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SIMULADO 01
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QUESTÕES
QUESTÃO 01
Após a descoberta de uma hipercalcemia em exames de ro�na, o Cardiologista encaminhou Carlos, de 45
anos, ao ambulatório de Nefrologia para ser feita uma inves�gação. Chegando lá, você está de plantão e
constata que o paciente não apresenta sintomas de poliúria, nem polidipsia, além de não ter dores ósseas
nem úlcera pép�ca. Ele nega história de nefroli�ase.
Os resultados de seus exames laboratoriais séricos são os seguintes:

EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA


ADULTOS
Sódio 146 mEq/L 136–145 mEq/L
Potássio 4,53 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloreto 101 mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 30,0 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 1,0 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Bicarbonato 24 mEq/dL 22–26 mEq/L
Ácido úrico 5,5 mg/dl 2,5–7 mg/dL
Cálcio total 13,2 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Fosfato 2,1 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL
Albumina 3,1 g/dL 3,5–5,4 g/dL
Magnésio 1,9 mEq/dL 1,5–2,5 mg/dL
PTHi 68 pg/mL 10-65 pg/mL
1,25-OH-Vit D 66 pg/mL 25–65 pg/mL
25-OH-Vit D 35 ng/mL 15–80 ng/mL
pH 7,40 7,35-7,45
pCO2 40 mmHg 35-45 mmHg
pO2 90 mmHg 75-100 mmHg

Qual deve ser seu próximo passo na condução desse paciente?


A) Quan�ficar cálcio na urina de 24 horas.
B) Encaminhar para a realização de uma para�reoidectomia.
C) Realizar cin�lografia com tecnécio sestamibi (99mTc-sestamibi),
D) Iniciar cinacalcete.

QUESTÃO 02
Com uma doença renal crônica estágio terminal, Giovana, de 36 anos, há cinco anos está em diálise peritoneal
ambulatorial. Entretanto, hoje, ela chega à clínica com queixas de falta de ar e inchaço nos tornozelos. Sua
prescrição de DP mostra que ela realiza:

03 trocas com 1,5% de bolsas à base de glicose durante o dia;


01 troca noturna com uma bolsa da mesma concentração.



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A paciente relata que, nas úl�mas semanas, notou que sua ultrafiltração caiu de um litro para 0,5 litro/dia.
Ela menciona também que: não tem urinado muito nos úl�mos três anos; não teve nenhum problema com
a drenagem do dialisato, tanto na infusão quanto na drenagem; e que não tem cons�pação. Ao exame, sua
pressão arterial é de 155/95 mmHg, com frequência cardíaca normal. Giovana está afebril e tem edema de
membros inferiores bilateralmente; não há palidez; tem crepitações bilaterais inspiratórias no tórax. Em
uma radiografia abdominal, aparece a ponta do cateter de DP bem localizada.

Qual é a medida mais adequada para melhorar a ultrafiltração de Giovana?


A) Alterar todas as bolsas à base de glicose de 1,5% para bolsas à base de glicose de 4,25%.
B) Alterar a troca durante a noite para uma bolsa à base de icodextrina.
C) Reposicionar o cateter da DP.
D) Mudar para hemodiálise.

QUESTÃO 03
João Carlos, 32 anos, é encaminhado ao ambulatório para averiguação de um achado radiográfico
anormal. Devido a uma nefroli�ase de repe�ção, ele tem sintomas recorrentes do trato urinário inferior
e uma radiografia do aparelho urinário mostrou calcinose cor�cal e medular. Sua história é notável por
insuficiência cardíaca conges�va e fibrilação atrial, com uma angiografia coronária normal. Ele reclama
de dores ósseas difusas e anemia de di�cil tratamento e sua TC de abdome mostra calcificações renais
bilaterais difusas envolvendo medula e córtex.
Nessa fase, qual é o teste mais adequado para João Carlos?
A) Biópsia renal
B) Ressonância renal
C) Cis�na na urina de 24 horas
D) Oxalato de urina de 24 horas

QUESTÃO 04
Aos 44 anos, Regina é portadora de doença renal crônica, está em hemodiálise e apresenta internações
recorrentes com edema agudo de pulmão. Sua pressão arterial é de 180/100 mmHg, ela está 12 Kg acima
de seu peso corporal seco e tem edemas bilaterais das pernas até as coxas. Seu médico aconselhou-a a
fazer restrição hídrica, porém ela não seguiu esse conselho e seu ganho de peso interdialí�co está em
torno de 4,0 a 4,8 kg. Seus úl�mos exames laboratoriais revelaram:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Potássio 5,4 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Ureia pré-diálise 140 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina sérica 7,20 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Kt/V equilibrado 1,3 maior que 1,2
Hb 11,2 g/L mulheres 12–16 g/dL
Hormônio paratireoidiano 325 pg/mL 10–65 pg/mL

As especificações de seu dialisador são as seguintes:


Material do dialisador Policarbonato
Área de superfície 1,2 m²
KUF (coeficiente de ultrafiltração) 3 ml/h/mmHg
Depuração de beta2-microglobulina 6 ml/min
Método de esterilização vapor



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Seu fluxo sanguíneo é de 350 mL/min e a duração da diálise é de 12 horas por semana.
As pressões venosa e arterial foram lidas na máquina como 162 mmHg e - 170 mmHg, respec�vamente, e
a pressão transmembrana apresentou, em média, 380 mmHg.
Diante desse quadro, o médico decidiu trocar o dialisador u�lizado. Sendo assim, qual destas opções seria
a melhor no caso de Regina?
A) Mudar para um dialisador com maior depuração de beta2-microglobulina.
B) Mudar para um dialisador com maior KUF.
C) Mudar para um dialisador com área de super�cie mais ampla.
D) Mudar para um dialisador esterilizado por calor.

QUESTÃO 05
Luís tem 55 anos e foi admi�do na enfermaria de Nefrologia para avaliação de hipernatremia. Segundo ele,
nas úl�mas 24 horas, apresentou mais de 3 litros de urina, mas não está tomando nenhum diuré�co. Ao
ouvir sua história, você decide fazer um teste de privação hídrica e dá as devidas instruções à equipe renal
e ao paciente quanto ao peso corporal e a osmolalidade da urina. O peso corporal permaneceu dentro da
faixa aceitável durante todo o teste.
Veja os resultados do teste de osmolalidade:

No início do teste Após a primeira Ao final do teste


hora

400 mOsm/kg de H2O 420 mOsm/kg de H2O 450 mOsm/kg de H2O

Para finalizar o teste, na 6ª hora, você administra vasopressina exógena e a osmolalidade da urina é de 470
mOsm/kg de H20.
Com base no que você descobriu com o teste, seu diagnós�co é:
A) Diabetes insipidus central completo
B) Diabetes insipidus central incompleto
C) Diabetes nefrogênico insipidus
D) Polidipsia primária

QUESTÃO 06
Maria José tem 64 anos e apresenta doença renal em estágio terminal secundária à doença renovascular, nos
úl�mos 5 anos, vem sendo man�da em diálise peritoneal ambulatorial con�nua (DPAC) e foi considerada
inadequada para transplante renal. Nos úl�mos 4 meses, sua mobilidade diminuiu significa�vamente, o
que ela atribui ao aumento do inchaço nas pernas, que dificulta bastante sua locomoção. Fora isso, ela
afirma que seus hábitos intes�nais diários estão normais.
Nos úl�mos 6 meses, ela não teve nenhuma internação e o efluente da diálise peritoneal permanece claro.
Seu regime atual é de 2 bolsas de glicose de 2,5% e 2 bolsas de glicose de 4,25%. Há um ano, realizou um
teste de equilíbrio peritoneal (PET), que a demonstrou como uma alta transportadora, com uma UF líquida
de 120mL em 4 horas. Repe�ndo, agora, o teste de PET com glicose a 2,5%, ele mostra uma ultrafiltração
líquida de 75mL em 4 horas.



