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GUIA

E AMBIENTE DE TRABALHO

DEPARTAMENTO DE SAÚDE OCUPACIONAL


GUIA

Dependência
Química
E AMBIENTE DE TRABALHO

INICIATIVA
Prefeitura Municipal de Curitiba

PREFEITO MUNICIPAL
Rafael Greca de Macedo

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO,


GESTÃO DE PESSOAL E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Alexandre Jarschel de Oliveira

SUPERINTENDENTE DE GESTÃO DE PESSOAL


Luciana Varassin

DIRETORIA DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE OCUPACIONAL


Guilherme Fernandes Graziani

GERÊNCIA DE PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL


Erliete Alves Bernardi Melinski

AUTORIA
Beatriz Marilena Eckert Garcia

PESQUISA DE APOIO
Roberto Baptista Lourenço

REVISÃO
Andrea Alexandra Veras Camillo
Mauri Paulinho Ferronato

ARTE E PROGRAMAÇÃO VISUAL


Eduardo Chaves de Souza
O Guia “Dependência Química e Ambiente de
Trabalho”, destinado a gestores da Prefeitura
Municipal de Curitiba, visa orientar nas questões
relacionadas com álcool e drogas nos locais de
trabalho. Mostra, de forma ágil, sugestões de
conduta imediata e encaminhamentos a
tratamentos possíveis, que facilitem o manejo
dessas situações e a minimização dos problemas em
ambientes laborais.
Este material é um resumo do “Manual para
Gestores”, com conteúdo mais completo sobre o
tema e cuja leitura é fortemente recomendada a
todos que possuem servidores sob sua
responsabilidade na Instituição. Esse manual é
facilmente acessado no portal RH Orienta, através
do link https://servidor.curitiba.pr.gov.br/rhorienta.

Boa leitura.

Departamento de Saúde Ocupacional


Prefeitura Municipal de Curitiba

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Quais são os indicadores do uso nocivo
de álcool e drogas no trabalho?

 Acidentes de trabalho;

 Baixa motivação;

 Comparecer ao trabalho com sinais de intoxicação ou


apresentando discurso confuso;

 Desleixo com os cuidados pessoais;

 Faltas ou atrasos frequentes principalmente nas segundas e


sextas ou após o recebimento do salário;

 Hálito etílico durante o expediente;

 Mudanças drásticas de comportamento;

 Perda da produtividade;

 Problemas de relacionamento interpessoal com colegas e chefias;

 Problemas na esfera financeira, como endividamentos,


empréstimos, danos e perdas de bens materiais;

 Saídas injustificadas no horário de expediente.

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Qual o papel do Gestor?
Ao identificar o problema, a chefia imediata deve:

 Realizar uma conversa objetiva com o servidor no sentido de esclarecer a



incompatibilidade entre consumo de substâncias psicoativas e jornada de trabalho.

 Não fazer julgamentos de valor, incentivando o mesmo a buscar tratamento.

 Tratar as informações obtidas com confidencialidade.

 Evitar confrontos. Se o servidor estiver sob efeito de drogas psicoativas a conduta


adequada é não permitir que este permaneça no local de trabalho.

 Contatar um familiar para que retire do local esse servidor com sintomas, ou deslocar
outro servidor para acompanhá-lo até sua residência.

 Saber que, se a chefia optar por liberar o servidor desacompanhado, o empregador


poderá ser responsabilizado por eventuais acidentes de trajeto, conforme a Instrução
Normativa nº 3/2014 (em https://mid-servidor.curitiba.pr.gov.br/2020/pdf/1274.pdf).

 Não assumir quaisquer responsabilidades do servidor, tais como justificar suas faltas,
pagar suas dívidas, etc.

 Evitar ser conivente ou acreditar que o mesmo possua controle sobre o uso da droga
psicoativa e que irá melhorar sem ajuda e tratamento.

 Nunca permitir que a equipe tenha atitudes discriminatórias ou preconceituosas em


relação ao dependente químico.

