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AINSCOW, Mel. Tornar a educação inclusiva: como esta tarefa deve ser conceituada? In: FÁVERO,
Osmar; FERREIRA, Windyz; IRELAND, Timothy; BARREIROS,Débora (orgs.). Tornar a educação
inclusiva. Brasília: UNESCO, 2009. p. 11-23.

1) Dada a diversidade do alunado e das realidades escolares, não temos ainda


conhecimentos e experiências de escolas inclusivas acumuladas que permitam afirmar
que as classes comuns da maioria das escolas brasileiras – com número grande de
alunos, professores sem formação adequada, entre outros aspectos – são a melhor
opção para a aprendizagem e o desenvolvimento destes alunos. Nesse sentido, segundo
Ainscow (2004) apud Glat (2009) a inclusão escolar pressupõe três elementos básicos:

Alternativas

A - presença, participação e construção do conhecimento.

B - integração, comunicação e adaptação do currículo.

C - interação, acessibilidade e adaptação do currículo.

D - presença, comunicação e construção do conhecimento.

E - acessibilidade, participação e construção de vínculo.

2) O professor Mel Ainscow, uma reconhecida autoridade na promoção da inclusão e da


equidade na educação, afirma (In: FAVERO; FERREIRA; IRELAND e BARREIROS, 2009) que
o maior desafio do sistema escolar, em todo o mundo, é o da inclusão educacional.
Segundo ele, diante dos desafios da atualidade, “há evidências de crescente interesse
na ideia da inclusão educacional. No entanto, esta área permanece confusa quanto às
ações que precisam ser realizadas para que a política e a prática avancem. Em alguns
países, a educação inclusiva é vista como uma forma de servir crianças com deficiência
no ambiente da educação geral”. Contudo, de acordo com ele, internacionalmente, a
inclusão educacional é vista de forma cada vez mais ampla, ou seja, como:

Alternativas

A - um programa abrangente de educação individualizada.

B - o esforço de garantir o sucesso escolar que advém das aprendizagens.

C - o dever da escola de aceitar qualquer criança em qualquer circunstância.

D - uma reforma que apoia e acolhe a diversidade entre todos os estudantes.

E - o direito da criança de compartilhar o espaço escolar com as crianças de sua faixa etária.

3) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a educação é direito de todas as pessoas


independente de suas condições pessoais. Após a promulgação da CF essa ideia foi
incorporada à legislação em geral.
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“O maior desafio do sistema escolar em todo o mundo é da inclusão educacional. Em países


economicamente mais pobres trata-se principalmente de milhões de crianças que nunca viram
o interior de sala de aula.[...] Já em países mais ricos, muitos jovens deixam a escola sem
qualificações úteis, enquanto outros são colocados em várias formas de condições especiais,
longe das experiências educacionais comuns, e alguns simplesmente desistem, pois as aulas lhes
parecem irrelevantes para suas vidas” (AINSCOW, Mel. Tornar a educação inclusiva: como esta
tarefa deve ser conceituada? In: FÁVERO,Osmar et all (Orgs.) Tornar a educação inclusiva.
Brasília: Anped, 2009)

Com base nessa assertiva, analise o quadro de uma sala de aula, em uma cidade goiana, onde
se encontra uma criança com deficiência mental em processo de inclusão. Esta é uma sala de
aula do 2.º ano do Ensino Fundamental. Enquanto as crianças consideradas normais realizam
suas atividades escolares próprias, o aluno deficiente trabalha com argila em atividades de
modelação.

Situações similares podem ser registradas no cotidiano das escolas em muitas outras escolas
com alunos que apresentem outros tipos de deficiência e em outros Estados da Federação.

A respeito da inclusão educacional na maioria das escolas pode-se dizer que:

A - a inclusão educacional é processo social diferenciado que depende de escolas especializadas


como as APAES, os Institutos Pestallozzi, etc. bem como professores preparados exclusivamente
para essa finalidade,

B - a inclusão educacional no Brasil encontra-se fundamentada legalmente sendo que as escolas


e professores realizam um trabalho pedagógico condizente com as necessidades dos alunos,

C - a publicação da CF de 1988 tornou a educação escolar obrigatória e a escola comum passou


a incluir consideráveis massas estudantis, inclusive aquelas com deficiência,

D - a escola inclusiva tem como princípio a aceitação das diferenças como base para orientação
de seu currículo e Projeto Pedagógico. Nessa escola os alunos são aceitos com suas diferenças,
aprendem juntos e os professores interessam-se por sua aprendizagem.

4) De acordo com Mel Ainscow, como a educação inclusiva deve ser conceituada?
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a) Como um modelo de educação que prioriza a seleção de alunos com


necessidades especiais.
b) Como um modelo de educação que busca a exclusão de alunos com dificuldades
de aprendizagem.
c) Como um modelo de educação que promove a inclusão de todos os alunos,
independentemente de suas características e necessidades.
d) Como um modelo de educação que exige a segregação de alunos com
deficiência em escolas especializadas.
5) Qual é o objetivo principal da educação inclusiva, segundo Mel Ainscow?
a) Promover a segregação e exclusão de alunos com deficiência.
b) Focar exclusivamente no ensino regular, sem adaptações ou suporte aos
alunos com necessidades especiais.
c) Garantir que todos os alunos tenham acesso à educação de qualidade,
independentemente de suas características e necessidades.
d) Priorizar a seleção de alunos com habilidades avançadas para um ensino
especializado.

6) Segundo Mel Ainscow, qual é o papel das escolas na promoção da educação inclusiva?
a) Excluir alunos com deficiência e encaminhá-los para escolas especializadas.
b) Adaptar o currículo apenas para os alunos com deficiência.
c) Promover a adaptação do ambiente físico e pedagógico para atender às
necessidades de todos os alunos.
d) Selecionar apenas os alunos com bom desempenho acadêmico para uma
educação inclusiva.

Prova: Prefeitura de Itambaracá - PR - 2020 - Prefeitura de Itambaracá - PR - Professor de


Educação Especial

7) Na prática do cotidiano escolar, Ainscow (1997, p. 16) aponta fatores chave que
influenciam a criação de salas de aula mais inclusivas. Nesse sentido, relacione as
colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A. Planificação para a classe, como um todo.

B. Das atividades para a classe como um todo.

C. Utilização eficiente de recursos naturais.

D. Improvisação.

( ) O professor deve ser capaz de fazer uma alteração de planos e atividades em resposta às
reações dos alunos, encorajando uma participação ativa e a personalização da experiência da
aula.

( ) A preocupação central do professor tem que ser a planificação.

( ) Os próprios alunos e vivências de cada um reconhecendo a capacidade dos alunos para


contribuir para a respectiva aprendizagem.

( ) Valorizando os conhecimentos, experiências.

Alternativas
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A D – A – C – B.

B A – B – C – D.

C B – C – A – D.

D C – D – B – A.

Prova: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Maçambara - RS - Professor Anos Iniciais

8) Analise as assertivas abaixo, de acordo com Ainscow (2004), a inclusão escolar deve ser
ancorada em certos princípios, os quais correspondem a:

I. Garantia da presença do aluno na escola, substituindo o isolamento do ambiente privado


familiar pela sua inserção num espaço público de socialização e aprendizagem.

II. Participação efetiva do aluno em todas as atividades escolares, a qual não depende apenas de
“estímulos” de colegas e professores, mas do oferecimento de condições de acessibilidade e
adaptações curriculares que se façam necessárias.

III. Empenho na construção de conhecimentos, função primordial da escola, e meta a ser


perseguida durante o processo de inclusão.

Quais estão corretos?

Alternativas

A Apenas I.

B Apenas III.

C Apenas I e II.

D Apenas II e III.

E I, II e III.

Prova: FUNDATEC - 2023 - IF-SC - Psicólogo - Área

9) Booth e Ainscow (2002) indicam alguns princípios e práticas que devem ser
implementados na escola para que ela se aproxime cada vez mais da inclusão. Sobre o
tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

A Aumentar a participação e reduzir a exclusão das culturas, dos currículos e das comunidades.

B Reduzir os obstáculos à aprendizagem e à participação apenas dos alunos que têm deficiências
e que são elegíveis para os apoios da educação especial.

C Promover relações entre a comunidade e a escola.

D Reconhecer que a inclusão na educação é parte integrante da inclusão na sociedade.

E Ver as diferenças dos alunos como um recurso para apoiar a aprendizagem, e não como um
problema que precisa ser resolvido.

Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica


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Considere as seguintes definições:

• A inclusão diz respeito a todos os grupos vulneráveis à exclusão. • A inclusão é uma respostaa
exclusões disciplinares. • A inclusão se refere à deficiência e à necessidade de educação especial.
(Ainscowa, 2009)

A partir dessas definições de inclusão, Ainscow (2009) pretende demonstrar que

Alternativas

A as sociedades que ainda defendem a inclusão como resposta a exclusões disciplinares têm
visão restritiva sobre o tema.

B os países do ocidente defendem a inclusão como respeito a todos os grupos, ainda que não
vulneráveis.

C o melhor modo de definir inclusão no século XXI é promover a educação escolar pública para
os que dela necessitam.

D os grupos diferentes, em contextos diferentes pensam a inclusão de forma diversa.

E os países desenvolvidos não compreendem mais a inclusão como necessidade de educação


especial.
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ALAVARSE, Ocimar Munhoz. A organização do ensino fundamental em ciclos: algumas questões.


Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, p. 35-50, 2009.

1) 2023 - Alavarse discute em argumentos gerais adoção dos ciclos de avaliação em


substituição ao regime seriado. As alternativas entre os formulações e implantações dos
ciclos, que indicam dificuldades de superar o modelo seriado. Concluído o seu texto, o
autor cita que adoção dos ciclos:

A - Não ensejo indicadores que sinalizem um salto qualitativo na democratização do ensino.

B - Encontrou resistência no ambiente acadêmico, que associa os ciclos a queda da qualidade do


ensino.

C - Contou com a maior adesão entre professores.

D - Efetivou compromisso com igualdade de resultados, grande objetivo da escola.

E - Contornou o problema político da democratização promovendo os igualdade de


oportunidades.

2) Vunesp 2023 - Ocimar Alavarce 2009 problematiza adoção dos ciclos como forma de
organização do ensino fundamental enquanto política pública de educação para
democratização da escola.

Para o autor, as organizações do ensino fundamental em ciclos:

A - Favorece o compromisso com igualdade de oportunidades

B- Retirar avaliação da centralidade do processo

C - Evidência que a repetência opera com a última geração de recursos

D - Permite trabalhar com objetivos mais amplos, não anuais.

E - Aponta que a seriação é um sistema mais confiado de aprendizagem.

3) Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Francisco Morato - SP Prova: VUNESP - 2022 -


Prefeitura de Francisco Morato - SP - Professor Titular de Educação Básica

Jonas, professor de Matemática recém-chegado a uma escola municipal, afirmou ter


preocupação com os altos índices de reprovação que sua disciplina apresentava na unidade de
onde veio. Diante dessa inquietação, Márcia, professora experiente de seu novo grupo, indicou
a ele a leitura de Alavarse (2009) pela problematização que o texto coloca acerca da organização
do Ensino Fundamental em ciclos. Assinale a alternativa que apresenta o que defende o autor a
respeito da ligação entre os ciclos e a repetência.

Alternativas

A Os ciclos representam, na prática, uma aprovação automática, sem benefícios pedagógicos ou


sociopolíticos quando comparados à seriação e seus mecanismos de promoção.

B A estratégia da repetência gera, efetivamente, mais fracasso escolar e evasão, enquanto a


adoção de ciclos aponta potencial democrático ainda que sua implantação apresente
dificuldades.
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C A seriação é preferível aos ciclos, pois estes atrasam a localização de alunos com problemas,
adiando a intervenção docente e resultando em grande aumento dos níveis de repetência.

D A eficácia da repetência é maior nos ciclos, pois é dado ao aluno um tempo mais longo de
amadurecimento para que, diante do mesmo conteúdo e método, possa então aprender.

E Os ciclos são importantes por atenuar os critérios de avaliação existentes na seriação,


reduzindo a reprovação e democratizando a permanência na escola dos alunos com dificuldades.

4) VUNESP - 2022 - Professor (Pref Guaratinguetá)/Ensino Fundamental

Em “A organização do ensino fundamental em ciclos: algumas questões”, de 2009, Alavarse


discute a adoção dos ciclos como forma de organização do ensino fundamental enquanto política
pública de educação para a democratização da escola. De acordo com ele, a lógica dominante
dessa adoção encontra-se na “tentativa de superar o fracasso escolar, expresso particularmente
pelas altas taxas de reprovação, identificando-se na seriação um fator que o favorece”. Ao
defender a adoção dos ciclos com vistas à superação da seriação, Alavarse afirma ser lícito
ponderar, inicial e subsidiariamente, que em cada unidade escolar sejam observados alguns
elementos, envoltos obviamente por um clima de amplo debate, dentre os quais pode-se
destacar a delimitação de formas e expedientes de acompanhamento das aprendizagens dos
alunos que contemplem as ações pertinentes à superação de eventuais obstáculos, realçando a

a) adoção da cópia, pelo aluno, da forma correta, daquilo que ele errou.
b) colaboração, em classe, de universitários estagiários.
c) ajuda da família nas tarefas de casa.
d) avaliação formativa e institucional.
e) sistemática de reforço escolar.

5) A avaliação se consubstancia quando nós julgamos alguma coisa, que se define como
um objeto de avaliação, ou seja, a avaliação não é somente reflexão, menos ainda a
intervenção na realidade. A avaliação lança mão da reflexão e pode contribuir com a
intervenção, mas não se confunde e não se restringe a tais aspectos, a fim de não
confundir avaliação com todo o processo pedagógico. De acordo com o Professor
Alavarse, para que um juízo possa ser feito sobre algum objeto, deve(m) existir:

I. Informações consistentes a respeito do objeto que pode ser, por exemplo, o domínio que um
aluno tem na leitura em língua materna.

II. Critérios de avaliação, isto é, as referências às quais as informações levantadas serão


comparadas ou contrastadas.

III. A comparação entre o desejado e o conquistado.

IV. Uma contagem de acertos de um aluno expressa em um tipo de medida, cuja escala é
compreendida entre 0 (zero) e o total de acertos possíveis.

Está correto o que se afirma apenas em

A) I e II.

B) III e IV.

C) I, II e III.
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D) I, II e IV.

E) II, III e IV
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BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares:
as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 28, n. 100 – Especial, p. 1059-1083, out. 2007.

1) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo:

“A Pedagogia da Infância admite como pressuposto básico a criança como um (…)” BARBOSA,
Maria Carmem Silveira. Pedagogia da Infância.

Alternativas:

A - vir a ser.

B - sujeito de direitos (à provisão, à proteção e à participação social, com base na Convenção dos
Direitos das Crianças (1989).

C- adulto em miniatura, tendo todas as habilidades já prontas, faltando apenas o seu


desabrochar, independentemente de classe social, sexo ou cultura.

D - ser que ainda não é adulto. A infância neste caso é a incubação para que ela se torne alguém.

E - ser a-histórico, que depende do adulto para construir cultura.

2) Conforme Barbosa (2008), a organização do trabalho pedagógico por meio de projetos


precisa

(A) partir de uma situação, de um problema real, de uma interrogação, de uma questão que afete
ao grupo tanto do ponto de vista socioemocional quanto cognitivo.

(B) projetar a sala de aula com lugares e materiais definidos, prévia e centralmente, pelos
adultos, regulando, assim, a interação das crianças com o meio.

(C) seguir um planejamento estável e determinado por instâncias superiores da rede de ensino,
garantindo igualdade executiva entre as unidades escolares.

(D) tratar o conteúdo por disciplinas, assegurando que cada professor apresente aos demais os
avanços dos alunos em sua área específica.

(E) estabelecer uma ordem linear a ser seguida no desenvolvimento do projeto, podendo ser
uma ordem de causa e efeito, de antes e depois, do simples ao complexo etc.

3) Marina, professora de educação infantil, organiza a documentação pedagógica de sua


turma em caixas ou pastas nas quais recolhe os trabalhos sobre diferentes temas
produzidos pelas crianças através de variadas modalidades de expressão durante um
período de tempo. Os materiais são periodicamente analisados com as crianças e com
os pais para que se discutam os progressos, as áreas em que se deve trabalhar para
ampliar as potencialidades, as dificuldades das crianças e a proposta de novos desafios.
Todos têm espaço para registro: os pais, as crianças, a professora. Marina demonstra
bastante cuidado na apresentação desse instrumento, para que seja resistente ao
manuseio, tenha um tamanho adequado e linguagem bastante comunicativa e clara,
tanto para os pais quanto para as crianças.

Conforme Barbosa (2008), a professora Marina está


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fazendo uso de um instrumento denominado

(A) dossiê.

(B) diário de campo.

(C) portfólio.

(D) anedotário.

(E) livro da vida.

4) Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica -


Educação Infantil
Conforme Barbosa (2008), os procedimentos que utilizamos para avaliar nossos alunos
em sala de aula revelam nossas concepções sobre a aprendizagem, a infância e a
educação, expondo assim, os modelos teóricos que nos apoiam. Nos últimos tempos,
muitas modificações curriculares têm-se apresentado na Educação Infantil e,
consequentemente, nosso entendimento do que seja avaliar nessa etapa de ensino
também se transformou.

Considerando a citação apresentada, o artigo 31 da LDB e o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº


5/2009, é correto afirmar que

Alternativas

A o posicionamento legal sobre a avaliação trouxe uma dificuldade operacional ao exigir que as
crianças sejam avaliadas individualmente e que sejam emitidos, ao menos, três relatórios anuais
sobre o desenvolvimento da criança.

B acompanhar e registrar o processo de desenvolvimento das crianças, por meio da


documentação, permitirá uma avaliação segura para a tomada de decisão ao término da
Educação Infantil, indicando ou não a matrícula da criança no Ensino Fundamental.

C cada criança tem um percurso pessoal, e o acompanhamento das aprendizagens é a única


forma de valorizarmos não apenas o resultado, mas todo o percurso construído pelo grupo e
pelo sujeito em seu processo de aprendizagem.

D uma série de estratégias podem ser pensadas com o objetivo de verificar se a criança está apta
a dar continuidade aos processos de aprendizagem da leitura e da escrita, no primeiro ano do
Ensino Fundamental.

E para as crianças da pré-escola (com idade de 4 e 5 anos), passou a ser exigida a atribuição dos
conceitos plenamente satisfatório, satisfatório, parcialmente satisfatório e insatisfatório para
avaliar o desenvolvimento das crianças nas diferentes áreas e linguagens.

5) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Arujá - SP - Professor de Educação Básica Infantil I

Barbosa & Horn (Projetos Pedagógicos na educação infantil, 2008) apresentam o registro de uma
professora que afirma: “estamos vivenciando na turma nosso primeiro projeto pedagógico: ‘A
música na vida dos bebês’. Através de um repertório diversificado, exploramos o
desenvolvimento da sensibilidade e da inteligência musical, favorecendo a construção da
linguagem expressiva e simbólica. Nossas tardes têm sido embaladas por diferentes estilos
musicais: valsas, bolero, tango, música clássica, bossa nossa...”
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A respeito dos projetos na creche, de acordo com essas autoras, é correto afirmar que

Alternativas

A no berçário, não é apropriado o trabalho com projetos, pois os bebês precisam ter liberdade e
não devem estar submetidos a um trabalho didático sistematizado ou organizado. A
preocupação do educador deve estar atrelada aos cuidados com a saúde e a higiene dos bebês
e não com o aprendizado ou com a escolarização precoce.

B os projetos com bebês têm seus temas derivados basicamente da observação sistemática, da
leitura que o educador realiza do grupo e de cada criança. Ele deve prestar atenção ao modo
como as crianças agem e dar significado a essas manifestações. É, a partir dessas observações,
que vai encontrar os temas, os problemas, a questão referente aos projetos.

C os projetos se configuram por apresentar uma organização didática e estrutura fixa que deve
prever um produto final, objetivos gerais, título, tema definido pelo professor e sequência
didática pré-definida. Devem englobar conteúdos de todas as áreas do conhecimento e sua
duração deve ser, necessariamente, bimestral, semestral ou anual.

D o professor deve eleger os temas dos projetos antes do início do ano letivo, sem conhecer os
bebês e as crianças, para que o trabalho já esteja organizado e previsto ao recebê-los. Deve
selecionar temas como meios de transporte ou animais. Todas as atividades devem ser
previamente definidas, organizadas e rigorosamente seguidas.

E os projetos com roteiros pré-elaborados e sequência de atividades disponíveis na Internet são


excelentes opções para os professores de bebês e crianças pequenas, pois já trazem as
explicações, as atividades e a duração que deve ter cada projeto, para todas as turmas. Cabe ao
educador somente selecionar o projeto na Internet, imprimir o texto e as atividades e depois
aplicá-las ao seu grupo.

6) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Araçatuba - SP - Agente de Desenvolvimento


Infantil

Frente às transformações ocorridas nos últimos 50 anos, a escola deve assumir a capacidade de
atuar e organizar os conhecimentos em função das questões que se levantam na atualidade,
inclusive em relação aos modos como as crianças vivem as suas infâncias e à própria concepção
de infância. Para a educação infantil, Barbosa (2008) propõe que seja adotada a concepção das
crianças como

Alternativas

A aprendizes passivos e respondentes cuja principal tarefa é absorver os conteúdos que lhes são
passados pelos educadores.

B indivíduos disformes que, no que se refere às regras do bom convívio social, precisam ser
moldados por meio do ensino.

C protagonistas do seu desenvolvimento, realizado por meio de uma interlocução ativa com seus
pares, com os adultos e com o ambiente.

D seres em falta, incompletos, que precisam ser protegidos e receber dos adultos as ferramentas
necessárias para sua formação integral.
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E tábulas rasas a serem preenchidas pelos adultos, a fim de que possam contribuir para a
construção de uma sociedade mais justa e tolerante.

7) Prova: FUNDATEC - 2021 - Prefeitura de Tramandaí - RS - Auxiliar de Classe - Educação


Infantil

De acordo com Barbosa (2008), todo projeto para Educação Infantil deve partir de uma
concepção de criança como:

Alternativas

A Objeto de cuidado.

B Protagonista da sua aprendizagem.

C Ser que estuda.

D Indivíduo que depende.

Prova: IMPARH - 2015 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Professor Substituto - Artes

“A arte na educação, como expressão pessoal e como cultura, é um importante instrumento para
a identificação cultural e o desenvolvimento individual.”

8) (BARBOSA, Ana Mae. Dilemas da Arte/Educação como mediação cultural em namoro


com as tecnologias contemporâneas. In: BARBOSA, Ana Mae (org.). Arte/Educação
Contemporânea: Consonâncias Internacionais. São Paulo: Cortez, 2008).

Considerando o texto acima, qual alternativa é correta?

Alternativas

A A música divulgada pela mídia não deve ser trabalhada em sala de aula, pois é pobre
musicalmente e culturalmente.

B Deve-se utilizar prioritariamente as músicas folclóricas, pois elas representam a identidade


cultural de um povo.

C As músicas, para serem trabalhadas em sala de aula, devem ser de compositores reconhecidos
no meio musical, pois promovem a identificação cultural e o desenvolvimento individual do
aluno.

D O trabalho com músicas em sala de aula deve considerar os princípios do multiculturalismo e


da diversidade musical presentes em diferentes culturas.

9) Prova: FUNEC - Prefeitura de Contagem - Pedagogo - 2021

Analise as proposições.

I - O currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente técnica, voltada para
questões relativas a procedimentos, técnicas, métodos.

Porque

II - Já se pode falar agora em uma tradição crítica do currículo, guiada por questões sociológicas,
políticas, epistemológicas.
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(Fonte: SILVA, Tomaz Tadeu; MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade.
São Paulo: Cortez, 2002.)

A alternativa CORRETA é:

A As duas proposições são verdadeiras e a segunda é uma justificativa da primeira.

B As duas proposições são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.

C A primeira proposição é falsa e a segunda é verdadeira.

D As duas proposições são falsas.


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BENEVIDES, Maria Victoria. Educação para a democracia. Lua Nova. Revista de Cultura e Política,
São Paulo, v. 38, p. 223-237, 1996.

1) A pátria não subsiste sem liberdade, nem a liberdade sem a virtude, nem a virtude sem
os cidadãos. [...] Ora, formar cidadãos não é questão de dias; e para tê-los adultos é
preciso educá-los desde crianças. Jean-Jacques Rousseau

Democracia é, literalmente, educação [...] Educação é a base, o fundamento, a condição mesma


para a democracia. A justiça social, por excelência, da democracia, consiste nessa conquista da
igualdade de oportunidades pela educação. Nascemos desiguais, nascemos ignorantes e,
portanto, nascemos escravos. É a educação que pode mudar. Anísio Teixeira

BENEVIDES, Maria Victória. Disponível em:<


http://www.dhnet.org.br/educar/redeedh/bib/benevid.htm>.Acesso em: 03 out. 2013.

Rousseau e Teixeira apresentam argumentos para a

Alternativas

A formação profissional

B educação para a cidadania

C universalização do sistema escolar

D igualdade de oportunidades escolares

E educação para a liberdade e a paz social

2) A respeito da função da educação para a democracia, Benevides (1996) destaca duas


dimensões essenciais. Assinale a alternativa que as apresenta corretamente.

Alternativas

A O fortalecimento do Estado perante o povo; e a valorização de direitos e deveres do cidadão.

B A educação voltada aos governantes e às lideranças políticas; e a educação voltada a


governados e eleitores.

C A formação por conteúdos conceituais; e a promoção de procedimentos e atitudes.

D A formação para valores republicanos e democráticos; e a formação para a participação na


vida pública.

E O uso do ferramental da gestão democrática, como as assembleias escolares; e a adesão do


discurso do civismo ou da cidadania.

A relação entre educação e democracia é um tema frequente para práticas e teorias pedagógicas.
Quando Benevides (1996) trata da educação para a democracia, a autora entende que esta
corresponde à

Alternativas

A democratização do ensino, ou seja, foca na universalização do acesso à escola, bem como na


permanência do alunado.
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B educação democrática, entendendo-se a escola como uma organização democraticamente


constituída no plano pedagógico.

C instrução cívica, que consiste no ensino da organização do Estado e dos deveres do cidadão.

D formação política geral, que visa facilitar aos indivíduos a informação política, qualquer que
seja o regime vigente.

E formação para valores republicanos e democráticos e para a cidadania ativa, ou seja, para a
participação na vida pública e suas decisões políticas.
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BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de


estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.

