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Micoses Oportunistas

Candidíase
Criptococose
Aspergilose
Candidíase
Morfologia
Leveduras
• São unicelulares
• Reprodução assexuada
– Brotamento
• As colônias são cremosas nos meios de cultura
Introdução
• A candidíase é a mais frequente infecção fúngica oportunista

• Microbiota normal em humanos e animais : trato gastrointestinal,


geniturinário e mucosas cutâneas
– 50% pessoas saudáveis têm Candida spp
– Pessoas colonizadas não apresentam sintomas

• Infecções geralmente acontecem em:


– Pele nas áreas de pregas do corpo, sub-ungueal das mãos e pés
– Cavidade oral, canal vaginal, trato gastrointestinal e uretra
– Infecções sistêmicas, como septicemia, endocardite,...

• As manifestações clínicas podem ser agudas, subagudas ou


crônicas.
Patogenia
• Desequilíbrios ocorrem quando há uma mudança na microbiota
local e alteração no estado imunológico do hospedeiro.
• As espécies de Candida proliferam nas mucosas, invadem tecidos e
produzem pseudohifas, ocasionando as candidíases
• Combinação de fatores ligados ao hospedeiro e ao microrganismo

Proteínas de superfície de C. albicans


tipo CR3 reconhecem sequências
RGD em células epiteliais.
Fatores de Virulência
• Capacidade de aderência em diversas superfícies e epitélios.
– Nas camadas endoteliais, nos trombos venosos, plástico,
acrílicos,..formando biofilmes
• Formação de pseudomicélios
– Dificulta a fagocitose

• Produção de enzimas hidrolíticas e produção de toxinas

• Proteinases e fosfolipases espécie-específicas


Fatores de risco
Ligados ao Hospedeiro
✓ Intrínsecos: ✓ Extrínsecos
• Idade avançada • Antibioticoterapia longa
• Gravidez • Quebra de barreiras da
• Prematuridade pele e mucosas devido a
• Neoplasias cirurgias
• Hemopatias • Sondas e Cateteres
• Endocrinopatias • Diminuição dos
mecanismos imunológicos
• Avitaminose
• Tuberculose
Infecção: AIDS, idosos, RN,
• AIDS neutropênicos, pós
cirúrgicos, UTIs
Infecções por Candida spp
Candidíase superficial cutânea

• Intertriginosa, dermatite por fraldas e onicomicose

Candidíase superficial mucosa

• Orofaringe, TGI e genitourinária

Candidíase Sistêmica

• Disseminação hematogênica, fígado, baço, rim, coração,


cérebro
Candidíase superficial cutânea

• Candidíase intertriginosa:
– Extensão de uma vaginite ou balanopostite
– Exsudação excessiva e maceração (obesas, diabéticos,...)
– Interdigitais plantares e palmares
– Ligado a obesidade, etilismo, DM,...
Candidíase superficial cutânea

• Dermatite das fraldas:


– Origem a partir de uma dermatite por irritação
– Lesões úmidas, eritematosas, bordas mal definidas com
vesículas, fissuras, pústulas e lesões papulosas
– Pico de incidência é entre o 3º e 4º mês de vida
Candidíase superficial cutânea

• Onicomicose
– Onyxis e perionyxis, geralmente nos dedos das mãos
– Atividade ocupacional relacionada com água, ou
pessoas com candidíase oral ou vaginal

– acometimento proximal
– unha castanho-amarelada
– espessamento da lâmina ungueal
– manchas que se estendem até a parte distal
– relevos longitudinais e transversais
Candidíase intertriginosa das mãos: desenvolve-se principalmente em pessoas cujas mãos
tem bastante contato com a água, especialmente com soluções de açúcar ou contato com
farinha.
A candidíase intertriginosa: lesão
escalonada eritematosa e várias pequenas
lesões satélites eritemato-vesicopustulosas
na periferia .

