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PRINCIPIO DA ISONOMIA TRIBUTARIA

O princípio da isonomia tributária decorre diretamente do artigo 5º da


Constituição Federal (princípio da equiparação). TODOS SÃO IGUAIS
PERANTE A LEI SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA.

É importante observar a IGUALDADE RELATIVA: os indivíduos iguais


devem ser tratados de maneira igual, enquanto os diferentes devem ser
tratados de forma desigual, de acordo com sua desigualdade. EXEMPLO:
IMPOSTO DE RENDA

O artigo 150 da Constituição Federal proíbe a criação de tratamento


desigual aos contribuintes em situação equivalente, proibindo, portanto,
qualquer distinção, independentemente da denominação jurídica dos
rendimentos.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação


equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles
exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

O princípio mencionado deve ser respeitado tanto na cobrança quanto


na dispensa dos tributos. A própria constituição proíbe a discriminação
injustificada entre pessoas equivalentes. Entretanto, o Supremo Tribunal
Federal, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1.643, decidiu
que não há violação ao princípio da igualdade tributária se a lei oferecer
tratamento desigual a microempresas e empresas de pequeno porte por razões
extratributárias.

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