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Gabarito - Questões de Concurso Guarulhos 2023 (Corrigido)
Gabarito - Questões de Concurso Guarulhos 2023 (Corrigido)
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Bom estudo!
AINSCOW, Mel. Tornar a educação inclusiva: como esta tarefa deve ser conceituada? In: FÁVERO,
Osmar; FERREIRA, Windyz; IRELAND, Timothy; BARREIROS,Débora (orgs.). Tornar a educação
inclusiva. Brasília: UNESCO, 2009. p. 11-23.
Alternativas
Alternativas
E - o direito da criança de compartilhar o espaço escolar com as crianças de sua faixa etária.
Com base nessa assertiva, analise o quadro de uma sala de aula, em uma cidade goiana, onde
se encontra uma criança com deficiência mental em processo de inclusão. Esta é uma sala de
aula do 2.º ano do Ensino Fundamental. Enquanto as crianças consideradas normais realizam
suas atividades escolares próprias, o aluno deficiente trabalha com argila em atividades de
modelação.
Situações similares podem ser registradas no cotidiano das escolas em muitas outras escolas
com alunos que apresentem outros tipos de deficiência e em outros Estados da Federação.
D - a escola inclusiva tem como princípio a aceitação das diferenças como base para orientação
de seu currículo e Projeto Pedagógico. Nessa escola os alunos são aceitos com suas diferenças,
aprendem juntos e os professores interessam-se por sua aprendizagem.
4) De acordo com Mel Ainscow, como a educação inclusiva deve ser conceituada?
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6) Segundo Mel Ainscow, qual é o papel das escolas na promoção da educação inclusiva?
a) Excluir alunos com deficiência e encaminhá-los para escolas especializadas.
b) Adaptar o currículo apenas para os alunos com deficiência.
c) Promover a adaptação do ambiente físico e pedagógico para atender às
necessidades de todos os alunos.
d) Selecionar apenas os alunos com bom desempenho acadêmico para uma
educação inclusiva.
7) Na prática do cotidiano escolar, Ainscow (1997, p. 16) aponta fatores chave que
influenciam a criação de salas de aula mais inclusivas. Nesse sentido, relacione as
colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
D. Improvisação.
( ) O professor deve ser capaz de fazer uma alteração de planos e atividades em resposta às
reações dos alunos, encorajando uma participação ativa e a personalização da experiência da
aula.
Alternativas
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A D – A – C – B.
B A – B – C – D.
C B – C – A – D.
D C – D – B – A.
8) Analise as assertivas abaixo, de acordo com Ainscow (2004), a inclusão escolar deve ser
ancorada em certos princípios, os quais correspondem a:
II. Participação efetiva do aluno em todas as atividades escolares, a qual não depende apenas de
“estímulos” de colegas e professores, mas do oferecimento de condições de acessibilidade e
adaptações curriculares que se façam necessárias.
Alternativas
A Apenas I.
B Apenas III.
C Apenas I e II.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
9) Booth e Ainscow (2002) indicam alguns princípios e práticas que devem ser
implementados na escola para que ela se aproxime cada vez mais da inclusão. Sobre o
tema, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
A Aumentar a participação e reduzir a exclusão das culturas, dos currículos e das comunidades.
B Reduzir os obstáculos à aprendizagem e à participação apenas dos alunos que têm deficiências
e que são elegíveis para os apoios da educação especial.
E Ver as diferenças dos alunos como um recurso para apoiar a aprendizagem, e não como um
problema que precisa ser resolvido.
• A inclusão diz respeito a todos os grupos vulneráveis à exclusão. • A inclusão é uma respostaa
exclusões disciplinares. • A inclusão se refere à deficiência e à necessidade de educação especial.
(Ainscowa, 2009)
Alternativas
A as sociedades que ainda defendem a inclusão como resposta a exclusões disciplinares têm
visão restritiva sobre o tema.
B os países do ocidente defendem a inclusão como respeito a todos os grupos, ainda que não
vulneráveis.
C o melhor modo de definir inclusão no século XXI é promover a educação escolar pública para
os que dela necessitam.
2) Vunesp 2023 - Ocimar Alavarce 2009 problematiza adoção dos ciclos como forma de
organização do ensino fundamental enquanto política pública de educação para
democratização da escola.
Alternativas
C A seriação é preferível aos ciclos, pois estes atrasam a localização de alunos com problemas,
adiando a intervenção docente e resultando em grande aumento dos níveis de repetência.
D A eficácia da repetência é maior nos ciclos, pois é dado ao aluno um tempo mais longo de
amadurecimento para que, diante do mesmo conteúdo e método, possa então aprender.
a) adoção da cópia, pelo aluno, da forma correta, daquilo que ele errou.
b) colaboração, em classe, de universitários estagiários.
c) ajuda da família nas tarefas de casa.
d) avaliação formativa e institucional.
e) sistemática de reforço escolar.
5) A avaliação se consubstancia quando nós julgamos alguma coisa, que se define como
um objeto de avaliação, ou seja, a avaliação não é somente reflexão, menos ainda a
intervenção na realidade. A avaliação lança mão da reflexão e pode contribuir com a
intervenção, mas não se confunde e não se restringe a tais aspectos, a fim de não
confundir avaliação com todo o processo pedagógico. De acordo com o Professor
Alavarse, para que um juízo possa ser feito sobre algum objeto, deve(m) existir:
I. Informações consistentes a respeito do objeto que pode ser, por exemplo, o domínio que um
aluno tem na leitura em língua materna.
IV. Uma contagem de acertos de um aluno expressa em um tipo de medida, cuja escala é
compreendida entre 0 (zero) e o total de acertos possíveis.
A) I e II.
B) III e IV.
C) I, II e III.
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D) I, II e IV.
E) II, III e IV
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BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares:
as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 28, n. 100 – Especial, p. 1059-1083, out. 2007.
“A Pedagogia da Infância admite como pressuposto básico a criança como um (…)” BARBOSA,
Maria Carmem Silveira. Pedagogia da Infância.
Alternativas:
A - vir a ser.
B - sujeito de direitos (à provisão, à proteção e à participação social, com base na Convenção dos
Direitos das Crianças (1989).
D - ser que ainda não é adulto. A infância neste caso é a incubação para que ela se torne alguém.
(A) partir de uma situação, de um problema real, de uma interrogação, de uma questão que afete
ao grupo tanto do ponto de vista socioemocional quanto cognitivo.
(B) projetar a sala de aula com lugares e materiais definidos, prévia e centralmente, pelos
adultos, regulando, assim, a interação das crianças com o meio.
(C) seguir um planejamento estável e determinado por instâncias superiores da rede de ensino,
garantindo igualdade executiva entre as unidades escolares.
(D) tratar o conteúdo por disciplinas, assegurando que cada professor apresente aos demais os
avanços dos alunos em sua área específica.
(E) estabelecer uma ordem linear a ser seguida no desenvolvimento do projeto, podendo ser
uma ordem de causa e efeito, de antes e depois, do simples ao complexo etc.
(A) dossiê.
(C) portfólio.
(D) anedotário.
Alternativas
A o posicionamento legal sobre a avaliação trouxe uma dificuldade operacional ao exigir que as
crianças sejam avaliadas individualmente e que sejam emitidos, ao menos, três relatórios anuais
sobre o desenvolvimento da criança.
D uma série de estratégias podem ser pensadas com o objetivo de verificar se a criança está apta
a dar continuidade aos processos de aprendizagem da leitura e da escrita, no primeiro ano do
Ensino Fundamental.
E para as crianças da pré-escola (com idade de 4 e 5 anos), passou a ser exigida a atribuição dos
conceitos plenamente satisfatório, satisfatório, parcialmente satisfatório e insatisfatório para
avaliar o desenvolvimento das crianças nas diferentes áreas e linguagens.
Barbosa & Horn (Projetos Pedagógicos na educação infantil, 2008) apresentam o registro de uma
professora que afirma: “estamos vivenciando na turma nosso primeiro projeto pedagógico: ‘A
música na vida dos bebês’. Através de um repertório diversificado, exploramos o
desenvolvimento da sensibilidade e da inteligência musical, favorecendo a construção da
linguagem expressiva e simbólica. Nossas tardes têm sido embaladas por diferentes estilos
musicais: valsas, bolero, tango, música clássica, bossa nossa...”
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A respeito dos projetos na creche, de acordo com essas autoras, é correto afirmar que
Alternativas
A no berçário, não é apropriado o trabalho com projetos, pois os bebês precisam ter liberdade e
não devem estar submetidos a um trabalho didático sistematizado ou organizado. A
preocupação do educador deve estar atrelada aos cuidados com a saúde e a higiene dos bebês
e não com o aprendizado ou com a escolarização precoce.
B os projetos com bebês têm seus temas derivados basicamente da observação sistemática, da
leitura que o educador realiza do grupo e de cada criança. Ele deve prestar atenção ao modo
como as crianças agem e dar significado a essas manifestações. É, a partir dessas observações,
que vai encontrar os temas, os problemas, a questão referente aos projetos.
C os projetos se configuram por apresentar uma organização didática e estrutura fixa que deve
prever um produto final, objetivos gerais, título, tema definido pelo professor e sequência
didática pré-definida. Devem englobar conteúdos de todas as áreas do conhecimento e sua
duração deve ser, necessariamente, bimestral, semestral ou anual.
D o professor deve eleger os temas dos projetos antes do início do ano letivo, sem conhecer os
bebês e as crianças, para que o trabalho já esteja organizado e previsto ao recebê-los. Deve
selecionar temas como meios de transporte ou animais. Todas as atividades devem ser
previamente definidas, organizadas e rigorosamente seguidas.
Frente às transformações ocorridas nos últimos 50 anos, a escola deve assumir a capacidade de
atuar e organizar os conhecimentos em função das questões que se levantam na atualidade,
inclusive em relação aos modos como as crianças vivem as suas infâncias e à própria concepção
de infância. Para a educação infantil, Barbosa (2008) propõe que seja adotada a concepção das
crianças como
Alternativas
A aprendizes passivos e respondentes cuja principal tarefa é absorver os conteúdos que lhes são
passados pelos educadores.
B indivíduos disformes que, no que se refere às regras do bom convívio social, precisam ser
moldados por meio do ensino.
C protagonistas do seu desenvolvimento, realizado por meio de uma interlocução ativa com seus
pares, com os adultos e com o ambiente.
D seres em falta, incompletos, que precisam ser protegidos e receber dos adultos as ferramentas
necessárias para sua formação integral.
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E tábulas rasas a serem preenchidas pelos adultos, a fim de que possam contribuir para a
construção de uma sociedade mais justa e tolerante.
De acordo com Barbosa (2008), todo projeto para Educação Infantil deve partir de uma
concepção de criança como:
Alternativas
A Objeto de cuidado.
“A arte na educação, como expressão pessoal e como cultura, é um importante instrumento para
a identificação cultural e o desenvolvimento individual.”
Alternativas
A A música divulgada pela mídia não deve ser trabalhada em sala de aula, pois é pobre
musicalmente e culturalmente.
C As músicas, para serem trabalhadas em sala de aula, devem ser de compositores reconhecidos
no meio musical, pois promovem a identificação cultural e o desenvolvimento individual do
aluno.
Analise as proposições.
I - O currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente técnica, voltada para
questões relativas a procedimentos, técnicas, métodos.
Porque
II - Já se pode falar agora em uma tradição crítica do currículo, guiada por questões sociológicas,
políticas, epistemológicas.
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(Fonte: SILVA, Tomaz Tadeu; MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade.
São Paulo: Cortez, 2002.)
A alternativa CORRETA é:
B As duas proposições são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
BENEVIDES, Maria Victoria. Educação para a democracia. Lua Nova. Revista de Cultura e Política,
São Paulo, v. 38, p. 223-237, 1996.
1) A pátria não subsiste sem liberdade, nem a liberdade sem a virtude, nem a virtude sem
os cidadãos. [...] Ora, formar cidadãos não é questão de dias; e para tê-los adultos é
preciso educá-los desde crianças. Jean-Jacques Rousseau
Alternativas
A formação profissional
Alternativas
A relação entre educação e democracia é um tema frequente para práticas e teorias pedagógicas.
Quando Benevides (1996) trata da educação para a democracia, a autora entende que esta
corresponde à
Alternativas
C instrução cívica, que consiste no ensino da organização do Estado e dos deveres do cidadão.
D formação política geral, que visa facilitar aos indivíduos a informação política, qualquer que
seja o regime vigente.
E formação para valores republicanos e democráticos e para a cidadania ativa, ou seja, para a
participação na vida pública e suas decisões políticas.
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1) Lucia, professora das séries iniciais do ensino fundamental, está, há três anos, em uma
escola cuja gestão promove o trabalho docente cooperativo para o desenvolvimento do
currículo, o que tem estimulado estudos, experiências e debates, propiciando a ela e aos
demais muitos aprendizados em favor de uma aprendizagem significativa para seus
alunos. Os textos de Berbel (2011) e de Lopes e Pontuschka (2009) auxiliaram o grupo
na reconstrução crítica de situações de aprendizagem, articulando conteúdos factuais e
conceituais de História e de Geografia com habilidades, atitudes e valores pertinentes,
favorecendo aos alunos as “aprendizagens essenciais” (BNCC, 2017) às quais eles têm
direito. Nesses textos, os referidos autores explicitaram uma abordagem didático-
metodológica que
Alternativas
B garante a memorização de conteúdos disciplinares que são pré-requisitos para a sequência dos
estudos até a universidade, além de garantir o sucesso nas provas e, assim, combater a evasão.
C tem sido aplicada com grande sucesso em países desenvolvidos, valendo-se do avanço das
novas tecnologias para o barateamento dos custos com pessoal, o que é bom para os países
pobres.
Alternativas
A Laboratórios maker.
B Campos de experiência.
C Currículo 360.
D Metodologias Ativas.
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3) De acordo com Berbel (2011, p. 29), “as Metodologias Ativas baseiam-se em formas de
desenvolver o processo de aprender, utilizando experiências reais ou simuladas, visando
às condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das atividades essenciais da
prática social, em diferentes contextos”.
As metodologias ativas são, portanto, um recurso didático na formação crítica do estudante que
responde à seguinte finalidade da educação superior expressa na LDB (Lei nº 9.394/1996):
Alternativas
II. Estratégia educacional e uma filosofia curricular, em que os discentes autodirigidos constroem
o conhecimento.
A III e IV.
B I, II e III.
C IV.
D III.
E II e III.