Fazer diagnóstico diferencial de tinea cruris


causada por um dermatófito.
Candidíase intertriginosa: atrás do joelho mostrando uma extensa lesão escalonada eritematosa
e várias lesões satélites menores causadas por C. albicans.
Candidíase crônica (onicomicose)
das unhas do polegar mostrando
destruição das unhas.
Candidíase superficial mucosa

CANDIDÍASE ORAL
• Pseudomembranosa:
– RN (sapinho), pacientes AIDS, DM, neoplasias,
alcoólatras
– Placas brancas removíveis
– Localizados bochecha, palato mole e ponta da língua
• Eritematosa:
– Bastante dolorosa, avermelhada
• Leucoplasia:
– Fortemente aderidas à cavidade oral com contorno
eritematoso
• Queilite angular:
– Fissuras na boca
Candidíase Oral em Crianças: placas ou nódulos brancos que crescem centrifugamente e
confluem. A remoção das placas ou pseudomembranas com uma compressa de gaze deixa
uma superfície eritematosa, ulcerada e frequentemente visível
Ph baixo da boca de bebês predispõe a infecções por Candida spp.
Candidíase oral crônica da língua e queilite angular (pac. imunodeficiente)
Infecção crônica: Queilite angular e fissuras causadas pela maceração dos cantos da
boca.
Candidíase superficial mucosa

GENITOURINÁRIA
• Vulvovaginite
– corrimento branco e prurido
– Comum em gestantes, diabéticas, uso de
antibioticoterapia, imunossupressores,...
– Mulheres com HIV - mais episódios,
sendo mais prolongada a infecção

• Balanopostite
– Eritema, macerado esbranquiçado,
podendo evoluir para pústulas com
conteúdo branco-cremoso
– Prurido e lesões dolorosas
Candidúria - Fatores Relacionados

• Idade
• Antibioticoterapia de amplo espectro
• Sexo feminino
• Cateter urinário
• Corticóides, imunossupressores
• Diabetes (doença de base mais frequente)
• Obstrução do trato urinário
Candidíase Sistêmica (Candidemia)

• Aumento de Infecções sistêmicas por leveduras


• 80% das Infecções fúngicas hospitalares
• 4° agente de infecção de corrente sanguínea (Candida spp)
• Aumento de espécies de Candida não-albicans e outras espécies
envolvidas em infecções
• Alta mortalidade geral e atribuída (40-60%)
• Variações na suscetibilidade aos antifúngicos
• Origem: endógena e exógena
• Resevatório:
– TGI, pele e mucosas
– alimentos, água e superfícies
FATORES DE RISCO PARA CANDIDEMIA
Internação em UTI Nutrição parenteral total

Presença de cateter venoso central Uso de imunossupresores

Colonização por Candida spp Ventilação mecânica

Uso de múltiplos antibióticos Múltiplas transfusões sanguíneas

Hemodiálise Diabete mellitus

Cirurgia abdominal Uso de corticosteróides

Neutropenia

INVASÃO PARA CORRENTE SANGUÍNEA


• Antibióticos de amplo espectro
• Proliferação TGI → Translocação
• Colonização da pele → CVC
Candidíase Sistêmica

Sintomas Clínicos
• Maioria: APENAS FEBRE • Endoftalmite: 9 a 35%
• Lesões de pele< 10%
PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CANDIDA

• Candida albicans
• Candida tropicalis
• Candida parapsilosis
• Candida krusei
• Candida glabrata
Diagnóstico Laboratorial
• PESQUISA DIRETA:
– KOH 20%: lâmina + material + 1gt KOH 20% + lamínula = microscópio
– Colorações: Gram, Giemsa, HE, Papanicolau

• MORFOLOGIA:
– Candida: Leveduras ovais, blastoconídios e pseudohifas
Diagnóstico Laboratorial
• CULTURA:
– Ágar Sabouraud

– Ágar Mycosel

– Colônias brancas, cremes, céreas, cerebriformes ou lisas


DIFERENCIAÇÃO DAS ESPÉCIES

• TUBO GERMINATIVO POSITIVO: C. albicans


– forma um pequeno filamento que brota do blastoconídio, sem formar constrição com a
célula-mãe

• TUBO GERMINATIVO NEGATIVO: Candida sp (não-albicans)