 Tratar o servidor com igualdade em relação aos demais funcionários, pois este possui as
mesmas obrigações e direitos dos demais, como a pontualidade, assiduidade,
apresentação de declaração médica, atestado de licença para tratamento de saúde (LTS),
que justifique sua ausência ao trabalho, e plano terapêutico quando em tratamento.

 Elaborar um relatório circunstanciado, a respeito dos fatos observados de acordo com a


Portaria 591/2014 (em https://mid-servidor.curitiba.pr.gov.br/2020/pdf/381.pdf).

 Encaminhar esse relatório à Gerência de Psicologia e Serviço Social do Departamento de


Saúde Ocupacional da SMAP, objetivando o seu atendimento pela Medicina Ocupacional
e Equipe Psicossocial.

 Incentivar e proporcionar condições para que o servidor faça adesão às consultas e


tratamentos requeridos.

 Sempre solicitar atestados e/ou declarações que comprovem o comparecimento do


servidor às consultas e tratamentos.

 Caso o servidor resista em aderir ao tratamento, e a consequência disso seja se eximir de


suas responsabilidades funcionais, tomar as medidas administrativas cabíveis.

 Adotar essas atitudes tão logo o problema seja identificado; a intervenção precoce
melhora o prognóstico.

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Dependência química tem
tratamento e controle?
 A dependência química é uma doença crônica, mas pode ser tratada.

 A adesão ao tratamento é voluntária, salvo em casos graves quando o


internamento involuntário ou compulsório é autorizado.
 As modalidades de tratamento incluem:
o Desintoxicação em internamento hospitalar;
o Hospital Dia;
o Comunidades terapêuticas;
o Tratamento ambulatorial;
o Grupos de autoajuda como o AA (Alcoólicos Anônimos),
NA (Narcóticos anônimos); etc.

 É comum o dependente negar o problema, assim como pensar que tem controle
sobre o uso da droga, resistindo em aderir ao tratamento necessário.
 Existe também atendimento dirigido aos familiares, visto que a dependência
química não afeta apenas o próprio portador da doença, mas também seu
entorno, sendo o grupo familiar importante rede de apoio ao indivíduo.
 Com esse objetivo, existem inclusive programas de atenção aos familiares dos
dependentes químicos (Al-Anon, Nar-Anon, Alateen, Amor Exigente).

O que fazer quando houver recaída?


A dependência química é uma doença passível de recaídas. Acontece quando o
indivíduo, em estado de abstinência, volta a utilizar a substância novamente. Neste
caso, é importante apoiar e incentivar a retomada do tratamento e a abstinência.

Onde buscar tratamento?


o Rede Pública do SUS
CAPs (Centros de Atenção Psicossocial);
UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em situações de crise.

o Rede Privada
Através dos convênios de saúde, que disponibilizam
internamentos hospitalares e tratamento ambulatorial.

o Gerência de Psicologia e Serviço Social


A GPSS da Saúde Ocupacional da SMAP está em atenção ao servidor, através de
acompanhamento dos casos identificados de dependência química, realizando
acolhimento, orientações para encaminhamento a tratamentos, e esclarecendo
gestores e familiares dos servidores em relação a esta problemática.
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Fluxograma de gerenciamento Simbologia
das situações de uso de
substâncias psicoativas
no ambiente de trabalho
Abaixo está uma representação básica do
papel do gestor, ao constatar sinais de
dependência química em algum membro de
sua equipe.

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PARA SABER MAIS E CONHECER AS FONTES DESTE GUIA:
A Dependência Química no Ambiente de Trabalho
Manual no Portal RH Orienta
https://mid-servidor.curitiba.pr.gov.br/2020/pdf/3449.pdf

DEPARTAMENTO DE SAÚDE OCUPACIONAL


Rua Brasílio Itiberê, 2318 - 5º Andar
Bairro Rebouças – Curitiba/PR – CEP 80230-050
Fone: 41 3350-8423

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