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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao

Agronegócio
Tema: Regularização Registral do Imóvel Rural
Aula I: Noções Gerais sobre Direito Registral e
Notarial

Prof. Tiago Martins

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O que é atividade registral e notarial?

Art. 236 (Constituição Lei Federal regulará a


Federal).
§1º atividade Lei 8.935/94

Lei Federal estabelecerá as


Os serviços notariais e de normas gerais sobre
registro são exercidos em
§2º emolumentos Lei 10.169/00
caráter privado, por
delegação do Poder Concurso público
Público.
§3º Vacância de serventia (6 meses)

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Visão geral sobre a Lei 8.935/94
Regulamenta o art. 236, §1º
da CF/88.

Lei Tabelião (ou Notário)


8.935/94
Registrador (ou Oficial de
Registro)

São profissionais do direito, dotados de fé


pública, a quem é delegado o exercício da
atividade notarial e de registro.
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Diferenciação necessária

TABELIÃO REGISTRADOR

Lei 6.015/73
R. CIVIL DE P. NATURAIS
NOTAS
R. CIVIL DE P. JURÍDICA Provimentos
PROTESTOS Do TJ
R. TÍTULOS E DOCUMENTOS
Provimentos
REGISTRO DE IMÓVEIS Do CNJ
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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Regularização Registral do Imóvel Rural
Aula II: Aspectos basilares sobre Registro de
Imóveis
Prof. Tiago Martins

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Entendendo o Registro de Imóveis

Art. 221 TÍTULOS ADMITIDOS


Lei 8.935/94 À REGISTRO

ESCRITURAS PÚBLICAS
INSTRUMENTOS PARTICULARES
ATOS AUTÊNTICOS DE PAÍSES
ESTRANGEIROS CARTAS DE SENTENÇA, FORMAIS DE
PARTILHA, CERTIDÕES E MANDADOS
CONTRATOS OU TERMOS EXTRAÍDOS DE AUTOS DE PROCESSO
ADMINISTRATIVOS
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Entendendo o Registro de Imóveis
GERA DIREITO DE PREFERÊNCIA

TÍTULO PROTOCOLO QUALIFICAÇÃO

ANALISAR O TÍTULO

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Entendendo o Registro de Imóveis
NOTA DEVOLUTIVA - AUTORIZA –
NEGATIVA REGISTRO
QUALIFICAÇÃO
OU AVERBAÇÃO

ANALISAR O TÍTULO DECISÃO

PESSOA IMÓVEL

PRAZO – 15 DIAS

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Entendendo o Registro de Imóveis
NOTA
DEVOLUTIVA -
NEGATIVA

COMPÕE O TITULO IMPUGNA


(OU NÃO) (JUDICIALIZAR)
PRAZO – 15 DIAS

PROTOCOLO ENCERRADO
PRAZO – 15 DIAS
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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Regularização Registral do Imóvel Rural
Aula III: Diferenciação do Imóveis Rurais e
Urbanos
Prof. Tiago Martins

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Imóvel – Eficácia da Escritura pública - Registro

REGISTRO
IMÓVEL ESCRITURA PÚBLICA
PÚBLICO

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Imóvel – Eficácia da Escritura pública - Registro

REGISTRO
PÚBLICO

CONSTITUTIVO (GERA O DECLARATÓRIO


DIREITO DE (DECLARA O DIREITO DE
PROPRIEDADE) PROPRIEDADE – EX:
HERANÇA E USOCAPIÃO)

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Imóvel Urbano
Art. 30 (CF/88). Compete
aos Municípios: O município delimita sua a
dimensão de sua área
VIII - promover, no que urbana e expansão urbana.
couber, adequado
ordenamento territorial, O QUE ESTÁ FORA DA ÁREA
mediante planejamento e URBANA OU DE EXPANSÃO
controle do uso, do URBANA É CONSIDERADO
parcelamento e da ocupação RURAL.
do solo urbano;
CUIDADO!

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Imóvel Rural
SEGUE
IMÓVEL O CRITÉRIO DA
RURAL DESTINAÇÃO

NÃO SEGUE
O CRITÉRIO DA
LOCALIZAÇÃO

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Imóvel Rural
Art. 4º, I (4.504/64 – Estatuto da Terra). Para os efeitos desta Lei,
definem-se:

I - "Imóvel Rural", o prédio rústico, de área contínua qualquer que seja a


sua localização que se destina à exploração extrativa agrícola, pecuária
ou agro-industrial, quer através de planos públicos de valorização, quer
através de iniciativa privada;

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Imóvel Rural

Art. 5º (Decreto 55.891/65). Para os efeitos desta Lei, definem-se:

Imóvel rural é o prédio rústico, de área contínua, qualquer que seja a sua
localização em perímetros urbanos, suburbanos ou rurais dos municípios,
que se destine à exploração extrativa, agrícola, pecuária ou agro-
industrial, quer através de planos públicos de valorização, quer através
da iniciativa privada.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Regularização Registral do Imóvel Rural
Aula IV: Aprofundamento sobre Imóvel Rural
Prof. Tiago Martins

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Imóvel Rural

REGISTRO DE IMÓVEIS INCRA

CADA IMÓVEL REGISTRADO RESPONSÁVEL PELO


EM CARTÓRIO TERÁ UMA CADASTRO DE IMÓVEIS, OU
MATRICULA SEJA, PELA COLETA DE
INDIVIDUALIZADA; INFORMAÇÕES

REGISTRA DIREITOS. O INCRA PODE AGRUPAR


VÁRIOS IMÓVEIS EM UM
MESMO CADASTRO (CCIR).

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Imóvel Rural

VIABILIDADE DO IMÓVEL RURAL

MINÍMO ECONOMICAMENTE
VIÁVEL PARA EXISTÊNCIA DO
IMÓVEL RURAL

INDIVISIBILIDADE DO IMÓVEL RURAL

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Módulo Rural X Módulo Fiscal

MODULO RURAL MODULO FISCAL

ART 4º, III – LEI 4.504/64 ART 50 – LEI 4.504/64


(ESTATUTO DA TERRA) (ESTATUTO DA TERRA –
INTRODUZIDO PELA LEI Nº
6.746, DE 1979) )
É CALCULADO POR REGIÃO
NA PRÁTICA É O CRITÉRIO
MAIS UTILIZADO PELO INCRA

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Indivisibilidade do imóvel rural

Art. 65 (Lei 4.505/64). O imóvel rural não é divisível em áreas de


dimensão inferior à constitutiva do módulo de propriedade rural.

§ 1° Em caso de sucessão causa mortis e nas partilhas judiciais ou


amigáveis, não se poderão dividir imóveis em áreas inferiores às da
dimensão do módulo de propriedade rural.

§ 2º Os herdeiros ou os legatários, que adquirirem por sucessão o


domínio de imóveis rurais, não poderão dividi-los em outros de dimensão
inferior ao módulo de propriedade rural.

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Indivisibilidade do imóvel rural - Exceção

DECRETO 62.594/68

ESCOLAS CEMITÉRIO OUTROS

IGREJAS POSTO DE GASOLINA

HOTEIS INDUSTRIAS

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Indivisibilidade do imóvel rural - Exceção

DECRETO 5868/72

Art. 8º - Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do Art. 65 da


Lei número 4.504, de 30 de novembro de 1964, nenhum imóvel rural
poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à do
módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de parcelamento
fixado no § 1º deste artigo, prevalecendo a de menor área.

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Indivisibilidade do imóvel rural - Exceção

DECRETO 5868/72

§ 4o O disposto neste artigo não se aplica:

I - aos casos em que a alienação da área destine-se comprovadamente a


sua anexação ao prédio rústico, confrontante, desde que o imóvel do qual
se desmembre permaneça com área igual ou superior à fração mínima do
parcelamento; (Incluído pela Lei nº 13.001, de 2014)

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Indivisibilidade do imóvel rural - Exceção
DECRETO 5868/72

II - à emissão de concessão de direito real de uso ou título de domínio em programas de


regularização fundiária de interesse social em áreas rurais, incluindo-se as situadas na
Amazônia Legal; (Incluído pela Lei nº 13.001, de 2014)

III - aos imóveis rurais cujos proprietários sejam enquadrados como agricultor familiar nos
termos da Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006; ou (Incluído pela Lei nº 13.001,
de 2014)

IV - ao imóvel rural que tenha sido incorporado à zona urbana do


Município. (Incluído pela Lei nº 13.001, de 2014)

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Orientações:

- Fonte: Calibri;
- Tamanho: Título - tamanho 36,
Conteúdo - não inferior a 28,
- Cada tema é composto por 04 aulas de 15 minutos, totalizando
01 hora.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Aula I: O que é Georreferenciamento? (parte 1)
Prof. Tiago Martins

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O que é Imóvel Rural?

PRÉDIO ÁREA
RUSTICO CONTINUA

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O que é Imóvel Rural?

REGISTRO DE IMÓVEIS INCRA

CADA IMÓVEL REGISTRADO RESPONSÁVEL PELO


EM CARTÓRIO TERÁ UMA CADASTRO DE IMÓVEIS, OU
MATRICULA SEJA, PELA COLETA DE
INDIVIDUALIZADA; INFORMAÇÕES

REGISTRA DIREITOS. O INCRA PODE AGRUPAR


VÁRIOS IMÓVEIS EM UM
MESMO CADASTRO (CCIR).

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O que é Georreferenciamento?

GEO TERRA

DAR REFERÊNCIA
REFERENCIAR SITUAR
LOCALIZAR

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O que é Georreferenciamento?

GERREFERENCIAMENTO

É técnica exigida pelo INCRA, visando


padronizar, visando padronizar a
identificação dos imóveis rurais no
Brasil.

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O que é Georreferenciamento?

GERREFERENCIAMENTO

Se trata de processo de reconhecimento de


coordenadas geográficas do imóvel rural, com o
objeto de obter precisão em suas informações.

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O que é Georreferenciamento?

GERREFERENCIAMENTO

Art. 176 - O Livro nº 2 - Registro Geral - será


destinado, à matrícula dos imóveis e ao registro
ou averbação dos atos relacionados no art. 167 e
não atribuídos ao Livro nº (Lei 6.015/73)
II - são requisitos da matrícula:

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O que é Georreferenciamento?

GERREFERENCIAMENTO

1) o número de ordem, que seguirá ao


infinito;

2) a data;

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O que é Georreferenciamento?
GERREFERENCIAMENTO

3) a identificação do imóvel, que será feita com indicação:


(Redação dada pela Lei nº 10.267, de 2001)

a - se rural, do código do imóvel, dos dados constantes do CCIR, da


denominação e de suas características, confrontações, localização e
área; (Incluída pela Lei nº 10.267, de 2001)

b - se urbano, de suas características e confrontações, localização, área,


logradouro, número e de sua designação cadastral, se houver.
(Incluída pela Lei nº 10.267, de 2001)
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O que é Georreferenciamento?
GERREFERENCIAMENTO

4) o nome, domicílio e nacionalidade do proprietário, bem como:

a) tratando-se de pessoa física, o estado civil, a profissão, o número de


inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda
ou do Registro Geral da cédula de identidade, ou à falta deste, sua
filiação;

b) tratando-se de pessoa jurídica, a sede social e o número de inscrição


no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda;

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O que é Georreferenciamento?
GERREFERENCIAMENTO

5) o número do registro anterior;

6) tratando-se de imóvel em regime de multipropriedade, a indicação da


existência de matrículas, nos termos do § 10 deste artigo;
(Incluído pela Lei nº 13.777, de 2018)

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O que é Georreferenciamento?
GERREFERENCIAMENTO
§ 3º Nos casos de desmembramento, parcelamento ou
remembramento de imóveis rurais, a identificação prevista na alínea
a do item 3 do inciso II do § 1o será obtida a partir de memorial
descritivo, assinado por profissional habilitado e com a devida
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, contendo as
coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais,
geo-referenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão
posicional a ser fixada pelo INCRA, garantida a isenção de custos
financeiros aos proprietários de imóveis rurais cuja somatória da
área não exceda a quatro módulos fiscais. (Incluído pela Lei
nº 10.267, de 2001)
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O que é Georreferenciamento?
MEMORIA DESCRITIVO

ART. 176 § 5º Nas hipóteses do § 3o, caberá ao Incra certificar que


a poligonal objeto do memorial descritivo não se sobrepõe a
nenhuma outra constante de seu cadastro georreferenciado e que o
memorial atende às exigências técnicas, conforme ato normativo
próprio

IN 77/13 – INCRA (certificação do GEO)

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Aula II: O que é Georreferenciamento? (parte 2)
Prof. Tiago Martins

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Qual objetivo do Georreferenciamento?

Eliminar as imprecisões que causam


falhas e erros no levantamento
geográfico de imóveis, bem como evitam
sobreposição de áreas.

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O que Georreferenciamento garante ?

CONFIABILIDADE DOCUMENTAL

ACURÁCIA NA DIMENSÃO E DIVISAS DO IMÓVEL

SEGURANÇA JURÍDICA PARA OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS

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O que Georreferenciamento garante ?

PADRONIZAÇÃO DE METOLOGIAS DE MEDIÇÃO

SOLUÇÃO PARA CONFLITOS FUNDIÁRIOS

MELHOR GESTÃO DE INFORMAÇÕES FUNDIÁRIAS PELOS


ORGÃOS COMPETENTES

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Etapas do Georreferenciamento

MEDIÇÃO EM CAMPO

PROCESSAMENTO DOS DADOS

CERTIFICAÇÃO DO GEORREFERENCIAMENTO NO INCRA

REGISTRO DO GEORREFERENCIAMENTO NO OFÍCIO


DE REGISTRO DE IMÓVEIS

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Identificação dos limites do Imóvel

DIVISAS SECAS (CERCAS, ESTRADA, RODOVIAS E SUAS FAIXAS DE DOMÍNIO)

LIMITES DOS CONFRONTANTES

CORPOS E CURSOS D´AGUA

SERVIDÕES (PASSAGEM, LINHA DE TRANSMISSÃO, ETC)

MAPEAMENTO DOS VÉRTICES


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Identificação dos limites do Imóvel

IMPORTANTE

O RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO


GEORREFERENCIAMENTO DEVERÁ EMITIR UMA
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (A.R.T.)

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Aula III: O que é Georreferenciamento? (parte 3)
Prof. Tiago Martins

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Processamento de Dados

Os dados levantados via equipamentos adequados


em campo deverão ser analisados (processados)
pelo técnico.

Os vértices coletados deverão seguir a


normatização técnica estabelecida pelo INCRA em
relação a precisão.

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Submissão ao INCRA (CERTIFICAÇÃO)

O responsável técnico deverá montar o peças


técnicas para serem analisadas e posteriormente
obter a certificação do INCRA.

Desta forma, serão necessariamente apresentados


um série dados do imóvel e de sues confrontantes.

