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Pontes e Grandes
Estruturas
1
Prof. MSc. Jean Carlos Ramos
Faculdade Metropolitana de
Graduação em Engenharia Civil – Pontes e Grandes Estruturas
Ementa:
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Bibliografia:
Avaliações:
M2 = (P2 + N2) / 2
P2 = Avalição valendo 10,0 pontos
N2 = Avaliação valendo 10,0 pontos.
Aluno com média final maior que 4,0 pontos e menor que 4,99 pontos tem
direto a exame especial, uma avaliação valendo 10,0 pontos.
Se realizado esse exame especial, a nota final será dado ela media das
notas do Exame especial e Média final
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PRÉ-REQUISITOS
• TEORIA DAS ESTRUTURAS (DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS
INTERNOS: ESFORÇO NORMAL, ESFORÇO CORTANTE, MOMENTO
FLETOR E MOMENTO TORÇOR)
• CONCRETO ARMADO (DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO)
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PRÉ-REQUISITOS
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Dados interessantes:
Ementa
• Introdução;
• Classificação das Pontes;
• Ações atuantes;
• Sistemas estruturais;
• Seções Transversais;
• Superestrutura das pontes de concreto;
• Mesoestrutura;
• Infraestrutura;
• Processos Construtivos.
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Aula 01
• Definições;
• Contexto Histórico;
• Características Particulares;
• Nomenclatura;
• Classificação.
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Estética Economia
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Conceito de Ponte
Funcionalidade
Uma ponte deverá satisfazer as exigências de tráfego, vazão,
usuários, etc.
Segurança e Durabilidade
Os materiais constituintes solicitados por esforços que neles
provoquem tensões menores que as admissíveis ou que
possam provocar ruptura. Deve atender as exigências de uso
em um certo tempo.
Estética
Atender à arquitetura e ambiente.
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Concepção de pontes:
conhecimentos
• Teoria das Estruturas;
• Concreto Armado e Protendido;
• Mecânica dos Solos;
• Geologia;
• Hidráulica e Hidrologia;
• Materiais;
• Topografia;
• Estradas;
• Fundações.
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Concepção de pontes
• TIPOS ESTRUTURAIS
FORMA GEOMÉTRICA COMPORTAMENTO
DEFORMAÇÃO
CARGAS
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Definições
Ponte: estabelece continuação de uma via de qualquer natureza
(rodovia, ferrovia ou passagem para pedestres);
Definições
Ponte: estabelece continuação de uma via de qualquer natureza
(rodovia, ferrovia ou passagem para pedestres);
Definições
Ponte: estabelece continuação de uma via de qualquer natureza
(rodovia, ferrovia ou passagem para pedestres);
Definições
Ponte: estabelece continuação de uma via de qualquer natureza
(rodovia, ferrovia ou passagem para pedestres);
Definições
Galeria (bueiros): obras completamente ou parcialmente
enterradas, destinadas a passagens inferiores
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Contexto Histórico
MADEIRA PEDRA
METÁLICAS CONCRETO
CONCRETO
PROTENDIDO
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Aceno histórico:
Aceno histórico:
Aceno histórico:
Contexto Histórico
PEDRA
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Contexto Histórico
MADEIRA
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Contexto Histórico
METÁLICA
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Contexto Histórico
CONCRETO ARMADO
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Contexto Histórico
CONCRETO PROTENDIDO
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Características Particulares
• Ações: efeito dinâmico das cargas, verificação da possibilidade
de fadiga dos materiais;
• Processos construtivos;
• Composição estrutural;
• Análise estrutural.
MÍNIMO DE MANUTENÇÃO
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Nomenclatura
Nomenclatura
SUPERESTRUTURA
ESTRUTURA PRINCIPAL ESTRUTURA SECUNDÁRIA
VENCE O VÃO LIVRE TABULEIRO
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Nomenclatura
MESOESTRUTURA
APARELHO DE APOIO PILAR ENCONTRO
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Nomenclatura
Nomenclatura
Nomenclatura
Nomenclatura
INFRAESTRUTURA
FUNDAÇÃO: TRANSMISSÃO DOS ESFORÇOS PARA O SOLO
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Nomenclatura
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Nomenclatura
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Classificação
• Material da superestrutura;
• Comprimento;
• Natureza do tráfego;
• Desenvolvimento planimétrico;
• Desenvolvimento altimétrico;
• Sistema estrutural da superestrutura;
• Seção transversal;
• Posição do Tabuleiro;
• Processo de execução.
