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africana, são monoteístas, pois acreditam na ex- istência de um único Deus, Olorum, o
criador de todas as coisas. No Brasil, cada uma delas se inseriu de uma forma distinta.
Apesar das singularidades de cada uma delas, há um ponto convergente a se destacar: o
culto aos orixás, divindades africanas que são fonte das energias e características
emanadas por Olorum. É por isso que há um forte paralelo entre essas religiões e os
elementos da natureza.
Originalmente, são 200 orixás africanos, mas o número foi reduzido por conta das
adaptações à sociedade brasileira. Segundo o Babalorixá – Pai de Santo – Luciano Ty
Ode, alguns não são mais cultuados por conta da falta de raízes no Brasil, mas,
sobretudo, por conta da ausência de ervas, muito utilizadas nos rituais. Doze são
cultuados: Exu, Ogum, Oxóssi, Obaluaê, Oxum, Iansã, Os- saim, Nanã, Oxumaré,
Iemanjá, Xangô e Oxalá.
As coroas na umbanda
A vida de um devoto é regida por uma coroa, composta por três orixás. A partir desta
tríade que é possível traçar e identificar as características do umbandista no dia-a-dia.
Na umbanda, há as figuras de Logunã, Orô Iná, Omulu e Obá, orixás não cultua- dos no
candomblé. Além disso, Exu tem a função de ser o mensageiro, sem o qual nada se
transmite.
Ogum: O orixá ferreiro, que- torna o trabalho proveitoso. Guerreiro solidário e leal e
am- bicioso
Oxum: Reina sobre as águas doces dos rios, sobre o Amor intimidade e beleza
Obá: Aqueitadora dos seres humanos. Pune o mau uso dos conhecimentos
Xangô: Orixá da justiça, dos raios e dos trovões. Castiga mentirosos e protege juízes.
Orô Iná: Não é uma orixá singular. Associada aos mortos, ao vento e ao fogo. purifica
os vícios emocionais, alimenta as faculdades mentais