– Pode formar ou não um pequeno filamento que brota do blastoconídeo, porém possuirá
constrição.
C. albicans – verde
C. parapsilosis - róseo úmido
C. dubliniensis – verde escuro
C. tropicalis – azul
C. glabrata – vermelho ou róseo seco
Candida spp – branco
Metodologia Automatizada
Vitek
• Identificação rápida (15- 18 horas)
• Alta reprodutibilidade
• Identifica apenas leveduras.
Espécies identificadas
Candida Cryptococcus Outras leveduras
•Candida albicans •Cryptococcus albidus •Geotrichum klebahnii
•Candida boidinii •Cryptococcus laurentii •Kloeckera spp.
•Candida catenulata •Cryptococcus neoformans •Kodamaea ohmeri
•Candida colliculosa •Cryptococcus terreus •Malassezia furfur
•Candida dubliniensis •Cryptococcus uniguttulatus •Malassezia pachydermatis
•Candida famata •Millerozyma farinosa (Pichia farinosa)
•Candida freyschussii •Prototheca wickerhamii
•Candida glabrata •Prototheca zopfii
•Candida guilliermondii •Rhodotorula glutinis/Rhodotorula
•Candida haemulonii mucilaginosa
•Candida inconspicua/Candida lambica •Rhodotorula minuta
•Candida intermedia •Saccharomyces cerevisiae
•Candida kefyr •Saprochaete capitata (Geotrichum
•Candida krusei capitatum)
•Candida lipolytica •Sporobolomyces salmonicolor
•Candida lusitaniae •Stephanoascus ciferrii
•Candida magnoliae •Trichosporon asahii
•Candida norvegensis •Trichosporon inkin
•Candida parapsilosis •Trichosporon mucoides
•Candida pelliculosa •Zygosaccharomyces bailii
•Candida pulcherrima
•Candida rugosa
•Candida sake
•Candida spherica
•Candida tropicalis
•Candida utilis
•Candida zeylanoide
Resultados
Tratamento
• Nistatina
• Anfotericina B
• Cetoconazol
• Itraconazol
• Fluconazol
Escolha da Terapia Antifúngica
• Quadro clínico e características do paciente

• Qual a espécie da Candida isolada

• Resistências intrínsecas (C. krusei, C. glabrata e C. tropicalis são


resistentes ao fluconazol)

• Custos dos antifúngicos

Fluconazol Caspofungina
R$ 2,42 R$560,00
2 bolsas/dia 1 ampola/dia

Espécie
de
Candida
Criptococose
Introdução
Agente etiológico: Cryptococcus neoformans e C. gatti
Doença: Criptococose

• Doença oportunista, afetando principalmente pacientes HIV/AIDS

• A criptococose é uma infecção aguda, subaguda ou crônica que envolve


primariamente os pulmões, com tropismo pelo sistema nervoso central
(meninges), podendo atingir pele e outros tecidos.

• Pode infectar hospedeiros imunocompetentes ou imunocomprometidos.

• Ocorrência: no homem, a distribuição da doença é universal. „

• A meningite é a forma mais usualmente encontrada da doença, e as manifestações


pulmonares ou de pele são as que ocorrem menos frequentemente
Epidemiologia
C. neoformans:
• Encontrado em solo contaminado com excrementos de pombo ou
ocos de árvores
• Encontrado também em canários e piriquitos

C. gatti
• Eucaliptos, madeiras em decomposição, ocos de árvores

• Presente em várias áreas no mundo

• Existem 4 sorotipos (A-D) – baseado em reações de aglutinação da


cápsula
Todos os sorotipos causam doença.
C. neoformans sorotipo A é o responsável pela
maioria dos casos em humanos.
Morfologia
• Levedura encapsulada oval ou esférica, de 3-8 µm de diâmetro

• Reprodução por brotamento

• Ágar Sabouraud à 25-37°C: colônias de cor branca a creme, brilhantes


e mucóides.

