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Módulo 13:
PGR/PAE
Preparado para:
Apostila fornecida aos participantes dos cursos de Estudo de Análise de Riscos e Programa de Gerenciamento de Riscos
para técnicos do Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e OEMAs.
A apostila é constituída de 14 módulos, correspondentes aos módulos de 0 a 13 do Curso. Uma relação com algumas das
referências bibliográficas mais relevantes sobre os assuntos abordados nos módulos é apresentada no Módulo 0.
Grupo de
Relatório Nº Assunto:
Apostila do Curso de Análise de Indexing terms
Risco/2006
Título Relatório: Palavras chaves: Área de serviço:
Módulo 13: Curso ISA 1
PGR/PAE APP
AQR
Risco Setor de Vendas:
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................1
10 o isrs7 da dnv...........................................................................................................................................................18
13 ESTRUTURAÇÃO DO PAE.................................................................................................................................25
16 COMENTÁRIOS FINAIS.....................................................................................................................................32
i
Módulo Apostila do Curso de Análise de Risco/2006
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Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda
1 INTRODUÇÃO
O gerenciamento dos riscos do negócio começou a fazer parte das preocupações das empresas
desde o começo da era do mercantilismo, tendo se tornado cada vez mais importante com o avanço
da industrialização, a qual trouxe um grande aumento da escala das empresas e, consequentemente,
dos riscos envolvidos nos novos empreendimentos. Não apenas o risco para o negócio em si, ou
seja, a possibilidade de grandes prejuízos, mas também para a segurança das populações expostas
aos efeitos danosos de possíveis acidentes. Mais recentemente, veio adicionar-se também a
preocupação com os possíveis efeitos deletérios para o meio ambiente em vários níveis de escala
(local, regional, mundial). No entanto, somente a partir das duas últimas décadas do Século XX é
que houve o reconhecimento, por parte das empresas e dos órgãos regulamentadores, de que o
gerenciamento de riscos em uma empresa moderna deve ser organizado como um sistema de gestão
sujeito a um ciclo de melhoria contínua ao longo da vida da empresa.
Outro tema de grande interesse para as empresas modernas e para a sociedade em geral é o
planejamento das ações de emergência em caso de acidentes nas empresas, particularmente nos
casos em que os efeitos dos acidentes possam extrapolar os limites da própria empresa e causar
danos às comunidades vizinhas ou ao meio ambiente.
Fala-se muito no desenvolvimento de um PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) e um
PAE (Plano de Ação de Emergência) como se fossem duas coisas independentes. No entanto,
conforme será visto neste Módulo, o PAE pode ser considerado como um dos elementos de um
PGR.
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Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda
2 OBJETIVOS DO MÓDULO 13
Os objetivos deste módulo consistem em apresentar os conceitos necessários para o
entendimento de um sistema moderno de gestão de segurança e meio ambiente, indicar algumas das
boas práticas de gestão utilizadas internacionalmente por empresas e órgãos de controle de saúde,
segurança e meio ambiente, discutir a situação atual no Brasil, bem como apresentar os principais
conceitos para o desenvolvimento e implementação de planos de ações de emergência baseados em
resultados de avaliações de riscos.
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Princípio do Jacaré
2.o Risco
Avalie
1. Identifique o Perigo:
3. Controle o Perigo
3
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Princípio do Jacaré
Princípio do Jacaré
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Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda
O conhecimento dos perigos e a avaliação dos riscos decorrentes dos perigos é fundamental
para se poder gerenciar os riscos de uma empresa: não se pode gerenciar o que não se conhece.
Também, o gerenciamento requer que se tenha um balizamento para a redução dos riscos, ou seja,
algum critério de aceitabilidade de riscos, seja qualitativo ou quantitativo. O fato é que não se pode
pensar em eliminar todos os riscos, pois isso consumiria todos os recursos da empresa, levando-a
certamente à falência. O gerenciamento impõe a utilização do conceito de priorização: tendo em
vista que os recursos são finitos, quais os riscos mais importantes, ou seja, quais os que tenho que
resolver imediatamente e quais os que tenho mais tempo para atacar? Quais os que não vou reduzir
mais? Em outras palavras, o gerenciamento de riscos deve ser feito continuamente, pois não há
como se eliminar todos os perigos impostos pela atividade industrial.
