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PROF.: _________________________________________ DATA:___/___/______
2) É constitucional lei que veda o simples nacional para empresas em debito com
a fazenda publica, fundamente com base no principio da isonomia.
R: Como explicado em sala de aula, e com base nas pesquisas realizadas na internet,
segundo o entendimento do STF , A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006, instituiu o regime especial e unificado de tributação das micro e pequenas
empresas, conhecido como SIMPLES nacional. Com a nova legislação, estas empresas
poderiam aderir ao tratamento jurídico tributário diferenciado, menos oneroso e mais
benéfico. O empreendedor que ingressasse no SIMPLES passaria a pagar oito tributos
(IRPJ, PIS, COFINS, CSLL, ISS, IPI, ICMS e contribuição para a seguridade social)
numa única guia.
No entanto, o art. 17, inc. V, da referida lei, impôs expressiva barreira, ao vedar o
ingresso no SIMPLES dos que possuam qualquer débito com o INSS, ou com as
Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja
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suspensa. Esta restrição tem enormes implicações.
A questão foi, então, submetida ao Supremo Tribunal Federal, no RE 627543, julgado
em 30/10/2013, que decidiu pela constitucionalidade da restrição para o acesso ao
SIMPLES. O Relator Ministro Dias Toffoli, destacou que “o art. 17, inciso V, da Lei
Complementar nº 123/96 não viola o princípio da isonomia.
No que diz respeito ao IPI, devemos frisar que a CF/88 afirma que ele SERÁ seletivo.
Ou seja, é retirado do legislador infraconstitucional qualquer impulso de restringir ou
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impedir a aplicação deste princípio. Já no que diz respeito ao ICMS, a CF/88 afirma que
ele PODERÁ ser seletivo.
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