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UNIVERSIDADE CEUMA
CURSO DE NUTRIÇÃO
DIETOTERAPIA INFANTIL

DISTÚRBIOS DA ALIMENTAÇÃO
Profª Ma. Ângela Tâmara Souza Barroqueiro
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• Geralmente apresentam as suas primeiras


manifestações na infância e na adolescência
• Os distúrbios do apetite podem ser divididos em:
 Precocemente na infância;
 Aparecimento mais tardio.

Krause et al., 2012


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Na infância...
• São frequentes na infância principalmente entre as
idades de 1 a 5 anos;
• Afeta de maneira semelhante os dois sexos;
• Geralmente são causados por fatores familiares e
emocionais.

Krause et al., 2012


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Distúrbios alimentares precoce - Definição


• É uma dificuldade em se alimentar adequadamente
levando a uma perda ponderal ou a uma falha em ganhar
peso de forma apropriada, iniciando-se antes da idade de
seis anos.
• Os sintomas parecem não ser devidos a nenhuma
condição médica geral, a um outro transtorno psiquiátrico
ou à falta de alimentos.

Krause et al., 2012


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Na maioria dos casos a queixa de falta de


apetite é na verdade diagnosticada como:
• Indisciplina alimentar:
 Falta de horários fixos para as refeições;
 Substituições de refeições por lanches e "beliscos“;
 Consumo de guloseimas em qualquer horário.

Krause et al., 2012


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Na maioria dos casos a queixa de falta de


apetite é na verdade diagnosticada
como:
• Seletividade alimentar:
 Não aprenderam a conhecer o sabor desses tipos de
alimentos e, consequentemente, a aceitá-los;
 “Neofobia” – Necessário que a criança prove o novo
alimento em torno de 8 a 10 vezes
 Exclusão de verduras, legumes, frutas e carnes.

Krause et al., 2012


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Na maioria dos casos a queixa de falta de


apetite é na verdade diagnosticada como:
• Preferência por alimentos líquidos ou pastosos,
principalmente os lácteos:
 Após o 1° de vida;
 Essa dependência excessiva do leite pode estar ligada ao conforto
da criança de não ter que mastigar ou ainda ao medo dos pais de
oferecerem alimentos sólidos no primeiro ano de vida;
 A ingestão láctea excessiva reduz o apetite para os alimentos
salgados, e muitas vezes, a fome é confundida com sede;
 A preferência por alimentos pastosos ou líquidos pode ter início na
época da introdução de alimentos sólidos. Pode estar ligada à
lembrança de algum evento ruim, como um episódio de engasgo
ou vômito ou ocorre apenas porque a criança prefere alimentos de
consistência macia ou que dissolvam na boca.

Krause et al., 2012


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Pica - Definição
• É a ingestão persistente de substâncias não nutritivas,
inadequadas para o desenvolvimento infantil e que não
fazem parte de uma prática aceita culturalmente;
• No período de 1 mês;
• As substâncias mais frequentemente consumidas são:
terra, barro, cabelo, alimentos crus, cinzas de cigarro e
fezes de animais;

Krause et al., 2012


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Características e Transtornos associados


• Deficiências de vitaminas ou minerais tenham sido
relatadas em alguns casos:
• Ferro e Zinco
• Em certos casos, chega à atenção clínica apenas quando
o indivíduo se apresenta com alguma das várias
complicações médicas gerais resultantes:
• Envenenamento por chumbo em consequência da ingestão de
tinta ou reboco com tinta;
• Pobreza, negligência, falta de supervisão parental e
atraso do desenvolvimento podem aumentar o risco para
a condição.

Krause et al., 2012


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Pica – Curso do distúrbio


• Tem seu início na 1° infância;
• Na maioria dos casos, o transtorno provavelmente dura
vários meses, depois apresentando remissão;
• Ele pode continuar, às vezes, até a adolescência ou,
menos frequentemente, até a idade adulta;
• Em indivíduos com Retardo Mental, o comportamento
pode diminuir durante a idade adulta.