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Analisando esse caso, qual é o plano de manejo mais adequado para Maria José?
A) Prescrever o uso de laxantes regulares.
B) Mudar para hemodiálise.
C) Mudar para diálise peritoneal intermitente noturna.
D) Mudar para diálise peritoneal automa�zada.

QUESTÃO 07
Há 04 meses, Sandra vem apresentando edema progressivo, simétrico e indolor em membros inferiores
e começou a se queixar de dispneia aos esforços moderados, por isso o clínico geral encaminhou-a ao
Nefrologista.
Seus exames laboratoriais revelaram os seguintes resultados:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Urina tipo 1 ++++/4+ e sangue 2+/4+
Creatinina 1,4 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Albumina 2,4 g/dL 3,5–5,4 g/dL
Relação proteína/creatinina na urina 2,9 g/g <0,3 g/g

Além disso, foram evidenciados níveis baixos de C4, porém ANCA, FAN, an�-MBG e eletroforese de
proteínas séricas estavam todos dentro dos limites da normalidade.
O médico decidiu realizar uma biópsia renal e encontrou esta imagem na Microscopia Óp�ca:

Após analisar os resultados, além de inibidor da ECA e an�coagulação terapêu�ca para reduzir o risco de
TEV, que tratamento o nefrologista deve administrar primeiro?
A) Sofosbuvir + daclatasvir
B) Esquema de Pon�celli
C) Terapia an�rretroviral
D) Prednisolona



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QUESTÃO 08
Ainda analisando o caso de Sandra, evidenciado na questão anterior, o que se esperaria encontrar na
Microscopia Eletrônica?
A) Espessamento da membrana basal glomerular com depósitos eletrodensos subepiteliais e subendoteliais.
B) Depósitos subendoteliais e mesangiais com células interpostas ao longo da MBG, duplo contorno com
formação de nova MBG sob depósitos subendoteliais.
C) Apenas depósitos eletrodensos subendoteliais.
D) Depósitos eletrodensos subepiteliais.

QUESTÃO 09
Sofia sofre de epilepsia, ela tem 16 anos e, após um achado incidental em uma ultrassonografia abdominal,
foi encaminhada ao ambulatório de Nefrologia. Sua mãe conta que, recentemente, seu den�sta teve que
remover quatro dentes e notou vários buracos em seu esmalte dental. Além disso, relata que a filha toma
leve�racetam 500 mg duas vezes ao dia, que o pai de Sofia tem diabetes �po 1, mas não há histórico
familiar de problemas renais. Na ultrassonografia que serviu de alerta, aparecem múl�plos cistos renais
bilaterais, mas nenhuma outra anormalidade foi detectada.
Qual é o diagnós�co mais provável de Sofia?
A) Cis�nose
B) Rim esponjoso medular
C) Doença renal cís�ca e diabetes
D) Esclerose tuberosa

QUESTÃO 10
Com queixa de fraqueza generalizada há 6 meses, Robson chega a seu consultório preocupado. Ele tem 22
anos e ao perguntar sobre seu histórico médico e familiar você não descobre nada que indique problemas
relevantes. Ao exame, sua pressão arterial está em 126/82mmHg.
Confira os resultados dos exames laboratoriais:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Urina tipo 1 pH 6, sem sangue ou proteína.
Sódio 133 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 2,8 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloro 124 mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 38 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 0,68 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Bicarbonato 12 mEq/dL 22–26 mEq/L
Magnésio 1,9 mEq/dL 1,5–2,5 mg/dL

Analisando o caso de Robson, qual é seu diagnós�co?


A) Acidose tubular renal distal (�po 1)
B) Síndrome de Liddle
C) Síndrome de Bar�er
D) Síndrome de Fanconi



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QUESTÃO 11
Há 3 dias com febre alta e uma dor intensa no flanco esquerdo, seu Almir chega ao pronto atendimento.
Ele tem 77 anos, histórico de nefroli�ase e diabetes. Incomodado, também reclama de calafrios e fala que
percebeu que, nas úl�mas 24 horas, urinou menos vezes que o habitual, relata disúria, mas sem história de
hematúria. Conversando com seu Almir, descobre-se que ele não toma adequadamente suas medicações,
que incluem: 500 mg de me�ormina três vezes ao dia, 160 mg de valsartana uma vez ao dia e 50 mg de
pregabalina uma vez à noite. Ao exame �sico, ele apresenta desconforto significa�vo com pressão arterial
de 100/60 mmHg, frequência de pulso de 110 bpm e temperatura de 39,4 °C. Aparenta estar debilitado e
a bexiga não é palpável.
É pedida uma tomografia computadorizada do abdômen, incluindo os rins, ureteres e bexiga, que revela a
formação de gás no córtex renal esquerdo, estendendo-se para o espaço retroperitoneal esquerdo. Além
disso, há um cálculo coraliforme de 23 x 29 mm no rim esquerdo.
Analisando todos os exames, qual deve ser o tratamento defini�vo para seu Almir?
A) Litotripsia extracorpórea por ondas de choque
B) Uso de an�bió�cos intravenosos
C) An�bio�coterapia intravenosa + nefrectomia
D) An�bió�cos orais

QUESTÃO 12
Nos úl�mos 2 meses, dona Rosa vem se queixando de dispneia progressiva aos esforços e aumento do
edema nas pernas. Ela tem 68 anos e, há 6 anos, foi diagnos�cada com doença renal policís�ca autossômica
dominante. Desde então, faz hemodiálise, sendo que, nos úl�mos 3 anos, por meio de uma �stula AV
braquiobasílica esquerda, sem nenhum relato recente de problemas com sua realização. Sua �stula é
proeminente, com vasos colaterais subindo pelo braço com pulso forte e sopro alto. Na ausculta do tórax,
são ouvidas crepitações finas nas zonas média e inferior bilateralmente.
Os exames apresentaram:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Sódio 139 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 4,3 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloro 98 mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 84 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 4,36 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Bicarbonato 19 mEq/dL 22–26 mEq/L
Fósforo 4,6 mg/dL 2,5 –4,5 mg/dL
Cálcio corrigido 9,8 mg/dL 8,5 –10,5 mg/dL
Qual é o diagnós�co mais provável de dona Rosa?
A) Estenose arterial
B) Síndrome do roubo de fluxo
C) Obstrução do fluxo venoso
D) Trombose de �stula



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QUESTÃO 13
Você está avaliando um paciente de 53 anos para um transplante renal. Ele apresenta doença renal em
estágio final devido à hipertensão e faz hemodiálise há 6 anos. Além disso, há 8 anos, ao ser internado
com pneumonia por Pneumocys�s, foi diagnos�cado com HIV. No momento, está em uso de raltegravir,
lamivudina e abacavir. A úl�ma contagem de CD4 foi de 150 células/mm³ e a carga viral foi indetectável
nos úl�mos dois anos.
Qual seria sua resposta sobre um possível transplante renal para esse paciente?
A) Com base no quadro clínico e na terapia medicamentosa, ele seria um candidato adequado para transplante
renal.
B) Como ele tem história de infecção por HIV, o transplante renal é contraindicado.
C) Devido à interação com a terapia imunossupressora, a lamivudina precisará ser interrompida após o
transplante.
D) Pneumonia prévia por Pneumocys�s é uma contraindicação para transplante renal.