Introdução ao PGR
Por que fazer um Programa de Gerenciamento de Riscos?
Identificação de
perigos Se preciso reduzir o
Conheço realmente risco, por onde
os perigos devo começar?
existentes na
minha instalação ? Gerenciamento
de riscos
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Conclusão:
• Necessário colocar energia no sistema
• Vigilância contínua
• Essa idéia deve estar inserida no processo de produção
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Existem diversas normas internacionais que tratam da questão dos sistemas de gestão, dentre
as quais, as mais conhecidas são as da ISO (para qualidade e meio ambiente) e a da OHSAS para as
questões de saúde e segurança.
• Qualidade:
ISO 9000:2000
• Meio Ambiente:
ISO 14001
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Nos quadros abaixo estão indicados os documentos de apresentação do sistema para algumas
empresas importantes dos setores químico e petroquímico, bem como os elementos de gestão dos
vários sistemas citados. Pode-se ver que existe uma certa variedade nos nomes dos elementos dos
sistemas das várias empresas, bem como, no número de elementos de cada sistema, mas uma
análise mais profunda indica que existe grande similaridade entre todos, havendo variação apenas
na ênfase dada a um ou outro tópico, ou a inclusão de algumas particularidades da cultura de cada
empresa.
BP AMOCO
Getting HSE BGI
Right HSE Management
System
BAYER CONOCO
HSE Management Process for
Expectation continuous
safety
improvement
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Sistema da BP
■ Liderança e Responsabilidades
■ Avaliação e Gerenciamento de Riscos
■ Pessoal, Treinamento e Comportamento
■ Trabalho com Contratados
■ Projeto e Construção das Instalações
■ Operação e Manutenção
■ Gerenciamento de Modificações
■ Informação e Documentação
■ Clientes e Produtos
■ Conscientização da Comunidade e Acionistas
■ Gerenciamento de Crises e Emergências
■ Análise e Prevenção de Incidentes
■ Avaliação, Garantias e Melhorias
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Sistema da ConocoPhillips
■ Comprometimento e Liderança
■ Planejamento de Segurança e Saúde Ocupacional
■ Manuais e Procedimentos
■ Medição
■ Saúde Ocupacional
■ Participação dos Empregados
■ Prevenção de Acidentes Causados por Comportamento
■ Regras e Responsabilidades
■ Treinamento
■ Auditoria
■ Contratadas
■ Registro e Investigação de Incidentes
■ Preparação para Emergências
■ Integridade Mecânica e Operacional
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Sistema da SONANGOL
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Liderança,Identificação de ResponsabilidadePerigos, Avaliação
14e Gestãoe Gestão de Auditoria e Riscos 3
Medição Planeamento e Programas de SSAQ
13 4
Análise e Investigação de Incidentes e Conformidade com Regulamentos
Acidentes Normas e
Padrões
12
Consciencialização da Comunidade, Preparação e
Resposta a 5
Cultura e Comportamento
Emergências PROGRESSA-Q
11
Documentação, Comunicação e Gestão do 6
Conhecimento Pessoal, Formação e Reconhecimento
10
7
Contrólo das
9 Projecto, Teste
Operações 8 e Construcção
Integridade de Activos e GestãoCompras
de e Serviços
Mudanças Contratados
Sistema da PETROBRAS
Liderança e Responsabilidade
Conformidade Legal
Avaliação e Gestão de Riscos
Novos Empreendimentos
Operação e Manutenção
Gestão de Mudanças
Aquisição de Bens e Serviços
Capacitação, Educação e Conscientização
Gestão de Informação
Comunicação
Contingência
Relacionamento com a Comunidade
Análise de Acidentes e Incidentes
Gestão de Produtos
Processo de Melhoria Contínua
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FEEMA e FEPAM
1. Alocação de responsabilidades
2. Informações de segurança de processo
3. Análise de Riscos
4. Procedimentos operacionais
5. Treinamento
6. Gerenciamento de modificações
7. Garantia de integridade e confiabilidade os
equipamentos críticos e dos sistemas de proteção
8. Planejamento de emergência
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CETESB / IBAMA
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10 O ISRS7 DA DNV
A estrutura de sistema de gestão de segurança proposta pelo Sistema de Classificação
Internacional de Segurança da DNV, também conhecido pela sigla ISRS (International Safety
Rating System) encontra-se atualmente implementada em mais de 1.000 corporações internacionais
(em um total de mais de 4.000 sites) ao redor do mundo. Concebido ao final da década de 70 por
Frank Bird, conhecido pioneiro da área de gestão de segurança, o ISRS foi até desenvolvido e
oferecido internacionalmente através do International Loss Control Institute (ILCI), também criado
por Frank Bird e alguns associados e sediado em Atlanta nos Estados Unidos.