Krause et al., 2012


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Transtorno de Ruminação ou
Mericismo
 Inclui episódios de regurgitação (ou “remastigação)
repetidos;
 Crianças sadias ou com retardo metal;
 Provável fraco vínculo mãe-filho;
 As principais complicações médicas podem ser
desnutrição, perda de peso, alterações do equilíbrio
hidroeletrolítico, desidratação e morte;
 O tratamento envolve o acompanhamento clínico das
complicações e tratamento comportamental.

Krause et al., 2012


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Características e Transtornos associados


• Os bebês em geral se mostram irritáveis e famintos entre
os episódios de regurgitação;
• Embora o bebê se mostre faminto e consuma grandes
quantidades de alimentos, pode ocorrer desnutrição,
porque a regurgitação segue-se imediatamente;
• Podem ocorrer perda de peso, fracasso em fazer os
ganhos de peso esperados e até mesmo a morte;

Krause et al., 2012


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Diagnóstico diferencial
• Em bebês, anomalias congênitas (por ex., estenose
pilórica ou refluxo gastroesofágico) ou outras condições
médicas gerais (por ex., infecções do sistema
gastrintestinal) podem causar regurgitação do alimento e
devem ser descartadas por exames físicos e laboratoriais
apropriados;
• A ruminação deve ser diferenciada do vômito normal da
primeira infância, pela natureza aparentemente voluntária
da ruminação:
• Observar movimentos preparatórios característicos seguidos de
regurgitação e movimentos de sucção ou mastigação que parecem
agradáveis ao bebê).

Krause et al., 2012


Tratamento
Deve-se proceder uma avaliação dos pais e de fatores
psicossociais que estejam contribuindo para o
desenvolvimento e a manutenção do problema –
Melhorar o vínculo “mãe-filho” e estimulação
ambiental;
O objetivo principal é a melhora do estado nutricional do
paciente;

Krause et al., 2012


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Transtorno da evitação ou restrição da


ingestão alimentar
• Transtornos de alimentação da 1ª infância;
• Persistente falha em comer ou mamar adequadamente,
que se reflete como um fracasso significativo para ganhar
peso ou uma perda de peso significativa ao longo de pelo
menos 1 mês;
• O início do transtorno deve ocorrer antes dos 6 anos de
idade.

Krause et al., 2012


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Características e transtornos associados


• São irritáveis e difíceis de consolar durante a
alimentação;
• Eles podem mostrar-se apáticos e retraídos, bem como
apresentar atrasos no desenvolvimento;
• Em alguns casos, problemas na interação entre os pais e
a criança podem contribuir para exacerbar o problema
alimentar do bebê:
• (por ex., apresentação inapropriada de alimentos ou responder à
recusa do bebê a alimentar-se como se este fosse um ato de
agressão ou rejeição);
•A ingesta calórica inadequada pode exacerbar os
aspectos associados (por ex., irritabilidade, atrasos do
desenvolvimento) e contribuir ainda mais para as
dificuldades de alimentação.
Krause et al., 2012
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Características específicas
• Um início mais tardio (por ex., aos 2 ou 3 anos, ao invés
de no primeiro ano de vida);
• Está associado com menores graus de atraso no
desenvolvimento e desnutrição, embora um retardo do
crescimento possa ser observado;
• Afeta igualmente ambos os sexos.

Krause et al., 2012


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Diagnóstico diferencial
• Problemas menores na alimentação são comuns na
primeira infância;
• O diagnóstico deve ser feito apenas se o problema com a
alimentação acarreta um fracasso significativo em ganhar
peso ou uma perda importante de peso

