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COLÉGIO DA COOPERATIVA

EDUCACIONAL DE CAETITÉ - COOPEC

ESTUDO DA PARTE
REPRODUTIVA DAS PLANTAS

Andressa Sampaio

Marcela Reis

Roberta Fernandes

2014
Andressa Sampaio

Marcela Reis

Roberta Fernandes

ESTUDO DA PARTE
REPRODUTIVA DAS PLANTAS

Projeto de pesquisa apresentado a


Instituição de Ensino da COOPEC, pelos
alunos do 1° ano do ensino médio, na
disciplina de Biologia, para a professora
Yone Júlia, como requisito a obtenção de
nota para a IV unidade.

Caetité - Bahia

Outubro / 2014

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Sumário
Resumo........................................................................................................................................7
Abstract........................................................................................................................................8
Introdução....................................................................................................................................9
Objetivo......................................................................................................................................13
OBJETIVO GERAL....................................................................................................................13
Objetivo específico:................................................................................................................13
Metodologia...............................................................................................................................14
Resultado...................................................................................................................................15
Discussão....................................................................................................................................20
Conclusão...................................................................................................................................22
Referências.................................................................................................................................23

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Resumo

As angiospermas apresentam um conjunto de características reprodutivas


reunidas em uma estrutura exclusiva, a flor. O cultivo de flores no Brasil, antes
da década de 60, era realizado por pequenos produtores rurais, repassado de
pai para filho, e de maneira artesanal. Conforme esta riqueza Elas são o nosso
objetivo de estudo, sendo que neste trabalho trataremos só da parte
reprodutiva de cada vegetal, para isto utilizamos três espécimes diferentes para
conseguirmos identificarmos diferenças e semelhanças que possa existir, as
espécimes escolhidas foi a Margarida (Leucanthemum vulgare), o Copo-de-
leite (Zantedeschia aethiopica) e o Cravo (Dianthuscaryophyllus). Durante o
desenvolvimento do trabalho foram visualizadas as flores, através da
dissecação com um estilete, analisada minuciosamente e possibilitando a
análise das pétalas, sépalas, estames, entre outros; ao final do trabalho
confirmamos de que trata- se de flores de espécies e origens diferentes, com
características bem distintas entre elas. No caso da Margarida; de origem
Europeia, com suas pétalas alargadas e delgadas, seu botão central amarelo
ou dourado, folhas ovais e seus caules compridos e delgados. Copo de leite,
originária do sudoeste africano, suas flores grandes e firmes com folhagem
verde. Cravo, originado da Índia, suas dobradas com bordas recortadas, de
cores diversas.

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Abstract

Angiosperms present a set of reproductive characteristics gathered in a unique


structure, flower. The cultivation of flowers in Brazil, before the 60s, was carried
out by small farmers, passed on from father to son, and handcrafted. As this
wealth They are our target of study, of which this paper will treat only the
reproductive part of each plant, so that we use three different specimens we
can identify differences and similarities that may exist, the selected specimens
was Daisy (Leucanthemum vulgare) the Calla Lilies (Zantedeschia aethiopica)
and Carnation (Dianthuscaryophyllus). During the development work flowers
were visualized by dissection with a stylus, thoroughly analyzed and making
possible the analysis of the petals, sepals, stamens, among others; the end of
the study confirmed that the flowers are treated species and different origins
and with different characteristics between them. In the case of Margaret; of
European origin, with their extended and slender petals, its yellow or gold
center button, oval leaves and their long, slender stems. Glass of milk,
originating in southwest Africa, their great and mighty flowers with green foliage.
Carnation, originated in India, with its jagged edges folded in various colors.

