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TRABALHO
META 05
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PRÉ-EDITAL AFT
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO – META 05
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................5
2. Relação com outras Convenções Internacionais .........................................................................................6
3. O que é substância cancerígena? ....................................................................................................................6
4. Conteúdo da Convenção nº 139 da OIT (CONVENÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO E O
CONTROLE DOS RISCOS PROFISSIONAIS CAUSADOS POR SUBSTÂNCIAS OU AGENTES
CANCERÍGENOS .......................................................................................................................................................7
4.1. Parte Inicial ....................................................................................................................................................7
4.2. Artigo 2ª da Convenção 139 da OIT .......................................................................................................9
4.3. Medidas adotadas para proteção do trabalhador.............................................................................10
4.4. Exames médicos ........................................................................................................................................11
4.5. Cumprimento da Convenção...................................................................................................................12
4.6. Parte Final ....................................................................................................................................................13
QUESTÕES PROPOSTAS ..................................................................................................................................15
GABARITO DAS QUESTÕES................................................................... Erro! Indicador não definido.
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TEMA DO DIA
1. INTRODUÇÃO
A Convenção 139 da OIT é um acordo internacional adotado em 1974, mas que só entrou em
vigor no plano internacional em 10.6.76, que tem como objetivo buscar prevenir e controlar a
exposição dos trabalhadores a substâncias cancerígenas no ambiente de trabalho. Essa convenção
é considerada uma das mais importantes da OIT sobre segurança e saúde ocupacional.
Os países que ratificam a Convenção 139 da OIT são obrigados a incorporar suas disposições
em sua legislação nacional. Isso significa que as empresas devem cumprir as normas de proteção e
garantir que seus trabalhadores não sejam expostos a substâncias cancerígenas em níveis que
possam ser prejudiciais à sua saúde.
A Convenção n° 139 da OIT, sobre a Prevenção e o Controle de Riscos Profissionais causados
pelas Substâncias ou Agentes Cancerígenos, entrou em vigência no Brasil em 27 de junho de 1991,
tendo, a partir dessa data, o Brasil se comprometido a procurar todas as formas de substituir as
substâncias e agentes cancerígenos a que possam estar expostos os trabalhadores no Brasil durante
seu trabalho por substâncias ou agentes não cancerígenos ou por substâncias menos nocivas.
A grande importância dessa convenção é ajudar a proteger os trabalhadores contra os efeitos
negativos da exposição a substâncias cancerígenas. Ela estabelece normas internacionais para a
prevenção e controle da exposição, o que pode ajudar a reduzir o número de casos de câncer
relacionados ao trabalho em todo o mundo.
A Convenção 139 da OIT serve como referência para elaboração de políticas públicas dos
países, bem como orientação dos empregadores e trabalhadores nas práticas relacionadas à
segurança e saúde ocupacional.
Essa convenção apresenta um caminho para prevenir e controlar a exposição dos trabalhadores
a substâncias cancerígenas. Alguns desses caminhos incluem:
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O Brasil, após ter incorporado a Convenção 139 da OIT, ficou obrigado a incorporar suas
disposições em sua legislação nacional. Isso significa que as empresas devem cumprir as normas de
proteção e garantir que seus trabalhadores não sejam expostos a substâncias cancerígenas em níveis
que possam ser prejudiciais à sua saúde.
Porém, apesar do Brasil ser responsável pela incorporação da Convenção 139 da OIT, ele ainda,
encontra alguns desafios:
⮚ Falta de conscientização: Muitos trabalhadores e empregadores não estão cientes dos riscos
associados à exposição a substâncias cancerígenas e das medidas necessárias para preveni-
los.
⮚ Limitações técnicas: Em alguns casos, pode ser difícil identificar e avaliar todas as substâncias
cancerígenas presentes no ambiente de trabalho.
⮚ Resistência dos empregadores: alguns empregadores podem resistir às medidas de
prevenção e controle, argumentando que elas são muito caras ou que interferem na
produtividade.