QUESTÃO 14
João chegou ao serviço de emergência do hospital com dor no pé esquerdo, pois sofreu um acidente de
bicicleta. Ele tem 26 anos e, durante sua avaliação, o médico notou que a crea�nina estava em 4,0 mg/dL.
Constatando a função renal alterada, foi pedida sua internação hospitalar para inves�gação, que revelou:
• Urina �po 1 com a presença de sangue ++/4+ e proteína +++/4+;
• FAN, an�-DNA, complemento e ANCA nega�vos;
• Ultrassonografia do trato urinário normal.
Suspeitando de uma provável glomerulopa�a, o nefrologista realizou uma biópsia renal, que mostrou:
• Hipercelularidade mesangial, crescentes e glomeruloesclerose segmentar;
Depósitos mesangiais, áreas de necrose glomerular focal e discreta fibrose inters�cial.
A que diagnós�co o Nefrologista chegou?
A) Glomerulonefrite associada à infecção
B) Glomeruloesclerose segmentar focal
C) Nefropa�a membranosa primária idiopá�ca
D) Nefropa�a por IgA

QUESTÃO 15
Um homem de 70 anos com diabetes mellitus �po 2, que toma medicamentos an�diabé�cos orais para
controle glicêmico, é admi�do no pronto-socorro sen�ndo-se mal. Após fazer exames, os resultados são:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
Sódio 123 mEq/L 136–145 mEq/L
Osmolaridade sérica 255 mOsm/L 285-295 mOsm/KgH2O
Osmolaridade da 155 mOsm/L 50-1400 mOsm/KgH2O
urina

Qual dos seguintes medicamentos tem maior probabilidade de causar essa anormalidade eletrolí�ca?
A) Acarbose
B) Clorpropamida
C) Glimepirida
D) Me�ormina



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QUESTÃO 16
Sua paciente Cláudia tem 68 anos e é portadora de doença renal crônica secundária à doença renal
associada ao diabetes. Há 6 anos, ela faz hemodiálise e, nos úl�mos 4 anos, vem fazendo a diálise por meio
de uma �stula AV braquiobasílica esquerda. Ela vem a seu consultório porque, hoje, os enfermeiros da
clínica estão com dificuldade para puncionar a �stula e não conseguiram iniciar a sessão de hemodiálise.
Ao examiná-la, você é incapaz de sen�r um pulso palpável ou ouvir um sopro.
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
Sódio 139 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 4,3 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloro 98 mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 84 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 4,36 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Bicarbonato 19 mEq/dL 22–26 mEq/L
Fósforo 5,9 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL
Cálcio 8,5 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL

Qual é o problema que está acontecendo com a diálise de Cláudia?


A) Obstrução do fluxo venoso
B) Recirculação
C) Trombose da �stula
D) Estenose arterial

QUESTÃO 17
José Francisco, 34 anos, é admi�do no hospital com icterícia obstru�va. Descobre-se que o mo�vo é
um aumento pancreá�co e um stent biliar é introduzido. Ele tem uma longa história de dor abdominal
superior recorrente e de vômitos. Uma avaliação prévia levou ao diagnós�co de pancrea�te autoimune.
O gastroenterologista encaminhou José Francisco para uma avaliação de massas renais, que foram
descobertas durante exames de imagem para diagnós�co da doença pancreatobiliar.
A tomografia computadorizada mostrou aumento renal bilateral com múl�plas pequenas massas
heterogêneas cor�cais de 1-2 cm de diâmetro, sem conteúdo de gordura.
Os exames laboratoriais evidenciaram:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
TFGe 53 mL/min/1,73m² acima de 90 mL/min/1,73m²
Creatinina 1,46 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Sódio 141 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 5,1 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Ureia 80 mg/dL 8–40 mg/dL
Cálcio corrigido 8,6 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Hemoglobina 14, 5 g/dL 14–17 g/dL
Contagem de glóbulos brancos 9.800/mm³ 3.900 a 10.200/mm³
Neutrófilos 4.300/mm³ 1.600 a 8.000/mm³
Linfócitos 3.800/mm³ 1.000 a 3.900/mm³
Eosinófilos 1.100/mm³ 40 a 500 células/mm³
Esfregaço de sangue periférico Eosinofilia e plasmócitos/blastos de
plasma vistos
Eletroforese de proteínas séricas Pendente
Urina tipo 1 Proteína da urina ++/4+ Sangue urinário
++
Nitrito Negativo
Relação albumina/creatinina na urina 600mg/g
Cultura de urina Negativa
Complemento C3 sérico Baixo
Complemento C4 sérico Baixo



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Aponte qual das alterna�vas traz o diagnós�co mais provável para esse caso:
A) Angiomiolipomas
B) Doença relacionada à IgG4
C) Linfoma renal
D) Carcinoma de células renais

QUESTÃO 18
Após uma doença febril com dor no lombar do lado direito, dona Deolinda, que tem 77 anos, nefropa�a
diabé�ca e faz hemodiálise há 15 anos, foi orientada a realizar uma ultrassonografia do aparelho urinário.
No exame, foram iden�ficados múl�plos cistos em ambos os rins com 5,5 e 6 cm de comprimento; resíduo
pós-miccional de 40mL.
Qual é o diagnós�co para dona Deolinda?
A) Carcinoma de células renais
B) Doença renal policís�ca autossômica recessiva
C) Doença cís�ca adquirida
D) Doença renal policís�ca autossômica dominante

QUESTÃO 19
Devido à doença renal crônica secundária à nefropa�a por IgA, há três anos, Francisco foi subme�do a um
transplante renal de doador falecido. Desde então, sua função renal permaneceu excelente, entretanto, nos
úl�mos seis meses, seus níveis de crea�nina aumentaram lentamente, passando de 0,9 mg/dL para 1,30
mg/dL. Como seus exames de sangue não sugeriram infecção, um amigo médico tratou-o empiricamente
durante um mês para infecção do trato urinário devido à urina �po 1 com +++/3+ de proteína. Uma
ultrassonografia do enxerto renal teve resultado normal. Francisco usa tacrolimus, micofenolato mofe�l e
prednisona com níveis de tacrolimus de 5 µg/L.
Exames mostraram relação proteína/crea�nina de 1,2 g/g e uma biópsia do enxerto renal com laudo
provisório excluiu rejeição, mas o laudo final ainda está pendente (incluindo o de imuno-histoquímica).
Com esses dados, que diagnós�co você apontaria como mais provável?
A) Rejeição mediada por an�corpos.
B) Toxicidade do inibidor de calcineurina .
C) Recidiva da nefropa�a por IgA.
D) Infecção do trato urinário.

QUESTÃO 20
Maurício, de 65 anos, chega ao consultório do Nefrologista queixando-se de inchaço bilateral nas pernas nos
úl�mos 2 meses. Relata que foi diagnos�cado com diabetes há 4 anos e traz uma avaliação o�almológica
prévia, que mostra que ele tem uma re�nopa�a diabé�ca pré-prolifera�va. Sua TFGe verificada há seis
meses foi de 58 mL/min/1,73m² e, há três meses, de 52 mL/min/1,73m².
Ao exame �sico, apresenta pressão arterial de 170/95 mmHg e edema bilateral de pernas até os joelhos. O
exame de urina mostra proteína ++ e ausência de glóbulos vermelhos. Sua TFGe é de 43 mL/min/1,73 m².
A relação albumina/crea�nina na urina é de 1,4 g/mg e sua albumina sérica, 2,9 g/dL.
Potencialmente, o que caracterizaria uma indicação para biópsia renal em Maurício?
A) O declínio na TFGe rápido.
B) A presença de re�nopa�a diabé�ca.
C) A presença de síndrome nefró�ca.
D) A curta duração desde o diagnós�co de diabetes.



