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Gabriel Lincon, Matheus Moura e

Osmar Júnior

Rega de violetas

Projeto de pesquisa apresentado a Instituição


de Ensino da COOPEC, pelos alunos do 1° ano do
ensino médio, na disciplina de Biologia, para a
professora Yone Júlia, como requisito a obtenção
de nota para a IV unidade.

Caetité - Bahia

Outubro / 2014

Sumário
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RESUMO:................................................................................................................................................6
ABSTRACT:..............................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................8
OBJETIVO:.............................................................................................................................................11
OBJETIVO GERAL:.............................................................................................................................11
OBJETIVO ESPECÍFICO:......................................................................................................................11
METODOLOGIA.....................................................................................................................................11
RESULTADOS:.......................................................................................................................................11
DISCUSSÃO:..........................................................................................................................................11
CONCLUSÃO:........................................................................................................................................11
REFERÊNCIAS:.......................................................................................................................................11

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RESUMO:

Aos que nunca tiveram a oportunidade, regar uma planta parece uma tarefa simples,
mas na prática ela exige alguns cuidados básicos. As plantas precisam de água para
sobreviver e ficarem vigorosas. Elas usam a água para todos os seus processos,
inclusive absorver nutrientes da terra e fazer a fotossíntese. Uma rega correta
possibilita a planta de mostrar o seu máximo potencial em beleza e produção. Nosso
objetivo foi mostrar a importância de uma rega ideal para o desenvolvimento da
planta e as possíveis consequências com as regas tidas como irregulares. Para que
nosso objetivo fosse alcançado, foram providenciadas quatro violetas e foi a partir
das mesmas que fizemos comparações em relação aos diferentes comportamentos.
A experiência propicia o conhecimento de várias especificações que devem ser
atendidas para nutrir as necessidades das violetas e consequentemente possibilitar
o desenvolvimento da planta. Dentre essas especificações, citemos os cuidados
com a água, a escolha do vaso e por último, mas não menos importante, a
luminosidade. Neste artigo mostramos que inevitavelmente tais fatores são
determinantes para que a planta cresça de forma saudável.

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ABSTRACT:

Those who never had the opportunity, watering a plant seems a simple task,
but in practice it requires some basic care. Plants need water to survive and
stay strong. They use the water for all of its processes, including absorbing
nutrients from the soil and do photosynthesis. Correct watering allows the
plant to show its full potential in beauty and production. Our goal was to show
the importance of optimal development of the plant and the possible
consequences with watering regarded as irregular watering. If our goal were
achieved, were arranged four violets and was from them we have compared for
the different behaviors. The experience provides knowledge of various
specifications that must be met to nurture the needs of violets and thus enable
the development of the plant. Among these specifications, we mention the
water care, choosing the vase and last but not least, the luminosity. In this
paper we show that such factors are inevitably crucial for the plant to grow
healthily.

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INTRODUÇÃO

Como paradoxos, existem muitas pessoas que preocupadas em


regarem suas plantas, sem saber fazê-lo adequadamente, acabam por matá-las
através do encharcamento excessivo. (Uemura flores e plantas, 2014)
Para se estabelecer a frequência correta das regas, é importante
lembra-se sempre que não se pode generalizar uma mesma periodicidade para
todos os casos, pois, muitos são os fatores influentes de porte da planta, tipo de
tecido, tipo de raízes, tamanho e quantidades de folhas e o espaço de consumo de
água pelas plantas. Assim é que hoje se adota uma absoluta racionalidade para
determina a frequência das regas de seu jardim e vasos, pois, para isso bastara
analisar inicialmente através da observação diária qual é o espaço de tempo
decorrido entre uma rega e outra necessária para manter a umidade ideal do
substrato, levando-se sempre em consideração a diferença de temperatura e de
umidade relativa do ar nas quatro estações do ano. (Uemura flores e planta, 2014)
Estabelecida à periodicidade das regas, concomitantemente deve ser
ajustada à quantidade ideal de água a ser oferecida a cada planta de acordo com
sua necessidade de consumo. Existem espécies que são hidrófitas que requerem e
consomem muita água, como por exemplo, as marantas, o papiro, os filodendros, a
Maria – sem – vergonha etc. Existem outras que são xerófitas que requerem e
consomem reduzida quantidade de água como exemplo os cactos, a sheflera, a
onze - horas, o calanchoe, os gerânios, etc. ( Uemura flores e plantas,2014)
As técnicas mais modernas adotadas para a irrigação das plantas
consistem em que seja oferecida apenas a quantidade de consumo diário
necessária para manter a umidade do substrato a um nível de umidade ideal
suprindo-se por reposição quando tenha sido consumido pela planta, pois, na
realidade tanto o excesso quanto a falta de umidade no substrato são prejudiciais às
plantas. (Uemura flores e plantas, 2014)

