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Farmacologia da maconha

Grupo: Lucas Brandião, Henrique Antunes, Deivid


Alan, Luiz Pedro Peixoto e Juan Santiago.
Orientadora: Profª. Drª. Ana Letícia Alessandri.
Novembro de 2023.
Introdução;
Aspectos históricos;
Características;
Aspectos epidemiológicos;

CONTEÚDO Características farmacocinéticas;


Características farmacodinâmicas;
Efeitos adversos;
Indicações clínicas;
Referências.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nome científico: Cannabis sativa;
Planta da família das Canabináceas;
Popularmente chamada de Marijuana nos
EUA, ou de Maconha no Brasil;
Também possui a variante chamada
Cânhamo, que possui menor índice de THC;
Descrição da imagem:
A) Sementes de cannabis;
B) Muda de 2 semanas de cannabis;
C) Inflorescência e tricomas nas folhas superiores;
D) Tricomas glandulares.

(SIMIYU; JANG; LEE, 2022)

Understanding Cannabis sativa L.: ... (SIMIYU; JANG; LEE, 2022)


ASPECTOS HISTÓRICOS
ORIGEM
Ásia Central;
Domesticada há mais de 12.000 anos;
Vestígios arqueológicos da queima
maconha com mais de 2500 anos de
idade;
Queima para uso ritualístico, religioso
ou recreativo.

The origins of cannabis smoking: ... (REN et al.,2019)


(REN et al.,2019)
migração
Ásia Central;
Migrou para todos os
outros continentes do
planeta;
Utilizada hoje em dia em
diversos países;
Uso medicinal permitido
em algumas nações.

(SIMIYU; JANG; LEE, 2022)

Understanding Cannabis sativa L.: ... (SIMIYU; JANG; LEE, 2022)


ORIGEm no brasil
Não é natural do Brasil;
Veio no século XVI, por meio
das grandes navegações;
Trazida provavelmente por
escravizados africanos;
Origem da palavra Maconha
é um anagrama da palavra
Cânhamo, se tratando da
mesma planta.
(Carlini, 2006)

A história da maconha no brasil. (Carlini, 2006)


CARACTERÍSTICAS
VARIAÇÕES DA CANNABIS
ERVA
Também chamada de prensado;
Normalmente consumida por
inalação;
Forma mais consumida no Brasil;
Originada das folhas e flores
secas;
Até 5% de THC.
https://veja.abril.com.br/coluna/mens-sana/quando-o-uso-de-maconha-vira-um-problema-de-saude

Por que a potência da maconha é importante? (UNODC, 2009)


VARIAÇÕES DA maconha
RESINA
Também chamada de haxixe;
Normalmente consumida por
inalação ou ingestão;
Produzido a partir de um
concentrado de tricomas;
Até 20% de THC.
https://hempati.com/pt/produtos-cbd/atacado-de-haxixe-cbd/

Por que a potência da maconha é importante? (UNODC, 2009)


VARIAÇÕES DA maconha
ÓLEO
Também chamada de óleo de
haxixe;
Normalmente consumido por
inalação ou ingestão;
Produzido a partir do extrato da
resina concentrado;
Até 60% de THC (Forma mais
potente). https://pt.wikipedia.org/wiki/Óleo_de_haxixe

Por que a potência da maconha é importante? (UNODC, 2009)


Outros usos da maconha

Cannabis sativa Cannabinoids as Functional Ingredients in Snack Foods ... (KRÜGER; EEDEN; BESWA, 2022)
(KRÜGER; EEDEN; BESWA, 2022)
(KRÜGER; EEDEN; BESWA, 2022)
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
TENDÊNCIA
Aumento da potência do
THC presente na erva;
Diminuição da percepção
de perigo da droga entre os
jovens.

UN Office on Drugs and Crime (UNODC)

UN Office on Drugs and Crime (UNODC)

World Drug Report 2021 (UNODC)


Droga ilícita mais utilizada
no mundo;
Espalhada por todos os
continentes;
Aumento dos usuários.

UN Office on Drugs and Crime (UNODC) UN Office on Drugs and Crime (UNODC)

World Drug Report 2021 (UNODC)


Toneladas de erva Cannabis apreendidas, por país, em 2019

Alta quantidade de cannabis


apreendidas nas Américas;
Estados Unidos lidera o
ranking, juntamente com
países da América da Sul.

UN Office on Drugs and Crime (UNODC)

World Drug Report 2021 (UNODC)


Características
farmacoCINÉTICAS
Características farmacoCINÉTICAS
Absorção:
Via de inalação
Vaporização ou combustão da substância;
THC e CBD detectáveis no plasma segundos após a primeira tragada de
um cigarro;
Pico de concentrações plasmáticas de 3 a 10 minutos após começar a
fumar;
Biodisponibilidade sistêmica de THC:
23 ± 16% para usuários frequentes;
10 ± 7% para usuários ocasionais.
Biodisponibilidade sistêmica de CBD: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45492151

média de 31% (intervalo 11–45%).