1) Lucia, professora das séries iniciais do ensino fundamental, está, há três anos, em uma
escola cuja gestão promove o trabalho docente cooperativo para o desenvolvimento do
currículo, o que tem estimulado estudos, experiências e debates, propiciando a ela e aos
demais muitos aprendizados em favor de uma aprendizagem significativa para seus
alunos. Os textos de Berbel (2011) e de Lopes e Pontuschka (2009) auxiliaram o grupo
na reconstrução crítica de situações de aprendizagem, articulando conteúdos factuais e
conceituais de História e de Geografia com habilidades, atitudes e valores pertinentes,
favorecendo aos alunos as “aprendizagens essenciais” (BNCC, 2017) às quais eles têm
direito. Nesses textos, os referidos autores explicitaram uma abordagem didático-
metodológica que

Alternativas

A resgata experiências históricas da educação infantil e do ensino fundamental, de renome


internacional, que valorizam o contato com a natureza e agregam a dimensão lúdica, sempre
pertinente.

B garante a memorização de conteúdos disciplinares que são pré-requisitos para a sequência dos
estudos até a universidade, além de garantir o sucesso nas provas e, assim, combater a evasão.

C tem sido aplicada com grande sucesso em países desenvolvidos, valendo-se do avanço das
novas tecnologias para o barateamento dos custos com pessoal, o que é bom para os países
pobres.

D considera os alunos como sujeitos que constroem conhecimento, interagindo e dialogando


sobre a realidade que compartilham, problematizando-a e buscando soluções de forma ativa e
responsável.

E é capaz de formar, também em nosso país, brasileiros e brasileiras com conhecimento da


história e da geografia de sua terra natal, dotando-os de argumentos para defendê-las com
civismo e patriotismo.

2) Em uma escola do município de Francisco Morato, a equipe pedagógica tem discutido


como melhorar os processos pedagógicos para desenvolver as capacidades dos
estudantes de pensar, sentir e agir de modo cada vez mais amplo e profundo diante da
crescente complexidade da vida, comprometendo-os também com o entorno. A partir
da pesquisa coletiva, chegaram a uma proposta aderente a seus anseios e que se baseia
em “formas de desenvolver o processo de aprender, utilizando experiências reais ou
simuladas, visando às condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das
atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos” (BERBEL, 2011, p.29).
Assinale a alternativa que corresponde à definição apresentada.

Alternativas

A Laboratórios maker.

B Campos de experiência.

C Currículo 360.

D Metodologias Ativas.
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E Teoria e prática das inteligências múltiplas.

3) De acordo com Berbel (2011, p. 29), “as Metodologias Ativas baseiam-se em formas de
desenvolver o processo de aprender, utilizando experiências reais ou simuladas, visando
às condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das atividades essenciais da
prática social, em diferentes contextos”.

As metodologias ativas são, portanto, um recurso didático na formação crítica do estudante que
responde à seguinte finalidade da educação superior expressa na LDB (Lei nº 9.394/1996):

Alternativas

A Articular universidade e sociedade por meio das trilhas de aprendizagem.

B Promover formação técnica diferenciada capacitando futuros profissionais para inserção no


mercado de trabalho.

C Estimular o pensamento crítico-reflexivo buscando a formação de uma consciência cidadã.

D Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente prestando serviços


especializados à comunidade.

E Erradicar o analfabetismo funcional em todos os níveis da sociedade.

4) As metodologias ativas têm o potencial de despertar a curiosidade, à medida que os


alunos se inserem na teorização e trazem elementos novos, ainda não considerados nas
aulas ou na própria perspectiva do professor. (BERBEL, 2011) A metodologia ativa
Aprendizagem Baseada em Problemas apresenta uma:

I. Visão fragmentada e reducionista baseada na compreensão que o aprender é adquirir


informações.

II. Estratégia educacional e uma filosofia curricular, em que os discentes autodirigidos constroem
o conhecimento.

III. Aprendizagem transdisciplinar centrada no aluno, sendo o professor um facilitador do


processo de produção do conhecimento.

IV. Mudança na centralização da aprendizagem para o ensino expositivo, individual utilizado de


forma isolada em determinadas disciplinas.

Está (ão) correta(s) a(s) apenas as afirmativa(s):

A III e IV.

B I, II e III.

C IV.

D III.

E II e III.

5) De acordo com Berbel (2011), “A complexidade crescente dos diversos setores da vida
no âmbito mundial, nacional e local tem demandado o desenvolvimento de capacidades
humanas de pensar, sentir e agir de modo cada vez mais amplo e profundo,
comprometido com as questões do entorno em que se vive”. Para essa autora, “Faz parte
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das funções da escola contribuir para que tal desenvolvimento ocorra. A legislação
nacional da educação sinaliza para isso de diferentes modos, de acordo com os
diferentes níveis de escolaridade.” A seguir, tomando como referência a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996, art. 32, inciso III), ela exemplifica afirmando
que, para o ensino fundamental, a legislação prevê, como objetivo, o desenvolvimento
da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

A a competitividade que o mundo exige.

B o cumprimento do currículo, cuidadosamente elaborado.

C o respeito às normas e à resolução dos problemas cotidianos.

D a conscientização dos direitos e deveres para com a sociedade.

E a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.

6) Prova: CEPS-UFPA - 2018 - UFPA - Psicólogo - Área: Educacional

Na discussão acerca da aprendizagem no ensino superior, uma tendência mundial tem sido a
ênfase na adoção de metodologias ativas. Sob influência de John Dewey (1859-1952), Paulo
Freire (1921-1997) e muitos outros teóricos da educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais
têm privilegiado este formato de ensino. Na formação de professores no ensino superior, faz-se
necessário que o psicólogo escolar compreenda o impacto destas propostas sobre o
desenvolvimento e aprendizagem discente. Quanto ao assunto, é correto afirmar:

Alternativas

A Metodologias ativas se referem a aulas dinâmicas, com elementos lúdicos, que favoreçam o
desenvolvimento cognitivo, emocional e motor de forma integrada.

B O impacto deste tipo de metodologia transpassa a aprendizagem em si, fortalecendo o


desenvolvimento do pensamento crítico pautado em concepções de ativismo político.

C Estas metodologias são pautadas no desenvolvimento da autonomia e do protagonismo do


aprendiz, democratizando o ensino e favorecendo uma aprendizagem social contextualizada.
D O uso de metodologias ativas tem como prerrogativa o abandono de métodos tradicionais de
ensino, tendo em vista a evidente falência destes na formação profissional para o século XXI.

E As metodologias ativas são adequadas para cursos da área de saúde, como a aprendizagem
baseada em problemas, mas se tornam inapropriadas para a formação de profissionais com
perfil humanista, como nas ciências sociais.
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CARVALHO, Marília Pinto de. Sucesso e fracasso escolar: uma questão de gênero. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 185-193, jan./jun. 2003.

1) Analise o gráfico abaixo

Imagem associada para resolução da questão

1) (CARVALHO, Marília Pinto de. O fracasso escolar de meninos e meninas: articulações


entre gênero e cor/raça) É correto afirmar que

Alternativas

A ao longo do crescimento, mulheres e homens, negros e brancos, apresentam aumento nas


dificuldades de aprendizagem e sucesso escolar.

B pessoas brancas de sexo feminino têm menores dificuldades em sua trajetória escolar,
seguidos de mulheres negras, homens brancos e homens negros.

C pessoas negras de sexo masculino têm maiores dificuldades em sua trajetória escolar, seguidos
de mulheres negras, homens brancos e mulheres brancas.

D pessoas com dezoito anos apresentam maiores dificuldades de aprendizagem que as de dez
anos, independentemente de sexo e cor.

E pessoas negras de sexo masculino têm menos acesso à escola e caracterizam grupo que inicia
sua trajetória escolar em idade não correspondente àquela esperada.

2) Quando se discute fracasso escolar no Brasil, uma pergunta que se faz necessária é:
quem fracassa no Brasil? Carvalho (2003) discute a relação entre as desigualdades
sociais de raça, classe e gênero e a forma como essas desigualdades se refletem na
discussão fracasso/sucesso escolar. Os dados apresentados abaixo ilustram essa
discussão a partir da taxa de indivíduos entre 18 e 24 anos inseridos no ensino superior:
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Imagem associada para resolução da questão

No que se refere ao enfrentamento do fracasso escolar no contexto apresentado acima, é correto


afirmar:

Alternativas

A O desempenho superior de mulheres ilustrado no gráfico indica que questões como o


machismo já foram superadas no ensino superior.

B A menor inserção proporcional de negros no ensino superior é reflexo de condições históricas,


por isso não se percebem avanços nesse processo ao longo do período apresentado.

C Políticas afirmativas podem favorecer o acesso e a permanência de grupos sociais preteridos


historicamente pelo processo educacional, devendo ser acompanhadas de ações de combate ao
preconceito na sala de aula.

D Ações de fortalecimento da qualidade do ensino público na educação básica seriam


necessárias para diminuir a diferença racial de acesso ao ensino superior, pois nesta fase do
desenvolvimento já não se pode mais intervir ante o fracasso escolar institucionalizado.

E É necessário sensibilizar a comunidade acadêmica desse cenário, contribuindo para o


desenvolvimento de práticas avaliativas diferenciadas de acordo com a origem social dos
indivíduos.

Segundo Stephanou, Müller e Carvalho (2003), projetos são ações organizadas que conectam
entre o desejo e a realidade. Na perspectiva dos autores, projetos sociais são orientados

Alternativas

A à ampliação dos direitos sociais.

B à conquista de benefícios privados.


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C aos interesses eleitorais dos políticos.

D à construção do conhecimento sobre a realidade.

3) As discussões começaram de modo desorganizado, com diversas causas sendo


levantadas para explicar o maior fracasso escolar dos estudantes. As alternativas
apresentam algumas falas coletadas na reunião; assinale aquela que converge
corretamente com a perspectiva de Carvalho (2003) sobre o fracasso escolar de
meninos.

Alternativas

A Tenho meninos que são realmente muito bons, melhores que as meninas, mais críticos e
criativos, mas a maioria é muito complicada, não querem nada com os estudos.

B As meninas são mais obedientes, calmas e centradas, por isso prestam mais atenção e acabam
por tirar melhores notas e apresentar bons resultados em média.

C Os estereótipos não permitem que a gente perceba de forma complexa a realidade dos
meninos e das masculinidades envolvidas na explicação de seus fracassos.

D Nosso corpo docente só tem mulheres, com exceção do professor de Educação Física;
acabamos com uma feminização da escola e somos hostis, sem perceber, aos meninos.

E Muitas famílias não ensinam os meninos a cuidar de seus materiais e lições ou a valorizar a
escola e alimentam uma postura de descaso de seus filhos, no limite antiescola.

4) A avaliação de programas e serviços sociais constitui etapa do ciclo de desenvolvimento


das políticas públicas, no que concerne à gestão e planejamento de suas ações e é
entendida como parte constitutiva do processo da política pública (Carvalho, 2003).
Considerando as informações apresentadas e conhecimentos sobre avaliação de
políticas, programas e projetos, é CORRETO afirmar:

Alternativas

A A avaliação formativa cuida de apurar os resultados do programa, avaliar se está sendo efetivo
em alcançar os objetivos para os quais foi criado. Nesse tipo de avaliação, questiona-se quanto
ao valor que o programa agrega para a sociedade, no que ele soma ao estoque de valor social.

B As metodologias empregadas na avaliação de programas e políticas derivam das ciências


sociais e um dos modelos compreendidos, são as análises quantitativas, as quais adotam
métodos estatísticos e econométricos na descrição da situação problema, da evolução dos
indicadores de metas e resultados do programa e da evolução do quadro social, econômico e
ambiental no tempo.

C Os métodos qualitativos são indicados tanto na análise histórica e documental das políticas
públicas com objetivo de sintetizar o aprendizado organizacional, como também para se estimar
o impacto dos programas, realizar simulações, projetar tendências e analisar cadeias causais.

D Denomina-se avaliação ex-ante aquela realizada anteriormente à decisão de implementá-lo ou


do programa ganhar escala e alcançar o público-alvo para o qual foi planejado. Nesta avaliação
julga-se ainda, durante a execução do programa, se há evidências que deem suporte a
continuidade do programa ou se ele deve ser descontinuado, se deve ser mantido no formato
original ou sofrer alterações. Se o programa tiver sido concluído avalia-se a pertinência de
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reproduzir a experiência futuramente. O grêmio estudantil de uma escola se reuniu para propor
um evento voltado às discussões de gênero e à sua relação com desafios como o fracasso do
aluno e a violência escolar. Caio propôs uma ação voltada à pauta das masculinidades, o que
gerou controvérsias no grupo. Qual fala seguinte expressa uma posição coerente com o que
defende Carvalho (2003), tendo em vista uma educação para o respeito à diversidade e ao
convívio com as diferenças?

Alternativas

A “As questões de gênero são sobre as mulheres e a opressão que historicamente enfrentam,
não tem cabimento tratar também dos homens e seus problemas nesse momento”.

B “Se falarmos de masculinidade no evento, vamos valorizar ainda mais o homem padrão e
esquecer que pensar gênero é defender as mulheres e a pauta LGBTQIA+”.

C “Se queremos igualdade, quando falamos de feminismo e valorizamos as mulheres e suas


necessidades, temos também que falar de masculinidades, para equilibrar o jogo”.

D “É fundamental discutir masculinidades dentro da pauta de gênero, porque elas fornecem


modelos de conduta aos meninos e alguns deles têm a ver com problemas da nossa escola”.
E “Meninos são agressivos e desinteressados pela escola, enquanto as meninas são obedientes
e dedicadas, então precisamos mesmo é impedir que elas sigam sendo inferiorizadas”.
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CAVALIERE, Ana Maria. Escola pública de tempo integral no Brasil: filantropia ou política de
estado? Educação & Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1205-1222, out./dez. 2014.

1) VUNESP - 2022 - Professor (Pref Guaratinguetá)/Ensino Fundamental

A Base Nacional Comum Curricular, BNCC, 2017, afirma, de maneira explícita, o seu compromisso
com a educação integral, entendida como a “construção intencional de processos educativos que
promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses
dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea”, e
“independentemente da duração da jornada escolar”. Em um artigo da Revista Educação &
Sociedade (out./dez. 2014), Ana Maria Cavaliere discute a proposta de Escola Pública de Tempo
Integral (ETI) e a relaciona com educação integral. A pesquisadora examina, a esse respeito, o
disposto na LDBEN nº 9.394/96 e, a partir daí, o previsto nos Planos Nacionais de Educação (PNE)
de 2001 e de 2014, a Lei do FUNDEF, assim como a influência do Programa Mais Educação (PME)
na indução da ampliação do tempo escolar. Cavaliere encaminha uma reflexão para responder à
questão posta no título do artigo: “Escola pública de tempo integral no Brasil: filantropia ou
política de Estado?” e, à guisa de conclusão, avalia que a Escola de Tempo Integral, ETI,
corresponde a uma demanda real das famílias por um tempo maior de permanência dos filhos
na escola e também pela qualidade dela, sendo que a ETI,

A tendo começado como filantropia, evoluiu com o Programa mais Educação e com o Programa
Escola Aberta, tornando-se uma política de Estado de Educação Integral.

B com o Programa Dinheiro Direto na Escola, tornou- -se política de Estado, ao possibilitar que
cada escola remunerasse voluntários para oferecer “atividades de educação integral”, no contra-
turno.

C só será uma política de Estado, democrática e de educação integral, se for para todos e
incorporada ao currículo, mesmo que, para a camada social mais vulnerável, possa assumir um
caráter compensatório.

D graças ao significativo avanço alcançado em suas experiências, em diferentes estados e


municípios, desqualifica, como preconceituosa, a discussão em torno de seu caráter filantrópico
ou de política de Estado.

E mesmo presente na legislação e nos documentos oficiais enquanto ideia, não ganhou estatura
de item, com metas específicas, no planejamento educacional, permanecendo diluída em outros
itens.

2) FGV - 2022 - Senado Federal - Consultor Legislativo - Educação

A Pesquisadora Ana Maria Cavaliere é uma das principais referências brasileiras nos estudos
sobre educação em tempo integral.

De acordo com esta autora, atualmente, a ampliação do tempo escolar está baseada nas
concepções

Alternativas

A autoritárias ou assistencialistas e democráticas ou que se pretendem emancipatórias.

B clássicas ou conteudistas e multidisciplinares ou que se pretendem transdisciplinares.

C liberais ou orientadas para o trabalho e humanistas ou que se pretendem libertárias.


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D tradicionais ou clássicas e pluridisciplinares ou que se pretendem interdisciplinares.

E tradicionais ou conservadoras e construtivistas ou que se pretendem progressistas.

VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP -
Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)

3) Na leitura de Cavaliere (2014), torna-se cada vez mais acentuada a discussão e a


demanda pública por uma escola de tempo integral. No entanto, o modo como essa
proposta é efetivada pode ou não colaborar para a qualidade da educação oferecida.
Nesse sentido, assinale a alternativa que corresponde à visão da autora para esse
problema.

Alternativas

A É indispensável que a escola de tempo integral, para que ajude a promover o direito à
educação, seja oferecida a todos, de modo a respeitar o princípio do direito à igualdade.

B Por seus elevados custos, a escola de tempo integral deve servir às crianças que precisam de
cuidado durante a jornada de trabalho de seus pais.

C A escola de tempo integral tem como principal marca o seu caráter compensatório, oferecendo
às famílias desfavorecidas uma oportunidade de aprimoramento da educação pela ampliação do
tempo na escola.

D Na escola de tempo integral, as atividades no contraturno do período regular de aulas devem


ser independentes do currículo e, preferencialmente, administradas por outras entidades da
sociedade civil que não a escola.

E É preciso superar a visão da “escola de tempo integral” para uma de “educação integral”, em
que as disciplinas tradicionais sejam conduzidas no turno regular, enquanto as atividades de
educação integral estejam no contraturno.

4) VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 2)

Renan participou de uma oficina sobre “educação integral”. Nela, o responsável esclareceu que
“educação integral” diz respeito ao desenvolvimento conjunto de várias dimensões de um
indivíduo, diferenciando-a de “educação em tempo integral” que consiste em um período maior
de atividades dentro da escola. Interessado pelo tema, Renan leu o texto de Cavaliere (2014), no
qual a autora esclarece que “Dada a multiplicidade de significados atribuíveis à expressão
educação integral, é necessário fixar alguns de seus elementos intrínsecos: ela trata o indivíduo
como um ser complexo e indivisível; no âmbito escolar, se expressa por meio de um currículo,
também integrado, e que não é dependente do tempo integral, embora possa se realizar melhor
com ele; se empenha na formação integral do indivíduo em seus aspectos cognitivos, culturais,
éticos, estéticos e políticos”. Cavaliere conclui dizendo que acrescentaria, ainda, que a “educação
integral” somente é defensável, em uma versão escolarizada, se tiver como prática e horizonte

Alternativas

A uma matriz diferenciada que inclui preparação para o mercado de trabalho.

B o entendimento de quais são as regras de boa convivência social.

C o trabalho com habilidades e o aprendizado do autoconhecimento.


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D práticas pedagógicas específicas, como tutoria e nivelamento.

E um radical sentido público e democrático.

5) CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa


escola. São Paulo: Summus, 2001. (Capítulos: Formação de educadores/as para o
combate ao racismo: mais uma tarefa essencial, p. 65-82 / Educação anti-racista:
compromisso indispensável para um mundo melhor, p. 141-160 / Negritude, letramento
e uso social da oralidade, p. 179-194).
No cotidiano escolar, a educação antirracista visa à erradicação do preconceito, das
discriminações e de tratamentos diferenciados.

Assinale a alternativa que apresenta, conforme Cavalleiro

(2001), uma característica de uma educação antirracista.

(A) Exige, no espaço de convivência das crianças e nas

praças públicas, a colocação de cartazes, fotos e

livros infantis que expressem a existência de crianças não brancas na sociedade brasileira.

(B) Incentiva os professores a basearem-se na cor da pele e/ou nas características raciais de seus
alunos para diferenciá-los em sala de aula.

(C) Ensina às crianças e aos adolescentes uma história crítica sobre os diferentes grupos que
constituem a história brasileira.

(D) Reconhece que os educadores, por enfatizarem a história dos europeus, tornaram-se os
principais disseminadores e promotores do racismo na sociedade.

(E) Nega a afirmação de que, no ambiente escolar, existe algum tipo de reprodução do racismo
existente nas relações sociais extraescolares.

6) CETRO - 2008 - SEE-SP - Supervisor Escolar

Cavalleiro (2001), ao tratar a presença de racismo, preconceito e discriminação, nas escolas


brasileiras, afirma que

Alternativas

A as formas de discriminação de qualquer natureza têm o seu nascedouro na escola: o racismo,


as desigualdades correntes na sociedade nascem ali.

B uma educação anti-racista prevê um cotidiano escolar que respeite em seu discurso as
diferenças raciais.

C toda e qualquer reclamação de ocorrência de discriminação e preconceito no espaço escolar


devem ser evitadas, pois os protagonistas dessas situações não são culpados por tais
acontecimentos.

D o racismo revela-se em dois níveis: individual e cultural.

E o comportamento discriminatório é mais importante que o preconceito racial numa análise


histórica e sociológica que tente compreender as relações sociais vivenciadas na escola.
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José, após um conflito em quadra, recorre ao professor, dizendo: “Luís me xingou de negro”. A
partir do que discute Souza (in: Cavalleiro, 2001), qual resposta seria a mais apropriada para ser
empregada pelo professor, junto à sua correta justificativa?

Alternativas

A “Não dê importância para isso, somos todos iguais” – porque assim se desloca a discussão para
o campo biológico e objetivo.

B “Vamos conversar. Conte-me um pouco mais sobre isso” – porque assim se acolhe e valoriza a
fala para começar o encaminhamento da questão.

C “Diga a ele que o sangue de todos é da mesma cor” – porque assim se valoriza os aspectos de
igualdade em detrimento das diferenças.

D “Pare de chorar. Não ligue, ele é bobo” – porque assim se aprende desde cedo a lidar com
firmeza contra os desafios impostos pelo racismo.

E “Deixe pra lá. Se ele insistir, xingue o Luís de volta” – porque assim se assegura a reciprocidade
e a autonomia dos alunos na resolução do conflito.

7) A compreensão da problemática racial é imperativa para os educadores e passa também


pelo conhecimento de aspectos conceituais. Assinale a alternativa que apresenta correta
e respectivamente os conceitos referentes às seguintes descrições, baseadas na obra
organizada por Cavalleiro (2001): 1 – atitude negativa, que expressa uma posição
psíquica com relação a um grupo ou pessoa, em que se faz uma comparação social tendo
como referência positiva o seu próprio grupo. 2 – manifestação comportamental que
materializa a crença racista, em atitudes que limitam ou impedem o desenvolvimento
humano pleno de um grupo de pessoas e mantém os privilégios de outro.

Alternativas

A Preconceito; discriminação.

B Desigualdade; diferença.

C Ignorância; infração criminal.

D Aporofobia; gentrificação.

E Heteronomia; meritocracia.

8) FCM - 2023 - IFB - Pedagogo / Área

“Educadores que realizam a educação antirracista têm como meta levar para o espaço escolar a
discussão sobre as desigualdades na sociedade, discutem os problemas sociais e as diferentes
proporções que atingem os diversos grupos raciais, mostrando as vantagens e as desvantagens
de pertencer a um determinado grupo racial.” (CAVALLEIRO, 2001)

Avalie as afirmações sobre características de uma educação antirracista.

I - Reconhece a existência do problema racial na sociedade brasileira e busca permanentemente


uma reflexão sobre o racismo e seus derivados no cotidiano escolar.
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II - Repudia qualquer atitude preconceituosa e discriminatória na sociedade e no espaço escolar


e cuida para que as relações interpessoais entre adultos e crianças, negros e brancos sejam
respeitosas.

III - Não aviva a diversidade presente no ambiente escolar, extraindo do cotidiano a promoção
da igualdade e equidade frente a todos os alunos.

IV - Ensina às crianças e aos adolescentes uma visão crítica sobre os diferentes grupos que
constituem a história brasileira.

V - Realiza trabalhos no mês de novembro em prol do eurocentrismo das pessoas pretas,


pensando nos conteúdos previstos no currículo escolar sobre diversidade racial, como tema
central desse mês.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

A III.

B I e II.

C III e V.

D I, II e IV.

E III, IV e V.

9) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro
2)

No livro “Racismo e anti-racismo na educação” (2001), Eliane Cavalleiro apresenta parte de seu
trabalho em um artigo no qual foram destacados dados resultantes de pesquisas com
professores negros e não negros, assim como alunos. Cavalleiro analisa que a criança negra,
quando é constrangida, não chega a ser “acolhida” e exemplifica isso com o depoimento de uma
menina de apenas seis anos que sofre em ambiente escolar com o racismo e, mesmo se
queixando à professora, esta nada fez em relação aos fatos relatados. Cavalleiro aponta que essa
“ausência de atitude por parte dos(as) professores(as) sinaliza à criança discriminada que ela
não pode contar com a cooperação de seus(suas) educadores(as). Por outro lado, para a criança
que discrimina, sinaliza que ela pode repetir a sua ação visto que nada é feito, seu
comportamento nem sequer é criticado”. Assim, a pesquisadora conclui seu pensamento
afirmando que, nesses casos, a conivência por parte dos profissionais da educação

Alternativas

A desestimula as injúrias raciais.

B banaliza a discriminação racial.

C faz com que o problema desapareça.

D mostra que a sociedade é assim mesmo.

E reforça que se deve ignorar “essas bobagens”.

10) CEFET-MG - 2021 - CEFET-MG - Pedagogo


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Sobre a responsabilidade da escola na eliminação do preconceito racial, Santos (2001) afirma


que:

“Desde a década de 1980, alguns pesquisadores se debruçaram no levantamento dos conteúdos


discriminatórios presentes nos livros didáticos e sua influência na formação de crianças e
adolescentes, por se constituírem, muitas vezes, o único instrumento de leitura escrita para
aqueles.”

Fonte: SANTOS, Isabel Aparecida dos. A responsabilidade da escola na eliminação do preconceito


racial: alguns caminhos. In: CAVALLEIRO, Eliane. (Org.) Racismo e antirracismo na educação:
repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p. 102.

NÃO se refere a estereótipos atribuídos aos negros nos livros didáticos:

Alternativas

A Os negros apareciam nos textos como sinônimo de escravos.

B Os negros eram associados a atividades não qualificadas, tais como domésticas, pedreiros etc.

C As mulheres negras eram sempre “cuidadoras”, sem família, numa referência à “ama de leite”.