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De nada adianta deixarem as plantas sedentas murcharem para
depois tentar encharcá-las, pois, isso acarretará constantemente um fator cumulativo
de stress ao seu metabolismo, de tal ordem que poderá ocorrer a perda da
capacidade de reidratação por falência funcional das raízes e morte de muitos
tecidos celulares (Uemura flores e plantas,2014]
Recomenda-se que a rega seja feita sempre por aspersão em forma de
chuvisco, ou seja, em minúsculas gotículas. Isso servirá para não causar lesões à
folhagens de espécies mais frágeis e evitar que ocorra formação de buracos na
superfície do substrato pois, na realidade a rega jamais deve ser feita continuamente
num mesmo ponto mais sim distribuída de uma forma geral sobre toda a área do
substrato principalmente quando se tratar de plantas cujas folhas não devem ser
molhadas, como no caso das violetas, ou mesmo quando se regue as plantas do
jardim.Pode utilizar manualmente mangueira com bico aspersor, regador com crivo,
regador de bico fino ou pulverizado manual.(Uemura flores e plantas,2014)]
Diante disso foram listadas algumas regras importantes para que a
planta tenha uma rega equilibrada e consiga se desenvolver bem.
Regra nº 1: Mantenha uniformemente úmido:
A maioria das plantas depende muito de umidade. No entanto, secar
ligeiramente antes da irrigação promove o crescimento das raízes das plantas.
(Gardena,2014)
Regra nº 2: Irrigue poucas vezes, mas com abundância:
No canteiro de flores, uma ou duas sessões de rega por semana são
suficientes: melhor irrigar menos vezes, mas com abundância de água, em vez de
um pouco de água com frequência. (Gardena, 2014)
Regra nº. 3: Irrigue no final da tarde ou no início da manhã:
Quando você molha o solo frio no final da tarde ou à noite, há
menos evaporação de água do que quando o solo está quente durante o dia. E as
plantas podem abastecer-se de água o suficiente antes do calor do dia seguinte.
(Gardena,2014)
Regra nº. 4: Mantenha as folhas secas:
Folhas molhadas tornam-se folhas doentes. Se passarem a noite
molhadas, as folhas podem ser vítimas de doenças. Se forem molhadas sob o sol

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quente, podem desenvolver ligeiras marcas de queimadura (efeito de vidro
queimado das gotículas de água). (Gardena,2014)
Regra nº. 5: Proporcione a quantidade certa de água:
Quantidade certa de água significa molhar suficientemente as raízes.
Quantidades muito pequenas de água geralmente cobrem apenas alguns
centímetros da superfície do solo - ou nem sequer chegam até lá, quando, por
exemplo, existe uma cobertura de folhas sobre o solo e a irrigação é muito pouca.
Quantidade certa de água também significa que vegetais cultivados são
particularmente dependentes de um solo uniformemente úmido até que o momento
de sua colheita (exemplos: a formação de raízes e rizomas [cenoura, batata], folhas
[manjericão, salada], cabeças [couve-flor, alface], grãos [feijão] ou frutas [tomates,
frutas]). (Gardena,2014)
Regra nº. 6: Proporcione maiores quantidades de água, por partes:
A água precisa de alguns instantes para infiltrar-se no solo. Portanto,
ao invés da preciosa água escoada no leito do vazo sem uso, é melhor irrigar
repetidamente e por partes. (Gardena,2014)
Regra nº. 7: Irrigue um alvo, mas de maneira distribuída:
Irrigar sempre apenas um ponto da raiz conduz o crescimento das
raízes para somente um lado e, consequentemente, gera uma absorção de
nutrientes mais pobres pelo solo. Portanto, sempre regue ao redor da planta e
distribua a água para toda a área.( Gardena,2014)
Regra nº. 8: Irrigue com economia de água:
Água tanto quanto necessária e tão pouca quanto possível. Isto se
torna mais simples com um sistema de irrigação automatizado com um sensor de
umidade - no canteiro, na varanda e no gramado. (Gardena,2014)
Regra nº. 9: Evite o encharcamento:
O encharcamento suprime o ar da respiração das raízes para fora do
solo - as células das raízes se afogam sem oxigênio. (Gardena,2014)
Regra nº. 10: Mantenha a qualidade com o solo rico em argila:
Uma terra de plantio rica em minerais de argila tem uma melhor
propriedade de expansão e pode, portanto, manter melhor a água no solo e de uma
maneira mais uniforme. Em verões e invernos úmidos, garanta a drenagem da água
para evitar encharcamentos.(Gardena,2014)