Krause et al., 2012


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Orientações ao pais
Refeições e lanches devem ser oferecidos em horários
fixos, com intervalos suficientes para que a criança sinta
fome (geralmente a cada 2-3 horas);
A sobremesa deve ser oferecida como parte da refeição e
não como recompensa ao consumo de algum alimento;
Salgadinhos, balas e doces não devem ser proibidos
(estimula ainda mais o interesse):
 O consumo deve ser restrito à horários e quantidades adequadas,
de forma que não atrapalhe as refeições;
É importante que desde o primeiro ano de vida, a criança
observe outras pessoas de sua família se alimentando de
forma saudável.
Krause et al., 2012
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O 2ª grupo de transtornos
alimentares (Tardio)
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•É constituído pelos transtornos alimentares


propriamente ditos:
Anorexia nervosa;
Bulimia nervosa;
Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)
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Definição
• Os transtornos alimentares são síndromes psiquiátricas
complexas e ainda relativamente pouco compreendidas,
mostrando-se cada vez mais importantes no cenário da
psiquiatria moderna;
• Várias alterações do apetite e perturbações da imagem
corporal podem ocorrer nas crianças em idade escolar,
embora os quadros mais típicos de transtornos
alimentares sejam mais raros.
• Fatores predisponentes:
• Psicológicos;
• Biológicos – Distúrbios no metabolismo de hormônios;
• Familiares;
• Culturais

Appolinárioa e Claudino, 2000


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Anorexia Nervosa (AN)


• Inicio na infância (a partir dos 7 anos) ou na adolescência
(14 – 17 anos); Obsessivo-co
• Embora seja predominante no sexo feminino, perfeccionista,
surge i
socialmente
também no sexo masculino
• Evidências sugerem que fatores psicossociais
desempenham um importante papel na distribuição dos
transtornos alimentares;
• Influência da “cultura do corpo” e da pressão para a
magreza que as mulheres sofrem nas sociedades
ocidentais (especialmente as adolescentes)-
Desencadeamento de comportamentos anoréticos.

Weffort e Lamounier, 2017


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• Caracteriza-se essencialmente por um medo intenso de


engordar mesmo quando muito magra;
• As pacientes passam a apresentar certa insatisfação com
os seus corpos;
• Assim como passam a se sentir obesas apesar de muitas
vezes se encontrarem até emaciadas (alteração da
imagem corporal)

Weffort e Lamounier, 2017


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Sinais e Sintomas
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Sintomas
• Esfera alimentar:
 Recusa em ingerir alimentos ricos em carboidratos;
 Medo intenso e inexplicável de engordar;
 Tem dificuldade em comer em locais públicos;
• Outras áreas do comportamento além da alimentar:
 Interesse especial pelo valor nutritivo de cada alimentos;
 Submetem-se a exercícios físicos excessivos;
 as horas de sono;
 Isolamento social.

Weffort e Lamounier, 2017


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• Desenvolvimento de comportamentos ritualizados à


refeição (ex: cortar a comida em pequenos pedaços);
• Não assumir a fome;
• Grandes oscilações de peso

Weffort e Lamounier, 2017


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Sinais
• Emagrecimento rápido sem causa aparente;

• Cabelos finos e quebradiços;

• Interrupção do ciclo menstrual nas adolescentes –


amenorreia;

• Vômitos;

• Perda de ereção nos meninos;

Weffort e Lamounier, 2017


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Complicações
• Desnutrição:
 perda de tecido adiposo;
 Perda da massa muscular;
 Fraqueza, fadiga;
 Cardiovasculares:
 Perda de músculo cardíaco;
 Bradicardia;
 Arritmias;
• Gastrointestinais:
 Dor abdominal;
 Constipação

Weffort e Lamounier, 2017


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Complicações
• Dermatológicas:
 Pele e cabelos secos;
 Queda de cabelo;
 Edema
• Hematológicas:
 Anemia;

• Neurológicas:
 Depressão;
 Atrofias irreversíveis do cérebro;

Weffort e Lamounier, 2017


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Tratamento da anorexia nervosa


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Tratamento
1. Restauração de peso normal/razoável :
a) Desenvolvimento físico e sexual normal nas crianças e
adolescente;
2. Motivação do paciente para recuperar hábitos e
comportamentos alimentares saudáveis e participar do
tratamento;
3. Corrigir pensamentos, sentimentos e atitudes
disfuncionais relacionadas a desordem;
4. Corrigir sequelas biológicas e psicológicas da
desnutrição:
 alterações endócrinas, osteoporose;
 Alterações hidroeletrolíticas (especialmente hipocalemia, que pode
levar a arritmia cardíaca e morte súbita), dentre outras

Weffort e Lamounier, 2017


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5. Tratamento de condições psiquiátricas associadas:


 Transtornos do humor;
 Transtornos de ansiedade;
 Transtorno de personalidade;
6. Garantir suporte e aconselhamento familiar;
7. Prevenir recaídas.

