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No artigo podemos ver com maior frequencia o assunto de Exclusão e Inclusão, quanto mais se

tem exclusão, mais se fala de inclusão, sendo assim tão usado acabou se tornando um termo
banalizado na sociedade atual. O conceito de exclusão esta principalmente relacionado a não
ser excluído, ou seja, a capacidade de pertencer a um local ou sociedade com um implícito
“politicamente correto”. Devemos abrir a mente e não entender com os conceitos de familia
tradicional, e estrutura tradicional, sendo necessário uma mente aberta e ampla pra entender
o conceito de inclusão.

Diferenças entre Inclusão e Integração, a integração se consiste em um conceito de adaptação,


onde o indivíduo é inserido no local com uma “participação tutelada” e é condicionado a se
adaptar ao ambiente. Os dois são muito similares, devido ao movimento inclusivo surgiu logo
após a integração, criando assim semelhanças entre ambos. A integração criou uma escola
especial para a categoria deficientes, essa escola separava em dois tipos, pessoas “normais “e
os “deficientes” mantendo para os normais mantendo a grade curricular, e para os deficientes
selecionavam condições especiais e por fim o papel do aluno deficiente na escola integrativa
foi sempre condicionado, só podendo permanecer na escola se seus comportamentos fossem
adequados.

No âmbito educacional se rejeita o conceito de exclusão em qualquer aluno da comunidade


escolar, seguindo assim um projeto de Educação Inclusiva, visando a contribuição de cada
aluno visando o conhecimento construído e partilhado a fim de alcançar a qualidade
acadêmica sem qualquer discriminação. De acordo com estudos, uma escola inclusiva se vem
de uma instituição voltada para a comunidade, com colaboração e equidade. Uma “Educação
para Todos”

Não apenas os alunos são diferentes entre si, mas professores tambem, sendo uma
característica humana comum e não um atributo negativo direcionado aquele que é diferente
de um padrão imposto.

O número de alunos por turma é recorrentemente enunciado como um obstáculo ao


desenvolvimento de práticas inclusivas. Por conta da grande quantidade de alunos presentes
se torna mais dificil de desenvolver práticas e aplicada por professores. Frequentemente é
uma perspectiva de ensino individual. Nesta perspectiva, um professor só pode atender as
necessidades de um aluno se estiver sozinho com ele. Esta ideia apesar de muito disseminada
é errada. O ensino pode ser individual e não levar em conta as especificidades do aluno e pode
ser em grupo e considerar essas especificidades.

Concluindo perante uma tão grande distância entre o que a escola é e o que – por
determinação legal – se pretende que ela seja, é natural que se tenham desenvolvido discursos
e axiomas que procuram “simplificar” ou “explicar” o que deve ser feito para construir uma
Educação mais Inclusiva. São por vezes essas as ideias (mal) feitas que contribuem para
sedimentar valores e práticas que não se aproximam da Educação Inclusiva. Nós próprios
temos muitas dúvidas sobre se existe um caminho inequivocamente certo. Talvez o mais
adequado seja pensarmos que as ideias bem-feitas deverão provir de práticas corajosas,
refletidas e apoiadas. Talvez estas ideias e práticas, por mais bem pensadas e feitas que sejam,
não nos conduzam 15 inexoravelmente a uma EI. Mas por certo nos vão ajudar a vê-la cada vez
mais perto e desta forma promover a justiça e os direitos para todos os alunos.

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