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Neste presente estudo temos como o objetivo pesquisar sobre as
conseqüências de uma rega equilibrada e também de uma rega desequilibrada em
plantas, e como objeto de estudo usaremos a violeta, umas das plantas mais
populares para o cultivo em vaso, sendo assim é uma ótima planta a ser estudada,
abaixo falaremos um pouco mais sobre esta planta.
As violetas são extremamente fáceis de serem cuidadas. Possuem um
ciclo de desenvolvimento relativamente curto, em comparação com outras plantas,
como os ciclames ou as bromélias, que geralmente florescem apenas uma vez ao
ano. As violetas, por outro lado, podem florir o ano todo, quando se tomam os
cuidados necessários. No total, são cerca de 32 semanas de ciclo produtivo: 20
semanas para formar a muda, e mais 12 semanas para que elas floresçam.
(Giuliana Flores,2013)
As plantas de violetas comercializadas em floriculturas vêm, em sua
maioria, dentro de vasos de plástico. Especialistas em paisagismo e jardinagem em
geral recomendam, porém, que se troquem as mudas ou as flores com raiz para um
vaso de barro. Os potes feitos deste material ajudam a absorver a umidade que a
planta pode acumular, ajudando a evitar a ocorrência de fungos e bactérias, a que
as violetas estão bastante propensas. (Giuliana Flores,2013)
Outra razão para se trocar de vaso é o tempo de vida da própria planta.
Ela deve ir para um recipiente maior quando tiver crescido além da capacidade do
vaso, situação que pode levar ao seu sufocamento. O plantio das violetas também
pode ser feito a partir de uma única folha da planta. (Giuliana Flores, 2013)
Ela deve ser enterrada numa profundidade relativamente rasa, em terra
rica em húmus. Quando as mudas nascem, a folha matriz deve ser retirada do vaso
para que a planta cresça de forma independente. A rega deve ser mais esparsa do
que com outras flores. (Giuliana Flores,2013)
Muitos sugerem não jogar água diretamente nas folhas e flores, mas
sim na terra, e apenas uma pequena quantidade de cada vez.
Essas, aliás, são algumas das características das violetas que as fazem as
queridinhas das donas de casa em geral – além de enfeitar e perfumar o ambiente,
elas não precisam de atenção constante para florirem saudáveis e viçosas. (Giuliana
Flores,2013)

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OBJETIVO:

OBJETIVO GERAL:

Temos por objetivo criar, desenvolver e motivar a pesquisa sobre o


tema “a rega das violetas”, mostrando as consequências de uma rega irregular na
planta Saintpauliaionantha (Violeta), tendo uma análise precisa das folhas, das flores
e da planta em geral, apontando se há ou não um apodrecimento após uma semana
de rega alternada em período de um dia.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

 Mostrar como se criar as violetas ao longo do seu


desenvolvimento.
 Observação e verificação dos diferentes modos de rega na
planta ao decorrer de uma semana.
 Analize das folhas, do talo e da flor após o período de
observação da Saintpauliaionantha(violeta).
 Identificação da interferência de uma rega irregular na evolução
da planta. .

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METODOLOGIA

Tendo em mãos dados precisos sobre a quantidade de água


necessária para a sobrevivência da planta estudada (Violeta), temos pretensões
definidas. Com a utilização de quatro plantas do mesmo gênero, iremos fazer testes
relativos a diferentes circunstâncias.
Seguem anexadas as etapas das quais passamos para alcançar os
resultados: primeiramente compramos as quatro plantas, é claro, depois iremos
observa-las durante uma semana, sendo regadas em dias alternados e com
quantidades de água anteriormente definidas que variam de 100 ml a 200 ml. Uma
será regada por cima de forma que a água tenha contato com o seu talo - 200 ml, a
outra será regada diretamente na terra - 200 ml, e a terceira será regada por cima
também, mas com apenas 100 ml de água.
Vale salientarmos que, além do que já foi dito, iremos observar o
comportamento da planta diante a uma situação desfavorável à mesma: o ato de
molhar suas folhas, já que, como algumas fontes relatam, “a umidade pode levá-las
ao apodrecimento”. Na quarta planta, iremos borrifar as folhas da violeta apenas
uma vez ao longo dos sete dias e analisar os resultados a partir, também, das fotos
tiradas da mesma ao longo dos dias.
Os locais escolhidos para acolher as plantas estão totalmente de
acordo com o indicado visto que a quantidade de luz é a ideal assim como a
temperatura, já que as violetas gostam de calor moderado para que não haja
prejuízo em seu crescimento e florescimento.
Tais teses averiguadas no trabalho foram obtidas através do uso,
exclusivo, da internet, decorrentes de uma coleta e estudos aprofundados do tema
para expô-los com a devida precisão e veracidade.
O tempo de absorção dos dados não foi grande, mas felizmente foi o
suficiente tendo a duração de aproximadamente uma semana. Inicialmente