D As imagens das mulheres negras eram sempre caricatas, com lenços, brincos de argolas e
traços animalizados.

E A visibilidade do povo negro em meio à multidão era grande, pois representava 44% da
população brasileira.

11) Eliane Cavalleiro (2018), importante pesquisadora sobre racismo na educação, em


especial racismo na escola, afirma que o preconceito é um julgamento negativo,
precipitado, que sinaliza intolerância, ódio irracional ou aversão a indivíduos
pertencentes a uma mesma raça, religião ou gênero. Analise as afirmativas abaixo.

I. É improvável que professores demonstrem atitudes de racismo em sala de aula. II. Toda escola
tem como papel pedagógico, desenvolver ações educativas para minimizar ou erradicar o
preconceito racial. III. Na escola, por ser um espaço genuinamente educativo, atitudes de
discriminação étnico racial ou de discriminação de gênero, são raras. IV. É papel da escola,
promover um trabalho pedagógico antirracista que inclua famílias e comunidade.

Assinale a alternativa correta.

A Apenas a afirmativa II está correta

B Apenas as afirmativas II e IV estão corretas

C Apenas a afirmativa III está correta

D Apenas as afirmativas I e III estão corretas

E Apenas a afirmativa I está correta


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FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1993.

1) Prova: IDECAN - Prefeitura - Professor de Ensino Infantil e Fundamental - Séries Iniciais -


2017

Ferreiro e Teberosky, psicolinguistas argentinas, iniciaram em 1974 uma investigação e


demonstraram que “a criança, já antes de chegar à escola, tem ideias e faz hipóteses sobre o
código escrito, descrevendo os estágios linguísticos que percorre até a aquisição da leitura e da
escrita”. Acerca do nível alfabético e suas características descritas pelas estudiosas, é correto
afirmar que a criança

A usa mais letras do que as palavras requerem.

B acredita que basta grafar uma letra para se poder pronunciar uma sílaba oral.

C em um primeiro momento pensa que pode escrever com desenhos, rabiscos, letras ou outros
sinais gráficos.

D acredita que as palavras escritas devem representar as palavras faladas, com correspondência
absoluta de letras e sons.

2) Emília Ferreiro, em sua pesquisa sobre o processo de construção da leitura e da escrita,


ao lado de Ana Teberosky, faz uma descrição mapeadora do processo que cada indivíduo
percorre para aquisição da língua escrita.

A pesquisa permitiu-lhe identificar quatro níveis de evolução da escrita. Fatos conceituais


observado no nível pré-silábico estão exemplificados em:

A Gelatina-SR I O B. Bala-SR I O B. Cocada-S RI O B.

B Jacaré-F R A. Jacaré-J K R, J C E,AK EouAAE

C Cachorro-CAXO RO Gorila-G U RI LA.

D PATO-AOTB BARATA-AAA,ouATC

E Pato-PTU Macaco-M CACO.

3) Prova: AMEOSC - Prefeitura de Guarujá do Sul - Professor de Educação Infantil - 2016

Não é uma das fases pelas quais todas as crianças passam até serem alfabetizadas, segundo
Ferreiro:

A Anatêmica: não consegue relacionar as letras com os sons da lıngua falada.

B Silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sılaba a cada uma.

C Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sıĺabas.

D Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sıĺabas.

4) Prova: CONSESP Concursos - Prefeitura - Professor - Área: Ensino Fundamental - 2018

Segundo Emília Ferreiro, do ponto de vista construtivo, a escrita infantil, segue uma linha de
evolução surpreendentemente regular, por diversos meios culturais, educativos e diversas
línguas. Podem ser distinguidos em três grandes períodos no interior, são eles:
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A distinção ao modo icônico e o não-icônico, construção de formas de diferenciação e


fonetização da escrita.

B igualdade ao modo icônico, construção de formas de igualdade e sonorização da escrita.

C escrita semântica e não-semântica, construção da escrita silábica com valor e garatujas.

D sonoridade das sílabas, omissão das letras e palavras escritas regularmente.

5) Prova: Pró Município - Prefeitura de Massapê - Professor de Educação Infantil - 2019

Em relação as etapas do processo de desenvolvimento da língua escrita, descrita por Emilia


Ferreiro (1996), é correto afirmar:

A Escrita Logográfica: ao desenhar o objeto, a criança inicia sua construção representativa


gráfica;

B Escrita Ideográfica: a criança descobre que a palavra é o desenho do som e não do objeto;

C Escrita Alfabética: a criança descobre as leis de combinações dos termos;

D Escrita Pictográfica: ao descobrir a diferença entre o desenho e a letra, a criança descobre a


existência de convenções.

6) Prova: Unioeste - Prefeitura de Céu Azul - Professor - 2020

Emília Ferreiro (Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1991) aponta que,
tradicionalmente, a alfabetização inicial é considerada em função da relação entre o método
utilizado e o estado de maturidade ou de prontidão da criança. A autora defende ainda que o
processo de aprendizagem (quem ensina e quem aprende) tem sido caracterizado sem que leve
em conta o terceiro elemento da relação: a natureza do objeto de conhecimento envolvendo
essa aprendizagem. Nesse sentido, percebe-se que a alfabetização é um processo de construção
do conhecimento e, como tal, é desencadeada pela interação permanente entre:

A A Criança e o Objeto de Conhecimento.

B A Criança e a Avaliação.

C A Criança e o Professor.

D O Professor e a Estratégia de Ensino.

7) Prova: VUNESP - Prefeitura do Município de Araçariguama - Professor - Área: Educação


Infantil - 2021

Para Emília Ferreiro (2010), permitir às crianças que não tiveram convivência com adultos
alfabetizados que se aproximem dos atos sociais que envolvem o ler e o escrever é

A tarefa específica da escola fundamental.

B uma função primordial da pré-escola.

C a justificativa social dos clubes de leitura.

D uma imposição da cultura dominante sobre a popular.

E a etapa seguinte ao ensino das regras do sistema escrito.


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8) Prova: AMEOSC - Prefeitura - Especialista em Assuntos Educacionais - 2021

Segundo Emília Ferreiro, é possível identificar níveis de evolução da escrita, como no pré-silábico,
onde o entendimento da criança sobre a escrita começa a acontecer:

A Com a utilização de cartilhas que ajudam a criança a reconhecer as letras.

B Por meio da criação de estruturas com a junção das sílabas

C Em um processo de formulação de hipóteses, usadas para compreender o seu significado.

D Unindo sílabas para chegar em palavras e posteriormente em textos.

9) Prova: VUNESP - Prefeitura do Município de Araçariguama - Professor - Área: Educação


Infantil - 2021

Graziela é professora de um grupo de crianças de 4 anos. Ela propõe cotidianamente que seus
alunos identifiquem suas produções escolares, inclusive desenhos. Algumas crianças, ao tentar
escrever, fazem garatujas, enquanto outras colocam letras avulsas. À luz das contribuições de
Emília Ferreiro (2010) sobre o processo de aquisição da língua escrita, a prática relatada é

A exemplo da pressão por alfabetização precoce que sofre a educação infantil.

B aberta às construções originais das crianças, em que revelam seus pensamentos sobre o
sistema escrito.

C um testemunho rico de que a criança inicialmente escreve o que ouve, ou seja, traduz o som
em formas gráficas.

D ineficiente, pois crianças aprendem primeiramente a ler e, só em outra fase de


desenvolvimento, a escrever.

E expressão da superioridade do método silábico sobre outras formas de ensinar a criança a ler
e escrever.

10) Prova: Instituto Consulplan - Prefeitura de Jequié - Professor de Educação Infantil - Área:
Campo - 2022

Ferreiro e Teberosky iniciaram, em 1974, uma investigação, partindo da concepção de que a


aquisição do conhecimento se baseia na atividade do sujeito em interação com o objeto de
conhecimento e demonstraram que a criança antes de chegar à escola tem ideias e faz hipóteses
sobre o código escrito, descrevendo os estágios linguísticos que percorre até a aquisição da
leitura e da escrita. Assim, a partir do advento do que ficou conhecido como psicogênese da
língua, podemos compreender as fases ou os estágios pelos quais nossas crianças transitam até
e apropriar do código escrito. A imagem seguir representa como é a escrita em um desses

estágios:
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Sobre as características observadas, assinale a afirmativa correta.

A Escrita pré-silábica: a criança passa a entender que as sílabas possuem mais de uma letra.
Porém, para entender os fonemas, é importante que a criança também pratique sílabas só com
uma letra intercalada com sílabas maiores.

B Escrita alfabética: a criança passa a reproduzir adequadamente todos os fonemas de uma


palavra; percebe o modo de construção do código da escrita. Entende que a escrita possui uma
função social, mas ainda não se mostra nem léxica nem ortográfica.

C Escrita silábico-alfabética: a criança passa a relacionar as sílabas faladas a mais de uma letra.
Ela realiza as primeiras combinações de vogais e consoantes em uma mesma palavra, tentando
combinar sons, e entende que a escrita representa o som da fala e já é capaz de realizar leituras
menos complexas. É a fase inicial de fonetização da escrita.

D Escrita silábica: a criança admite haver correspondência entre letras e fala, mesmo que ela não
esteja pronta para conectar as letras aos seus sons e que registre cada sílaba por meio de apenas
uma letra, aleatória ou não. A criança tenta ainda fonetizar a escrita e dar valor sonoro para as
letras, e passa a desconfiar de que a menor unidade de língua seja a sílaba.

11) Prova: SELECON - 2022 - Prefeitura de Pontes e Lacerda - MT - Professor do Ensino


Fundamental - Anos Iniciais

Em seu livro “Com todas as letras”, Emília Ferreiro afirma que “a aquisição da língua escrita inclui
a aprendizagem de um código, porém não se reduz a ele” (2005, p.75). Assim, num processo de
alfabetização, as crianças devem:

Alternativas

A ser autorizadas a perguntar, quando for conveniente

B ouvir leitura em voz alta de diferentes registros da língua escrita, visando à memorização de
informações importantes

C explorar diferentes portadores textuais (jornais, revistas, calendários etc.), desde que já saibam
ler palavras simples e pequenos textos

D ser convidadas a escrever com diferentes propósitos e sem medo de cometer erros, pois suas
escritas são aceitas, analisadas e comparadas, sem punições

12) Prova: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2019 - Prefeitura de Massapê - CE - Professor -


Educação Infantil

Com base nos estudos realizado por Emilia Ferreiro (1996), observe atentamente o exemplo

abaixo:
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Imagem associada para resolução da questão

Marque a opção que indique corretamente a etapa da língua escrita produzida por essa criança
de seis anos:

Alternativas

A Alfabético;

B Ideográfica;

C Silábica;

D Simbólico-alfabético.

13) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1
(Quadro 2)

A PNA – Política Nacional de Alfabetização (2019) evidencia que, no Brasil, assim como em outros
países, a etapa da alfabetização tem sido objeto de políticas públicas pelo “lugar” que ela ocupa
na educação escolar, dada a sua importância nas práticas sociais na sociedade contemporânea.
Os estudos e reflexões de Emília Ferreiro (1993) e de Magda Soares (2004) contribuem para a
reconstrução crítica das praticas pedagógicas adotadas no processo de alfabetização na escola.
Ferreiro adverte que, para as crianças compreenderem o sistema de escrita que a sociedade lhes
oferece, elas “estão obrigadas a reconstruí-lo internamente, em vez de recebê-lo como um
conhecimento pré-elaborado”. Soares analisa as práticas e concepções a respeito da
alfabetização, desde os anos 70, e afirma ser necessário rever o que tem predominado em nossas
salas de aula e estabelecer a distinção entre letramento e alfabetização, cada qual com suas
muitas facetas. Conclui que “é preciso reconhecer a possibilidade e necessidade de promover a
conciliação entre essas duas dimensões da aprendizagem da língua escrita,

Alternativas

A ‘reinventando’ a alfabetização, com métodos revolucionários, compostos por elementos


digitais”.

B integrando alfabetização e letramento, sem perder, porém, a especificidade de cada um desses


processos”.

C reconhecendo que à escola compete a alfabetização e, à família, o letramento, de acordo com


seu nível cultural.”

D sequenciando-as: primeiro o letramento, familiarizando a criança com os materiais escritos e,


depois, a alfabetização para ensinar a ler e a escrever”.

E reciclando os professores com treinamentos em práticas construtivistas de letramento e


seminários sobre experiências bem sucedidas de alfabetização”.

14) Prova: CETAP - 2015 - Prefeitura de Ananindeua - PA - Professor de Educação Infantil

Segundo Emilia Ferreiro (1993), ao se alfabetizar, a criança se apropria do sistema de


representação da escrita percorrendo níveis de conceitualização. Diante disso, analise a escrita
abaixo, na qual foi solicitado ao aprendiz que escrevesse: ;BORBOLETA, CAVALO, SAPO e assinale
a alternativa que corresponde ao nível da psicogênese da escrita que o aprendiz se encontra.

Imagem associada para resolução da questão


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Alternativas

A Pré-silábico 1

B Pré-silábico 2

C Silábico

D Silábico-alfabético

E Alfabético

15) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor Substituto de Educação


Básica

É correto afirmar que Ferreiro (1993), em Reflexões sobre alfabetização, afirma e defende que

Alternativas

A o período silábico-alfabético é relevante pois, apenas nessa fase a criança irá compreender a
distinção entre o modo de representação icônico e o não icônico e, também, é apenas nesse
período que o estudante inicia a fonetização da escrita.

B no período pré-silábico a totalidade das crianças demonstram não estabelecer diferenciação


nos planos interfigural ou intrafigural das palavras, sendo que essa habilidade será adquirida
apenas quando o estudante alcançar a escrita alfabética.

C em virtude da imaturidade das crianças, o letramento e o ensino da leitura e escrita devem


iniciar somente no primário (ensino fundamental), sendo que a escola de educação infantil e a
sala de aula da pré-escola devem estar isentas de qualquer traço de língua escrita.

D a hipótese silábica é muito importante por duas razões, pois ela permite obter um critério geral
para regular as variações na quantidade de letras que devem ser escritas, e centra a atenção da
criança nas variações sonoras entre as palavras.

E a condição primordial para que a criança avance no processo de escrita e leitura é o


conhecimento do nome das letras, devendo o professor apresentá- -las estritamente de forma
individual e seguindo a ordem que as letras aparecem no alfabeto, em uma sequência crescente
do “fácil” ao “difícil”.

16) A professora Roselinda, em uma escola pública de Educação Infantil, constatou que um
de seus alunos já estava aprendendo a escrever. Analisando atentamente o caso, ela
descobriu que esse menino recebia bastante estímulo para ler e escrever em casa e
resolveu estudar em que nível de aquisição da escrita ele estava. A professora pediu ao
menino que escrevesse a palavra “gato”, e ele escreveu “AO”; pediu que escrevesse a
palavra “panela”, e ele escreveu “AEA”; pediu que escrevesse a palavra “boneca”, e ele
escreveu “OEA”.
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Com base em Ferreiro (2010), Roselinda concluiu corretamente que a produção do menino
apresentava características da escrita

(A) alfabética.

(B) pré-silábica.

(C) silábico-alfabética.

(D) silábica sem valor sonoro.

(E) silábica com valor sonoro

17) Prova: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de Santa Helena - SC - Professor com Licenciatura
Plena em Pedagogia (Educação Infantil) - Edital nº 04

Emilia Ferreiro, em suas pesquisas, afirma que é importante o docente conhecer a psicogênese
da língua escrita para compreender a forma e o processo pelos quais as crianças aprendem a
leitura e a escrita, para a compreensão dos erros construtivos característicos das fases em a
criança se encontra e para propor desafios a seus alunos.

Qual alternativa apresenta um conceito que integra a teoria psicogenética?

Alternativas

A A escrita é um objeto de conhecimento, portanto, para ensiná-la faz-se necessário considerar


as tentativas individuais infantis, a interação, o aspecto social da escrita.

B O objetivo da alfabetização é associar os processos de construção do pensamento aos


progressos acadêmicos, pois o avanço escolar será dependente do progresso de
conceitualização.

C A pedagogia deve tratar a aprendizagem da leitura como uma ferramenta de correspondência


entre a oralidade e a escrita.

D A criança aprende de acordo com a lógica do adulto que acompanha a lógica, única e
permanente, proposta pelos métodos de alfabetização.

18) Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome
passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas
a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de
aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela
aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget,
concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita.

Disponível em: http://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-estudiosa-que-


revolucionou-alfabetizacao . Acesso em: 20 out. 2016.

A partir das produções teóricas de Emilia Ferreiro, é possível compreender a escrita infantil. Com
base no referencial de Emília Ferreiro, está CORRETA a afirmação contemplada na seguinte
alternativa:

(A) observa-se que a criança elabora hipóteses acerca da língua escrita, sendo função da escola
promover o avanço dessas hipóteses até a escrita convencional.

(B) a criança sempre aprende, naturalmente, a ler e escrever, sem interferência da escola.
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(C) desde que viva numa sociedade letrada, a criança aprenderá a escrita convencional, sem
interferência da escola.

(D) somente no ambiente escolar, aplicando-se métodos e técnicas de alfabetização, com etapas
demarcadas, é possível levar a criança ao uso correto da escrita convencional.

19) Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura de Nilópolis – RJ Prova: FUNRIO – 2016 –
Prefeitura de Nilópolis – RJ – Professor I

Segundo Emília Ferreiro, a criança elabora diferentes hipóteses sobre a escrita, que são:

(A) Silábica, simbólica, convencional e alfabética.

(B) Pré-silábica, silábica, simbólica e convencional.

(C) Pré-silábica, convencional, alfabética e simbólica.

(D) Pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e simbólica.

(E) Pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética.

20) Ano: 2013 Banca: IDECAN Órgão: CFFA

Assinale a alternativa que corresponde ao nível silábico de alfabetização com base em Emília
Ferreiro:

(A) A criança passa a adquirir formas fixas de escrita, utilizando letras do seu próprio nome ou
letras conhecidas como fonte principal para seu registro. Cada letra não possui ainda valor
sonoro por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global. Predomina a escrita em
letra de imprensa maiúscula.

(B) A criança se aproxima de uma análise de fonema a fonema. Percebe que escrever é
representar progressivamente as partes sonoras das palavras.

(C) A criança atribui um valor sonoro a cada sílaba das palavras que registra. As crianças
relacionam a escrita à fala. Algumas crianças escrevem silabicamente, sem valor sonoro. Começa
um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigidas para que a palavra
possa ser lida. Ela utiliza duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai
de encontro à ideia inicial de precisar no mínimo de três caracteres.

(D) Nenhuma das alternativas.

21) Ano: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Catanduvas – PR Prova:
Instituto Excelência – 2019 – Prefeitura de Catanduvas – PR – Professor de Educação
Infantil

São constatações de Emília Ferreiro, do ponto de vista construtivo, sobre a escrita infantil. É
INCORRETO afirmar que

(A) a criança que cresce em um meio letrado está exposta à influência de uma série de
interações.
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(B) a escrita não é um produto, mas sim um objetivo cultural, resultado do esforço coletivo da
humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções de existências.

(C) as crianças precisam atingir certa idade e também precisam de professores para começar a
aprender.

(D) quando uma criança escreve, tal como acredita que poderia ou deveria escrever um certo
conjunto de palavras, está oferecendo um valioso documento que precisa ser interpretado para
ser avaliado.

22) Ano: 2013 Banca: FRAMINAS Órgão: Prefeitura de Itabirito – MG Prova: FRAMINAS –
2013 – Prefeitura de Itabirito – MG – Professor de Educação Básica – Nível I

Emília Ferreiro, ao se referir à intervenção adequada à natureza do processo de aprendizagem


da língua escrita, indica a

(A) necessidade imperiosa de escolha do método a ser utilizado como produtor de conhecimento
sobre a língua escrita na escola e que o mesmo seja indutor das práticas dos docentes.

(B) eficácia da reflexão epistemológica na identificação dos processos de ensino-aprendizagem


da escrita e da leitura na escola para a compreensão das práticas.

(C) necessidade de perguntar-se sobre as práticas através das quais a criança é introduzida na
língua escrita e como se apresenta este objeto no contexto escolar.

(D) não intervenção do professor nas fases iniciais da alfabetização para que o processo de
construção coletiva das hipóteses seja estimulado e, então, gerar conhecimento.

(E) necessidade de exercitar a dissociação entre o ensino da leitura e da escrita enquanto


aprendizagem de duas técnicas operatórias diferentes, porém interdependentes.

23) Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP Prova: FCC – 2011 – SME – SP
– Coordenador Pedagógico

Emília Ferreiro descreveu os estágios da escrita, adotando a perspectiva da psicogênese. Acerca


desse conteúdo, assinale a alternativa correta.

(A) Na fase da escrita pré-silábica, a criança já estabelece relação entre o sistema ortográfico e o
sistema fonológico da língua, apesar de não haver relação sistemática entre letra e som.

(B) No período silábico, as crianças empregam letras para representar uma determinada sílaba,
acrescentando a correspondência letra-som que conhecem de maneira mais sistemática (ex.:
cnoura em vez de cenoura).

(C) No período silábico-alfabético, a criança já estabelece correspondências grafofônicas de


maneira mais sistemática e convencional; cada letra representa apenas um fonema e cada
fonema é representado por uma só letra.

(D) Quando a criança entra na fase de escrita alfabética, significa que todas as habilidades
relacionadas à escrita já foram desenvolvidas e dificuldades como a troca de letras, escrita de
sílabas complexas e segmentação das palavras que compõem uma frase não são mais
observadas.
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(E) No início da fonetização da escrita, a sílaba atua como unidade e a criança representa cada
sílaba da palavra por uma letra: hipótese silábica. O período anterior ao processo de fonetização
é denominado de pré-silábico.

24) Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Cristalina – GO Prova: Quadrix – 2018 –
Prefeitura de Cristalina – GO – Fonoaudiólogo Escolar

A teoria do aprendizado de Emília Ferreiro descreve algumas hipóteses do processo de


alfabetização infantil. A hipótese definida como silábica-alfabética se refere:

(A) A criança passa a compreender que a escrita representa o som da fala, a fazer uma leitura
termo a termo e não mais global, consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra
na tentativa de combinar sons, mas sua escrita ainda não é socializável.

(B) Nessa etapa que a criança passa pelo realismo nominal, supõe que a escrita representa o
nome dos objetos, que as coisas grandes devem ter nomes grandes e as coisas pequenas devem
ter nomes pequenos.

(C) A criança já supõe que a escrita representa a fala e tenta fonetizar a escrita dando valor
sonoro às letras compreendendo que as diferenças na representação escrita estão relacionadas
com o som das palavras.

(D) Caracteriza uma palavra como apenas a letra inicial e tem uma leitura global e individual do
que escreve, ou seja, somente ela sabe o que quis escrever.

25) Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São José do Cedro – SC Prova: AMEOSC
– 2019 – Prefeitura de São José do Cedro – SC- Professor – Artes

A teoria do aprendizado de Emília Ferreiro descreve algumas hipóteses do processo de


alfabetização infantil. A hipótese definida como pré-silábica se refere à:

(A) Nessa etapa que a criança passa pelo realismo nominal, supõe que a escrita representa o
nome dos objetos, que as coisas grandes devem ter nomes grandes e as coisas pequenas devem
ter nomes pequenos

(B) A criança já supõe que a escrita representa a fala e tenta fonetizar a escrita dando valor
sonoro às letras compreendendo que as diferenças na representação escrita estão relacionadas
com o “som” das palavras.

(C) Passa a compreender que a escrita representa o som da fala, consegue combinar vogais e
consoantes numa mesma palavra, na tentativa de combinar sons, mas sua escrita ainda não é
socializável.

(D) A criança começa a atribuir valor sonoro as letras, aceitar que não é preciso muitas letras
para se escrever, apenas o necessário para representar a fala.

26) Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São José do Cedro – SC Prova: AMEOSC
– 2019 – Prefeitura de São José do Cedro – SC- Professor – Geografia
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O Construtivismo, segundo Emília Ferreiro, é uma concepção com base na Epistemologia


Genética de Jean Piaget. Referente à concepção construtivista, é correto afirmar que ela defende

(A) a repetição e a memorização e o erro é considerado um dos pontos fundamentais, pois


mostra como a criança está construindo o conhecimento e, assim, precisará usar da repetição
para a correção.

(B) a transmissão de conteúdos pelo professor, sendo que o aluno é o receptor/passivo do


conhecimento.

(C) a participação ativa da própria criança, pois ela constrói o seu conhecimento, por meio da
experimentação, do trabalho em grupo e de estímulos que possam gerar dúvidas. O erro é
entendido como um dos pontos fundamentais da construção do conhecimento para que, assim,
a criança busque as respostas.

(D) a prática escolar por meio de aulas expositivas, exercícios repetitivos, para a memorização,
já que o aprendiz é considerado uma tábula rasa.

(E) que o professor é o centro dos processos de ensino e aprendizagem e o aluno, com base na
curiosidade, constrói o seu próprio conhecimento.

27) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO AOCP – 2019 – UFPB
– Pedagogo

Segundo Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, no livro Reflexões sobre Alfabetização: “A escrita não
é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da…”

(A) criança

(B) escola

(C) humanidade

(D) família

28) Prova: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de Iporã do Oeste - SC - Professor Educação Especial

A partir de 1974, Emilia desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de


experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em
_da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana
Teberosky e publicado em 1979.

Marque a alternativa CORRETA que completa o espaço acima.

Alternativas

A psicomotricidade

B psicogênese

C psicometria

D Psicanalise
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29) Prova: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de Iporã do Oeste - SC - Professor de História

A pesquisadora argentina Emilia Ferreiro Schavi desenvolveu suas pesquisas com Jean Piaget e
aperfeiçoou a chamada epistemologia genética. O grande foco de Emilia Ferreiro está:

A No processo de alfabetização.

B Na relação entre a família e a escola.

C No fracasso escolar.

D No aperfeiçoamento do currículo escolar.

30) Prova: AMEOSC - 2018 - Prefeitura de Guarujá do Sul - SC - Professor de Ensino


Fundamental Anos Iniciais

Emília Ferreiro contribuiu bastante para o entendimento de como ocorre o processo de


aprendizagem da linguagem escrita. Segundo afirma, a criança pensa sobre a escrita, formulando
hipóteses sobre ela, como maneira de compreender o que significa. Essas hipóteses acontecem
em todas as crianças e vão evoluindo desde:

Alternativas

A A fase inata até chegar à fase peremptória.

B A fase pré-silábica até chegar ao padrão alfabético.

C O período nata até chegar ao padrão proto-moral.

D O período púbico até chegar ao padrão de plenitude ética.

