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A diferença de Leis antes e durante Montesquieu:

Antes de Montesquieu, as leis tinham 3 dimensões: Exprimiam


uma certa ordem natural resultante da vontade de Deus;
Exprimiam um dever-se, a ordem das coisas estava direcionada a
uma finalidade divina; Tinham uma conotação de expressão da
autoridade.

Em Montesquieu introduz um conceito de lei como: Relações


necessárias que derivam da natureza das coisas; estabelece uma
ponta com as ciências empíricas (porque é necessária? Por x
Fato); Rompe com a tradicional submissão da política a teologia;
Estabelece uma regra de imanência: as instituições politicas são
regidas por leis que derivam das relações políticas; incorpora a
teoria política ao campo das ciências

Ou seja, as leis se tornam mais “racionais”.

LEI de natureza x Leis positiva:


Montesquieu não tenta explicar as leis da natureza (que regem as
relações gerais entre os homens) e sim as leis positivas, leis e
instituições criadas pelos homens para reger as relações entre os
mesmos. (as leis como conhecemos hoje).

As leis criadas devem ser adaptadas ao país onde elas estão, as


pessoas, a geografia, as culturas, ao clima, ao gênero de vida dos
povos, as religiões. Isso que ele chama de espirito das leis.
Montesquieu não se preocupa de onde vem o poder e sim como
fazer ele funcionar;

Dimensões de funcionamento:
Natureza do governo: Quem exerce o poder, quem detém o
poder soberano (natureza) (TIPO DE PODER)

Principio do governo: Como ele é exercido

Monarquia (Constitucional), Republica (democrática ou


aristocrática), Despotismo (Monarquia absolutista)

 Principio da Monarquia: honra


 Governo de 1 só baseado em leis fixas e instituições
permanentes com poderes intermediários e subordinados

REPUBLICA: Governa o povo todo (democracia) ou uma parte


(Aristocracia)
Para montesquieu a republica é mais frágil pois seu principio é a
virtude, e por depender exclusivamente do povo, pode estar
sujeita a dar errado.
Ela deve ser muito bem sistematizada e organizada para que dê
certo, um certo número de cidadãos devem constituir a
assembleia, para garantir que o povo se pronunciou e não
apenas uma parte dele.
O povo precisa ser conduzido por um conselho, ou senado, é
preciso que ele eleja seus membros (democracia indireta ou
representativa)

Despotismo princípio – medo


Governa 1 só sem lei e sem regra. Menos que um regime
político

SEPARAÇÃO DE PODERES: Executivo, legislativo e judiciário


Separados, mas dependentes, se contrabalanceiam, divididos
com igual poder.
LEGISLATIVO: Principe ou magistrado elabora as leis e corrige ou
revoga
EXECUTIVO: Faz a paz ou guerra, envia ou recebe embaixadas,
instaura a segurança
JUDICIÁRIO: Pune os crimes, ou julga as pendencias entre
particulares

NÃO PODEM RESIDIR NA MESMA PESSOA.

Judiciário: O poder de julgar não deve ser atribuído a um senado permanente, mas sim
exercido por pessoas extraídas do corpo do povo em certos períodos do ano, da maneira
prescrita pela lei, para formar um tribunal que dure apenas o tempo necessário

Legislativo e Executivo: Os outros dois poderes poderiam ser, de preferência,


atribuídos a magistrados ou a corpos permanentes, porque não se exercem sobre nenhum
indivíduo; já que apenas são, um, a vontade geral do Estado, e o outro, a execução dessa
vontade geral.
ROUSSEAU

Contrato Social onde os homens perdem sua


liberdade natural em troca da liberdade civil (no
estado de natureza os homens tem a liberdade
natural mas não tem qualquer razão, mas são
“Bons selvagens”) a liberdade civil eles são livres
dentro do Estado.

Kant e Rousseau tratam a desigualdade de forma


diferente –
Rousseau argumentou que a desigualdade não é inerente à natureza humana, mas sim
uma consequência das instituições sociais e políticas. Ele acreditava que a propriedade
privada e o surgimento da sociedade civil foram os principais impulsionadores da
desigualdade entre as pessoas.

Para Rousseau, a desigualdade começou com a introdução da propriedade privada, que


levou à competição, ao conflito e à criação de classes sociais. Ele via a propriedade
como a fonte da corrupção e da desigualdade.