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estudamos o geral e, em seguida, partimos especificamente para o nosso propósito
em questão – rega de violeta.
Ao final desta revisão e no âmbito de sua intenção inicial, esboçam-se
duas perspectivas básicas a considerar e a aprofundar: de um lado, o exercício
reforça a importância do tema da água para as plantas, de outro emerge o contexto
transdisciplinar e de responsabilidade social que o assunto permeia, em toda a
prática do paisagismo.

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RESULTADOS:

Figura 1: 1º dia de observação da violeta regada, por cima, em dias


alternados com 100 ml de água.

Figura 2: 2º dia de observação da violeta regada, por cima, em dias


alternados com 100 ml de água.

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Figura 3: 5º dia de observação da violeta regada, por cima, em dias
alternados com 100 ml de água.

Figura 4: 7º dia de observação da violeta regada, por cima, em dias


alternados com 100 ml de água.

Figura 5: 1º dia de observação da violeta Regada em dias alternados com


200 ml de água, diretamente no solo.
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Figura 6: 2º dia de observação da violeta Regada em dias
alternados com 200 ml de água.
diretamente no solo.

Figura 7: 5º dia de observação da violeta Regada em dias


alternados com 200 ml de água, diretamente no solo.

Figura 8: 7º dia de observação da violeta Regada em dias


alternados com 200 ml de Água, diretamente no solo.

Figura 9: 1º dia de observação da Violeta regada por cima,


alternadamente, por 200 ml de água.

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Figura 10: 3º día de observação da Violeta regada por
cima, alternadamente, por 200 ml de água.

Figura 11: 5º dia de observação da Violeta regada por cima,


alternadamente, por 200 ml de água.

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 Figura 12: 1º dia de observação da violetaborrifada uma vez
por semana.

 Figura 13: 3º dia de observação daVioleta borrifada uma


vez por semana.

 Figura 14: 5º dia de observação Violeta borrifada uma


vez por semana.

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DISCUSSÃO:

Analisando as fotos tiradas das violetas podemos perceber algumas


diferenças, ou seja, ocorrem mudanças no decorrer dos dias, abaixo segue a análise
das fotos escolhidas nos determinados períodos.
No primeiro dia todas as violetas (Figura 1, Figura 5, Figura 9 e Figura
12) apresentam-se bem cuidadas com seus talos e folhas verdes além de flores
belíssimas com seu tom marcante. Nesse primeiro momento percebemos que essas
violetas seriam perfeitas para uma análise, pois se apresentavam em um ótimo
estado de desenvolvimento o que facilitaria no decorrer do estudo para que as
mudanças sejam percebidas com clareza.
Em outro momento no segundo dia de observação já podemos
perceber algumas mudanças nas plantas, observando a violeta com rega em dias
alternadas com 100 ml por cima da planta (Figura 2) podemos ver que começam a
apresentar mudanças nas flores que aparentemente dão sinais que vão murchar. Já
na violeta com rega em dias alternados com 200 ml no solo (Figura 6) a mudança
que percebemos é no talo que acabaram enfraquecendo e recaindo, mas nessa
última podemos ver que essa alteração foi por conta da mudança de lugar, mas que
logo que ela se adaptara voltou a se desenvolver.
No terceiro dia de observação já conseguimos ver alterações nas
outras 2 violetas que não apresentaram mudanças no segundo dia, sendo que a
violeta borrifada uma vez por semana (Figura 13) ainda apresenta poucas mudanças
somente algumas folhas ressecadas, já a violeta com rega por cima em dias
alternados com 200ml (Figura 10) apresentou-se mais enfraquecida sendo que suas
folhas começaram a apodrecer e a apresentar furos em suas estruturas, os talos
perdera uma pouco o sua tonalidade e suas flores iniciaram a murchar.
Em um distinto momento no quinto dia de observação vimos que o
destino de algumas violetas era certo, nessa fase percebemos que apenas uma das
violetas apresentou traços de desenvolvimento que foi a violeta com rega em dias
alternados com 200 ml no solo (Figura 7), essa planta mostrou uma grande evolução
do segundo para o quinto dia mostrando que seu enfraquecimento aparente em uma