31) De acordo com a Teoria de Emília Ferreiro, exposta no livro “Psicogênese da Língua
Escrita”, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada: Pré- silábica,
Silábica, Silábico-alfabético e Alfabética. Portanto, da mesma forma como Piaget, Emília
também acredita que as crianças possuem um papel ativo em seu aprendizado,
construindo seu próprio conhecimento.

Assim, conforme anunciado acima, considere as seguintes afirmações:

I. A escrita não resulta da simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção
social.

II. As escolas não devem focar somente no conteúdo, mas também no sujeito que aprende.

III. A alfabetização é um caminho para se apropriar da escrita e de todos os benefícios que ela
pode proporcionar.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas

A Somente as alternativas I e III estão corretas.

B Todas as alternativas estão corretas.

C Somente a alternativa III está correta.

D Nenhuma das alternativas estão corretas.


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FRADE, Isabel; ARAÚJO, Mônica; GLÓRIA, Julianna. Multimodalidade na alfabetização: usos da


leitura e da escrita digital por crianças em contexto escolar. Revista Brasileira de Alfabetização,
Belo Horizonte, v. 1, n. 8,p. 57-84, jul./dez. 2018.

1) O esforço de alfabetização das crianças ganhou, ao longo dos anos, um componente de


complexidade a partir da difusão dos aparatos tecnológicos digitais. Acerca da relação
entre a alfabetização e as mídias digitais, sob a ótica de Frade, Araújo e Glória (2018), é
correto afirmar que

Alternativas

A a tecnologia digital interfere negativamente no processo de alfabetização, ao reduzir as


oportunidades do exercício mecanográfico da escrita manual.

B o letramento digital é uma atividade fundamental na sociedade contemporânea e deve ser


realizado de modo separado da alfabetização, evitando-se a dispersão na aprendizagem.

C a educação do futuro, pautada na utilização dos meios digitais, prescinde das formas de escrita
manuais, menos eficientes e precisas do que aquela propiciada pela informática.

D os recursos digitais com imagens e sons, diferentemente daqueles de processamento de texto,


constituem atalhos às crianças em processo de alfabetização, devendo ser evitados.

E a multimodalidade típica dos meios digitais favorece a compreensão das crianças sobre a
diversidade das experiências de leitura e sobre os usos sociais da cultura escrita.

2) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)

Frade, Araújo e Glória (2018, p.63) afirmam que a “multimodalidade é entendida como o uso de
variados modos de representação que se articulam para a construção do sentido do texto”. Para
as autoras, como esse conceito de multimodalidade se relaciona com o advento da cultura digital
e os desafios da alfabetização?

Alternativas

A A cultura escrita digital prejudica a alfabetização, pois faz uso de diversos sistemas de
representação imagéticos que afastam a criança das dificuldades da palavra escrita.

B O letramento multimodal é naturalmente obtido na vida digital fora da escola, enquanto a


alfabetização precisa ser o foco do trabalho escolar.

C A alfabetização é um conceito obsoleto, que deve abrir lugar para o letramento digital, imerso
no contexto da multimodalidade.

D A multimodalidade é a característica distintiva da cultura digital em relação à impressa e,


portanto, um fenômeno nascido com o início do século XXI.

E O letramento escolar precisa de uma expansão que reflita os sistemas semióticos que os jovens
utilizam, como os da multimodalidade na cultura digital.

3) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1


(Quadro 2)

Moran (2015) analisa que a tecnologia traz, hoje, a “integração de todos os espaços e tempos.
O ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que
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chamamos mundo físico e mundo digital. Não são dois mundos ou espaços, mas um espaço
estendido, uma sala de aula ampliada, que se mescla, hibridiza constantemente.” O autor
recomenda a articulação de tecnologias adequadas a componentes fundamentais para o sucesso
da aprendizagem, tais como a criação de desafios para a aprendizagem ativa, a problematização
que aproxima vida e conhecimento, as atividades e jogos que realmente trazem as competências
necessárias para cada etapa. Nessa perspectiva, Frade, Araújo e Glória (2018) apresentam
resultados de pesquisas com o uso da leitura e da escrita digital por crianças, no processo de
alfabetização, em contexto escolar, os quais evidenciam que

Alternativas

A a aprendizagem individualizada fica favorecida pela multimodalidade na alfabetização, mas as


tecnologias digitais prejudicam as interações entre os estudantes e deles com o professor.

B o método de alfabetização digital se impõe pela força que as novas tecnologias têm nas práticas
sociais em geral, inclusive nos contextos familiares, e no cotidiano pessoal dos próprios
professores.

C o caráter multimodal das novas tecnologias usadas para a construção do sentido do texto, por
demandarem novas práticas de escrita e de leitura, pedem uma reconfiguração do conceito de
letramento para além do verbal e da letra.

D o letramento dos alunos, no caso dessa alfabetização multimodal, é favorecido pelos recursos
midiáticos presentes no cotidiano familiar deles, desde que eram bebês, o que permite uma
sistematização da alfabetização mais rápida.

E a fascinação das crianças pelas novas tecnologias faz com que elas se interessem muito mais
pelas atividades escolares de alfabetização, mas os resultados em termos de domínio do sistema
alfabético são decepcionantes.
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FRANCO, Maria Amélia Santoro; PIMENTA, Selma Garrido (orgs.). Didática: embates
contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2010.

1) Prova: IF-SP - 2019 - IF-SP - Educação/Pedagogia

Selma Garrido Pimenta, em artigo publicado na coletânea Didática: embates contemporâneos


(FRANCO e PIMENTA, 2010), destaca o papel da teoria na formação docente com a articulação
dos saberes teóricos propositivos aos saberes da prática. Assinale a alternativa que apresenta
corretamente a função da teoria na formação docente segundo a perspectiva da autora na obra
em questão.

Alternativas

A O papel da teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para compreenderem os


contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais e de si mesmos como profissionais, nos
quais se dá sua atividade docente, para neles intervir, transformando-os.

B Os saberes teóricos (cultura objetivada) servem à recuperação do prestígio profissional e social


dos professores, que podem reconquistar sua autoridade docente ao demonstrarem em sala o
domínio dos conteúdos culturais-cognitivos e didático-pedagógicos que embasam sua prática.

C A epistemologia da prática congrega saberes teóricos e práticos de maneira formal durante a


formação docente. Esses saberes, por sua vez, se reconciliam dialeticamente no cotidiano
escolar, formando um complexo caldo de cultura docente.

D As experiências teórico-práticas compõem esquemas de ação que são mobilizados ao longo


do fazer pedagógico, diluindo, assim, a cultura objetiva aos limites da vivência escolar de cada
docente e sua cultura cotidiana.

2) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1


(Quadro 2)

Oliveira (In: Franco; Pimenta, 2010), afirma que a discussão em torno da necessidade e das
possibilidades de mudanças nas propostas e práticas pedagógicas atualmente existentes nas
escolas é fundamentalmente política. A autora lembra-nos de que toda seleção e organização de
conteúdos curriculares e metodologias de ensino obedece a princípios filosófico-políticos que
embasam as diversas concepções de educação, do papel social da escola e dos objetivos da
escolarização. Ela destaca, ainda, a relevância das pedagogias ativas, por meio das quais a escola
deve e pode contribuir para a democratização da sociedade, sendo que a ação educativa, nesse
caso, leva o aluno à construção de seu conhecimento, o que requer a participação ativa dele nas
atividades pedagógicas, e ao desenvolvimento global de sua personalidade, abrangendo seus
aspectos: cognitivo, interativo e

Alternativas

A comunicativo.

B associativo.

C subjetivo.

D projetivo.

E objetivo.
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FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Editora Olhos
d’água, 1997.

1) Prova: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de São José do Cedro - SC - Professor de Artes

Considerando a obra Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar (1997), de Paulo Freire,
assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

A Educadores e educadoras progressistas devem ser perfeitos.

B Sem intervenção democrática do educador ou da educadora, não há educação progressista.

C Uma das qualidades indispensáveis ao melhor desempenho de professoras e professores


progressistas é a coragem de lutar.

D Educadoras e educadores fazem política ao fazer educação.

Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 2)

2) Paulo Freire (1997), na obra Professora sim tia não – cartas a quem ousa ensinar, escreve
que “ensinar é profissão que envolve certa tarefa, certa militância, certa especificidade
no seu cumprimento enquanto ser tia é viver uma relação de parentesco. Ser professora
implica assumir uma profissão enquanto não se é tia por profissão”. Freire esclarece que
“recusar a identificação da figura da professora com a da tia não significa, de modo
algum, diminuir ou menosprezar a figura da tia, da mesma forma como aceitar a
identificação não traduz nenhuma valorização à tia. Significa, pelo contrário, retirar algo
fundamental à professora: sua responsabilidade profissional de que faz parte a exigência
política por sua

Alternativas

A isenção afetiva.”

B fidelidade à ciência.”

C formação permanente.”

D neutralidade ideológica.”

E imparcialidade avaliativa.”

Prova: IF-SC - 2017 - IF-SC - Psicólogo

3) A respeito das escolas pedagógicas e suas diferentes tendências, associe a segunda


coluna com a primeira.

I. Pedagogia Liberal

II. Pedagogia Libertadora

III. Pedagogia Tecnicista

IV. Pedagogia Progressista


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V. Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos

( ) Termo utilizado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.

( ) Tem como pressuposto que a aprendizagem só tem sentido se resulta de uma aproximação
crítica com a realidade vivida pelo educando. Seu principal inspirador e divulgador foi Paulo
Freire (1921-1997).

( ) O papel da escola, segundo essa tendência, é funcionar como modeladora do comportamento


humano, através de técnicas específicas. Compete à educação escolar organizar o processo de
aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para que os indivíduos se
integrem de forma adequada ao sistema social e mercado de trabalho.

( ) Sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho
de papéis sociais, de acordo com aptidões individuais. Por isso, os indivíduos precisam aprender
a se adaptar aos valores e normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento
da cultura individual.

( ) Tem como princípio a valorização da escola como instrumento de apropriação do saber.


Defende que a atuação da escola consiste na preparação do aluno, por meio da aquisição de
conteúdos e da socialização. Dessa forma é possível fornecer-lhe instrumental para uma
participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.

Alternativas

A IV, II, III, l,V

B V, IV, III, I, II

C V, IV, I, III, II

D II, IV, I, III, V

E II, V, I, IIl, IV

4) Prova: FUNRIO - 2016 - IF-BA - Assistente de Alunos

Escreve Paulo Freire, em Pedagogia da Autonomia: “Como enfrentar o extraordinário poder da


mídia, da linguagem da televisão, de sua “sintaxe” que reduz a um mesmo plano o passado e o
presente e sugere que o que ainda não há já está feito. Mais ainda, que diversifica temáticas no
noticiário sem que haja tempo para a reflexão sobre variados assuntos. [...] O mundo encurta, o
tempo se dilui; o ontem vira agora; o amanhã já está feito. Tudo muito rápido. Debater o que se
mostra e como se mostra na televisão me parece algo cada vez mais importante.” (1997, p. 157)
Considerando os escritos de Freire, seriam atitudes escolares importantes:

Alternativas

A Acompanhar e trazer para discussão no ambiente escolar o que os estudantes veem na


televisão, procurando desenvolver um olhar crítico sobre o que a televisão mostra.

B Usar mais os programas televisivos como programas de formação de estudantes.


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C Não deixar que os programas televisivos sejam discutidos no ambiente escolar, evitando assim
que ensinamentos superficiais sejam proliferados.

D Diminuir as expectativas dos estudantes sobre o futuro, porque ele já está programado pela
televisão.

E Considerar que o que aparece na televisão é verdade, e certificar-se que os estudantes estão
aproveitando esta oportunidade de conhecer melhor a realidade.

5) Prova: RBO - 2012 - Prefeitura de Porto Ferreira - SP - Professor de Educação Física

“As relações, os direitos, as oportunidades é que têm que ser iguais, não os gestos, os
comportamentos, os pensamentos, as opiniões.”

Esta afirmação é de:

Alternativas

A FREIRE, J.B., 1997.

B GALLAHUE, D. , 2004

C KOLYNIAK FILHO, C.2006.

D PICOLLO, V. 1999.

6) Prova: IESES - 2022 - SAP-SC - Pedagogo

O legado de Paulo Freire permanece vivo, mesmo após sua morte em 1997, entre tantos
aspectos, por sua visão de alfabetização humanizada que convoca os estudantes a se engajarem
em um trabalho por justiça social que promova reflexões sobre suas próprias condutas de vida.
Freire faz o estudante olhar para si. Sobre tal questão e sobre Paulo Freire é correto afirmar que:

Alternativas

A As ideias de Freire são todas inspiradoras, mas desconectadas da realidade.

B O oprimido depende do opressor para poder retirá-lo de tal condição.

C A consciência do mundo não é reduzida a uma experiência racionalista, implica na consciência


de mim no mundo, com os outros e a capacidade de perceber o mundo e compreendê-lo.
D Na pedagogia de Paulo Freire emerge a ideia de meritocracia.

E As pessoas oprimidas conseguem estabelecer um conhecimento epistêmico, mas tal


conhecimento não poderá conduzir sua emancipação.

7) Prova: IF-SC - 2017 - IF-SC - Psicólogo

A respeito das escolas pedagógicas e suas diferentes tendências, associe a segunda coluna com
a primeira.

I. Pedagogia Liberal

II. Pedagogia Libertadora

III. Pedagogia Tecnicista

IV. Pedagogia Progressista


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V. Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos

( ) Termo utilizado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.

( ) Tem como pressuposto que a aprendizagem só tem sentido se resulta de uma aproximação
crítica com a realidade vivida pelo educando. Seu principal inspirador e divulgador foi Paulo
Freire (1921-1997).

( ) O papel da escola, segundo essa tendência, é funcionar como modeladora do comportamento


humano, através de técnicas específicas. Compete à educação escolar organizar o processo de
aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para que os indivíduos se
integrem de forma adequada ao sistema social e mercado de trabalho.

( ) Sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho
de papéis sociais, de acordo com aptidões individuais. Por isso, os indivíduos precisam aprender
a se adaptar aos valores e normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento
da cultura individual.

( ) Tem como princípio a valorização da escola como instrumento de apropriação do saber.


Defende que a atuação da escola consiste na preparação do aluno, por meio da aquisição de
conteúdos e da socialização. Dessa forma é possível fornecer-lhe instrumental para uma
participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.

Alternativas

A IV, II, III, l,V

B V, IV, III, I, II

C V, IV, I, III, II

D II, IV, I, III, V

E II, V, I, IIl, IV
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HADDAD, Sérgio; DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de
Educação, Rio de Janeiro, n. 14, p. 108-130, maio/ago. 2000.

1) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1


(Quadro 2)

De acordo com a Resolução CNE/CEB 04/2010, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma
modalidade de ensino destinada aos que se situam na faixa etária superior à considerada
própria, no nível de conclusão do ensino fundamental e do ensino médio. Haddad e Di Pierro
(2000) analisam como se constituiu, tanto para crianças em idade escolar quanto para adultos,
o direito à educação e sua incerta efetivação, numa relação orgânica com contextos nos quais
sempre pesou a desigualdade, herdada de séculos de colonialismo e trabalho escravo. Em
decorrência dessa realidade desigual, muitos jovens não conseguem permanecer na escola
regular e concluí-la, procurando, depois, os cursos da EJA, ocasionando um desafio a mais a seus
professores pela dinâmica de sua convivência com as pessoas adultas e idosas. As diretrizes
curriculares, apresentadas nos parágrafos e incisos do artigo 28 da citada resolução, orientam os
sistemas de ensino, as escolas que mantêm cursos de EJA, assim como seus professores, a
proporcionar a esses sujeitos, consideradas suas características, seus interesses, suas condições
de vida e de trabalho,

Alternativas

A situações de diálogo e elaboração de regras de convivência respeitosa entre os adultos e idosos


que já eram clientela e os jovens que estão chegando nos últimos anos.

B oportunidades educacionais apropriadas, flexíveis, mediante ações integradas e


complementares entre si, estruturando um projeto pedagógico próprio.

C a oportunidade e o desafio de trabalharem na sala de aula, em duplas ou trios formados por


idosos e jovens para se ajudarem em vez de se atrapalharem.

D uma carinhosa acolhida e incentivos variados para que não desanimem e nem abandonem os
cursos ante as já esperadas dificuldades em aprender.

E formação profissional básica ou aprimoramento das habilidades que já possuem para sua
melhoria financeira e consequente prosseguimento de estudos.

2) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)

Ao longo do século XX, houve no Brasil uma expansão significativa de vagas no ensino público, o
que colaborou para que uma parte importante da população tenha passado algum tempo na
escola. Na visão de Haddad e Di Pierro (2000), essa expansão se relaciona com os desafios
enfrentados pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), que

Alternativas

A perdeu relevância nas políticas públicas educacionais, uma vez que o volume de adultos não
escolarizados caiu para níveis insignificantes, que não justificam a alocação de recursos públicos.

B passou, a partir da década de 1990, a integrar o ampliado sistema regular de ensino,


extinguindo-se as classes separadas das crianças, em prol de uma troca mais intensa de
experiências.
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C depende de constante mobilização da sociedade civil, uma vez que não há previsão
constitucional para o direito ao ensino fundamental para jovens e adultos.

D lida hoje com um volumoso contingente de alunos que mantêm uma relação de tensão e
conflito com a escola, visto que já passaram alguns anos no sistema escolar, mas foram dele
excluídos sem adequada formação.

E teve de encerrar muitos dos seus programas ofertados na escola pública, já que usavam o
espaço ocioso, agora ocupado com a abertura de mais turmas regulares.
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LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

1) Ao tratar do processo de formação de conceitos, Oliveira

(In: La Taille; Oliveira; Dantas, 1992) afirma que a linguagem humana, sistema simbólico
fundamental na mediação entre sujeito e objeto de conhecimento, tem, para

Vygotsky, duas funções básicas: a de

(A) criação de relações e a de catalogação de elementos.

(B) intercâmbio social e a de pensamento generalizante.

(C) classificação empírica e a de troca de informações.

(D) identificação de fenômenos e a de geração de

significados.

(E) formação de conceitos e a de categorização de

Objetos.

2) Com referência ao tema autonomia do sujeito nas teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon,
assinale a alternativa que apresenta a consideração correta conforme De La Taille,
Dantas e Oliveira (1992).

(A) Vygotsky estabelece que o indivíduo interioriza formas de funcionamento psicológico dadas
culturalmente, mas, ao tomar posse delas, torna-as suas e as utiliza como instrumentos pessoais
de pensamento e ação no mundo.

(B) O herói walloniano é aquele que pode dizer “não” quando o resto da sociedade, possível
refém das tradições, diz “sim”, contanto que esse “não” seja fruto de um processo intelectual
ativo e não apenas em decorrência de um ingênuo espírito de contradição.

(C) Para Piaget, a autonomia possível ao sujeito oscila entre os limites colocados pela biologia e
aqueles construídos pela história humana. A pessoa será sempre um sujeito datado, preso às
determinações de sua estrutura biológica e de sua conjuntura histórica.

(D) A teoria vygotskiana pouco espaço dá a autonomia do sujeito: seus comportamentos são
explicados por contingências de reforços, e a sociedade prevê um severo adestramento,
teoricamente capaz de levar o indivíduo para a felicidade.

(E) Para Wallon, graças ao uso da razão o sujeito pode, ele mesmo, portanto só, estabelecer suas
certezas, liberando-se do que a tradição e a sociedade procuram pura e simplesmente impor às
pessoas.

3) Prova: VUNESP - 2015 - Prefeitura de Suzano - SP - Professor de Educação Básica -


Educação Física

O Conselho de Escola da EMEF Alberto Santiago reuniu--se a fim de estabelecer critérios para a
montagem das turmas/classes daquela unidade de ensino. Durante os trabalhos, um dos pais
sugeriu o abecedário para classificar os alunos: nas turmas A seriam colocados os que, no ano
anterior, tiveram as melhores notas; nas B, os com desempenho mediano; nas C, aqueles com
“dificuldades de aprendizagem”. Completando essa ideia, outro pai sugeriu salas apenas de
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meninos e salas exclusivamente de meninas. Essas sugestões geraram um acirrado debate entre
os presentes, havendo quem aprovasse as duas propostas, quem fosse a favor de apenas uma e,
ainda, quem desaprovasse ambas.

Sabendo que as alternativas a seguir exibem os principais argumentos apresentados pelos


presentes na defesa de seus pontos de vista, assinale a que está corretamente fundamentada.

Alternativas

A Júlia defendeu a formação de grupos homogêneos porque eles possibilitam que alunos com
interesses semelhantes e com igual nível de aprendizagem atinjam ao mesmo tempo os
objetivos visados; esse critério encontra apoio nas ideias de Piaget, para quem a educação é um
processo imposto pela sociedade.

B Paulo rejeitou a classificação dos alunos segundo o desempenho que tiveram no ano anterior
alegando que, para Vygotsky, quem ajuda a criança a concretizar um desenvolvimento que ela
ainda não atingiu sozinha é o mediador e, na escola, os principais mediadores são o professor e
os colegas mais experientes.

C Para Camilo, o critério de turmas homogêneas deve ser adotado, pois os fatores biológicos e
sociais no desenvolvimento psicológico e a questão da cognição podem ser mais bem atendidos
do que em turmas heterogêneas, como constam nas teorias psicogenéticas discutidas por De La
Taille, Oliveira e Dantas (1992).

D Para Luciana, colocar meninas e meninos em classes diferentes é apropriado, pois, segundo
Scott (1995), essa medida parte das condutas consagradas pela tradição e colabora na formação
de uma identidade, quer do feminino quer do masculino, indicando comportamentos adequados
a cada gênero.

E Cláudia defendeu a montagem das classes a partir da separação por gênero porque, como diz
Scott (1995), o trabalho pedagógico poderá reforçar o determinismo biológico nas relações entre
os sexos, mostrando que o caráter das relações sociais é inequivocamente natural.

4) Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Araçatuba - SP

Para Piaget (in De La Taille, Oliveira e Dantas, 1992), o ser social de mais alto nível é justamente
aquele que consegue relacionar-se com seus semelhantes da forma equilibrada. O teórico da
educação afirma que não se trata de traçar uma fronteira entre o social e o não social, mas, sim,
de comparar graus anteriores de socialização. Para ele, a criança pequena de 4 anos

Alternativas

A tem necessidade de regular as diferentes condutas a partir de uma referência única no jogo de
regras.

B apresenta a conservação das definições que ela mesma deu e as afirmações que ela mesma
faz em uma conversa.

C apresenta uma regulação essencial ao raciocínio, ou seja, leva em conta o que admitiu ou disse.

D tem extrema dificuldade em se colocar no ponto de vista do outro, fato que a impede de
estabelecer relações de reciprocidade.

E conserva o que falou nas construções ulteriores, quando conversa e brinca com outras crianças.
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5) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Diretor de Escola

Marta K. de Oliveira, in La Taille; Oliveira; Dantas (1992), discute as concepções de Vygotsky a


respeito dos fatores biológicos e sociais do desenvolvimento psicológico e aborda a questão da
formação de conceitos, a qual sintetiza várias ideias teóricas desse autor. De acordo com Oliveira,
as proposições de Vygotsky acerca do processo de formação de conceitos nos remetem à
discussão das relações entre pensamento e linguagem, à questão da mediação cultural no
processo de construção de significados por parte do indivíduo, ao processo de internalização e
ao papel na transmissão de conhecimentos de natureza diferente daqueles aprendidos na vida
cotidiana.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.

Alternativas

A do trabalho

B da religião

C da arte

D da família
E da escola

6) Prova: IF-SP - 2015 - IF-SP - Professor - Educação Física

Leia as afirmativas a seguir, extraídas do livro “Piaget, Vygostky e Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão" (LA TAILLE, Y.; DANTAS, H.; OLIVEIRA, M. K.,1992).

I. “A linguagem humana, sistema simbólico fundamental na mediação entre sujeito e objeto de


conhecimento, tem duas funções básicas: a de intercâmbio social e a de pensamento
generalizante."

II. “Vê-se portanto que não se trata de traçar uma fronteira entre o social e o não social, mas sim
de, a partir de uma característica importante das relações possíveis entre pessoas de nível
operatório - que representa o grau mínimo de socialização do pensamento -, comparar graus
anteriores de socialização."

III. “No antagonismo entre motor e mental, ao longo do processo de fortalecimento deste último,
por ocasião da aquisição crescente do domínio dos signos culturais, a motricidade em sua
dimensão cinética tende a se reduzir, a se virtualizar em ato mental."

Assinale a alternativa que apresenta, na ordem correta, os teóricos a que cada uma das
afirmativas faz referência.

Alternativas

A I - Vygotsky; II- Piaget; III- Wallon.

B I - Piaget; II- Wallon; III- Vygotsky.

C I - Wallon; II- Vygotsky; III- Piaget.

D I- Vygotsky; II- Wallon; III- Piaget.

E I - Piaget; II - Vygotsky; III- Wallon.


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7) Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Professor de Educação Básica I

Na análise de De La Taille (In: De La Taille, Oliveira e Dantas, 1992), Piaget contrapõe-se


claramente aos conselhos pedagógicos de Durkheim. Piaget concorda com ele quando afirma
que se dá a todo instante na participação social da criança. No entanto,
discorda totalmente quando Durkheim afirma que somente possibilita o
desenvolvimento moral.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

Alternativas

A a educação moral … a imposição da autoridade

B a apresentação de modelos precisos … a educação moral

C a apresentação de modelos precisos … a relação mestre/aluno

D a educação cívica … a educação moral

E a imposição da autoridade … a relação mestre/aluno


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LOPES, Claudivan; PONTUSCHKA, Nídia. Estudo do meio: teoria e prática. Geografia, Londrina, v.
18, n. 2, p. 173-191, 2009.

1) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Francisco Morato - SP - Professor Titular de


Educação Básica

Maria, professora do Ensino Fundamental, tem pensado na necessidade de trazer para seus
alunos contextos de aprendizagem mais ricos, valorizando a pesquisa. Chegou ao método do
Estudo do Meio e considerou uma excelente possibilidade. Assinale a alternativa que apresenta
um objetivo geral do método, segundo expõem Lopes e Pontuschka (2009), que justifica a
escolha de Maria.

Alternativas

A Verificação de testemunhos convergentes, que permitam uma mesma apreciação de tempos


e espaços nos quais se identifica a permanência.

B Observações a serem feitas preferencialmente por meios consolidados de investigação, como


livros, artigos científicos e publicações diversas.

C Consolidação de um método de ensino interdisciplinar, no qual interagem a pesquisa e o


ensino.