5) De acordo com Berbel (2011), “A complexidade crescente dos diversos setores da vida
no âmbito mundial, nacional e local tem demandado o desenvolvimento de capacidades
humanas de pensar, sentir e agir de modo cada vez mais amplo e profundo,
comprometido com as questões do entorno em que se vive”. Para essa autora, “Faz parte
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das funções da escola contribuir para que tal desenvolvimento ocorra. A legislação
nacional da educação sinaliza para isso de diferentes modos, de acordo com os
diferentes níveis de escolaridade.” A seguir, tomando como referência a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996, art. 32, inciso III), ela exemplifica afirmando
que, para o ensino fundamental, a legislação prevê, como objetivo, o desenvolvimento
da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
Na discussão acerca da aprendizagem no ensino superior, uma tendência mundial tem sido a
ênfase na adoção de metodologias ativas. Sob influência de John Dewey (1859-1952), Paulo
Freire (1921-1997) e muitos outros teóricos da educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais
têm privilegiado este formato de ensino. Na formação de professores no ensino superior, faz-se
necessário que o psicólogo escolar compreenda o impacto destas propostas sobre o
desenvolvimento e aprendizagem discente. Quanto ao assunto, é correto afirmar:
Alternativas
A Metodologias ativas se referem a aulas dinâmicas, com elementos lúdicos, que favoreçam o
desenvolvimento cognitivo, emocional e motor de forma integrada.
E As metodologias ativas são adequadas para cursos da área de saúde, como a aprendizagem
baseada em problemas, mas se tornam inapropriadas para a formação de profissionais com
perfil humanista, como nas ciências sociais.
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CARVALHO, Marília Pinto de. Sucesso e fracasso escolar: uma questão de gênero. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 185-193, jan./jun. 2003.
Alternativas
B pessoas brancas de sexo feminino têm menores dificuldades em sua trajetória escolar,
seguidos de mulheres negras, homens brancos e homens negros.
C pessoas negras de sexo masculino têm maiores dificuldades em sua trajetória escolar, seguidos
de mulheres negras, homens brancos e mulheres brancas.
D pessoas com dezoito anos apresentam maiores dificuldades de aprendizagem que as de dez
anos, independentemente de sexo e cor.
E pessoas negras de sexo masculino têm menos acesso à escola e caracterizam grupo que inicia
sua trajetória escolar em idade não correspondente àquela esperada.
2) Quando se discute fracasso escolar no Brasil, uma pergunta que se faz necessária é:
quem fracassa no Brasil? Carvalho (2003) discute a relação entre as desigualdades
sociais de raça, classe e gênero e a forma como essas desigualdades se refletem na
discussão fracasso/sucesso escolar. Os dados apresentados abaixo ilustram essa
discussão a partir da taxa de indivíduos entre 18 e 24 anos inseridos no ensino superior:
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Alternativas
Segundo Stephanou, Müller e Carvalho (2003), projetos são ações organizadas que conectam
entre o desejo e a realidade. Na perspectiva dos autores, projetos sociais são orientados
Alternativas
Alternativas
A Tenho meninos que são realmente muito bons, melhores que as meninas, mais críticos e
criativos, mas a maioria é muito complicada, não querem nada com os estudos.
B As meninas são mais obedientes, calmas e centradas, por isso prestam mais atenção e acabam
por tirar melhores notas e apresentar bons resultados em média.
C Os estereótipos não permitem que a gente perceba de forma complexa a realidade dos
meninos e das masculinidades envolvidas na explicação de seus fracassos.
D Nosso corpo docente só tem mulheres, com exceção do professor de Educação Física;
acabamos com uma feminização da escola e somos hostis, sem perceber, aos meninos.
E Muitas famílias não ensinam os meninos a cuidar de seus materiais e lições ou a valorizar a
escola e alimentam uma postura de descaso de seus filhos, no limite antiescola.
Alternativas
A A avaliação formativa cuida de apurar os resultados do programa, avaliar se está sendo efetivo
em alcançar os objetivos para os quais foi criado. Nesse tipo de avaliação, questiona-se quanto
ao valor que o programa agrega para a sociedade, no que ele soma ao estoque de valor social.
C Os métodos qualitativos são indicados tanto na análise histórica e documental das políticas
públicas com objetivo de sintetizar o aprendizado organizacional, como também para se estimar
o impacto dos programas, realizar simulações, projetar tendências e analisar cadeias causais.
reproduzir a experiência futuramente. O grêmio estudantil de uma escola se reuniu para propor
um evento voltado às discussões de gênero e à sua relação com desafios como o fracasso do
aluno e a violência escolar. Caio propôs uma ação voltada à pauta das masculinidades, o que
gerou controvérsias no grupo. Qual fala seguinte expressa uma posição coerente com o que
defende Carvalho (2003), tendo em vista uma educação para o respeito à diversidade e ao
convívio com as diferenças?
Alternativas
A “As questões de gênero são sobre as mulheres e a opressão que historicamente enfrentam,
não tem cabimento tratar também dos homens e seus problemas nesse momento”.
B “Se falarmos de masculinidade no evento, vamos valorizar ainda mais o homem padrão e
esquecer que pensar gênero é defender as mulheres e a pauta LGBTQIA+”.
CAVALIERE, Ana Maria. Escola pública de tempo integral no Brasil: filantropia ou política de
estado? Educação & Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1205-1222, out./dez. 2014.
A Base Nacional Comum Curricular, BNCC, 2017, afirma, de maneira explícita, o seu compromisso
com a educação integral, entendida como a “construção intencional de processos educativos que
promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses
dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea”, e
“independentemente da duração da jornada escolar”. Em um artigo da Revista Educação &
Sociedade (out./dez. 2014), Ana Maria Cavaliere discute a proposta de Escola Pública de Tempo
Integral (ETI) e a relaciona com educação integral. A pesquisadora examina, a esse respeito, o
disposto na LDBEN nº 9.394/96 e, a partir daí, o previsto nos Planos Nacionais de Educação (PNE)
de 2001 e de 2014, a Lei do FUNDEF, assim como a influência do Programa Mais Educação (PME)
na indução da ampliação do tempo escolar. Cavaliere encaminha uma reflexão para responder à
questão posta no título do artigo: “Escola pública de tempo integral no Brasil: filantropia ou
política de Estado?” e, à guisa de conclusão, avalia que a Escola de Tempo Integral, ETI,
corresponde a uma demanda real das famílias por um tempo maior de permanência dos filhos
na escola e também pela qualidade dela, sendo que a ETI,
A tendo começado como filantropia, evoluiu com o Programa mais Educação e com o Programa
Escola Aberta, tornando-se uma política de Estado de Educação Integral.
B com o Programa Dinheiro Direto na Escola, tornou- -se política de Estado, ao possibilitar que
cada escola remunerasse voluntários para oferecer “atividades de educação integral”, no contra-
turno.
C só será uma política de Estado, democrática e de educação integral, se for para todos e
incorporada ao currículo, mesmo que, para a camada social mais vulnerável, possa assumir um
caráter compensatório.
E mesmo presente na legislação e nos documentos oficiais enquanto ideia, não ganhou estatura
de item, com metas específicas, no planejamento educacional, permanecendo diluída em outros
itens.
A Pesquisadora Ana Maria Cavaliere é uma das principais referências brasileiras nos estudos
sobre educação em tempo integral.
De acordo com esta autora, atualmente, a ampliação do tempo escolar está baseada nas
concepções
Alternativas
VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP -
Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
Alternativas
A É indispensável que a escola de tempo integral, para que ajude a promover o direito à
educação, seja oferecida a todos, de modo a respeitar o princípio do direito à igualdade.
B Por seus elevados custos, a escola de tempo integral deve servir às crianças que precisam de
cuidado durante a jornada de trabalho de seus pais.
C A escola de tempo integral tem como principal marca o seu caráter compensatório, oferecendo
às famílias desfavorecidas uma oportunidade de aprimoramento da educação pela ampliação do
tempo na escola.
E É preciso superar a visão da “escola de tempo integral” para uma de “educação integral”, em
que as disciplinas tradicionais sejam conduzidas no turno regular, enquanto as atividades de
educação integral estejam no contraturno.
Renan participou de uma oficina sobre “educação integral”. Nela, o responsável esclareceu que
“educação integral” diz respeito ao desenvolvimento conjunto de várias dimensões de um
indivíduo, diferenciando-a de “educação em tempo integral” que consiste em um período maior
de atividades dentro da escola. Interessado pelo tema, Renan leu o texto de Cavaliere (2014), no
qual a autora esclarece que “Dada a multiplicidade de significados atribuíveis à expressão
educação integral, é necessário fixar alguns de seus elementos intrínsecos: ela trata o indivíduo
como um ser complexo e indivisível; no âmbito escolar, se expressa por meio de um currículo,
também integrado, e que não é dependente do tempo integral, embora possa se realizar melhor
com ele; se empenha na formação integral do indivíduo em seus aspectos cognitivos, culturais,
éticos, estéticos e políticos”. Cavaliere conclui dizendo que acrescentaria, ainda, que a “educação
integral” somente é defensável, em uma versão escolarizada, se tiver como prática e horizonte
Alternativas
livros infantis que expressem a existência de crianças não brancas na sociedade brasileira.
(B) Incentiva os professores a basearem-se na cor da pele e/ou nas características raciais de seus
alunos para diferenciá-los em sala de aula.
(C) Ensina às crianças e aos adolescentes uma história crítica sobre os diferentes grupos que
constituem a história brasileira.
(D) Reconhece que os educadores, por enfatizarem a história dos europeus, tornaram-se os
principais disseminadores e promotores do racismo na sociedade.
(E) Nega a afirmação de que, no ambiente escolar, existe algum tipo de reprodução do racismo
existente nas relações sociais extraescolares.
Alternativas
B uma educação anti-racista prevê um cotidiano escolar que respeite em seu discurso as
diferenças raciais.
José, após um conflito em quadra, recorre ao professor, dizendo: “Luís me xingou de negro”. A
partir do que discute Souza (in: Cavalleiro, 2001), qual resposta seria a mais apropriada para ser
empregada pelo professor, junto à sua correta justificativa?
Alternativas
A “Não dê importância para isso, somos todos iguais” – porque assim se desloca a discussão para
o campo biológico e objetivo.
B “Vamos conversar. Conte-me um pouco mais sobre isso” – porque assim se acolhe e valoriza a
fala para começar o encaminhamento da questão.
C “Diga a ele que o sangue de todos é da mesma cor” – porque assim se valoriza os aspectos de
igualdade em detrimento das diferenças.
D “Pare de chorar. Não ligue, ele é bobo” – porque assim se aprende desde cedo a lidar com
firmeza contra os desafios impostos pelo racismo.
E “Deixe pra lá. Se ele insistir, xingue o Luís de volta” – porque assim se assegura a reciprocidade
e a autonomia dos alunos na resolução do conflito.
Alternativas
A Preconceito; discriminação.
B Desigualdade; diferença.
D Aporofobia; gentrificação.
E Heteronomia; meritocracia.
“Educadores que realizam a educação antirracista têm como meta levar para o espaço escolar a
discussão sobre as desigualdades na sociedade, discutem os problemas sociais e as diferentes
proporções que atingem os diversos grupos raciais, mostrando as vantagens e as desvantagens
de pertencer a um determinado grupo racial.” (CAVALLEIRO, 2001)
III - Não aviva a diversidade presente no ambiente escolar, extraindo do cotidiano a promoção
da igualdade e equidade frente a todos os alunos.
IV - Ensina às crianças e aos adolescentes uma visão crítica sobre os diferentes grupos que
constituem a história brasileira.
Alternativas
A III.
B I e II.
C III e V.
D I, II e IV.
E III, IV e V.
9) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro
2)
No livro “Racismo e anti-racismo na educação” (2001), Eliane Cavalleiro apresenta parte de seu
trabalho em um artigo no qual foram destacados dados resultantes de pesquisas com
professores negros e não negros, assim como alunos. Cavalleiro analisa que a criança negra,
quando é constrangida, não chega a ser “acolhida” e exemplifica isso com o depoimento de uma
menina de apenas seis anos que sofre em ambiente escolar com o racismo e, mesmo se
queixando à professora, esta nada fez em relação aos fatos relatados. Cavalleiro aponta que essa
“ausência de atitude por parte dos(as) professores(as) sinaliza à criança discriminada que ela
não pode contar com a cooperação de seus(suas) educadores(as). Por outro lado, para a criança
que discrimina, sinaliza que ela pode repetir a sua ação visto que nada é feito, seu
comportamento nem sequer é criticado”. Assim, a pesquisadora conclui seu pensamento
afirmando que, nesses casos, a conivência por parte dos profissionais da educação
Alternativas
Alternativas
B Os negros eram associados a atividades não qualificadas, tais como domésticas, pedreiros etc.
C As mulheres negras eram sempre “cuidadoras”, sem família, numa referência à “ama de leite”.
D As imagens das mulheres negras eram sempre caricatas, com lenços, brincos de argolas e
traços animalizados.
E A visibilidade do povo negro em meio à multidão era grande, pois representava 44% da
população brasileira.
I. É improvável que professores demonstrem atitudes de racismo em sala de aula. II. Toda escola
tem como papel pedagógico, desenvolver ações educativas para minimizar ou erradicar o
preconceito racial. III. Na escola, por ser um espaço genuinamente educativo, atitudes de
discriminação étnico racial ou de discriminação de gênero, são raras. IV. É papel da escola,
promover um trabalho pedagógico antirracista que inclua famílias e comunidade.
B acredita que basta grafar uma letra para se poder pronunciar uma sílaba oral.
C em um primeiro momento pensa que pode escrever com desenhos, rabiscos, letras ou outros
sinais gráficos.
D acredita que as palavras escritas devem representar as palavras faladas, com correspondência
absoluta de letras e sons.
D PATO-AOTB BARATA-AAA,ouATC
Não é uma das fases pelas quais todas as crianças passam até serem alfabetizadas, segundo
Ferreiro:
B Silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sılaba a cada uma.
Segundo Emília Ferreiro, do ponto de vista construtivo, a escrita infantil, segue uma linha de
evolução surpreendentemente regular, por diversos meios culturais, educativos e diversas
línguas. Podem ser distinguidos em três grandes períodos no interior, são eles:
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B Escrita Ideográfica: a criança descobre que a palavra é o desenho do som e não do objeto;
Emília Ferreiro (Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1991) aponta que,
tradicionalmente, a alfabetização inicial é considerada em função da relação entre o método
utilizado e o estado de maturidade ou de prontidão da criança. A autora defende ainda que o
processo de aprendizagem (quem ensina e quem aprende) tem sido caracterizado sem que leve
em conta o terceiro elemento da relação: a natureza do objeto de conhecimento envolvendo
essa aprendizagem. Nesse sentido, percebe-se que a alfabetização é um processo de construção
do conhecimento e, como tal, é desencadeada pela interação permanente entre:
B A Criança e a Avaliação.
C A Criança e o Professor.