Weffort e Lamounier, 2017


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Tratamento
• A internação hospitalar deve ser considerada para as
pacientes:
 com peso corporal abaixo de 75% do mínimo ideal;
 quando estão perdendo peso rapidamente
 ou quando se faz necessária uma monitorização adequada das
suas condições clínicas.
• O tratamento ambulatorial deve ser indicado quando a
paciente:
 Tem um bom suporte social, não está perdendo peso rapidamente,
encontra-se metabolicamente estável;
 E não apresenta os critérios de gravidade descritos acima e que
indicam a necessidade de uma internação hospitalar.

Weffort e Lamounier, 2017


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Tratamento Medicamentoso
• Uso de antidepressivos ou ansiolíticos pode ser
adequado em pacientes:
 Que desenvolvem uma comorbidade psiquiátrica associada;
 Deve ser cauteloso, tendo em vista as frequentes anormalidades
clínicas associadas.
 Os agentes inibidores da recaptação da serotonina (ISRS)
parecem mais seguros;
 Existem evidências de que a fluoxetina poderia auxiliar na
manutenção do peso pós-internação em alguns pacientes;
 A psicoterapia em suas diversas modalidades (cognitivo-
comportamental, interpessoal e a terapia de família) ainda é um
dos pilares centrais do tratamento.

Weffort e Lamounier, 2017


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Bulimia Nervosa (BN)


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Bulimia Nervosa
• É extremamente rara antes dos 12 anos;
• Característico das mulheres jovens e adolescentes, com
prevalência de 1,1% a 4,2% neste grupo;
• Fatores de ordem biopsicossocial se encontram
relacionados com sua etiologia;
• Uma pessoa com bulimia (bulímica) ingere uma grande
quantidade de alimentos para em seguida livra-se dele (
Ciclo compulsão alimentar – Purgação)

Gonçalves et al., 2013


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Características
 Momento de voracidade alimentar com frequência de
pelo menos 2 vezes/semana em 3 meses consecutivos;
 Exageradas restrições alimentares;
 Usam processos químicos de emagrecimentos:
• medicamentos do tipo laxativo, de diuréticos, de hormônios
tireoidianos, de agentes anorexígenos e de enemas;
 Exercícios físicos exagerados:
• Geram menos complicações clínicas do que as técnicas
purgativas;
 Sinais de automutilação e flagelação.

Gonçalves et al., 2013


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Fatores Psicológicos
 Emotividade e depressão;
 Alteração de humor;
 Obsessão por dietas;
 Dificuldade de controle;
 Medo de não conseguir parar de comer voluntariamente;
 Necessidade de aprovação dos outros;
 Parece haver uma ocorrência aumentada de transtornos
do humor e de transtornos de ansiedade

Gonçalves et al., 2013


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Critérios de diagnóstico
 Episódios de ingestão compulsiva de uma quantidade de
alimentos muito superior à maioria das pessoas “tipo não
purgativo”:
• Sem qualquer seleção de alimentos;
• Com o desaparecimento das sensações de prazer ou da obtenção
da saciedade;
• Sentimento de total falta de controle na ingestão dos alimentos;
 Comportamentos compensatórios decorrentes para
perder peso e prevenir o seu ganho “tipo purgativo”:
• Vômito auto induzido;
• Abuso de laxantes e outros medicamentos;
• Jejum e exercício físico prolongados.