A Convenção 139 da OIT está relacionada a outras convenções da organização que tratam de
questões de segurança e saúde ocupacional. Por exemplo, a Convenção 155 da OIT estabelece
normas gerais para a segurança e saúde dos trabalhadores, enquanto a Convenção 161 da OIT trata
da proteção da saúde dos trabalhadores expostos a substâncias tóxicas.
Além disso, a Convenção 170 da OIT estabelece normas para a prevenção de acidentes
industriais maiores, que podem resultar em danos à saúde dos trabalhadores e do meio ambiente.
Uma substância cancerígena é aquela que pode causar câncer ou aumentar o risco de
desenvolver uma doença. Isso inclui substâncias químicas, como amianto, benzeno e radônio, bem
como agentes físicos, como radiação ionizante e luz ultravioleta.
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Artigo 1º
1. Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá determinar
periodicamente as substâncias e agentes cancerígenos aos quais estará
proibida a exposição no trabalho, ou sujeita a autorização ou controle, e
aqueles a que se devam aplicar outras disposições da presente Convenção.
2. As exceções a esta proibição apenas poderão ser concedidas mediante
autorização que especifique em cada caso as condições a serem cumpridas.
3. Ao determinar as substâncias e agentes a que se refere o parágrafo 1 do
presente Artigo, deverão ser levados em consideração os dados mais
recentes contidos nos repertórios de recomendações práticas ou guias que a
Secretaria Internacional do Trabalho possa elaborar, assim como a
informação proveniente de outros organismos competentes.
• COMENTÁRIOS:
Organizações referência.
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Entre os organismos competentes temos como referência a IARC (International Agency for
Research on Cancer) e ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists) que são
organizações que operam na área da saúde e segurança do trabalho, com abordagem na avaliação
de riscos à saúde relacionados a substâncias químicas e agentes físicos presentes no ambiente de
trabalho.
A IARC é uma agência especializada da Organização Mundial da Saúde (OMS), responsável
pela pesquisa e classificação de substâncias que podem causar câncer. A agência avalia o potencial
carcinogênico de substâncias químicas com base em estudos epidemiológicos e toxicológicos. Já a
ACGIH é uma organização não governamental, que tem como objetivo estabelecer limites de
exposição ocupacional para substâncias químicas e agentes físicos, visando proteger a saúde e
segurança dos trabalhadores.
Ambas as organizações são referências importantes na área da saúde e segurança do trabalho,
fornecendo informações técnicas e científicas relevantes para gestores, profissionais de saúde
ocupacional e trabalhador em geral.
Aplicação da Convenção 139 da OIT no Brasil
O artigo 1º, § 1º, da Convenção nº 139 da OIT dispõe que o Estado Membro deverá determinar
periodicamente as substâncias e agentes cancerígenos aos quais estará proibida a exposição no
trabalho quando for o caso.
No Brasil, uma das normas que versam sobre temas relacionados a substâncias cancerígenas,
é a Norma Regulamentadora nº 15. A Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15) é uma regulamentação
do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que estabelece as atividades insalubres e os limites de
tolerância a serem observados pelas empresas.
Os anexos da NR 15 detalham as atividades insalubres e seus respectivos agentes negativos,
além dos limites de exposição e das medidas de controle a serem adotadas pelas empresas. Entre os
agentes nocivos, temos, como exemplo, a substância cancerígena benzeno, que é regulamentado no
anexo 12 - Limites de tolerância para exposição ao benzeno e pelo anexo 13 - Agentes químicos -
medidas de prevenção e controle
Já o artigo 1º, §2º, da Convenção nº 139 da OIT, estabelece que as exceções a proibição de
uso das substâncias cancerígenas, somente poderão ser concedidas mediante autorização que
especifique em cada caso as condições a serem cumpridas. Sobre essas exceções às proibições
temos, como exemplo, o Anexo 13-A da NR 15, segundo o qual:
Por fim, o artigo 1º, § 3º, da referida convenção, determina que deverão ser levados em
consideração os dados mais recentes contidos nos repertórios de recomendações práticas ou guias
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que a Secretaria Internacional do Trabalho possa elaborar, assim como a informação proveniente de
outros organismos competentes.
Na atualidade, a maior referência internacional de classificação de agentes e substâncias
cancerígenas é a IARC (International Agency for Research on Cancer) que elaborou uma lista que
apresenta as substâncias e agentes a que se refere o parágrafo 1 do presente Artigo.