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Classificação: material da
• Madeira; superestrutura
• Alvenaria;
• Concreto Simples;
• Concreto Armado;
• Concreto Protendido;
• Aço;
• Mistas (normalmente compostas pela associação de concreto
com o aço ou com a madeira).
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Classificação: comprimento
• Galerias (bueiros): de 2 a 3 metros;
• Pontilhões: de 3 a 10 metros;
• Pontes: acima de 10 metros:
o Pontes de pequenos vãos: até 30 metros;
o Pontes de médios vãos: de 30 a 60 (80) metros;
o Pontes de grandes vãos: acima de 60 (80) metros.
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Classificação: desenvolvimento
• Pontes retas:
o Ortogonais;
planimétrico
o Esconsas.
• Pontes curvas.
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Classificação: desenvolvimento
• Pontes retas:
o Horizontal;
altimétrico
o Em rampa.
• Pontes curvas:
o Tabuleiro convexo;
o Tabuleiro côncavo.
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PONTE EM VIGA
PONTE EM PÓRTICO
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PONTE EM ARCO
PONTE PÊNSIL
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PONTE ESTAIADA
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• Ponte de viga:
o Seção T;
o Seção celular.
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Classificação: gabaritos de
• Vias não navegáveis passagem
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• Vias navegáveis
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RISCO DE
ESCOAMENTO
SOLAPAMENTO
DE ÁGUA
DA FUNDAÇÃO
EROSÃO NAS
ESCOLHA DO VÃO
CABECEIRAS
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Projeto de Pontes
• Dispositivos de proteção (guarda-corpo, defensa);
• Dispositivos de transição (lajes, encontros, cortinas);
• Juntas de dilatação;
• Dispositivos de drenagem;
• Pavimentação;
• Plano de manutenção e programa de inspeção.
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– material da superestrutura;
– comprimento;
– natureza do tráfego;
– desenvolvimento planimétrico;
– desenvolvimento altimétrico;
– sistema estrutural da superestrutura;
– seção transversal;
– posição do tabuleiro;
– processo de execução.
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Quanto à utilização
Altura constante;
Executadas em Concreto Armado ou Protendido;
Vigas podem ser pré moldadas ou moldadas in loco;
Pontes em Arco
Comportamento estrutural
• Um tabuleiro contínuo com altura reduzida;
• Uma ou mais torres;
• Cabos são tensionados diagonalmente das torres;
• Cabos de aço (flexíveis) frágeis ao vento;
• Peso leve da ponte vantagem durante terremotos;
• Comprimento de vãos típicos de 110 até 480 metros;
• Aparência moderna atrativa.
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Pontes suspensas
Descrição:
• Um tabuleiro com uma ou mais torres;
• Extremidades da ponte: grandes ancoragens ou contrapesos;
• Cabos principais: esticados de uma ancoragem, passando pelo
topo das torres para chegar à ancoragem oposta; ou flexíveis:
vulneráveis à ação do vento.
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Solicitações Nas
Pontes
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Segundo a norma
• choques de veículos;
• outras ações excepcionais.
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• choques de veículos;
• outras ações excepcionais.
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AÇÕES PERMANENTES
Peso próprio dos elementos estruturais:
AÇÕES PERMANENTES
Peso próprio dos elementos estruturais:
Exemplos
Um tabuleiro de ponte, com a seção indicada na Fig. b, está
apoiado em quatro pontos A, B, C, D.
Calcular a reação máxima no apoio A do tabuleiro para carga móvel
de classe 30.
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Força centrífuga
A força centrífuga se manifesta nas pontes em curva, aplicada pelo
veículo ao tabuleiro através do atrito das rodas com o pavimento ou,
em pontes ferroviárias, aplicada pelo friso das rodas ao trilho e,
consequentemente, à estrutura.
Variação de temperatura
Como existe uma superfície exposta (parte superior) à ação solar
direta, a distribuição de temperatura ao longo da altura da seção
transversal das pontes.