Para Emília Ferreiro (2010), permitir às crianças que não tiveram convivência com adultos
alfabetizados que se aproximem dos atos sociais que envolvem o ler e o escrever é
Segundo Emília Ferreiro, é possível identificar níveis de evolução da escrita, como no pré-silábico,
onde o entendimento da criança sobre a escrita começa a acontecer:
Graziela é professora de um grupo de crianças de 4 anos. Ela propõe cotidianamente que seus
alunos identifiquem suas produções escolares, inclusive desenhos. Algumas crianças, ao tentar
escrever, fazem garatujas, enquanto outras colocam letras avulsas. À luz das contribuições de
Emília Ferreiro (2010) sobre o processo de aquisição da língua escrita, a prática relatada é
B aberta às construções originais das crianças, em que revelam seus pensamentos sobre o
sistema escrito.
C um testemunho rico de que a criança inicialmente escreve o que ouve, ou seja, traduz o som
em formas gráficas.
E expressão da superioridade do método silábico sobre outras formas de ensinar a criança a ler
e escrever.
10) Prova: Instituto Consulplan - Prefeitura de Jequié - Professor de Educação Infantil - Área:
Campo - 2022
estágios:
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A Escrita pré-silábica: a criança passa a entender que as sílabas possuem mais de uma letra.
Porém, para entender os fonemas, é importante que a criança também pratique sílabas só com
uma letra intercalada com sílabas maiores.
C Escrita silábico-alfabética: a criança passa a relacionar as sílabas faladas a mais de uma letra.
Ela realiza as primeiras combinações de vogais e consoantes em uma mesma palavra, tentando
combinar sons, e entende que a escrita representa o som da fala e já é capaz de realizar leituras
menos complexas. É a fase inicial de fonetização da escrita.
D Escrita silábica: a criança admite haver correspondência entre letras e fala, mesmo que ela não
esteja pronta para conectar as letras aos seus sons e que registre cada sílaba por meio de apenas
uma letra, aleatória ou não. A criança tenta ainda fonetizar a escrita e dar valor sonoro para as
letras, e passa a desconfiar de que a menor unidade de língua seja a sílaba.
Em seu livro “Com todas as letras”, Emília Ferreiro afirma que “a aquisição da língua escrita inclui
a aprendizagem de um código, porém não se reduz a ele” (2005, p.75). Assim, num processo de
alfabetização, as crianças devem:
Alternativas
B ouvir leitura em voz alta de diferentes registros da língua escrita, visando à memorização de
informações importantes
C explorar diferentes portadores textuais (jornais, revistas, calendários etc.), desde que já saibam
ler palavras simples e pequenos textos
D ser convidadas a escrever com diferentes propósitos e sem medo de cometer erros, pois suas
escritas são aceitas, analisadas e comparadas, sem punições
Com base nos estudos realizado por Emilia Ferreiro (1996), observe atentamente o exemplo
abaixo:
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Marque a opção que indique corretamente a etapa da língua escrita produzida por essa criança
de seis anos:
Alternativas
A Alfabético;
B Ideográfica;
C Silábica;
D Simbólico-alfabético.
13) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1
(Quadro 2)
A PNA – Política Nacional de Alfabetização (2019) evidencia que, no Brasil, assim como em outros
países, a etapa da alfabetização tem sido objeto de políticas públicas pelo “lugar” que ela ocupa
na educação escolar, dada a sua importância nas práticas sociais na sociedade contemporânea.
Os estudos e reflexões de Emília Ferreiro (1993) e de Magda Soares (2004) contribuem para a
reconstrução crítica das praticas pedagógicas adotadas no processo de alfabetização na escola.
Ferreiro adverte que, para as crianças compreenderem o sistema de escrita que a sociedade lhes
oferece, elas “estão obrigadas a reconstruí-lo internamente, em vez de recebê-lo como um
conhecimento pré-elaborado”. Soares analisa as práticas e concepções a respeito da
alfabetização, desde os anos 70, e afirma ser necessário rever o que tem predominado em nossas
salas de aula e estabelecer a distinção entre letramento e alfabetização, cada qual com suas
muitas facetas. Conclui que “é preciso reconhecer a possibilidade e necessidade de promover a
conciliação entre essas duas dimensões da aprendizagem da língua escrita,
Alternativas
Alternativas
A Pré-silábico 1
B Pré-silábico 2
C Silábico
D Silábico-alfabético
E Alfabético
É correto afirmar que Ferreiro (1993), em Reflexões sobre alfabetização, afirma e defende que
Alternativas
A o período silábico-alfabético é relevante pois, apenas nessa fase a criança irá compreender a
distinção entre o modo de representação icônico e o não icônico e, também, é apenas nesse
período que o estudante inicia a fonetização da escrita.
D a hipótese silábica é muito importante por duas razões, pois ela permite obter um critério geral
para regular as variações na quantidade de letras que devem ser escritas, e centra a atenção da
criança nas variações sonoras entre as palavras.
16) A professora Roselinda, em uma escola pública de Educação Infantil, constatou que um
de seus alunos já estava aprendendo a escrever. Analisando atentamente o caso, ela
descobriu que esse menino recebia bastante estímulo para ler e escrever em casa e
resolveu estudar em que nível de aquisição da escrita ele estava. A professora pediu ao
menino que escrevesse a palavra “gato”, e ele escreveu “AO”; pediu que escrevesse a
palavra “panela”, e ele escreveu “AEA”; pediu que escrevesse a palavra “boneca”, e ele
escreveu “OEA”.
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Com base em Ferreiro (2010), Roselinda concluiu corretamente que a produção do menino
apresentava características da escrita
(A) alfabética.
(B) pré-silábica.
(C) silábico-alfabética.
17) Prova: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de Santa Helena - SC - Professor com Licenciatura
Plena em Pedagogia (Educação Infantil) - Edital nº 04
Emilia Ferreiro, em suas pesquisas, afirma que é importante o docente conhecer a psicogênese
da língua escrita para compreender a forma e o processo pelos quais as crianças aprendem a
leitura e a escrita, para a compreensão dos erros construtivos característicos das fases em a
criança se encontra e para propor desafios a seus alunos.
Alternativas
D A criança aprende de acordo com a lógica do adulto que acompanha a lógica, única e
permanente, proposta pelos métodos de alfabetização.
18) Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome
passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas
a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de
aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela
aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget,
concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita.
A partir das produções teóricas de Emilia Ferreiro, é possível compreender a escrita infantil. Com
base no referencial de Emília Ferreiro, está CORRETA a afirmação contemplada na seguinte
alternativa:
(A) observa-se que a criança elabora hipóteses acerca da língua escrita, sendo função da escola
promover o avanço dessas hipóteses até a escrita convencional.
(B) a criança sempre aprende, naturalmente, a ler e escrever, sem interferência da escola.
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(C) desde que viva numa sociedade letrada, a criança aprenderá a escrita convencional, sem
interferência da escola.
(D) somente no ambiente escolar, aplicando-se métodos e técnicas de alfabetização, com etapas
demarcadas, é possível levar a criança ao uso correto da escrita convencional.
19) Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura de Nilópolis – RJ Prova: FUNRIO – 2016 –
Prefeitura de Nilópolis – RJ – Professor I
Segundo Emília Ferreiro, a criança elabora diferentes hipóteses sobre a escrita, que são:
Assinale a alternativa que corresponde ao nível silábico de alfabetização com base em Emília
Ferreiro:
(A) A criança passa a adquirir formas fixas de escrita, utilizando letras do seu próprio nome ou
letras conhecidas como fonte principal para seu registro. Cada letra não possui ainda valor
sonoro por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global. Predomina a escrita em
letra de imprensa maiúscula.
(B) A criança se aproxima de uma análise de fonema a fonema. Percebe que escrever é
representar progressivamente as partes sonoras das palavras.
(C) A criança atribui um valor sonoro a cada sílaba das palavras que registra. As crianças
relacionam a escrita à fala. Algumas crianças escrevem silabicamente, sem valor sonoro. Começa
um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigidas para que a palavra
possa ser lida. Ela utiliza duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai
de encontro à ideia inicial de precisar no mínimo de três caracteres.
21) Ano: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Catanduvas – PR Prova:
Instituto Excelência – 2019 – Prefeitura de Catanduvas – PR – Professor de Educação
Infantil
São constatações de Emília Ferreiro, do ponto de vista construtivo, sobre a escrita infantil. É
INCORRETO afirmar que
(A) a criança que cresce em um meio letrado está exposta à influência de uma série de
interações.
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(B) a escrita não é um produto, mas sim um objetivo cultural, resultado do esforço coletivo da
humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções de existências.
(C) as crianças precisam atingir certa idade e também precisam de professores para começar a
aprender.
(D) quando uma criança escreve, tal como acredita que poderia ou deveria escrever um certo
conjunto de palavras, está oferecendo um valioso documento que precisa ser interpretado para
ser avaliado.
22) Ano: 2013 Banca: FRAMINAS Órgão: Prefeitura de Itabirito – MG Prova: FRAMINAS –
2013 – Prefeitura de Itabirito – MG – Professor de Educação Básica – Nível I
(A) necessidade imperiosa de escolha do método a ser utilizado como produtor de conhecimento
sobre a língua escrita na escola e que o mesmo seja indutor das práticas dos docentes.
(C) necessidade de perguntar-se sobre as práticas através das quais a criança é introduzida na
língua escrita e como se apresenta este objeto no contexto escolar.
(D) não intervenção do professor nas fases iniciais da alfabetização para que o processo de
construção coletiva das hipóteses seja estimulado e, então, gerar conhecimento.
23) Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP Prova: FCC – 2011 – SME – SP
– Coordenador Pedagógico
(A) Na fase da escrita pré-silábica, a criança já estabelece relação entre o sistema ortográfico e o
sistema fonológico da língua, apesar de não haver relação sistemática entre letra e som.
(B) No período silábico, as crianças empregam letras para representar uma determinada sílaba,
acrescentando a correspondência letra-som que conhecem de maneira mais sistemática (ex.:
cnoura em vez de cenoura).
(D) Quando a criança entra na fase de escrita alfabética, significa que todas as habilidades
relacionadas à escrita já foram desenvolvidas e dificuldades como a troca de letras, escrita de
sílabas complexas e segmentação das palavras que compõem uma frase não são mais
observadas.
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(E) No início da fonetização da escrita, a sílaba atua como unidade e a criança representa cada
sílaba da palavra por uma letra: hipótese silábica. O período anterior ao processo de fonetização
é denominado de pré-silábico.
24) Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Cristalina – GO Prova: Quadrix – 2018 –
Prefeitura de Cristalina – GO – Fonoaudiólogo Escolar
(A) A criança passa a compreender que a escrita representa o som da fala, a fazer uma leitura
termo a termo e não mais global, consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra
na tentativa de combinar sons, mas sua escrita ainda não é socializável.
(B) Nessa etapa que a criança passa pelo realismo nominal, supõe que a escrita representa o
nome dos objetos, que as coisas grandes devem ter nomes grandes e as coisas pequenas devem
ter nomes pequenos.
(C) A criança já supõe que a escrita representa a fala e tenta fonetizar a escrita dando valor
sonoro às letras compreendendo que as diferenças na representação escrita estão relacionadas
com o som das palavras.
(D) Caracteriza uma palavra como apenas a letra inicial e tem uma leitura global e individual do
que escreve, ou seja, somente ela sabe o que quis escrever.
25) Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São José do Cedro – SC Prova: AMEOSC
– 2019 – Prefeitura de São José do Cedro – SC- Professor – Artes
(A) Nessa etapa que a criança passa pelo realismo nominal, supõe que a escrita representa o
nome dos objetos, que as coisas grandes devem ter nomes grandes e as coisas pequenas devem
ter nomes pequenos
(B) A criança já supõe que a escrita representa a fala e tenta fonetizar a escrita dando valor
sonoro às letras compreendendo que as diferenças na representação escrita estão relacionadas
com o “som” das palavras.
(C) Passa a compreender que a escrita representa o som da fala, consegue combinar vogais e
consoantes numa mesma palavra, na tentativa de combinar sons, mas sua escrita ainda não é
socializável.
(D) A criança começa a atribuir valor sonoro as letras, aceitar que não é preciso muitas letras
para se escrever, apenas o necessário para representar a fala.
26) Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São José do Cedro – SC Prova: AMEOSC
– 2019 – Prefeitura de São José do Cedro – SC- Professor – Geografia
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(C) a participação ativa da própria criança, pois ela constrói o seu conhecimento, por meio da
experimentação, do trabalho em grupo e de estímulos que possam gerar dúvidas. O erro é
entendido como um dos pontos fundamentais da construção do conhecimento para que, assim,
a criança busque as respostas.
(D) a prática escolar por meio de aulas expositivas, exercícios repetitivos, para a memorização,
já que o aprendiz é considerado uma tábula rasa.
(E) que o professor é o centro dos processos de ensino e aprendizagem e o aluno, com base na
curiosidade, constrói o seu próprio conhecimento.
27) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO AOCP – 2019 – UFPB
– Pedagogo
Segundo Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, no livro Reflexões sobre Alfabetização: “A escrita não
é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da…”
(A) criança
(B) escola
(C) humanidade
(D) família
28) Prova: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de Iporã do Oeste - SC - Professor Educação Especial
Alternativas
A psicomotricidade
B psicogênese
C psicometria
D Psicanalise
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A pesquisadora argentina Emilia Ferreiro Schavi desenvolveu suas pesquisas com Jean Piaget e
aperfeiçoou a chamada epistemologia genética. O grande foco de Emilia Ferreiro está:
A No processo de alfabetização.
C No fracasso escolar.
Alternativas
31) De acordo com a Teoria de Emília Ferreiro, exposta no livro “Psicogênese da Língua
Escrita”, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada: Pré- silábica,
Silábica, Silábico-alfabético e Alfabética. Portanto, da mesma forma como Piaget, Emília
também acredita que as crianças possuem um papel ativo em seu aprendizado,
construindo seu próprio conhecimento.
I. A escrita não resulta da simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção
social.
II. As escolas não devem focar somente no conteúdo, mas também no sujeito que aprende.
III. A alfabetização é um caminho para se apropriar da escrita e de todos os benefícios que ela
pode proporcionar.
Alternativas
Alternativas
C a educação do futuro, pautada na utilização dos meios digitais, prescinde das formas de escrita
manuais, menos eficientes e precisas do que aquela propiciada pela informática.
E a multimodalidade típica dos meios digitais favorece a compreensão das crianças sobre a
diversidade das experiências de leitura e sobre os usos sociais da cultura escrita.
2) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
Frade, Araújo e Glória (2018, p.63) afirmam que a “multimodalidade é entendida como o uso de
variados modos de representação que se articulam para a construção do sentido do texto”. Para
as autoras, como esse conceito de multimodalidade se relaciona com o advento da cultura digital
e os desafios da alfabetização?
Alternativas
A A cultura escrita digital prejudica a alfabetização, pois faz uso de diversos sistemas de
representação imagéticos que afastam a criança das dificuldades da palavra escrita.