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QUESTÃO 21
Marco Antônio tem 38 anos e um histórico de abuso de álcool e substâncias intravenosas, chegou para
consulta apresentando piora de sua função renal e uma erupção maculopapular eritematosa com lesões
necró�cas em ambas as pernas.
O médico iniciou uma inves�gação que apontou níveis de complemento C3 e C4 baixos, mas o restante
dos exames de autoimunidade mostraram resultados normais. Então, realizou uma biópsia renal que foi
rela�vamente normal à microscopia óp�ca, com alguns neutrófilos no glomérulo, mas nenhuma outra
anormalidade. A coloração C3 foi posi�va com padrão de deposição granular e foram iden�ficados
depósitos densos na região subepitelial formando corcovas na microscopia eletrônica.
Qual deve ser o diagnós�co feito pelo médico de Marco Antônio?
A) Glomerulonefrite associada à infecção
B) Glomeruloesclerose segmentar focal
C) Nefropa�a membranosa primária idiopá�ca
D) Nefropa�a por IgA

QUESTÃO 22
Com hipertensão resistente, um homem de 31 anos é diagnos�cado como portador de hiperaldosteronismo
primário com base na relação aldosterona/renina elevada. U�lizando protocolo de TC adrenal, a TC
contrastada mostrou uma massa adrenal esquerda de 2,9 cm sem caracterís�cas suges�vas de malignidade.
Qual é o próximo passo mais adequado para o seguimento desse paciente?
A) Coletar amostra de aldosterona da veia adrenal esquerda.
B) Fazer biópsia da glândula suprarrenal esquerda.
C) Realizar denervação simpá�ca renal.
D) Fazer adrenalectomia esquerda cirúrgica

QUESTÃO 23
Arnaldo, 62 anos, tem nefropa�a por IgA há 15 anos. Nos úl�mos 3 anos de acompanhamento, notou-se
que sua TFGe caiu para 12 mL/min/1,73 m², assim, foi iniciada a diálise peritoneal. Após 6 meses, ele teve
que recorrer ao pronto-socorro, pois estava com febre, dor abdominal, vômitos e líquido peritoneal turvo
após a drenagem.

Ao examiná-lo, o médico constatou:


• pressão arterial 150/78 mmHg;
• frequência cardíaca 96/min; temperatura 38oC;
• dor difusa abdominal com ruídos hidroaéreos normais.

Além disso, o local de saída do cateter peritoneal parecia ter uma leve secreção com líquido claro.
Exames laboratoriais:



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EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA


ADULTOS
Creatinina 9,12 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Sódio 132 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 5,5 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Ureia 70 mg/dL 8–40 mg/dL
Hemoglobina 11,0 g/dL 14–17 g/dL
Plaquetas 356.000/mm³ 150.000 a 400.000 /mm³
Bilirrubina total 25 mg/dL/dia 0,3–1,2 mg/dL/dia
Alanina aminotransferase 49 U/L 0–35 U/L
(ALT)
Aspartato aminotransferase 41 U/L 0–35 U/L
(AST)
Fosfatase alcalina 250 U/L 40 a 129 U/L
HbA1c 6,7%
Ácido úrico 8,0 mg/dL 2,5–7 mg/dL
Líquido de diálise peritoneal:
Contagem de glóbulos brancos > 1250 células/mm3
Cultura Candida +
Coloração de Gram Negativo

Neste momento, qual é a conduta apropriada para o caso de Arnaldo?


A) Providenciar a remoção e a lavagem do cateter peritoneal seguida de terapia an�fúngica.
B) Iniciar terapia intraperitoneal e intravenosa an�fúngica conforme protocolo da ins�tuição.
C) Iniciar terapia an�bió�ca empírica intraperitoneal conforme protocolo local.
D) Iniciar terapia an�fúngica empírica intraperitoneal conforme protocolo local.

QUESTÃO 24
Seu colega cirurgião solicitou que você visse o caso de Paulo, de 35 anos, que foi internado ontem em sua
enfermaria com um diagnós�co provisório de obstrução intes�nal subaguda. Paulo relata que, apesar
de manter uma dieta zero por via oral nas úl�mas 24 horas, seus sintomas de vômito e cons�pação não
aliviaram.
Ao exame, você constata: pressão arterial de 140/90 mmHg e pulsação de 96/minuto; sem febre e ele
não parece pálido ou ictérico. Você nota que o abdômen está levemente distendido, indolor e sem
visceromegalias e, na ausculta, há sons intes�nais lentos.

Os exames laboratoriais revelam:



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EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS


Hemoglobina 13,9 g/dL 14–17 g/dL
Leucócitos 6.100/mm³ 4.000 a 10.000/mm³
Plaquetas 293.000/mm³ 150.000 a 400.000/mm³
Sódio 140 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 2,7 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloro 105 mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 36 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 0,8 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Bicarbonato 21 mEq/dL 22–26 mEq/L
Glicose 112 mg/dl 70–105 mg/dL em jejum
Albumina 3,9 g/dL 3,5–5,4 g/dL

O cirurgião havia iniciado uma infusão con�nua de solução salina normal a 0,9% com 60 mEq/L de cloreto
de potássio administrado lentamente nas úl�mas 24 horas. Entretanto, mesmo com essa reposição, o nível
sérico de potássio permaneceu em 2,7 mEq/dL.
Qual seria a inves�gação adicional apropriada para ajudar na correção do déficit de potássio de Paulo?
A) Ressonância magné�ca das glândulas suprarrenais
B) Osmolalidade do plasma
C) Magnésio sérico
D) Radiografia de abdômen

QUESTÃO 25
Elisa tem uma irmã com doença renal em estágio terminal secundária à hipertensão. Ela tem 42 anos,
apresenta-se como uma potencial doadora para sua irmã e comparece à consulta inicial de avaliação dessa
possibilidade.
Na anamnese, Elisa revela que teve um carcinoma basocelular removido do nariz no ano passado e que, há
3 anos, foi subme�da a uma cirurgia para câncer de mama posi�vo para receptor hormonal.
Sua pressão arterial é de 132/85 mmHg e seu índice de massa corporal é de 24 kg/m2.
Os exames de sangue iniciais revelam os seguintes resultados:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
Hemoglobina 12,5 g/dL 14–17 g/dL
Leucócitos 6.200/mm³ 4.000 a 10.000/mm³
Plaquetas 230.000/mm³ 150.000 a 400.000/mm³
Sódio 138 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 4,5 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Ureia 27 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 0,76 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
TFG 96 ml/min/1,73m² acima de 90 mL/min/1,73m²

Que orientação você passaria para Elisa sobre a possibilidade dessa doação renal?
A) Sua TFG é muito baixa para ser considerada um doador vivo.
B) Seu carcinoma basocelular anterior representa uma contraindicação para a doação.
C) Seu câncer de mama anterior representa uma contraindicação absoluta à doação.
D) Ela deverá ser reavaliada em 2 anos, quando estará livre do câncer por 5 anos.



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QUESTÃO 26
Paciente de 35 anos portador de doença renal crônica em hemodiálise vem apresentando história de 3
meses de episódios de sudorese, palpitações e cãibras musculares durante a segunda metade da sessão
de diálise.
Há 8 meses, faz esquema convencional de diálise de 3 sessões de HD por semana, com duração de 4
horas cada. Durante os episódios, observações clínicas sugeriram hipotensão intradialí�ca como causa dos
sintomas. Apesar da redução inicial do volume de ultrafiltração, da re�rada dos an�-hipertensivos no dia
da diálise e de seu perfil de sódio, o paciente permaneceu apresentando episódios de hipotensão dialí�ca.
A inves�gação descartou qualquer problema cardíaco como causa de seus sintomas.
Que outra medida seria adequada para reduzir esses episódios de hipotensão intradialí�ca?
A) Con�nuar o mesmo regime sem nenhuma alteração.
B) Diminuir o ganho de peso interdialí�co.
C) Aumentar o sódio do dialisato.
D) Reduzir a temperatura do dialisado.