Gonçalves et al., 2013


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• O vômito auto induzido ocorre em cerca de 90% dos


casos, sendo portanto o principal método compensatório
utilizado.
• O efeito imediato provocado pelo vômito é o alívio do
desconforto físico secundário à hiperalimentação e
principalmente a redução do medo de ganhar peso;
• No começo, a paciente necessita de manobras para
induzir o vômito, como a introdução do dedo ou algum
objeto na garganta;

Weffort e Lamounier, 2017


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• Algumas bulímicas mais graves, com vários episódios de


vômitos por dia, podem apresentar até ulcerações no
dorso da mão pela uso da mesma para induzir a emese,
sinal de Russell;
• Com a evolução do transtorno, a paciente aprende a
vomitar sem necessitar mais de estimulação mecânica.

Gonçalves et al., 2013


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As complicações clínicas
• São decorrentes principalmente das manobras
compensatórias para perda de peso:
 Erosão dos dentes;
 Esofagites;
 Hipopotassemia;
 E alterações cardiovasculares;
 Distúrbios hidroeletrolíticos;
 Inchaço e dores de estômago

Weffort e Lamounier, 2017


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Tratamento

Gonçalves et al., 2013


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Tratamento Psicológico
• Analisar e modificar os pensamentos, crenças e
sentimentos que desencadeiam e perpetuam o clico
bulímico;

• O tratamento psicológico passa pelos seguintes terapias:


 Terapia cognitivo-comportamental;
 Terapia familiar;
 Terapia de grupo

Gonçalves et al., 2013


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Aconselhamento Nutricional
 Essencial para que o doente saiba exatamente aquilo que
deverá comer;
 Objetivos: reconhecimento de verdadeiro valor dos
nutrientes e da sua importância na alimentação
(Comportamento alimentar saudável);
 Correção dos erros alimentares e introdução ou
restabelecimento de padrões alimentares adequados;
 Ajuda na planificação do guia de refeições, baseada no
conhecimento da história dietética do bulímico (Padrão
de refeições regular e disciplinado)

Gonçalves et al., 2013


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Tratamento Hospitalar
• A necessidade de internação hospitalar está relacionada
com a presença de:
 complicações médico-psiquiátricas;
 De ciclos incoercíveis de compulsão alimentar-vômitos;
 De abuso de laxativos e/ou outras drogas e de outros
comportamentos de risco.
• Na maioria das vezes, entretanto, o tratamento é extra-
hospitalar;
• Devendo-se tentar um período inicial de abordagens
como a psicoterapia cognitivo-comportamental, o
aconselhamento nutricional e o uso de psicofármacos, o
que pode conduzir a uma melhora das pacientes

Gonçalves et al., 2013


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Transtorno da Compulsão Alimentar


Periódico (TCAP)
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• Os pacientes com o transtorno apresentam os episódios


de compulsão alimentar;
• Mas não utilizam as medidas extremas para evitar o
ganho de peso como pessoas com Bulemia Nervosa;
• A sua prevalência na população, em geral, é em torno de
2%;
• A maioria dos pacientes com o transtorno é obesa;
• Caracterizada por episódios recorrentes de compulsão
alimentar, sem qualquer comportamento de
compensação para evitar um possível ganho de peso

Weffort e Lamounier, 2017


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• A característica central do transtorno são:


 Os episódios de compulsão alimentar (ECA), nos quais
o paciente ingere uma quantidade excessiva de
alimentos em um curto intervalo de tempo;
 Seguido de uma sensação de perda de controle sobre
o seu comportamento alimentar

Weffort e Lamounier, 2017


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• O tratamento do TCAP deve envolver :


 uma orientação dietética adequada com refeições
regulares;
 Psicoterapia cognitivo-comportamental;
 O uso de inibidores seletivos da recaptação de
serotonina – ISRS (fluoxetina, fluvoxamina e sertralina);
 Ou o uso de agentes que se encontram em fase inicial
de avaliação como a sibutramina e o topiramato

Weffort e Lamounier, 2017


53

Obrigada!!

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