C A alfabetização é um conceito obsoleto, que deve abrir lugar para o letramento digital, imerso
no contexto da multimodalidade.
E O letramento escolar precisa de uma expansão que reflita os sistemas semióticos que os jovens
utilizam, como os da multimodalidade na cultura digital.
Moran (2015) analisa que a tecnologia traz, hoje, a “integração de todos os espaços e tempos.
O ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que
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chamamos mundo físico e mundo digital. Não são dois mundos ou espaços, mas um espaço
estendido, uma sala de aula ampliada, que se mescla, hibridiza constantemente.” O autor
recomenda a articulação de tecnologias adequadas a componentes fundamentais para o sucesso
da aprendizagem, tais como a criação de desafios para a aprendizagem ativa, a problematização
que aproxima vida e conhecimento, as atividades e jogos que realmente trazem as competências
necessárias para cada etapa. Nessa perspectiva, Frade, Araújo e Glória (2018) apresentam
resultados de pesquisas com o uso da leitura e da escrita digital por crianças, no processo de
alfabetização, em contexto escolar, os quais evidenciam que
Alternativas
B o método de alfabetização digital se impõe pela força que as novas tecnologias têm nas práticas
sociais em geral, inclusive nos contextos familiares, e no cotidiano pessoal dos próprios
professores.
C o caráter multimodal das novas tecnologias usadas para a construção do sentido do texto, por
demandarem novas práticas de escrita e de leitura, pedem uma reconfiguração do conceito de
letramento para além do verbal e da letra.
D o letramento dos alunos, no caso dessa alfabetização multimodal, é favorecido pelos recursos
midiáticos presentes no cotidiano familiar deles, desde que eram bebês, o que permite uma
sistematização da alfabetização mais rápida.
E a fascinação das crianças pelas novas tecnologias faz com que elas se interessem muito mais
pelas atividades escolares de alfabetização, mas os resultados em termos de domínio do sistema
alfabético são decepcionantes.
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FRANCO, Maria Amélia Santoro; PIMENTA, Selma Garrido (orgs.). Didática: embates
contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2010.
Alternativas
Oliveira (In: Franco; Pimenta, 2010), afirma que a discussão em torno da necessidade e das
possibilidades de mudanças nas propostas e práticas pedagógicas atualmente existentes nas
escolas é fundamentalmente política. A autora lembra-nos de que toda seleção e organização de
conteúdos curriculares e metodologias de ensino obedece a princípios filosófico-políticos que
embasam as diversas concepções de educação, do papel social da escola e dos objetivos da
escolarização. Ela destaca, ainda, a relevância das pedagogias ativas, por meio das quais a escola
deve e pode contribuir para a democratização da sociedade, sendo que a ação educativa, nesse
caso, leva o aluno à construção de seu conhecimento, o que requer a participação ativa dele nas
atividades pedagógicas, e ao desenvolvimento global de sua personalidade, abrangendo seus
aspectos: cognitivo, interativo e
Alternativas
A comunicativo.
B associativo.
C subjetivo.
D projetivo.
E objetivo.
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FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Editora Olhos
d’água, 1997.
Considerando a obra Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar (1997), de Paulo Freire,
assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 2)
2) Paulo Freire (1997), na obra Professora sim tia não – cartas a quem ousa ensinar, escreve
que “ensinar é profissão que envolve certa tarefa, certa militância, certa especificidade
no seu cumprimento enquanto ser tia é viver uma relação de parentesco. Ser professora
implica assumir uma profissão enquanto não se é tia por profissão”. Freire esclarece que
“recusar a identificação da figura da professora com a da tia não significa, de modo
algum, diminuir ou menosprezar a figura da tia, da mesma forma como aceitar a
identificação não traduz nenhuma valorização à tia. Significa, pelo contrário, retirar algo
fundamental à professora: sua responsabilidade profissional de que faz parte a exigência
política por sua
Alternativas
A isenção afetiva.”
B fidelidade à ciência.”
C formação permanente.”
D neutralidade ideológica.”
E imparcialidade avaliativa.”
I. Pedagogia Liberal
( ) Termo utilizado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.
( ) Tem como pressuposto que a aprendizagem só tem sentido se resulta de uma aproximação
crítica com a realidade vivida pelo educando. Seu principal inspirador e divulgador foi Paulo
Freire (1921-1997).
( ) Sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho
de papéis sociais, de acordo com aptidões individuais. Por isso, os indivíduos precisam aprender
a se adaptar aos valores e normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento
da cultura individual.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.
Alternativas
B V, IV, III, I, II
C V, IV, I, III, II
E II, V, I, IIl, IV
Alternativas
C Não deixar que os programas televisivos sejam discutidos no ambiente escolar, evitando assim
que ensinamentos superficiais sejam proliferados.
D Diminuir as expectativas dos estudantes sobre o futuro, porque ele já está programado pela
televisão.
E Considerar que o que aparece na televisão é verdade, e certificar-se que os estudantes estão
aproveitando esta oportunidade de conhecer melhor a realidade.
“As relações, os direitos, as oportunidades é que têm que ser iguais, não os gestos, os
comportamentos, os pensamentos, as opiniões.”
Alternativas
B GALLAHUE, D. , 2004
D PICOLLO, V. 1999.
O legado de Paulo Freire permanece vivo, mesmo após sua morte em 1997, entre tantos
aspectos, por sua visão de alfabetização humanizada que convoca os estudantes a se engajarem
em um trabalho por justiça social que promova reflexões sobre suas próprias condutas de vida.
Freire faz o estudante olhar para si. Sobre tal questão e sobre Paulo Freire é correto afirmar que:
Alternativas
A respeito das escolas pedagógicas e suas diferentes tendências, associe a segunda coluna com
a primeira.
I. Pedagogia Liberal
( ) Termo utilizado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.
( ) Tem como pressuposto que a aprendizagem só tem sentido se resulta de uma aproximação
crítica com a realidade vivida pelo educando. Seu principal inspirador e divulgador foi Paulo
Freire (1921-1997).
( ) Sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho
de papéis sociais, de acordo com aptidões individuais. Por isso, os indivíduos precisam aprender
a se adaptar aos valores e normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento
da cultura individual.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.
Alternativas
B V, IV, III, I, II
C V, IV, I, III, II
E II, V, I, IIl, IV
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HADDAD, Sérgio; DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de
Educação, Rio de Janeiro, n. 14, p. 108-130, maio/ago. 2000.
De acordo com a Resolução CNE/CEB 04/2010, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma
modalidade de ensino destinada aos que se situam na faixa etária superior à considerada
própria, no nível de conclusão do ensino fundamental e do ensino médio. Haddad e Di Pierro
(2000) analisam como se constituiu, tanto para crianças em idade escolar quanto para adultos,
o direito à educação e sua incerta efetivação, numa relação orgânica com contextos nos quais
sempre pesou a desigualdade, herdada de séculos de colonialismo e trabalho escravo. Em
decorrência dessa realidade desigual, muitos jovens não conseguem permanecer na escola
regular e concluí-la, procurando, depois, os cursos da EJA, ocasionando um desafio a mais a seus
professores pela dinâmica de sua convivência com as pessoas adultas e idosas. As diretrizes
curriculares, apresentadas nos parágrafos e incisos do artigo 28 da citada resolução, orientam os
sistemas de ensino, as escolas que mantêm cursos de EJA, assim como seus professores, a
proporcionar a esses sujeitos, consideradas suas características, seus interesses, suas condições
de vida e de trabalho,
Alternativas
D uma carinhosa acolhida e incentivos variados para que não desanimem e nem abandonem os
cursos ante as já esperadas dificuldades em aprender.
E formação profissional básica ou aprimoramento das habilidades que já possuem para sua
melhoria financeira e consequente prosseguimento de estudos.
2) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
Ao longo do século XX, houve no Brasil uma expansão significativa de vagas no ensino público, o
que colaborou para que uma parte importante da população tenha passado algum tempo na
escola. Na visão de Haddad e Di Pierro (2000), essa expansão se relaciona com os desafios
enfrentados pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), que
Alternativas
A perdeu relevância nas políticas públicas educacionais, uma vez que o volume de adultos não
escolarizados caiu para níveis insignificantes, que não justificam a alocação de recursos públicos.
C depende de constante mobilização da sociedade civil, uma vez que não há previsão
constitucional para o direito ao ensino fundamental para jovens e adultos.
D lida hoje com um volumoso contingente de alunos que mantêm uma relação de tensão e
conflito com a escola, visto que já passaram alguns anos no sistema escolar, mas foram dele
excluídos sem adequada formação.
E teve de encerrar muitos dos seus programas ofertados na escola pública, já que usavam o
espaço ocioso, agora ocupado com a abertura de mais turmas regulares.
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LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
(In: La Taille; Oliveira; Dantas, 1992) afirma que a linguagem humana, sistema simbólico
fundamental na mediação entre sujeito e objeto de conhecimento, tem, para
significados.
Objetos.
2) Com referência ao tema autonomia do sujeito nas teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon,
assinale a alternativa que apresenta a consideração correta conforme De La Taille,
Dantas e Oliveira (1992).
(A) Vygotsky estabelece que o indivíduo interioriza formas de funcionamento psicológico dadas
culturalmente, mas, ao tomar posse delas, torna-as suas e as utiliza como instrumentos pessoais
de pensamento e ação no mundo.
(B) O herói walloniano é aquele que pode dizer “não” quando o resto da sociedade, possível
refém das tradições, diz “sim”, contanto que esse “não” seja fruto de um processo intelectual
ativo e não apenas em decorrência de um ingênuo espírito de contradição.
(C) Para Piaget, a autonomia possível ao sujeito oscila entre os limites colocados pela biologia e
aqueles construídos pela história humana. A pessoa será sempre um sujeito datado, preso às
determinações de sua estrutura biológica e de sua conjuntura histórica.
(D) A teoria vygotskiana pouco espaço dá a autonomia do sujeito: seus comportamentos são
explicados por contingências de reforços, e a sociedade prevê um severo adestramento,
teoricamente capaz de levar o indivíduo para a felicidade.
(E) Para Wallon, graças ao uso da razão o sujeito pode, ele mesmo, portanto só, estabelecer suas
certezas, liberando-se do que a tradição e a sociedade procuram pura e simplesmente impor às
pessoas.
O Conselho de Escola da EMEF Alberto Santiago reuniu--se a fim de estabelecer critérios para a
montagem das turmas/classes daquela unidade de ensino. Durante os trabalhos, um dos pais
sugeriu o abecedário para classificar os alunos: nas turmas A seriam colocados os que, no ano
anterior, tiveram as melhores notas; nas B, os com desempenho mediano; nas C, aqueles com
“dificuldades de aprendizagem”. Completando essa ideia, outro pai sugeriu salas apenas de
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meninos e salas exclusivamente de meninas. Essas sugestões geraram um acirrado debate entre
os presentes, havendo quem aprovasse as duas propostas, quem fosse a favor de apenas uma e,
ainda, quem desaprovasse ambas.
Alternativas
A Júlia defendeu a formação de grupos homogêneos porque eles possibilitam que alunos com
interesses semelhantes e com igual nível de aprendizagem atinjam ao mesmo tempo os
objetivos visados; esse critério encontra apoio nas ideias de Piaget, para quem a educação é um
processo imposto pela sociedade.
B Paulo rejeitou a classificação dos alunos segundo o desempenho que tiveram no ano anterior
alegando que, para Vygotsky, quem ajuda a criança a concretizar um desenvolvimento que ela
ainda não atingiu sozinha é o mediador e, na escola, os principais mediadores são o professor e
os colegas mais experientes.
C Para Camilo, o critério de turmas homogêneas deve ser adotado, pois os fatores biológicos e
sociais no desenvolvimento psicológico e a questão da cognição podem ser mais bem atendidos
do que em turmas heterogêneas, como constam nas teorias psicogenéticas discutidas por De La
Taille, Oliveira e Dantas (1992).
D Para Luciana, colocar meninas e meninos em classes diferentes é apropriado, pois, segundo
Scott (1995), essa medida parte das condutas consagradas pela tradição e colabora na formação
de uma identidade, quer do feminino quer do masculino, indicando comportamentos adequados
a cada gênero.
E Cláudia defendeu a montagem das classes a partir da separação por gênero porque, como diz
Scott (1995), o trabalho pedagógico poderá reforçar o determinismo biológico nas relações entre
os sexos, mostrando que o caráter das relações sociais é inequivocamente natural.
Para Piaget (in De La Taille, Oliveira e Dantas, 1992), o ser social de mais alto nível é justamente
aquele que consegue relacionar-se com seus semelhantes da forma equilibrada. O teórico da
educação afirma que não se trata de traçar uma fronteira entre o social e o não social, mas, sim,
de comparar graus anteriores de socialização. Para ele, a criança pequena de 4 anos
Alternativas
A tem necessidade de regular as diferentes condutas a partir de uma referência única no jogo de
regras.
B apresenta a conservação das definições que ela mesma deu e as afirmações que ela mesma
faz em uma conversa.
C apresenta uma regulação essencial ao raciocínio, ou seja, leva em conta o que admitiu ou disse.
D tem extrema dificuldade em se colocar no ponto de vista do outro, fato que a impede de
estabelecer relações de reciprocidade.
E conserva o que falou nas construções ulteriores, quando conversa e brinca com outras crianças.
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Alternativas
A do trabalho
B da religião
C da arte
D da família
E da escola
Leia as afirmativas a seguir, extraídas do livro “Piaget, Vygostky e Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão" (LA TAILLE, Y.; DANTAS, H.; OLIVEIRA, M. K.,1992).
II. “Vê-se portanto que não se trata de traçar uma fronteira entre o social e o não social, mas sim
de, a partir de uma característica importante das relações possíveis entre pessoas de nível
operatório - que representa o grau mínimo de socialização do pensamento -, comparar graus
anteriores de socialização."
III. “No antagonismo entre motor e mental, ao longo do processo de fortalecimento deste último,
por ocasião da aquisição crescente do domínio dos signos culturais, a motricidade em sua
dimensão cinética tende a se reduzir, a se virtualizar em ato mental."
Assinale a alternativa que apresenta, na ordem correta, os teóricos a que cada uma das
afirmativas faz referência.
Alternativas
Alternativas
LOPES, Claudivan; PONTUSCHKA, Nídia. Estudo do meio: teoria e prática. Geografia, Londrina, v.
18, n. 2, p. 173-191, 2009.
Maria, professora do Ensino Fundamental, tem pensado na necessidade de trazer para seus
alunos contextos de aprendizagem mais ricos, valorizando a pesquisa. Chegou ao método do
Estudo do Meio e considerou uma excelente possibilidade. Assinale a alternativa que apresenta
um objetivo geral do método, segundo expõem Lopes e Pontuschka (2009), que justifica a
escolha de Maria.