QUESTÃO 27
Um clínico geral encaminhou para seu consultório o paciente Felipe de 20 anos que se queixa de
indisposição, falta de ar e tosse.
Os exames de sangue de ro�na mostraram: ureia - 38,1 mg/dL; crea�nina - 2,50 mg/dL (ele não trouxe
resultados de exames de sangue anteriores para comparação). O exame de urina �po 1 mostrou proteína
+++/4+ e sangue ++/4+. Em uma avaliação mais aprofundada, você descobre que ele apresenta mãos e pés
doloridos e também tem um histórico intermitente de palpitações.
Constatando a disfunção renal associada à presença de proteinúria e hematúria, você solicita uma biópsia
renal, que, provavelmente, vai evidenciar:
A) Espessura da membrana basal de 200 nm.
B) Aparência de duplo contorno na parede capilar glomerular.
C) Glomeruloesclerose segmentar e focal.
D) Presença de corpos de zebra dentro de podócitos na microscopia eletrônica.

QUESTÃO 28
Qual é o medicamento apropriado para uma mulher de 35 anos, grávida de 35 semanas, que tem história
de lúpus eritematoso sistêmico (LES) e nefrite lúpica?
Obs.: atualmente, ela está tomando medicamentos de manutenção para o lúpus; sua pressão arterial é de
140/60 mmHg.
A) Ciclofosfamida
B) Hidroxicloroquina
C) Metotrexato
D) Leflunomida

QUESTÃO 29
Ferreira, 67 anos, em hemodiálise três vezes por semana, vai à consulta com Nefrologista relatando história
de cansaço e falta de energia, o que é anormal, pois ele é sempre muito a�vo e faz suas a�vidades de lazer
normalmente.
Ele refere que já apresentou deficiência de ferro há alguns meses, recebeu terapia intravenosa com sulfato
ferroso durante a diálise e suas reservas de ferro agora estão repletas.
Ele está recebendo terapia com agente es�mulante de eritropoie�na - 10.000 unidades três vezes por
semana em suas sessões de diálise.
Exames laboratoriais:



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EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS


Hemoglobina 8,5 g/dL 14–17 g/dL
Leucócitos 10.200 /mm³ 4.000 a 10.000/mm³
Plaquetas 275.000/mm³ 150.000 a 400.000/mm³
Ferritina 450 ng/mL 23 a 336 ng/mL
Saturação de transferrina 35% 20 a 50% homens
Contagem de reticulócitos 33.000 30.000 a 100.000/mm³ homens
Cálcio 10,9 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Fósforo 6,7 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL
Albumina 4,0 g/dL 3,5–5,4 g/dL
Fosfatase alcalina 275 U/L 30 – 130 U/L
Hormônio paratireoidiano (PTH): 843,4 pg/mL 10-65 pg/mL
Vitamina D 30
Investigação de mieloma Normal

Perfil renal pré-diálise:


EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Sódio 139 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 4,9 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Ureia 80 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 6,59 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Aponte a causa mais provável da anemia de Ferreira:
A) Anemia aplás�ca
B) Doença relacionada à paraproteína
C) Hiperpara�reoidismo grave
D) Deficiência de B12

QUESTÃO 30
Conrado tem 50 anos e um histórico médico de diabetes �po 2, doença coronariana isquêmica e hipertensão.
Após um exame de sangue de ro�na sugerir uma TFGe de 53 ml/min/1,73 m², ele foi encaminhado ao
consultório do Nefrologista.
Seus medicamentos atuais incluem: carvedilol 12,5 mg duas vezes ao dia, lisinopril 20 mg uma vez ao dia,
furosemida 20 mg ao dia, sinvasta�na 40 mg à noite e glipizida 5 mg ao dia. Exames de sangue recentes
mostraram: HBA1c de 8,0% (normal 6,0%). Ao exame �sico, IMC de 23 kg/m² e a pressão arterial é de
125/50 mmHg.
Para evitar a deterioração da taxa de filtração glomerular, qual é a mudança mais apropriada nos
medicamentos atuais de Conrado?
A) Alterar glipizida para me�ormina 500 mg duas vezes ao dia.
B) Aumentar o carvedilol para 25 mg duas vezes ao dia.
C) Alterar glipizida para dapagliflozina.
D) Aumentar o lisinopril para 40 mg/dia.



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QUESTÃO 31
Ao chegar no pronto atendimento, Sr. Almeida, de 70 anos, está confuso e sonolento, sua filha conta que
ele tem diagnós�co de cirrose de e�ologia indeterminada. Sua pressão arterial é de 108/55 mmHg. O
cateterismo urinário revela um volume residual de 20 mL e ele fica anúrico pelas próximas 2 horas. O sódio
na urina é de 12 mEq/L. Uma ultrassonografia mostra rins de tamanho normal sem evidência de obstrução
e bexiga vazia.
Os exames laboratoriais revelam:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
Creatinina 3,95 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Ureia 58,1 mg/dL 8–20 mg/dL
Hemoglobina 8,5 g/dL 14–17 g/dL
Plaquetas 85.000/mm³ 150.000 a 400.000 /mm³

Qual é o diagnós�co para o estado atual do Sr. Almeida?


A) Hemorragia diges�va alta
B) Necrose tubular aguda secundária à sepse
C) Síndrome hepatorrenal
D) Lesão aguda pré-renal devido à depleção de volume

QUESTÃO 32
Tratando-se de uma doença renal crônica em estágio terminal secundária a uma nefroesclerose hipertensiva,
dona Dulce, 68 anos, está em programa de hemodiálise há 6 anos. No momento, queixa-se de prurido e
aumento do edema nas pernas e diz que isso vem acontecendo nos úl�mos 2 meses, sendo que, há 3
meses, sua hemodiálise é feita por meio de uma �stula AV braquiobasílica esquerda.
Ela teve dificuldades com acesso vascular, tendo duas tenta�vas fracassadas de criar uma �stula AV e
foram implantados vários cateteres de hemodiálise tunelizados.
Segundo os enfermeiros, ocorreram algumas dificuldades na função da FAV desde sua maturação e eles
não conseguiram iniciar o tratamento por meio da �stula de forma confiável, tendo que recorrer ao seu
cateter de longa permanência que não havia sido removido. Além disso, relatam que, mesmo quando a
�stula pode ser usada, manter uma taxa de fluxo sanguíneo acima de 300mL/min provou ser um desafio e
que não se consegue palpar um pulso forte na �stula, mas pode-se ouvir um sopro fraco.
Os resultados de sangue de ro�na são os seguintes:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Sódio 139 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 4,3 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloro 98 mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 154mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 4,36 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Bicarbonato 19 mEq/dL 22–26 mEq/L
Cálcio 9,7 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Fósforo 6,4 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL
Que problema pode estar ocorrendo com dona Dulce?
A) Trombose de �stula
B) Estenose arterial
C) Obstrução do fluxo venoso
D) Recirculação



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QUESTÃO 33
Uma mulher jovem, 32 anos, foi encaminhada ao Nefrologista com queixa de edema em membros inferiores
que já vem ocorrendo há 4 meses. Sua história médica pregressa é significa�va para uso indevido de
drogas intravenosas. O médico verificou que os exames cardiovasculares e respiratórios estavam normais,
mas observou erupção cutânea em ambas as pernas e no abdome.
DADOS DA PACIENTE
Não fez acompanhamento médico nos últimos 2 anos

A creatinina encontrada é de 2,8 mg/dL

A urina tipo 1 apresenta proteína ++++/4+ e sangue +/4+

A relação proteína/creatinina em amostra isolada de urina é 2,6 g/g

A albumina sérica é de 2,4 g/dL

Os níveis séricos do complemento estão baixos, porém ANCA, FAN, anti-MBG e eletroforese de
proteínas séricas estão dentro dos limites da normalidade

Na biópsia renal, foi encontrado o seguinte resultado de Microscopia Óp�ca:

Aponte qual é o diagnós�co mais provável:


