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GRUPO I

1 - Assinala as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso) e corrige as que são


falsas:
a) Camões foi um autor medieval.
b) As Crónicas de Fernão Lopes são obras épicas em que Camões se inspirou para
escrever Os Lusíadas.
c) Os Lusíadas são um poema lírico.
d) O objetivo d' Os Lusíadas é contar os factos heroicos de Vasco da Gama
e) A epopeia camoniana divide-se em quatro partes: Invocação, Dedicatória,
Viagem e História de Portugal.
f) Vasco da Gama é um dos narradores d' Os Lusíadas.
g) Camões dedica o seu poema a D. Sebastião.
h) A intervenção dos Deuses é de inclusão obrigatória nas epopeias.
i) Os Lusíadas articulam-se em dois planos narrativos: o da viagem e o da história de
Portugal. j) A palavra “Lusíadas” foi um neologismo criado por André de Resende.
l) Para além do género épico, Camões praticou também o lírico e o dramático.
m) A lírica camoniana foi influenciada por duas correntes: a tradicional e a humanista.
GRUPO II

1- Lê atentamente as estrofes que se seguem e responde, de forma clara e


correta, às questões que te são colocadas.
CORREÇÃO DA FICHA DE AVALIAÇÃO

GRUPO I

1 - Assinala as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso) e corrige as que são falsas:

a) Falso. Camões foi um autor renascentista.

b) Falso. As Crónicas de Fernão Lopes são obras históricas em que Camões se documentou para
escrever Os Lusíadas.

c) Falso. Os Lusíadas são um poema épico.

d) Falso. O objetivo d' Os Lusíadas é contar os factos heroicos do povo português.

e) Falso. A epopeia camoniana divide-se em quatro partes: Proposição, Invocação, Dedicatória e


Narração.

f) Verdadeiro. Vasco da Gama é um dos narradores d' Os Lusíadas.

g) Verdadeiro. Camões dedica o seu poema a D. Sebastião.

h) Verdadeiro. A intervenção dos Deuses é de inclusão obrigatória nas epopeias.

i) Falso. Os Lusíadas articulam-se em quatro planos narrativos: o da viagem, o da história de Portugal, o do


maravilhoso e o das intervenções do poeta.

j) Verdadeiro. A palavra “Lusíadas” foi um neologismo criado por André de Resende.

l) Verdadeiro. Para além do género épico, Camões praticou também o lírico e o dramático.

m) Falso. A lírica camoniana foi influenciada por duas correntes: a tradicional e a renascentista.

GRUPO II

1. 1.1. As estrofes que acabei de ler são as três primeiras do Canto I e constituem a “Proposição”.

1.2. A função da “Proposição” é fazer uma espécie de introdução à obra, onde o poeta enuncia aquilo que
vai cantar.

1.3. O objetivo de Camões é cantar os feitos gloriosos do povo português, mais concretamente os
marinheiros e guerreiros que contribuíram para a construção de um vasto império ( “ As armas e os barões
assinalados “ ( I, 1, v.1 ) ), os reis que espalharam a Fé por terras não cristãs ( “ Daqueles reis que foram
dilatando “ ( I, 2, v.2 ) ) e aqueles que praticaram atos importantes, mas foram esquecidos depois da morte
( “ E aqueles que por obras valerosas/ Se vão da lei da Morte libertando “ ( I, 2, vv 5-
6 ) ).

1.4. A razão que terá levado o poeta a decidir-se por este projeto foi a sua vontade de espalhar pelo mundo
a grandiosidade dos feitos heroicos portugueses : “ Cantando espalharei por toda a parte “ ( I, 2, v. 7 ).

2. O herói desta epopeia é coletivo, porque é o povo português. O exemplo que o justifica é: “ Que eu canto
o peito ilustre Lusitano “ ( I, 3, v. 5 ).

3. As personalidades da Antiguidade Clássica são aqui nomeadas, porque o poeta pretende estabelecer uma
comparação entre elas e os portugueses, para concluir que estes são superiores aos outros em tudo.

4. Neptuno (deus do Mar) e Marte (deus da Guerra) são os primeiros deuses a serem aqui referidos, já que
isso simboliza que os portugueses sempre venceram todas as dificuldades no mar e as mais duras batalhas.
O seu valor é tal que até os deuses se curvam perante eles, em sinal de respeito e admiração.
5. Nestas estrofes estão presentes os quatro planos narrativos: o da viagem ( “ Por mares nunca dantes
navegados “ ( I, 1, v. 3 ) ), o da história de Portugal ( “ Daqueles reis que foram dilatando “ ( I, 2, v. 2 ) ), o do
maravilhoso ( “B A quem Neptuno e Marte obedeceram “ ( I, 3, v. 5 ) ) e o das intervenções do poeta ( “ Que
eu canto o peito ilustre Lusitano “ ( I, 3, v. 5 ) ).

6. 6.1. A expressão referida significa que Camões pretende, na sua obra épica, relembrar todos aqueles que
praticaram feitos importantes e foram esquecidos depois da morte.

6.2. Esta expressão quer dizer que o poeta pretende que se deixe de falar dos heróis das epopeias da
Antiguidade Clássica, para se passar a falar dos portugueses cuja importância é superior.

GRUPO III

1. 1.1. As estrofes são oitavas, os versos são decassílabos e a rima é cruzada e emparelhada ( abababcc ).

1.2. Duas das figuras de estilo presentes nas estrofes transcritas são a hipérbole ( “ Mais do que
prometia a força humana “ ( I, 1, v. 6 ) ) e o eufemismo ( “ Se vão da lei da Morte libertando “ ( I, 2, v.6 ) ).

2. As palavras que já caíram em desuso chamam-se arcaísmos e alguns dos exemplos presentes nas estrofes
são : “ valerosas “, “ viciosas “, “ engenho “ e “ barões “.

3. As frases introduzidas por essas palavras são do tipo imperativo, uma vez que o poeta está a dar uma
ordem para que se esqueçam dos outros heróis e se passe a falar dos atos gloriosos praticados pelos
portugueses.

GRUPO IV
3. Os exemplos de conjugação perifrástica são: “ foram dilatando “, “ andaram devastando “ e “ vão
libertando “. Todas estas formas indicam a realização gradual da ação.

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