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Ação do vento
onde:
q é a pressão estática equivalente em kN/m2
v é a velocidade da água em m/s
K é um coeficiente adimensional cujo valor é 0,34 para elementos de seção transversal
circular
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onde:
FGi,k = valores característicos das ações permanentes
FQ1,k = valor característico da ação variável principal
FQj,k = valores característicos das outras ações variáveis
γgi = coeficientes de ponderação das ações permanentes
γq = coeficiente de ponderação das ações variáveis
ψ0j = fator de combinação
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onde:
FGi,k = valores característicos das ações permanentes
FQ1,k = valor característico da ação variável principal
FQj,k = valores característicos das outras ações variáveis
γgi = coeficientes de ponderação das ações permanentes
γq = coeficiente de ponderação das ações variáveis
ψ0j = fator de combinação
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Seção Longitudinal
COMP. = 35 m
B. = 5 m B. = 5 m
NBR7187
Detalhe Cortina/Transversina
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Obs.: classes diferentes ficar a critérios dos órgãos com jurisdição sobre as pontes
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Obs.: classes diferentes ficar a critérios dos órgãos com jurisdição sobre as pontes
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VEÍCULO CARGAUNIFORMEMENTEDISTRIBUÍDA
CLASSE
DAPONTE
PESOTOTAL P P’
TIPO DISPOSIÇÃODACARGA
KN TF kN/m² Kgf/m² kN/m² Kgf/m²
45 45 450 45 5 500 3 300 CARGAPEM TODAA
30 30 300 30 5 500 3 300 PISTA
12 12 120 12 4 400 3 300 CARGAP’ NOSPASSEIOS
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Preparo do trem-tipo
VEÍCULO CARGAUNIFORMEMENTEDISTRIBUÍDA
• Exemplo C45
CLASSE
DA
PONTE
PESOTOTAL P P’
DISPOSIÇÃODA
TIPO
KN TF kN/m² Kgf/m² kN/m² Kgf/m² CARGA
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𝑀𝑣𝑖𝑔𝑎2 = 0 → − 3 × 0,10 × 6,75 − 5 × 3,7 × 1,85 + 5,4 × 𝑅𝑣𝑖𝑔𝑎1 = 0 →𝑅𝑣𝑖𝑔𝑎1 = 6,71 𝑘𝑁𝑚
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𝑀𝑣𝑖𝑔𝑎2 = 0 → − 3 × 0,60 × 6,5 − 5 × 6,2 × 3,10 + 5,4 × 𝑅𝑣𝑖𝑔𝑎1 = 0 →𝑅𝑣𝑖𝑔𝑎1 = 19,96 𝑘𝑁𝑚
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Linhas de Influência
VIGAS ISOSTÁTICAS
Linhas de Influência
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Linhas de Influência
VIGAS ISOSTÁTICAS
Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Linhas de Influência
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Envoltória de Esforços
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Envoltória de Esforços
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Envoltória de Esforços
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Envoltória de Esforços
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Estruturas de
Contenção
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Para a escolha da obra de contenção mais adequada de ser
executada em uma determinada situação é fundamental avaliar as
características do meio físico local e dos processos de
estabilização percebidos na encosta, corte ou aterro.
• altura da estrutura;
• cargas atuantes;
• natureza e características do solo a ser arrimado;
• natureza e características do solo de fundação;
• condições do NA local;
• espaço disponível para construção;
• equipamentos e mão de obra disponíveis;
• experiência e prática das equipes;
• especificações técnicas especiais;
• análise de custos.
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Tensões Iniciais nos Solos
Por que estudar Distribuição das Pressões no solo?
Em muitos problemas de engenharia, tais como: Recalque, empuxo de terra e
capacidade de carga dos solos, é de grande importância o conhecimento da
distribuição de pressões (ou tensões) nas várias profundidades abaixo da
superfície do terreno. Tais conhecimentos evitam acidentes, na sua maioria das
vezes fatais.