A) Nefropa�a associada ao HIV
B) Amiloidose AL
C) Glomerulonefrite crioglobulinêmica
D) Nefrite lúpica



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QUESTÃO 34
Ainda sobre a questão 33, o que você esperaria encontrar na Microscopia Eletrônica da biópsia?
A) Hipercelularidade endocapilar e mesangial com agregados tubulorre�culares no citoplasma das células
endoteliais e depósitos subepiteliais dispersos.
B) Depósitos mesangiais e subendoteliais, depósitos intracapilares, apagamento extenso do processo
podocitário e hipercelularidade endocapilar.
C) Depósitos mesangiais de fibrilas retas extracelulares, dispostas aleatoriamente, com 9-11 nm de diâmetro
no mesângio, também podendo envolver a MBG com extenso apagamento dos processos podocitários.
D) Membranas basais glomerulares enrugadas e colapsadas. Células epiteliais viscerais sobrejacentes
apresentando hipertrofia e hiperplasia, com frequentes vacúolos e go�culas de proteína. Ocorrência de um
apagamento extenso dos processos podocitários e nenhum ou poucos depósitos mesangiais. Agregados
tubulorre�culares presentes nas células endoteliais.

QUESTÃO 35
Homem, 56 anos, é encaminhado ao nefrologista por seu cardiologista devido à piora da função renal.

Apresenta:
• história prévia de diabetes �po 2;
• hipertensão;
• hipercolesterolemia;
• angina estável.
Pressão arterial  125/75 mmHg.
Frequência cardíaca  68 bpm, com bulhas cardíacas e respiratórias normais.
Sem edema de membros inferiores.
Exames laboratoriais:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Sódio 139 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 5,2 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloro mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 120 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 2,25 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Cálcio corrigido 9,01 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Fósforo 2,8 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL
Hemoglobina 12,5 g/L 120-160 g/L
TFGe (CKD-EPI) 29 ml/min/1,73m2 acima de 90 mL/min/1,73m²
CPK 120 U/L 40-320 U/L
HbA1c 7,8% 6,0%
Urinálise - Proteína +/4+
Relação albumina/creatinina urinária 312 mg/g
Imunofixação de proteínas sérica e urinária Negativo
Sorologia HIV e hepatites B e C Negativos
Triagem imunológica: ANCA, FAN, complemento Todos normais



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• Ultrassonografia do aparelho urinário: rins ecogênicos bilaterais, diferenciação cor�comedular reduzida,


sem sinais de obstrução.
• Ecocardiograma: hipertrofia ventricular esquerda concêntrica, fração de ejeção 45%, valvas normais.
• Medicações em uso: ramipril 10 mg ao dia, atorvasta�na 40 mg ao dia, aspirina 75 mg ao dia, carvedilol 25
mg duas vezes ao dia e glicazida 40 mg duas vezes ao dia. Recentemente, a me�ormina foi interrompida
pelo médico de família.
Que mudança de medicação você recomendaria nesta fase?
A) Adicionar furosemida.
B) Adicionar dapagliflozina oral.
C) Retornar me�ormina.
D) Parar ramipril oral.

QUESTÃO 36
Um paciente jovem de 28 anos foi encaminhado ao ambulatório de Nefrologia com quadro de mialgia,
fadiga e pressão arterial de 105/70 mmHg. Foram feitos exames laboratoriais na sua chegada. Devido à
hipocalemia, ele foi tratado com dose máxima de cloreto de potássio oral por 1 semana. Seus sintomas
melhoraram ligeiramente e foram feitos novos exames.
Veja a comparação dos resultados:
EXAME RESULTADOS NA CHEGADA RESULTADOS APÓS 1 SEMANA
Sódio 135 mEq/L 135 mEq/L
Potássio 2,4 mEq/L 2,8 mEq/L
Ureia 36 mg/dL 28 mg/dL
Creatinina 0,7 mg/dL 0,7 mg/dL
HCO3 35 mmol/L
Cálcio urinário 24hrs 100mg/dL
Magnésio 0,5 mEq/dL
Diante desses resultados, que conduta deve ser tomada agora?
A) Repor cloreto de potássio endovenoso.
B) Iniciar amilorida.
C) Con�nuar cloreto de potássio.
D) Iniciar indometacina

QUESTÃO 37
Durante consulta clínica de ro�na, Sr. Castro queixa-se de letargia, perda de peso e falta de ape�te. Ele
tem 72 anos e vem fazendo diálise peritoneal nos úl�mos 9 anos em razão de uma doença renal crônica
secundária à nefroesclerose hipertensiva.
Em seu histórico, há dois anos, ocorreu uma perda de função renal residual e um resultado desfavorável
do PET, provocando a mudança da modalidade da diálise peritoneal para diálise peritoneal automa�zada
(DPA).
Atualmente, ele realiza 6 trocas de bolsas de 2 litros com glicose a 1,5% todas as noites e, nas úl�mas
semanas, percebeu uma turvação do efluente.
Seus resultados de análise de sangue e efluente da DP são mostrados a seguir:



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EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS


Hemoglobina 7,6 g/dL 14–17 g/dL
Leucócitos 12.600/mm³ 4.000 a 10.000/mm³
Sódio 139 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 4,3 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Cloro 98 mEq/L 98–106 mEq/L
Ureia 84 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 6,72 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Bicarbonato 22 mEq/dL 22–26 mEq/L
Cálcio 9,3 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Fosfato 2,6 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL

Análise do efluente
Cultura Crescimento misto de Klebsiella e Enterococcus fecalis

Leucócitos > 100

Qual é o diagnós�co mais provável?


A) Peritonite DP bacteriana
B) Peritonite DP fúngica
C) Malignidade do cólon
D) Abscesso associado ao cateter de Tenckhoff

QUESTÃO 38
Marina, de 22 anos, procurou um médico assustada com um início agudo de inchaço das extremidades
inferiores, com um ganho de peso de 8 kg nas úl�mas 2 semanas e porque sua produção de urina diminuiu
e parece “espumosa”. Ele encaminhou-a para um Nefrologista que está avaliando seu caso e constatou:
• Não há relato de hematúria macroscópica ou qualquer sintoma de infecção do trato urinário.
• Ela não faz uso de nenhum medicamento.
• Ao exame �sico, sua temperatura é normal e a pressão arterial é de 100/70 mmHg.
• Ela tem anasarca e murmúrios vesiculares diminuídos em ambas as bases pulmonares.
• O exame cardíaco é normal.
• Distensão abdominal com edema da parede abdominal está presente.
Estudos laboratoriais:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
Hemograma normal
Sódio 140 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 3,5 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Creatinina 0,7 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Albumina 2,2 g/dL 3,5–5,4 g/dL
Complementos C3 e C4 normais
Anticorpo antinuclear negativo
Urina tipo 1 proteína +++/4+
Proteína na urina de 24 10,5 g
horas



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• Ultrassonografia de rins e vias urinárias: normal.


• Biópsia renal: glomérulos de aparência normal à microscopia óp�ca, com imunofluorescência que
não mostra deposição de imunocomplexos; os resultados da microscopia eletrônica estão pendentes.
A par�r desses dados, qual deve ser o próximo passo do Nefrologista de Marina?
A) Solicitar pesquisa de an�corpo an�rreceptor de fosfolipase A2.
B) Iniciar ciclofosfamida e prednisona.
C) Iniciar prednisona em dose alta.
D) Iniciar lisinopril como agente an�proteinúrico e observar.

