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Ficha de Leitura
Biografia
Introdução
Desenvolvimento:
LIVRO I
Indaga a razão dos homens deixarem o seu estado natural de vida para
formar-se uma sociedade.
Nesse aspecto, ela se difere das outras formas de sociedade política, pois
o elo de ligação é o amor, ao passo que o chefe político se une ao povo por prazer ao
poder.
Cita Aristóteles, que diz que os homens não são naturalmente iguais, mas
que uns nascem para escravidão e outros para a dominação. Comenta que ele tinha
razão, mas tomava o efeito pela causa.
A força nada tem de relação com a palavra direito, pois fala, “ceder à
força é um ato de necessidade, não de vontade.”
Finaliza: “Convenhamos, portanto, que força não faz direito e que somos
obrigados a obedecer apenas aos poderes legítimos.”
Capítulo IV – Da escravidão
Para o rei ou autoridade ser escolhido deveria haver uma eleição unânime
entre o povo.
“Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a
suprema direção da vontade geral; e recebemos, enquanto corpo, cada membro como
parte indivisível do todo.”
Quando o homem passa de seu estado natural para o estado civil, ele
sofre mudanças muito significativas, como a substituição do instinto pela justiça, a
adição da moral a sua conduta,
O homem perde assim sua liberdade natural e o direito de tudo que puder
alcançar.
Ganha sua liberdade civil, que é limitada pela vontade e o bem geral,
sendo impossibilitado de passar sobre o direito de qualquer outro indivíduo.
LIVRO II
Rousseau diz que tudo o que cada um aliena, poder, bens, liberdade, é
apenas parte do que não é da comunidade e que somente o soberano é juiz de tal
importância.
E, quem quer conservar sua vida a expensas da dos outros deve também
da-la por eles no momento em que for preciso;
O cidadão não é juiz do perigo a que a lei o obriga a se expor e sua vida é
somente um benefício, um dom condicional do Estado.
Todo malfeitor cessa de sua vida ao viciar suas leis e ao fazer-lhe guerra;
nesse caso a conservação do Estado é incompatível com a sua e é preciso que um dos
dois pereça. Reconhecido como tal, deve ser afastado pelo desterro como infrator de
pacto ou morrer como inimigo público.
Não há malvado que não tenha algo bom e não há outro direito para
matá-lo, senão o perigo existente conservando-o vivo.
Capítulo VI – Da lei
Pelo pacto social dá-se existência e vida ao corpo político. Pela vontade
da legislação dá-se o movimento
O que é uma lei? Quando todo o povo estatui sobre todo o povo, não
considera senão a si mesmo, e se então há relação, é, entre o objeto por inteiro sob um
ponto de vista, e o objeto inteiro, sob outro ponto de vista, sem divisão alguma do todo.
Então a matéria estatuída é geral, como a vontade que estatui - isso é lei.
O que um homem ordena por si, não é lei. O que ordena o soberano sobre
um objeto particular, tampouco é uma lei, senão um decreto, nem um ato de soberania,
senão de magistratura
Aquele que redige as leis não tem nem pode ter direito algum legislativo,
e o próprio povo, quando quiser, não pode despojar-se deste direito intransferível,
porque, segundo o pacto fundamental, somente a vontade geral obriga aos particulares e
não é possível ter certeza de que uma vontade particular está de acordo com a geral
senão depois de tê-la submetido aos sufrágios livres do povo.
Mil nações brilharam na Terra que não poderiam suportar boas leis, e
mesmo as que o pudessem não as possuíram senão durante curte espaço de tempo.
Por outro lado, o Estado deve possuir uma determinada base para ser
sólido, para resistir aos abalos que sentirá e aos esforços que será obrigado a empregar
para sustentar-se. V
Capítulo X -Continuação
LIVRO III
Toda ação livre é formada por causa moral e física. A forca pública é
necessária para que seja aplicada a vontade geral.
O governo para ser bom deve ser mais forte a medida que o povo se torna
mais numeroso
Capítulo IV – Da democracia
Capítulo V – Da aristocracia
Havia duas vontades gerais, uma para todos os cidadãos e outra para com
os membros da administração.
Capítulo VI – Da monarquia
O meio mais prático para que se possa tornar absoluto é ser amado pelo
povo, porem o interesse pessoal do monarca é de que o povo seja miserável, não
podendo assim, impor resistência ao seu governo.
Conclui que o governo simples pode ser melhor por ser simples, mas
existem exceções.
“Se Esparta e Roma pereceram, qual o Estado que pode esperar durar
eternamente?”
“O corpo político, bem como o corpo do homem, começa a morrer desde
o nascimento e contém em si mesmo as causas de sua destruição”
“O princípio da vida política está na autoridade soberana. O poder
legislativo é o coração do Estado; o poder executivo é o cérebro que põe em movimento
todas as partes. O cérebro pode ser atingido pela paralisia e o indivíduo continuar a
viver ainda. O homem torna-se imbecil e vive ainda; mas tão logo o coração deixe de
funcionar, o animal perece.”
LIVRO IV
Uma lei tem que ter consentimento unânime, pacto social, já que a
associação civil é o ato mais voluntário do mundo.
Capítulo V – Do tribunato
Capítulo VI – Da ditadura
tutelares; possui seus dogmas, seus rituais, seu culto exterior prescrito por leis; afora a
única nação que a cultua, as demais são consideradas infiéis, estrangeiras, bárbaras; é
uma religião que não estende os deveres e os direitos do homem além de seus altares.
Foram assim todas as religiões dos primeiros povos, às quais se pode dar a denominação
de direito divino civil ou positivo.
Capítulo IX – Conclusão