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Submissão ao INCRA (CERTIFICAÇÃO)

CARACTERIZAÇÃO DE CADA TIPO DE DIVISA

COORDENADAS GEOGRÁFICA E PRECISÕES DE CADA VERTICE COLETADO

COLETAR DADOS DOS CONFRONTANTES

COLETAR INFORMAÇÕES SOBRE ESTRADAS E RODOVIAS


FORMULAR PLANILHA SIGEF (SISTEMA DE GESTÃO
FUNDIÁRIA)
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Submissão ao INCRA (CERTIFICAÇÃO)
A planilha ser submetida ao INCRA, que
realizará a análise das informações
contidas nesta.
PLANILHA SIGEF
Analisará se há algum tipo de
(SISTEMA DE GESTÃO
sobreposição com ou imóvel já
FUNDIÁRIA)
cadastrado.

Após a validação dos dados pelo INCRA,


este procederá a certificação do
Georreferenciamento
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Submissão ao INCRA (CERTIFICAÇÃO)
Caso o INCRA sinalize uma sobreposição
de área, o georreferenciamento não será
validado.
É necessário, então, iniciar um processo
SOBREPOSIÇÃO DE administrativo no INCRA através do
ÁREA requerimento de análise de
sobreposição.
Ocorrerá o devido processo legal e
contraditório para demonstrar que
georreferenciamento apresentado está
correto.
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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Aula IV: O que é Georreferenciamento? (parte 4)
Prof. Tiago Martins

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Registro do Georreferenciamento

Além da validação do Georreferenciamento por


parte do INCRA, é obrigatório que este também
seja validado através de registo no Ofício de
Registro de Imóveis competente.

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Registro do Georreferenciamento

O responsável técnico deverá montar peças


técnicas específicas para o registro do
georreferenciamento do imóvel.

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Registro do Georreferenciamento

PLANTA DE CONFRONTAÇÕES DE MEMORIAIS DESCRITIVO

CARTAS DE ANUÊNCIAS DE CONFROTAÇÃO

REQUERIMENTOS DE REGISTRO

LAUDOS TÉCNICOS

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Registro do Georreferenciamento

ITR

CAR ATUALIZADOS

CCIR

DENTRO OUTROS

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Prazo para o Georreferenciamento de Imóveis (LEI
10.267/01)

ÁREA ACIMA DE 250 HECTARES


JÁ ESTÃO OBRIGADO A TER
ÁREA ACIMA DE 100 HECTARES GEORREFERENCIAMENTO
REGISTRADO E CERTIFICADO

ÁREA ENTRE 25 E 1000 HECTARES

ÁREA INFERIOR DE 25 HECTARES 20/11/2025

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Consequência da ausência Georreferenciamento

IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE CRÉDITOS AGRÍCOLAS

IMPOSSIBILIDADE DE TRANSMISSÃO DO IMÓVEL A QUALQÚER TÍTULO

INSEGURANÇA JURÍDICA PROPICIANDO CONFLITOS FUNDIÁRIOS

DESVALORIZAÇÃO O IMÓVEL

MULTA

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural (CCIR/INCRA)
Aula I: Noções Gerais sobre CCIR/INCRA
Prof. Tiago Martins

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

Certificado de Cadastro de O CCIR é indispensável para que


Imóvel Rural (CCIR) o proprietário/possuidor possa
desmembrar, anexar, hipotecar,
É o documento vender ou realizar promessa de
emitido pelo INCRA compra e venda de imóvel rural,
que declara a bem como para homologação
regularidade do de partilha e herança.
imóvel rural.

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

IMPORTANTE

Apesar das normas relativas ao CCIR/INCRA mencionarem


prioritariamente a figura do proprietário, O POSSUIDOR
TAMBÉM É OBRIGADO OBTER O CERTIFICADO DE CADASTRO
DE IMÓVEL RURAL.

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

Lei 4.947/66

Art. 22 - A partir de 1º de janeiro de 1967, somente mediante


apresentação do Certificado de Cadastro, expedido pelo IBRA e
previsto na Lei n º 4.504, de 30 de novembro de 1964, poderá o
proprietário de qualquer imóvel rural pleitear as facilidades
proporcionadas pelos órgãos federais de administração
centralizada ou descentralizada, ou por empresas de economia
mista de que a União possua a maioria das ações, e, bem assim,
obter inscrição, aprovação e registro de projetos de colonização
particular, no IBRA ou no INDA, ou aprovação de projetos de
loteamento.

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

Lei 4.947/66

§ 1º - Sem apresentação do Certificado de Cadastro, não


poderão os proprietários, a partir da data a que se refere
este artigo, sob pena de nulidade, desmembrar, arrendar,
hipotecar, vender ou prometer em venda imóveis rurais.
§ 2º - Em caso de sucessão causa mortis nenhuma
partilha, amigável ou judicial, poderá ser homologada pela
autoridade competente, sem a apresentação do Certificado
de Cadastro, a partir da data referida neste artigo

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

Lei 4.947/66

§ 3o A apresentação do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural –


CCIR, exigida no caput deste artigo e nos §§ 1o e 2o, far-se-á, sempre,
acompanhada da prova de quitação do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural – ITR, correspondente aos últimos cinco exercícios,
ressalvados os casos de inexigibilidade e dispensa previstos no art. 20
da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996.
§ 4o Dos títulos de domínio destacados do patrimônio público
constará obrigatoriamente o número de inscrição do CCIR, nos termos
da regulamentação desta Lei. (Parágrafo incluído pela Lei nº
10.267, de 28.8.2001)

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

Lei 4.947/66

§ 5o Nos casos de usucapião, o juiz intimará o INCRA do teor


da sentença, para fins de cadastramento do imóvel rural.

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

PROVIMENTO - CNJ 65/17

Art. 19. O registro do reconhecimento extrajudicial da


usucapião de imóvel rural somente será realizado após a
apresentação:

II – do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR mais


recente, emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária – Incra, devidamente quitado;

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Noções Gerais sobre CCIR/INCRA

Lei 4.947/66

§ 6o Além dos requisitos previstos no art. 134 do Código Civil e na Lei


no 7.433, de 18 de dezembro de 1985, os serviços notariais são obrigados
a mencionar nas escrituras os seguintes dados do CCIR:

I – código do imóvel;
II – nome do detentor;
III – nacionalidade do detentor;
IV – denominação do imóvel;
V – localização do imóvel.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural (CCIR/INCRA)
Aula II: Legislação sobre CCIR/INCRA
Prof. Tiago Martins

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O que é CCIR/INCRA?

DOCUMENTO EXPEDIDO PELO INCRA COM A FINALIDADE DE


COMPROVAR A REGULARIDADE CADASTRAL DO IMÓVEL RURAL

DOCUMENTO DE NATUREZA DECLARATÓRIA

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O que é CCIR/INCRA?

NÃO CONSTITUI DIREITOS DE POSSE OU PROPRIEDADE SOBRE O


IMÓVEL RURAL

CONTÉM OS DADOS SOBRE O TITULAR DO IMÓVEL.

EXPÕE A DESTINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO FUNDIÁRIA DO IMÓVEL


RURAL

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

Art. 46. O Instituto Brasileiro de Reforma Agrária promoverá levantamentos,


com utilização, nos casos indicados, dos meios previstos no Capítulo II do
Título I, para a elaboração do cadastro dos imóveis rurais em todo o país,
mencionando:

I - dados para caracterização dos imóveis rurais com indicação:


a) do proprietário e de sua família;
b) dos títulos de domínio, da natureza da posse e da forma de
administração;
c) da localização geográfica;

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

d) da área com descrição das linhas de divisas e nome dos


respectivos confrontantes;

e) das dimensões das testadas para vias públicas;

f) do valor das terras, das benfeitorias, dos equipamentos e


das instalações existentes discriminadamente;

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

II - natureza e condições das vias de acesso e respectivas distâncias dos


centros demográficos mais próximos com população:

a) até 5.000 habitantes;

b) de mais de 5.000 a 10.000 habitantes;

c) de mais de 10.000 a 20.000 habitantes;

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

d) de mais de 20.000 a 50.000 habitantes;

e) de mais de 50.000 a 100.000 habitantes;

f) de mais de 100.000 habitantes;

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

III - condições da exploração e do uso da terra, indicando:


a) as percentagens da superfície total em cerrados, matas,
pastagens, glebas de cultivo (especificadamente em exploração e
inexplorados) e em áreas inaproveitáveis;
b) os tipos de cultivo e de criação, as formas de proteção e
comercialização dos produtos;
c) os sistemas de contrato de trabalho, com discriminação de
arrendatários, parceiros e trabalhadores rurais;

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

d) as práticas conservacionistas empregadas e o grau de mecanização;

e) os volumes e os índices médios relativos à produção obtida;

f) as condições para o beneficiamento dos produtos


agropecuários.

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Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

§ 1° Nas áreas prioritárias de reforma agrária serão complementadas


as fichas cadastrais elaboradas para atender às finalidades fiscais,
com dados relativos ao relevo, às pendentes, à drenagem, aos solos
e a outras características ecológicas que permitam avaliar a
capacidade do uso atual e potencial, e fixar uma classificação das
terras para os fins de realização de estudos micro-econômicos,
visando, essencialmente, à determinação por amostragem para
cada zona e forma de exploração:

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Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

a) das áreas mínimas ou módulos de propriedade rural determinados


de acordo com elementos enumerados neste parágrafo e, mais a
força de trabalho do conjunto familiar médio, o nível tecnológico
predominante e a renda familiar a ser obtida;

b) dos limites máximos permitidos de áreas dos imóveis rurais, os


quais não excederão a seiscentas vezes o módulo médio da
propriedade rural nem a seiscentas vezes a área média dos imóveis
rurais, na respectiva zona;

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

c) das dimensões ótimas do imóvel rural do ponto de vista do


rendimento econômico;
d) do valor das terras em função das características do imóvel
rural, da classificação da capacidade potencial de uso e da vocação
agrícola das terras;
e) dos limites mínimos de produtividade agrícola para confronto
com os mesmos índices obtidos em cada imóvel nas áreas
prioritárias de reforma agrária.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

§ 2º Os cadastros serão organizados de acordo com normas e fichas


aprovadas pelo Instituto Brasileiro de Reforma Agrária na forma
indicada no regulamento, e poderão ser executados
centralizadamente pelos órgãos de valorização regional, pelos
Estados ou pelos Municípios, caso em que o Instituto Brasileiro de
Reforma Agrária lhes prestará assistência técnica e financeira com
o objetivo de acelerar sua realização em áreas prioritárias de
Reforma Agrária.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

§ 3º Os cadastros terão em vista a possibilidade de garantir a


classificação, a identificação e o grupamento dos vários imóveis
rurais que pertençam a um único proprietário, ainda que situados
em municípios distintos, sendo fornecido ao proprietário o
certificado de cadastro na forma indicada na regulamentação desta
Lei.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

§ 4º Os cadastros serão continuamente atualizados para inclusão das


novas propriedades que forem sendo constituídas e, no mínimo, de
cinco em cinco anos serão feitas revisões gerais para atualização
das fichas já levantadas

§ 5º Poderão os proprietários requerer a atualização de suas fichas,


dentro de um ano da data das modificações substanciais relativas
aos respectivos imóveis rurais, desde que comprovadas as
alterações, a critério do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 4.504/64 (Est. da Terra)

§ 6º No caso de imóvel rural em comum por força de herança, as


partes ideais, para os fins desta Lei, serão consideradas como se
divisão houvesse, devendo ser cadastrada a área que, na partilha,
tocaria a cada herdeiro e admitidos os demais dados médios
verificados na área total do imóvel rural.
§ 7º O cadastro inscreverá o valor de cada imóvel de acordo com
os elementos enumerados neste artigo, com base na declaração do
proprietário relativa ao valor da terra nua, quando não impugnado
pelo Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, ou o valor que resultar
da avaliação cadastral
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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 5.868/72

Art. 1º - É instituído o Sistema Nacional de Cadastro Rural, que


compreenderá:
I - Cadastro de Imóveis Rurais;
II - Cadastro de Proprietários e Detentores de Imóveis Rurais;
III - Cadastro de Arrendatários e Parceiros Rurais;
IV - Cadastro de Terras Públicas.
V - Cadastro Nacional de Florestas Públicas.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Lei 5.868/72

Art. 3º - O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária -


INCRA, fornecerá o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais e o
de Arrendatários e Parceiros Rurais, na forma prevista nesta Lei.

Parágrafo único. Os documentos expedidos pelo INCRA, para fins


cadastrais, não fazem prova de propriedade ou de direitos a ela
relativos..

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural (CCIR/INCRA)
Aula III: Aprofundamento sobre o CCIR
Prof. Tiago Martins

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Decreto 4.449/02

Art. 3º Nos casos de usucapião de imóvel rural, após o trânsito em


julgado da sentença declaratória, o juiz intimará o INCRA de seu
teor, para fins de cadastramento.
§ 1o Para dar maior celeridade ao cadastramento do imóvel rural,
poderá constar no mandado de intimação a identificação do imóvel
na forma do § 3o do art. 225 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro
de 1973, e o endereço completo do usucapiente.
§ 2o Recebendo a intimação, o INCRA convocará o usucapiente
para proceder às atualizações cadastrais necessárias.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Decreto 4.449/02

Art. 7º Os critérios técnicos para implementação, gerenciamento e


alimentação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais - CNIR serão
fixados em ato normativo conjunto do INCRA e da Secretaria da
Receita Federal.
§ 1º A base mínima de dados comum do CNIR contemplará as
informações de natureza estrutural que vierem a ser fixadas no ato
normativo referido no caput e as de interesse substancial das
instituições dele gerenciadoras, bem como os dados informativos
do § 6o do art. 22 da Lei no 4.947, de 1966.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Decreto 4.449/02

§ 2º São informações de natureza estrutural obrigatórias as relativas


aos dados sobre identificação, localização, dimensão, titularidade e
situação jurídica do imóvel, independentemente de estarem ou
não acompanhadas de associações gráficas.

§ 3º Além do INCRA e da Secretaria da Receita Federal, todos os


demais órgãos da Administração Pública Federal serão
obrigatoriamente produtores, alimentadores e usuários da base de
informações do CNIR.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Decreto 4.449/02

§ 4º As instituições gerenciadoras do CNIR poderão firmar convênios


específicos para o estabelecimento de interatividade dele com as
bases de dados das Administrações Públicas dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

§ 5º As instituições gerenciadoras do CNIR deverão convidar e


incentivar a participação de entidades da sociedade civil detentoras
de bases de dados cadastrais correlatos, para interagirem com o
esforço de alimentação e gerenciamento do CNIR.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Decreto 4.449/02

§ 6º O código único do CNIR será o código que o INCRA houver


atribuído ao imóvel no CCIR, e deverá ser mencionado nos atos
notariais e registrais de que tratam os §§ 6o e 7o do art. 22 da Lei
no 4.947, de 1966, e a alínea "a" do item 3 do art. 176 da Lei no
6.015, de 1973.