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Acidente: desabamento de casa localizada na encosta em erosão, com risco
de desabar sobre os imóveis que estão abaixo
Local: Blumenau – RS
Data: 27/11/2008
Causa Provável: Acúmulo de lixo e encharcamento do solo
devido às fortes chuvas
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Estruturas de Contenção
Acidente: ruptura do solo
Local: China
Data: 2007
Causa Provável: ruptura por cisalhamento
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Tipos de Estruturas de Contenção
• Estruturas de Contenção com Reaterro:
Estruturas de Contenção
muros de gravidade convencionais de concreto ou de alvenaria
de pedras
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Estruturas de Contenção
Muros de gabiões: são estruturas formadas pela superposição
de fôrmas (com formato de caixas, colchões ou sacos) de
malhas metálicas ou plásticas, que são preenchidas por pedras
de mão ou blocos de rocha.
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Estruturas de Contenção
Muros tipo ‘crib wall’: são estruturas formadas pela montagem,
num arranjo tipo ‘fogueira’, de vigotas pré-moldadas de concreto
ou de madeira, com os espaços internos preenchidos com solo
granular compactado.
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Estruturas de Contenção
Outras variantes de muros de gravidade: muros de sacos de
solo – cimento.
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Estruturas de Contenção
Outras variantes de muros de gravidade: muros de blocos pré-
moldados de concreto.
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Estruturas de Contenção
Outras variantes de muros de gravidade: muros de pneus
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção com Reaterro:
Estruturas de Contenção
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
PD pré-moldada
PD atirantada
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Estruturas de Contenção
Muros de Estacas Escavadas: são estruturas constituídas por estacas
justapostas de concreto, moldadas in situ e escavadas por processo rotativo,
utilizando-se revestimento metálico (recuperado à medida em que se
procede a concretagem da estaca) ou lama bentonítica (concretagem
submersa, por meio da substituição contínua da lama pelo concreto). A
parede final pode ser composta por estacas espaçadas, adjacentes ou
secantes; neste último caso, a execução da estaca seguinte é feita antes da
cura do concreto da estaca anterior.
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Estruturas de Contenção
Solo Grampeado (‘Soil Nailing’): é um sistema de contenção, aplicado a
cortes, que emprega chumbadores, concreto projetado e drenagem
(superficial e profunda). A partir do corte executado ou existente, inicia-se a
execução da primeira linha de chumbadores, aplicação do revestimento de
concreto projetado e execução da drenagem, e assim sucessivamente, até o
fundo da escavação. Para um talude já cortado, pode-se trabalhar de forma
ascendente ou descendente, de acordo com a conveniência da obra.
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Estruturas de Contenção
concreto projetado
drenos horizontais
profundos (DHP’s)
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Estruturas de Contenção
Cortinas Atirantadas: são estruturas constituídas por placas de concreto que
são ancoradas no terreno por tirantes, elementos que permitem transferir, por
tração, esforços para o interior do maciço. Os tirantes podem ser de barra, de
fios e de cordoalha e sua instalação ocorre de cima para baixo, de acordo com o
avanço da escavação (comumente com um sistema de drenagem associado).
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Estruturas de Contenção
tirante
drenos
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra – Estado K 0
v’
h’
X
Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra – Estado K 0
Estimativas de K0
K0 = 1 – sen ’
Da Teoria da Elasticidade:
K0
coeficiente
de Poisson
1
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Estruturas de Contenção
Eo=1/2 H2 Ko
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra em Repouso
presença de NA
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Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Ativos
- solos granulares
v’ = z
Inicialmente, não existem deslocamentos laterais:
v’ z
h’
A h’ = K0 v’ = K0 z
estado ativo
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Ativos
estado K0 inicial
ruptura (estado ativo)
v’
pressão limite no
estado ativo diminuição de h’ h’ estado K0
estado ativo
movimento da parede
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Ativos
plano de ruptura: ângulo de
45 + /2 com a horizontal