Em 1992, a DNV adquiriu o ILCI, passando a ter o controle internacional do desenvolvimento
e implementação do ISRS. Já em 1994, foi produzida a versão 6 do sistema, conhecida como
ISRS6, incorporando também a experiência da DNV como entidade certificadora de sistemas de
gestão com acreditação internacional e uma das empresas líderes desse setor. O ISRS6 tem sido
implementado pela DNV desde então com grande sucesso. Conforme indicado no quadro abaixo,
várias versões do sistema foram sendo criadas pela DNV visando atender às novas necessidades
surgidas ao longo do tempo, tais como, as de controle ambiental e de qualidade. Também foram
desenvolvidas versões para pequenas empresas (“Small Sites”).
Key:
ISRS – International Safety Rating System ISSSRS – International Small Site Safety Rating S
ICSRS 1ICSRS 2 ICSRS 3
IQRS – International Quality Rating System ICSRS – International Contractor Safety Rating S
Prosper 1 Prosper 2
IBRS 1
ISRS 1 ISRS 2 ISRS 3 ISRS 4 ISRS 5 ISRS 6
ISRS 7
OHSAS 18001
Malcom Baldridge BS 8800
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1. Liderança
Planejamento
Avaliação de Riscos
Recursos Humanos
Garantia de Conformidade
Gerenciamento de Projetos
Melhoria
Contínua
Estratégia e Política
Treinamento e Competência
Comunicação e Promoção Revisão Gerencial
Controle dos Riscos
Gerenciamento de Ativos
Gestão de Contratadas e Compras
Preparação e Controle de Emergências Planejamento
Monitoramento e Medição
Implementação e
Operação
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Piper Alpha era uma grande plataforma fixa de produção de petróleo operada pela Occidental
Petroleum, uma companhia americana. Estava situada no Mar do Norte a cerca de 220 a nordeste de
Aberdeen, Escócia, em uma lâmina d’água de 140 metros de profundidade. Era conectada por um
oleoduto e um gasoduto ao terminal Flotta, em Orkney, Escócia e através de gasodutos a outras
duas instalações, Tartan e Claymore.
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Dentre todas, a que teve maior impacto em relação à segurança das instalações offshore foi a
exigência de que todas as companhias operadoras implementassem sistemas de gestão de segurança
em suas plataformas e que submetessem periodicamente um relatório intitulado “Safety Case
Report”. Os sistemas de gestão de segurança adotados pelas operadoras são semelhantes em
abrangência aos indicados anteriormente neste Módulo.
As recomendações do Relatório Cullen foram aceitas pelo HSE do Reino Unido e implemen-
tadas nas regulamentações publicadas em 1992 e denominadas “Safety Case Regulations”. Regras
semelhantes foram também adotadas pelas autoridades norueguesas do setor offshore (Petroleum
Safety Authority da Noruega).