D Compartilhamento de um olhar homogêneo no trabalho de campo mediante a promoção de


visões objetivas dos sujeitos sociais envolvidos.

E Coleta de dados que privilegiem o global em detrimento ao que é específico do lugar estudado,
de modo a assegurar uma leitura holística do fenômeno.

2) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor Substituto de Educação


Básica

Lopes e Pontuschka (2009), em Estudo do meio: teoria e prática, destacam que certo
instrumento desempenha função didático-pedagógica fundamental em todas as etapas da
realização dos Estudos do Meio. Sendo que a participação ativa dos alunos no processo de
elaboração e no seu manejo é um fator que joga a favor do despertar do espírito investigativo e
crítico. Dentre outros elementos, nele devem constar capa, um cronograma com as atividades
que serão desenvolvidas, um roteiro ilustrativo do percurso a ser descrito e que pode ser rápido
e, convenientemente, consultado pelos participantes. Deve conter também de maneira explícita
os objetivos elaborados pelo grupo. De acordo com as autoras, esse instrumento é denominado:

Alternativas

A Caderno de campo.

B Parecer descritivo.

C Contrato didático.

D Projeto Político-Pedagógico.

E Dossiê de expedição.

3) Prova: Prefeitura de Itapevi - SP - 2021 - Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação


Básica I
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O Estudo do Meio visa proporcionar aos alunos e professores contato direto com uma
determinada realidade, um meio que se decida estudar. Segundo Lopes e Pontuschka (2009), é
correto afirmar que o Estudo do Meio

Alternativas

A é uma metodologia de ensino interdisciplinar na qual se buscam alternativas à


compartimentalização do conhecimento escolar e à excessiva segmentação do trabalho docente.
B se encerra com o trabalho de campo, já que durante a própria visita externa é possível
compreender mais profundamente a história e a dimensão social da organização e dos usos dos
espaços.

C precisa ser planejado, pois há “lugares privilegiados” e há “lugares pobres” para realização de
um Estudo do Meio; sendo que o custo do passeio deve ter seu preço parcelado para famílias
carentes na escola pública pagarem com maior facilidade.

D retira os alunos para “passear de vez em quando”, com base em uma concepção de educação
tecnicista, que objetiva tornar mais lúdico e agradável o processo de ensino e de aprendizagem.

E tem como base um currículo totalmente aberto que prescinde de intencionalidade e pode ser
qualquer experiência vivida com os alunos fora do ambiente escolar, como uma visita a uma
indústria, fazenda ou parque.

4) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica

O professor Pedro organizou com a sua turma a realização de um estudo do meio. “Os Estudos
do Meio podem fortalecer, para além de sua dimensão _ , a dimensão _ da educação”.
(Lopes; Pontuschka, 2009)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto, de acordo


com Lopes e Pontuschka, 2009.

Alternativas

A lúdica … estatal

B pública … ecológica

C pedagógica … lúdica

D ecológica … humana

E estatal … pública
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MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Diferenciar para incluir ou para excluir? Por uma pedagogia da

diferença.Diversa, publicado em 29 out. 2013. Disponível em:


https://diversa.org.br/artigos/diferenciar-para-incluir-ou-para-excluir-por-uma-pedagogia-da-
diferenca>.

1) As práticas da inclusão giram em torno de uma questão de fundo: a produção da


identidade e da diferença. Conforme Mantoan (2013), diferenciar para incluir é possível,
quando

(A) a aprendizagem dos alunos acontece mediante a facilitação de atividades pelo professor, o
qual decide o que eles têm ou não capacidade de aprender.

(B) o aluno ou o beneficiário de uma ação afirmativa qualquer está no gozo do direito de escolha
ou não dessa diferenciação.

(C) os estudos são realizados de acordo com objetivos e conteúdos adaptados, prescritos por
professores e especialistas.

(D) as escolas asseguram aos alunos com deficiência critérios de avaliação abrandados e
terminalidade específica para certificação escolar.

(E) os aparatos pedagógicos tornam menor ou maior o grau de dificuldade do ensino em sala de
aula para certos alunos com deficiência.

2) Após estudos do texto Abrindo as escolas às diferenças, de Mantoan (2001), uma


oordenadora convidou os professores a criarem uma proposta que poderia ser adotada
para a conquista de uma escola inclusiva e de qualidade para todos. Considerando as
ideias presentes no texto de Mantoan, a proposta que atende ao solicitado e que
contribui para que a escola caminhe na direção da inclusão, é aquela que propõe

(A) a obrigatoriedade de o professor desenvolver um ensino específico para cada tipo de


deficiência e/ou dificuldade dos alunos.

(B) que os professores predeterminem a extensão e aprofundidade dos conteúdos a serem


ensinados aos alunos deficientes, prevendo as dificuldades desses educandos.

(C) a adaptação de currículos para os alunos deficientes e o encaminhamento dos estudantes


com problemas de aprendizagem para as salas de reforço.

(D) adoção de provas quinzenais para reduzir os conteúdos de cada avaliação, para melhorar as
notas e permitir o desenvolvimento de um ensino individualizado.

(E) a aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola,
, independentemente do desempenho de cada um.

3) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Coordenador Pedagógico

A Secretaria Municipal de Educação de Peruíbe realizou um ciclo de estudos com as equipes de


direção/coordenação das escolas sobre a Inclusão, com apoio no documento “Política nacional
de educação especial na perspectiva da educação inclusiva” (MEC-SECADI, 2008) e na obra de
Mantoan (2013), na qual a autora, ao analisar a inclusão enquanto inovação, observa que “nas
redes de ensino público e particular que resolveram adotar medidas inclusivas de organização
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escolar, as mudanças podem ser observadas de três ângulos: o dos desafios provocados por essa
inovação; o das ações no sentido de efetivá-la nas turmas escolares, incluindo o trabalho de
formação de professores; e, finalmente, o das perspectivas que se abrem à educação escolar
com a implementação de projetos inclusivos.” A autora afirma que “na base dessas mudanças
está o princípio

Alternativas

A da educação para todos”.

B humanitário de respeitar as limitações das pessoas”.

C do respeito mútuo e da ajuda, na busca do bem comum”.

D burocrático de dispensar tratamento idêntico a todos os indivíduos” .

E político de cada um receber tudo que necessita e retribuir com tudo de que for capaz.”

4) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Supervisor de Ensino

O supervisor de ensino Joseffo André sabe que estão entre as atribuições do seu cargo: atuação
em conjunto com os profissionais do serviço de educação inclusiva; elaboração e implementação
de propostas e ações que assegurem a educação inclusiva nos estabelecimentos de ensino. Para
tanto, uma importante esfera de atuação é a formação continuada de professores. Segundo
Mantoan (2013), “no caso de uma formação inicial e continuada direcionada à inclusão escolar,
estamos diante de uma proposta de trabalho que não se encaixa em uma especialização,
extensão ou atualização de conhecimentos pedagógicos”. Ensinar, na perspectiva inclusiva, de
acordo com a autora, significa

Alternativas

A reconhecer que é preciso ultrapassar a teoria e trabalhar, na prática, com turmas


heterogêneas, a partir de aulas, manuais e regras, transmitidos e conduzidos por formadores
especializados na área.

B conhecer e saber aplicar métodos e técnicas específicas para a aprendizagem escolar desses
alunos, compartilhando tais saberes com os demais educadores.

C transmitir ao professor os conhecimentos que lhe faltam para ensinar aos alunos com
deficiência, ou dificuldade de aprender, como a conceituação, a etiologia e os prognósticos das
deficiências e dos problemas de aprendizagem.

D ressignificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que são


usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os seus níveis.

E obter, o mais rápido possível, e de modo eficiente, conhecimentos que resolvam problemas
pontuais a partir de regras gerais, favorecendo a todas as crianças uma educação de qualidade.

5) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Francisco Morato - SP - Professor Titular de


Educação Básica

Mantoan (2013), no debate acerca da inclusão escolar, argumenta a favor de uma pedagogia da
diferença. Identifique, dentre as alternativas a seguir, aquela que descreve uma prática que
esteja alinhada a essa perspectiva.

Alternativas
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A Criação de escolas especiais dedicadas a atender as pessoas com deficiência, dando conta de
suas particularidades em relação às crianças que frequentam a escola regular.

B Incentivo ao trabalho colaborativo, organizado em redes e no qual o saber possa circular


horizontalmente, em um ambiente escolar caracterizado pela diferença de capacidades.

C Divisão dos alunos em turmas de acordo com seus níveis de desempenho, criando ambientes
de aprendizagem mais consistentes e adequados às capacidades de cada um.

D Implementação de currículos adaptados e com objetivos reduzidos que visem, por meio da
consciência sobre as diferenças, eliminá-las ao longo do processo de escolarização.

E Promoção, por meio de uma prática educativa igualitária e homogênea, da diferenciação


baseada no mérito e empenho estudantil, coerentemente com os princípios da inclusão
democrática.

6) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor Substituto de Educação


Básica

Mantoan (2013) afirma e defende a respeito da educação inclusiva que “para que uma pedagogia
da inclusão seja exercida nas escolas, ela deverá acolher a diferença de todos os alunos como
próprias da natureza multiplicativa da diferença”. É correto afirmar que, entre outras estratégias,
a autora defende uma educação inclusiva que

Alternativas

A diferencia o ensino escolar comum para certos grupos ou mesmo para um único aluno, em
virtude de suas dificuldades; que associa exclusivamente algumas atividades e níveis de
dificuldade a certos estudantes, utilizando-se de aparatos que visam tornar menor ou maior o
grau de dificuldade do ensino nas salas de aula.

B promove trabalho colaborativo e a integração escolar, o que significa preparar o estudante com
deficiência para frequentar e se adaptar à sala de aula comum, e para isso esse, estudante deve
desenvolver a “prontidão” que ajuda a pessoa com deficiência a adaptar-se à escola regular.

C estabelece que o ensino e aprendizagem escolares de alguns alunos sejam circunscritos a


currículos adaptados, objetivos educacionais reduzidos, critérios de avaliação abrandados,
terminalidade específica para certificação escolar, além da facilitação de atividades, que admite
que alguns alunos são incapazes de aprender.

D congela identidades e que em função dessa estabilidade construída, estipula uma fórmula
padrão para atuar com cada tipo de deficiência, sendo que essa “customização” do ensino
considera o indivíduo como um sujeito abstrato, desencarnado, para o qual se destinam proce
dimentos universalizados, generalizados.

E disponibiliza os conteúdos escolares para todos, a partir de atividades diversificadas e de livre


escolha, as quais não foram predefinidas para um grupo ou para um aluno em especial;
atividades que oferecem ao professor indícios sobre os saberes dos estudantes e sobre o que
desejam conhecer, tornando-os sujeitos ativos do conhecimento.

7) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
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Mantoan (2013) enuncia como mote da inclusão “garantir o direito à diferença na igualdade de
direitos à educação”. Qual das práticas sugeridas melhor se articula à ideia da autora sobre uma
educação inclusiva?

Alternativas

A Criar salas de educação especial nas escolas regulares, de modo que a convivência social entre
estudantes com algum tipo de deficiência não seja prejudicada pela necessidade especial que
tenham na aprendizagem.

B Tratar de forma igual todos na escola, independentemente de capacidades ou interesses,


realizando na prática pedagógica o ideal teórico iluminista de um sujeito universal.

C Compreender que há identidades naturais dentre o grupo de alunos, que permitem formas
mais eficientes de se dividir as classes e os grupos de trabalho em função das semelhanças de
seus integrantes.

D Fortalecer o ensino nas escolas de educação especial, de modo que a qualidade da formação
oferecida nelas se iguale àquela das escolas regulares e que seus egressos não se encontrem em
posição de desvantagem no futuro.

E Disponibilizar conteúdos escolares para todos, a partir de atividades diversificadas e de livre


escolha, as quais não foram predefinidas para um grupo ou para um aluno em especial,
valorizando a tomada de decisão dos estudantes.

8) Prova: Prefeitura de Itapevi - SP - 2021 - Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação


Básica I

Marta, professora do 3º ano do ensino fundamental, registrou em seu diário de bordo: “Na
minha classe tenho 26 alunos mais uma ‘inclusão’. Para o Pedro (que tem laudo de autismo), eu
faço currículo adaptado, pois ele não está no nível da turma, então, por exemplo, dou a mesma
folhinha de lição de português ou matemática para o resto da turma, e para Pedro dou um
joguinho de montar ou um desenho de super-herói famoso para ele pintar! É ótimo, o Pedrinho
passa o dia pintando e não interfere nas atividades dos colegas...”.

Tendo como referência Mantoan (2013) e a perspectiva de escola verdadeiramente inclusiva


apresentada pela autora, é correto afirmar que na proposta apresentada pela docente Marta
ocorre

Alternativas

A a inclusão total e verdadeira do estudante, tendo em vista que a garantia do acesso e


permanência de todos à escola comum é suficiente para que a educação inclusiva se efetive em
nossas redes de ensino.

B a tendência de diferenciar o ensino escolar comum para um único aluno, sendo que estratégias
que associam exclusivamente algumas atividades e níveis de dificuldade a certos alunos,
seguindo uma programação à parte, continuam sendo excludentes.

C o respeito à identidade estável, imutável e fixa de Pedro, que é aquela identidade comum aos
estudantes autistas, pois eles apresentam comportamentos semelhantes e processos de
aprendizagem mais vagarosos em relação aos demais estudantes.
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D a inadequação da intervenção didática, pois a igualdade na escola se refere a estudantes


igualados, desse modo, Pedro deveria frequentar uma escola especial e a sala de reforço, para
que receba o atendimento diferenciado que precisa.

E a plena inclusão, que com base na pedagogia da “diversidade”, prevê que o ensino para alguns
alunos seja estrito a currículos adaptados, objetivos educacionais reduzidos, critérios de
avaliação abrandados e terminalidade específica.

9) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica

A Constituição Federal de 1988, o artigo 208, III, prevê o atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Tratando da
inclusão escolar, Mantoan (2013) defende que

Alternativas

A o direito à igualdade é a luta para igualar todos os educandos.

B o direito à diferença é alcançado na busca pelo sujeito universal.

C a pedagogia da inclusão deve acolher a diferença.

D a pedagogia da diferença estabiliza as identidades.

E a diferença, como valor negativo, desestabiliza a inclusão.


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MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. 2015. Disponível em:
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf

1) Ao discutir as mudanças profundas que têm ocorrido na educação nos últimos anos,
Moran (2015) menciona um dos modelos mais interessantes de ensinar hoje, que
concentra no ambiente virtual o que é informação básica e deixa para a sala de aula as
atividades mais criativas e supervisionadas. Esse modelo é chamado de aula

(A) aberta.

(B) invertida.

(C) dialogada.

(D) expositiva.

(E) de demonstração

2) Moran (2015) observa que, na sala de aula, lidamos hoje com uma geração acostumada
a jogar. Nesse contexto, o autor defende que

Alternativas

A a escola precisa resgatar os valores do trabalho produtivo dos estudantes e da aprendizagem


efetiva frente à ideologia de infantilização do ensino pelos jogos.

B os estudantes de hoje têm sua capacidade de atenção e de interesse limitada pelas


dependências tecnológicas, prejudicando o trabalho pedagógico na escola.

C desafios, recompensas, competição e cooperação são recursos típicos dos jogos que tornam
os materiais mais atraentes para a aprendizagem significativa.

D a gamificação da sala de aula deva substituir a antiga pedagogia de projetos por ser uma
tendência mais lúdica e efetiva de ensino-aprendizagem.

E jogos e brincadeiras tradicionais são cultivados apenas nas escolas hoje em dia, que, portanto,
têm o papel de passá-los para gerações acostumadas a jogos eletrônicos.

3) Prova: UFMG - 2016 - UFMG - Técnico - Assuntos Educacionais

Os estudos de Arruda (2015), Cunha (2004), Pretto e Riccio (2010) e Moran et al. (2008) sobre
os novos contextos de uso das tecnologias de comunicação e informação sinalizam a necessidade
de se repensar a formação docente os cursos ofertados on-line.

Assinale a alternativa que apresente um problema comum enfrentado em relação à atuação


docente nos cursos ofertados on-line.

Alternativas

A A experiência profissional do docente universitário, que pode se constituir numa importante


possibilidade do seu processo de formação.

B A formação para a autonomia, em que se busque a identificação do potencial de cada um


docente com a valorização e intensificação deste potencial.

C A transposição de estratégias pedagógicas de uma educação pautada na transmissão - prática


ainda hegemônica na educação presencial - para a docência on-line.
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D A história de vida do professor e sua identidade pessoal são dois importantes aspectos que
influenciam diretamente na construção do seu ser-professor.

4) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1


(Quadro 2)

Moran (2015) analisa que a tecnologia traz, hoje, a “integração de todos os espaços e tempos.
O ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que
chamamos mundo físico e mundo digital. Não são dois mundos ou espaços, mas um espaço
estendido, uma sala de aula ampliada, que se mescla, hibridiza constantemente.” O autor
recomenda a articulação de tecnologias adequadas a componentes fundamentais para o sucesso
da aprendizagem, tais como a criação de desafios para a aprendizagem ativa, a problematização
que aproxima vida e conhecimento, as atividades e jogos que realmente trazem as competências
necessárias para cada etapa. Nessa perspectiva, Frade, Araújo e Glória (2018) apresentam
resultados de pesquisas com o uso da leitura e da escrita digital por crianças, no processo de
alfabetização, em contexto escolar, os quais evidenciam que

Alternativas

A a aprendizagem individualizada fica favorecida pela multimodalidade na alfabetização, mas as


tecnologias digitais prejudicam as interações entre os estudantes e deles com o professor.

B o método de alfabetização digital se impõe pela força que as novas tecnologias têm nas práticas
sociais em geral, inclusive nos contextos familiares, e no cotidiano pessoal dos próprios
professores.

C o caráter multimodal das novas tecnologias usadas para a construção do sentido do texto, por
demandarem novas práticas de escrita e de leitura, pedem uma reconfiguração do conceito de
letramento para além do verbal e da letra.

D o letramento dos alunos, no caso dessa alfabetização multimodal, é favorecido pelos recursos
midiáticos presentes no cotidiano familiar deles, desde que eram bebês, o que permite uma
sistematização da alfabetização mais rápida.

E a fascinação das crianças pelas novas tecnologias faz com que elas se interessem muito mais
pelas atividades escolares de alfabetização, mas os resultados em termos de domínio do sistema
alfabético são decepcionantes.

5) Prova: Prefeitura de Itapevi - SP - 2021 - Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação


Básica I

Segundo Moran (2015), a educação formal está num impasse, e, por isso, os processos de
organizar o currículo, as metodologias, os tempos e os espaços precisam ser revistos. De acordo
com o autor, “as instituições educacionais atentas às mudanças escolhem fundamentalmente
dois caminhos”. Sendo que, quando optam pelo caminho mais suave, realizando mudanças
progressivas, essas instituições de ensino

Alternativas

A mantêm o modelo curricular disciplinar, mas priorizam o envolvimento maior do aluno, com
metodologias ativas como o ensino por projetos de forma mais interdisciplinar, o ensino híbrido
e a sala de aula invertida.
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B propõem modelos mais inovadores, disruptivos, sem disciplinas, que redesenham o projeto,
os espaços físicos, as metodologias, baseadas em atividades, desafios, jogos, problemas e uso
das tecnologias.

C eliminam a “sala de aula”, já que esse espaço é incompatível com um projeto educativo
inovador, com currículo significativo, metodologias ativas, ambientes físicos e digitais atraentes
e potentes.

D excluem o modelo disciplinar nas escolas e capacitam professores e alunos para trabalharem
com currículos mais flexíveis e com a inversão de processos de aprendizagem, tendo como base
a neurociência.

E incluem uma aula de informática na grade curricular, mas permanecem com os modelos
conteudistas, em que tudo é previsto antes e é aplicado de uma forma igual para todos, ao
mesmo tempo, de forma convencional.
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MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre o currículo: currículo,
conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2007.

1) No documento Indagações sobre Currículo, o texto de Antônio Flávio Barbosa Moreira e


Vera Maria Candau apresenta questões que consideram significativas para o
desenvolvimento do currículo em nossas escolas, na perspectiva da promoção de uma
educação de qualidade para todos e todas, democrática, relevante do ponto de vista da
construção do conhecimento escolar e multiculturalmente orientada. Dentre as
questões apresentadas, os autores defendem um currículo que

A derive do modo como a educação é historicamente concebida, por isso é sempre hegemônica
e por seu caráter histórico não comporta alterações.

B deva evitar tratar de questões culturais, preponderantes na esfera cultural na organização de


nossa vida social contemporânea, pois não se relacionam ao currículo formal.

C trate dos conhecimentos ensinados na escola, os saberes e as práticas tais como funcionam
em seus contextos de origem, pois são cópias contextualizadas dos conhecimentos socialmente
construídos.

D caminhe na contramão do processo de transposição didática, durante o qual usualmente se


costumam eliminar os vestígios da construção histórica dos saberes.

E se desenvolva no espaço escolar e deve impedir que as lutas em torno dos diferentes
significados sobre o social e sobre o político se concentrem e se desdobrem.

2) Moreira e Candau (2008) afirmam, no documento Indagações sobre Currículo, Caderno


3, Currículo, Conhecimento e Cultura, que é por intermédio do currículo que as “coisas”
acontecem na escola, ele é o coração da escola, o espaço central em que todos atuam,
o que os tornam, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua
elaboração. Nesse sentido, os autores concebem que currículo

A consiste em um documento administrativo e normativo que estabelece a organização e o


funcionamento da escola.

B associa-se ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas.

C regulamenta as relações entre os participantes da escola fortalecendo sua autonomia numa


perspectiva democrática.

D configura uma proposta aberta e flexível a ser concretizada pelos professores no cotidiano da
escola.

E define o que a escola pretende realizar, o que pensa fazer, como fazer, quando fazer com que
e com quem fazer.

3) Prova: Instituto AOCP - Prefeitura de Betim - Técnico de Secretaria - 2020

Com base no planejamento do plano curricular, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se
afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Implica ações que envolvem a escola e suas relações externas, tais como os níveis superiores
de gestão do sistema escolar.
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( ) É um processo de conhecimento e análise da realidade escolar em suas condições concretas,


tendo em vista a realização de um plano para a instituição.

( ) O planejamento do trabalho possibilita uma previsão de tudo o que se fará com relação aos
vários aspectos da organização escolar.

( ) O planejamento consiste em ações e procedimentos para a tomada de decisões a respeito de


objetivos e atividades a serem realizadas em razão desses objetivos.

A V – V – F – V.

B F – V – V – V.

C F – F – V – F.

D V – F – F – V.

E V – F – V – F.

4) Segundo entendimento de Moreira e Candau (2007), o currículo não está limitado ao


conjunto de disciplinas desenvolvidas pela instituição escolar. Nesse contexto, dadas as
respeito do currículo escolar,

I. O currículo deve ser entendido como a síntese do programa de formação estudantil, concebido
e projetado pelas secretarias e colegiados municipais, a fim de construir padrões de qualidade
em torno de comportamentos e desenvolvimento intelectual desejados para cada nível de
formação.

II. O currículo representa um conjunto de práticas que propiciam a produção, a circulação e o


consumo de significados no espaço social e que contribuem, intensamente, para a construção
de identidade sociais e culturais.

III. O currículo pode indicar efeitos alcançados na escola, que não estão explicitados nos planos
e nas propostas, não sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela comunidade escolar.

verifica-se que está/ão correta/s

a) I, apenas.

b) III, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

5) Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor - Educação Física

No caderno currículo, conhecimento e cultura da série indagações sobre o currículo, Moreira e


Candau propõem que se evidenciem, no currículo, a construção social e os rumos subsequentes
dos conhecimentos, cujas raízes históricas e culturais tendem a ser usualmente “esquecidas”, o
que faz com que costumem ser vistos como indiscutíveis, neutros, universais, intemporais. Isso
significa

Alternativas
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A expressar a visão de mundo dos grupos dominantes e torná-la prática social.

B desafiar a suposta neutralidade cultural da ciência quanto a iluminar perspectivas


e possibilidades insuspeitadas de desenvolvimento científico.

C aceitar a pretensa estabilidade e o caráter “aistórico” do conhecimento produzido no mundo


ocidental, cuja hegemonia tem sido incontestável.

D caminhar na direção do processo de transposição didática, durante o qual usualmente se


costumam eliminar os vestígios da construção histórica dos saberes.

6) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Ribeirão Preto - SP - Professor de Educação Básica


I

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) determina que o ensino da
arte, especialmente em suas expressões regionais, constitui componente curricular obrigatório
da Educação Básica. Incluem-se em tal componente curricular as seguintes linguagens: artes
visuais, dança, música e teatro. Antonio Flavio B. Moreira e Vera Maria Candau (autores de
Currículo, conhecimento e cultura. In: BRASIL. Indagações sobre o currículo. Caderno 3)
apresentam um olhar crítico com relação ao modo como tais artefatos culturais devem ser
abordados na escola, defendendo que

Alternativas

A o ensino da arte deve promover refinamento para que todos se tornem cultos, tal como as
classes privilegiadas.

B os grandes autores, os grandes artistas e as grandes obras devem constituir o núcleo central
do currículo das escolas.

C o trabalho pedagógico com artefatos artísticos deve ter como propósitos centrais a
identificação e o incentivo de talentos potenciais, sobretudo aqueles afinados à cultura elevada.

D o ensino da arte seja efetivado sem inviabilizar a posição hierárquica das disciplinas científicas.

E o currículo seja transformado em um espaço de crítica cultural, abrindo espaço para a


pluralidade cultural.

7) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Diretor de Escola

Um termo de fundamental importância para os educadores é “currículo”. Em Moreira e outros


(2007), constatamos que são muitas as concepções desse termo, mas, grosso modo, pode-se
dizer que currículo escolar é um percurso educacional, um conjunto contínuo de situações de
aprendizagem às quais um indivíduo se vê exposto ao longo de sua educação formal. De maneira
geral, os currículos escolares costumam ser classificados em 3 tipos: Formal, Real e Oculto.
Referindo-se a este último, Moreira e Candau (in Moreira e outros, 2007) afirmam que “a palavra
currículo tem sido também utilizada para indicar efeitos alcançados na escola, que não estão
explicitados nos planos e nas propostas, não sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela
comunidade escolar”; tais autores alegam que o currículo oculto envolve, dominantemente,

Alternativas

A informações e orientações emanadas dos órgãos centrais.

B elementos pensados anteriormente ao contato efetivo entre professores e estudantes.


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C aquilo que foi idealizado pelo professor, com base nas experiências acumuladas ao longo de
sua vida docente.