45 + /2
[h’]ativo v’
[σh ']ativo K A σ v '
coeficiente de empuxo
ativo de Rankine
1 sen
KA tg 2 (45 /2)
1 sen
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Ativos
- solos coesivos [σ h ']ativo p a γzK a 2c K a
H
2c K a
zo
Ea zo
p a dz
1
Ea K a γ(H 2 z o 2 ) 2c K a (H z o )
2c 2
zo
Ka
H K a γ(H z o ) 2
Ea
Ea 2
+ 1
H zo
3
K aH
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Ativos
- solos granulares
v’ = z
Inicialmente, não existem deslocamentos laterais:
v’ z
h’ h’ = K0 v’ = K0 z
A
estado passivo
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Passivos
estado K0 inicial
ruptura (estado passivo)
pressão limite no
estado passivo
v’
estado passivo
h’ aumento de h’
estado K0
movimento da parede
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Passivos
v’ [h’]passivo
Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra Passivos
- solos coesivos
H
Ep
zo
p p dz
H Ep
1
Ep γH 2 K p 2cH K p
1
H 2
2
1
H
3
2c K P K pH
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra
Empuxo no Repouso – condições
naturais (nenhuma deformação no
Caso Passivo muro e nenhuma mudança nas tensões
Caso Ativo
v horizontais)
Empuxo passivo
p >> a
Empuxo no repouso
Empuxo ativo
a p Deslocamento
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Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra
—Teoria de Empuxo de Rankine
(1857)
muro sem atrito
paramento do muro vertical
aterro horizontal
muro flexível
Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra
Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra
Ea
W
D
R
B
Ea Ea
Estruturas de Contenção
Empuxos de Terra
sen2 ( )
ka 2
sen( )sen( )
sen ( )sen( )1
2
sen( )sen( )
sen2 ( )
kp 2
sen( )sen( )
sen ( )sen( )1
2
sen( )sen( )
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Estruturas de Contenção
Distribuição de Pressões sobre um Muro
[h’]ativo
EA e EP são as
resultantes das
tensões ativas e
passivas sobre o muro
[h’]passivo H
EA=0.5 H2 Ka
h EP=0.5 H2 Kp
KPh KAH
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Estruturas de Contenção
Distribuição de Pressões sobre um Muro
distribuição dos
Solo empuxos ativos
Solo
distribuição dos
empuxos passivos
Solo
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Estruturas de Contenção
Distribuição de Pressões sobre um Muro
H
Ea
H
a
ea dz
zo
1
E a γH 2 K a qHK a
2
zK a qKa
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Estruturas de Contenção
Distribuição de Pressões sobre um Muro
H
Ea
H
a
ea dz
zo
1
E a γH 2 K a qHK a
2
qKa zK a
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v z
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v i zi
n
i1
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u w zw
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v i zi ;ou v z
i1
v z
v 17,5 3,0
v 52,5kPa
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v 1 z1 sat z2
v 1 z1 sat z2
v 17,51,0 20 2,0
v 57,5kPa
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' u u 10 2
v
u 20kPa
' 57,5 20
' 37,5kPa
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U vA 0
U vB 0
U vC 3,010
U vC 30,0kPa
U vD 30 10 7,0
U vD 100,0kPa
U vE 100 4,010
U vE 140,0kPa
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´vA 0
´vB 35 0
´vB 35,0kPa
´vC 95 30
´vC 65,0kPa
´vD 228100
´vD 128,0kPa
´vE 308 140
´vE 168,0kPa
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Exercícios
2 – Calcular e desenhar os diagramas das pressões verticais atuantes no pontos
A, B, C e D do perfil de solo abaixo.
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Empuxo do Solo
Definição de Empuxo
Entende-se por empuxo de terra a ação horizontal produzida por
um maciço de solo sobre as obras com ele em contato.
A determinação do valor do empuxo de terra é fundamental para a
análise e o projeto de obras como muros de arrimo, cortinas de
estacas-prancha, construção de subsolos, encontro de pontes, etc.
O valor do empuxo de terra, assim como a distribuição de tensões
ao longo do elemento de contenção, depende da interação solo-
elemento estrutural durante todas as fases da obra.
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Empuxo do Solo
Tensões Horizontais – Empuxo no Repouso
• Até agora foram vistas as tensões verticais iniciais, porém não é suficiente para se
analisar o tensão total que sofre um ponto qualquer no solo, pois em uma análise
bidimensional se faz necessário o conhecimento das tensões horizontais. A tensão
horizontal é definida pelo coeficiente K0, que representa o coeficiente de empuxo
no repouso, pois se trata de uma relação entre tensões efetivas iniciais e tensões
horizontais, este coeficiente é determinado por ensaios.
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tensões.
