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SIGMUND FREUD

 1873 - COMEÇOU A ESTUDAR MEDICINA NA


UNIVERSIDADE DE VIENA, ONDE SE
ESPECIALIZOU EM NEUROLOGIA.
SIGMUND FREUD
 UM DOS PRIMEIROS CONTATOS DE FREUD
COM O ESTUDO DA MENTE, FOI COM O
PSIQUIATRA FRANCÊS JEAN-MARTIN CHARCOT.
 CHARCOT UTILIZAVA A HIPNOSE PARA
MOSTRAR QUE HISTERIA APRESENTADA PELOS
SEUS PACIENTES, NÃO ERA FINGIMENTO COMO
ALGUNS PENSAVAM.
SIGMUND FREUD
 TRABALHOU NO HOSPITAL GERAL DE VIENA,
ONDE CONHECEU O MÉDICO AUSTRÍACO JOSEF
BREUER QUE TRATAVA DE MULHERES COM
HISTERIA.
 FREUD APRESENTOU A BREUER O TRABALHO
DE CHARCOT SOBRE A HIPNOSE, COMO
SUGESTÃO DE TRATAMENTO DE SEUS
PACIENTES.
SIGMUND FREUD

 EM 1895 BREUER E FREUD PUBLICARAM


O LIVRO DE ESTUDO DE CASOS REAIS,
SOBRE O ESTUDO DA HISTERIA.
SIGMUND FREUD

O MÉTODO UTILIZADO CONSISTIA NA


CURA PELA FALA(CATARSE), E DISCUTIA O
SINTOMA ATÉ ELE DESAPARECER.
SIGMUND FREUD
 O PRIMEIRO CASO DE BREUER E FREUD COM A
HIPNOSE, FOI DA PACIENTE CHAMADA ANNA O.
DE 21 ANOS.

 ANNA COMEÇOU A MANIFESTAR SINTOMAS DE


HISTERIA, APÓS A MORTE DO PAI.
SIGMUND FREUD

 DEPRESSÃO, NERVOSISMO, TENDÊNCIA AO


SUICÍDIO, PARALISIA, PERTUBAÇÕES VISUAIS,
CONTRATURAS MUSCULARES E OUTROS, E QUE
A DEIXAVAM PRATICAMENTE INVÁLIDA.
SIGMUND FREUD

 MAIS TARDE APÓS MUITAS CRÍTICAS, FREUD


ABANDONA A HIPNOSE E SE DESTACA COM O
MÉTODO DA INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
ATRAVÉS DA ASSOCIAÇÃO LIVRE PARA O
TRATAMENTO DAS NEUROSES.
SIGMUND FREUD

 FREUDCONTRIBUIU PARA CONSTITUIÇÃO


DE UMA PSIQUIATRIA DINÂMICA(ANÁLISE).
SIGMUND FREUD

 SIGMUND FREUD MORREU EM 1939 AOS 83


ANOS DE IDADE, DEVIDO A UM CÂNCER DE
MANDÍBULA CAUSADO PELO USO DE TABACO.
ANNA FREUD
SUA VIDA

 Anna Freud nascida no dia 3 de dezembro de


1895 na cidade de Viena na Áustria, quando
jovem foi analisada pelo próprio pai, já que
este é considerado o pai da psicanálise, e seria
muito constrangedor para outra pessoa saber
segredos do principal nome da psicanálise.
SUA VIDA

 Freud nunca escondeu seu desapontamento


por ter tido uma menina, ao invés de um filho
varão. Um telegrama foi o suficiente para
comunicar o nascimento da criança a Wilhelm
Fliess, amigo íntimo e médico com o qual se
correspondia constantemente.
SUA VIDA

 Anna cresceu tendo que dividir a atenção do


pai com a psicanálise e mais os seus cinco
irmãos mais velhos, com os quais não tinha um
relacionamento muito bom. Sua maior disputa
em criança foi com a irmã Sophie, dois anos e
meio mais velha do que ela.
SUA VIDA
 Tentou, de todas as formas, equiparar-se à bela
imagem projetada pela irmã, mas não
conseguiu levar vantagem em nenhuma das
tentativas, qualquer que fosse a área. A família
costumava referir-se às duas como “a bela e o
cérebro”. Ao se casar Sophie, em 1913, Anna
teria escrito ao pai: “Estou feliz com o
casamento de Sophie. Nossa eterna disputa
era um tormento para mim”.
SUA VIDA
 Tampouco com a mãe Anna conseguiu
estabelecer um vínculo afetivo forte, muito ao
contrário do forte relacionamento criado entre
ela e o pai. À medida que ela crescia, ele foi-se
orgulhando dos abrangentes e profundos
interesses intelectuais da filha. Em 1913,
quando Anna tinha 18 anos, Freud, já com 57,
escreveu a um colega: “Meu companheiro mais
próximo será minha filha mais nova, que, no
momento, está-se desenvolvendo muito bem”.
SUA VIDA

 Por ter vivido durante praticamente todo o


século XX, Anna Freud pôde observar as
mudanças no mundo e, conseqüentemente, no
comportamento da sociedade.
SUA VIDA