Alternativas
E Coleta de dados que privilegiem o global em detrimento ao que é específico do lugar estudado,
de modo a assegurar uma leitura holística do fenômeno.
Lopes e Pontuschka (2009), em Estudo do meio: teoria e prática, destacam que certo
instrumento desempenha função didático-pedagógica fundamental em todas as etapas da
realização dos Estudos do Meio. Sendo que a participação ativa dos alunos no processo de
elaboração e no seu manejo é um fator que joga a favor do despertar do espírito investigativo e
crítico. Dentre outros elementos, nele devem constar capa, um cronograma com as atividades
que serão desenvolvidas, um roteiro ilustrativo do percurso a ser descrito e que pode ser rápido
e, convenientemente, consultado pelos participantes. Deve conter também de maneira explícita
os objetivos elaborados pelo grupo. De acordo com as autoras, esse instrumento é denominado:
Alternativas
A Caderno de campo.
B Parecer descritivo.
C Contrato didático.
D Projeto Político-Pedagógico.
E Dossiê de expedição.
O Estudo do Meio visa proporcionar aos alunos e professores contato direto com uma
determinada realidade, um meio que se decida estudar. Segundo Lopes e Pontuschka (2009), é
correto afirmar que o Estudo do Meio
Alternativas
C precisa ser planejado, pois há “lugares privilegiados” e há “lugares pobres” para realização de
um Estudo do Meio; sendo que o custo do passeio deve ter seu preço parcelado para famílias
carentes na escola pública pagarem com maior facilidade.
D retira os alunos para “passear de vez em quando”, com base em uma concepção de educação
tecnicista, que objetiva tornar mais lúdico e agradável o processo de ensino e de aprendizagem.
E tem como base um currículo totalmente aberto que prescinde de intencionalidade e pode ser
qualquer experiência vivida com os alunos fora do ambiente escolar, como uma visita a uma
indústria, fazenda ou parque.
O professor Pedro organizou com a sua turma a realização de um estudo do meio. “Os Estudos
do Meio podem fortalecer, para além de sua dimensão _ , a dimensão _ da educação”.
(Lopes; Pontuschka, 2009)
Alternativas
A lúdica … estatal
B pública … ecológica
C pedagógica … lúdica
D ecológica … humana
E estatal … pública
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MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Diferenciar para incluir ou para excluir? Por uma pedagogia da
(A) a aprendizagem dos alunos acontece mediante a facilitação de atividades pelo professor, o
qual decide o que eles têm ou não capacidade de aprender.
(B) o aluno ou o beneficiário de uma ação afirmativa qualquer está no gozo do direito de escolha
ou não dessa diferenciação.
(C) os estudos são realizados de acordo com objetivos e conteúdos adaptados, prescritos por
professores e especialistas.
(D) as escolas asseguram aos alunos com deficiência critérios de avaliação abrandados e
terminalidade específica para certificação escolar.
(E) os aparatos pedagógicos tornam menor ou maior o grau de dificuldade do ensino em sala de
aula para certos alunos com deficiência.
(D) adoção de provas quinzenais para reduzir os conteúdos de cada avaliação, para melhorar as
notas e permitir o desenvolvimento de um ensino individualizado.
(E) a aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola,
, independentemente do desempenho de cada um.
escolar, as mudanças podem ser observadas de três ângulos: o dos desafios provocados por essa
inovação; o das ações no sentido de efetivá-la nas turmas escolares, incluindo o trabalho de
formação de professores; e, finalmente, o das perspectivas que se abrem à educação escolar
com a implementação de projetos inclusivos.” A autora afirma que “na base dessas mudanças
está o princípio
Alternativas
E político de cada um receber tudo que necessita e retribuir com tudo de que for capaz.”
O supervisor de ensino Joseffo André sabe que estão entre as atribuições do seu cargo: atuação
em conjunto com os profissionais do serviço de educação inclusiva; elaboração e implementação
de propostas e ações que assegurem a educação inclusiva nos estabelecimentos de ensino. Para
tanto, uma importante esfera de atuação é a formação continuada de professores. Segundo
Mantoan (2013), “no caso de uma formação inicial e continuada direcionada à inclusão escolar,
estamos diante de uma proposta de trabalho que não se encaixa em uma especialização,
extensão ou atualização de conhecimentos pedagógicos”. Ensinar, na perspectiva inclusiva, de
acordo com a autora, significa
Alternativas
B conhecer e saber aplicar métodos e técnicas específicas para a aprendizagem escolar desses
alunos, compartilhando tais saberes com os demais educadores.
C transmitir ao professor os conhecimentos que lhe faltam para ensinar aos alunos com
deficiência, ou dificuldade de aprender, como a conceituação, a etiologia e os prognósticos das
deficiências e dos problemas de aprendizagem.
E obter, o mais rápido possível, e de modo eficiente, conhecimentos que resolvam problemas
pontuais a partir de regras gerais, favorecendo a todas as crianças uma educação de qualidade.
Mantoan (2013), no debate acerca da inclusão escolar, argumenta a favor de uma pedagogia da
diferença. Identifique, dentre as alternativas a seguir, aquela que descreve uma prática que
esteja alinhada a essa perspectiva.
Alternativas
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A Criação de escolas especiais dedicadas a atender as pessoas com deficiência, dando conta de
suas particularidades em relação às crianças que frequentam a escola regular.
C Divisão dos alunos em turmas de acordo com seus níveis de desempenho, criando ambientes
de aprendizagem mais consistentes e adequados às capacidades de cada um.
D Implementação de currículos adaptados e com objetivos reduzidos que visem, por meio da
consciência sobre as diferenças, eliminá-las ao longo do processo de escolarização.
Mantoan (2013) afirma e defende a respeito da educação inclusiva que “para que uma pedagogia
da inclusão seja exercida nas escolas, ela deverá acolher a diferença de todos os alunos como
próprias da natureza multiplicativa da diferença”. É correto afirmar que, entre outras estratégias,
a autora defende uma educação inclusiva que
Alternativas
A diferencia o ensino escolar comum para certos grupos ou mesmo para um único aluno, em
virtude de suas dificuldades; que associa exclusivamente algumas atividades e níveis de
dificuldade a certos estudantes, utilizando-se de aparatos que visam tornar menor ou maior o
grau de dificuldade do ensino nas salas de aula.
B promove trabalho colaborativo e a integração escolar, o que significa preparar o estudante com
deficiência para frequentar e se adaptar à sala de aula comum, e para isso esse, estudante deve
desenvolver a “prontidão” que ajuda a pessoa com deficiência a adaptar-se à escola regular.
D congela identidades e que em função dessa estabilidade construída, estipula uma fórmula
padrão para atuar com cada tipo de deficiência, sendo que essa “customização” do ensino
considera o indivíduo como um sujeito abstrato, desencarnado, para o qual se destinam proce
dimentos universalizados, generalizados.
7) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
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Mantoan (2013) enuncia como mote da inclusão “garantir o direito à diferença na igualdade de
direitos à educação”. Qual das práticas sugeridas melhor se articula à ideia da autora sobre uma
educação inclusiva?
Alternativas
A Criar salas de educação especial nas escolas regulares, de modo que a convivência social entre
estudantes com algum tipo de deficiência não seja prejudicada pela necessidade especial que
tenham na aprendizagem.
C Compreender que há identidades naturais dentre o grupo de alunos, que permitem formas
mais eficientes de se dividir as classes e os grupos de trabalho em função das semelhanças de
seus integrantes.
D Fortalecer o ensino nas escolas de educação especial, de modo que a qualidade da formação
oferecida nelas se iguale àquela das escolas regulares e que seus egressos não se encontrem em
posição de desvantagem no futuro.
Marta, professora do 3º ano do ensino fundamental, registrou em seu diário de bordo: “Na
minha classe tenho 26 alunos mais uma ‘inclusão’. Para o Pedro (que tem laudo de autismo), eu
faço currículo adaptado, pois ele não está no nível da turma, então, por exemplo, dou a mesma
folhinha de lição de português ou matemática para o resto da turma, e para Pedro dou um
joguinho de montar ou um desenho de super-herói famoso para ele pintar! É ótimo, o Pedrinho
passa o dia pintando e não interfere nas atividades dos colegas...”.
Alternativas
B a tendência de diferenciar o ensino escolar comum para um único aluno, sendo que estratégias
que associam exclusivamente algumas atividades e níveis de dificuldade a certos alunos,
seguindo uma programação à parte, continuam sendo excludentes.
C o respeito à identidade estável, imutável e fixa de Pedro, que é aquela identidade comum aos
estudantes autistas, pois eles apresentam comportamentos semelhantes e processos de
aprendizagem mais vagarosos em relação aos demais estudantes.
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E a plena inclusão, que com base na pedagogia da “diversidade”, prevê que o ensino para alguns
alunos seja estrito a currículos adaptados, objetivos educacionais reduzidos, critérios de
avaliação abrandados e terminalidade específica.
A Constituição Federal de 1988, o artigo 208, III, prevê o atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Tratando da
inclusão escolar, Mantoan (2013) defende que
Alternativas
MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. 2015. Disponível em:
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf
1) Ao discutir as mudanças profundas que têm ocorrido na educação nos últimos anos,
Moran (2015) menciona um dos modelos mais interessantes de ensinar hoje, que
concentra no ambiente virtual o que é informação básica e deixa para a sala de aula as
atividades mais criativas e supervisionadas. Esse modelo é chamado de aula
(A) aberta.
(B) invertida.
(C) dialogada.
(D) expositiva.
(E) de demonstração
2) Moran (2015) observa que, na sala de aula, lidamos hoje com uma geração acostumada
a jogar. Nesse contexto, o autor defende que
Alternativas
C desafios, recompensas, competição e cooperação são recursos típicos dos jogos que tornam
os materiais mais atraentes para a aprendizagem significativa.
D a gamificação da sala de aula deva substituir a antiga pedagogia de projetos por ser uma
tendência mais lúdica e efetiva de ensino-aprendizagem.
E jogos e brincadeiras tradicionais são cultivados apenas nas escolas hoje em dia, que, portanto,
têm o papel de passá-los para gerações acostumadas a jogos eletrônicos.
Os estudos de Arruda (2015), Cunha (2004), Pretto e Riccio (2010) e Moran et al. (2008) sobre
os novos contextos de uso das tecnologias de comunicação e informação sinalizam a necessidade
de se repensar a formação docente os cursos ofertados on-line.
Alternativas
D A história de vida do professor e sua identidade pessoal são dois importantes aspectos que
influenciam diretamente na construção do seu ser-professor.
Moran (2015) analisa que a tecnologia traz, hoje, a “integração de todos os espaços e tempos.
O ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que
chamamos mundo físico e mundo digital. Não são dois mundos ou espaços, mas um espaço
estendido, uma sala de aula ampliada, que se mescla, hibridiza constantemente.” O autor
recomenda a articulação de tecnologias adequadas a componentes fundamentais para o sucesso
da aprendizagem, tais como a criação de desafios para a aprendizagem ativa, a problematização
que aproxima vida e conhecimento, as atividades e jogos que realmente trazem as competências
necessárias para cada etapa. Nessa perspectiva, Frade, Araújo e Glória (2018) apresentam
resultados de pesquisas com o uso da leitura e da escrita digital por crianças, no processo de
alfabetização, em contexto escolar, os quais evidenciam que
Alternativas
B o método de alfabetização digital se impõe pela força que as novas tecnologias têm nas práticas
sociais em geral, inclusive nos contextos familiares, e no cotidiano pessoal dos próprios
professores.
C o caráter multimodal das novas tecnologias usadas para a construção do sentido do texto, por
demandarem novas práticas de escrita e de leitura, pedem uma reconfiguração do conceito de
letramento para além do verbal e da letra.
D o letramento dos alunos, no caso dessa alfabetização multimodal, é favorecido pelos recursos
midiáticos presentes no cotidiano familiar deles, desde que eram bebês, o que permite uma
sistematização da alfabetização mais rápida.
E a fascinação das crianças pelas novas tecnologias faz com que elas se interessem muito mais
pelas atividades escolares de alfabetização, mas os resultados em termos de domínio do sistema
alfabético são decepcionantes.
Segundo Moran (2015), a educação formal está num impasse, e, por isso, os processos de
organizar o currículo, as metodologias, os tempos e os espaços precisam ser revistos. De acordo
com o autor, “as instituições educacionais atentas às mudanças escolhem fundamentalmente
dois caminhos”. Sendo que, quando optam pelo caminho mais suave, realizando mudanças
progressivas, essas instituições de ensino
Alternativas
A mantêm o modelo curricular disciplinar, mas priorizam o envolvimento maior do aluno, com
metodologias ativas como o ensino por projetos de forma mais interdisciplinar, o ensino híbrido
e a sala de aula invertida.
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B propõem modelos mais inovadores, disruptivos, sem disciplinas, que redesenham o projeto,
os espaços físicos, as metodologias, baseadas em atividades, desafios, jogos, problemas e uso
das tecnologias.
C eliminam a “sala de aula”, já que esse espaço é incompatível com um projeto educativo
inovador, com currículo significativo, metodologias ativas, ambientes físicos e digitais atraentes
e potentes.
D excluem o modelo disciplinar nas escolas e capacitam professores e alunos para trabalharem
com currículos mais flexíveis e com a inversão de processos de aprendizagem, tendo como base
a neurociência.
E incluem uma aula de informática na grade curricular, mas permanecem com os modelos
conteudistas, em que tudo é previsto antes e é aplicado de uma forma igual para todos, ao
mesmo tempo, de forma convencional.
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MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre o currículo: currículo,
conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2007.
A derive do modo como a educação é historicamente concebida, por isso é sempre hegemônica
e por seu caráter histórico não comporta alterações.
C trate dos conhecimentos ensinados na escola, os saberes e as práticas tais como funcionam
em seus contextos de origem, pois são cópias contextualizadas dos conhecimentos socialmente
construídos.
E se desenvolva no espaço escolar e deve impedir que as lutas em torno dos diferentes
significados sobre o social e sobre o político se concentrem e se desdobrem.
D configura uma proposta aberta e flexível a ser concretizada pelos professores no cotidiano da
escola.
E define o que a escola pretende realizar, o que pensa fazer, como fazer, quando fazer com que
e com quem fazer.
Com base no planejamento do plano curricular, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se
afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Implica ações que envolvem a escola e suas relações externas, tais como os níveis superiores
de gestão do sistema escolar.
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( ) O planejamento do trabalho possibilita uma previsão de tudo o que se fará com relação aos
vários aspectos da organização escolar.
A V – V – F – V.
B F – V – V – V.
C F – F – V – F.
D V – F – F – V.
E V – F – V – F.
I. O currículo deve ser entendido como a síntese do programa de formação estudantil, concebido
e projetado pelas secretarias e colegiados municipais, a fim de construir padrões de qualidade
em torno de comportamentos e desenvolvimento intelectual desejados para cada nível de
formação.