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Legislação sobre CCIR/INCRA

Decreto 4.449/02

§ 7º O ato normativo conjunto previsto no caput estabelecerá as


normas para compartilhamento e sistema de senhas e níveis de
acesso às informações constantes do CNIR, de modo a não
restringir o acesso das entidades componentes da rede de
interação desse Cadastro aos informes de natureza pública
irrestrita, sem, contudo, permitir acesso indiscriminado a dados de
natureza sigilosa, privilegiada, de divulgação expressa ou
implicitamente vedada em lei, ou potencialmente vulneradores do
direito à privacidade

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Quem é o declarante?

Lei 5.868/72

Art. 2. § 3o Ficam também obrigados todos os proprietários, os


titulares de domínio útil ou os possuidores a qualquer título a
atualizar a declaração de cadastro sempre que houver alteração
nos imóveis rurais, em relação à área ou à titularidade, bem como
nos casos de preservação, conservação e proteção de recursos
naturais. (Incluído pela Lei nº 10.267, de 28.8.2001)

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Quem é o declarante?

PROPRIETÁRIO

O PROPRIETÁRIO DETÉM DOMÍNIO PLENO DO


IMÓVEL (DIRETO E ÚTIL)

DOMÍNIO DIRETO: DIREITO DOMÍNIO ÚTIL: DIREITO DE


DE DISPOR DO IMÓVEL USUFRUIR DO IMÓVEL

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Quem é o declarante?

ENFITEUTA OU FORERIO

É A PESSOA QUE POSSUI O DOMÍNIO ÚTIL DO IMÓVEL RURAL,


ATRAVÉS DE CONSTITUIÇÃO DE TÍTULO DE DOMÍNIO (CARTA
DE AFORAMENTO OU ENFITEUSE)
DOCUMENTOS
O AFORAMENTO OU EMITIDOS
FOI SUBSTITUIDO PELO
ENFITEUSE DEIXOU DE ANTERIORMENTE
DIREITO SUPERFÍCIE CONTINUAM
EXISTIR COM CC/22
VÁLIDOS

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Quem é o declarante?

SUPERFICIÁRIO

É A PESSOA A QUEM FOI CONCEDIDO O DIREITO DE


CONSTRUIR OU DE PLANTAR EM SEU TERRENO, POR TEMPO
DETERMINADO, MEDIANTE ESCRITURA PÚBLICA
DEVIDAMENTE REGISTRADA NO CARTÓRIO DE IMÓVEIS

Art. 1.369 (CC/02). O proprietário pode conceder a outrem o direito de


construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante
escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de
Imóveis.
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Quem é o declarante?

USUFRUTUÁRIO

É O TÍTULAR DO DIREITO DE USUFRUTO DE UM BEM IMÓVEL


RURAL, ATRAVÉS DA CESSÃO OU RESERVA DE USUFRUTO,
POSSUINDO, USANDO, ADMINISTRANDO E PERCEBENDO SEUS
FRUTOS.

NÃO PODERÁ DISPOR DO


IMÓVEL RURAL

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Quem é o declarante?

NU-PROPRIETÁRIO
É O PESSOA QUE DETÉM O DIREITO DE DISPOR DO IMÓVEL
RURAL (DOMÍNIO DIRETO).

POR SUA VEZ, NÃO PODE UTILIZAR OU


USUFRUIR DO IMÓVEL RURAL (DOMÍNIO
ÚTIL), POIS ESTA FICOU RESERVADO AO
USUFRUTUÁRIO.

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Quem é o declarante?

POSSEIRO A JUSTO TÍTULO

É AQUELE QUE EXERCE O DIREITO DE POSSE.

É CARACTERIZADA POR UM ATO


TRANSLATIVO DE DOMÍNIO, CUJO O
TÍTULO AINDA NÃO FOI LEVADO A
REGISTRO IMOBILIÁRIO.

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Quem é o declarante?

POSSEIRO POR SIMPLES OCUPAÇÃO

POSSEIRO SEM DOCUMENTOS DE TITULAÇÃO, PROMITENTES


COMPRADORES QUE DETÉM A POSSE E OS TITULARES DA POSSE ORIUNDA
DE CONCESSÃO DE USO FORNECIDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

QUANDO O IMÓVEL FOR CABERÁ AOS PROPRIETÁRIOS, TITULARES DE


EXPLORADO MEDIANTE DOMINÍO ÚTIL OU POSSUIDORES A
ARRENDAMENTO, QUALQUER TÍTULO, DECLARAR AO INCRA OS
PARCERIA OU COMODATO DADOS DE CADA UM DOS ARRENDATÁRIOS,
PARCERIOS OU COMODATÁRIOS.
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Quem é o declarante?

ARRENDATÁRIO

É AQUELE QUE EXPLORA IMÓVEL RURAL, NO TODO OU EM


PARTE, MEDIANTE CONTRATO ESCRITO OU VERBAL,
REMUREANDO O PROPRIETÁRIO, TITULAR DE DOMÍNIO ÚTIL
OU POSSUIDOR A QUALQUER TÍTULO COM VALOR PRÉ-
DETERMINADO.

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Quem é o declarante?

PARCEIRO
É AQUELE QUE EXPLORA IMÓVEL RURAL, NO TODO OU EM
PARTE, MEDIANTE CONTRATO AGRÁRIO ESCRITO OU VERBAL,
REMURANDO O PROPRIETÁRIO, TITULAR DO DOMÍNIO ÚTIL
OU POSSUIDOR A QUALQUER TÍTULO COM UM PERCENTUAL
DA PRODUÇÃO ALCANÇADA.

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Quem é o declarante?

COMODATÁRIO
É AQUELE QUE EXPLORA IMÓVEL RURAL, NO TODO OU EM
PARTE, ATRAVÉS CESSÃO DO PROPRIETÁRIO, TITULAR DO
DOMÍNIO ÚTIL OU POSSUIDOR DE FORMA GRATUITA

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural (CCIR/INCRA)
Aula IV: PRODUTIVIDADE GUT E GEE
Prof. Tiago Martins

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Produtividade GUT e GEE

PRODUTIVIDADE DA TERRA

GRAU DE UTILIZAÇÃO DA GRAU DE EFICIÊNCIA DA


TERRA EXPLORAÇÃO

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

Art. 6º Considera-se propriedade produtiva aquela que,


explorada econômica e racionalmente, atinge,
simultaneamente, graus de utilização da terra e de
eficiência na exploração, segundo índices fixados pelo
órgão federal competente.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 1º O grau de utilização da terra, para efeito do caput deste


artigo, deverá ser igual ou superior a 80% (oitenta por
cento), calculado pela relação percentual entre a área
efetivamente utilizada e a área aproveitável total do
imóvel.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 2º O grau de eficiência na exploração da terra deverá ser


igual ou superior a 100% (cem por cento), e será obtido
de acordo com a seguinte sistemática:
I - para os produtos vegetais, divide-se a quantidade colhida
de cada produto pelos respectivos índices de rendimento
estabelecidos pelo órgão competente do Poder
Executivo, para cada Microrregião Homogênea;

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

II - para a exploração pecuária, divide-se o número total de


Unidades Animais (UA) do rebanho, pelo índice de
lotação estabelecido pelo órgão competente do Poder
Executivo, para cada Microrregião Homogênea;

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

III - a soma dos resultados obtidos na forma dos incisos I e II


deste artigo, dividida pela área efetivamente utilizada e
multiplicada por 100 (cem), determina o grau de
eficiência na exploração.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 3º Considera-se efetivamente utilizadas:


I - as áreas plantadas com produtos vegetais;
II - as áreas de pastagens nativas e plantadas, observado o
índice de lotação por zona de pecuária, fixado pelo Poder
Executivo;

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

III - as áreas de exploração extrativa vegetal ou florestal,


observados os índices de rendimento estabelecidos pelo
órgão competente do Poder Executivo, para cada
Microrregião Homogênea, e a legislação ambiental;
IV - as áreas de exploração de florestas nativas, de acordo
com plano de exploração e nas condições estabelecidas
pelo órgão federal competente;

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

V - as áreas sob processos técnicos de formação ou


recuperação de pastagens ou de culturas permanentes,
tecnicamente conduzidas e devidamente comprovadas,
mediante documentação e Anotação de Responsabilidade
Técnica.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

V - as áreas sob processos técnicos de formação ou


recuperação de pastagens ou de culturas permanentes,
tecnicamente conduzidas e devidamente comprovadas,
mediante documentação e Anotação de Responsabilidade
Técnica.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 4º No caso de consórcio ou intercalação de culturas,


considera-se efetivamente utilizada a área total do
consórcio ou intercalação.
§ 5º No caso de mais de um cultivo no ano, com um ou mais
produtos, no mesmo espaço, considera-se efetivamente
utilizada a maior área usada no ano considerado.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 6º Para os produtos que não tenham índices de


rendimentos fixados, adotar-se-á a área utilizada com
esses produtos, com resultado do cálculo previsto no
inciso I do § 2º deste artigo.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 7º Não perderá a qualificação de propriedade produtiva o


imóvel que, por razões de força maior, caso fortuito ou de
renovação de pastagens tecnicamente conduzida,
devidamente comprovados pelo órgão competente,
deixar de apresentar, no ano respectivo, os graus de
eficiência na exploração, exigidos para a espécie.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 8º São garantidos os incentivos fiscais referentes ao


Imposto Territorial Rural relacionados com os graus de
utilização e de eficiência na exploração, conforme o
disposto no art. 49 da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de
1964.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

Art. 8º Ter-se-á como racional e adequado o


aproveitamento de imóvel rural, quando esteja
oficialmente destinado à execução de atividades de
pesquisa e experimentação que objetivem o avanço
tecnológico da agricultura.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

Parágrafo único. Para os fins deste artigo só serão


consideradas as propriedades que tenham destinados às
atividades de pesquisa, no mínimo, 80% (oitenta por
cento) da área total aproveitável do imóvel, sendo
consubstanciadas tais atividades em projeto:
I - adotado pelo Poder Público, se pertencente a entidade de
administração direta ou indireta, ou a empresa sob seu
controle;
II - aprovado pelo Poder Público, se particular o imóvel.
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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

Art. 9º A função social é cumprida quando a propriedade


rural atende, simultaneamente, segundo graus e critérios
estabelecidos nesta lei, os seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e
preservação do meio ambiente;

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

III - observância das disposições que regulam as relações de


trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e
dos trabalhadores.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 1º Considera-se racional e adequado o aproveitamento


que atinja os graus de utilização da terra e de eficiência
na exploração especificados nos §§ 1º a 7º do art. 6º
desta lei.
§ 2º Considera-se adequada a utilização dos recursos
naturais disponíveis quando a exploração se faz
respeitando a vocação natural da terra, de modo a
manter o potencial produtivo da propriedade.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 3º Considera-se preservação do meio ambiente a


manutenção das características próprias do meio natural
e da qualidade dos recursos ambientais, na medida
adequada à manutenção do equilíbrio ecológico da
propriedade e da saúde e qualidade de vida das
comunidades vizinhas.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

4º A observância das disposições que regulam as relações


de trabalho implica tanto o respeito às leis trabalhistas e
aos contratos coletivos de trabalho, como às disposições
que disciplinam os contratos de arrendamento e parceria
rurais..

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

§ 5º A exploração que favorece o bem-estar dos


proprietários e trabalhadores rurais é a que objetiva o
atendimento das necessidades básicas dos que trabalham
a terra, observa as normas de segurança do trabalho e
não provoca conflitos e tensões sociais no imóvel.

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Produtividade GUT e GEE

TERRA IMPRODUTIVA

GRAU DE UTILIZAÇÃO TERRA INFERIOR A 80%

GRAU DE EFICIÊNCIA DA EXPLORAÇÃO INFERIOR A 100%

BASTA UM DESSES INDICES


SER INFERIOR AOS LIMITES
ESTABELECIDOS
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Produtividade GUT e GEE

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de


reforma agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em
lei, desde que seu proprietário não possua outra;
II - a propriedade produtiva.

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

Art. 7º Não será passível de desapropriação, para fins de


reforma agrária, o imóvel que comprove estar sendo
objeto de implantação de projeto técnico que atenda aos
seguintes requisitos:
I - seja elaborado por profissional legalmente habilitado e
identificado;
II - esteja cumprindo o cronograma físico-financeiro
originalmente previsto, não admitidas prorrogações dos
prazos;
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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

III - preveja que, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da área


total aproveitável do imóvel seja efetivamente utilizada
em, no máximo, 3 (três) anos para as culturas anuais e 5
(cinco) anos para as culturas permanentes;

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Produtividade GUT e GEE

Lei 8.629/93

IV - haja sido aprovado pelo órgão federal competente, na


forma estabelecida em regulamento, no mínimo seis
meses antes da comunicação de que tratam os §§ 2o e
3o do art. 2o.

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Orientações:

- Fonte: Calibri;
- Tamanho: Título - tamanho 36,
Conteúdo - não inferior a 28,
- Cada tema é composto por 04 aulas de 15 minutos, totalizando
01 hora.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Ambiental Rural (CAR)
Aula I: O que é o CAR?

Prof. Tiago Martins

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?
INSTRUMENTO DE GESTÃO DE
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS

O cadastro ambiental rural (CAR) é instrumento estabelecido pelo


ordenamento jurídico ambiental, como o intuito de auxiliar no
processo de regularização das propriedades e posses rurais em
relação aos elementos ambientais contido no imóvel rural.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?
INSTRUMENTO DE GESTÃO DE
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS

O foco do CAR é identificar, por exemplo, as áreas de


reserva legal (ARL), as áreas de preservação permanente
(APP) e as áreas de uso restrito (AUR) dentro do imóvel,
dentro outras informações ambientais importantes,
como a existência de passivos florestais naquele.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?

O CAR caracteriza-se como um registro público eletrônico de âmbito


nacional, compondo uma base de dados para controle,
monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate
ao desmatamento. A inscrição do imóvel no CAR é obrigatória para
todas as propriedades e posses rurais a apresenta natureza
declaratória e permanente.
THOMÉ, Romeu. Manual de Direito Ambiental. Salvador: Juspodivm,
2021.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?

Art. 29 (Lei 12.651/12) É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR,


no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente
- SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório
para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as
informações ambientais das propriedades e posses rurais,
compondo base de dados para controle, monitoramento,
planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

Se trata de cadastro obrigatório para todos os


proprietários e possuidores de imóveis rurais do Brasil

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?