É importante saber que a presença de uma substância ou agente na lista da IARC não significa
necessariamente que ele causará câncer em todas as circunstâncias. A dose, a duração e a frequência
da exposição, a suscetibilidade individual e outros fatores de estilo de vida, como dieta e atividade
física, também podem influenciar o risco de câncer.
A lista da IARC serve como uma referência importante para profissionais de saúde e
formuladores de políticas públicas, mas é importante tomar precauções para minimizar a exposição
a essas substâncias e agentes sempre que possível.
No Brasil, a Portaria interministerial nº 09/2014 do Ministério do Trabalho, Ministério da Saúde
e Ministério da Previdência, publicou a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos
(LINACH), que enumera os agentes químicos, físicos e biológicos que são considerados cancerígenos
para os seres humanos.
Vejamos a Portaria:
Artigo 2º
1 - Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá procurar de
todas as formas substituir as substâncias e agentes cancerígenos a que
possam estar expostos os trabalhadores durante seu trabalho por
substâncias ou agentes não cancerígenos ou por substâncias menos nocivas.
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• COMENTÁRIOS:
No Brasil, temos como exemplos, as Normas Regulamentadoras nºs 01 e 09 que versão sobre
a preocupação de organizar programas de controle.
A NR 01 é uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que
estabelece as disposições gerais sobre segurança e saúde ocupacional nas empresas.
O objetivo da NR 01 é estabelecer as diretrizes básicas para que as empresas possam
implementar e manter um ambiente de trabalho seguro e saudável para os seus trabalhadores,
evitando acidentes e doenças ocupacionais.
Dentre as disposições da NR 01, destacam-se a obrigatoriedade de elaboração e
implementação de programas de gerenciamento de riscos (PGR), a realização de treinamentos e
capacitações para os trabalhadores, a elaboração de programas de prevenção de acidentes,
necessidade de avaliação dos riscos e implementação de medidas de controle, entre outras.
Já a NR 9 é uma norma regulamentadora que estabelece os requisitos mínimos para a
implementação de um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) em empresas de
qualquer segmento ou porte.
O PPRA tem como objetivo identificar e avaliar os riscos ambientais presentes no ambiente de
trabalho, como ruído, calor, radiações ionizantes e não-ionizantes, agentes químicos e biológicos,
entre outros. Com base nessas informações, o programa deve definir medidas de controle para
eliminar ou reduzir os riscos, promovendo a saúde e segurança dos trabalhadores.
Entre as medidas tomadas, a proteção coletiva dos trabalhadores em face dos agentes nocivos
à saúde é uma medida essencial para garantir a segurança e a saúde ocupacional dos trabalhadores.
Essa proteção consiste em medidas de controle que visam eliminar ou reduzir a exposição dos
trabalhadores aos agentes prejudiciais, evitando a ocorrência de doenças ocupacionais.
Ambos os programas são importantes para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores,
mas enquanto o PPRA é focado nos riscos ambientais, o PGR é um programa mais abrangente que
visa gerenciar todos os riscos presentes em uma empresa. Cada programa é elaborado de acordo
com as características e necessidades específicas de cada empresa.
Artigo 3º
Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá prescrever as
medidas a serem tomadas para proteger os trabalhadores contra os riscos de
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Artigo 4º
Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá adotar medidas
para que os trabalhadores que tenham estado, estejam ou corram o risco de
vir a estar expostos a substâncias ou agentes cancerígenos recebam toda a
informação disponível sobre os perigos que representam tais substâncias e
sobre as medidas a serem aplicadas.
• COMENTÁRIOS:
No Brasil, as Normas Regulamentadoras (NRs) têm como função estabelecer requisitos
mínimos de segurança e saúde ocupacional a serem cumpridos por empresas de todos os setores e
portes. Elas têm como objetivo garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, prevenindo acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais.