III. O currículo pode indicar efeitos alcançados na escola, que não estão explicitados nos planos
e nas propostas, não sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela comunidade escolar.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Alternativas
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) determina que o ensino da
arte, especialmente em suas expressões regionais, constitui componente curricular obrigatório
da Educação Básica. Incluem-se em tal componente curricular as seguintes linguagens: artes
visuais, dança, música e teatro. Antonio Flavio B. Moreira e Vera Maria Candau (autores de
Currículo, conhecimento e cultura. In: BRASIL. Indagações sobre o currículo. Caderno 3)
apresentam um olhar crítico com relação ao modo como tais artefatos culturais devem ser
abordados na escola, defendendo que
Alternativas
A o ensino da arte deve promover refinamento para que todos se tornem cultos, tal como as
classes privilegiadas.
B os grandes autores, os grandes artistas e as grandes obras devem constituir o núcleo central
do currículo das escolas.
C o trabalho pedagógico com artefatos artísticos deve ter como propósitos centrais a
identificação e o incentivo de talentos potenciais, sobretudo aqueles afinados à cultura elevada.
D o ensino da arte seja efetivado sem inviabilizar a posição hierárquica das disciplinas científicas.
Alternativas
C aquilo que foi idealizado pelo professor, com base nas experiências acumuladas ao longo de
sua vida docente.
E os conhecimentos adquiridos apenas no ambiente escolar, os quais, por vezes, divergem dos
costumes quer familiares quer dos da sociedade onde a escola se insere.
Considere o excerto:
Um dos grandes desafios encontrados pelo professorado diz respeito ao fato de que as
concepções atuais de cultura, escola, ensino e aprendizagem não dão conta, a nosso ver, dos
desafios encontrados em uma sala de aula “invadida” por diferentes grupos sociais e culturais,
antes ausentes desse espaço. Não dão conta, acreditamos, do inevitável caráter multicultural
das sociedades contemporâneas, nem respondem às contradições e às demandas provocadas
pelos processos de globalização econômica e de mundialização da cultura, que tanto têm
intensificado a cisão do mundo em “ricos” e “pobres”, “civilizados” e “selvagens”, “nós” e “eles”,
“incluídos” e “excluídos”. (Moreira, A.F.B; Candau, V.M. Educação
escolar e culturas: contruindo caminhos. Rev. Bras. Edu., V.23, p.156-67, maio-ago, 2003)
Diante deste contexto, citado pelos autores Moreira e Candau (2003), ao se fazer referência ao
desafio histórico de se avançar na concepção de uma escola para poucos, para a concepção de
uma escola para todos, e cuja garantia de direitos se fundamenta em uma escola com qualidade
social, são objetivos da Educação Física na escola:
Alternativas
A Legalizar o ensino da Educação Física como parte integrante do currículo escolar; a reflexão
crítica, a saúde e o lazer enquanto uma das possibilidades da Educação Física na escola.
B Democratizar o acesso à Educação Física; a busca pela autonomia; a reflexão crítica, a saúde e
o lazer enquanto uma das possibilidades da Educação Física na escola.
C Tornar obrigatório o ensino da Educação Física na escola; a reflexão crítica, a saúde e o lazer
enquanto uma das possibilidades da Educação Física na escola.
Analise as proposições a seguir sobre a base teórica sinalizada acima, presente na estrutura das
DCNEB atribuindo-lhes valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
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Alternativas
A V, V, V, V
B F, F, V, F
C F, F, F, V
D V, V, F, V
E F, F, F, F
Maurício, supervisor de ensino, constatou, junto à equipe de direção de uma escola de seu setor,
que, para atender às diretrizes curriculares expressas na Resolução CNE/CEB nº 04/2010, os
educadores da escola precisariam discutir questões ligadas ao currículo. Cumprindo seu papel
legal, assessorou a equipe gestora na organização de sessões de estudo com esse objetivo,
valendo-se do texto de Moreira e Candau (in Moreira e outros, 2007). As leituras e debates
levaram a equipe a compreender que tal tema não poderia ser analisado fora da interação
dialógica entre escola e vida, considerando o desenvolvimento humano, o conhecimento e a
cultura. Nessa perspectiva, segundo esses autores, as decisões sobre as práticas curriculares
devem levar em consideração as relações sociais e de poder. Entendendo que o desenvolvimento
do currículo envolve a produção de conhecimento e não só sua transmissão, aquelas decisões
devem apoiar-se no debate sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos,
as relações sociais, os valores e
Alternativas
C a globalização da economia.
E a infraestrutura da escola.
Alternativas
A ideal.
B político.
C ideológico.
D oculto.
E crítico.
Ao tratar de cultura, diversidade cultural e currículo, Moreira e Candau (2007) discutem a relação
entre cultura e currículo. Para eles, se entendermos o currículo como escolhas que se fazem em
vasto leque de possibilidades, ou seja, como uma seleção da cultura, podemos concebê-lo,
também, como
Alternativas
A estudo dos grandes autores, das grandes obras e das grandes ideias.
Alternativas
As autoras Candau e Moreira (2008), em relação ao conceito de currículo e suas relações com o
conhecimento e a cultura, propõem um debate baseado nos seguintes princípios:
I. Ter em mente as diferentes raízes étnicas e os diferentes pontos de vista envolvidos em sua
produção. II. Explicitar como e em que contexto social um dado conhecimento surge e difunde
sua construção histórica e sua apropriação pela sociedade. III. Desenvolver espaço de
questionamento das representações de cada um sobre os "outros". IV. Permitir a abertura às
diversas formas culturais, como a popular, além da erudita. V. Operar seleções no currículo,
apontando diferenças e classificando os sujeitos escolares.
Alternativas
A I, II e III.
C III, IV e V.
À palavra currículo associam-se distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como
a educação é concebida historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam e se
fazem hegemônicas em um dado momento. (Candau e Moreira, 2007.)
Diferentes fatores socioeconômicos, políticos e culturais contribuem para que o currículo venha
a ser entendido como, EXCETO:
Alternativas
B Um veículo que transporta algo a ser transmitido e absorvido, um lugar em que, ativamente,
em meio a tensões, se produz e se reproduz a cultura.
C O coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes
níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração.
Alternativas
A caminho que garante o princípio educacional à educação formal como Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Médio e Superior.
Alternativas
implicam a própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos
e métodos, entre outras.
Alternativas
B como classifcação das aprendizagens em certas ou erradas, separando aqueles estudantes que
aprenderam os conteúdos programados para a série em que se encontram daqueles que não
aprenderam.
C com o objetivo de seleção, de classifcação, ou mesmo punição para aqueles sujeitos que não
se envolvem com o processo educativo.
Alternativas
Assinale a alternativa sobre a que se refere Nóvoa (2009) quando, ao pensar a formação de
professores, fala da teoria da pessoalidade no interior de uma teoria da profissionalidade.
Alternativas
B Ao estímulo, junto dos futuros professores e nos primeiros anos de exercício profissional, de
práticas cientificamente comprovadas como eficientes e promotoras do sucesso escolar ao invés
de preferências pedagógicas individuais.
D Aos principais desafios da educação do novo milênio centrados na formação do aluno para
atuação em um mundo complexo, que depende de uma docência que compreenda o futuro das
profissões e aja a partir desse contexto.
Alternativas
A Preparar as crianças e os jovens para cumprirem, como “cidadãos de corpo inteiro”, a missão
de defesa da pátria, de valorização de suas riquezas, estendendo a educação ao conjunto da vida
dos alunos.
B Reconhecer que não há cidadania se os alunos não aprenderem, se não formos capazes de
integrar todos numa escola com regras claras e democráticas, se a escola não comunicar com o
exterior e não prestar contas à sociedade.
C Adotar a imagem da escola como “templo de saber”, que irradia a sua influência sobre uma
sociedade leiga, como instituição própria às áreas da cultura, do desporto, da arte, da saúde, da
ciência, da cidadania.
Alternativas
4) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
Nóvoa (2009, p.30-31) estabelece o tato pedagógico como “essa capacidade de relação e de
comunicação sem a qual não se cumpre o ato de educar. E também essa serenidade de quem é
capaz de se dar ao respeito, conquistando os alunos para o trabalho escolar”. O autor conclui
que “Saber conduzir alguém para a outra margem, o conhecimento, não está ao alcance de
todos”. O tato pedagógico evidencia a tônica de uma disposição construída, que conforme
propõe Nóvoa, articula
Alternativas
A o talento natural para a docência que se aprimora por meio da formação continuada de
professores.
Ao tratar da formação docente, Antonio Novoa (2009) indaga: O que será necessário fazer para
materializar na prática o consenso que se vem elaborando em torno da aprendizagem docente
e do desenvolvimento profissional? O autor responde afirmando que a primeira medida é
Alternativas
6) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
Nóvoa (2009, p.30-31) estabelece o tato pedagógico como “essa capacidade de relação e de
comunicação sem a qual não se cumpre o ato de educar. E também essa serenidade de quem é
capaz de se dar ao respeito, conquistando os alunos para o trabalho escolar”. O autor conclui
que “Saber conduzir alguém para a outra margem, o conhecimento, não está ao alcance de
todos”. O tato pedagógico evidencia a tônica de uma disposição construída, que conforme
propõe Nóvoa, articula
Alternativas
A o talento natural para a docência que se aprimora por meio da formação continuada de
professores.
Alternativas
A Expansionista.
B Totalitário.
CFalacioso.
DPedagógico.
E Pseudotecnicista.
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PANIZZA, Mabel et al.Ensinar matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análises e
propostas.Porto Alegre: Artmed, 2006.
(A) o trabalho do professor consiste em propor ao aluno situações de aprendizagem para que
este produza seus conhecimentos partindo da busca pessoal dos procedimentos que lhe
permitirão encontrar a resposta para o problema apresentado.
(C) o aluno, considerado um sujeito carente de saber, aprende por meio do treinamento, isto é,
da repetição e da memorização das noções matemáticas, em um processo cumulativo, de
somatória de pequenas porções de saber.
(D) a aula consiste em ensinar as noções matemáticas aos alunos para que, depois, eles consigam
aplicá--las; ou seja, eles resolvem problemas se, previamente, o professor lhes ensina os
procedimentos consagrados, como fazer contas etc.
(E) o ensino dos conteúdos matemáticos, na educação infantil, visa preparar as crianças para o
ingresso no ensino fundamental; por esse motivo, considera-se que o aluno aprendeu quando
já consegue escrever convencionalmente os números.
Como corpo teórico, a Didática da Matemática tem como interesse principal estudar e descrever
as condições necessárias para facilitar e otimizar a aprendizagem, por parte dos alunos, dos
conteúdos de ensino da matemática. De acordo com Panizza et alii (2006), na perspectiva da
Didática da Matemática, pode-se afirmar que
Alternativas
A o aluno, depois da resolução do problema, tem acesso à correção individual por parte do
professor, que atribui notas por desempenho e apresenta um modelo padrão de pensamento
matemático a ser seguido.
C o professor determina quais são as ferramentas que podem ou não ser utilizadas na resolução
de problemas de matemática; por exemplo, o professor pode determinar que os alunos não
utilizem palitinhos para a realização dos cálculos.
D o aluno, para organizar sua atividade de resolução de problemas, deve buscar, entre todos os
seus conhecimentos matemáticos, aqueles que lhe pareçam pertinentes, tomar as decisões que
correspondam à escolha destes, prever possíveis resultados etc.
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E os números são ensinados aos poucos, conforme a ordem numérica, e as crianças somente
podem resolver problemas se previamente o professor lhes ensinou os procedimentos
canônicos, como a escrita convencional dos números, as contas etc.
Ao discutir sobre o trabalho com matemática, durante uma reunião pedagógica, um grupo de
professores dos anos iniciais do ensino fundamental I apresentou grande embate a respeito de
pressupostos que deveriam seguir no ensino dessa disciplina. Assim, a coordenadora apresentou
as ideias presentes na obra de Panizza (2006).
Em Ensinar matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análises e propostas, a respeito
do ensino da matemática, entre outros aspectos, Panizza (2006) propõe e defende que
Alternativas
A o conhecimento dos rasos serve para as crianças como apoio em suas produções e
interpretações numéricas dos números que ainda não sabem escrever e ler.
C as situações-problemas devem ser apresentadas aos alunos apenas depois que conseguirem
memorizar o modo correto de identificar, armar e resolver as contas.
D a criança que recita corretamente a série numérica, automaticamente será capaz de contar os
elementos de um conjunto, pois recitar e contar são habilidades idênticas.
E o ensino da geometria deve ser promovido, prioritariamente, nos últimos meses letivos,
priorizando atividades em folhas impressas e a identificação das formas geométricas.
Em “Ensinar matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análises e propostas”, Moreno
(In: Panizza, et. al. 2006) afirma e defende a respeito da resolução de problemas que
Alternativas
Na obra “Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas Séries Iniciais” (Panizza e cols, 2006),
encontram-se reflexões gerais sobre o ensino da matemática. Segundo Panizza, a educação
matemática na formação docente deve se estruturar em saberes relativos ao edifício
matemático, saberes relativos à aprendizagem e saberes didáticos. Esses saberes “são recursos
para escolher as situações adequadas ao saber matemático para o qual se aponte em um dado
momento do ensino e para fazer uma gestão de classe que facilite
Alternativas
A o treino de algoritmos”.
Alternativas
D eles tentem resolver os problemas sem a ajuda quer do professor quer dos colegas”.
E os números apareçam como ferramentas de resolução, isto é, que seja necessário usar os
números em todos os contextos possíveis”.
A partir da leitura do livro Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: análise
e propostas (PANIZZA, 2006), no que se refere às interpretações numéricas das crianças
observadas na pesquisa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
B As crianças utilizam seus conhecimentos sobre numeração falada para se apoiar em suas
interpretações das escritas numéricas.
C Os erros que as crianças cometem ao ler ou escrever os números são atribuídos principalmente
a uma ausência de conhecimentos.
D O conhecimento do nome dos dígitos não contribui para que a criança leia um número de dois
algarismos.
Broitman e Itzcovich (In PANIZZA, 2006) comentam que “muitas propostas didáticas apresentam,
a partir de seus fundamentos, a ideia de que ensinar matemática deve servir para a vida
cotidiana ou para aprender a se desenvolver melhor o espaço físico. Essas ideias põem em jogo
o debate sobre a finalidade do ensino da geometria. Adotam, na nossa perspectiva, uma
concepção instrumentalista do ensino da matemática (...) que faz perder de vista a matemática
como produto cultural”. Para Broitman e Itzcovich, a motivação principal do ensino da geometria
não deveria ser a ‘utilidade prática’, mas
Alternativas
Alternativas
A acontece pelo único fato de o aluno manipular o material concreto, escolhido e disponibilizado
pelo professor.