Art. 2º, II (Decreto 7.83012) II - Cadastro Ambiental Rural - CAR -


registro eletrônico de abrangência nacional junto ao órgão
ambiental competente, no âmbito do Sistema Nacional de
Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA, obrigatório para todos
os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações
ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de
dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e
econômico e combate ao desmatamento;

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?
OBJETIVO PRINCIPAL

O CAR visa munir os órgãos ambientais (União, Estados,


Municípios e DF) de informações ambientais eficientes e
fidedignas sobre o contexto ambiental nos imóveis
rurais no Brasil.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?
OBJETIVO PRINCIPAL

Tais informações auxiliarão na elaboração de políticas


públicas e na execução de ações a administrativas em
defesa do meio ambiente (ex: combate ao
desmatamento ilegal)

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?
Recomposição de APP

Celebração de
Passivo Recomposição de AUR Termo de
ambiental compromisso
(ADESÃO
AO PRA)
Recomposição ou
compensação de ARL

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?
Constituir cotas de Negociação
de ativos
reserva ambiental com
possuidores/
Proprietários
ativo Instituir um servidão que tenham
ambiental ambiental passivos
em seus
Incluir na ARL imóveis

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Ambiental Rural (CAR)
Aula II: SICAR?

Prof. Tiago Martins

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Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
(SICAR)
DECRETO Nº 7.830/12

Art. 2 º Para os efeitos deste Decreto entende-se por:


I - Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR - sistema eletrônico
de âmbito nacional destinado ao gerenciamento de informações
ambientais dos imóveis rurais;

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Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
(SICAR)
DECRETO Nº 7.830/12

Art. 3 º Fica criado o Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR, com os


seguintes objetivos:

I - receber, gerenciar e integrar os dados do CAR de todos os entes federativos;

II - cadastrar e controlar as informações dos imóveis rurais, referentes a seu


perímetro e localização, aos remanescentes de vegetação nativa, às áreas
de interesse social, às áreas de utilidade pública, às Áreas de Preservação
Permanente, às Áreas de Uso Restrito, às áreas consolidadas e às Reservas
Legais;

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Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
(SICAR)
DECRETO Nº 7.830/12

III - monitorar a manutenção, a recomposição, a regeneração, a compensação e


a supressão da vegetação nativa e da cobertura vegetal nas áreas de
Preservação Permanente, de Uso Restrito, e de Reserva Legal, no interior
dos imóveis rurais;

IV - promover o planejamento ambiental e econômico do uso do solo e


conservação ambiental no território nacional; e

V - disponibilizar informações de natureza pública sobre a regularização


ambiental dos imóveis rurais em território nacional, na Internet.

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Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
(SICAR)
DECRETO Nº 7.830/12

§ 1 º Os órgãos integrantes do SINIMA disponibilizarão e m sítio


eletrônico localizado na Internet a interface de programa de
cadastramento integrada ao SICAR destinado à inscrição, consulta e
acompanhamento da situação da regularização ambiental dos imóveis
rurais.

§ 2 º Os entes federativos que não disponham de sistema para o


cadastramento de imóveis rurais poderão utilizar o módulo de
cadastro ambiental rural, disponível no SICAR, por meio de
instrumento de cooperação com o Ministério do Meio Ambiente.

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Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
(SICAR)
DECRETO Nº 7.830/12

§ 3 º Os órgãos competentes poderão desenvolver módulos


complementares para atender a peculiaridades locais, desde que
sejam compatíveis com o SICAR e observem os Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico - e-PING, em linguagem e
mecanismos de gestão de dados.
§ 4 º O Ministério do Meio Ambiente disponibilizará imagens destinadas
ao mapeamento das propriedades e posses rurais para compor a base
de dados do sistema de informações geográficas do SICAR, com vistas
à implantação do CAR

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Ambiental Rural (CAR)
Aula III: Aprofundamento sobre o CAR
Prof. Tiago Martins

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Cadastro Ambiental Rural (CAR)
DADOS FUNDAMENTAIS AO CAR

DADOS DO PROPRIETÁRIO OU POSSUIDOR DO IMÓVEL RURAL

DOCUMENTOS QUE COMPROVEM A PROPRIEDADE OU POSSE DO IMÓVEL

GEORREFERENCIAMENTO DO IMÓVEL

INDICAÇÃOS DOS ETPs EXISTENTES

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Cadastro Ambiental Rural
(CAR)
DECRETO Nº 7.830/12

Art. 5 º O Cadastro Ambiental Rural - CAR deverá contemplar os


dados do proprietário, possuidor rural ou responsável direto pelo
imóvel rural, a respectiva planta georreferenciada do perímetro
do imóvel, das áreas de interesse social e das áreas de utilidade
pública, com a informação da localização dos remanescentes de
vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das
Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e da localização
das Reservas Legais

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Inconsistências ou pendências no Cadastro Ambiental Rural
(CAR)
DECRETO Nº 7.830/12

Art. 7 º Caso detectadas pendências ou inconsistências nas


informações declaradas e nos documentos apresentados no CAR,
o órgão responsável deverá notificar o requerente, de uma única
vez, para que preste informações complementares ou promova a
correção e adequação das informações prestadas.

O requerente deverá fazer as alterações no prazo


estabelecido pelo órgão ambiental competente, sob
pena de cancelamento da sua inscrição no CAR.
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Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pequena propriedade ou
posse rural familiar:
Lei 12.651/12

Art. 3 º V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela


explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e
empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e
projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3º
da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006;

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pequena propriedade ou
posse rural familiar:
Lei 11.326/06

Art. 3º Para os efeitos desta Lei, considera-se agricultor familiar e


empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio
rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos:
I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos
fiscais;
II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas
atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento;

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pequena propriedade ou
posse rural familiar:
Lei 11.326/06

III - tenha percentual mínimo da renda familiar originada de


atividades econômicas do seu estabelecimento ou
empreendimento, na forma definida pelo Poder Executivo;
(Redação dada pela Lei nº 12.512, de 2011)

IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua


família.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pequena propriedade ou
posse rural familiar:
DECRETO Nº 7.830/12

Art. 8º Para o registro no CAR dos imóveis rurais referidos no inciso


V do caput do art. 3º , da Lei nº 12.651, de 2012, será observado
procedimento simplificado, nos termos de ato do Ministro de
Estado do Meio Ambiente, no qual será obrigatória apenas a
identificação do proprietário ou possuidor rural, a comprovação
da propriedade ou posse e a apresentação de croqui que indique
o perímetro do imóvel, as Áreas de Preservação Permanente e os
remanescentes que formam a Reserva Legal.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pequena propriedade ou
posse rural familiar:
DECRETO Nº 7.830/12

§ 1º Caberá ao proprietário ou possuidor apresentar os dados com a


identificação da área proposta de Reserva Legal.
§ 2º Caberá aos órgãos competentes integrantes do SISNAMA, ou
instituição por ele habilitada, realizar a captação das respectivas
coordenadas geográficas, devendo o poder público prestar apoio
técnico e jurídico, assegurada a gratuidade de que trata o parágrafo
único do art. 53 da Lei nº 12.651, de 2012, sendo facultado ao
proprietário ou possuidor fazê-lo por seus próprios meios.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pequena propriedade ou
posse rural familiar:
Lei 12.651/12

Art. 53. Para o registro no CAR da Reserva Legal, nos imóveis a que
se refere o inciso V do art. 3º , o proprietário ou possuidor
apresentará os dados identificando a área proposta de Reserva
Legal, cabendo aos órgãos competentes integrantes do Sisnama,
ou instituição por ele habilitada, realizar a captação das
respectivas coordenadas geográficas.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pequena propriedade ou
posse rural familiar:
DECRETO Nº 7.830/12

§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo ao proprietário ou posseiro


rural com até quatro módulos fiscais que desenvolvam atividades
agrossilvipastoris, e aos povos e comunidades indígenas e
tradicionais que façam uso coletivo do seu território.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) territórios tradicionais e
assentamentos da Reforma Agrária

COMPETÊNCIA DO INCRA

Nos assentamentos da Reforma Agrária e território quilombolas de


responsabilidade do Governo Federal, a atribuição de cadastrar
as terras é do Incra, que fará o mapeamento sobre toda a área
do assentamento.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Ambiental Rural (CAR)
Aula IV: Programa De Regularização Ambiental
(PRA)
Prof. Tiago Martins

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
DECRETO Nº 7.830/12

Art. 9º Serão instituídos, no âmbito da União, dos Estados e do


Distrito Federal, Programas de Regularização Ambiental - PRAs,
que compreenderão o conjunto de ações ou iniciativas a serem
desenvolvidas por proprietários e posseiros rurais com o objetivo
de adequar e promover a regularização ambiental com vistas ao
cumprimento do disposto no Capítulo XIII da Lei no 12.651, de
2012.

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Componentes do Programa De Regularização Ambiental
(PRA)
DECRETO Nº 7.830/12

O CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR

O TERMO DE COMPROMISSO

O PROJETO DE RECOMPOSIÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS E ALTERADAS

AS COTAS DE RESERVA AMBIENTAL - CRA, QUANDO COUBER

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
DECRETO Nº 7.830/12

TERMO DE COMPROMISSO - documento formal de adesão ao


Programa de Regularização Ambiental - PRA, que contenha, no
mínimo, os compromissos de manter, recuperar ou recompor as
áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso
restrito do imóvel rural, ou ainda de compensar áreas de reserva
legal.

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
DECRETO Nº 7.830/12

PROJETO DE RECOMPOSIÇÃO DE ÁREA DEGRADADA E ALTERADA:


instrumento de planejamento das ações de recomposição
contendo metodologias, cronograma e insumos

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
DECRETO Nº 7.830/12

COTA DE RESERVA AMBIENTAL – CRA: título nominativo


representativo de área com vegetação nativa existente ou em
processo de recuperação conforme o disposto no art. 44 da Lei
nº 12.651, de 2012 .

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
Lei 12.651/21

Art. 44. É instituída a Cota de Reserva Ambiental - CRA, título nominativo


representativo de área com vegetação nativa, existente ou em
processo de recuperação:
I - sob regime de servidão ambiental, instituída na forma do art. 9º-A da
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981;

II - correspondente à área de Reserva Legal instituída voluntariamente


sobre a vegetação que exceder os percentuais exigidos no art. 12
desta Lei;

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
Lei 12.651/21

III - protegida na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural


- RPPN, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de
2000;

IV - existente em propriedade rural localizada no interior de


Unidade de Conservação de domínio público que ainda não
tenha sido desapropriada.

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
Lei 6.938/81

Art. 9o-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou


jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por
termo administrativo firmado perante órgão integrante do
Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte
dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos
ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.

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Programa De Regularização Ambiental (PRA)
Lei 9.985/00

Art. 21. A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área


privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar
a diversidade biológica.
§ 1o O gravame de que trata este artigo constará de termo de
compromisso assinado perante o órgão ambiental, que verificará
a existência de interesse público, e será averbado à margem da
inscrição no Registro Público de Imóveis.

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Orientações:

- Fonte: Calibri;
- Tamanho: Título - tamanho 36,
Conteúdo - não inferior a 28,
- Cada tema é composto por 04 aulas de 15 minutos, totalizando
01 hora.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Ato Declaratório Ambiental (ADA)
Aula I: O que é o ADA?

Prof. Tiago Martins

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
INSTRUMENTO DE GESTÃO E REDUÇÃO OU ISENÇÃO
FISCAL

O Ato Declaratório Ambiental (ADA) instituído pela Lei nº


6.938/1981 é um instrumento legal que possibilita ao proprietário
rural uma redução do Imposto Territorial Rural (ITR) em até 100%
quando declarar no Documento de Informação e Apuração
(DIAT/ITR) determinadas informações ambientais do imóvel rural.

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)

ÁREA DE RESERVA LEGAL (ARL)

RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL (RPPN)

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?

ÁREA INTERESSE ECOLÓGICO (AIE)

SERVIDÃO AMBIENTAL (ASA)

ÁREAS COBERTAS POR FLORESTA NATIVA (AFN)

ÁREAS ALAGADAS PARA USINAS HIDRELÉTRICAS (AUH)


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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
Lei 6.938/91 (PNMA)

Art. 17-O. Os proprietários rurais que se beneficiarem com redução


do valor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, com
base em Ato Declaratório Ambiental - ADA, deverão recolher ao
IBAMA a importância prevista no item 3.11 do Anexo VII da Lei no
9.960, de 29 de janeiro de 2000, a título de Taxa de Vistoria.

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
Lei 6.938/91 (PNMA)

§ 1o-A. A Taxa de Vistoria a que se refere o caput deste artigo não


poderá exceder a dez por cento do valor da redução do imposto
proporcionada pelo ADA.

§ 1o A utilização do ADA para efeito de redução do valor a pagar do


ITR é obrigatória.

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
Lei 6.938/91 (PNMA)

§ 2º O pagamento de que trata o caput deste artigo poderá ser


efetivado em cota única ou em parcelas, nos mesmos moldes
escolhidos pelo contribuinte para o pagamento do ITR, em
documento próprio de arrecadação do IBAMA.

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
Lei 6.938/91 (PNMA)

§ 3º Para efeito de pagamento parcelado, nenhuma parcela poderá


ser inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais).

§ 4º O inadimplemento de qualquer parcela ensejará a cobrança de


juros e multa nos termos dos incisos I e II do caput e §§ 1o-A e 1o,
todos do art. 17-H desta Lei.

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
Lei 6.938/91 (PNMA)

§5º Após a vistoria, realizada por amostragem, caso os dados


constantes do ADA não coincidam com os efetivamente levantados
pelos técnicos do IBAMA, estes lavrarão, de ofício, novo ADA,
contendo os dados reais, o qual será encaminhado à Secretaria da
Receita Federal, para as providências cabíveis.
(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
INSTRUMENTO DE GESTÃO E REDUÇÃO OU ISENÇÃO
FISCAL

O ADA é um instrumento que, além de beneficiar o contribuinte via


redução da carga tributária, incentiva a preservação e conservação das
florestas e outras formas de vegetação nativa e a fauna associada, assim
como a sua recuperação.

AO PROTEGER (CONSERVAR, PRESERVAR) E


RECUPERAR FLORESTAS E A VEGETAÇÃO NATIVA
EM GERAL, O PROPRIETÁRIO RURAL OPTA E
CONTRIBUI PARA UMA MELHOR QUALIDADE
SOCIOAMBIENTAL.
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Ato Declaratório Ambiental (ADA) – o que é?
INSTRUMENTO DE GESTÃO E REDUÇÃO OU ISENÇÃO
FISCAL

O IBAMA, a qualquer tempo, poderá solicitar que sejam informadas as


áreas tributáveis constantes do Relatório de Atividades do Cadastro
Técnico Federal.

Além disso, deverão constar no ADA os imóveis rurais daqueles


declarantes que pleiteiam autorizações ou licenças junto ao IBAMA.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Ato Declaratório Ambiental (ADA)
Aula II: Objetivos Específicos ADA

Prof. Tiago Martins

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUMENTO DE GESTÃO E REDUÇÃO OU ISENÇÃO
FISCAL

Através do Ato Declaratório Ambiental os proprietários rurais tem a


oportunidade s de economizar recursos financeiros e naturais – e de
vislumbrar, inclusive, a possibilidade de receber pagamento por serviços
ambientais –, aliando-se à causa ambiental via preservação,
conservação e recuperação de florestas e vegetação nativa em geral e
da fauna associada.