Cada NR estabelece requisitos específicos para determinados aspectos relacionados à
segurança e saúde ocupacional, entre outros requisitos, estabelecem as responsabilidades das
empresas, dos trabalhadores e dos órgãos públicos na implementação das medidas de segurança e
saúde ocupacional;
É importante destacar que o cumprimento das NRs é obrigatório para todas as empresas,
independentemente de sua porta ou segmento de atuação. O descumprimento das normas pode
acarretar multas para a empresa.
Artigo 5º
Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá adotar medidas
para assegurar que sejam proporcionados aos trabalhadores os exames
médicos ou os exames ou investigações de natureza biológica ou de outro
tipo, durante ou depois do emprego, que sejam necessários para avaliar a
exposição ou o estado de saúde com relação aos riscos profissionais.
• COMENTÁRIOS:
No Brasil, a NR 07 é uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego que
estabelece a obrigatoriedade de realização de exames médicos ocupacionais pelos trabalhadores,
como forma de prevenir e prevenir doenças relacionadas ao trabalho.
De acordo com a NR 07, os exames médicos ocupacionais devem ser realizados em todas as
fases do contrato de trabalho, desde a admissão até a demissão do trabalhador, bem como
periodicamente, para avaliar a saúde e a capacidade laboral dos empregados.
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Entre os exames exigidos pela NR 07, estão o admissional, o periódico, o de retorno ao trabalho,
o de mudança de função e o demissional, cada um com sua finalidade específica.
Artigo 6º
Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá:
a) adotar, por via legislativa ou por qualquer outro método conforme a prática
e as condições nacionais, e em consulta com as organizações internacionais
de empregadores e de trabalhadores mais representativas, as medidas
necessárias para efetivar as disposições da presente Convenção;
b) indicar a que organismos ou pessoas incumbe, de acordo com a prática
nacional, a obrigação de assegurar o cumprimento das disposições da
presente Convenção;
c) compromete-se a proporcionar os serviços de inspeção apropriados para
velar pela aplicação das disposições da presente Convenção ou certificar-se
de que se exerce uma inspeção adequada.
• COMENTÁRIOS:
O cumprimento desse dispositivo no País é realizado por trabalho conjunto de vários órgãos,
como Ministério do Trabalho, Ministério da Saúde, ANVISA, INCA e FUNDACENTRO. Todos exercem
um papel importante na elaboração de normativos, estudos e orientações que possuem relação com
a saúde ocupacional.
A Fundacentro (Fundação Jorge Duprat e Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) é
uma instituição que tem como principal função promover estudos e pesquisas na área de segurança
e saúde do trabalho.
Entre as principais atividades da Fundacentro, destacam-se a realização de estudos e
pesquisas sobre as condições de trabalho em diversos setores, o desenvolvimento de tecnologias e
metodologias para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, a elaboração de normas e
diretrizes técnicas, a capacitação de profissionais da área de segurança e saúde do trabalho, e
disseminação de informações e conhecimentos técnicos relacionados à área.
Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é uma autarquia federal vinculada ao
Ministério da Saúde, responsável por regular e fiscalizar produtos e serviços que possam representar
riscos à saúde da população. O principal objetivo da ANVISA é garantir a segurança sanitária dos
produtos e serviços oferecidos à população brasileira, por meio da regulação, controle e fiscalização
de diversos setores, tais como alimentos, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene,
saneantes, equipamentos médicos, entre outros. Portanto, também criam normatização que podem
restringir a utilização de substâncias com potencial carcinogênico utilizadas em ambientes laborais.
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Artigo 7º
As ratificações formais da presente Convenção apresentadas, para seu
registro, ao Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho.
Artigo 8º
1 - Esta Convenção obrigará unicamente aqueles Membros da Organização
Internacional do Trabalho cujas ratificações tenham sido registradas pelo
Diretor-Geral.
2 - Entrará em vigor doze meses depois da data em que as ratificações de
dois dos Membros tenham sido registradas pelo Diretor Geral.
3 - A partir desse momento, esta Convenção entrará em vigor, para cada
Membro, doze meses após a data em que tenha sido realizada sua ratificação.
Artigo 9º
1 - Todo Membro que tenha ratificado esta Convenção poderá denunciá-lo
ao expirar um período de dez anos, a partir da data em que tenha entrado em
vigor, mediante uma Ata Comunicada, para seu registro, ao Diretor-Geral da
Organização Internacional do trabalho. A denúncia não surtirá efeito até um
ano após a data em que tenha sido registrada.