QUESTÃO 39
Com 61 anos, Maria do Socorro iniciou a hemodiálise há duas semanas após ter apresentado hipercalemia
e níveis elevados de ureia e crea�nina. O inibidor da ECA foi interrompido há três meses por causa dos
altos níveis de potássio.
Prescrição de diálise para a paciente Maria do Socorro em 12/07
Dialisador Poliacrilonitrila (PAN) 69
Método de Vapor
esterilização
Fluxo de sangue 300 mL/min
Fluxo de dialisato 500 ml/min
Duração da sessão 4 horas
Anticoagulação Heparina não fracionada 1.000 unidades em
bólus e 1.000 unidades/hora de infusão

Poucos minutos após o início dessa sessão de hemodiálise, ela apresentou falta de ar com sibilos, ur�cária,
hipotensão e redução do nível de consciência, o que provocou a interrupção da sessão imediatamente,
ela foi reanimada e respondeu bem. Em seguida, foi internada na unidade de terapia intensiva para
acompanhamento.
Para a próxima sessão dessa paciente, qual é a mudança mais apropriada?
A) Reduzir o fluxo sanguíneo para 200 mL/min.
B) Reduzir a duração da sessão de HD para 2 horas.
C) Programar uma sessão de HD sem an�coagulação.
D) Mudar para o dialisador de policarbonato.

QUESTÃO 40
Preocupados com a idade avançada do pai, os filhos do Sr. Ladislau, que completou 82 anos no mês
passado, já há um tempo, compraram um aparelho para medir sua pressão arterial em casa. Esta semana,
preocupados porque as pressões aferidas estão muito altas, marcaram um Nefrologista. Na consulta,
relataram que o pai tem histórico de diabetes, angina estável e hipertensão. Seus medicamentos atuais
incluem lisinopril 10 mg uma vez ao dia, anlodipina 5 mg uma vez ao dia, glicazida 40 mg uma vez ao dia,
atorvasta�na 20 mg todas as noites e aspirina.
O Sr. Ladislau tem pressão arterial de 174/102 mmHg e frequência cardíaca de 77 bpm. Os exames
torácico e cardíaco estão normais e o exame abdominal revelou sopro de artéria renal direita. Nos exames
laboratoriais, TFGe de 48 mL/min/1,73m² e está bastante estável desde seu úl�mo check-up há um ano; o
potássio sérico é de 4,7 mEq/L. Ele também fez uma ultrassonografia Doppler que foi suges�va de estenose
da artéria renal à direita, confirmada com angiografia renal por ressonância magné�ca.
Qual é o próximo passo no tratamento do Sr. Ladislau?
A) Adicionar um bloqueador do receptor de angiotensina.
B) Adicionar um diuré�co �azídico.
C) Realizar uma angioplas�a renal percutânea.
D) Parar o lisinopril.


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QUESTÃO 41
Uma mulher afrodescendente de 20 anos apresenta artralgia, perda de peso e letargia há vários meses.
O exame revelou sensibilidade nas ar�culações interfalângicas proximais das mãos. Sua PA é de 150/90
mmHg.
EXAMES LABORATORIAIS RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Hemoglobina 10,2 g/dL 14–17 g/dL
Neutrófilos 8.500/mm³ 1.700 a 7.000/mm³ mulheres
Plaquetas 140.000/mm³ 150.000 a 400.000/mm³
Creatinina 1,32 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
PCR 5 mg/L 0–5 mg/L
VHS 45 mm/h
Urina tipo 1 Proteína ++/4+; Sangue ++/4+
Relação proteína/creatinina em 0,9 g/g
amostra isolada de urina
BIÓPSIA
A coloração de hematoxilina e eosina da biópsia renal demonstra proliferação endocapilar e crescentes
celulares em < 50% dos glomérulos.
A IF é positiva para IgA, IgM, IgG e C3.

Qual é o tratamento mais adequado para essa paciente?


A) Aza�oprina e prednisolona
B) Ciclofosfamida e prednisolona
C) Ciclosporina e prednisolona
D) Micofenolato e prednisolona

QUESTÃO 42
Chega ao hospital que você trabalha um paciente do sexo masculino, de 56 anos, recentemente transferido
do exterior, com doença renal terminal. Ele faz hemodiálise há 13 anos, inicialmente através de um cateter
de longa permanência em sua veia subclávia direita. O paciente tem uma �stula AV braquiocefálica direita
recém-criada após a falha da �stula do antebraço esquerdo, quando foi inserido um cateter de longa
permanência em veia subclávia direita e confeccionada nova FAV em MSD. Ao exame, seu braço direito
está inchado, com edema depressível que se estende do braço até a mão, com veias ingurgitadas. Há um
frêmito audível sobre a �stula e os pulsos radial e ulnar são palpáveis.

Nessa fase, qual é a intervenção mais adequada para esse paciente?


A) Fechamento da �stula AV.
B) Procedimento de redução do fluxo da �stula.
C) Fistuloplas�a com colocação de stent.
D) Venografia da subclávia e implante de stent.



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QUESTÃO 43
Avaliando um paciente de 37 anos com antecedentes de obesidade mórbida e diabetes �po II que está em
hemodiálise, você analisa os seguintes dados:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
Hemoglobina 10,1 g/dL 14–17 g/dL
Potássio sérico pré-diálise 5,9 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L

Cálcio sérico corrigido 8,8 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL


Ureia no sangue pré-diálise 200mg/dL 8–40 mg/dL

Creatinina sérica 8,3 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL


Fósforo sérico 6,5 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL
Kt/V equilibrado 0,97 maior que 1,2
PTH sérico 253 pg/ml 10-65 pg/mL

Outros dados do paciente:


• Ganho médio de peso interdialí�co é de 1,0-1,5 kg.
• Fluxo de sangue: 400mL/min.
• Fluxo de dialisato: 800 mL/min.
• Tempo: 12 horas de diálise semanalmente.

Especificações do dialisador:
Material Policarbonato
Área de superfície 1,0 m²
KUF (coeficiente de ultrafiltração) 8 mL/h/mmHg
Depuração de beta2-microglobulina 8 mL/min
Método de esterilização Química
Em vista disso, você decide trocar o dialisador. Aponte qual é a melhor opção para essa troca:
A) Mudar para um dialisador com maior KUF.
B) Mudar para um dialisador com área de super�cie mais ampla.
C) Mudar para um dialisador de alto fluxo.
D) Mudar para um dialisador de poliacrilonitrila.

QUESTÃO 44
Sua paciente Clarice faz hemodiálise regular há 3 anos. Agora, está em um contexto de doença depressiva
grave, com queixas de falta de ape�te crônica e, nos úl�mos meses, vem apresentando fadiga aumentada
com dores ósseas. Ela está com 56 anos e tem doença renal em estágio terminal de e�ologia indeterminada.
Ao exame, parece pálida e abaixo do peso, com fraqueza muscular global.
Você solicita exames laboratoriais pré-diálise, que revelam:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Sódio 138 mEq/L 135–145 mEq/L
Potássio 3,2 mEq/L 3,5–5,5 mEq/L
Creatinina 5,30 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Cálcio sérico corrigido 8,1 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Fósforo 2,6 mg/dL 2,5–4,5 mg/dL
PTH 789 pg/mL 10-65 pg/mL



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Nessa fase, que teste é importante para Clarice?


A) Biópsia óssea
B) Dosagem do fator de crescimento de fibroblastos 23 sérico (FGF23)
C) Nível de magnésio sérico
D) Nível sérico de vitamina D

QUESTÃO 45
Sua paciente, Lisete, de 33 anos, é anúrica, portadora de doença renal crônica e está em hemodiálise,
realizando 3 sessões por semana, com duração de 4 horas por sessão. Ela vem a seu consultório porque
descobriu que está grávida.
Que mudança você precisa fazer na prescrição de diálise de Lisete?
A) Aumentar o bicarbonato dialisado para 38 mEq/L.
B) Aumentar as horas semanais de hemodiálise para, pelo menos, 20 horas.
C) Aumentar em 5% o volume de ultrafiltração (UF) em 0,5-1,0 Kg.
D) Mudar para um dialisato com baixo teor de potássio (1,0 mcg/L).