Farmacocinética e Farmacodinâmica de Canabinóides. (GROTENHERMEN, 2023)


Características farmacoCINÉTICAS
Absorção:
Via oral
Administração de produtos contendo CBD ou THC, como
cápsulas, alimentos ou óleos;
A absorção oral é mais lenta:
Canabinóides precisam passar pelo TGI e fígado antes de
entrar na corrente sanguínea.
Biodisponibilidade do THC a 20 mg:
concentrações plasmáticas máximas são atingidas após
60-120 minutos.
Biodisponibilidade oral do CBD ao consumo de 40 mg da
https://www.migalhas.com.br/quentes/326158/stf-tranca-acao-contra-universitaria-acusada-de-vender-doces-de-maconha

substância, o curso plasmático durante 6 horas foi na mesma


faixa do THC 20mg.

Farmacocinética e Farmacodinâmica de Canabinóides. (GROTENHERMEN, 2023)


Características farmacoCINÉTICAS
PRINCÍPIO ATIVO THC CBD
Alta lipofilicidade; Alta lipofilicidade;
Distribui rapidamente por tecidos altamente vascularizados, Distribui rapidamente semelhante ao THC;
DISTRIBUIÇÃO como fígado, coração, gordura, pulmão e rins; Não se acumula nos tecidos adiposos.
Se acumula nos tecidos adiposos devido a sua alta afinidade por
gordura.
Principalmente no fígado, por meio de hidroxilação e oxidação
Principalmente no fígado, por meio de hidroxilação e oxidação
microssomal catalisadas por enzimas do complexo citocromo
microssomal catalisadas por enzimas do complexo citocromo
P450 (CYP);
P450 (CYP);
METABOLISMO Metabolizado em uma variedade de metabólitos, mas em
Metabolizado em uma variedade de metabólitos, sendo o 11- menor extensão em comparação com o THC;
hidroxi-THC (11-OH-THC) o metabólito psicoativo mais Não é convertido em metabólitos psicoativos significativos.
importante.

Principalmente pela urina e pelas fezes; Principalmente pela urina e pelas fezes;
Após a administração, o THC é excretado principalmente na CBD também é excretado principalmente pela urina e pelas
EXCREÇÃO forma de metabólitos ácidos, sendo cerca de 20-35% excretado fezes, mas em menor extensão em comparação com o THC.
na urina e 65-80% nas fezes.

Farmacocinética e Farmacodinâmica de Canabinóides. (GROTENHERMEN, 2023)


Características
farmacoDINÂMICAS
Características farmacoDINÂMICAS

Sistema
endocanabinoide

Receptores
Enzimas de síntese e
Proteínas degradação
Ligantes
plasmáticas
endógenos

Review of the Endocannabinoid System. (Lu & Mackie, 2021)


Características farmacoDINÂMICAS
Funções Supressão de estados
patológicos de excitoxicidade
(p. ex: dor crônica)

Regulação do ciclo celular


Sistema (via da MAPK)
endocanabinoide

Review of the Endocannabinoid System. (Lu & Mackie, 2021)


Características farmacoDINÂMICAS
Ligantes endógenos

Anandamida 2-araquinodoilglicerol

Ligante

N-acetiltransferase (NAT);
Enzimas de N-acil-fosfatidil-etanolamina fosfolipase D
Diacilglicerol-lipases alfa e beta (DAGL).
síntese (NAPE-PLD);
Glicerol-fosfodiesterases ;
Alfa/beta hidrolase.

Enzimas de Amida hidrolase de ácidos graxos (FAAH); Monoacilglicerol lipase (MAGL);


degração Amidase ácida n-aciletanolamina (NAAA). Alfa/beta hidrolases.

Atua no sistema canabinoide sobretudo em Ligante endógeno primário dos receptores


canais iônicos via receptores vaniloides do canabinoides (concentração 1000 vezes
Ação tipo 1 (TRPV1), podendo agir de forma maior que AEA no cérebro);
anterógrada. Atua como agonista parcial de CB1 e
praticamente inativo para CB2.

Review of the Endocannabinoid System. (Lu & Mackie, 2021)


Características farmacoDINÂMICAS
RECEPTORES

CB1

CB2 GPR119

TRPV1 GPR55

TRPV2 GPR18

Review of the Endocannabinoid System. (Lu & Mackie, 2021)


Características farmacoDINÂMICAS
RECEPTORES
RECEPTOR CB1 CB2 GPR18 GPR55 GPR119 TRPV1 TRPV2

Receptor Acoplado à Proteína Receptores de potencial


TIPO Receptor Acoplado à Proteína
Associada ao GTP.
Receptor Acoplado à Proteína
Associada ao GTP.
Associada ao GTP, porém transitório.
com ligantes endógenos
desconhecidos.

EXPRESSÃO Mais abundantes no encéfalo


de mamíferos, com marcada
Predominam no sistema
imunológico (principalmente em
Medula óssea, baço, gânglios
linfáticos e testículos;
Sangue, ossos, medula,
língua, rins, fígado, estômago
expressão em gânglios da células de origem macrofágica); e ovários;
base, cerebelo e hipocampo; Ossos, cérebro, cerebelo, Pele, músculos, rins,
Presentes em menor expressão estômago e pulmão.
jejuno e íleo;
Expressão significativa na em outros tecidos, como osso,
medula e em terminais sistema reprodutor,
nervosos periféricos. cardiovascular, TGI e cérebro. Pâncreas e trato intestinal.