• A cápsula é composta de polissacarídeos, principalmente manose,


xilose e ácido D-glicosilurônico.
– Tinta nanquin para visualização da cápsula
– Esta cápsula é o alvo dos testes sorológicos, tanto séricos quando
do LCR.
Patogenia
• Fatores de virulência
– Termotolerância a 37ºC

– Síntese de melanina
• Ação antioxidante e antifagocítica

– Presença de cápsula
• Inibe a fagocitose,
Manifestações clínicas
• Forma de transmissão: via inalatória
• Formas clínicas:
– Pulmonar
– Disseminada

– Pode também atingir orofaringe, pele, rins e


próstata
Manifestações clínicas
CRIPTOCOCOSE PULMONAR
• Em indivíduos saudáveis, a doença pulmonar é
assintomática. Geralmente resolve espontaneamente
– Sintomas inespecíficos e escassos = tosse, escarro
mucóide, dor torácica,...

• Lesão cística representada por massa repleta de


células fúngicas, com mínima reação inflamatória do
parênquima.
Manifestações clínicas
CRIPTOCOCOSE DISSEMINADA
• 90% dos casos diagnosticados
• Localização extrapulmonar
1. Meningoencefalite subaguda ou crônica
• Sintomas leves (cefaléia e febre) a casos com febre alta, tremores,
calafrios, redução da visão, hipertensão intracraniana, rigidez de
nuca e hidrocefalia
2. Lesões hematogênicas e osteoarticulares
3. Lesões cutâneas e mucocutâneas
4. Lesões viscerais (coração, testículos, próstata e olhos)
Criptococose cutânea
Diagnóstico
• Amostra:
– líquor
– secreção do trato respiratório
– lesão de pele
– tecidos obtidos por biópsia

• Exames disponíveis: exame direto com tinta


nanquin, cultura e testes sorológicos
Diagnóstico Laboratorial
• „Visualização de levedura capsulada no espécime
clínico em preparações com tinta nanquim (tinta da
China)

1. Colocar uma gota de tinta nanquim


e uma gota do sedimento da
amostra centrifugada sobre uma
lâmina.
2. Cobrir a preparação com lamínula e
observar ao microscópio .
3. Observação de células capsuladas
com diâmetro variável, entre 5 µm a
20 µm
Diagnóstico laboratorial
• Cultura: Ágar Sabouraud.
• O agente cresce rápido (< 7 dias) entre 25°C e 37°C,
• Colônias mucóides de coloração creme à parda.

Para diferenciar as variedades


neoformans e gatti, é usado o
meio L-canavanina-glicina-azul
de bromotimol (CGB).
Diagnóstico laboratorial
• Diagnóstico Imunológico:
– Pesquisa de antígenos capsulares através de
aglutinação de partículas de látex
– sensibilidade de 95% e especificidade de 98%

• Técnicas moleculares
– PCR
Tratamento
• Anfotericina B + 5-fluorocitosina
• Anfotericina B + itraconazol
• Fluconazol
Estudo prévio ao caso:
• Conceito de otalgia

• Espectro de ação e indicações da Amoxacilina-clavulanato e


azitromicina

• Que micro-organismos podem causar infecções no ouvido?


Descrição de Caso Clínico
I.R, 56 anos, sexo feminino. Trabalho autônomo (vendedora de alimentos caseiros)

Paciente interna no dia 05/04 no Hospital Conceição de Porto Alegre, por quadro
de otalgia D há 30 dias, redução da acuidade auditiva à D e febre diária, refratária
a tratamento com Amoxacilina-clavulanato por 7 dias, Azitromicina por 5 dias e
antibiótico tópico por 15 dias. Conta que há 2 meses apresentou otalgia à D e fez
tratamento tópico por 7 dias com regressão dos sintomas. Nega quadro de
resfriado, sinusite, gastroenterite ou rash cutâneo em meses prévios ao quadro
atual, exceto por congestão nasal por 2 dias há 5 meses. Há 1 ano atrás também
apresentou otite bilateral, mais evidente à D com tratamento com Amoxacilina-
clavulanato por 7 dias e regressão total dos sintomas.
Afebril desde o dia da internação. Refere saída de secreção de ouvido D ontem.
Hoje foi avaliada pela otorino com coleta de material para análise.