QUESTÃO 46
Subme�da a seu segundo transplante renal de um doador falecido, uma paciente de 46 anos recebeu um
protocolo de imunossupressão de indução composto por 5mg/kg de peso corporal (dose cumula�va) de
imunoglobulina an��mócito e alta dose de me�lprednisolona intravenosa.
Durante a cirurgia de transplante, ela perdeu aproximadamente 900 mL de sangue e recebeu 2 unidades
de hemácias duplamente lavadas. Ao sair da sala de cirurgia, estava urinando 200mL de urina avermelhada
a cada hora nas primeiras 6 horas.
Após 6 horas, a produção de urina caiu abaixo de 100mL por hora e a urina ficou mais escura. Apesar de
um bólus de 300 mL de soro fisiológico 0,9%, não houve aumento da diurese.
Um Doppler ultrassonográfico de urgência do rim transplantado mostrou perfusão adequada com fluxo
turbulento na artéria renal e índices resis�vos ligeiramente aumentados. Foram vistos múl�plos coágulos
na bexiga urinária.
A paciente foi levada de volta ao centro cirúrgico para exploração, foram iden�ficados dois locais de
sangramento e tratados com sucesso. Ela recebeu mais duas unidades de hemácias duplamente lavadas.
O débito urinário permaneceu abaixo de 50mL/hora.
Assim, foi realizada uma biópsia renal por cirurgia e a paciente foi transferida de volta para a UTI.
Ela desenvolveu hipercalemia e acidose metabólica e o médico indicou uma sessão de hemodiálise.
A biópsia renal mostrou doze glomérulos, todos com tubulite grave, inflamação inters�cial, capilarite
peritubular e arterite. Não foram observados trombos de fibrina. A coloração C4d foi posi�va.

Considerando todos os fatos relatados, qual é o diagnós�co dessa paciente?


A) Rejeição mediada por an�corpos e rejeição celular.
B) Rejeição aguda mediada por an�corpos.
C) Rejeição celular aguda.
D) Microangiopa�a trombó�ca.



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QUESTÃO 47
Há uma semana, Glória Maria consultou o Nefrologista reclamando de dores generalizadas e dificuldade
para se levantar quando está sentada. Hoje, ela volta ao médico para avaliação dos exames pedidos. Ela
tem 55 anos, é portadora de doença renal crônica em hemodiálise três vezes por semana.
Sua medicação atual inclui:
• atenolol oral 50 mg uma vez ao dia;
• valsartana 80 mg uma vez ao dia;
• cloreto de sevelamer 800 mg em todas as refeições;
• calcitriol 0,5 mcg uma vez ao dia;
• sulfato ferroso 100 mg intravenoso de 15/15 dias com diálise;
• eritropoie�na 10.000 UI subcutânea duas vezes por semana;
• além de AAS e atorvasta�na devido à coronariopa�a grave com cirurgia de revascularização miocárdica
prévia por lesão de tronco importante.

Seu exame �sico é totalmente inocente.


Seus exames laboratoriais mostram:
EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS
Hemoglobina 10,2 g/dL 14–17 g/dL
Leucócitos 9.600/mm³ 4.000 a 10.000/mm³
Plaquetas 135.000/mm³ 150.000 a 400.000/mm³
Ureia 80 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 4,88 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Cálcio 10,5 mg/dL 8,5–10,5 mg/dL
Fósforo 6,7 mg/dL 2,5 –4,5 mg/dL
Hormônio da paratireoide 883pg/mL 10-65 pg/mL
intacto
TP/INR dentro dos limites da
normalidade

A cin�lografia com tecnécio sestamibi (MIBI) da glândula para�reoide revelou uma captação
homogeneamente aumentada do traçador em toda a glândula. Não há adenoma.
Analisando os exames trazidos por Glória Maria, o que seu médico deve decidir como próximo passo?
A) Iniciar calcitonina.
B) Iniciar cinacalcete.
C) Encaminhá-la para para�reoidectomia.
D) Iniciar teripara�de.

QUESTÃO 48
Um paciente de 48 anos com doença renal em estágio final iniciou diálise peritoneal automa�zada (DPA)
há algumas semanas. Entretanto, ele queixa-se de dor abdominal intensa durante o esvaziamento da
cavidade peritoneal, que piora no final do período de drenagem.
O tempo de infusão é normal, mas o tempo de drenagem torna-se lento à medida que a drenagem se
aproxima do fim.



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• Feita uma radiografia de abdome, que mostrou a ponta do cateter em


Primeiro posição adequada na pelve.
passo

• Analisada a solução de drenagem da DP, que apresentou uma cultura


Segundo negativa e a contagem de leucócitos baixa, o que afastou peritonite.
passo

• Realizada uma ultrassonografia do abdome, que não mostrou


Terceiro alterações importantes.
passo

Qual deve ser o próximo passo ?


A) Adicionar codeína oral 30-60 mg, conforme necessário.
B) Fazer o reposicionamento laparoscópico do cateter.
C) Mudar para diálise peritoneal ambulatorial con�nua (DPAC).
D) Mudar para DPA modo Tidal.

QUESTÃO 49
O filho de dona Cleuza, uma senhora de 88 anos, costuma acompanha-la à clínica em que ela faz diálise
peritoneal automa�zada há 9 anos, durante os quais teve 3 episódios de peritonite, todos tratados com
sucesso. Hoje, relatando que a mãe está perdendo peso e cons�pada, ele procura o médico, que começa
a avaliar a situação.
• Seu dialisato atual é claro e não há relatos de febre.
• Também não há problemas de infusão ou drenagem da solução de DP.
• Ao exame, ela parece pálida e emaciada e tem sinais vitais normais.
• O local de saída do cateter parece normal e limpo.
• Não há visceromegalia ou linfadenopa�a significa�va.

Seus exames de sangue revelam:


EXAME RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA PARA
ADULTOS
Hemoglobina 9,1 g/dL 14–17 g/dL
Plaquetas 70.000/mm³ 150.000 a 400.000/mm³
Leucócitos 7.600/mm³ 4.000 a 10.000/mm³
TTPa e TP dentro da normalidade
Ureia 70,2 mg/dL 8–40 mg/dL
Creatinina 2,87 mg/dL 0,7–1,3 mg/dL
Alanina 39 U/L 0–35 U/L
aminotransferase (ALT)
Aspartato 33 U/L 0–35 U/L
aminotransferase (AST)

Qual seria a inves�gação mais adequada para estabelecer o diagnós�co?


A) Análise do dialisado da DP por coloração com corante Ziehl-Neelsen.
B) Análise do dialisado da DP para Mycobacterium tuberculosis por PCR.
C) Peritoneoscopia.
D) TC de abdome.



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QUESTÃO 50
Devido à doença renal crônica secundária à doença renal policís�ca, aos 12 anos de idade, Bruna
foi subme�da a um transplante renal intervivos não relacionado. Hoje, ela tem 28 anos de idade e foi
encaminhada ao hepatologista com um quadro de alteração da função hepá�ca e de fibrose hepá�ca,
sendo que nenhum de seus familiares é afetado por essa condição. O médico também é informado que:
• Ela passou a apresentar diabetes desde o transplante renal.
• Ela faz uso de ciclosporina 50 mg duas vezes ao dia e prednisolona 5 mg ao dia.
• A função do enxerto está estável com uma crea�nina de 1,5 mg/dL.

Qual poderia ser a causa de sua condição?


A) Mutação heterozigó�ca no gene GANAB [gene PKD3] no cromossomo 11q.
B) Mutações no gene PKHD1 no cromossomo 6.
C) Doença renal cís�ca e diabetes.
D) Mutação espontânea do gene PKD1 no cromossomo 16.




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