 Era uma grande devota de seu pai e nos anos que


antecedem sua morte Anna foi o braço de Freud, pois
tinha uma grande relação com o pai.
SUA VIDA

 Anna Freud seguiu os passos do pai sendo um nome


muito importante para a psicanálise pós-freudiana,
quando jovem lecionou para séries primárias, o que
lhe permitiu um acompanhamento diário de crianças,
fazendo que se interessasse mais cedo pela Psicologia
Infantil. Esteve ligada a Sociedade Psicanalítica de
Viena nos anos de 1925 a 1928, onde publicou em
1927 um artigo que a fez se aproximar cada vez mais
da psicologia infantil.
SUA VIDA

 No início de sua obra fez estudos direcionados


para ansiedade e seus vários tipos, e como
estes vários tipos de ansiedade interferem no
Ego que, para se defender, utiliza de vários
mecanismos de defesa para combater os
diferentes tipos de ansiedade (ansiedade
superegóica ou moral, ansiedade real e
ansiedade puncionais).
SUA VIDA

 Anna Freud veio falecer no dia 09 de outubro


de 1982 em Londres, vestida com um casaco
que era de seu pai, que havia guardado como
recordação, deixando varia obras importantes
como: O Ego e os Mecanismos de Defesa
(1949), Perturbações Psicológicas na
Adolescência (1969).
SUA VIDA

 Vídeo
PENSAMENTO DE ANNA FREUD

 O analista de crianças deve reivindicar para si


mesmo a liberdade de guiar a criança.........
 ......Em consequência, ajustar, na sua própria
pessoa, duas difíceis e diametralmente
opostas funções: Tem de Analisar e Educar.....
PSICANÁLISE INFANTIL

 A psicanálise de crianças surge com o trabalho


de Freud sobre o pequeno Hans, relatado no
artigo “Análise de uma fobia em um menino de
cinco anos” publicado em 1909. Nessa
primeira tentativa de tratar uma criança por
meios analíticos, ele conta com a colaboração
do pai do menino.
O ANALISTA COMO EDUCADOR
Quanto à questão da análise de crianças, Anna
Freud acredita que a análise infantil é
completamente distinta da análise adulta. Dada a
imaturidade da criança, lhe faltariam, segundo
Anna Freud, muitas qualidades e posturas
essenciais para se efetivar um tratamento
psicanalítico.
 Assim, a autora se dedica ao estudo dos
inúmeros aspectos que diferenciariam a análise
de crianças, da análise de adultos.
O ANALISTA COMO EDUCADOR
 Nessa observação, evidencia-se a crença de
Anna Freud em um ego inato.
 Anna Freud acreditava que a terapia das
crianças devia ser mantida dentro de uma
dinâmica “pedagógica”. Seu trabalho mais
notável foi O Ego e os Mecanismos de Defesa,
publicado em 1936.
O ANALISTA COMO EDUCADOR

 Na psicanálise, o ego é a parte do


aparelho psíquico que está em
contato com a realidade externa.
Serve de mediador entre os impulsos
instintivos e a realidade.
O ANALISTA COMO EDUCADOR
 Por não confiar na capacidade transferencial
das crianças, Anna Freud propõe alguns
procedimentos preliminares à análise com o
intuito de criar uma transferência positiva e
tornar possível o tratamento. Vale ressaltar que
Sigmund Freud acreditava que a criança tinha
capacidade para fazer transferência com seu
pai, e assim a análise poderia ser realizada por
ele. Essa, aliás, foi sua experiência com sua
filha Anna.
O ANALISTA COMO EDUCADOR
 Anna Freud propõe que se conscientize a
criança de sua doença,bem como que lhe
sejam incutidos sentimentos de confiabilidade
em relação à análise e ao analista:O principal
cuidado aqui deve ser a instalação de um
vínculo forte que livre o trabalho analítico da
possibilidade de interrupção.
O ANALISTA COMO EDUCADOR

 Para
que a transferência se dê,é
necessário que o analista seja alguém em
quem o paciente possa fazer projeções.
O ANALISTA COMO EDUCADOR
 A diferença principal entre a análise de
crianças e a de adultos estaria na imaturidade
do superego infantil. Isso justificaria o papel
pedagógico do analista e também sua maneira
de conceber a transferência. O analista seria
um educador, tendo a responsabilidade de
modificar a relação da criança com seus pais à
medida que lhe proporciona novas impressões
para lidar com as imposições externas.
O ANALISTA COMO EDUCADOR

Énecessário confrontar o
histórico da doença(distúrbio)
da criança com as informações
fornecidas pela família.
O ANALISTA COMO EDUCADOR

 De fato,para Anna Freud o psicanalista


infantil deve levar em conta não somente
as questões internas do paciente como
também as forças externas que
pressionam a criança no seu dia-a-dia.
O ANALISTA COMO EDUCADOR

 Assim,segundo Anna Freud, para a


criança se tratar seus pais teriam que se
submeter totalmente ao analista infantil.
O ANALISTA COMO EDUCADOR