Obs: havia suspeita de otite por tuberculose (devido a otalgia muito intensa,
desproporcional aos achados do exame físico, febre sem foco que a princípio não
se justificavam pelos achados da orelha)
Exames realizados:

– Bacterioscópico e bacteriológico

– EMD e EMC

– Pesquisa de BAAR e cultura de BAAR


Resultados:
• Bacteriológico
• semeadura em Ágar Sangue. Crescimento em 5 dias.
Resultados:
• EMD
Resultados:
• EMC
Resultados:
Resultados:
• Pesquisa de BAAR: negativo

• Cultura de BAAR: em andamento (60 dias de


incubação)
Diagnóstico
• Otomicose aspergilar
– Sintoma mais frequente é inicialmente prurido e nas fases
mais avançadas relata-se otalgia, otorreia e/ou hipoacusia
(obstrução)
• Fatores exógenos: umidade, calor, maceração da pele
exsudações
• Endógenos: dist. Hormonais, ausência de cerume,
tampões epidérmicos
– Tratamento: limpeza do canal, uso de antifúngicos e
cuidado com a água.
Aspegilose
Introdução
Doença: Aspergilose
Principais espécies: Aspergillus fumigatus, A. flavus, A. niger

Fungos ubíquos. Presentes na vegetação em decomposição, no


solo e na água, reformas e construções hospitalares, aparelhos
de ar condicionado

Pacientes mais susceptíveis: transplantados de medula óssea e


de órgãos sólidos, uso de corticosteróides e infecção avançada
por HIV
Patogênese e Patologia
• Porta de entrada: Via pulmonar (conídios de 3 a 5 m)

• Árvore broncopulmonar e os seios nasais são os locais preferenciais


para o desenvolvimento de enfermidades

• Hospedeiros imunocompetentes: os mecanismos de defesa


pulmonar impedem a instalação da doença
– macrófagos pulmonares e neutrófilos destroem os conídios e as hifas.

• Hospedeiros imunocomprometidos: mecanismos de defesa


deficientes aumentam o risco de infecção por espécies patogênicas
de Aspergillus
– malignidade hematológica: neutropenia febril
– Pac. HIV/AIDS: neutrófilos disfuncionais
– Terapia com corticosteróides: macrófagos e neutrófilos com função
inadequada
Manifestações Clínicas
Aspergilose Cutânea Otomicose aspergilar
• Trauma • Lesão secundária após uso
• Disseminação hematogênica de ATB e corticóides.
• Pac. imunocomprometidos • A. niger é o mais isolado
• Lesões de aspecto • Sintomatologia variável
polimórfico – Prurido, desconforto e
corrimento
Manifestações Clínicas
Aspergiloma ou “bola fúngica” Sinusite aspergilar
• Desenvolvimento de conídeos dentro • Massas micelianas semelhantes
de uma cavidade (sequela de a bolas fúngicas nos seios
tuberculose prévia), gerando uma maxilares, levando a um quadro
massa miceliana compacta. clínico de sinusite crônica ou
obstrução nasal
• Hemoptise, tosse, febre, • Prognóstico desfavorável em pac.
expectoração mucopurulenta Imunocomprometidos pela
destruição óssea e extensão da
lesão para olhos e SNC
Manifestações Clínicas
Aspergilose pulmonar invasiva Micotoxicoses
• Imunossuprimidos com • Aflatoxinas
neutropenia prolongada (pac
transplantados, leucêmicos em • Cereais contaminados
aplasia e em tto com • Intoxicação com
quimioterapia) sintomatologia hepática
• Difícil diagnóstico clínico e
laboratorial
• Sintomas inespecíficos: febre,
hemoptise, dor torácica, tosse e
dispnéia.
• Raio X inespecífico
• A exposição a altas concentrações de aflatoxinas produz
graves danos no fígado, tais como necrose, cirrose
hepática, carcinoma ou edema
Diagnóstico
1. Exames micológicos: exame direto e cultural
2. Histopatologia
3. Provas sorológicos
- galactomanana

Mais que uma amostra clínica – diferencia infecção de


contaminação da amostra
Diagnóstico
• Exame Direto: hifas hialinas, septadas com
ramificações em 45°
Diagnóstico
• Cultura: diferenciação das espécies
Tratamento
• Bola fúngica: cirúrgico
• Anfotericina B
• Itraconazol

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