D atitudes e valores transmitidos, subliminarmente, pelas relações sociais e pelas rotinas do


cotidiano escolar.

E os conhecimentos adquiridos apenas no ambiente escolar, os quais, por vezes, divergem dos
costumes quer familiares quer dos da sociedade onde a escola se insere.

8) Prova: IBFC - 2013 - SEAP-DF - Professor - Educação Física

Considere o excerto:

Um dos grandes desafios encontrados pelo professorado diz respeito ao fato de que as
concepções atuais de cultura, escola, ensino e aprendizagem não dão conta, a nosso ver, dos
desafios encontrados em uma sala de aula “invadida” por diferentes grupos sociais e culturais,
antes ausentes desse espaço. Não dão conta, acreditamos, do inevitável caráter multicultural
das sociedades contemporâneas, nem respondem às contradições e às demandas provocadas
pelos processos de globalização econômica e de mundialização da cultura, que tanto têm
intensificado a cisão do mundo em “ricos” e “pobres”, “civilizados” e “selvagens”, “nós” e “eles”,
“incluídos” e “excluídos”. (Moreira, A.F.B; Candau, V.M. Educação
escolar e culturas: contruindo caminhos. Rev. Bras. Edu., V.23, p.156-67, maio-ago, 2003)

Diante deste contexto, citado pelos autores Moreira e Candau (2003), ao se fazer referência ao
desafio histórico de se avançar na concepção de uma escola para poucos, para a concepção de
uma escola para todos, e cuja garantia de direitos se fundamenta em uma escola com qualidade
social, são objetivos da Educação Física na escola:

Alternativas

A Legalizar o ensino da Educação Física como parte integrante do currículo escolar; a reflexão
crítica, a saúde e o lazer enquanto uma das possibilidades da Educação Física na escola.

B Democratizar o acesso à Educação Física; a busca pela autonomia; a reflexão crítica, a saúde e
o lazer enquanto uma das possibilidades da Educação Física na escola.

C Tornar obrigatório o ensino da Educação Física na escola; a reflexão crítica, a saúde e o lazer
enquanto uma das possibilidades da Educação Física na escola.

D Democratizar o acesso à Educação Física tornando-a obrigatória no currículo escolar; enfatizar


que a atividade física exige a presença de um especialista e transformar a aula de Educação Física
em momentos exclusivos de lazer.

9) Prova: IBFC - 2017 - TJ-PE - Analista Judiciário - Pedagogo

Existem diferentes acepções de currículo, mas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Básica (DCNEB) optam pelos conceitos de Moreira e Candau (2006) que elucidam uma
amplitude de preocupação [...].

Analise as proposições a seguir sobre a base teórica sinalizada acima, presente na estrutura das
DCNEB atribuindo-lhes valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
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( ) Conjunto de práticas que proporcionam a produção e a circulação de significados nos


diferentes espaços sociais.

( ) Consumo de significados no espaço social que contribuem, intensamente, para a construção


de identidades sociais e culturais.

( ) Criação de identidades de sujeitos que educam e são educados.

( ) Currículo está intimamente atrelado à cultura e as diversas formas de se observá-la.

Assinale alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

Alternativas

A V, V, V, V

B F, F, V, F

C F, F, F, V

D V, V, F, V

E F, F, F, F

10) Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Barretos - SP - Supervisor de Ensino

Maurício, supervisor de ensino, constatou, junto à equipe de direção de uma escola de seu setor,
que, para atender às diretrizes curriculares expressas na Resolução CNE/CEB nº 04/2010, os
educadores da escola precisariam discutir questões ligadas ao currículo. Cumprindo seu papel
legal, assessorou a equipe gestora na organização de sessões de estudo com esse objetivo,
valendo-se do texto de Moreira e Candau (in Moreira e outros, 2007). As leituras e debates
levaram a equipe a compreender que tal tema não poderia ser analisado fora da interação
dialógica entre escola e vida, considerando o desenvolvimento humano, o conhecimento e a
cultura. Nessa perspectiva, segundo esses autores, as decisões sobre as práticas curriculares
devem levar em consideração as relações sociais e de poder. Entendendo que o desenvolvimento
do currículo envolve a produção de conhecimento e não só sua transmissão, aquelas decisões
devem apoiar-se no debate sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos,
as relações sociais, os valores e

Alternativas

A os materiais e recursos didático-pedagógicos.

B as identidades dos alunos e alunas.

C a globalização da economia.

D a seleção dos professores.

E a infraestrutura da escola.

11) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Pedagogo – SAS SS

Moreira e Candau (2007) se propõem a discutir o tema do currículo com profissionais de


educação em geral, na perspectiva da promoção de uma educação de qualidade para todos e
todas, democrática, relevante do ponto de vista da construção do conhecimento escolar e
multiculturalmente orientada. Entendem currículo como as experiências escolares que se
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desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para a


construção das identidades de nossos/as estudantes. Além disso, salientam que a palavra
currículo tem sido também utilizada para indicar efeitos alcançados na escola, que não estão
explicitados nos planos e nas propostas, não sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela
comunidade escolar.

Segundo os autores, trata-se do chamado currículo

Alternativas

A ideal.

B político.

C ideológico.

D oculto.

E crítico.

12) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Supervisor de Ensino

Ao tratar de cultura, diversidade cultural e currículo, Moreira e Candau (2007) discutem a relação
entre cultura e currículo. Para eles, se entendermos o currículo como escolhas que se fazem em
vasto leque de possibilidades, ou seja, como uma seleção da cultura, podemos concebê-lo,
também, como

Alternativas

A estudo dos grandes autores, das grandes obras e das grandes ideias.

B conjunto de práticas que produzem significados.

C processo secular geral de desenvolvimento social.

D estudo dos modos de vida e valores compartilhados por diferentes grupos.

E processo harmônico de desenvolvimento da humanidade.

13) Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor - Educação Infantil

A cultura é uma experiência, vivência de aprendizagens que são repassadas ou transmitidas de


geração a geração dentro de um grupo ou espaço social. Cada cidadão expressa sua cultura na
qual está inserida dentro de um grupo ou um espaço social. As expressões e saberes culturais de
um povo influenciam em todos os setores da sociedade, incluindo, consequentemente, o
sistema educativo. Segundo Moreira e Candau, elaborar currículos culturalmente orientados
demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas
manifestações culturais. Para tanto, faz-se indispensável superar o

Alternativas

A daltonismo cultural, ainda bastante presente nas escolas.

B currículo oculto, forte ferramenta neoliberal na escolarização.

C preconceito contra as minorias, principalmente por parte dos docentes.


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D laissez-faire, em que o indivíduo é a unidade básica da sociedade e, portanto, único produtor


de cultura.

14) Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Simonésia - MG - Pedagogo

As autoras Candau e Moreira (2008), em relação ao conceito de currículo e suas relações com o
conhecimento e a cultura, propõem um debate baseado nos seguintes princípios:

I. Ter em mente as diferentes raízes étnicas e os diferentes pontos de vista envolvidos em sua
produção. II. Explicitar como e em que contexto social um dado conhecimento surge e difunde
sua construção histórica e sua apropriação pela sociedade. III. Desenvolver espaço de
questionamento das representações de cada um sobre os "outros". IV. Permitir a abertura às
diversas formas culturais, como a popular, além da erudita. V. Operar seleções no currículo,
apontando diferenças e classificando os sujeitos escolares.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

A I, II e III.

B II, III e IV.

C III, IV e V.

D I, II, III e IV.

15) Prova: Instituto Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Professor I

À palavra currículo associam-se distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como
a educação é concebida historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam e se
fazem hegemônicas em um dado momento. (Candau e Moreira, 2007.)

Diferentes fatores socioeconômicos, políticos e culturais contribuem para que o currículo venha
a ser entendido como, EXCETO:

Alternativas

A Um conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas.

B Um veículo que transporta algo a ser transmitido e absorvido, um lugar em que, ativamente,
em meio a tensões, se produz e se reproduz a cultura.

C O coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes
níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração.

D As experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações


sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos estudantes.

16) Prova: INSTITUTO AOCP - 2016 - UFFS - Técnico em Assuntos Educacionais

Na obra "Currículo, conhecimento e cultura", de acordo com os autores Moreira e Candau


(2006), há diversas definições atribuídas a currículo, a partir da concepção de cultura como
prática social, ou seja, como algo que, em vez de apresentar significados intrínsecos, como
ocorre com as manifestações artísticas, a cultura expressa significados atribuídos a partir da
linguagem. De acordo com os autores citados, currículo significa
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Alternativas

A caminho que garante o princípio educacional à educação formal como Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Médio e Superior.

B conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados


no espaço social e que contribuem, intensamente, para a construção de identidades sociais e
culturais dos estudantes.

C liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o


conhecimento científico, além do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, assim como
a valorização da experiência extraescolar e a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e
as práticas sociais.

D a problematização da educação para auxiliar na compreensão coletiva, visto que educação


cidadã consiste na interação entre os sujeitos, preparando-os por meio das atividades
desenvolvidas na escola.

E troca de saberes, socialização e o confronto do conhecimento, segundo diferentes abordagens,


exercidas por pessoas de diferentes condições físicas, sensoriais, intelectuais e emocionais,
classes sociais, crenças, etnias, gêneros, origens, contextos socioculturais, e da cidade, do campo
e de aldeias.

17) Prova: FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Pedagogia

Segundo o documento orientador Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura


(Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007), o currículo é
compreendido como:

1. As experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações


sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos/as estudantes.

2. Exclusivamente os conteúdos ensinados e aprendidos no espaço escolar.

3. Apenas os conteúdos presentes nos livros didáticos utilizados nas escolas.

4. O conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

A É correta apenas a afirmativa 4.

B São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.

C São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

D São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.

E São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

18) Prova: FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Pedagogia

Segundo o documento orientador Indagações sobre currículo : currículo e avaliação


(Brasília:Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007), a avaliação é uma das
atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui ações que
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implicam a própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos
e métodos, entre outras.

A avaliação, sendo parte de um processo maior, deve ser utilizada:

Alternativas

A tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido


de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período,
sempre com vistas a planejar ações educativas futuras.

B como classifcação das aprendizagens em certas ou erradas, separando aqueles estudantes que
aprenderam os conteúdos programados para a série em que se encontram daqueles que não
aprenderam.

C com o objetivo de seleção, de classifcação, ou mesmo punição para aqueles sujeitos que não
se envolvem com o processo educativo.

D para medir a aprendizagem do aluno, já que medir é sinônimo de avaliar.

E essencialmente para se atribuir nota à aprendizagem do aluno.

19) Prova: FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Pedagogia - Reaplicação

Analise o trecho abaixo, retirado do documento orientador Indagações sobre o currículo:


currículo e avaliação (Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007):

Levando em consideração que o processo educativo é complexo e fortemente marcado pelas


variáveis pedagógicas e ................................................. , entende-se que não pode ser analisado
fora de interação dialógica entre ...................................., considerando o desenvolvimento
humano, o conhecimento e a cultura.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto

Alternativas

A sociais • escola e vida

B religiosas • escola e vida

C emocionais • natureza e sociedade

D emocionais • família e religião

E nacionais • escola e política


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NÓVOA, António. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009.

1) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Francisco Morato - SP - Professor Titular de


Educação Básica

Assinale a alternativa sobre a que se refere Nóvoa (2009) quando, ao pensar a formação de
professores, fala da teoria da pessoalidade no interior de uma teoria da profissionalidade.

Alternativas

A Ao resgate da visão do professorado como expressão de atributos vocacionais ou missionários,


de modo a combater o esvaziamento da profissão pela valorização da técnica e das
metodologias.

B Ao estímulo, junto dos futuros professores e nos primeiros anos de exercício profissional, de
práticas cientificamente comprovadas como eficientes e promotoras do sucesso escolar ao invés
de preferências pedagógicas individuais.

C À hipervalorização no cotidiano escolar das relações pessoais e da afetividade em detrimento


de práticas promotoras da igualdade e da educação de qualidade para todos.

D Aos principais desafios da educação do novo milênio centrados na formação do aluno para
atuação em um mundo complexo, que depende de uma docência que compreenda o futuro das
profissões e aja a partir desse contexto.

E À necessidade de elaborar um conhecimento pessoal (um autoconhecimento) articulado ao


conhecimento profissional, captando o sentido de uma profissão que não cabe apenas numa
matriz técnica ou científica.

2) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Francisco Morato - SP - Professor Titular de


Educação Básica

As relações entre a educação e a cidadania são centrais do campo pedagógico, em particular


quando se tem em mente a escola pública. Nóvoa (2009) problematiza diversas tradições nesse
entrecruzamento e afirma que “não podemos pregar cidadania, sem sermos cidadãos”. Assinale
a alternativa que converge com o sentido dado pelo autor a essa afirmação e é coerente com a
proposta crítica que apresenta.

Alternativas

A Preparar as crianças e os jovens para cumprirem, como “cidadãos de corpo inteiro”, a missão
de defesa da pátria, de valorização de suas riquezas, estendendo a educação ao conjunto da vida
dos alunos.

B Reconhecer que não há cidadania se os alunos não aprenderem, se não formos capazes de
integrar todos numa escola com regras claras e democráticas, se a escola não comunicar com o
exterior e não prestar contas à sociedade.

C Adotar a imagem da escola como “templo de saber”, que irradia a sua influência sobre uma
sociedade leiga, como instituição própria às áreas da cultura, do desporto, da arte, da saúde, da
ciência, da cidadania.

D Marcar o desejo de alargar o esforço educativo ao conjunto das atividades do indivíduo em


formação, por meio da escola integral cívica, que articula a educação física, intelectual e moral.
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E Valorizar a escola transbordante, ou seja, aquela que cumpre um papel de “reparadora” da


sociedade a partir de atividades amplas diversas, como ações assistencialistas e práticas de
tempos livres.

3) Prova: CS-UFG - 2019 - IF Goiano - Pedagogo

Compreender as políticas educacionais e a implementação destas numa determinada rede de


ensino implica compreender as relações complexas que envolvem essa questão. De acordo com
Nóvoa (2009), a escola moderna se desenvolveu pelo “transbordamento” de missão e
conteúdos, com forte apelo à cidadania e pela responsabilização das redes de ensino,
provocando, dessa forma,

Alternativas

A a apropriação de capacidades intelectuais e o desenvolvimento cognitivo.

B o acesso à cultura, à ciência e à arte aos estudantes.

C a sobreposição dos objetivos assistenciais aos objetivos de aprendizagem.

D a intensificação das ações voltadas para a aprendizagem dos alunos.

4) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)

Nóvoa (2009, p.30-31) estabelece o tato pedagógico como “essa capacidade de relação e de
comunicação sem a qual não se cumpre o ato de educar. E também essa serenidade de quem é
capaz de se dar ao respeito, conquistando os alunos para o trabalho escolar”. O autor conclui
que “Saber conduzir alguém para a outra margem, o conhecimento, não está ao alcance de
todos”. O tato pedagógico evidencia a tônica de uma disposição construída, que conforme
propõe Nóvoa, articula

Alternativas

A o talento natural para a docência que se aprimora por meio da formação continuada de
professores.

B a profissionalidade docente que se constrói no interior de uma pessoalidade do professor.

C a valorização social da docência como exercício técnico e instrumental e a especialização da


pedagogia.

D a competência docente do saber fazer com a competência de ser quem se é.

E as políticas de recursos humanos e os novos parâmetros de empregabilidade do professor


qualificado.

5) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica

Ao tratar da formação docente, Antonio Novoa (2009) indaga: O que será necessário fazer para
materializar na prática o consenso que se vem elaborando em torno da aprendizagem docente
e do desenvolvimento profissional? O autor responde afirmando que a primeira medida é

Alternativas

A criar e difundir práticas discursivas em educação comparada.


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B tornar o professor um profissional mais produtivo e eficiente.

C passar a formação de professores para dentro da profissão.

D usar conceitos-chave para os problemas da profissão docente.

E treinar e capacitar os professores mais inexperientes.

6) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)

Nóvoa (2009, p.30-31) estabelece o tato pedagógico como “essa capacidade de relação e de
comunicação sem a qual não se cumpre o ato de educar. E também essa serenidade de quem é
capaz de se dar ao respeito, conquistando os alunos para o trabalho escolar”. O autor conclui
que “Saber conduzir alguém para a outra margem, o conhecimento, não está ao alcance de
todos”. O tato pedagógico evidencia a tônica de uma disposição construída, que conforme
propõe Nóvoa, articula

Alternativas

A o talento natural para a docência que se aprimora por meio da formação continuada de
professores.

B a profissionalidade docente que se constrói no interior de uma pessoalidade do professor.

C a valorização social da docência como exercício técnico e instrumental e a especialização da


pedagogia.

D a competência docente do saber fazer com a competência de ser quem se é.

E as políticas de recursos humanos e os novos parâmetros de empregabilidade do professor


qualificado.

7) Prova: FUNDATEC - 2021 - Prefeitura de Ivoti - RS - Professor - Anos Iniciais

Nas ultima décadas, acompanhamos profundas modificações em relação às funções da escola


na sociedade. Nóvoa (2009) chama a esse fenômeno de “transbordamento” e afirma que “A
escola no centro da colectividade remete para uma instituição fortemente empenhada em
causas sociais, assumindo um papel de ‘reparadora’ da sociedade; remete para uma escola de
acolhimento dos alunos e, até, de apoio comunitário às famílias e aos grupos mais
desfavorecidos; remete para uma escola transbordante, uma escola utópica que procura
compensar as ‘deficiências da sociedade’, chamando a si todas as missões possíveis e
imagináveis”. Esse transbordamento dos limites e funções da escola está atrelado a seu caráter:

Alternativas

A Expansionista.

B Totalitário.

CFalacioso.

DPedagógico.

E Pseudotecnicista.
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PANIZZA, Mabel et al.Ensinar matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análises e
propostas.Porto Alegre: Artmed, 2006.

1) Na perspectiva da Didática da Matemática, conforme

Moreno (In: Panizza et alii, 2006), pode-se afirmar corretamente que

(A) o trabalho do professor consiste em propor ao aluno situações de aprendizagem para que
este produza seus conhecimentos partindo da busca pessoal dos procedimentos que lhe
permitirão encontrar a resposta para o problema apresentado.

(B) a aprendizagem ocorre quando, sendo apresentados em sala de aula os estímulos


necessários, os alunos conseguem dar as respostas esperadas pelo professor; e a progressão
consiste em ir do simples ao complexo, passo a passo.

(C) o aluno, considerado um sujeito carente de saber, aprende por meio do treinamento, isto é,
da repetição e da memorização das noções matemáticas, em um processo cumulativo, de
somatória de pequenas porções de saber.

(D) a aula consiste em ensinar as noções matemáticas aos alunos para que, depois, eles consigam
aplicá--las; ou seja, eles resolvem problemas se, previamente, o professor lhes ensina os
procedimentos consagrados, como fazer contas etc.

(E) o ensino dos conteúdos matemáticos, na educação infantil, visa preparar as crianças para o
ingresso no ensino fundamental; por esse motivo, considera-se que o aluno aprendeu quando
já consegue escrever convencionalmente os números.

2) Prova: VUNESP - 2021 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Professor de Educação Infantil -


Atuação Multidisciplinar

Como corpo teórico, a Didática da Matemática tem como interesse principal estudar e descrever
as condições necessárias para facilitar e otimizar a aprendizagem, por parte dos alunos, dos
conteúdos de ensino da matemática. De acordo com Panizza et alii (2006), na perspectiva da
Didática da Matemática, pode-se afirmar que

Alternativas

A o aluno, depois da resolução do problema, tem acesso à correção individual por parte do
professor, que atribui notas por desempenho e apresenta um modelo padrão de pensamento
matemático a ser seguido.

B os alunos autocorrigem suas atividades: os que as realizaram conforme o procedimento


escolhido pelo professor avaliam seu trabalho como correto, os outros copiam a resolução
oficial.

C o professor determina quais são as ferramentas que podem ou não ser utilizadas na resolução
de problemas de matemática; por exemplo, o professor pode determinar que os alunos não
utilizem palitinhos para a realização dos cálculos.

D o aluno, para organizar sua atividade de resolução de problemas, deve buscar, entre todos os
seus conhecimentos matemáticos, aqueles que lhe pareçam pertinentes, tomar as decisões que
correspondam à escolha destes, prever possíveis resultados etc.
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E os números são ensinados aos poucos, conforme a ordem numérica, e as crianças somente
podem resolver problemas se previamente o professor lhes ensinou os procedimentos
canônicos, como a escrita convencional dos números, as contas etc.

3) Prova: Prefeitura de Itapevi - SP - 2021 - Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação


Básica I

Ao discutir sobre o trabalho com matemática, durante uma reunião pedagógica, um grupo de
professores dos anos iniciais do ensino fundamental I apresentou grande embate a respeito de
pressupostos que deveriam seguir no ensino dessa disciplina. Assim, a coordenadora apresentou
as ideias presentes na obra de Panizza (2006).

Em Ensinar matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análises e propostas, a respeito
do ensino da matemática, entre outros aspectos, Panizza (2006) propõe e defende que

Alternativas

A o conhecimento dos rasos serve para as crianças como apoio em suas produções e
interpretações numéricas dos números que ainda não sabem escrever e ler.

B na educação infantil e primeiro ano do ensino fundamental, para garantir a aprendizagem, o


ensino do numeral deve estar circunscrito aos números de 1 até 10.

C as situações-problemas devem ser apresentadas aos alunos apenas depois que conseguirem
memorizar o modo correto de identificar, armar e resolver as contas.

D a criança que recita corretamente a série numérica, automaticamente será capaz de contar os
elementos de um conjunto, pois recitar e contar são habilidades idênticas.

E o ensino da geometria deve ser promovido, prioritariamente, nos últimos meses letivos,
priorizando atividades em folhas impressas e a identificação das formas geométricas.

4) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor Substituto de Educação


Básica

Em “Ensinar matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análises e propostas”, Moreno
(In: Panizza, et. al. 2006) afirma e defende a respeito da resolução de problemas que

Alternativas

A o ensino da matemática deve basear-se unicamente na resolução de problemas, pois é a


aplicação no dia a dia que dá estratégias para o estudante resolver os cálculos, sendo
desnecessário o ensino das estratégias para realização das contas.

B ao propor a resolução de problemas, é importante que o professor propicie e favoreça a


análise, a discussão e a confrontação entre as diferentes concepções e resultados que possam
surgir tanto no processo de resolução como no término do mesmo.

C a metodologia de solução de situações-problemas deve ser aplicada para os alunos de modo


individual, e em tempo algum em pequenos ou grandes grupos, caso contrário, devido ao
bloqueio mental com matemática, diversos alunos se eximem da resolução de problema.

D na concepção construtivista o erro é compreendido como ausência de saber, e apresenta


caráter nocivo, por isso, ao propor situações-problemas é necessário prescrever o tipo de conta
que os alunos devem utilizar para resolverem o problema.
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E as situações-problemas devem ser introduzidas estritamente após o terceiro ano do ensino


fundamental, quando os estudantes já têm autonomia para ler, e ao mesmo tempo, já
memorizaram os números e começaram a dominar as operações de soma e adição.

5) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Coordenador Pedagógico

Na obra “Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas Séries Iniciais” (Panizza e cols, 2006),
encontram-se reflexões gerais sobre o ensino da matemática. Segundo Panizza, a educação
matemática na formação docente deve se estruturar em saberes relativos ao edifício
matemático, saberes relativos à aprendizagem e saberes didáticos. Esses saberes “são recursos
para escolher as situações adequadas ao saber matemático para o qual se aponte em um dado
momento do ensino e para fazer uma gestão de classe que facilite

Alternativas

A o treino de algoritmos”.

B a memorização dos procedimentos a serem seguidos”.

C a construção do sentido dos conhecimentos por parte dos alunos”.

D o tratamento das informações recebidas cotidianamente pelos alunos”.

E o desenvolvimento da autoestima e da perseverança na busca de soluções”.

6) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Coordenador Pedagógico

Sobre o ensino do número e do sistema de numeração na educação infantil e na 1ª série, Moreno


(In PANIZZA, 2006) afirma que “na matemática, um mesmo problema pode ser resolvido com
diferentes conhecimentos e um mesmo conhecimento pode resolver diversos problemas”. São
os problemas e a reflexão em torno destes que permitem a esses conhecimentos ganharem
sentido. Para tanto, é preciso “propor aos alunos situações didáticas nas quais

Alternativas

A eles trabalhem sempre em duplas ou trios para resolução dos problemas”.

B os modos de solucionar os problemas possam ser memorizados passo a passo”.

C os desafios encontrados possam ser resolvidos a partir de uma resolução modelo”.

D eles tentem resolver os problemas sem a ajuda quer do professor quer dos colegas”.

E os números apareçam como ferramentas de resolução, isto é, que seja necessário usar os
números em todos os contextos possíveis”.

7) Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Professor


- Educação Infantil

A partir da leitura do livro Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: análise
e propostas (PANIZZA, 2006), no que se refere às interpretações numéricas das crianças
observadas na pesquisa, assinale a alternativa correta.

Alternativas

A As crianças aprendem os números um a um, e respeitando a ordem na série numérica,


utilizando o conhecimento dos números escritos.
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B As crianças utilizam seus conhecimentos sobre numeração falada para se apoiar em suas
interpretações das escritas numéricas.

C Os erros que as crianças cometem ao ler ou escrever os números são atribuídos principalmente
a uma ausência de conhecimentos.

D O conhecimento do nome dos dígitos não contribui para que a criança leia um número de dois
algarismos.

8) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Coordenador Pedagógico

Broitman e Itzcovich (In PANIZZA, 2006) comentam que “muitas propostas didáticas apresentam,
a partir de seus fundamentos, a ideia de que ensinar matemática deve servir para a vida
cotidiana ou para aprender a se desenvolver melhor o espaço físico. Essas ideias põem em jogo
o debate sobre a finalidade do ensino da geometria. Adotam, na nossa perspectiva, uma
concepção instrumentalista do ensino da matemática (...) que faz perder de vista a matemática
como produto cultural”. Para Broitman e Itzcovich, a motivação principal do ensino da geometria
não deveria ser a ‘utilidade prática’, mas

Alternativas

A o estímulo à criação e à inventividade.

B o preparo do aluno para estudos posteriores.

C o desafio intelectual que ela mesma encerra.

D o fato de ser o único caminho para o pensamento abstrato.

E a possibilidade de articulá-la a conteúdos de outras disciplinas.

9) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Osasco - SP - Professor de Desenvolvimento Infantil

Na Educação Infantil, é uma realidade a coexistência de diferentes enfoques no ensino dos


conteúdos da matemática. Segundo Panizza et alii (2006), esse fenômeno não só é observável
entre diversas instituições, mas muitas vezes acontece dentro da mesma instituição educacional,
e há diferentes concepções por trás de cada enfoque de ensino vigente. Conforme os autores,
no enfoque da didática da matemática, a aprendizagem

Alternativas

A acontece pelo único fato de o aluno manipular o material concreto, escolhido e disponibilizado
pelo professor.

B é uma modificação do conhecimento que o aluno deve produzir por si mesmo e que o
professor deve somente provocar.

C ocorre colocando-se os estímulos necessários aos alunos, os quais darão as respostas


esperadas pelo professor.

D é algo cumulativo, como a somatória de pequenas porções de saber adquiridas em pequenas


doses.

E efetiva-se por meio da progressão, que consiste em ir do simples ao complexo, passo a passo,
sendo o mais importante o treinamento.
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PARO, Vitor. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001. (Capítulos: Educação para a
democracia: o elemento que falta na discussão da qualidade do ensino, p. 33-47 / A gestão da
educação ante as exigências de qualidade e produtividade da escola pública, p. 91-99 /
Autonomia escolar: propostas, práticas e limites, p. 113-116).

1) Em relação à gestão da educação ante às exigências de qualidade e produtividade da


escola pública, Paro (2001) afirma que, na qualidade de atividade adequada a um fim, o
processo pedagógico constitui verdadeiro trabalho humano, que supõe a existência de
um objeto de trabalho que, no caso, é

(A) a aula em si.

(B) a cultura escolar.

(C) o próprio educando.

(D) o conteúdo curricular.

(E) a metodologia de ensino

2) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1


(Quadro 2)

Alzira, preparando-se para prestar concurso público para Professor de Educação Básica I, no seu
município, estudou o artigo 14 da LDB (Lei nº 9.394/96) e leu, da obra de Vitor Paro “Escritos
sobre educação” (2001), os capítulos: “A gestão da educação ante as exigências de qualidade e
produtividade da Escola Pública” e “Autonomia escolar: propostas, práticas e limites”. Com isso,
Alzira entendeu que

Alternativas

A a autonomia pedagógica se refere a um mínimo de liberdade que a escola precisa ter para a
escolha de seus conteúdos e métodos de ensino, sem o que fica comprometido o caráter
pedagógico de sua intervenção escolar.

B a autonomia administrativa da escola exige liberdade para ela administrar os recursos


fornecidos pelo Estado e, na falta desses, envolve seu dever de mobilizar a comunidade para
angariar tudo o que necessita para o trabalho escolar.

C a escola de educação básica pode optar, graças à autonomia pedagógica, por atender ou não
os alunos provenientes das camadas majoritárias na sociedade, com propósitos de equidade.

D a autonomia pedagógica deve permitir à escola pública adotar métodos e técnicas que têm
obtido excelentes resultados quando empregados na empresa capitalista.

E a democratização da gestão da escola pública deve restringir-se à participação de seus agentes


internos, sem envolver a comunidade, o que restringiria sua autonomia.

3) Prova: ACAFE - SED - Administrador Escolar - 2017

Vitor Paro, ao escrever sobre educação e democracia, diz que: “A importância de considerar a
dimensão política da educação e as potencialidades de sua realização como prática democrática
na escola está associada, assim, à própria importância da relação pedagógica na convivência
social.” Nesse sentido, analise as afirmações seguir e assinale a alternativa correta.
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I A promoção de processos eleitorais no ambiente escolar, por si só, garantem o essencial da


democracia, ou seja, o exercício da aceitação mútua, presente na relação pedagógica.

II A colaboração entre grupos e pessoas é essencial à convivência pacífica e ao desenvolvimento


his tórico da sociedade. Não é a luta o modo fundamental de relação humana, mas a
colaboração.

III Pela educação como prática democrática se constrói o político e se concorre para uma
sociedade mais cooperativa, mais compartilhada e mais digna de ser compartilhada.

A Apenas a afirmação I está incorreta.

B Todas as afirmações são corretas.

C Apenas as afirmações I e II são corretas.

D Apenas as afirmações I e II são corretas.

4) Provas: UFMG - 2018 - UFMG - Pedagogo

De acordo com a obra Gestão democrática da escola pública, de Vítor Henrique Paro, é
INCORRETO afirmar que

Alternativas

A na produção material de sua existência, na construção de sua história, o homem produz


conhecimentos, técnicas, valores, comportamentos, atitudes, tudo enfim que configura o saber
historicamente produzido.

B à escola faz falta um chefe, um administrador, alguém que, embora tenha atribuições
compromissos e responsabilidades diante do Estado e que esteja atrelado ao poder, represente
hierarquicamente a comunidade escolar.

C não tem sentido atribuir fracasso da escola à incompetência administrativa de diretores e


educadores escolares, antes de lhes fornecer os recursos passíveis de serem administrados.

D por sua característica de relação humana, a educação só pode dar-se mediante o processo
pedagógico, necessariamente dialógico, não-dominador, que garanta a condição de sujeito tanto
do educador quanto do educando.

5) Pedagogia, Pedagogo, TJ GO, FGV, Ensino Médio, 2014

Para Vitor Henrique Paro, a administração escolar vai para muito além do mero gerenciamento
dos recursos materiais da escola, configurando-se em um trabalho de construção conjunta de
leitura da realidade e de efetivação de metas e objetivos necessários e desejáveis para os
diferentes sujeitos que passam por esta instituição. Em suas palavras:

“Dessa forma, o que determina o caráter [...] da administração é a natureza dos objetivos que
ela busca concretizar, os quais – em conjunto e como resultante das forças sociais predominantes
em um determinado momento histórico, de uma dada formação econômico-social – acabam por
determinar a própria forma em que se dá a atividade administrativa.” (Paro, V. H. Administração
Escolar: introdução crítica. 17ª Ed. Cortez Editora, São Paulo. 2012. P. 206.)

Nessa medida, é essencial que a gestão da escola se guie pelas perspectivas, concepções e metas
elaboradas e planejadas em conjunto pela comunidade escolar, por meio, sobretudo:
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a) dos parâmetros curriculares adotados pela escola;

b) da análise dos diferentes planos de aula da escola;

c) do Projeto Político Pedagógico da escola;

d) do planejamento semestral da escola;

e) dos projetos adotados e produzidos pela escola.

6) Pedagogia, Fundamentos da Educação, Administrador Escolar, Secretaria de Estado de


Educação SC, ACAFE, Ensino Médio, 2017

O texto “Implicações do caráter político da educação para a administração da escola pública”, de


Vitor Paro, diz que: “pode-se considerar a educação como intrinsecamente política numa dupla
dimensão”. Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.

I É por meio da educação, entendida como atualização histórico-cultural, que o homem se


constrói em sua historicidade, historicidade esta que traz inclusa a dimensão política.

II A escola, por ser o local em que se dá a transmissão de conhecimentos e da cultura em geral,


atendendo à generalidade da população, é um campo neutro onde não devem entrar interesses
políticos particulares.

III O saber escolar, por seu conteúdo universal, estaria a serviço de todos, não devendo
submeter-se a interesses de grupos ou pessoas.

IV A educação, fundada na aceitação do outro como legítimo sujeito, apresenta-se como a


realização da convivência pacífica e cooperativa que nega a dominação e labora em favor da
democracia.

a) Apenas a afirmação IV está correta.

b) Apenas a afirmação IV está correta.

c) Todas as afirmações são corretas.

d) Apenas as afirmações II e III são incorretas.

7) Paro (2001) discute a participação da comunidade externa nos processos decisórios da


escola no âmbito da gestão democrática da escola pública. Considere o posicionamento
do autor nos trechos transcritos a seguir.

“[...] por mais colegiada que seja a administração da unidade escolar, se ela não inclui a
comunidade, corre o risco de constituir apenas mais um arranjo entre os funcionários do Estado,
para atender a interesses que, por isso mesmo, dificilmente coincidirão com os da população
usuária.”

“Aceitando que a gestão democrática deve implicar necessariamente a participação da


comunidade, parece faltar ainda uma maior precisão do conceito de participação. A esse
respeito, quando uso esse termo, estou preocupado, no limite, com a participação nas decisões.”
Fonte: PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.

A partir da concepção de gestão democrática da escola pública veiculada nos trechos citados,
NÃO é correto afirmar que
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A) a participação da comunidade nos processos decisórios torna a comunidade objeto na


gestão da educação. Excluir alternativa

B) a gestão colegiada é condição, mas não é o bastante para a realização de uma gestão
efetivamente democrática da escola pública. Excluir alternativa

C) a participação da comunidade externa nos serviços de apoio não basta para que a gestão
escolar se configure como democrática e participativa. Excluir alternativa

D) a participação da comunidade nos processos decisórios é a forma considerada pelo autor


para que se levem em conta os objetivos da população usuária da escola. Excluir
alternativa

E) a escola estatal pode não se configurar, na prática, como efetivamente pública,


dependendo do grau e da qualidade da participação da comunidade externa nos processos
decisórios.

8) A gestão democrática aparece pela primeira vez na Constituição da República Federativa


do Brasil de 1988. Cerca de vinte e seis anos depois, também está contemplada no Plano
Nacional de Educação em vigor. Sobre essa temática, assinale a afirmativa INCORRETA.

A) A Lei n.º 13.005/2014 determina, em seu artigo 56, que as instituições públicas e
privadas de educação superior “obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a
existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade
institucional, local e regional”.

B) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 reza, no artigo 206, que o


ensino será ministrado com base em alguns princípios, sendo um deles a “gestão democrática
do ensino público, na forma da lei”.

C) A Lei n.º 13.005/2014 define como “Meta 19” do PNE garantir “condições, no prazo de
2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos
de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas
públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto”.

D) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece, em seu artigo 207,


que as universidades “gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial”.

9) A descentralização, a participação e a autonomia são princípios basilares da gestão


democrática nas universidades públicas brasileiras. Tendo isso em mente, assinale V para
as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A palavra autonomia tem origem grega: auto significa próprio e nomia, governo. O termo
exprime, assim, a ideia de “direção própria” ou autogoverno. Como instituições autônomas, as
universidades têm plena liberdade para estabelecer suas normas de conduta, criar cursos e
decidir sobre seu funcionamento, operando de forma totalmente independente ao Ministério
da Educação e sem qualquer interferência ou controle político, administrativo e financeiro
externo. ( ) A participação dos diferentes indivíduos na gestão pode se dar de maneira direta e
indireta. A primeira consiste em ter facultado o direito de intervir diretamente, dentro de
critérios estabelecidos, no processo de tomada de decisões, enquanto a segunda implica ser
representado por pessoa(s) designada(s) para tanto. ( ) Descentralização implica a disseminação
do centralismo e da burocracia instalada nas esferas centrais da administração. Com o objetivo
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de ampliar o acesso e a permanência dos estudantes no ensino superior, expande-se a oferta de


vagas para regiões mais afastadas dos grandes centros, proporcionando a cada campus
autonomia administrativa e financeira. ( ) De acordo com a legislação vigente, cabe aos
colegiados de ensino e pesquisa das universidades decidir, dentro dos recursos orçamentários
disponíveis, sobre: I. criação, expansão, modificação e extinção de cursos; II. ampliação e
diminuição de vagas; III. elaboração da programação dos cursos; IV. programação das pesquisas
e das atividades de extensão; V. contratação e dispensa de professores; VI. planos de carreira
docente.

Marque a sequência correta

A) F, V, F, V

B) F, F, V, V

C) V, V, V, F

D) V, F, F, V
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SASSERON, Lúcia Helena; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Alfabetização científica: uma
revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 59-77,
2011.

1) Prova: Prefeitura de Itapevi - SP - 2021 - Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação


Básica I

De acordo com Sasseron e Carvalho (2011), as propostas didáticas que surgirem respeitando os
três Eixos Estruturantes da Alfabetização Científica devem ser capazes de promover o início da
Alfabetização Científica; sendo que é necessário considerar esses eixos no momento do
planejamento de aulas. As autoras afirmam que o terceiro eixo estruturante da Alfabetização
Científica

Alternativas

A é “a valorização na escola de datas comemorativas relacionadas ao meio-ambiente, como o


dia da árvore, festa da Primavera e dia do Índio”.

B adota “a implementação de lanche saudável e o consumo estrito de alimentos naturais na


escola, suprimindo frituras, alimentos embutidos e refrigerantes”.

C determina “a adoção e uso pleno de livros didáticos (consumíveis) ou apostilas de ciências,


desde o primeiro ano do ensino fundamental”.

D ordena “a oferta, no contraturno escolar, de projetos relacionados ao meio ambiente, como


horta, coleta seletiva, arte com sucatas e alimentação saudável”.

E compreende “o entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia, sociedade e


meio-ambiente”.

2) Prova: EDUCA - 2019 - Prefeitura de Várzea - PB - Professor de Educação Básica II -


Ciências

Sasseron e Carvalho (2011) discorreram sobre o conceito de alfabetização científica. Eles


enfatizaram que a alfabetização deve desenvolver em uma pessoa a capacidade de organizar seu
pensamento de maneira lógica, além de auxiliar na construção de uma consciência mais crítica
em relação ao mundo que a cerca. Ainda explicaram que a alfabetização científica tem como
objetivo a formação de cidadãos críticos com vistas à atuação na sociedade, devendo organizar
as habilidades implicadas nesse processo.

Assinale V (verdade) e F (falso) para as afirmativas que compreendem os Eixos Estruturantes da


Alfabetização Científica, e posteriormente assinale a alternativa com a SEQUÊNCIA CORRETA:

( ) Compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos científicos fundamentais.

( ) Organização do espaço escolar para aulas de ciências com materiais lúdicos.

( ) Compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua
prática.

( ) Entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente.

( ) Divulgação da produção científica realizada pelos alunos no âmbito escolar e/ou fora da
escola.

Alternativas
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A V-F-V-V-F

B F-V-F-V-F

C F-F-F-V-F

D F-V-V-V-F

E V-F-V-F-F

3) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)

Dentre os eixos que propõem Sasseron e Carvalho (2011) a respeito da alfabetização científica,
está a compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua
prática. Esse eixo, no âmbito do ensino de ciências nos anos iniciais do Fundamental, deve ser
trabalhado de modo a

Alternativas

A apresentar a ciência como fonte de verdades permanentes e conquistadas no mundo.

B pautar o caráter humano e social inerente às investigações científicas.

C compreender a ciência como conhecimento objetivo, superior ao das humanidades.

D substituir as crenças pessoais e religiosas dos estudantes pela fé científica.

E desvincular o desenvolvimento científico e tecnológico das consequências de seu uso.

4) Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Professor


- Ciências da Natureza

Segundo Sasseron e Carvalho, há “uma preocupação crescente, ao longo dos anos, em colocar a
alfabetização científica como objetivo central do ensino de ciências em toda a formação básica”.
(SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Alfabetização Científica: uma revisão bibliográfica.
Investigações em Ensino de Ciências (Online), v. 16, p. 59-77, 2011.)

Tendo em vista que, nesse contexto, as autoras destacam diversas habilidades necessárias para
que uma pessoa seja classificada como alfabetizada cientificamente, considere as habilidades a
seguir.

I. Utilizar os conceitos científicos e ser capaz de integrar valores e tomar decisões responsáveis
no dia a dia.

II. Reconhecer a origem da ciência e compreender a estabilidade do saber científico.

III. Reconhecer os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para o progresso do bem-
estar humano.

Apresentam habilidades necessárias para que uma pessoa seja classificada como alfabetizada
cientificamente

Alternativas

A I e II, apenas.

B I e III, apenas.
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C II e III, apenas.

D I, II e III.

5) Prova: VUNESP - 2015 - Prefeitura de Poá - SP - Professor Adjunto de Educação Básica II


- Matemática/Ciências

No artigo Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica (2011), Sasseron e Carvalho


apresentam uma revisão bibliográfica sobre o conceito de Alfabetização Científica e destacam
algumas habilidades que, conforme Gerard Fourez, são necessárias para que uma pessoa seja
considerada alfabetizada cientificamente. Uma das habilidades propostas envolve a necessidade
de um ensino que possibilite aos alunos perceber os benefícios e malefícios provenientes das
inovações científicas e tecnológicas e, na medida do possível, estabelecer julgamentos quanto a
eles.

A habilidade em questão é:

Alternativas

A Conhecer os principais conceitos, hipóteses e teorias científicas e ser capaz de aplicá-los.

B Reconhecer também os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para o progresso do
bem-estar humano.

C Compreender que a sociedade exerce controle sobre as ciências e as tecnologias por meio do
viés das subvenções que a elas concede.

D Apreciar as ciências e as tecnologias pela estimulação intelectual que elas suscitam.

E Compreender que a produção dos saberes científicos depende, ao mesmo tempo, de processos
de pesquisas e de conceitos teóricos.

6) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1


(Quadro 2)

Texto associado

As aprendizagens essenciais, definidas para cada etapa da Educação Básica pela BNCC (2017), só
se materializam mediante o trabalho docente que assume o conjunto de decisões que fazem a
adequação das proposições curriculares nacionais à realidade local, levando em consideração “o
contexto e as características dos alunos”, assim como o “compromisso com a formação e o
desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética,
moral e simbólica.” No tocante a seu trabalho educativo com os conteúdos curriculares de
Ciências da Natureza, os professores do ensino fundamental e também os do ensino médio têm
sido provocados a refletir sobre o que seria a “alfabetização científica”. As pesquisadoras
Sasseron e Carvalho, em artigo de 2011, fazem uma revisão bibliográfica ampla sobre o conceito
de “alfabetização científica (AC), analisam as diversas concepções documentadas e destacam a
pluralidade semântica subjacente às pesquisas e às ideias dos pesquisadores em relação à
nomenclatura atribuída ao objetivo convergente de “preparar os alunos para a vida em
sociedade, levando em conta sua atuação cidadã, crítica e responsável”. Sasseron e Carvalho
expressam a opinião de que, na Educação Básica, se temos por objetivo dar início ao processo
de Alfabetização Científica entre os alunos do Ensino Fundamental, deve se estruturá-la em três
Eixos, criando oportunidades para _, envolvendo a sociedade e o ambiente, discutindo,
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concomitantemente, os fenômenos do mundo natural associados a construção do entendimento


sobre esses fenômenos e os empreendimentos gerados a partir de tal conhecimento.

Assinale a alternativa que completa a lacuna corretamente.

Alternativas

A trabalhar problemas

B demonstrar verdades

C promover estudos

D divulgar informações

E transmitir conceitos

7) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica

Sasseron e Carvalho (2011) afirmam que uma pessoa alfabetizada científica e tecnologicamente
compreende que a sociedade exerce controle sobre as ciências e as tecnologias, bem como as
ciências e as tecnologias refletem a sociedade. O documento Currículo Paulista propõe o
letramento científico e, como princípio orientador da área de ciências da natureza, o
procedimento da

Alternativas

A hipótese científica.

B Crítica

C responsabilidade social.

D investigação.

E experimentação.
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SILVA, Janssen Felipe; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (orgs.). Práticas avaliativas e
aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.

1) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1


(Quadro 2)

A Resolução CNE/CEB 04/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica,
no § 4º de seu art. 47, estabelece que, para a avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio (§ 4º ), deve predominar o caráter formativo sobre o quantitativo e
classificatório, adotando-se uma estratégia de progresso individual e contínuo que favoreça o
crescimento do educando, preservando a qualidade necessária para a sua formação escolar,
sendo organizada de acordo com regras comuns a essas duas etapas. Diante dessa determinação
legal, é relevante destacar as ideias de Silva (In: Silva, Hoffmann e Esteban, 2003) sobre a
avaliação do ensino-aprendizagem numa perspectiva formativa- -reguladora, que visa a superar
o paradigma centrado no ensino. Para o autor, o papel da avaliação é acompanhar a relação
ensino-aprendizagem para prover as informações necessárias a fim de

Alternativas

A reproduzir literalmente os conteúdos transmitidos.

B formar consumidores para o mercado globalizado.

C manter o diálogo entre os docentes e os educandos.

D selecionar os alunos aptos a ingressarem no ensino superior.

E treinar os alunos mais competentes para o mundo do trabalho.

2) Provas: FUNDATEC - 2022 - Prefeitura de Cachoeira do Sul - RS - Professor de Matemática

Ao analisar o processo de avaliação, Hoffmann (2003) afirma que:

I. Avaliar é essencialmente classificar e verificar conteúdos. É observar e testar através de


instrumentos avaliativos se os alunos assimilaram, ou não, os conteúdos transmitidos.

II. Avaliar é formular perguntas, propor tarefas desafiadoras, disponibilizando tempo, recursos,
e condições aos alunos para a construção das respostas.

III. Avaliar de forma contínua e cumulativa significa o acompanhamento da construção do


conhecimento em sua evolução e complementaridade, exigindo alterações qualitativas nas
formas de registro e tomadas de decisão sobre aprovação.

Quais estão corretas?

Alternativas

A Apenas I.

B Apenas II.

C Apenas I e III.

D Apenas II e III.
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E I, II e III.

3) Prova: Instituto Consulplan - 2022 - SEED-PR - Área de Conhecimento: Professor


Pedagogo

A avaliação envolve todo o processo de observação e julgamento dos professores durante todo
o processo ensino-aprendizagem, e a autora Jussara Hoffmann confirma isso ao dizer: “da
educação infantil à universidade, crianças e jovens são constantemente sentenciados por seus
comportamentos e tarefas. Formal ou informalmente, cada vez que a criança brinca, fala,
responde ou faz tarefas, está sendo observada e julgada por seus professores. A isto denomina-
se avaliação”.

(HOFFMANN, 2003, p. 58.)

Atualmente, encontramos muitos autores que utilizam a avaliação como objeto de estudo, na
perspectiva que uma verdadeira aprendizagem se concretize. Diante do exposto, analise as
premissas a seguir.

I. A avaliação é integral, pois analisa e julga todas as dimensões do comportamento considerando


o aluno como um todo.

II. A avaliação é um processo contínuo e sistemático; portanto, ela não pode ser esporádica nem
improvisada; deve ser constante e planejada.

III. A avaliação é funcional, porque se realiza em função de objetivos. Avaliar o processo ensino-
aprendizagem consiste em verificar em que medida os alunos estão atingindo os objetivos
previstos.

IV. A avaliação é sinônimo de estar e medir. A escola está voltada para o produto e não para o
processo; o interessante são os conhecimentos abstraídos no decorrer de sua escolarização.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

A I, II, III e IV.

B I e IV, apenas.

C II e IV, apenas.

D I, II e III, apenas.

4) Prova: Prefeitura de Itapevi - SP - 2021 - Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação


Básica I

Sobre a avaliação formativa, Hadji (apud Barrios Luis, In: Silva, Hoffmann e Esteban, 2003) afirma
que há três condições básicas ou princípios para que a avaliação seja formativa. Tendo como
referência esses princípios, é correto afirmar que, entre outros aspectos, a avaliação formativa

Alternativas

A é deliberada e positivista; e, que é obrigatoriamente o instrumento escolhido e o padrão


metodológico utilizado que tornam a avaliação formativa.
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B possui função “corretiva”, pois tanto o professor como o aluno devem poder “corrigir” sua
ação; e que é a intenção dominante do avaliador que torna a avaliação formativa.

C adota como instrumento de avaliação unicamente o portfólio, abolindo as provas; e que


avaliações quantitativas ou cumulativas são incompatíveis com a avaliação formativa.

D deve ocorrer durante o processo, pois é exclusivamente o lugar da avaliação que determina se
ela é formativa; e que a avaliação formativa mensura as exatas dificuldades dos alunos.

E é objetiva, neutra e pontual; e que a avaliação formativa exerce controle sobre o estudante
para que apresente resultados concretos e comportamentos adequados ao ambiente escolar.

5) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica

A professora Beatriz e a professora Camila participaram de um fórum sobre alfabetização nas


séries iniciais. Na ocasião, sobre alfabetização e letramento, a professora Beatriz defendeu que
o sistema alfabético deve ser objeto de instrução direta, com certa autonomia em relação ao
desenvolvimento de práticas de leitura e escrita. Já a professora Camila afirmou que o sistema
alfabético não constitui propriamente objeto de ensino, pois a criança é capaz de descobrir por
si mesma as relações fonema- -grafema.

Com fundamento nos estudos de Magda Soares (2004) é correto afirmar que

Alternativas

A a professora Camila está correta, pois alfabetização e letramento são processos


independentes, e apenas a alfabetização se relaciona com a maturação biológica da criança.

B as duas professoras estão equivocadas, visto que, primeiro é preciso deixar a criança descobrir
a relação fonema-grafema e depois ensiná-la as práticas sociais de letramento.

C as duas professoras estão corretas, pois no que se refere à compreensão da função social da
leitura e da escrita, pode-se iniciar pela alfabetização ou pelo letramento.

D as duas professoras estão equivocadas, não se deve dissociar alfabetização e letramento, pois
a entrada da criança no mundo da escrita ocorre por esses dois processos.

E as duas professoras estão equivocadas porque alfabetização e letramento são processos


idênticos que envolvem consciência fonológica e experiências com a leitura e a escrita.
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SILVA, Roberto Rafael Dias da. Currículo, conhecimento e transmissão cultural: contribuições
para uma teorização pedagógica contemporânea. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 46, n. 159,
p. 158-182, 2016.

1) Prova: FUNDATEC - Prefeitura de Itaara - Professor de Anos Iniciais - 2023

As discussões sobre o currículo têm incorporado questões sobre os conhecimentos escolares,


sobre os procedimentos e as relações sociais que constituem o cenário em que os
conhecimentos circulam, sobre as transformações que constituem os estudantes, sobre os
valores que inculcam e as identidades que constroem. Nesse sentido, analise as assertivas
abaixo:

I. O currículo associa-se ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções


educativas.

II. O papel do professor neste processo de constituição curricular é fundamental, sendo ele um
dos grandes artífices na construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de
aula.

III. No currículo, sistematizam-se esforços pedagógicos. O currículo, em outras palavras,


engendra o espaço central em que todos atuam, nos diferentes níveis do processo educacional,
conferindo autoria na sua elaboração.

IV. O currículo constitui um dispositivo em que se concentram as relações entre a sociedade e a


escola, entre os saberes e as práticas socialmente construídos e os conhecimentos escolares.

Quais delas contêm informações corretas em relação ao currículo?

A Apenas I.

B Apenas III.

C Apenas I e II.

D Apenas II, III e IV.

E I, II, III e IV.