2 - Todo Membro que tenha ratificado esta Convenção e que, num prazo de
um ano após a expiração do mencionado período de dez anos, não faça uso
do direito de denúncia previsto neste Artigo ficará obrigado durante um novo
período de dez anos, podendo, futuramente, denunciar esta Convenção ao
expirar cada período de dez anos, nas condições previstas neste Artigo.
Artigo 10
1 - O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará todos
os Membros da Organização Internacional do Trabalho do registro de quantas
ratificações, declarações e denúncias lhe comuniquem os Membros da
Organização.
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• COMENTÁRIOS:
As disposições finais da Convenção 139 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
estabelecem que a convenção entrará em vigor 12 meses após ter sido ratificada por dois Estados-
membros da OIT.
Além disso, as disposições finais cumprem que os Estados-Membros que ratificam a
obediência se comprometem a aplicar as disposições nacionais que são necessárias para assegurar
a implementação das precauções de proteção.
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As disposições finais da Convenção 139 da OIT também estabelecem que a segurança poderá
ser denunciada por qualquer Estado-membro após a expiração de um período de dez anos, contados
a partir dos dados de entrada em vigor da codificação para esse Estado-membro.
Em resumo, as disposições da norma estabelecem as regras para a entrada em vigor,
implementação e acompanhamento da aplicação da norma pelos Estados-membros da OIT que
ratificam o documento.
QUESTÕES PROPOSTAS
COMENTÁRIOS
Item I. ERRADO. Este decreto entrou em vigor na data de publicação, ou seja, 02/07/1991,
conforme art. 2º.
LETRA E
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B) Todo Membro que ratifique essa Convenção deverá adotar medidas para que os médicos, que
atendam os trabalhadores expostos a substâncias ou agentes cancerígenos, recebam toda a
informação disponível sobre os perigos que representam tais substâncias e sobre as medidas a serem
aplicadas; aos trabalhadores, a informação é opcional.
C) Todo Membro que ratifique essa Convenção deverá adotar medidas para assegurar que sejam
proporcionados aos trabalhadores os exames médicos ou os exames ou investigações de
naturezabiológica ou de outro tipo, somente durante o tempo que perdurar o vínculo empregatício,
que sejam necessários para avaliar a exposição ou o estado de saúde com relação aos riscos
profissionais.
D) Todo Membro que ratifique essa Convenção deverá prescrever as medidas a serem tomadas para
proteger os trabalhadores contra os riscos de exposição a substâncias ou agentes cancerígenos e
deverá assegurar o estabelecimento de um sistema apropriado de registros.
E) O foco, da citada Convenção, é o diagnóstico precoce do câncer profissional, com o objetivo de
diminuir a mortalidade e aumentar a expectativa de vida dos trabalhadores.
COMENTÁRIOS
A- Artigo 2, 2 - O número de trabalhadores expostos às substâncias ou agentes cancerígenos e
a duração e os níveis dessa exposição devem ser reduzidos ao mínimo compatível com a
segurança.
B e C- Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá adotar medidas para assegurar
que sejam proporcionados aos trabalhadores os exames médicos ou os exames ou
investigações de natureza biológica ou de outro tipo, durante ou depois do emprego, que sejam
necessários para avaliar a exposição ou o estado de saúde com relação aos riscos profissionais.
D- Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá prescrever as medidas a serem
tomadas para proteger os trabalhadores contra os riscos de exposição a substâncias ou agentes
cancerígenos e deverá assegurar o estabelecimento de um sistema apropriado de registros.
LETRA D
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COMENTÁRIOS
Art. 2 — 1. Todo Membro que ratifique a presente Convenção deverá procurar de todas as formas
substituir as substâncias e agentes cancerígenos a que possam estar expostos os trabalhadores
durante seu trabalho por substâncias ou agentes não cancerígenos ou por substâncias ou agentes
menos nocivos. Na escolha das substâncias ou agentes de substituição deve-se levar em conta
suas propriedades cancerígenas, tóxicas e outras.
LETRA D
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