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 1º O Ato Declaratório Ambiental-ADA é documento de cadastro das


áreas do imóvel rural junto ao IBAMA e das áreas de interesse ambiental
que o integram para fins de isenção do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural-ITR, sobre estas últimas.

Parágrafo único. O ADA deve ser preenchido e apresentado pelos


declarantes de imóveis rurais obrigados
à apresentação do ITR.

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Objetivos específicos do ADA

MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO ECOSSISTÊMICO

PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE EM GERAL E,


PRINCIPALMENTE, ÀS ESPÉCIES NATIVAS, VEGETAIS E
ANIMAIS ENDÊMICAS, RARAS E ÀQUELAS
AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO, RELACIONADAS EM
LISTAS OFICIAIS;

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Objetivos específicos do ADA

COMBATE À EROSÃO GENÉTICA

PROTEÇÃO AOS BANCOS DE GERMOPLASMA DE


ESPÉCIES AUTÓCTONES CONTIDOS NOS
REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO NATIVA
PROTEGIDOS

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Objetivos específicos do ADA

PROTEÇÃO DO SOLO, CONTENÇÃO DOS PROCESSOS


EROSIVOS E MANUTENÇÃO DA FERTILIDADE

PROTEÇÃO DO SOLO E MANUTENÇÃO/AUMENTO DE


SUA PERMEABILIDADE, COM O CONSEQUENTE
AUMENTO DA QUANTIDADE DE ÁGUA DAS CHUVAS
INFILTRADA (RECARGA DE LENÇÓIS E AQUÍFEROS)

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Objetivos específicos do ADA

MANUTENÇÃO DO CICLO HIDROLÓGICO

PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS, AOS CURSOS E


DEMAIS CORPOS D’ÁGUA, ASSIM COMO, À SUA
QUALIDADE

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Objetivos específicos do ADA

REMOÇÃO DO CO2 DA ATMOSFERA PELA


VEGETAÇÃO (SEQUESTRO/SUMIDOURO DE
CARBONO), COMBATE AO EFEITO ESTUFA,
REGULAÇÃO CLIMÁTICA E PRODUÇÃO DE OXIGÊNIO

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Objetivos específicos do ADA

MANEJO AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL DA


FLORA E FAUNA NATIVAS E CONSEQUENTE GERAÇÃO
DE RENDA (VALORAÇÃO)

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Objetivos específicos do ADA

MANUTENÇÃO DAS PAISAGENS NATURAIS E DESEU


VALOR CÊNICO / ECOTURISMO (APP; RESERVA
LEGAL; RPPN)

REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DO IMÓVEL RURAL

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 1º O Ato Declaratório Ambiental-ADA é documento de cadastro das


áreas do imóvel rural junto ao IBAMA e das áreas de interesse ambiental
que o integram para fins de isenção do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural-ITR, sobre estas últimas.

Parágrafo único. O ADA deve ser preenchido e apresentado pelos


declarantes de imóveis rurais obrigados
à apresentação do ITR.

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Objetivos específicos do ADA
DECRETO 4.382/02

Art. 10 § 3º Para fins de exclusão da área tributável, as áreas do imóvel


rural a que se refere o caput deverão:

I - ser obrigatoriamente informadas em Ato Declaratório Ambiental -


ADA, protocolado pelo sujeito passivo no Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, nos prazos e
condições fixados em ato normativo (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981, art. 17-O, § 5º, com a redação dada pelo art. 1º da Lei nº 10.165,
de 27 de dezembro de 2000);
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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Ato Declaratório Ambiental (ADA)
Aula III: Áreas não Tributáveis

Prof. Tiago Martins

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Objetivos específicos do ADA
ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL NÃO TRIBUTÁVEIS
CONSIDERADAS PARA FINS DE ISENÇÃO DO ITR

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)

Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não


por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos
hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar
o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar
das populações humanas

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Objetivos específicos do ADA
ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL NÃO TRIBUTÁVEIS
CONSIDERADAS PARA FINS DE ISENÇÃO DO ITR

ÁREA DE RESERVA LEGAL (ARL)

RESERVA LEGAL: área localizada no interior de uma propriedade ou


posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar
o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel
rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e
promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção de fauna silvestre e da flora nativa
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Objetivos específicos do ADA
ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL NÃO TRIBUTÁVEIS
CONSIDERADAS PARA FINS DE ISENÇÃO DO ITR

ÁREA DE RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO


NATURAL (RPPN)
RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL é uma área privada,
gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade
biológica.

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Objetivos específicos do ADA
ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL NÃO TRIBUTÁVEIS
CONSIDERADAS PARA FINS DE ISENÇÃO DO ITR

ÁREA DECLARADA DE INTERESSE ECOLÓGICO

ÁREA DE SERVIDÃO FLORESTAL OU AMBIENTAL

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Objetivos específicos do ADA
ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL NÃO TRIBUTÁVEIS
CONSIDERADAS PARA FINS DE ISENÇÃO DO ITR

ÁREA DECLARADA DE INTERESSE ECOLÓGICO

ÁREA COBERTA POR FLORESTAS NATIVAS, AQUELA ONDE


O PROPRIETÁRIO PROTEGE AS FLORESTAS NATIVAS,
PRIMÁRIAS
OU SECUNDÁRIAS EM ESTÁGIO MÉDIO OU AVANÇADO
DE REGENERAÇÃO.
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Objetivos específicos do ADA
ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL NÃO TRIBUTÁVEIS
CONSIDERADAS PARA FINS DE ISENÇÃO DO ITR

ÁREA DECLARADA DE INTERESSE ECOLÓGICO

ÁREA ALAGADA PARA FINS DE CONSTITUIÇÃO DE


RESERVATÓRIO DE USINAS HIDRELÉTRICAS, AUTORIZADA
PELO PODER PÚBLICO.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Ato Declaratório Ambiental (ADA)
Aula IV: Aprofundamento sobre o ADA
Prof. Tiago Martins

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 3º O IBAMA, a qualquer tempo, poderá solicitar que sejam


informadas as áreas tributáveis constantes do Relatório de Atividades
do Cadastro Técnico Federal, quais sejam:

I - construções, instalações e benfeitorias;

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

II - culturas permanentes e temporárias;

III - pastagens cultivadas e melhoradas; e

IV - florestas plantadas, área de reflorestamento com essências exóticas


ou nativas

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Parágrafo único. Para os fins previstos nesta Instrução Normativa, o ADA


substituirá o Relatório de Atividades e poderá conter informações sobre
as atividades desenvolvidas nas áreas descritas nos incisos I à IV deste
artigo;

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 4º Os imóveis rurais que possuem áreas de reserva legal, de


servidão florestal ou ambiental e área
coberta por florestas nativas como compensação de outros imóveis
rurais, de acordo com as normas
estabelecidas na legislação, farão jus à isenção do ITR sobre essas áreas.

Parágrafo único. É vedada a utilização de isenção pelos adquirentes de


áreas de compensação.

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 5º O proprietário rural que se beneficiar da isenção prevista no art.


2o desta Instrução Normativa deverá recolher junto ao IBAMA,
anualmente, a importância prevista no item 3.11 do Anexo VII da Lei no
9.960, de 28 de janeiro de 2000, a título de vistoria

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Parágrafo único. A taxa de vistoria a que se refere o caput deste artigo


não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor da redução do
imposto, proporcionada pelo ADA, e terá como base de cálculo a área
total da propriedade

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 6º O declarante deverá apresentar o ADA por meio eletrônico -


formulário ADAWeb, e as respectivas orientações de preenchimento
estarão à disposição no site do IBAMA na rede internacional de
computadores www.ibama.gov.br ("Serviços on-line").

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

§ 1º Para a apresentação do ADA não existem limites de tamanho de área do


imóvel rural.
§ 2º O declarante da pequena propriedade rural ou posse rural familiar
definidas na Lei no 4771, de 1965, poderá dirigir-se a um dos órgãos
descentralizados do IBAMA, onde poderá solicitar seja efetuada a transmissão
das informações prestadas no ADAWeb.
§ 3º O ADA deverá ser entregue de 1o de janeiro a 30 de setembro de cada
exercício, podendo ser retificado até 31 de dezembro do exercício
referenciado
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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 7º. As pessoas físicas e jurídicas cadastradas no Cadastro Técnico


Federal, obrigadas à apresentação do ADA, deverão fazê-la anualmente.

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 8º. O ADA será devidamente preenchido conforme informações


constantes do Documento de Informação e Atualização Cadastral-DIAC
do ITR, Documento de Informação e Apuração-DIAT do ITR e da
Declaração para Cadastramento de Imóvel Rural-DP do INCRA.

Parágrafo único. Será necessário um ADA para cada número do imóvel


na Receita Federal - N I R F.

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 9º. Não será exigida apresentação de quaisquer documentos


comprobatórios à declaração, sendo que a comprovação dos dados
declarados poderá ser exigida posteriormente, por meio de mapas
vetoriais digitais, documentos de registro de propriedade e respectivas
averbações e laudo técnico de vistoria de campo, conforme Anexo desta
Instrução Normativa, permitida a inclusão, no ADAWeb, das
informações obtidas em campo, quando couber

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Objetivos específicos do ADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA – IBAMA: Nº05

Art. 10. Deverão constar no ADA os imóveis rurais daqueles declarantes


que pleiteiam autorizações ou licenças junto ao IBAMA

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Orientações:

- Fonte: Calibri;
- Tamanho: Título - tamanho 36,
Conteúdo - não inferior a 28,
- Cada tema é composto por 04 aulas de 15 minutos, totalizando
01 hora.

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) – o que é?
Constituir cotas de Negociação
de ativos
reserva ambiental com
possuidores/
Proprietários
ativo Instituir um servidão que tenham
ambiental ambiental passivos
em seus
Incluir na ARL imóveis

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB/ITR)Aula
I: O que é o CIB? (PARTE 1)

Prof. Tiago Martins

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN RFB 2030/21

Art. 18. O código CIB substitui o Número do Imóvel na Receita Federal


(Nirf) atribuído aos imóveis rurais.

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

É O NÚMERO DO IMÓVEL RURAL NA RECEITA FEDERAL (8 DIGITOS)

ATRAVÉS DO NIRF O IMÓVEL RURAL É IDENTIFICADO NA RFB

OBRIGATÓRIO PARA FAZER A DECLARAÇÃO DO ITR

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

INCRA RFB

CNIR CIB

DADOS FISCAS
ORIGEM DO IMÓVEL
REDUÇÃO OU INSENÇÃO DE ITR

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN CONJUNTA INCRA/RFB 1968/20

Art. 1º Implementar a integração entre o Sistema


Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e o Cadastro
de Imóveis Rurais (Cafir), por meio da vinculação
dos imóveis neles inscritos, com a finalidade de
estruturação do Cadastro Nacional de Imóveis
Rurais (CNIR).

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN CONJUNTA INCRA/RFB 1968/20

Art. 2º Para fins da integração prevista no art. 1º,


os titulares de imóveis rurais estão obrigados à
atualização cadastral dos imóveis inscritos no
Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e no
Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), de forma a
promover a vinculação entre eles nos referidos
sistemas.

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN CONJUNTA INCRA/RFB 1968/20

§ 1º Entende-se por titular de imóvel rural o


proprietário, o titular de domínio útil ou o
possuidor a qualquer título do imóvel.

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN CONJUNTA INCRA/RFB 1968/20

§ 2º O procedimento de vinculação a que se


refere o caput deverá ser realizado:

I - para imóveis rurais com área maior que 50 ha


(cinquenta hectares), até o dia 30 de dezembro
de 2021; e

II - para os imóveis rurais com área menor ou


igual a 50 ha, até o dia 30 de dezembro de 2022.
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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN CONJUNTA INCRA/RFB 1968/20

§ 3º Os imóveis devem estar previamente


vinculados caso seja necessária a prática, no
Cafir, dos atos de inscrição e de alteração
cadastral previstos, respectivamente, nos incisos I
e II do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº
1.467, de 22 de maio de 2014, hipótese em que
não se aplicam os prazos para vinculação
previstos no § 2º.
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Art. 3º A vinculação a que se refere o art. 2º será


realizada por meio do serviço “Gerenciar
Vinculação” do sistema eletrônico online do CNIR,
disponível nos sítios da Secretaria Especial da
Receita Federal do Brasil (RFB) e do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra) na Internet, nos respectivos endereços
www.receita.economia.gov.br e www.incra.gov.br.
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Parágrafo único. O procedimento de vinculação a


que se refere o caput é o descrito no Manual do
CNIR, disponível nos endereços eletrônicos nele
mencionados.

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Art. 4º O imóvel cadastrado no SNCR deverá ser


vinculado a um único imóvel cadastrado no Cafir,
exceto nas situações previstas nos arts. 5º, 6º e
7º.

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Art. 5º Fica dispensado do cumprimento da


obrigação de efetuar a vinculação o titular do
imóvel com a área total inserida no perímetro
urbano do município, cadastrado no SNCR em
razão de sua destinação agropecuária

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Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput,


caso o imóvel esteja cadastrado no Cafir, sua
inscrição deverá ser cancelada, conforme previsto
no inciso I do art. 25 da Instrução Normativa RFB
nº 1.467, de 2014.

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Art. 6º Será admitida a vinculação de um imóvel


no SNCR a mais de um imóvel cadastrado no
Cafir desde que comprovado que o perímetro
urbano do município provocou a descontinuidade
do imóvel cadastrado no SNCR, de forma que
mais de uma parcela componente do imóvel está
localizada em zona rural, observado o disposto no
art. 8º.
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Art. 7º Será admitida a vinculação de um imóvel no Cafir a


mais de um imóvel cadastrado no SNCR desde que
comprovado que a perda de destinação rural, nos termos do
Capítulo VI da Instrução Normativa Incra nº 82, de 27 de
março de 2015, de alguma parcela componente do imóvel
rural cadastrado no Cafir provocou sua descontinuidade, de
forma que mais de um imóvel está cadastrado no SNCR,
observado o disposto no art. 8º.
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Art. 8º No momento do pedido de vinculação nas hipóteses previstas


nos arts. 6º ou 7º, a condição que gera a descontinuidade deverá ser
comprovada por meio de planta e de memorial descritivo que
contenham as coordenadas georreferenciadas dos vértices definidores
dos limites das parcelas que formam o imóvel rural, produzidas por
profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de
responsabilidade técnica no respectivo conselho de fiscalização
profissional, conforme procedimento a ser regulamentado em nota
técnica do CNIR.

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Parágrafo único. Caso já conste, no sistema eletrônico do CNIR, a


informação de descontinuidade prevista nos arts. 6º e 7º, o titular do
imóvel rural tem até o dia 30 de setembro de 2020 para apresentar a
documentação técnica citada no caput.

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Art. 9º O descumprimento do disposto no § 2º do art. 2º sujeita o


imóvel rural:

I - à situação de pendência cadastral no Cafir, conforme disposto no


inciso III do § 1º do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.467, de
2014; e

II - à seleção no SNCR para fins de inibição da emissão do Certificado


de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR).