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primeira análise era mesmo por conta da mudança do local, outra coisa que chamou
atenção nessa planta foi uma folha que apresentava uma mancha cinza indiciando
algum problema que provavelmente decorre de uma exposição exagerada ao sol,
como Giuliana Flores definiu em uma postagem no seu blog
(blog.guilianaflores.com.br).
Nas demais violetas (Figura 3, Figura 11 e Figura 14)percebemos que
ao contrário da última citada apresentam um retrocesso, pois 2 plantas (Violeta
borrifada uma vez por semana, e Violeta com rega em dias alternados com 200 ml
por cima da planta) já estão em processo avançado de apodrecimento com quase
todas folhas secas, talo ressecado e flores murchas e a outra (Violeta com rega em
dias alternados com 100 ml por cima da planta) apresenta-se em um processo mais
lento de apodrecimento sendo que nela já percebemos ao contrário do segundo dia
mudanças nas folhas que começam a perder seu tom, e as flores que começaram a
apresentar mudanças no segundo dia e continuaram a mostrar sinais de
apodrecimento no 5º dia.
Como último momento de análise, utilizamos o sétimo dia, momento
ideal para que nós concluíssemos o que poderia acontecer em com uma planta em
cada situação, neste dia percebemos que a violeta com rega em dias alternadas
com 100 ml por cima (Figura 4) já se apresentou em um estado avançado de
apodrecimento, e desse modo podemos perceber o que foi citado na postagem de
Giuliana flores e do site Gardena, em que foi apontado que não é aconselhável
molhar as folhas nem flores das plantas pois elas poderiam apresentar algum
problema, sendo que nas duas experiências neste estudo apresentadas com rega
por cima da planta ou seja em suas flores e folhas, a planta apresentou um
retrocesso ou seja murcharam, outra coisa citada por nestas postagens foi quanto a
umidade pois é sempre importante deixar o substrato úmido caso contrário pode ser
prejudicial a planta, e nesse estudo podemos perceber isso, sendo que a violeta que
foi regada apenas uma vez por semana também apresentou um retrocesso, já a
planta em que mantemos o substrato úmido, neste caso regamos o solo diretamente
em dias alternados (Figura 8) mostrou um processo de evolução apresentando
apenas uma anomalia a qual acreditamos ser por conta do sol.

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CONCLUSÃO:

Diante dos resultados discutidos podemos concluir que muitos fatores


podem definir se uma planta foi ou não bem regada, o intervalo entre as regas, a
quantidade de água sem esquecer-se do local aonde a água é despejada, sendo
este último fator muito importante para as violetas nas quais foram observadas que
uma rega em sua folha ou flor levaria a planta a murchar já uma rega no solo levou a
planta a um crescimento saudável. Portanto podemos definir que dentre as quatro
violetas utilizadas no experimento a que obteve um melhor desenvolvimento, foi a
que foi regada com 200 ml em dias alternados com a água sendo despejada no solo,
claro que este não é o padrão ideal para todas as plantas, devemos sempre tentar
encontrar a irrigação ideal para cada espécie buscando sempre o equilíbrio sem
deixar que ela fique sem água ou fique encharcada e sim deixar que ela fique com a
quantidade de água suficiente para que ela cresça saudável.

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REFERÊNCIAS:

Gardena. 10 regras de ouro para a rega. Disponível em:


http://www.gardena.com/pt/garden-life/garden-magazine/10-regras-de-ouro-para-a-
rega/. acesso em: 01/10/2014.

Giuliana Flores. Saiba Como Cuidar das Violetas – Flores Fáceis de


Cuidar. Disponível em: http://blog.giulianaflores.com.br/arranjos-e-flores/saiba-como-
cuidar-das-violetas-flores-faceis-de-cuidar/. Desde: 14/09/2013.

Giuliana Flores. Saiba Como Manter as Violetas Floridas por mais


Tempo. http://blog.giulianaflores.com.br/arranjos-e-flores/saiba-como-manter-as-
violetas-floridas-por-mais-tempo/. Desde: 23/07/2013.

Mais Você. Cuidados com Violetas. Disponível em:


http://gshow.globo.com/programas/mais-voce/v2011/MaisVoce/0,,MUL483774-
10339,00.html. Acesso em: 07/10/2014.

Jardinaria. Dica-como regar as violetas. Disponível


http://www.jardinaria.com.br/site/2013/06/dica-como-regar-as-violetas/. Desde
05/06/2013.

Uemura flores e plantas. Como Regar Corretamente Suas Plantas.


Disponível em: http://www.uemurafloreseplantas.com.br/noticias/como-regar-
corretamente-suas-plantas. Acesso em:01/10/2014.

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