 A respeito da dificuldade de associação livre


em crianças, Anna Freud manifesta claramente
sua discordância de Klein no que se refere à
interpretação de símbolos a atividade do
brincar:
O ANALISTA COMO EDUCADOR

 Se, por razões Teóricas, como, por exemplo, o fato


de sentirmos uma certa hesitação em forçar a
interpretação de símbolos até os seus limites
extremos, não podemos aceitar essa completa
equivalência entre livre associação adulta e
atividade lúdica infantil, compete-nos então tentar
descobrir novos métodos técnicos, na análise
infantil, que nos ajudem em nossa investigação do
ego.
O ANALISTA COMO EDUCADOR
 A partir daí, desenvolve um extenso estudo sobre o ego
e os mecanismos de defesa, que vem a constituir a
segunda fase de sua obra.
 Nessa fase, Anna Freud apresenta-se mais preocupada
com a normalidade das crianças. Quando desenvolve o
seu estudo sobre o ego e os mecanismos de defesa,
deixa bem clara a sua posição a respeito da
metodologia terapêutica psicanalítica, que pressupõe a
preocupação do analista infantil com a correção das
anormalidades do ego e a recuperação da sua
integridade.
VANTAGENS DA ANÁLISE DE CRIANÇAS SOBRE OS ADULTOS

 Podemos provocar modificações de caráter


com muito mais variações na criança que no
adulto. Basta recuar alguns passos(na
neurose) para encontrar seu caminho normal
na natureza. (não constituiu sua vida integral,
profissão, amigos, amores, etc...não precisa
desconstrução).
O ANALISTA COMO EDUCADOR

 ParaAnna Freud a tarefa da psicanálise


seria,portanto:
O ANALISTA COMO EDUCADOR
 Adquirir o máximo conhecimento possível de todas
as três instituições que acreditamos constituírem
a personalidade psíquica e aprender quais são as
suas relações mútuas com o mundo externo.
 Quer dizer: em relação ao ego, explorar o seu
conteúdo, suas fronteiras e funções e apurar as
influências no mundo externo, no id e no superego
pelas quais foi moldado: e, em relação ao id, dar
uma explicação dos instintos, isto é, do conteúdo
do id e acompanhar as transformações por eles
sofridas.
DIVISÃO DO INCONSCIENTE

ID

EGO

SUPEREGO
DIVISÃO DO INCONSCIENTE
 ID:Processos primitivos do pensamento
(nossos desejos).
 EGO: Alterna nossas necessidades
primitivas (desejo), e nossas éticas
morais (superego).
 SUPEREGO: É a parte do inconsciente que
age contra o ID.
 -Se o EGO se submete ao ID, torna-se imoral e
destrutivo.
 -Se o EGO se submete ao SUPEREGO,
enlouquece de desespero, pois viverá numa
insatisfação insuportável.
 -Se o EGO se submete à realidade do mundo,
será destruído por ele.
ID EGO E SUPEREGO

A PSICANÁLISE E OS MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
REPRESSÃO

 Ex:

 Uma vítima de acidente


não consegue se lembrar de nada a
respeito do acidente.
FORMAÇÃO REATIVA

 EX; Mãe super-protetora que acumula o filho


de cuidados e benevolências,
inconscientemente o rejeita. A super-proteção
satisfará os impulsos hostis inconscientes,
porque limitará a liberdade e o
desenvolvimento da criança.
PROJEÇÃO

 EX; Um homem não aceita seus sentimentos


hostis em relação a um superior e considera
que este o persegue,
REGRESSÃO

 EX; Doente fica na cama pedindo cuidados e


carinho.
RACIONALIZAÇÃO

 EX; Uma atitude agressiva em relação a um


semelhante é justificada pelo agressor como
defesa a uma provocação.
 Para toda atitude tem uma justificativa!
NEGAÇÃO

 EX; A mãe dedicou sua vida para a filha única.


Quando essa se casa, continua arrumando sua
cama e colocando seu prato na mesa.
DESLOCAMENTO

 Exemplo:
 Um cliente está furioso com seu médico, não
expressa isso, mas agride verbalmente a
enfermeira.
IDENTIFICAÇÃO

 EX; Uma pessoa que sofreu um recente


fracasso pode identificar-se com o triunfo de
outras, como se aquele triunfo fosse dela.
INTROJEÇÃO

 Mecanismos de defesa quase que oposto à


projeção. Trata-se de aceitar os conteúdos
projetados como se fossem verdades do Ego.
Tudo o agrada é introjetado.
 Percebendo esse fato, o ego aprende a usar a
introjeção para fins hostis como executora de
impulsos destrutivos e também como modelo
de um mecanismo definido de defesa.
SUBLIMAÇÃO

 EX; Um indivíduo com alta agressividade pode


se tornar cirurgião, para o que necessita cortar
tecidos sem hesitação; é uma forma de
socializar a agressividade,
TRABALHO

 A CRIANÇA E A PSICANÁLISE:
O “LUGAR” DOS PAIS NO
ATENDIMENTO INFANTIL

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