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Parágrafo único. Os imóveis rurais com situação cadastral


inconsistente em razão das hipóteses previstas no art. 8º da Instrução
Normativa Conjunta RFB/Incra nº 1.581, de 17 de agosto de 2015,
anteriormente à publicação desta Instrução Normativa Conjunta, terão
suas situações regularizadas perante o Cafir e o SNCR, de ofício, pela
RFB e pelo Incra.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB/ITR)
Aula II: O que é o CIB? (PARTE 2)

Prof. Tiago Martins

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?
CADASTRO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO
(CIB)

UNIDADES IMOBILIÁRIAS RURAIS


UNIDADES IMOBILIÁRIAS URBANAS
UNIDADES IMOBILIÁRIAS PUBLICAS
UNIDADES IMOBILIÁRIAS PRIVADAS
LOCALIZADAS NO TERRITÓRIO
NACIONAL, EM SEU SUBSOLO,
NO MAR TERRITORIAL OU EM
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA.
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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN RFB 2030/21

Art. 1º Esta Instrução Normativa institui o Cadastro Imobiliário


Brasileiro (CIB), que integrará o Sistema Nacional de Gestão de
Informações Territoriais (Sinter).

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN RFB 2030/21

Parágrafo único. O CIB agrega informações cadastrais das unidades


imobiliárias rurais e urbanas, públicas ou privadas, inscritas nos
respectivos cadastros de origem, localizadas no território nacional, em
seu subsolo, no mar territorial ou em zona econômica exclusiva.

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Cadastro Imobiliário Brasileiro – o que é?

IN RFB 2030/21

Art. 2º Compete à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil


(RFB) administrar o CIB, observada a legislação aplicável e, em
especial, o disposto nesta Instrução Normativa.

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O que é Georreferenciamento?

IN RFB 2030/21

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I - imóvel, o solo e tudo o que a este for incorporado natural ou


artificialmente;

II - dado georreferenciado, o que se distingue essencialmente pela


componente espacial que associa a cada entidade ou fenômeno uma
localização na terra, traduzida por sistema geodésico de referência, em
dado momento ou durante um período;
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IN RFB 2030/21

III - cadastro de origem, o cadastro de imóveis que contém dados


georreferenciados produzidos pela União, pelos estados, pelo Distrito
Federal e pelos municípios;

IV - geometria, a representação gráfica de um ponto, uma linha ou um


polígono do território, georreferenciada ao Sistema Geodésico
Brasileiro (SGB) e identificada por uma codificação específica;

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V - unidade imobiliária, imóvel situado na área urbana ou rural, inscrito


em cadastro de imóveis urbanos, rurais ou públicos, associado a uma
ou mais geometrias;

VI - remembramento, o procedimento administrativo de junção de 2


(dois) ou mais terrenos vizinhos que formarão 1 (um) terreno único
cuja área corresponderá à soma das áreas dos terrenos juntado

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IN RFB 2030/21

VII - desmembramento, a subdivisão de gleba em lotes destinados a


edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que
não implique abertura de novas vias ou logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes;

VIII - loteamento, a subdivisão de gleba em lotes destinados a


edificação, com abertura de novas vias de circulação ou de
logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação dos
já existentes;
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IN RFB 2030/21

IX - desdobro, a divisão de lote em 2 (duas) ou mais partes autônomas


e distintas; e

X - incorporação imobiliária, a atividade exercida com o intuito de


promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de
edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades
autônomas.

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IN RFB 2030/21

Art. 4º A inscrição no CIB consiste na atribuição, a cada unidade


imobiliária, de um código identificador unívoco, denominado código
CIB, formado por 7 (sete) caracteres alfanuméricos e um dígito
verificador, com a estrutura "AAAAAAA-D", válido em âmbito nacional.

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IN RFB 2030/21

§ 1º O código CIB será gerado e disponibilizado aos cadastros de


origem pelo Sinter.

§ 2º Os cadastros de origem poderão enviar ao CIB dados históricos


da unidade imobiliária, ocorridos antes da inscrição do imóvel no CIB.

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Art. 5º O código CIB será atribuído a unidade imobiliária


independentemente de esta estar matriculada no registro de imóveis
da respectiva circunscrição e do título de domínio exercido pelo titular
da unidade.

Parágrafo único. A inscrição no CIB e os efeitos dela decorrentes não


geram qualquer direito de propriedade, domínio útil ou posse.

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Art. 6º Será atribuído código CIB à unidade imobiliária informada pelos


órgãos gestores dos cadastros de origem quando:

I - a geometria vinculada à unidade imobiliária não for coincidente com


a de unidade imobiliária inscrita no CIB em situação cadastral ativa ou
irregular;

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II - a situação cadastral da unidade imobiliária constar do CIB como


extinta e for informada novamente pelo cadastro de origem; ou

III - embora a unidade imobiliária tenha código CIB, este esteja


associado a geometria diferente da anteriormente informada.

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Art. 7º Não será inscrita no CIB a unidade imobiliária que estiver:

I - associada a geometria fora do limite do território nacional;

II - situada na área urbana e associada a geometria fora do perímetro


urbano; ou

III - associada a geometrias em sobreposição.

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Art. 8º São realizados no CIB os seguintes eventos:

I - alteração;

II - extinção;

III - anulação; e

IV - restabelecimento.
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IN RFB 2030/21

§ 1º Os atos cadastrais relativos a unidades imobiliárias serão


realizados exclusivamente no cadastro de origem, pelos respectivos
órgãos gestores.

§ 2º Os órgãos gestores do cadastro de origem devem transmitir ao


CIB o resultado dos atos realizados, para fins de atualização da
inscrição correspondente.

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IN RFB 2030/21

Art. 9º Os dados da inscrição no CIB serão alterados quando o


cadastro de origem informar atributo da unidade imobiliária diferente do
informado anteriormente.

Parágrafo único. A vinculação da unidade imobiliária a geometria


diferente da anteriormente informada não caracteriza alteração, mas
requer a inscrição sob novo código CIB, nos termos do inciso III do art.
6º.

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Art. 10. A inscrição da unidade imobiliária no CIB será extinta quando


esta for excluída do cadastro de origem.

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Parágrafo único. São causas de exclusão de unidade imobiliária no


CIB a junção de 2 (duas) ou mais geometrias ou a divisão de uma
geometria em 2 (duas) ou mais, decorrentes de:

I - remembramento;
II - desmembramento;
III - loteamento;
IV - desdobro; ou
V - incorporação.

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Art. 11. A inscrição no CIB será anulada nos casos de inscrição


indevida decorrentes de erro ou de qualquer outro vício no
procedimento de inscrição no cadastro de origem.

Parágrafo único. O restabelecimento da inscrição da unidade


imobiliária no CIB somente será possível se o erro ou o vício forem
sanados no cadastro de origem.

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Art. 12. São situações cadastrais da unidade imobiliária no CIB:


I - ativa;

II - irregular;
III - extinta; e
IV - nula.

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Art. 13. A situação cadastral somente será considerada ativa quando


não houver pendência, inconsistência ou qualquer motivo que possa
classificá-la na situação irregular, extinta ou nula.

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Art. 14. A inscrição no CIB será considerada irregular quando for


constatada:
I - inconsistência na identificação do proprietário, titular do domínio útil
ou possuidor a qualquer título;
II - sobreposição de geometrias;
III - ausência de dados georreferenciados; ou
IV - outras inconsistências nos dados cadastrais.

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§ 1º A situação irregular da unidade imobiliária passará à situação


ativa quando o cadastro de origem informar ao CIB a correção da
inconsistência ou irregularidade verificada.

§ 2º A inconsistência ou irregularidade em decorrência da qual ficou


configurada a situação cadastral irregular da unidade imobiliária deve
ser corrigida exclusivamente no cadastro de origem.

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IN RFB 2030/21

Art. 15. A inscrição da unidade imobiliária no CIB será considerada


extinta quando a extinção se der na forma prevista no art. 10.

Art. 16. A inscrição da unidade imobiliária no CIB será considerada


nula quando a anulação se der na forma prevista no art. 11.

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Art. 17. A situação cadastral da unidade imobiliária com localização


georreferenciada no CIB é verificada no Extrato da Consulta Descritiva
e Gráfica do CIB (e-CIB), emitido por meio do site da RFB na Internet,
no endereço eletrônico <https://www.gov.br/receitafederal/pt-br>, ou do
Portal Único do Governo Federal (gov.br), conforme o modelo
constante do Anexo Único desta Instrução Normativa.

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IN RFB 2030/21

Art. 18. O código CIB substitui o Número do Imóvel na Receita Federal


(Nirf) atribuído aos imóveis rurais.

Parágrafo único. Durante o prazo de 1 (um) ano, contado a partir da


data de entrada em vigor desta Instrução Normativa, o código CIB
poderá, excepcionalmente, ser emitido para imóveis rurais sem
localização georreferenciada.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB/ITR)
Aula III: Sistema Nacional de Gestão de
Informações Territoriais
Prof. Tiago Martins

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 12. Fica revogado o Decreto nº 8.764, de 10 de maio de 2016.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Sistema Nacional de Gestão de


Informações Territoriais - Sinter e sobre o Cadastro Imobiliário
Brasileiro - CIB e regula o compartilhamento de dados relativos a bens
imóveis.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 2º O Sinter é um sistema de gestão pública que integra os dados


cadastrais, geoespaciais, fiscais e jurídicos relativos a bens imóveis e
aos assim considerados para efeitos legais, gerados:
I - pelos entes federativos;
II - pelos serviços registrais e notariais; e
III - por órgãos, entidades, concessionários e permissionários de
serviços que gerem dados relativos a bens imóveis.

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DECRETO Nº 11.208/22

§ 1º O disposto no caput aplica-se, também, aos Bens Imóveis de


Características Especiais - BICE, de que trata o inciso XII do caput do
art. 3º.

§ 2º Os serviços registrais a que se refere o inciso II do caput são


aqueles prestados pelos cartórios extrajudiciais de registro de imóveis
e de registro de títulos e documentos.

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DECRETO Nº 11.208/22

§ 3º A integração ao Sinter se dará mediante convênio, acordo de


cooperação técnica ou instrumento congênere, em observância à
autonomia dos entes federativos e à competência das entidades e dos
órgãos geradores de dados e de informações.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:

I - acordo de cooperação técnica - instrumento jurídico formalizado


entre órgãos e entidades da administração pública ou entre estes e
entidades privadas sem fins lucrativos, com o objetivo de firmar
interesse de mútua cooperação técnica para a execução de programas
de trabalho, projetos, atividades ou eventos de interesse recíproco;

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DECRETO Nº 11.208/22

II - cadastro de origem - cadastro de imóveis urbanos e rurais, públicos


e privados, localizados no território nacional, com dados
georreferenciados ao Sistema Geodésico Brasileiro, os quais
alimentam os bancos de dados do Sinter para fins de inscrição no CIB
ou de formação de camada temática;

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DECRETO Nº 11.208/22

III - camada temática - conjunto de informações sobre tema específico


relacionado com as informações territoriais, como ambiental, fiscal,
agrário, de infraestrutura, socioeconômico, entre outros;

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DECRETO Nº 11.208/22

IV - compartilhamento de dados - disponibilização de dados pelo


gestor para determinado recebedor de dados;

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DECRETO Nº 11.208/22

V - convênio - instrumento de ajuste firmado entre o Poder Público e


entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, para a consecução
de objetivos de interesse comum, por meio de colaboração recíproca;

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DECRETO Nº 11.208/22

VI - dado - valor ou expressão resultante de processo de mensuração


de fonte submetida à análise ou à observação;

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DECRETO Nº 11.208/22

VII - informação - resultado do processamento, da manipulação e da


interpretação de dados organizados ou obtidos com base em
documentos, de modo a constituir significado para os destinatários;

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DECRETO Nº 11.208/22

VIII - mar territorial - faixa de doze milhas marítimas de largura, medida


a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro,
tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas
oficialmente pelo País

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DECRETO Nº 11.208/22

IX - zona econômica exclusiva - faixa que se estende das doze às


duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que
servem para medir a largura do mar territorial;

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DECRETO Nº 11.208/22

X - plataforma continental - leito e subsolo das áreas submarinas que


se estendem além do mar territorial, em toda a extensão do
prolongamento natural do território terrestre, até o bordo exterior da
margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas
marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do
mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem
continental não atinja essa distância;

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DECRETO Nº 11.208/22

XI - unidade imobiliária - imóvel situado na área urbana ou rural,


inscrito em cadastro de imóveis urbanos, rurais ou públicos, associado
a um ou mais objetos geográficos; e

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DECRETO Nº 11.208/22

XII - Bens Imóveis de Características Especiais - BICE - bens públicos


ou privados de uso especial e os bens do patrimônio cultural
integrantes do domínio da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, incluído o espaço aéreo sobre esses bens, o subsolo e
as áreas do mar territorial, da zona econômica exclusiva e da
plataforma continental, como:

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DECRETO Nº 11.208/22

a) usinas nucleares, hidrelétricas e termoelétricas;

b) parques eólicos e plantas solares;

c) plataformas, sondas de prospecção e plantas de refino de petróleo e


gás;

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DECRETO Nº 11.208/22

d) portos, eclusas, aeroportos e terminais rodoviários, ferroviários e


hidroviários;

e) aquedutos, gasodutos e minerodutos;

f) aquíferos e jazidas minerais;

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DECRETO Nº 11.208/22

g) rodovias, estradas, vias vicinais, túneis, pontes e viadutos;

h) praças e logradouros;

i) museus, prédios, monumentos históricos e sítios arqueológicos;

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DECRETO Nº 11.208/22

j) terras indígenas e terras devolutas;

k) lagos, lagoas, rios, quedas-d’água, reservatórios de barragens,

açudes, cursos-d’água navegáveis, mananciais e espelhos-d’água; e

l) parques, florestas, áreas ambientais e unidades de conservação.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 4º O CIB é um banco de dados integrante do Sinter, no qual serão inscritas as


unidades imobiliárias e os BICE encaminhados pelos cadastros de origem que
atenderem aos critérios de atribuição do código de inscrição no CIB, definidos em ato
do Secretário Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, a
quem compete a sua regulamentação.

Parágrafo único. A inscrição no CIB a que se refere o caput consiste em um código


de identificação unívoco atribuído pelo Sinter a cada imóvel, válido no território
nacional, formado por sete caracteres alfanuméricos e um dígito verificador, com a
estrutura “AAAAAAA-D”.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 5º O Sinter admitirá dois tipos de usuários:

I - os geradores de dados e de informações:

a) a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da


Economia;

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DECRETO Nº 11.208/22

b) os órgãos e as entidades da administração pública, direta e indireta,


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, do
Ministério Público e dos demais Poderes;

c) os serviços registrais e notariais; e

d) outros órgãos, entidades, concessionários e permissionários de


serviços públicos que gerem dados relativos a bens imóveis; e

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DECRETO Nº 11.208/22

II - os consulentes de dados e de informações:

a) os órgãos e entidades previstos no inciso I do caput; e

b) as pessoas naturais e as pessoas jurídicas de direito público ou privado.

