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Flora Hen - Uma Fabula de Amor e Esperanca - Hwang Sun-Mi
Flora Hen - Uma Fabula de Amor e Esperanca - Hwang Sun-Mi
Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em
2009.
Esta obra é publicada com o apoio do Literature Translation Institute of Korea – LTI Korea (Instituto para traduções
literárias – Coreia do Sul)
Editor e Publisher
Luiz Fernando Emediato
Diretora Editorial
Fernanda Emediato
Assistentes Editoriais
Adriana Carvalho
Carla Anaya Del Matto
Capa
Yasmin Mundaca
Preparação
Karla Lima
Revisão
Vinicius Tomazinho
Marcia Benjamim
Livro Digital
Obliq
Sun-mi, Hwang
Flora Hen: uma fábula de amor e esperança / Hwang Sun-mi ;
tradução Lidia Luther. -- São Paulo : Geração Editorial, 2014.
Título original: Leafie : the chicken who dreamed she could fly.
ISBN 978-85-8130-282-9
14-09599 CDD-895.73
GERAÇÃO EDITORIAL
Rua Gomes Freire, 225 – Lapa
CEP: 05075-010 – São Paulo – SP
Telefax: (+ 55 11) 3256-4444
E-mail: geracaoeditorial@geracaoeditorial.com.br
www.geracaoeditorial.com.br
SUMÁRIO
ESCAPANDO DO GALINHEIRO
ANIMAIS DO QUINTAL
AMIGOS
PARTIDAS E CHEGADAS
ABANDONANDO O QUINTAL
NÔMADE E CAÇADORA
MAMÃE, EU NÃO SEI CACAREJAR
OS VIAJANTES NA REPRESA
CAÇANDO A CAÇADORA
NEVE CAINDO COMO FLORES DE ACÁCIA
— Como se atreve?
Sem as penas para proteger o pescoço, Flora quase desmaiou de
dor.
— Suma daqui! Agora! — gritou o pato, antes de enfiar a cabeça
no comedouro. Os outros patos se aproximaram, os rabos
apontando para cima. Não sobrou um espacinho por onde ela
pudesse se enfiar entre eles.
Flora olhou para o comedouro do casal de galo e galinha. Havia
bastante espaço, mas ela não se atreveria. O galo era ganancioso e
bravo. E ela jamais se atreveria a se aproximar do cachorro.
O fazendeiro olhou para Flora enquanto empurrava o carrinho
para fora do galinheiro. Sua mulher, ao entrar para apanhar os ovos,
parou perto dele.
— De alguma maneira, conseguiu sobreviver — disse ela.
O marido assentiu.
— É. Ela é dura na queda.
— Devo pegá-la e colocar de volta no galinheiro? Ah, mas ela
não consegue mais botar ovos. Então, devemos comê-la?
Flora ficou aterrorizada. Mas o homem negou, fazendo um gesto
com a cabeça.
— Ela está doente. Logo vai morrer. Ou a doninha vai pegar.
Flora deu um suspiro de alívio. Mas ainda desejava poder comer
alguma coisa, qualquer coisa. Tentou engolir o ar. As galinhas no
galinheiro estariam ocupadas comendo, agora. Seu estômago vazio
parecia torcido em um nó. Embora a vida no quintal fosse mais difícil
do que havia imaginado, nem por um instante ela olhou para o
galinheiro.
A pilha do material em decomposição! Flora se lembrou do galo e
da galinha ciscando ali. Saiu correndo para lá sem uma pista do que
poderia encontrar. Ficou satisfeita ao avistar uma suculenta minhoca
se arrastando pelo chão. Era perfeitamente deliciosa. Mas a galinha
correu até Flora.
— Não coma o meu petisco! — E deu uma bicada aguda na
cabeça dela.
Flora gritou e se afastou. Ainda insatisfeita, a galinha bicou Flora
várias vezes pelo corpo todo e a empurrou para fora do quintal. O
corpo de Flora ficou todo machucado. Mas sua fome superava as
dores. Decidiu ir até o jardim. Beliscou pedacinhos de folhas de
couve, um alívio delicioso para a fome e a sede. Com medo de que
o galo e a galinha corressem até ela para defender seu território,
Flora continuou explorando. O jardim não era a única fonte de
alimentos, havia vastos campos ao seu redor. Flora se ergueu com
orgulho, cacarejando alegremente. O galo e a galinha não tinham
como comandar tudo aquilo!
AMIGOS
Este livro é um hino à vida, ao trabalho, à luta para se superar e vencer os obstáculos da
batalha diária rumo ao autoconhecimento e ao sucesso profissional. José Ubaldo Tuca
Baiano, um dos maiores homens de vendas do Brasil, narra sua infância pobre no interior
da Bahia, a ajuda que teve de um parente melhor de vida, as lições que aprendeu, suas
aventuras no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, e o valor da amizade e da
honestidade para seguir em frente e tornar-se um vitorioso. Seu relato, simples e acessível
a qualquer um, mostra como venceu na vida e como - com a criação de um círculo de
grandes amizades que sempre o respeitaram - chegou a ajudar dois rapazes simples e
corretos que há 20 anos o procuraram para vender sabão e carne e se transformaram em
proprietários da maior empresa privada brasileira, o Grupo JBS, dono da Friboi. Trata-se de
um relato admirável, para qualquer leitor que valorize a vida e o trabalho.
Mais violento que o filme "Tropa de Elite". Mais polêmico que o livro "A elite da tropa".Mais
revelador que "Rota 66". Mais impressionante que qualquer livro, filme ou documento que
você tenha lido ou visto sobre o tráfico de drogas e a corrupção policial e política no Rio ou
em qualquer lugar. Incomparável. Revoltante. Absurdamente real. Um depoimento
chocante e arrasador!
Não fique por fora dos temas que agitam o país. Veja aqui o que você precisa saber para
entender,opinar e debater política e atualidades. O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o
custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa
o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política,
nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político
vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo. Bertolt Brech