Sério?!”
2.9) Travessão [ — ]
A princípio, usa-se o travessão no início da fala de um personagem em diálogos ou em substituição à vírgula em determinadas
frases.
“A filha olhou para a mãe e disse:
— Mãe, eu passei no concurso!“
Do mesmo modo, o travessão pode ser usado para substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:
“Maria — melhor aluna do curso — sempre chega cedo no curso.“
Meia-risca [ – ]
Por outro lado, não se deve confundir o travessão com a meia-risca ( – ) nem com o hífen ( – ). A meia-risca (conhecida como
“traço de ligação”, “meio-traço” ou “traço médio”) serve para unir os valores extremos de uma série alfanumérica; indicando,
assim, ausência de intervalos na enumeração:
“1–10“
“A–Z“
Além disso, é usada para unir palavras que tenham um nexo lógico:
“Eu viajei de avião pelo trecho Rio–São Paulo.“
Hífen [ – ]
Por outro lado, o hífen é um sinal gráfico de pontuação de tamanho menor, utilizado nos seguintes casos:
aluno.“
União de pronomes oblíquos e algumas formas verbais, com o intuito de marcar os fenômenos da mesóclise e da ênclise:
“Candidatei‐me.“
“Estudá-lo‐ei.“
União entre o verbo e a partícula apassivadora (“se” + verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto) ou o índice de
indeterminação do sujeito (“se” + verbo intransitivo, transitivo indireto ou um verbo de ligação);
“Necessita-se de professores.“
Divisão de uma palavra entre linhas (translineação de palavras), ou seja, separar uma palavra em duas partes no fim de uma
linha: “ Ontem, eu estudei portu-
guês e depois fui almoçar.“
Separação silábica.
“Can-di-da-ta.“
“Pro-fes-sor.“
Em contraste com o travessão, o hífen e a meia-risca não são considerados sinais de pontuação, mas sim sinais gráficos; por
outro lado, assim como é válido o estudo cauteloso da vírgula, cabe um estudo rígido do fenômeno do hífen antes de uma prova.
2.10) Aspas [ “” ]
As aspas servem para isolar expressões que fogem à norma, isto é, como escritas erradas, palavrões e gírias ou para enfatizar
palavras.
“Eu não sei se o artigo de português irá “hitar” ou “flopar” na internet.”
3) Conclusão
Para melhor se preparar para a prova de português do Cebraspe, no concurso do INSS, vale a pena saber quais são os sinais de
pontuação e, sobretudo, as situações em que eles devem ser utilizados.
Dessa forma, o presente artigo teve o intuito de apresentar os sinais de pontua ção e em quais situações eles devem ser
empregados com o subsídio de exemplos para cada situação. Observa-se que em alguns casos, um certo sinal gráfico de
pontuação é obrigatório; em outros, o uso é proibido.
Sem dúvida, é interessante que o(a) candidato(a) saiba os casos principais, tendo o foco nos sinais gráficos mais complexos, a
vírgula e o hífen. Neste artigo, não se apresentou em quais casos o hífen deve ser usado, cabe ao(à)(s) candidato(a)(s) se
familiarizar com o assunto. Ainda assim, mostrou-se uma importante distinção entre o travessão, a meia-risca e o hífen.
Por fim, cabe a leitura do edital do INSS lançado pela Cebraspe em 2022, bem como a inscrição nos cursos do Estratégia de
português e outras disciplinas voltados para o concurso de 2022.
https://cebraspe.org.br/concursos/inss_ 22
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