Parágrafo único. Os usuários previstos no inciso I do caput que compartilharem


dados e informações por meio do Sinter ficarão responsáveis por assegurar a
interoperabilidade dos bancos de dados, dos cadastros e dos sistemas sob a sua
gestão.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 6º O Sinter é administrado pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil


do Ministério da Economia, à qual compete:

I - adotar as medidas necessárias para viabilizar a sua implementação e o seu


funcionamento;

II - compatibilizar as necessidades de seus usuários;

III - compartilhar dados e informações com os órgãos e as entidades da


administração pública federal direta e indireta;

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DECRETO Nº 11.208/22

IV - firmar convênios, acordos de cooperação técnica ou instrumentos congêneres,


nos termos da legislação vigente, para compartilhamento de dados e de informações
com:

a) órgãos e entidades da administração pública estadual, distrital e municipal, direta


e indireta;

b) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

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c) Ministério Público;

d) demais Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e

e) entidades sem fins lucrativos;

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V - disponibilizar os dados geoespaciais do Sinter e do CIB para o Diretório Brasileiro


de Dados Geoespaciais, rede integrante da Infraestrutura Nacional de Dados
Espaciais;

VI - estabelecer os perfis de acesso a dados e a informações nos termos da


legislação e dos convênios ou dos acordos de cooperação técnica firmados;

VII - definir o padrão de conexão com os usuários, os parâmetros de intercâmbio de


dados, as políticas de segurança da informação e as tecnologias a serem
empregadas;

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VIII - coordenar as atividades relacionadas ao Sinter, facultada a


participação de especialistas e representantes de entes públicos e
privados na emissão de pareceres e na elaboração de estudos
técnicos;

IX - administrar o CIB;

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X - disponibilizar o código de inscrição no CIB aos cadastros de


origem, exclusivamente por meio do Sinter; e

XI - editar normas complementares para o cumprimento do disposto


neste Decreto.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 7º O compartilhamento de dados e de informações por meio do


Sinter será realizado de forma eletrônica e atenderá às finalidades
específicas de execução de políticas públicas e de atribuição legal dos
órgãos e das entidades públicas, respeitados:

I - o direito de acesso à informação previsto no inciso XXXIII


do caput do art. 5º da Constituição;

II - o disposto na Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018;


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DECRETO Nº 11.208/22

III - as regras de sigilo fiscal; e

IV - as demais hipóteses legais de sigilo e de restrição de acesso a


dados e a informações.

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DECRETO Nº 11.208/22

§ 1º Para fins do disposto no caput, serão observadas:

I - as orientações e as diretrizes para o compartilhamento de dados


estabelecidas no Decreto nº 10.046, de 9 de outubro de 2019, ou em
norma superveniente; e

II - as regras e os procedimentos sobre o uso de assinaturas


eletrônicas estabelecidos na Lei nº 14.063, de 23 de setembro de
2020, e no Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020, ou em
norma superveniente.
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DECRETO Nº 11.208/22

§ 2º O Sinter poderá, em caráter temporário, prover infraestrutura de


hospedagem de dados geoespaciais de entes públicos que não
dispuserem dos recursos tecnológicos, financeiros ou administrativos
para disponibilizá-los, atendidos, em qualquer hipótese, os requisitos
de segurança, de privacidade e de prevenção de vazamentos de
dados pessoais do Sistema de Administração dos Recursos de
Tecnologia da Informação.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 8º O acesso a aplicativos gráficos para visualização de dados


cadastrais e geoespaciais será disponibilizado pelo Sinter aos
cidadãos gratuitamente, atendidos:
I - os critérios técnicos e normativos de sigilo;
II - a segurança da informação;
III - a privacidade; e
IV - a proteção de dados pessoais.

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 9º As informações relativas à valoração de imóveis urbanos e


rurais provenientes dos cadastros de origem poderão ser consolidadas
no Sinter de forma agregada, asseguradas:

I - a anonimização de dados pessoais e financeiros individuais; e


II - a restrição de acesso ao sistema contra terceiros não autorizados.
Parágrafo único. As informações a que se refere o caput poderão ser
utilizadas como base para o cálculo do índice de preços de imóveis de
que trata o Decreto nº 7.565, de 15 de setembro de 2011.
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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 10. O investimento e o custeio relativos ao desenvolvimento, à


manutenção, à operação, ao intercâmbio e ao acesso a bancos de
dados e às demais atividades de tecnologia da informação inerentes
ao Sinter correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas à
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Economia..

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DECRETO Nº 11.208/22

Art. 11. Os órgãos e as entidades a que se refere o inciso I


do caput do art. 5º poderão desenvolver camadas temáticas de seu
interesse no Sinter.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB/ITR)
Aula IV: Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

Prof. Tiago Martins

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

Art. 1º O Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), do qual constarão as


informações relativas ao imóvel rural, seu titular e, se for o caso, seus
condôminos e compossuidores, será administrado pela Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos desta
Instrução Normativa e observada a legislação pertinente.

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

Parágrafo único. Ao imóvel rural cadastrado no Cafir será atribuído o


código do imóvel no Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2042, de 05 de agosto de
2021) (Vide Instrução Normativa RFB nº 2042, de 05 de agosto de
2021)

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

Art. 2º Para efeitos do disposto nesta Instrução Normativa, considera-


se:

I - imóvel rural, a área contínua, formada por 1 (uma) ou mais parcelas


de terras localizadas na zona rural do município;

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

II - zona rural do município, aquela situada fora da zona urbana


definida em lei municipal, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 32
da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional
(CTN); e

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

III - parcela, a menor unidade territorial passível de ser cadastrada,


definida como uma parte da superfície terrestre cujos limites e
confrontações estejam devidamente descritos no documento que
formaliza sua existência e que não apresente interrupções físicas ou
de direito em sua extensão.

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

§ 1º É vedada a indicação de área menor que a área da parcela para


compor o imóvel rural.

§ 2º Caso a área de imóvel registrado em uma única matrícula ou


transcrição no Cartório de Registro de Imóveis ou a área de posse
contínua do mesmo titular esteja localizada em zona urbana e zona
rural, concomitantemente, será cadastrada no Cafir apenas a parcela
localizada na zona rural.

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

Art. 3º É obrigatória a inscrição no Cafir de todos os imóveis rurais,


incluídos os beneficiados com imunidade ou isenção do Imposto sobre
a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Parágrafo único. A inscrição a que se refere o caput e os efeitos dela


decorrentes não geram qualquer direito de propriedade, domínio útil ou
posse.

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

Art. 4º Titular é o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a


qualquer título das parcelas que compõem o imóvel rural, em nome de
quem é efetuado o cadastramento no Cafir.

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

§ 1º Para fins do disposto nesta Instrução Normativa, considera-se:

I - proprietário, a pessoa que tem a faculdade de usar, gozar e dispor


de parcela que compõe o imóvel rural, e o direito de reavê-la do poder
de quem quer que injustamente a possua ou detenha;

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IN RFB 2008/21

II - titular do domínio útil, o enfiteuta ou foreiro de enfiteuse ou


subenfiteuse instituída na forma prevista nos arts. 678 a 694 da Lei nº
3.071, de 1º de janeiro de 1916, ou no Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de
setembro de 1946, observado o disposto no art. 2.038 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, a quem foi atribuído,
pelo senhorio direto, domínio útil de parcela que compõe o imóvel
rural; e

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

III - possuidor a qualquer título, a pessoa que tem a posse plena, sem
subordinação, também denominada posse com animus domini, de
parcela que compõe o imóvel rural.

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

§ 2º Deverá ser indicado como titular do imóvel rural no Cafir:

I - o usufrutuário, vedada a indicação do nu-proprietário;

II - o fiduciário, em caso de propriedade fideicomissária, vedada a


indicação do fideicomissário antes de concluída a transferência da
propriedade em razão do implemento da condição;

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

III - o condômino ou compossuidor, escolhido nos termos da Seção II


do Capítulo VIII;

IV - o espólio, até a data da partilha ou adjudicação, nos termos da


Seção III do Capítulo VIII;

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

V - o devedor fiduciante, em caso de alienação fiduciária de coisa


imóvel, vedada a indicação do credor fiduciário antes que, ocorrida a
consolidação da propriedade, este seja imitido na posse do bem, nos
termos do § 8º do art. 27 da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997;

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IN RFB 2008/21

VI - o concessionário de direito real de uso, nos termos do art. 7º


do Decreto-Lei nº 271, de 28 de fevereiro de 1967, ainda que
beneficiário do programa de reforma agrária nos termos do art. 18
da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993;

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IN RFB 2008/21

VII - o adquirente, na hipótese prevista no inciso II do caput do art. 13;

VIII - o Poder Público, suas autarquias e fundações, na hipótese


prevista no inciso III do caput do art. 13;

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IN RFB 2008/21

IX - a entidade privada imune, na hipótese prevista no inciso IV do


caput do art. 13;

X - o expropriante, na hipótese de desapropriação ou imissão prévia na


posse; ou

XI - o arrematante, na hipótese de aquisição por arrematação em hasta


pública.

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IN RFB 2008/21

§ 3º É vedada a indicação como titular do imóvel rural no Cafir:

I - de pessoa que explore o imóvel sob contrato de arrendamento,


meação, parceria, comodato ou concessão administrativa de uso,
inclusive, neste último caso, se beneficiário do programa de reforma
agrária nos termos do art. 18 da Lei nº 8.629, de 1993; e

II - de fiel depositário, em caso de sequestro, arresto ou penhora do


imóvel por determinação judicial.
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Situações cadastrais do imóvel rural no Cafir
Ativa

Situação Pendente
Cadastral

Cancelada

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Situações cadastrais do imóvel rural no Cafir:

PENDENTE

inconsistência de dados
omissão na apresentação da Declaração
cadastrais do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural (DITR) e dos documentos
inobservância dos procedimentos que a compõem, na forma estabelecida
previstos em ato normativo conjunto do pelos atos normativos da RFB que tratam
Instituto Nacional de Colonização e da matéria, observado o disposto no art.
Reforma Agrária (Incra) e da RFB no 6º da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de
âmbito do Cadastro Nacional de Imóveis 1996
Rurais (CNIR), previsto no § 2º do art. 1º
da Lei nº 5.868, de 12 de dezembro de
1972
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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

Art. 7º São atos cadastrais praticados perante o Cafir:


I - a inscrição;

II - a alteração de dados cadastrais;

III - a alteração de titularidade por alienação total;

IV - o cancelamento; e

V - a reativação.
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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

§ 1º Os atos cadastrais previstos nos incisos I e II do caput serão


realizados com a utilização de serviço digital disponibilizado por meio
do sistema eletrônico on-line do CNIR, disponível no
endereço https://cnir.serpro.gov.br, exigidas a prévia:

I - alteração ou inclusão dos dados cadastrais do imóvel rural pelo


processamento da Declaração para Cadastro Rural (DCR) do SNCR,
na forma estabelecida pelos incisos I e II do art. 11 da Instrução
Normativa Incra nº 82, de 27 de março de 2015, respectivamente; e

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IN RFB 2008/21

II - vinculação entre o código do imóvel no SNCR e o CIB, na forma


estabelecida pela Instrução Normativa Conjunta RFB/Incra nº 1.968,
de 22 de julho de 2020. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2042, de 05 de agosto de 2021) (Vide Instrução Normativa
RFB nº 2042, de 05 de agosto de 2021)

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IN RFB 2008/21

§ 2º Os atos cadastrais previstos nos incisos III, IV e V do caput serão


realizados com a utilização de serviço digital disponibilizado por meio
do sistema Cafir - Coletor Web, disponível no endereço informado no §
1º do art. 6º, exceto na hipótese prevista no § 3º deste artigo.

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IN RFB 2008/21

§ 3º Caso o procedimento previsto no inciso II do § 1º já tenha sido


realizado, o ato cadastral previsto no inciso III do caput será realizado
com a utilização do serviço digital previsto no § 1º, após o
processamento de ofício da DCR, na forma estabelecida pelo art. 5º da
Instrução Normativa Incra nº 82, de 2015.

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IN RFB 2008/21

§ 4º Ato complementar a esta Instrução Normativa, expedido no exercício da


competência atribuída nos termos do art. 30, disciplinará:

I - o procedimento simplificado de atualização cadastral para suprir a eventual


impossibilidade de utilização dos serviços digitais previstos nos §§ 1º e 2º, que será
iniciado de ofício ou pela entrega do Documento de Informação e Atualização do ITR
(Diac) constante do Anexo IV; e

II - a transferência dos serviços digitais disponibilizados por meio do sistema Cafir -


Coletor Web para o sistema eletrônico on-line do CNIR.

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IN RFB 2008/21

§ 5º Depois da realização da alteração e da vinculação previstas nos


incisos I e II do § 1º, o serviço digital disponibilizado por meio do
sistema eletrônico on-line do CNIR fornecerá ao Cafir: (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2042, de 05 de agosto de
2021) (Vide Instrução Normativa RFB nº 2042, de 05 de agosto de
2021)

I - a área em zona rural de que trata o inciso II do caput do art.


2º; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2042, de 05 de
agosto de 2021) (Vide Instrução Normativa RFB nº 2042, de 05 de
agosto de 2021)
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IN RFB 2008/21

§ 5º Depois da realização da alteração e da vinculação


previstas nos incisos I e II do § 1º, o serviço digital
disponibilizado por meio do sistema eletrônico on-line do
CNIR fornecerá ao Cafir: (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2042, de 05 de agosto de 2021) (Vide
Instrução Normativa RFB nº 2042, de 05 de agosto de 2021)

I - a área em zona rural de que trata o inciso II do caput do


art. 2º;
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IN RFB 2008/21

III - o nome dos condôminos do imóvel rural;

IV - a data da lavratura do título que formalizou o ato ou


negócio jurídico que ensejou a apresentação da DCR ou, no
caso de o título ter sido registrado, a data do seu registro no
cartório de registro de imóveis;

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V - a identificação dos municípios em que o imóvel rural está


situado, indicando como município sede aquele onde está
localizada a maior parte da sua área, exceto quando esta
informação for alterada na forma descrita no inciso III do art.
15 ou do inciso III do art. 22; e

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VI - outras informações úteis ao cadastro do imóvel rural no


Cafir e passíveis de serem obtidas da DCR.

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IN RFB 2008/21

Art. 8º Os atos cadastrais deverão ser praticados com a utilização dos


serviços digitais previstos nos §§ 1º e 2º do art. 7º no prazo de 60
(sessenta) dias, contado da data da ocorrência do evento que ensejar
sua realização:
I - obrigatoriamente:

a) pelo titular indicado na forma do art. 4º, no caso:

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1. dos atos de inscrição, alteração de dados cadastrais e reativação a


que se referem os incisos I, II, V do caput do art. 7º; e

2. do ato de cancelamento a que se refere o inciso IV do caput do art.