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Elemento PAE
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1ª Etapa:
Identificação dos -Análise Preliminar de
Perigos Cenários de Acidente (APP)
E 2ª Etapa: Vulnerabilidade
T (Determinação da Área de - Uso de Software
A Específicos Abrangência dos Acidentes)
P
A 3ª Etapa: - Estrutura
S Básica/Recursos Elaboração do Plano de - Procedimentos
Ação de Emergência (PAE)
- PEI
4ª Etapa:
Realização de Treinamento & - Processo de
Melhoria Simulado Contínua
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Raio da
Área
Número da Situação Perigo Cenários da APP Vulnerável
Substância
de Emergência Associada
(m)
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13 ESTRUTURAÇÃO DO PAE
ESTRUTURA BÁSICA
Situações de Emergência
Instalações Abrangidas
Organograma de Emergência
Atribuições e Responsabilidades
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Slide 72
ítens considerados
Isolamento de áreas;
Abandono de área;
Outros.
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Cabe lembrar, que para o caso específico de resposta aos incidentes de poluição por óleo no
mar, originados em portos organizados, instalações portuárias ou terminais, dutos, plataformas bem
como suas instalações de apoio existe o Plano de Emergência Individual (PEI), previsto na lei 9.966
e com detalhamento dos itens necessários conforme Resolução CONAMA 293, de 12/12/2001.
A Resolução CONAMA 293/2001 prevê como conteúdo mínimo do PEI os seguintes itens:
Cenários Acidentais;
Estrutura Organizacional;
Análise de Vulnerabilidade;
A Análise de Vulnerabilidade realizada para o PEI consiste em definir o cenário mais crítico
para instalação envolvida, coletar os dados, realizar modelagem hidrodinâmica e de transporte de
óleo para obtenção do mapa de vulnerabilidade. As manchas de óleo obtidas são em geral plotadas
em mapa que mostra também as áreas sensíveis que podem ser atingidas.
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Mapa de
Sensibilidade
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ETAPAS DO TRABALHO
1ª Etapa:
Identificação dos Cenários de Acidente -Análise Preliminar de Perigos
(APP)
E 2ª Etapa: Vulnerabilidade
(Determinação da Área de Abrangência dos- Acidentes)
Uso de Software Específicos
T
A
4ª Etapa:
Realização de Treinamento - Processo de Melhoria
S & Contínua
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SSIIMMUULLAADDOO
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Finalmente, vale ressaltar que para o bom funcionamento do Plano de Ação de Emergência é
fundamental que ele seja gerenciado, no sentido de garantir sua constante manutenção, atualização e
adequação em caso de mudanças, sejam elas relacionadas às instalações, aos produtos, à estrutura
organizacional, às atribuições e responsabilidades, aos recursos, aos procedimentos ou qualquer
outro item relevante.
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16 COMENTÁRIOS FINAIS
Neste módulo foram apresentados os conceitos necessários para o entendimento de um
sistema moderno de gestão integrada de saúde, segurança, meio ambiente e qualidade. Foram
também indicadas algumas das boas práticas de gestão utilizadas internacionalmente por empresas e
órgãos de controle de saúde, segurança e meio ambiente no exterior e no Brasil.
Foi discutida a situação atual no Brasil no que se refere a exigências de apresentação de PGR
para o processo de licenciamento ambiental de instalações que lidam como produtos perigosos.
Nesta discussão foi levantado o fato de que, embora os órgãos de controle ambiental estejam
solicitando a apresentação do PGR, mas não fazem nenhum tipo de auditoria para verificar a real
implementação do sistema nas empresas licenciadas. Os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente
(OEMAs) que estão requerendo sistematicamente a apresentação de PGR são: FEEMA-RJ,
CETESB-SP, FEPAM-RS e CRA-BA. O IBAMA também tem exigido apresentação de PGR nas
instalações cujo processo de licenciamento ambiental fique sob sua jurisdição. Outro fator discutido
foi que, na realidade, o PGR não é uma ferramenta de gestão de um “site” mas sim um sistema de
gestão de segurança de uma empresa, cuja implementação deve ser consistente em todos os “sites”
da empresa, sejam eles novos ou já existentes.