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´vA 0
´vB 35 0
´vB 35,0kPa
´vC 95 30
´vC 65,0kPa
´vD 228 100
´vD 128,0kPa
´vE 308 140
´vE 168,0kPa
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Diagramas
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Empuxo no Solo
Empuxo passivo
É a estrutura que é empurrada contra o solo. A força exercida pela
estrutura sobre o solo é de natureza passiva. Um caso típico deste
tipo de interação solo- estrutura é o de fundações que transmitem ao
maciço forças de elevada componente horizontal, como é o caso de
pontes em arco.
K p tg 2 45
2
1
E p K p h2
2
Exemplo de obra em que os empuxos são de natureza passiva
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Empuxo no Solo
Empuxo ativo
verifica-se quando determinada estrutura é construída para suportar
um maciço de solo. Neste caso, as forças que o solo exerce sobre
as estruturas são de natureza ativa. O solo “empurra’ a
estrutura, que reage, tendendo a afastar- se do maciço.
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Empuxo no Solo
Empuxo Ativo e Passivo
verifica-se em alguns tipos de obras a existência concomitante dos dois
Empuxo no Solo
Empuxo Total
Teoria de Rankine:
Em resumo, o método de Rankine (1857) considera o solo em estado
de equilíbrio plástico e baseia-se nas seguintes hipóteses:
Solo isotrópico;
Solo homogêneo;
Superfície do terreno plana;
A ruptura ocorre em todos os pontos do maciço simultaneamente;
A ruptura ocorre sob o estado plano de deformação;
O Empuxo total é calculado a partir da integral da distribuição
de tensões horizontais;
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Empuxo no Solo
Solo Não coesivo
Empuxo Ativo
No caso mais simples, considerando um solo homogêneo, seco, com c = 0 , valor
do empuxo ativo total Ea é igual a área do triângulo ABD e pode ser obtido pela
expressão:
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Empuxo no Solo
Solo Não coesivo:
Empuxo Passivo
Admitindo-se agora, que a parede se desloque contra o terrapleno. Para que se
produza o deslizamento, o empuxo deverá ser maior do que o peso do
terrapleno. Assim, a tensão principal maior será horizontal. Neste caso, valor do
empuxo ativo Ep é igual a área do triângulo ABD e pode ser obtido pela
expressão:
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Empuxo no Solo
Ka Kp
0º 1,00 1,00
10º 0,70 1,42
20º 0,49 2,04
25º 0,41 2,47
30º 0,33 3,00
35º 0,27 3,69
40º 0,22 4,40
45º 0,17 5,83
50º 0,13 7,55
60º 0,07 13,90
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Empuxo no Solo
Exercício: Calcular e desenhar os diagramas de empuxo passivo e
ativo do perfil geotécnico
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Empuxo no Solo
Exercício: Calcular e desenhar os diagramas de empuxo passivo e ativo do perfil geotécnico
abaixo. K P tg 2 45 30
'vA 0 2
K P 3,0
'vB 2 17,5 35,0kPa
1
EP KP h 2
'hB 35,0 0,33 11,55kPa 2
'vC 35 10 3,0 65kPa 1
E P 3,0 20 102
2
'hC1 65,0 0,33 21,45kPa E P 3000kN / m
'hC 2 65,0 0,41 26,65kPa
'vD 65 9 7 128kPa
'hD1 128,0 0,41 52,48kPa
'hD 2 128,0 0,33 42,67kPa
'vE 128 10 12 248kPa
'hE 248,0 0,33 81,84kPa
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Empuxo no Solo
Continuação:
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Empuxo no Solo
Exercício: Calcular e desenhar os diagramas de empuxo passivo e
ativo do perfil geotécnico abaixo.
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Muro de Arrimo
A designação “Muros de Arrimo” é utilizada de uma forma genérica para referir-se
a qualquer estrutura construída com a finalidade de servir de contenção ou arrimo
a uma determinada massa de solo “instável”, ou seja, que tem a possibilidade de
se movimentar para baixo, à partir da sua ruptura por cisalhamento.
muro em solo-cimento
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Terra armada
Muro de Arrimo
Pré Dimensionamento
Perfil Retangular
Econômico somente para pequenas alturas.
a) Muro em Alvenaria de tijolos
b = 0,40.h
b) Muro de alvenaria de Pedra ou de concreto ciclópico:
b = 0,30.h
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Muro de Arrimo
Pré Dimensionamento
Perfil Trapezoidal
a) Concreto Ciclóplico
b0 = 0,14.h
b = b0 + h/3
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Muro de Arrimo
Pré Dimensionamento
Perfil Trapezoidal
b) Alvenaria de Pedra ou Concreto Ciclóplico
t = h/6
b = h/3
d>t
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Muro de Arrimo
Pré Dimensionamento
Perfil Escalonado
Dimensionamento em função da massa específica do material e do
empuxo.