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Introdução

As angiospermas apresentam um conjunto de características


reprodutivas reunidas em uma estrutura exclusiva, a flor (UFU, 2014).
A partir da flor primitiva, as tendências evolutivas gerais se deram
nos seguintes sentidos: redução do número de elementos, disposição
espiralada dos elementos passando à disposição cíclica; Sépalas
indiferenciadas passando à diferenciação de cálice e corola; adnação e fusão
dos elementos; mudança de simetria da flor de actinomorfa para zigomorfa;
formação de um hipanto que gradualmente se funde ao ovário com modificação
do ovário súpero para ovário ínfero e reunião das flores em inflorescências.
(UFU, 2014)
A flor é um ramo de crescimento determinado, localizado na
porção terminal do caule, de um ramo caulinar ou axilar. Uma flor quando
completa, consta de um pedicelo que é um eixo caulinar que nasce na axila de
uma ou mais brácteas. (UFU, 2014)
O cultivo de flores no Brasil, antes da década de 60, era realizado
por pequenos produtores rurais, repassado de pai para filho, e de maneira
artesanal. A partir desta década, com o domínio de tecnologias apropriadas, a
floricultura teve um grande desenvolvimento. Com a valorização das terras e
da mão de obra especializada , surgiu a necessidade de melhoria da qualidade
e da produtividade, para que esta atividade se tornasse competitiva. A partir
dos anos 70, o comércio de flores começou a crescer, havendo necessidade de
um abastecimento do mercado durante todo o ano. (SEBRAE, 1999)
Estima-se que o Brasil possui uma área de 4.500 ha cultivados e
3.600 produtores envolvidos nessa atividade. Comparando-se com o Japão,
maior produtor mundial de flores e plantas ornamentais, a área brasileira é bem
pequena, uma vez que naquele país, o qual possui apenas 13% de área
agricultável, a floricultura ocupa uma área de 48.400 ha, com 149.000
produtores envolvidos na atividade. (SEBRAE, 1999)
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O cultivo de flores se dá nos mais diversos climas, sendo que, nos
climas mais propícios ao seu crescimento o resultado obtido será melhor, já
que a própria natureza ajudará o desenvolvimento vegetativo e a floração que é
o objetivo final do cultivo. A população do Estado do Espírito Santo, segundo
estimativas do IBGE é de 2,6 milhões de habitantes, com concentração no
meio urbano. No meio rural, as pequenas propriedades são consideradas a
grande maioria e para o cultivo de flores é possível atingir alta rentabilidade
nessas áreas, quando se trabalha com técnicas corretas de cultivo (SEBRAE,
1999)
As flores são utilizadas com a finalidade de se locomover utilizam-
se de artifícios para atrair animais para efetuarem funções tais como a
polinização, nos vegetais superiores. Por definição botânica as flores são
elementos de reprodução de plantas fanerógamas; conjunto de cálice e corola,
mais ou menos vistoso, com forma, organização, coloração e demais
caracteres extremamente variáveis (FERRI, 1978).
A flor é o órgão reprodutivo das plantas angiospermas. Flores que
apresentam órgãos reprodutores de ambos os sexos, masculino e feminino,
são chamadas de hermafroditas (ou monóica). Já as flores que apresentam
órgãos reprodutores de apenas um dos sexos (masculino ou feminino) são
chamadas de dioica. (SÓBIOLOGIA,2014)
Os apêndices florais mais externos são estéreis e constituem o
perianto, sendo formado pelas sépalas e pétalas. As sépalas constituem o
cálice. Internamente estão as pétalas, que constituem a corola. Os apêndices
florais mais internos são férteis sendo formados pelos estames (o conjunto é
denominado androceu) e pistilos (o conjunto é denominado gineceu) (UFU,
2014).
A flor que apresenta os dois verticilos férteis (androceu e gineceu)
é dita perfeita, sendo também denominada hermafrodita ou monóclina (UFU,
2014).
A flor é denominada completa se possuir os quatro verticilos:
cálice, corola, androceu e gineceu, e incompleta se faltar algum destes
verticilos (UFU, 2014).
Uma flor hermafrodita é geralmente constituída por quatro
conjuntos de folhas modificadas, os verticilos florais. Os verticilos se inserem

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em um ramos especializado, denominado receptáculo floral. Os quatro
verticilos florais são o cálice, constituído pelas sépalas, a corola, constituída
pelas pétalas, o androceu, constituído pelos estames, e o gineceu, constituído
pelos carpelos (SÓBIOLOGIA, 2014).
As flores podem ser completas e incompletas. Uma flor que
apresenta os quatro verticilos florais, ou seja, cálice, corola, androceu e
gineceu, é uma flor completa. Quando falta um ou mias desses componentes a
flor é chamada incompleta (SÓBIOLOGIA, 2014).
Partes da flor: Considera-se a flor como sendo um ramo
de crescimento determinado, que está localizado na porção terminal do caule,
de um ramo caulinar ou axilar. Durante a evolução do vegetal como um
conjunto, as folhas, os nós, os entrenós desse ramo foram se modificando
profundamente, dando origem ao que conhecemos hoje como “flor”. Uma flor
quando é completa apresenta as estruturas abaixo ilustradas:
Pétala: unidade da corola.
Sépala: unidade do cálice.
Perianto: formado pelo cálice e a corola, auxiliam no processo
reprodutivo.
Receptáculo: porção dilatada do extremo do pedúnculo, onde se
inserem os verticilos florais.
Os nectários, responsáveis pela produção do néctar, são
formados no receptáculo ou em outras partes da flor.
Pedúnculo: está posicionado abaixo do receptáculo e é o eixo de
sustentação da flor.
Estigma: é a área receptiva do pistilo das flores, onde o grão
de pólen inicia a germinação do tubo polínico. Pode estar posicionado no ápice
do pistilo, ou lateralmente. É a parte achatada do carpelo, situada na sua
extremidade superior; possui um líquido pegajoso que contribui para a fixação
do grão de pólen.
Antera: é a parte final do estame nas flores. Formam uma espécie
de “saco” que é revestido internamente por um tecido esporogênico. É aqui que
são produzidos os grãos do pólen. Essa estrutura floral é dividida em um ou
dois compartimentos onde o pólen é armazenado.