2) Prova: IGEDUC - Prefeitura de Tupanatinga - Professor de Ciências - 2023

Texto associado

As Teorias Críticas afirmam que o currículo escolar produz relação de gêneros, pois nele
predomina a cultura patriarcal. Essas teorias criticam a desvalorização histórico-cultural de
grupos étnicos, os conceitos de modernidade e afirmam que toda teoria pedagógica é neutra.

C Certo

E Errado

3) Prova: FGV - SME - Professor de Educação Infantil e Fundamental - 2023

Com relação ao sentido atribuído ao conceito de “descolonização”, referido ao currículo escolar


e em uso no Currículo Integrador da cidade de São Paulo, analise as afirmativas a seguir.
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I. Significa desnaturalizar as hierarquizações e estratificações por idade, gênero, formas


corpóreas e sexualidade, a fim de superar desigualdades sociais.

II. Significa dar visibilidade aos atores, culturas e conhecimentos, pouco ou nada visíveis, como
as culturas africanas, as culturas populares, indígenas, migrantes, crianças e bebês.

III. Significa denunciar o projeto da cultura dominante, imposto durante o período colonial, para
desqualificar seus valores e suplantá-los pelos das culturas historicamente menos favorecidas.

Está correto o que se afirma em

A I, apenas.

B I e II, apenas.

C I e III, apenas.

D II e III, apenas

E I, II e III.
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SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação,


Rio de Janeiro, n. 25, p. 5-17, jan./abr. 2004.

1) Prova: FAPEC - 2021 - SAD-MS - Professor - Anos Iniciais Ensino Fundamental

Leia a citação abaixo:

“A história da alfabetização é a história da escola! E se quisermos dar outro rumo à vergonhosa


história da alfabetização em nosso país, é à história da escola que temos que dar outro rumo –
é a escola que temos de transformar”.

Magda Soares

Para autora Magda Soares(2020), está mais do que na hora de o Brasil superar o problema básico
da nossa educação: as crianças não estão aprendendo a ler e a escrever como deveriam.
Portanto, para a autora é preciso AlfaLetrar, isso significa:

Alternativas

A Que o currículo escolar deve priorizar o processo apenas de alfabetização.

B Que a escola precisa substituir os métodos tradicionais pelo novo método globalizador.

C Que a ação educativa precisa priorizar o domínio apenas da escrita.

D Que a ação educativa precisa desconsiderar a alfabetização e priorizar somente as práticas de


letramento escolar.

E Que a ação educativa precisa considerar um processo de aprendizagem simultâneo do sistema


alfabético de escrita e de seus usos para a leitura e a produção de textos.

2) Prova: UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde - GO - Professor de Educação Básica


II (PEB II) – Ensino Fundamental e Educação Infantil

Soares (2020) argumenta que o texto é o eixo central das atividades de letramento e da
aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Com base nesse argumento, a professora de uma
turma de 1º ano do Ensino Fundamental realizou uma sequência didática envolvendo uma
parlenda. Ela iniciou a aula indagando os alunos a respeito do significado de parlenda e se
alguém já conhecia alguma. Na sequência, a professora apresentou um vídeo com apresentações
cantadas de diversas parlendas e convidou as crianças a elegerem as quatro mais conhecidas por
elas, listando no quadro o título das parlendas. Depois de selecionar as parlendas com as
crianças, realizou um trabalho de leitura de ajuste com cada texto, buscando promover a reflexão
sobre a formação das palavras, chamando a atenção das crianças para o fato de que, entre uma
palavra e outra existe um espaço que as separa. A aula seguiu com as intervenções e propostas
de atividades em grupo e individuais, envolvendo a confecção de cartazes e texto fatiado.

3) SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo:
Contexto, 2020.

Em relação às ações executadas pela professora, mencionadas no exemplo supracitado, pode-se


afirmar que:

Alternativas

A Apesar da escolha do gênero textual ter sido adequada, a professora deveria ter trabalhado
apenas oralmente a parlenda cantada, enfatizando os nomes das letras do alfabeto e a formação
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das famílias silábicas, pois os desafios propostos no trabalho com leitura de textos, apresentados
na situação exemplificada, devem acontecer somente no 2º ano do ensino fundamental.
B A sequência didática realizada em uma turma de 1º ano, tomada como exemplo, está
adequada, pois contempla a leitura de ajuste e os objetos de conhecimento: decodificação,
fluência de leitura, formação de leitor, segmentação de palavras, tendo como foco a análise
linguística e semiótica. O trabalho com o texto propôs desafios para as crianças em processo de
alfabetização, oportunizando o desenvolvimento de habilidades de compreensão e de
interpretação, bem como a ampliação de conhecimentos e de experiências.

C As ações executadas pela professora mencionadas na situação exemplificada precisam ser


revistas, pois a leitura de ajuste e a prática de linguagem realizadas a partir do gênero textual
“parlendas”, com foco na análise linguística e semiótica, são extremamente complexas e
incompatíveis com o nível linguístico e cognitivo de crianças de 1º ano.

D Trabalhar a partir de textos com as crianças é o caminho para o desenvolvimento do processo


de alfabetização, pois o professor deve propor-lhes desafios e oportunidades para
desenvolverem habilidades. Isso significa que o texto, ao ser trabalhado como referência, deve
ser produzido pelas crianças, sendo assim, a professora citada no exemplo cometeu um equívoco
ao apresentar textos já prontos.

4) Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - SME do Recife - PE - Professor I

Uma criança pode ainda não ser alfabetizada, mas ser letrada; uma criança que vive em
contexto de letramento, que convive com livros, que ouve histórias lidas por adultos, que vê
adultos lendo e escrevendo, cultiva e exerce práticas de leitura e de escrita: toma o livro e finge
que está lendo (e aqui de novo é interessante observar que, quando finge ler, usa as convenções
e estruturas linguísticas próprias da narrativa escrita), toma papel e lápis e “escreve” uma carta,
uma história. Ainda não aprendeu a ler e escrever, mas é, de certa forma, letrada, tem já um
certo nível de letramento.

Magda Soares. Letramento: um tema em três gêneros.

Belo Horizonte. 1998 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto precedente como referência, julgue o seguinte item, com base na
concepção de letramento.

De modo geral, as crianças que participam desde cedo de práticas sociais de leitura e escrita
iniciam-se nesse conhecimento antes mesmo de seu ingresso na escola.

Alternativas

Certo

Errado

5) Prova: PR-4 UFRJ - 2016 - UFRJ - Pedagogo - Geral

No livro “Linguagem e Escola: uma perspectiva social”, Magda Soares busca articular e integrar
teorias originárias da Sociologia, da Sociologia da Linguagem e da Sociolinguística, ao discutir as
relações entre sociedade, escola e linguagem. Ao abordar as relações entre origem social e
fracasso escolar, a autora aponta três explicações comumente utilizadas: a ideologia do dom, a
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ideologia da deficiência cultural e a ideologia das diferenças culturais. Segundo a ideologia das
diferenças culturais:

Alternativas

A o contexto cultural de alguns alunos é marcado por deficiências linguísticas, afetivas e


cognitivas que os impedem de avançar, enquanto o de outros é rico nestes diferentes aspectos
e garantem, com isto, o sucesso escolar.

B o termo “cultura” agrega culturas inferiores e culturas superiores, e os alunos provenientes da


primeira apresentam déficits que não lhes permitem avançar no processo de escolarização.

C as sociedades reúnem grupos de indivíduos diferentes; uns apresentam características como


aptidão, inteligência e talento, enquanto outros apresentam baixo quociente intelectual, que
lhes impossibilita de obter sucesso.

D as diferenças culturais existentes são fatores determinantes para classificar os alunos e


trabalhar o conteúdo escolar, de maneira a possibilitar uma abordagem didática que separe os
mais avançados dos mais atrasados.

E o termo “cultura” deve ser utilizado no plural, frente ao reconhecimento da diversidade de


culturas existentes. Assim, a escola é responsável pelo fracasso escolar ao tratar de forma
discriminadora a diversidade cultural, transformando diferenças em deficiência.

6) Prova: IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Professor de Ensino Fundamental


(1º ao 5º Ano) zona rural

Segundo Magda Soares (2004), surgiu, tanto no Brasil, quanto em outros países como a França
e Portugal, um termo que diferencia a aquisição do sistema convencional de escrita – a
alfabetização propriamente dita – do desenvolvimento das habilidades de uso desse sistema nas
práticas sociais que envolvem a língua escrita, no caso do Brasil, esse termo é denominado:

Alternativas

A construtivismo.

B letramento.

C psicogênese.

D cognição.

E linguística.

7) Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Garça - SP - Professor de Educação Básica I

Texto associado

De acordo com Magda Soares, o domínio da linguagem é uma forma de

Alternativas

A cisão da ordem social.

B manutenção das diferenças.

C garantia dos direitos sociais.


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D esteio da discriminação.

E retração do poder na sociedade.

8) Prova: NUCEPE - 2018 - SEDUC-PI - Técnico de Nível Superior - Bibliotecário

Estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas
sociais que usam a escrita. Esta definição de Magda

Soares refere-se:

Alternativas

A À alfabetização.

B À leitura.

C Ao letramento.

D À decodificação.

E À codificação.

9) Prova: COSEAC - 2018 - Prefeitura de Maricá - RJ - Docente I - Língua Portuguesa


“A linguagem é, ao mesmo tempo, o principal produto da cultura e o principal instrumento para
a sua transmissão.” (Magda Soares)

Sabe-se que, de uma maneira geral, a linguagem utilizada por crianças e jovens das camadas
populares se diferencia da linguagem socialmente prestigiada. Durante muito tempo acreditou-
se na existência de um ‘déficit linguístico’, que explicaria o fracasso escolar desses alunos. Os
estudos da Sociolinguística constituem o principal fundamento da contestação da deficiência
cultural e linguística, ao afirmar que as linguagens são:

Alternativas

A mais ou menos sofisticadas, de acordo com o falante.

B comuns a todos os usuários da Língua Portuguesa.

C diferentes, mas não inferiores ou deficientes.

D similares e igualmente valorizadas socialmente.

E imperfeitas e incompletas nas classes populares.

10) Órgão: Prefeitura de Cujubim - RO

Magda Soares (2002, p.39) afirma que “[...] um indivíduo alfabetizado não é necessariamente
um indivíduo letrado [...]". O letramento consiste na (0):

Alternativas

A decodificação dos símbolos gráficos.

B aquisição e uso social da linguagem oral.

C estabelecimento das relações entre a fala e a escrita.

D prática social da leitura e da escrita.


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E reprodução da escrita e reconhecimento dos ícones de leitura.

11) Prova: FUMARC - 2017 - Prefeitura de Santa Luzia - MG - Professor de Educação Básica II

Leia o seguinte excerto retirado de “Letramento – um tema em três gêneros”, de Magda Soares:

“Literate é, pois, o adjetivo que caracteriza a pessoa que domina a leitura e a escrita, e literacy
designa o estado ou condição daquele que é literate, daquele que não só sabe ler e escrever,
mas também faz uso competente e frequente da leitura e da escrita” (SOARES, Magda, 1998, p.
36).

Em relação à alfabetização e ao letramento, podemos dizer:

I) Uma pessoa que planeja seu texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina,
considerando características específicas do gênero, demonstra fazer uso eficiente da escrita. II)
Um indivíduo que é letrado torna-se distinto da sua condição anterior de analfabeto, pois ele
passa a ter um novo lugar social e uma nova forma de viver, relacionando-se distintamente com
os outros, com o contexto e com os bens culturais de sua sociedade. III) Um aluno que sabe
elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral, que esquematiza suas
anotações para estudar um determinado assunto e que expressa por escrito suas experiências e
opiniões manifesta ter boas condições de letramento. IV) Um aluno que se volta para seu próprio
texto e sabe verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto e que é
capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento é um indivíduo
letrado.

A partir da leitura das assertivas acima, estão CORRETAS as assertivas:

Alternativas

A I, II, III, apenas.

B I, II, IV, apenas.

C II, III, IV, apenas.

D I, II, III e IV.

12) Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Nova Serrana - MG -


Professor de Educação Básica

Segundo Magda Soares (2004), a aprendizagem da língua escrita tem sido objeto de pesquisa e
estudo de várias ciências, as quais individualmente privilegiam uma das facetas dessa
aprendizagem, sendo cada uma destas fundamentada por teorias de aprendizagem, princípios
fonéticos e fonológicos, princípios linguísticos, psicolinguísticos e sociolinguísticos, teorias da
leitura, teorias da produção textual, teorias do texto e do discurso, entre outras.

Com relação às facetas de aprendizagem na língua escrita, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

A De acordo com essa autora as facetas de aprendizagem mais salientes são: a fônica, a da leitura
fluente, a da leitura compreensiva, a da identificação e a do uso adequado das diferentes funções
da escrita.
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B Afaceta da leitura fluente exige o reconhecimento holístico de palavras e sentenças e a faceta


da leitura compreensiva supõe ampliação de vocabulário e desenvolvimento de habilidades
como interpretação, avaliação e inferência.

C As facetas que se caracterizam como de letramento são marcadas por ensino muitas vezes
incidental e indireto, porque é dependente das possibilidades e motivações das crianças, bem
como das circunstâncias e do contexto em que se realiza a aprendizagem.

D Cada uma das facetas exige a mesma metodologia de ensino, independentemente de sua
natureza, e tais metodologias devem ser caracterizadas por ensino direto e explícito, tanto para
alfabetização quanto para o letramento.
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VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico e gestão democrática: Novos marcos
para a educação de qualidade. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 3, n. 4, p. 163-171, jan./jun.
2009.

1) Prova: IFB - 2016 - IFB - Técnico em Assuntos Educacionais

De acordo com Ilma Passos Alencastro Veiga (2010), a abordagem do projeto político-pedagógico
como organização do trabalho na escola está fundamentada em princípios que deverão nortear
a escola democrática, pública e gratuita. Nessa perspectiva, são princípios norteadores do
projeto político-pedagógico:

Alternativas

A Coordenação sistemática das ações pedagógicas, em função da centralização necessária;


padronização de comportamentos que visam a mudanças no ensino, nos alunos e nas famílias;
cooperação individual para minimizar conflitos.

B Expansão da oferta de vagas; rearranjo formal da escola; participação dos profissionais da


educação; controle da evasão.

C Igualdade de condições de acesso e permanência na escola; qualidade para todos; gestão


democrática; liberdade; valorização do magistério.

D Erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar; superação das


desigualdades educacionais; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho.

E Fiscalização das práticas pedagógicas; busca de autonomia relativa da escola junto à


administração central da educação; valorização dos profissionais da educação; expansão da
oferta de vagas.

2) Prova: FUNDATEC - 2016 - UNIPAMPA - Assistente em Administrativo

Para que a reunião atinja o seu objetivo, é preciso que algumas providências sejam tomadas e
cabe à(o) secretária(o) providenciá-las. Segundo Veiga (2010), a realização de uma reunião
envolve alguns aspectos básicos, a saber:

I. Convocação dos participantes.

II. Pauta da reunião.

III. Lista de Presença.

IV. Ata.

Quais estão corretos?

Alternativas

A Apenas I e II.

B Apenas III e IV.

C Apenas I, II e III.

D Apenas II, III e IV.

E I, II, III e IV.


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3) Prova: FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Santa Rosa - RS - Recepcionista

Veiga (2010) define uma das técnicas secretariais como uma importante ferramenta de trabalho
que possibilita organizar, planejar e lembrar os compromissos assumidos e que deve estar
constantemente atualizada(o) e organizada(o). Atualmente, é comum as secretárias utilizarem
softwares gerenciadores em substituição a essa técnica, que se denomina:

Alternativas

A Caderno de anotações.

B Agenda.

C Caderneta.

D Protocolo.

E Arquivo.

4) Prova: FUNDATEC - 2022 - Prefeitura de Flores da Cunha - RS - Professor de Educação


Física

Conforme Veiga (2010), analise a seguinte assertiva:

“É entendido como o respeito ao outro, às diferentes opiniões, à diversidade do pensar e agir.


Parte da diversidade como algo inevitável e desejável, pois há diferentes pessoas, grupos e,
certamente, diferentes motivações, perspectivas, conhecimentos, posicionamentos e atitudes”.

Acerca dos princípios do projeto político pedagógico, essa é a definição de qual termo?

Alternativas

A Participação.

B Tenacidade.

C Solidariedade.

D Qualidade.

E Pluralismo de ideias.

5) Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP - Diretor de Escola

João Barroso, in Ferreira (org.), 2008, discute a flexibilização da gestão e o reforço da autonomia
das escolas. Em concordância com análises sobre a gestão da escola e sua autonomia, realizadas
por Carmen M. de Castro Neves, in Veiga (org.), 1995, e por Libâneo; Oliveira e Toschi, 2010,
Barroso argumenta que a autonomia da escola

Alternativas

A constitui um modelo de gestão legalmente previsto e pré-existente à ação dos indivíduos, o


qual pode ser ou não apoiado pelos docentes, desde que assumido pelo gestor.

B representa uma proposta democrática defendida por muitos sindicatos de educadores, a qual
associa a defesa da eleição dos diretores de escola à liberdade de currículo.
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C faz parte das democracias ocidentais e seu funcionamento depende, unicamente, de


regulamentação pelos respectivos governos, os quais podem decretar graus variados para ela.

D é um conceito construído social e politicamente, pela interação dos diferentes atores


organizacionais numa determinada escola e que expressa sua unidade em torno de princípios e
objetivos legais.

E significa um anseio utópico de educadores que, inspirados em ideais libertários, opõem-se à


burocratização da organização escolar, posta a serviço da reprodução da sociedade capitalista de
classes.

6) Prova: FUNIVERSA - 2012 - IFB - Técnico em Assuntos Educacionais

De acordo com Ilma Passos A. Veiga, a formação de professores, entendida na dimensão social,
deve ser tratada como direito, superando o momento das iniciativas individuais para o
aperfeiçoamento próprio e partindo da esfera da política pública.

Ilma Passos A. Veiga. Profissão docente: novos sentidos, novas


perspectivas. Campinas: Papirus, 2010, p. 15 (com adaptações).

A respeito desse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas

A O processo de formação do professor tem de ser bem estruturado até que sua formação seja
completa.

B A construção da identidade docente independe de sua profissionalização.

C A formação de professores independe do contexto de coletividade.

D O profissional docente pode ser mudado pela instituição em que vai atuar, mas ele não a muda.

E A formação docente tem constante necessidade de atualização.

7) Prova: IF-TO - 2015 - IF-TO - Técnico em Assuntos Educacionais

Veiga (2010) menciona alguns princípios norteadores do Projeto Político-pedagógico. Marque a


alternativa que não contempla a proposição da referida autora:

Alternativas

A Gestão democrática.

B Igualdade.

C Qualidade.

D Valorização do estudante.

E Liberdade.

8) Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Garça - SP - Diretor de Escola

Geraldo, diretor de escola pública, atendeu a um pedido de seus professores para analisar e
debater com eles alguns fundamentos do projeto político-pedagógico. Os docentes sugeriram
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que se examinasse esse tema a partir do Parecer CNE /CEB nº 07/2010, no qual consta que
aquele projeto representa mais que um documento, sendo um dos meios de viabilizar a escola
democrática e autônoma para todos, com qualidade social. Em busca de ampliar essa reflexão,
Geraldo sugeriu que o grupo se recordasse do que cada um já havia estudado sobre o assunto,
no artigo de Veiga (In: Veiga – org. – 1995). Assim, eles debateram o artigo da autora com a
participação de Geraldo e concluíram que, de acordo com Veiga, o projeto político-pedagógico
tem a ver com a organização do trabalho pedagógico em dois níveis: um deles, o da organização
da escola como um todo, e o outro o da

Alternativas

A organização da disciplina, buscando que os alunos sejam mais atentos nas suas aulas,
independentemente de sua idade e origem.

B organização dos conteúdos curriculares, de modo que os alunos venham a dominá-los em sua
integralidade e especificidade.

C organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando
preservar a sua totalidade.

D mudança integral na didática de ensino atualizando-a totalmente, por meio das tecnologias da
informação e da comunicação.

E introdução obrigatória da metodologia de projetos em todas as aulas para que o ensinar e


aprender seja muito atraente e variado.

9) Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Supervisor de Ensino

De acordo com o art. 43, da Resolução CNE/CEB n° 4/2010, o projeto político-pedagógico (PPP)
representa mais que um documento, sendo um dos meios de viabilizar a escola democrática para
todos e de qualidade social. Esse projeto (PPP), conforme Veiga (In: Veiga e Resende, orgs.,
2008), explicita os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as
formas de implementação e avaliação da escola. Construí-lo, executá-lo e avaliá-lo é tarefa da
escola toda e, conforme Gadotti (In: Gadotti e Romão, orgs. 2001), todo projeto pedagógico
supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Assim sendo, o projeto educativo de
escola pode ser tomado como promessa, frente a determinadas rupturas e, nesse sentido, ele
depende sobretudo

Alternativas

A da ousadia de seus agentes.

B da proposta do supervisor de ensino.

C do apoio da Sociedade Amigos do Bairro.

D da aprovação pelos órgãos centrais do sistema de ensino.

E do cumprimento do roteiro fixado pela secretaria da educação municipal.

10) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Coordenador Pedagógico

Veiga (2010), em seu artigo “O projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva”,
destaca que o currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar, pois é
uma construção social do conhecimento. Ressalta ainda, que o conhecimento escolar é
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dinâmico, sendo necessário promover na escola, uma reflexão aprofundada sobre o processo de
construção desse conhecimento. Para a referida autora, na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos, tais como: os componentes ideológicos do conhecimento
escolar, a não separação entre currículo e contexto cultural e histórico-social, a integração sem
hierarquizar e sem fragmentar e, também, o controle social, que é instrumentalizado pelo
currículo oculto, controle esse que, em uma perspectiva crítica, segundo Veiga, pode ser
orientado para

Alternativas

A a formação para a competitividade no mercado de trabalho.

B a melhoria dos resultados das avaliações externas.

C a preservação de valores e tradições culturais.

D a aceitação do modelo vigente.

E a emancipação.

11) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Diretor de Escola

Os Arts. 43 e 44 da Resolução CNE/CEB 4/2010 estabelecem as normas para a elaboração do


projeto político--pedagógico – PPP, sendo que as instituições educacionais têm autonomia para
sua elaboração, pois é um dos meios de viabilizar a escola democrática para todos e de qualidade
social. O projeto político-pedagógico é uma instância de construção coletiva que respeita os
sujeitos das aprendizagens, entendidos como cidadãos com direitos à proteção e à participação
social. Alguns aspectos relevantes sobre esse projeto mereceram a atenção de Bussmann, in
Veiga (1995), em especial, a gestão da escola com vistas a sua viabilização, pois não se trata
somente de elaborar um documento, mas de

Alternativas

A implantar um processo de ação-reflexão, ao mesmo tempo global e setorializado.

B implementar o projeto como um produto final, pronto e acabado, cujos resultados são
imediatos.

C utilizá-lo como um tipo de saber ou programa oficial, o qual deve ser cumprido com fidelidade.

D delegar as funções específicas de gestor para todos os professores como garantia de sucesso
e obtenção de resultados satisfatórios do PPP.

E fortalecer as estruturas mentais e organizacionais fragmentadas, proporcionando cursos de


capacitação para a comunidade escolar.

12) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Pedagogo – SAS SS

Anna Rosa F. Santiago (In: Veiga, 2010) defende que se pretendemos inscrever a escola na ordem
das mudanças institucionais exigidas pelo atual momento histórico é preciso que o projeto
político-pedagógico (PPP) assumido pela comunidade escolar esteja estruturado em dois eixos
básicos reciprocamente determinantes:

Alternativas

A o paradigma positivista e a objetividade pedagógica.


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B a racionalidade política e a subjetividade pedagógica.

C a diversidade política e a autonomia da escola.

D a intencionalidade política e o paradigma epistêmico-conceitual.

E a eficiência pedagógica e a eficácia política.


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WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Editora Ática, 1999.

1) Weisz (2000) afirma que, para ser prático e eficiente, o professor precisa de formação
teórica permanente e consistente, feita de tal modo que institua e alimente relações de
autonomia tanto entre educadores quanto entre estes e as teorias estudadas, que, entre
outras ações, inclua

(A) a elaboração coletiva de provas que se mostrem bons instrumentos de avaliação, capazes de
comprovar as dificuldades e os déficits de aprendizagem.

(B) as visitas ao entorno escolar e a utilização do diário de classe eletrônico, que é uma
plataforma on-line na qual o professor insere a documentação pedagógica.

(C) a preparação, pelos professores, de apostilas ou a escolha de livros didáticos, que, para
uniformizar o ensino, serão utilizados em todas as turmas.

(D) a criação de estratégias, a experimentação, a análise compartilhada, a partir da interpretação


que faz da teoria e da realidade em que está inserido.

(E) a realização de projetos e aulas compartilhadas, nas quais professores de disciplinas


diferentes realizam projetos interdisciplinares e dão aula ao mesmo tempo, na mesma turma.

2) Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação Básica I – PEB


I

Telma Weisz, em O diálogo entre ensino e a aprendizagem, afirma que um erro que precisa ser
evitado pelos professores é o desvio espontaneísta: como é o aluno quem constrói o
conhecimento, não seria necessário ensinar-lhe. A partir dessa crença o professor passa a não
informar, a não corrigir e a se satisfazer com o que o aluno faz “do seu jeito”. Essa visão implica
abandonar o aluno à sua própria sorte. A autora exemplifica que, quando uma criança entra na
escola ainda não alfabetizada, tanto ela quanto o professor sabem que ela não sabe ler nem
escrever. Ao propor que ela se arrisque a escrever do jeito que imagina, o que professor na
verdade está propondo é uma atividade baseada na capacidade infantil de jogar, de fazer de
conta. Em contrapartida, o professor deve usar tudo o que ele sabe sobre as hipóteses que as
crianças constroem sobre a escrita para poder, interpretando o que o aluno escreveu, ajudá-lo a
avançar. Para a autora, ao professor cabe

Alternativas

A corrigir a todo instante eventuais erros cometidos pela criança.

B propiciar um ambiente lúdico de aprendizagem, para não haver recusa por parte das crianças.

C abster-se de corrigir os erros da criança, para não criar bloqueios de aprendizagem.

D tomar nota dos erros da criança, informando aos responsáveis os resultados.

E organizar a situação de aprendizagem de forma a oferecer informação adequada às crianças.


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FONTES

https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/questoes?q=art+212+Constitui%C3%A7%C3%A3o+Federal

Questões de Concurso sobre Emilia Ferreiro de 2023 | Gran Questões (grancursosonline.com.br)

Questões de Emília Ferreiro disponível em:10 questões do Emília Ferreiro


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