B é uma modificação do conhecimento que o aluno deve produzir por si mesmo e que o
professor deve somente provocar.
E efetiva-se por meio da progressão, que consiste em ir do simples ao complexo, passo a passo,
sendo o mais importante o treinamento.
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PARO, Vitor. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001. (Capítulos: Educação para a
democracia: o elemento que falta na discussão da qualidade do ensino, p. 33-47 / A gestão da
educação ante as exigências de qualidade e produtividade da escola pública, p. 91-99 /
Autonomia escolar: propostas, práticas e limites, p. 113-116).
Alzira, preparando-se para prestar concurso público para Professor de Educação Básica I, no seu
município, estudou o artigo 14 da LDB (Lei nº 9.394/96) e leu, da obra de Vitor Paro “Escritos
sobre educação” (2001), os capítulos: “A gestão da educação ante as exigências de qualidade e
produtividade da Escola Pública” e “Autonomia escolar: propostas, práticas e limites”. Com isso,
Alzira entendeu que
Alternativas
A a autonomia pedagógica se refere a um mínimo de liberdade que a escola precisa ter para a
escolha de seus conteúdos e métodos de ensino, sem o que fica comprometido o caráter
pedagógico de sua intervenção escolar.
C a escola de educação básica pode optar, graças à autonomia pedagógica, por atender ou não
os alunos provenientes das camadas majoritárias na sociedade, com propósitos de equidade.
D a autonomia pedagógica deve permitir à escola pública adotar métodos e técnicas que têm
obtido excelentes resultados quando empregados na empresa capitalista.
Vitor Paro, ao escrever sobre educação e democracia, diz que: “A importância de considerar a
dimensão política da educação e as potencialidades de sua realização como prática democrática
na escola está associada, assim, à própria importância da relação pedagógica na convivência
social.” Nesse sentido, analise as afirmações seguir e assinale a alternativa correta.
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III Pela educação como prática democrática se constrói o político e se concorre para uma
sociedade mais cooperativa, mais compartilhada e mais digna de ser compartilhada.
De acordo com a obra Gestão democrática da escola pública, de Vítor Henrique Paro, é
INCORRETO afirmar que
Alternativas
B à escola faz falta um chefe, um administrador, alguém que, embora tenha atribuições
compromissos e responsabilidades diante do Estado e que esteja atrelado ao poder, represente
hierarquicamente a comunidade escolar.
D por sua característica de relação humana, a educação só pode dar-se mediante o processo
pedagógico, necessariamente dialógico, não-dominador, que garanta a condição de sujeito tanto
do educador quanto do educando.
Para Vitor Henrique Paro, a administração escolar vai para muito além do mero gerenciamento
dos recursos materiais da escola, configurando-se em um trabalho de construção conjunta de
leitura da realidade e de efetivação de metas e objetivos necessários e desejáveis para os
diferentes sujeitos que passam por esta instituição. Em suas palavras:
“Dessa forma, o que determina o caráter [...] da administração é a natureza dos objetivos que
ela busca concretizar, os quais – em conjunto e como resultante das forças sociais predominantes
em um determinado momento histórico, de uma dada formação econômico-social – acabam por
determinar a própria forma em que se dá a atividade administrativa.” (Paro, V. H. Administração
Escolar: introdução crítica. 17ª Ed. Cortez Editora, São Paulo. 2012. P. 206.)
Nessa medida, é essencial que a gestão da escola se guie pelas perspectivas, concepções e metas
elaboradas e planejadas em conjunto pela comunidade escolar, por meio, sobretudo:
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III O saber escolar, por seu conteúdo universal, estaria a serviço de todos, não devendo
submeter-se a interesses de grupos ou pessoas.
“[...] por mais colegiada que seja a administração da unidade escolar, se ela não inclui a
comunidade, corre o risco de constituir apenas mais um arranjo entre os funcionários do Estado,
para atender a interesses que, por isso mesmo, dificilmente coincidirão com os da população
usuária.”
A partir da concepção de gestão democrática da escola pública veiculada nos trechos citados,
NÃO é correto afirmar que
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B) a gestão colegiada é condição, mas não é o bastante para a realização de uma gestão
efetivamente democrática da escola pública. Excluir alternativa
C) a participação da comunidade externa nos serviços de apoio não basta para que a gestão
escolar se configure como democrática e participativa. Excluir alternativa
A) A Lei n.º 13.005/2014 determina, em seu artigo 56, que as instituições públicas e
privadas de educação superior “obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a
existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade
institucional, local e regional”.
C) A Lei n.º 13.005/2014 define como “Meta 19” do PNE garantir “condições, no prazo de
2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos
de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas
públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto”.
( ) A palavra autonomia tem origem grega: auto significa próprio e nomia, governo. O termo
exprime, assim, a ideia de “direção própria” ou autogoverno. Como instituições autônomas, as
universidades têm plena liberdade para estabelecer suas normas de conduta, criar cursos e
decidir sobre seu funcionamento, operando de forma totalmente independente ao Ministério
da Educação e sem qualquer interferência ou controle político, administrativo e financeiro
externo. ( ) A participação dos diferentes indivíduos na gestão pode se dar de maneira direta e
indireta. A primeira consiste em ter facultado o direito de intervir diretamente, dentro de
critérios estabelecidos, no processo de tomada de decisões, enquanto a segunda implica ser
representado por pessoa(s) designada(s) para tanto. ( ) Descentralização implica a disseminação
do centralismo e da burocracia instalada nas esferas centrais da administração. Com o objetivo
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A) F, V, F, V
B) F, F, V, V
C) V, V, V, F
D) V, F, F, V
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SASSERON, Lúcia Helena; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Alfabetização científica: uma
revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 59-77,
2011.
De acordo com Sasseron e Carvalho (2011), as propostas didáticas que surgirem respeitando os
três Eixos Estruturantes da Alfabetização Científica devem ser capazes de promover o início da
Alfabetização Científica; sendo que é necessário considerar esses eixos no momento do
planejamento de aulas. As autoras afirmam que o terceiro eixo estruturante da Alfabetização
Científica
Alternativas
( ) Compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua
prática.
( ) Entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente.
( ) Divulgação da produção científica realizada pelos alunos no âmbito escolar e/ou fora da
escola.
Alternativas
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A V-F-V-V-F
B F-V-F-V-F
C F-F-F-V-F
D F-V-V-V-F
E V-F-V-F-F
3) Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio Claro - SP - VUNESP - 2022 - Prefeitura de Rio
Claro - SP - Professor de Educação Básica 1 (Quadro 1)
Dentre os eixos que propõem Sasseron e Carvalho (2011) a respeito da alfabetização científica,
está a compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua
prática. Esse eixo, no âmbito do ensino de ciências nos anos iniciais do Fundamental, deve ser
trabalhado de modo a
Alternativas
Segundo Sasseron e Carvalho, há “uma preocupação crescente, ao longo dos anos, em colocar a
alfabetização científica como objetivo central do ensino de ciências em toda a formação básica”.
(SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Alfabetização Científica: uma revisão bibliográfica.
Investigações em Ensino de Ciências (Online), v. 16, p. 59-77, 2011.)
Tendo em vista que, nesse contexto, as autoras destacam diversas habilidades necessárias para
que uma pessoa seja classificada como alfabetizada cientificamente, considere as habilidades a
seguir.
I. Utilizar os conceitos científicos e ser capaz de integrar valores e tomar decisões responsáveis
no dia a dia.
III. Reconhecer os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para o progresso do bem-
estar humano.
Apresentam habilidades necessárias para que uma pessoa seja classificada como alfabetizada
cientificamente
Alternativas
A I e II, apenas.
B I e III, apenas.
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C II e III, apenas.
D I, II e III.
A habilidade em questão é:
Alternativas
B Reconhecer também os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para o progresso do
bem-estar humano.
C Compreender que a sociedade exerce controle sobre as ciências e as tecnologias por meio do
viés das subvenções que a elas concede.
E Compreender que a produção dos saberes científicos depende, ao mesmo tempo, de processos
de pesquisas e de conceitos teóricos.
Texto associado
As aprendizagens essenciais, definidas para cada etapa da Educação Básica pela BNCC (2017), só
se materializam mediante o trabalho docente que assume o conjunto de decisões que fazem a
adequação das proposições curriculares nacionais à realidade local, levando em consideração “o
contexto e as características dos alunos”, assim como o “compromisso com a formação e o
desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética,
moral e simbólica.” No tocante a seu trabalho educativo com os conteúdos curriculares de
Ciências da Natureza, os professores do ensino fundamental e também os do ensino médio têm
sido provocados a refletir sobre o que seria a “alfabetização científica”. As pesquisadoras
Sasseron e Carvalho, em artigo de 2011, fazem uma revisão bibliográfica ampla sobre o conceito
de “alfabetização científica (AC), analisam as diversas concepções documentadas e destacam a
pluralidade semântica subjacente às pesquisas e às ideias dos pesquisadores em relação à
nomenclatura atribuída ao objetivo convergente de “preparar os alunos para a vida em
sociedade, levando em conta sua atuação cidadã, crítica e responsável”. Sasseron e Carvalho
expressam a opinião de que, na Educação Básica, se temos por objetivo dar início ao processo
de Alfabetização Científica entre os alunos do Ensino Fundamental, deve se estruturá-la em três
Eixos, criando oportunidades para _, envolvendo a sociedade e o ambiente, discutindo,
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Alternativas
A trabalhar problemas
B demonstrar verdades
C promover estudos
D divulgar informações
E transmitir conceitos
Sasseron e Carvalho (2011) afirmam que uma pessoa alfabetizada científica e tecnologicamente
compreende que a sociedade exerce controle sobre as ciências e as tecnologias, bem como as
ciências e as tecnologias refletem a sociedade. O documento Currículo Paulista propõe o
letramento científico e, como princípio orientador da área de ciências da natureza, o
procedimento da
Alternativas
A hipótese científica.
B Crítica
C responsabilidade social.
D investigação.
E experimentação.
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SILVA, Janssen Felipe; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (orgs.). Práticas avaliativas e
aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.
A Resolução CNE/CEB 04/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica,
no § 4º de seu art. 47, estabelece que, para a avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio (§ 4º ), deve predominar o caráter formativo sobre o quantitativo e
classificatório, adotando-se uma estratégia de progresso individual e contínuo que favoreça o
crescimento do educando, preservando a qualidade necessária para a sua formação escolar,
sendo organizada de acordo com regras comuns a essas duas etapas. Diante dessa determinação
legal, é relevante destacar as ideias de Silva (In: Silva, Hoffmann e Esteban, 2003) sobre a
avaliação do ensino-aprendizagem numa perspectiva formativa- -reguladora, que visa a superar
o paradigma centrado no ensino. Para o autor, o papel da avaliação é acompanhar a relação
ensino-aprendizagem para prover as informações necessárias a fim de
Alternativas
II. Avaliar é formular perguntas, propor tarefas desafiadoras, disponibilizando tempo, recursos,
e condições aos alunos para a construção das respostas.
Alternativas
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
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E I, II e III.
A avaliação envolve todo o processo de observação e julgamento dos professores durante todo
o processo ensino-aprendizagem, e a autora Jussara Hoffmann confirma isso ao dizer: “da
educação infantil à universidade, crianças e jovens são constantemente sentenciados por seus
comportamentos e tarefas. Formal ou informalmente, cada vez que a criança brinca, fala,
responde ou faz tarefas, está sendo observada e julgada por seus professores. A isto denomina-
se avaliação”.
Atualmente, encontramos muitos autores que utilizam a avaliação como objeto de estudo, na
perspectiva que uma verdadeira aprendizagem se concretize. Diante do exposto, analise as
premissas a seguir.
II. A avaliação é um processo contínuo e sistemático; portanto, ela não pode ser esporádica nem
improvisada; deve ser constante e planejada.
III. A avaliação é funcional, porque se realiza em função de objetivos. Avaliar o processo ensino-
aprendizagem consiste em verificar em que medida os alunos estão atingindo os objetivos
previstos.
IV. A avaliação é sinônimo de estar e medir. A escola está voltada para o produto e não para o
processo; o interessante são os conhecimentos abstraídos no decorrer de sua escolarização.
Alternativas
B I e IV, apenas.
C II e IV, apenas.
D I, II e III, apenas.
Sobre a avaliação formativa, Hadji (apud Barrios Luis, In: Silva, Hoffmann e Esteban, 2003) afirma
que há três condições básicas ou princípios para que a avaliação seja formativa. Tendo como
referência esses princípios, é correto afirmar que, entre outros aspectos, a avaliação formativa
Alternativas
B possui função “corretiva”, pois tanto o professor como o aluno devem poder “corrigir” sua
ação; e que é a intenção dominante do avaliador que torna a avaliação formativa.
D deve ocorrer durante o processo, pois é exclusivamente o lugar da avaliação que determina se
ela é formativa; e que a avaliação formativa mensura as exatas dificuldades dos alunos.
E é objetiva, neutra e pontual; e que a avaliação formativa exerce controle sobre o estudante
para que apresente resultados concretos e comportamentos adequados ao ambiente escolar.
Com fundamento nos estudos de Magda Soares (2004) é correto afirmar que
Alternativas
B as duas professoras estão equivocadas, visto que, primeiro é preciso deixar a criança descobrir
a relação fonema-grafema e depois ensiná-la as práticas sociais de letramento.
C as duas professoras estão corretas, pois no que se refere à compreensão da função social da
leitura e da escrita, pode-se iniciar pela alfabetização ou pelo letramento.
D as duas professoras estão equivocadas, não se deve dissociar alfabetização e letramento, pois
a entrada da criança no mundo da escrita ocorre por esses dois processos.
SILVA, Roberto Rafael Dias da. Currículo, conhecimento e transmissão cultural: contribuições
para uma teorização pedagógica contemporânea. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 46, n. 159,
p. 158-182, 2016.
II. O papel do professor neste processo de constituição curricular é fundamental, sendo ele um
dos grandes artífices na construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de
aula.
A Apenas I.
B Apenas III.
C Apenas I e II.
Texto associado
As Teorias Críticas afirmam que o currículo escolar produz relação de gêneros, pois nele
predomina a cultura patriarcal. Essas teorias criticam a desvalorização histórico-cultural de
grupos étnicos, os conceitos de modernidade e afirmam que toda teoria pedagógica é neutra.
C Certo
E Errado
II. Significa dar visibilidade aos atores, culturas e conhecimentos, pouco ou nada visíveis, como
as culturas africanas, as culturas populares, indígenas, migrantes, crianças e bebês.
III. Significa denunciar o projeto da cultura dominante, imposto durante o período colonial, para
desqualificar seus valores e suplantá-los pelos das culturas historicamente menos favorecidas.
A I, apenas.
B I e II, apenas.
C I e III, apenas.
D II e III, apenas
E I, II e III.