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Muro de Arrimo
Dimensionamento
Estabilidade das Estruturas de Arrimo
Equilíbrio Estático:
Verificação ao deslizamento ou translação.
• N Cargasverticais
• T C argas horizontais
• coeficiente de segurançacontraescorregamento
• esc 1,5
• coeficiente de atritosolo muro
• Solo seco/concreto 0,55
solo saturado/concreto- 0,30
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Muro de Arrimo
Dimensionamento
Estabilidade das Estruturas de Arrimo
Equilíbrio Estático:
Verificação ao Tombamento:
M Momentos de Tombamento
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Muro de Arrimo
Exemplo Prático
Dimensionamento de um Muro de Arrimo em concreto ciclópico.
Dados:
fck = 30 MPa
Coeficiente de atrito = 0,55
Coeficientes de segurança:
Escorregamento: 1 = 1,5
Tombamento: 2 = 1,5
solo 16kN / m³
30º
conc 24kN / m³
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Muro de Arrimo
Pré Dimensionamento
Largura do Topo
b0 0,14 h
b0 0,145,0
b0 0,70m
Largura da Base
h
b b0
3
5,0
b 0,70
3
b 2,37m 2,40m
Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
Empuxo Sobrecarga
Eq K a q h
Eq 0,33 4 5,30
Eq 7,0kN / m
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Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
a) Muro
Peso do Muro
1
PMuro conc h (b0 b)
2
1
PMuro 225,0 (0,70 2,50)
2
PMuro 176,0kN / m
Ponto de aplicação
b02 b 0 bb 2
xMuro
3 (b b0 )
0,702 0,70 2,5 2,52
xMuro
3 (2,5 0,70)
xMuro 0,88m
Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
b) Sapata
Peso da Sapata
PSapata conc hs b
PSapata 22 0,30 2,50
PSapata 16,50kN / m
Ponto de aplicação
b 2,5
BSapata 1,25m
2 2
Peso Total do Muro
Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
Tombamento
Momento Ativo
M ativo Eq h1 Ea h2
M ativo 7,0 2,65 66,0 2,0
M ativo 18,55 132
M ativo 150,55kNm
Momento do Muro
Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
Tombamento
Momento Resultante
Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
Escorregamento
Coeficiente de atrito
solo sec o / concreto 0,55
Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
Equilíbrio Elástico
Posição do Centro de Pressão
M Re sul tan te
C Pressão
PTotalMuro
155,20
C Pressão
192,50
CPr essão 0,81m
Excentricidade
b
e C Pressão
2
2,50
e 0,81
2
e 0,44m
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Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
Cálculos Auxiliares
Relação Peso do Muro / Base do Muro
PTotalMuro 192,5
77,0kN /m
b 2,50
Relação excentricidade / Base do Muro
6 e 6 0,44
1,06
b 2,50
Tensões:
Máximas:
PTotalMuro 6e
1 1
b b
Mínimas:
PTotalMuro 6e
1 1
b b
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Verificação da Estabilidade
Tensões:
Máxima:
PTotalMuro 6e
1 1
b b
1 77,0 11,06
1 158,0kN / m 2
Mínimas:
PTotalMuro 6e
2 1
b b
2 77,0 11,06
2 5,0kN / m 2
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Muro de Arrimo
Verificação da Estabilidade
Sempre que a tensão mínima for Negativa é sinal que está ocorrendo tração
na base do muro, neste caso a verificação deve ser feita excluindo a tração,
e utilizando a fórmula abaixo:
2 PTotalMuro
máx
3C Pr essão
Tensão Máxima:
2 PTotalMuro
máx
3 C Pressão
2 192,50
máx
3 0,81
máx 160kN / m
2
200kN / m²
adm