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A antera “protege” o pólen até seu maturamento completo.
Quando isto ocorre a antera se abre para liberar o grão já maduro. Esta
abertura pode ocorrer de algumas maneiras:
Abertura rimosa: esta é a abertura mais comum. Neste caso a
antera simplesmente sofre uma abertura no sentido longitudinal.
Abertura poricida: neste caso a antera se abre em poros,
comumente no ápice.
Abertura valvar: neste caso a antera apresenta uma forma muito
rara de deiscência, resultando no destaque parcial de certos pedaços da
superfície da estrutura, que se abre em seguida como uma válvula. (Nunes &
VIDAL, 1990).
As sépalas são geralmente verdes e lembram folhas. São as
partes mais externas da flor e a sua função é cobrir e proteger o botão floral
antes dele se abrir. O conjunto de sépalas forma o cálice floral.
Pétalas são estruturas geralmente coloridas e delicadas e se localizam
internamente às sépalas. O conjunto de pétalas forma a corola (SÓBIOLOGIA,
2014).

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Objetivo

OBJETIVO GERAL

O objetivo desse trabalho é apresentar a estrutura das flores,


comparando-as com as três espécies apresentadas (margarida, cravo e copo-
de-leite). A comparação mostrará as diferenças quanto a quantidade de
pétalas, forma de reprodução, diferença dos botões, suas estruturas internas e
características peculiares de cada flor.

Objetivo específico:

- Verificar a quantidade de sépalas


- Verificar a quantidade de pétalas
- Observar os estames
- Observar o androceu

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Metodologia

Através do estudo minucioso das flores iremos realizar um


trabalho de pesquisa, por meios práticos de apresentar nossas descobertas por
fotos e por diversas flores escolhidas, cortando-as e apontando cada
semelhança e diferença entre elas. O trabalho será montado com o auxílio de
imagens explicativas e análise individual para uma maior compreensão do
público que irá prestigiar. Mostraremos como objeto principal as próprias flores
plantadas facilitando assim o apontamento de suas características peculiares.

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Resultado

Figura 1: Flor margarida.

Figura 2: Divisão da flor margarida e visualização da parte


interna.

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Figura 3: Pétalas

Figura 4: Parte reprodutiva.

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Figura 5: Flor cravo.

Figura 6: Divisão da flor cravo e visualização da parte interna.

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Figura 7: Pétalas.

Figura 8: Parte reprodutiva.

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Figura 9: Flor copo-de-leite.

Figura 10: Parte reprodutiva.