7º, nas hipóteses previstas nos incisos I, VII e IX do caput do art. 25; e

b) pela pessoa que alienou, renunciou ou perdeu a propriedade, a


posse ou o domínio útil, o caso do ato de cancelamento a que se
refere o inciso IV do caput do art. 7º, nas hipóteses previstas nos
incisos II a VI do caput do art. 25; e
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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21
II - facultativamente:

a) pelo adquirente do imóvel rural, no caso do ato de cancelamento a


que se refere o inciso IV do caput do art. 7º, nas hipóteses previstas
nos incisos II a V do caput do art. 25; e

b) por aquele que constar no Cafir indevidamente como titular,


condômino ou compossuidor, para fins de regularização da situação
indevida, inclusive no caso:

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Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)

IN RFB 2008/21

1. do ato de alteração de titularidade por alienação total a que se refere o inciso III
do caput do art. 7º, conforme previsto no inciso II do caput do art. 24; e

2. do ato de cancelamento a que se refere o caput do inciso IV do art.


7º, na hipótese prevista no inciso VIII do caput do art. 25.

Parágrafo único. No caso de impossibilidade de utilização dos serviços digitais


previstos nos §§ 1º e 2º do art. 7º, a obrigação prevista no inciso I do caput será
cumprida por meio da entrega do Diac, no mesmo prazo indicado no caput deste
artigo.

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Orientações:

- Fonte: Calibri;
- Tamanho: Título - tamanho 36,
Conteúdo - não inferior a 28,
- Cada tema é composto por 04 aulas de 15 minutos, totalizando
01 hora.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Outras obrigações acessórias
Aula I: Aquisição de Imóvel Rural por
estrangeiro (Parte 1)

Prof. Tiago Martins

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

Art. 12 (CF/88). São brasileiros:


I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que


sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver


reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes
ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e


naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

Art. 190 (CF/88). A lei regulará e limitará a aquisição ou o arrendamento de


propriedade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os
casos que dependerão de autorização do Congresso Nacional.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

MOTIVOS P/
RESTRIÇÃO

SOBERANIA NACIONAL E A DEFESA DO TERRITÓRIO NACIONAL

REFELXO ECONÔMICO – ATIVIDADE RURAL DEVE SER EXERCIDA


PRIORITARIAMENTE POR BRASILEIROS

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

Art. 1º - O estrangeiro residente no País e a pessoa jurídica estrangeira


autorizada a funcionar no Brasil só poderão adquirir imóvel rural na forma
prevista nesta Lei.

§ 1º - Fica, todavia, sujeita ao regime estabelecido por esta Lei a pessoa


jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas estrangeiras
físicas ou jurídicas que tenham a maioria do seu capital social e residam ou
tenham sede no Exterior.

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DECRETO 74.965/74

Art. 1º O estrangeiro residente no País e a pessoa jurídica estrangeira


autorizada a funcionar no Brasil só poderão adquirir imóvel rural na forma
prevista neste regulamento.

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DECRETO 74.965/74

§ 1º Fica também sujeita ao regime estabelecido por este regulamento a


pessoa jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas
estrangeiras, físicas ou jurídicas, que tenham a maioria do seu capital social
e residam ou tenham sede no exterior.
§ 2º As restrições estabelecidas neste regulamento não se aplicam aos casos de
transmissão causa mortis.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

DECRETO 74.965/74

Art. 2º A pessoa estrangeira, física ou jurídica, só poderá adquirir imóvel


situado em área considerada indisponível à segurança nacional mediante
assentimento prévio da Secretaria Geral do Conselho de Segurança
Nacional.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

DECRETO 74.965/74

Art. 4º Compete ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


(INCRA) fixar, para cada região, o módulo de exploração indefinida,
podendo modificá-lo sempre que houver alteração das condições
econômicas e sociais da região.

MEI – UNIDADE MEDIDA INDEFINIDA


Unidade de medida em hectares,
utilizada para estabelecer dimensões
da área a ser adquirida por estrangeiro
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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Outras obrigações acessórias
Aula II: Aquisição de Imóvel Rural por
estrangeiro (Parte 2)

Prof. Tiago Martins

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

Art. 3º - A aquisição de imóvel rural por pessoa física estrangeira não poderá
exceder a 50 (cinqüenta) módulos de exploração indefinida, em área
contínua ou descontínua.
§ 1º - Quando se tratar de imóvel com área não superior a 3 (três)
módulos, a aquisição será livre, independendo de qualquer autorização ou
licença, ressalvadas as exigências gerais determinadas em lei.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

§ 2º - O Poder Executivo baixará normas para a aquisição de área


compreendida entre 3 (três) e 50 (cinqüenta) módulos de exploração
indefinida. (Vide Lei nº 8.629, de 1993)
§ 3º - O Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança
Nacional, poderá aumentar o limite fixado neste artigo.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

Art. 4º - Nos loteamentos rurais efetuados por empresas particulares de


colonização, a aquisição e ocupação de, no mínimo, 30% (trinta por cento)
da área total serão feitas obrigatoriamente por brasileiros.

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LEI N 5.709/71

Art. 5º - As pessoas jurídicas estrangeiras referidas no art. 1º desta Lei só poderão


adquirir imóveis rurais destinados à implantação de projetos agrícolas, pecuários,
industriais, ou de colonização, vinculados aos seus objetivos estatutários.
§ 1º - Os projetos de que trata este artigo deverão ser aprovados pelo Ministério
da Agricultura, ouvido o órgão federal competente de desenvolvimento regional na
respectiva área.
§ 2º - Sobre os projetos de caráter industrial será ouvido o Ministério da Indústria
e Comércio.

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LEI N 5.709/71

Art. 6º - Adotarão obrigatoriamente a forma nominativa as ações de sociedades


anônimas:
I - que se dediquem a loteamento rural;
II - que explorem diretamente áreas rurais; e
III - que sejam proprietárias de imóveis rurais não vinculados a suas atividades
estatutárias.
Parágrafo único. A norma deste artigo não se aplica às entidades mencionadas
no art. 4º do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, com a redação que
lhe foi dada pelo Decreto-lei nº 900, de 29 de setembro de 1969.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

Art. 7º - A aquisição de imóvel situado em área considerada indispensável à


segurança nacional por pessoa estrangeira, física ou jurídica, depende do
assentimento prévio da Secretaria-Geral do Conselho de Segurança
Nacional.

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LEI N 5.709/71

Art. 8º - Na aquisição de imóvel rural por pessoa estrangeira, física ou jurídica,


é da essência do ato a escritura pública.

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LEI N 5.709/71

Art. 9º - Da escritura relativa à aquisição de área rural por pessoas físicas


estrangeiras constará, obrigatoriamente:
I - menção do documento de identidade do adquirente;
II - prova de residência no território nacional; e
III - quando for o caso, autorização do órgão competente ou assentimento
prévio da Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional.

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LEI N 5.709/71

Parágrafo único. Tratando-se de pessoa jurídica estrangeira, constará da


escritura a transcrição do ato que concedeu autorização para a aquisição da
área rural, bem como dos documentos comprobatórios de sua constituição
e de licença para seu funcionamento no Brasil.

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LEI N 5.709/71

Art. 10 - Os Cartórios de Registro de Imóveis manterão cadastro especial, em


livro auxiliar, das aquisições de terras rurais por pessoas estrangeiras, físicas
e jurídicas, no qual deverá constar:
I - menção do documento de identidade das partes contratantes ou dos
respectivos atos de constituição, se pessoas jurídicas;
II - memorial descritivo do imóvel, com área, características, limites e
confrontações; e
III - transcrição da autorização do órgão competente, quando for o caso.

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LEI N 5.709/71

Art. 11 - Trimestralmente, os Cartórios de Registros de Imóveis remeterão, sob


pena de perda do cargo, à Corregedoria da Justiça dos Estados a que
estiverem subordinados e ao Ministério da Agricultura, relação das
aquisições de áreas rurais por pessoas estrangeiras, da qual constem os
dados enumerados no artigo anterior.
Parágrafo único. Quando se tratar de imóvel situado em área indispensável
à segurança nacional, a relação mencionada neste artigo deverá ser
remetida também à Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

Art. 12 - A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas


ou jurídicas, não poderá ultrapassar a um quarto da superfície dos
Municípios onde se situem, comprovada por certidão do Registro de
Imóveis, com base no livro auxiliar de que trata o art. 10.
§ 1º - As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias,
em cada Município, de mais de 40% (quarenta por cento) do limite fixado
neste artigo.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

§ 2º - Ficam excluídas das restrições deste artigo as aquisições de áreas rurais:


I - inferiores a 3 (três) módulos;
II - que tiverem sido objeto de compra e venda, de promessa de compra e
venda, de cessão ou de promessa de cessão, mediante escritura pública ou
instrumento particular devidamente protocolado no Registro competente, e
que tiverem sido cadastradas no INCRA em nome do promitente
comprador, antes de 10 de março de 1969;
III - quando o adquirente tiver filho brasileiro ou for casado com pessoa
brasileira sob o regime de comunhão de bens.

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

LEI N 5.709/71

§ 3º - O Presidente da República poderá, mediante decreto, autorizar a


aquisição além dos limites fixados neste artigo, quando se tratar de imóvel
rural vinculado a projetos julgados prioritários em face dos planos de
desenvolvimento do País.

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Outras obrigações acessórias
Aula III: Aquisição de Imóvel Rural por
estrangeiro (Parte 3)

Prof. Tiago Martins

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Requisitos para aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

PESSOA NATURAL

ATÉ 3 MEI AQUISIÇÃO LIVRE

EXCESSÃO

ÁREA CONSIDERADA RELEVANTE


PARA A SEGURANÇA NACIONAL

AUTORIZAÇÃO DO CONSELHO DE
SEGURANÇA NACIONAL

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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

DECRETO 74.965/74

ART. 7 § 3º Dependerá também de autorização a aquisição de mais de um


imóvel, com área não superior a três módulos, feita por uma pessoa física.

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PESSOA NATURAL

ENTRE 3 E 20 MEI AUTORIZAÇÃO DO INCRA

ÁREA CONSIDERADA RELEVANTE


PARA A SEGURANÇA NACIONAL

AUTORIZAÇÃO CONJUNTA
DO CONSELHO DE
SEGURANÇA NACIONAL

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PESSOA NATURAL

ENTRE 20 E 50 MEI AUTORIZAÇÃO DO INCRA E APRESENTAÇÃO


PROJETO DE EXPLORAÇÃO APROVADO PELO
MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

ÁREA CONSIDERADA RELEVANTE


PARA A SEGURANÇA NACIONAL

AUTORIZAÇÃO CONJUNTA
DO CONSELHO DE
SEGURANÇA NACIONAL
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Requisitos para aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

PESSOA NATURAL

MAIS DE 50 MEI EM REGRA, NÃO É ADMITIDA AQUISIÇÃO

EXCESSÃO

AUTORIZAÇÃO CONJUNTA AUTORIZAÇÃO DA PRESIDENCIA DA


DO CONSELHO DE REPÚBLICA
SEGURANÇA NACIONAL

ÁREA CONSIDERADA RELEVANTE


PARA A SEGURANÇA NACIONAL
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Aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro
IMPORTANTE

O RECEBIMENTO DE SUCESSÃO LEGÍTIMA NÃO ESTÁ SUJEITA A RESTRIÇÃO


PREVISTA

EXCESSÃO

ÁREA CONSIDERADA RELEVANTE


PARA A SEGURANÇA NACIONAL

AUTORIZAÇÃO DO CONSELHO DE
SEGURANÇA NACIONAL

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Módulo: Obrigações Legais Aplicáveis ao
Agronegócio
Tema: Outras obrigações acessórias
Aula IV: Aquisição de Imóvel Rural por
estrangeiro (Parte 4)

Prof. Tiago Martins

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Requisitos para aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro
PESSOA JURÍDICA ESTRANGEIRA OU EQUIPARADA

ATÉ 100 MEI

AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAR NO BRASIL

EFETIZAR SEU REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL NO LOCAL ONDE


ESTÁ SEDIADA NO BRASIL (ATIVIDADE EMPRESARIAL)

EFETIVAR REGISTRO DE PESSOAS JURÍRICAS E CNPJ (ATIVIDADE SEM


FINS LUCRATIVOS)
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Requisitos para aquisição de Imóveis Rurais por estrangeiro

PESSOA JURÍDICA ESTRANGEIRA OU EQUIPARADA

IMPLATAÇÃO DE PROJETOS AGRÍCULAS, PECUÁRIO,


FLORESTAL, TURÍSTICO, INDUSTRIAL OU DE
COLONIZAÇÃO VINCULADO AOS SEUS OBJETIVOS
ESTATUTÁRIOS OU CONTRATUAIS

PROJETO DEVE SER APROVADO


PELO INCRA

PROJETO DEVE SER PELO MINISTÉRIO DE


DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

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PESSOA JURÍDICA ESTRANGEIRA OU EQUIPARADA

MAIS DE 100 MEI

LEI 8.629/93

ART. 23 § 2º Compete ao Congresso Nacional autorizar tanto a aquisição ou o


arrendamento além dos limites de área e percentual fixados na Lei nº 5.709, de 7
de outubro de 1971, como a aquisição ou arrendamento, por pessoa jurídica
estrangeira, de área superior a 100 (cem) módulos de exploração indefinida.

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SOCIEDADE ANÔNIMA

ADOTARÃO OBRIGATORIAMENTE A FORMA NOMINATIVA

QUE SE DEDIQUEM A LOTEAMENTO RURAL

QUE EXPLOREM DIRETAMENTE ÁREAS RURAIS

QUE SEJAM PROPRIETÁRIAS DE IMÓVEIS RURAIS NÃO-


VINCULADOS A SUAS ATIVIDADES ESTATUTÁRIAS

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DECRETO 74.965/74

Art. 20. As normas regulamento aplicam-se a qualquer alienação de imóvel


rural para pessoa física ou jurídica estrangeira, em casos como o de fusão
ou incorporação de empresas, de alteração do controle acionário da
sociedade, ou de transformação de pessoa jurídica nacional para pessoa
jurídica estrangeira.

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IN 88/17 - INCRA

ART. 17 § ÚNICOParágrafo único. Ao registrar os atos relativos aos negócios de


que trata este artigo, o oficial registrador deverá mencionar
obrigatoriamente as autorizações do INCRA correspondentes, sob pena de
incorrer no art. 15 da Lei nº 5.709, de 07 de outubro de 1971, e no art. 19
do Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974.

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Orientações:

- Fonte: Calibri;
- Tamanho: Título - tamanho 36,
Conteúdo - não inferior a 28,
- Cada tema é composto por 04 aulas de 15 minutos, totalizando
01 hora.

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