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Aqui o autor descreve a primeira ordem social. A família, que não dura muito,
pois é perdida quando os filhos obtêm suas independências.
Rousseau discorre sobre o poder do mais forte. Na maioria das vezes o mais
forte nem sempre tem força o bastante para segurar esse poder. Rousseau
descreve então as falhas e os buracos desse modo de pensamento. O mais
comum é que o senhor tenha o direito de governar e os súditos tenham o dever
inquestionável de obedecer. Mas que direito é esse que depende da força? A
partir do momento em que se cessa a força, a obediência também cessa.
Conclui-se que “a força não faz o direito e que só se é obrigado a obedecer aos
poderes legítimos”. Nessa parte que ele disserta também sobre a relação de
mútua causalidade entre democracia direta e igualdade social entre os
cidadãos, sendo este capítulo o principal que inspira a fase jacobina
da Revolução Francesa.
Capítulo IV – Da escravidão
Já a população pode ter conflitos. Cada indivíduo pode ter seu próprio
interesse, pois o soberano não pode apagar o interesse do indivíduo.
Mas o que acontece quando um súdito tem interesses diferentes do soberano,
ele irá ter direitos sem sofrer os deveres que outros devem sofrer, o que fará
ser injusto, qualidade que os indivíduos não querem alcançar. Resumindo, o
contrato acaba forçando a serem livres.
Todo homem tem direito ao que lhe é necessário, mas o ato positivo, que o
torna proprietário de qualquer bem, o excluí de tudo o mais. Não deve se
preocupar com nada além de sua parte.