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Discussão

Na figura 1 mostra a espécie designada por Chrysanthemum


leucanthemum, pelos termos populares, bem-me-quer, bonina, margarida, etc.
É uma planta herbácea e perene. Seu ciclo vital dura mais de um ano. É da
família das compostas, a mesma do crisântemo, da dália e do girassol. A parte
da margarida designada como flor, em alguns casos tem diâmetro superior a
dez centímetros. Na verdade a margarida é
uma inflorescência chamada capítulo.
Na figura 2 é mostrada a estrutura interna da flor margarida,
possibilitando a visualização dos estames, sépalas, pétalas, receptáculo floral,
pedúnculo floral, etc. A flor é sustentada pelo pedúnculo ou pedicelo, cuja
porção superior é alargada e constitui o receptáculo, que porta os apêndices
estéreis (sépalas e pétalas) e os apêndices férteis (estames e carpelos) da flor.
Na figura 3 mostra as pétalas da flor que apresentam uma forma
alargada e delgada, de aspecto macio. Inflorescência terminal em perfeita
simetria, disposta em capítulo. Flores laterais brancas e centrais amarelas.
Apresentam folhas ovais e caules compridos, podendo atingir até um metro de
altura.
Na figura 4 mostra a parte reprodutora. As pétalas são brancas
que abrigam as flores femininas, o disco central (amarelo) é composto de
diminutas flores hermafroditas amarelas.
Na figura 5 mostra o cravo, é a flor do craveiro, cujo nome
científico é Dianthuscaryophyllus, que pertence ao gênero Dianthus e à família
Caryophyllaceae. Esta planta pode atingir até um metro de altura e existem por
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volta de 300 espécies de craveiros, sendo que muitas espécies surgiram
graças à manipulação genética. Esta flor é de fácil cultivo e tem um suave
aroma, que muitas vezes é usado para fazer perfumes.
Na figura 6 mostra a anatomia interna onde a flor é sustentada
pelo pedúnculo ou pedicelo, cuja porção superior é alargada e constitui o
receptáculo, que porta os apêndices estéreis (sépalas e pétalas) e os
apêndices férteis (estames e carpelos) da flor.
Na figura 7 mostra as pétalas da flor com características de
serem grandes, com o cálice de 20-30 mm, cilíndrico, pétalas contíguas,
dentadas, muito cheirosas. Apresentam-se dobradas com as bordas
recortadas, disponível nas cores branca, rosa, vermelha e amarela, com
diversas tonalidades e mesclas.; folhas compridas, grossas, lineares,
canaliculadas (com canalículos), lisas na margem, obtusas; escamas do
epicálice, obovadas.
Na figura 8 mostra a parte reprodutiva da flor. As estruturas
reprodutivas masculinos de um þower; geralmente consistem em filamentos
delgados, como fio, encimados por anteras. As estruturas reprodutivas
masculinos na flor, composto de um filamento e antera.
Na figura 9 mostra o Copo-de-leite que pode atingir até 1 metro
de altura. Suas flores variam entre as cores branca, amarela, vermelha, rosa,
laranja e roxa e são largamente usadas como flor de corte para composição de
arranjos e buquês. São flores firmes e duráveis, grandes e de coloração
branca. A seleção e o cruzamento com outras espécies de Zantedeschia, têm
obtido as diferentes colorações. As flores são levemente perfumadas e isso
atrai vários insetos rastejantes e abelhas, que são responsáveis pela
polinização das flores.
Na figura 10 visualizamos a parte reprodutora da flor. A
polinização cruzada ocorre quando as anteras de cada flor emadurecem antes
dos ovários, A espata fica verde após a floração e abrange os frutos. Ele
apodrece quando estes estão maduros e as bagas amarelas suculentas atraem
os pássaros, que são responsáveis pela dispersão das sementes.

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Conclusão

Podemos concluir que as flores são de extrema riqueza para se


estudar. Para que pudéssemos observar de perto a estrutura das flores em
questão partimos todas elas ao meio e especificamos as características que as
compõe. O trabalho foi realizado com a margarida, a flor cravo e a flor copo-de-
leite.

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Referências

WIKIPÉDIA –
http://pt.wikipedia.org/wiki/Craveiro[ Wikipédia; 5 de maio de 2014]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Margarida [Wikipédia; 13 de maio de
2014]

SÓ BIOLOGIA – [desenvolvido por Grupo Virtuous; data de


acesso 21/10/14]
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/
morfovegetal8.php

CIÊNCIA VIVA – (data de acesso 21/10/2014)


http://www.cienciaviva.pt/projectos/pulsar/sem2.asp

SIGNIFICADOS – (data de acesso 21/10/14)


http://www.significados.com.br/cravo/
http://www.significados.com.br/flor-copo-de-leite/
http://www.significados.com.br/flor-margarida/

MUNDO DE FLORES – (data de acesso 22/10/14)


http://www.mundodeflores.com/rosas-margaridas.html

FERRI, M. G., Menezes, N. L., Monteiro-Scanavacca, W. R.;


Glossário Ilustrado de Botânica; Ebratec: Ed. da Universidade de São Paulo,
São Paulo, 1978, p. 61.

SEBRAE/ES. Série Perfil de Projetos. Unidade produtora de flores


de corte. 1999

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UFU- INSTITUTO DE BIOLOGIA DA UFU. ESTUDO SOBRES
FLORES. DISPONIVEL EM: http://200.132.139.11/aulas/Zootecnia/A1%20-
%20Primeiro%20Semestre/Bot%C3%A2nica/leitura%20sobre%20flor.pdf
ACESSO EM: 03/11/2014

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