Perspectiva sobre a Desigualdade: Kant estava mais focado em questões éticas e morais
do que em questões sociais e políticas específicas. Ele defendia a ideia de que os indivíduos
têm dignidade intrínseca e devem ser tratados como fins em si mesmos, em vez de meios para
alcançar outros objetivos.

Ética e Justiça: Para Kant, a justiça deveria ser baseada em princípios racionais e universais.
Ele é conhecido por sua formulação do "Imperativo Categórico", que enfatiza a importância de
agir de acordo com princípios que poderiam ser universalmente aplicados.
PARA ROUSSEAU, O ESTADO IDEAL SERIA
ORIGINADO NO CONTRATO SOCIAL BASEADO NA
IGUALDADE E NA SOBERANIA POPULAR
- alienação de tudo a todos.
- pacto social – igualdade das partes contratantes
Alienação total: cessão de cada associado, de
todos seu direitos, à comunidade toda.
Constituição do soberano
O particular é deixado de lado para que o Todo
funcione.

L
O soberano é todo o povo – Elabora e obedece as E
leis G
I
Livre: liberdade civil se resume a obedecer a lei que
S
você próprio criou, se submeter a algo que foi fruto
L
da sua própria deliberação
A
Lei = vontade geral T

Submissão à vontade geral e não à vontade I

particular V
O
E
GOVERNO - X
Corpo administrativo do Estado = funcionário do soberano, E
empregado do povo C
órgão limitado pelo poder do povo = não é um elemento U
autárquico
T
artifício apropriado para conduzir a comunidade política ao I
alcance de seus objetivos (os fins para qual foi criada)
V
O
VARIAÇÃO DE GOVERNO:

O EXECUTIVO PODE SER UMA DEMOCRACIA – O Soberano (O


povo) pode confiar o governo a todo o povo ou à maior parte do
povo, de modo que haja mais CIDADÃO MAGISTRADOS do que
cidadãos simples particulares (Cidadãos comuns são todos os
membros da sociedade que participam do legislativo, os
magistrados são aqueles escolhidos para administrar e aplicar
leis formuladas pelo corpo político) Deve haver uma rotação
desses magistrados, a ideia é que todos os cidadãos
compartilhem a responsabilidade de administrar o governo.

O EXECUTIVO PODE SER UMA ARISTOCRACIA – O soberano


pode também restringir o governo às mãos de um pequeno
número, de modo que haja mais simples cidadãos do que
magistrados e esta forma recebe o nome de Aristocracia

O EXECUTIVO PODE SER UMA MONARQUIA – Enfim, pode


concentrar todo o governo nas mãos de um único magistrado
A monarquia, a aristocracia e a democracia são secundários
dentro do Estado, o soberano ainda é o povo.
Por mais que o regime seja monárquico(Governo), o poder
soberano ainda é o povo = o monarca deve EXECUTAR o que o
povo decidir!

A REPRESENTATIVIDADE SÓ EXISTE NO GOVERNO (EXECUTIVO)


E NÃO NO LEGISLATIVO (SOBERANO)
POR SER UMA VONTADE GERAL, NÃO DA PARA REPRESENTAR
ESSA SOBERANIA DEVE SER INALIENAVEL, NÃO DEVE SER
ALIENADA A ALGUÉM (A UM REPRESENTANTE **APENAS NO
EXECUTIVO, GOVERNO**) E INDIVISIVEL (O PODER EXECUTIVO
NÃO É SEPARADO E SIM UMA CONTINUAÇÃO DA VONTADE
GERAL!!!)

A VONTADE É O LEGISLATIVO
A FORÇA É O EXECUTIVO

A VONTADE CRIA
A FORÇA EXECUTA

O PODER LEGISLATIVO É O CORAÇÃO DO ESTADO CIVIL


O PODER EXECUTIVO É O CÉREBRO

O POVO É SOBERANO, MAS NÃO TEM A HABILIDADE PARA GOVERNAR,


POR ISSO O PODER SE “SEPARA”
“Se o soberano quer governar ou se o magistrado quer fazer leis, ou, ainda, se os súditos se
recusam a obedecer, a desordem toma o lugar da regra, a força e a vontade não agem mais de
acordo e o Estado, em dissolução, cai assim no despotismo ou na anarquia

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