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Magda Soares
Para autora Magda Soares(2020), está mais do que na hora de o Brasil superar o problema básico
da nossa educação: as crianças não estão aprendendo a ler e a escrever como deveriam.
Portanto, para a autora é preciso AlfaLetrar, isso significa:
Alternativas
B Que a escola precisa substituir os métodos tradicionais pelo novo método globalizador.
Soares (2020) argumenta que o texto é o eixo central das atividades de letramento e da
aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Com base nesse argumento, a professora de uma
turma de 1º ano do Ensino Fundamental realizou uma sequência didática envolvendo uma
parlenda. Ela iniciou a aula indagando os alunos a respeito do significado de parlenda e se
alguém já conhecia alguma. Na sequência, a professora apresentou um vídeo com apresentações
cantadas de diversas parlendas e convidou as crianças a elegerem as quatro mais conhecidas por
elas, listando no quadro o título das parlendas. Depois de selecionar as parlendas com as
crianças, realizou um trabalho de leitura de ajuste com cada texto, buscando promover a reflexão
sobre a formação das palavras, chamando a atenção das crianças para o fato de que, entre uma
palavra e outra existe um espaço que as separa. A aula seguiu com as intervenções e propostas
de atividades em grupo e individuais, envolvendo a confecção de cartazes e texto fatiado.
3) SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo:
Contexto, 2020.
Alternativas
A Apesar da escolha do gênero textual ter sido adequada, a professora deveria ter trabalhado
apenas oralmente a parlenda cantada, enfatizando os nomes das letras do alfabeto e a formação
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das famílias silábicas, pois os desafios propostos no trabalho com leitura de textos, apresentados
na situação exemplificada, devem acontecer somente no 2º ano do ensino fundamental.
B A sequência didática realizada em uma turma de 1º ano, tomada como exemplo, está
adequada, pois contempla a leitura de ajuste e os objetos de conhecimento: decodificação,
fluência de leitura, formação de leitor, segmentação de palavras, tendo como foco a análise
linguística e semiótica. O trabalho com o texto propôs desafios para as crianças em processo de
alfabetização, oportunizando o desenvolvimento de habilidades de compreensão e de
interpretação, bem como a ampliação de conhecimentos e de experiências.
Uma criança pode ainda não ser alfabetizada, mas ser letrada; uma criança que vive em
contexto de letramento, que convive com livros, que ouve histórias lidas por adultos, que vê
adultos lendo e escrevendo, cultiva e exerce práticas de leitura e de escrita: toma o livro e finge
que está lendo (e aqui de novo é interessante observar que, quando finge ler, usa as convenções
e estruturas linguísticas próprias da narrativa escrita), toma papel e lápis e “escreve” uma carta,
uma história. Ainda não aprendeu a ler e escrever, mas é, de certa forma, letrada, tem já um
certo nível de letramento.
Tendo o fragmento de texto precedente como referência, julgue o seguinte item, com base na
concepção de letramento.
De modo geral, as crianças que participam desde cedo de práticas sociais de leitura e escrita
iniciam-se nesse conhecimento antes mesmo de seu ingresso na escola.
Alternativas
Certo
Errado
No livro “Linguagem e Escola: uma perspectiva social”, Magda Soares busca articular e integrar
teorias originárias da Sociologia, da Sociologia da Linguagem e da Sociolinguística, ao discutir as
relações entre sociedade, escola e linguagem. Ao abordar as relações entre origem social e
fracasso escolar, a autora aponta três explicações comumente utilizadas: a ideologia do dom, a
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ideologia da deficiência cultural e a ideologia das diferenças culturais. Segundo a ideologia das
diferenças culturais:
Alternativas
Segundo Magda Soares (2004), surgiu, tanto no Brasil, quanto em outros países como a França
e Portugal, um termo que diferencia a aquisição do sistema convencional de escrita – a
alfabetização propriamente dita – do desenvolvimento das habilidades de uso desse sistema nas
práticas sociais que envolvem a língua escrita, no caso do Brasil, esse termo é denominado:
Alternativas
A construtivismo.
B letramento.
C psicogênese.
D cognição.
E linguística.
Texto associado
Alternativas
D esteio da discriminação.
Estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas
sociais que usam a escrita. Esta definição de Magda
Soares refere-se:
Alternativas
A À alfabetização.
B À leitura.
C Ao letramento.
D À decodificação.
E À codificação.
Sabe-se que, de uma maneira geral, a linguagem utilizada por crianças e jovens das camadas
populares se diferencia da linguagem socialmente prestigiada. Durante muito tempo acreditou-
se na existência de um ‘déficit linguístico’, que explicaria o fracasso escolar desses alunos. Os
estudos da Sociolinguística constituem o principal fundamento da contestação da deficiência
cultural e linguística, ao afirmar que as linguagens são:
Alternativas
Magda Soares (2002, p.39) afirma que “[...] um indivíduo alfabetizado não é necessariamente
um indivíduo letrado [...]". O letramento consiste na (0):
Alternativas
11) Prova: FUMARC - 2017 - Prefeitura de Santa Luzia - MG - Professor de Educação Básica II
Leia o seguinte excerto retirado de “Letramento – um tema em três gêneros”, de Magda Soares:
“Literate é, pois, o adjetivo que caracteriza a pessoa que domina a leitura e a escrita, e literacy
designa o estado ou condição daquele que é literate, daquele que não só sabe ler e escrever,
mas também faz uso competente e frequente da leitura e da escrita” (SOARES, Magda, 1998, p.
36).
I) Uma pessoa que planeja seu texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina,
considerando características específicas do gênero, demonstra fazer uso eficiente da escrita. II)
Um indivíduo que é letrado torna-se distinto da sua condição anterior de analfabeto, pois ele
passa a ter um novo lugar social e uma nova forma de viver, relacionando-se distintamente com
os outros, com o contexto e com os bens culturais de sua sociedade. III) Um aluno que sabe
elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral, que esquematiza suas
anotações para estudar um determinado assunto e que expressa por escrito suas experiências e
opiniões manifesta ter boas condições de letramento. IV) Um aluno que se volta para seu próprio
texto e sabe verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto e que é
capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento é um indivíduo
letrado.
Alternativas
Segundo Magda Soares (2004), a aprendizagem da língua escrita tem sido objeto de pesquisa e
estudo de várias ciências, as quais individualmente privilegiam uma das facetas dessa
aprendizagem, sendo cada uma destas fundamentada por teorias de aprendizagem, princípios
fonéticos e fonológicos, princípios linguísticos, psicolinguísticos e sociolinguísticos, teorias da
leitura, teorias da produção textual, teorias do texto e do discurso, entre outras.
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A De acordo com essa autora as facetas de aprendizagem mais salientes são: a fônica, a da leitura
fluente, a da leitura compreensiva, a da identificação e a do uso adequado das diferentes funções
da escrita.
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C As facetas que se caracterizam como de letramento são marcadas por ensino muitas vezes
incidental e indireto, porque é dependente das possibilidades e motivações das crianças, bem
como das circunstâncias e do contexto em que se realiza a aprendizagem.
D Cada uma das facetas exige a mesma metodologia de ensino, independentemente de sua
natureza, e tais metodologias devem ser caracterizadas por ensino direto e explícito, tanto para
alfabetização quanto para o letramento.
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VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico e gestão democrática: Novos marcos
para a educação de qualidade. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 3, n. 4, p. 163-171, jan./jun.
2009.
De acordo com Ilma Passos Alencastro Veiga (2010), a abordagem do projeto político-pedagógico
como organização do trabalho na escola está fundamentada em princípios que deverão nortear
a escola democrática, pública e gratuita. Nessa perspectiva, são princípios norteadores do
projeto político-pedagógico:
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Para que a reunião atinja o seu objetivo, é preciso que algumas providências sejam tomadas e
cabe à(o) secretária(o) providenciá-las. Segundo Veiga (2010), a realização de uma reunião
envolve alguns aspectos básicos, a saber:
IV. Ata.
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A Apenas I e II.
C Apenas I, II e III.
Veiga (2010) define uma das técnicas secretariais como uma importante ferramenta de trabalho
que possibilita organizar, planejar e lembrar os compromissos assumidos e que deve estar
constantemente atualizada(o) e organizada(o). Atualmente, é comum as secretárias utilizarem
softwares gerenciadores em substituição a essa técnica, que se denomina:
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A Caderno de anotações.
B Agenda.
C Caderneta.
D Protocolo.
E Arquivo.
Acerca dos princípios do projeto político pedagógico, essa é a definição de qual termo?
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A Participação.
B Tenacidade.
C Solidariedade.
D Qualidade.
E Pluralismo de ideias.
João Barroso, in Ferreira (org.), 2008, discute a flexibilização da gestão e o reforço da autonomia
das escolas. Em concordância com análises sobre a gestão da escola e sua autonomia, realizadas
por Carmen M. de Castro Neves, in Veiga (org.), 1995, e por Libâneo; Oliveira e Toschi, 2010,
Barroso argumenta que a autonomia da escola
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B representa uma proposta democrática defendida por muitos sindicatos de educadores, a qual
associa a defesa da eleição dos diretores de escola à liberdade de currículo.
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De acordo com Ilma Passos A. Veiga, a formação de professores, entendida na dimensão social,
deve ser tratada como direito, superando o momento das iniciativas individuais para o
aperfeiçoamento próprio e partindo da esfera da política pública.
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A O processo de formação do professor tem de ser bem estruturado até que sua formação seja
completa.
D O profissional docente pode ser mudado pela instituição em que vai atuar, mas ele não a muda.
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A Gestão democrática.
B Igualdade.
C Qualidade.
D Valorização do estudante.
E Liberdade.
Geraldo, diretor de escola pública, atendeu a um pedido de seus professores para analisar e
debater com eles alguns fundamentos do projeto político-pedagógico. Os docentes sugeriram
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que se examinasse esse tema a partir do Parecer CNE /CEB nº 07/2010, no qual consta que
aquele projeto representa mais que um documento, sendo um dos meios de viabilizar a escola
democrática e autônoma para todos, com qualidade social. Em busca de ampliar essa reflexão,
Geraldo sugeriu que o grupo se recordasse do que cada um já havia estudado sobre o assunto,
no artigo de Veiga (In: Veiga – org. – 1995). Assim, eles debateram o artigo da autora com a
participação de Geraldo e concluíram que, de acordo com Veiga, o projeto político-pedagógico
tem a ver com a organização do trabalho pedagógico em dois níveis: um deles, o da organização
da escola como um todo, e o outro o da
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A organização da disciplina, buscando que os alunos sejam mais atentos nas suas aulas,
independentemente de sua idade e origem.
B organização dos conteúdos curriculares, de modo que os alunos venham a dominá-los em sua
integralidade e especificidade.
C organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando
preservar a sua totalidade.
D mudança integral na didática de ensino atualizando-a totalmente, por meio das tecnologias da
informação e da comunicação.
De acordo com o art. 43, da Resolução CNE/CEB n° 4/2010, o projeto político-pedagógico (PPP)
representa mais que um documento, sendo um dos meios de viabilizar a escola democrática para
todos e de qualidade social. Esse projeto (PPP), conforme Veiga (In: Veiga e Resende, orgs.,
2008), explicita os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as
formas de implementação e avaliação da escola. Construí-lo, executá-lo e avaliá-lo é tarefa da
escola toda e, conforme Gadotti (In: Gadotti e Romão, orgs. 2001), todo projeto pedagógico
supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Assim sendo, o projeto educativo de
escola pode ser tomado como promessa, frente a determinadas rupturas e, nesse sentido, ele
depende sobretudo
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Veiga (2010), em seu artigo “O projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva”,
destaca que o currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar, pois é
uma construção social do conhecimento. Ressalta ainda, que o conhecimento escolar é
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dinâmico, sendo necessário promover na escola, uma reflexão aprofundada sobre o processo de
construção desse conhecimento. Para a referida autora, na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos, tais como: os componentes ideológicos do conhecimento
escolar, a não separação entre currículo e contexto cultural e histórico-social, a integração sem
hierarquizar e sem fragmentar e, também, o controle social, que é instrumentalizado pelo
currículo oculto, controle esse que, em uma perspectiva crítica, segundo Veiga, pode ser
orientado para
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E a emancipação.
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B implementar o projeto como um produto final, pronto e acabado, cujos resultados são
imediatos.
C utilizá-lo como um tipo de saber ou programa oficial, o qual deve ser cumprido com fidelidade.
D delegar as funções específicas de gestor para todos os professores como garantia de sucesso
e obtenção de resultados satisfatórios do PPP.
Anna Rosa F. Santiago (In: Veiga, 2010) defende que se pretendemos inscrever a escola na ordem
das mudanças institucionais exigidas pelo atual momento histórico é preciso que o projeto
político-pedagógico (PPP) assumido pela comunidade escolar esteja estruturado em dois eixos
básicos reciprocamente determinantes:
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WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Editora Ática, 1999.
1) Weisz (2000) afirma que, para ser prático e eficiente, o professor precisa de formação
teórica permanente e consistente, feita de tal modo que institua e alimente relações de
autonomia tanto entre educadores quanto entre estes e as teorias estudadas, que, entre
outras ações, inclua
(A) a elaboração coletiva de provas que se mostrem bons instrumentos de avaliação, capazes de
comprovar as dificuldades e os déficits de aprendizagem.
(B) as visitas ao entorno escolar e a utilização do diário de classe eletrônico, que é uma
plataforma on-line na qual o professor insere a documentação pedagógica.
(C) a preparação, pelos professores, de apostilas ou a escolha de livros didáticos, que, para
uniformizar o ensino, serão utilizados em todas as turmas.
Telma Weisz, em O diálogo entre ensino e a aprendizagem, afirma que um erro que precisa ser
evitado pelos professores é o desvio espontaneísta: como é o aluno quem constrói o
conhecimento, não seria necessário ensinar-lhe. A partir dessa crença o professor passa a não
informar, a não corrigir e a se satisfazer com o que o aluno faz “do seu jeito”. Essa visão implica
abandonar o aluno à sua própria sorte. A autora exemplifica que, quando uma criança entra na
escola ainda não alfabetizada, tanto ela quanto o professor sabem que ela não sabe ler nem
escrever. Ao propor que ela se arrisque a escrever do jeito que imagina, o que professor na
verdade está propondo é uma atividade baseada na capacidade infantil de jogar, de fazer de
conta. Em contrapartida, o professor deve usar tudo o que ele sabe sobre as hipóteses que as
crianças constroem sobre a escrita para poder, interpretando o que o aluno escreveu, ajudá-lo a
avançar. Para a autora, ao professor cabe
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B propiciar um ambiente lúdico de aprendizagem, para não haver recusa por parte das crianças.
FONTES
https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/questoes?q=art+212+Constitui%C3%A7%C3%A3o+Federal