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Teoria das Cores

Como a teoria das cores funciona?


Segundo o alemão Johann Wolfgang Von Goethe, criador da teoria das cores, a percepção de
tons pode ser diferente para cada pessoa, porém, a sensação provocada é sempre a mesma. O
vermelho, amarelo e o laranja, por exemplo, provocam excitação e dinamismo, enquanto o azul e o
roxo trazem tranquilidade.
A aplicação das cores no design da propaganda, além de seu caráter funcional (é mais fácil
ler o preto no branco, por causa do contraste), também busca despertar esses sentimentos nos seus
clientes. Lugares mais tranquilos, como spas, usam cores calmas, enquanto casas de festa utilizam
cores mais quentes.

O que cada cor significa?


A psicologia das cores é um estudo extenso e está repleto de observações detalhadas sobre
os efeitos de cada tonalidade no cérebro humano. Mas para um contato inicial, uma relação mais
prática é suficiente para você utilizar no seu dia a dia profissional. Veja aqui um resumo do
significado de cada cor e o sentimento que ela traz:
• Vermelho: paixão, fúria, violência, fome, todo tipo de sensação intensa;
• Laranja: bom humor, energia, equilíbrio;
• Amarelo: alegria, relaxamento, felicidade;
• Verde: cura, perseverança, natureza;
• Azul: contemplação, paz, paciência, emoções mais amenas e leves;
• Roxo: sensualidade, nobreza, mistério, transformação, a cor das descobertas.
Como utilizar a psicologia das cores no seu negócio?
Como vamos colocar esse conhecimento em prática? Talvez você possa aprender um pouco
com alguns exemplos bem conhecidos do mercado.
A rede de restaurantes McDonald’s e a Coca-Cola são marcas que adotaram o vermelho em
suas identidades visuais. Essa cor traz a ideia de dinamismo e intensidade, de que o produto instiga
o corpo a trabalhar. Além disso, vermelho é desejo, sede e fome, sensações que aumentam o
consumo. Todo o design das embalagens dos alimentos e do ponto de venda colabora para esse
resultado.
Por outro lado, Dell, IBM e Facebook são marcas azuis. O azul busca transmitir
tranquilidade e confiança. As três empresas por estarem ligadas à tecnologia, prezam pelo
sentimento de segurança de seus clientes, seja entrando em suas lojas, falando com atendentes ou
apenas usando seus produtos.

Como a psicologia das cores se aplica às embalagens?

Na maioria das vezes, a decisão de compra do cliente ocorre no momento em que ele vê o
produto na prateleira. É esse fator que reforça o poder de persuasão da embalagem. Nem toda
compra ocorre puramente por necessidade — sentimentos e desejos são levados em conta na hora
de decidir pegar um produto na prateleira e levá-lo para casa.
Por essa razão, há muito tempo, a embalagem deixou de ser um mero revestimento para
proteger o produto: hoje em dia, podemos dizer que ela abandonou seu papel secundário e se tornou
crucial para determinar o volume de vendas de um item.
Entretanto, para que a psicologia das cores não cause um efeito reverso ou simplesmente
deixe de funcionar, você precisa conhecer o seu público-alvo e as emoções que deseja transmitir a
ele. Quando falamos em um alimento, por exemplo, os tons da embalagem devem transmitir a
sensação de fome. Já um kit de produtos para banho pode contar com cores mais tranquilas, que
remetem ao relaxamento trazido pela água.
Entender o que o seu cliente busca ajudará na aplicação das tonalidades corretas para que ele
encontre a resposta em seus produtos. Entretanto, vale lembrar que manter a qualidade é
fundamental para que a satisfação o acompanhe durante o consumo, e não somente no momento em
que ele faz a compra.

Qual a real influência da embalagem na experiência de


compras do consumidor?

Vamos imaginar que a embalagem pode ser o primeiro contato do cliente com a sua marca.
Ela é a forma pela qual o produto vai “conversar” com ele e convencê-lo de que se trata da melhor
opção entre os concorrentes. Pensando dessa forma, fica mais fácil entender o papel importante que
ela tem no sucesso de vendas. Isso pode ocorrer tanto em espaços físicos quanto em mídias sociais.
Por essa razão, devemos considerar que a embalagem é um conjunto. Ela precisa proteger
efetivamente o produto e trazer informações relevantes. Entretanto, para que o consumidor chegue
ao momento de avaliar essas duas questões, algo precisa chamar a sua atenção para que ele pegue o
item da prateleira — essa seria a função da psicologia das cores.
Uma embalagem “apagada” demais pode provocar desinteresse, enquanto uma mistura de
cores fortes torna o seu aspecto “poluído” e incômodo visualmente. Daí a importância de conhecer
um pouco sobre o tema para fazer a aplicação correta.
Criar uma embalagem demanda pesquisa e criatividade. Nem sempre, tentar copiar algo de
um concorrente de sucesso vai garantir sucesso para você também. Muitas vezes, o que vale é a
originalidade. Uma boa solução é contratar uma empresa especializada no desenvolvimento de
embalagens, que poderá orientá-lo sobre a correta aplicação das cores e outros elementos que
tornam o produto atraente ao público e com qualidade profissional.
Como se pode ver, a psicologia das cores está presente em todos os momentos do nosso dia
a dia. Quantas vezes você não levou itens para casa, mesmo tendo saído apenas para fazer uma
caminhada? Pense que o seu cliente funciona exatamente da mesma forma e cabe a você provocar
nele essa vontade.

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