GPR18 está associado a regulação TRPV1 desempenha um papel


Participação na modulação da resposta inflamatória e possível crucial na regulação da
EFEITO álgica;
Participação na modulação
álgica e na neuroinflamação.
envolvimento no sistema nervoso
temperatura corporal e na
central;
percepção da dor;
Membrana de mitocôndrias, GPR55 está implicado na regulação
determinando a redução de da pressão arterial, processos TRPV2 está envolvido na
AMP-cíclico, da respiração inflamatórios e nocicepção;
regulação do crescimento
mitocondrial, neuroproteção, celular, migração e resposta
apetite e memória. GPR119 desempenha um papel
imune.
importante na regulação do
metabolismo glicídico e lipídico.

Review of the Endocannabinoid System. (Lu & Mackie, 2021)


Características farmacoDINÂMICAS
mecanismo geral

AEA e 2-AG
NT predominantemente retrógrados;
Síntese em resposta à despolarização e ao aumento dos níveis de
cálcio intracelulares da célula pós-sináptica devido a estímulo
nocivo;
Transporte através da fenda sináptica até a célula pré-sináptica.

Atua na regulação das vias nociceptivas:


Reduz estado de hiperexcitabilidade;
Inibe canais de cálcio voltagem-dependentes e ativa canais de
potássio;
Hiperpolarização e a restrição da liberação de
neurotransmissores excitatórios.

https://www.passeidireto.com/arquivo/72237996/2-antiemeticos

Review of the Endocannabinoid System. (Lu & Mackie, 2021)


Características farmacoDINÂMICAS
LIGANTES EXÓGENOS
Tetrahidrocanabinol (THC) Canabidiol (CBD) Canabigerol (CBG)

Ligante

Receptor de Diversos receptores; CB1, CB2, TRPV,


ligação CB1 e CB2. CB2, 5HT1A, TRPV1, PPAR, opióides alfa-2-adrenérgico e
mu e delta. 5HT1.
Agonista de receptores CB1 que Agonismo para CB1,
interfere no equilíbrio CB2, TRPV, alfa-2-
Mecanismo de GABA/glutamato com potencial Agonista CB2, 5HT1A, TRPV1, PPAR, adrenérgico;
ação analgésico; opióides mu e delta.
Agonista em receptores CB2 com Antagonismo para
efeito antiinflamatório. 5HT1.

Ação antiemética devido à Redução da excitotoxicidade,


importante expressão de estresse oxidativo e ativação pró Participação na
receptores CB1 no complexo inflamatória; modulação da atividade
Efeitos adversos/ vagal dorsal;
aplicações do córtex pré-frontal;
Uso clínico limitado por efeitos Tratamento da dor e alívio
psicoativos, incluindo euforia, de epilepsia. TDAH.
ansiedade e mesmo psicose.

Review of the Endocannabinoid System. (Lu & Mackie, 2021)


efeitos adversos
EFEITOS AGUDOS
Comportamentais: Físicos:
Ansiedade; Alterações sensoriais; Taquicardia;
Euforia; Capacidade de julgamento Edema conjuntival;
Alteração da coordenação prejudicada; Congestão nasal;
motora; Isolamento social; Rinoconjuntivite;
Lentidão; Prejudica memória de trabalho; Tosse;
Distorção do tempo; Prejudica memória verbal. Sibilos;
Falta de ar.

https://pebmed.com.br/conjuntivite-x-uveite-como-diferenciar/

https://www.hearohio.com/blog/is-my-dizziness-normal/

Efeitos adversos do uso dos canabinoides: qual o paradigma de segurança? (GARCIA, 2023)
EFEITOS CRÔNICOS
Psiquiátricos: Cardiovasculares: Gastrointestinais:
Desenvolvimento cerebral Aumenta a absorção de
Acidente Vascular Cerebral;
deficiente; alimentos;
Síndrome Coronariana
Induz desenvolvimento de Inibe a atividade motora
Aguda;
psicoses; gástrica;
Infarto;
Depressão;* Síndrome da hiperêmese
Arritmia.
Ideação suicida;* canabinoide.
Borderline e Antissocial;*
Ansiedade.**
*: Correlação estatística encontrada. (sem causalidade direta);
**: Dados insuficientes.

https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-saude/arritmias-cardiacas https://mapacanabico.com.br/efeitos-colaterais-da-cannabis/
https://hospitalsantamonica.com.br/esquizofrenia-e-transtorno-bipolar-saiba-como-diferencia-los/

Efeitos adversos do uso dos canabinoides: qual o paradigma de segurança? (GARCIA, 2023)
EFEITOS CRÔNICOS
Respiratórios: Sistema Reprodutor: Imunidade e câncer:
↑ da inflamação das vias ↓ da motilidade do esperma; Imunossupressor e
aéreas; ↓ da produção de carcinogênico;
Tosse; testosterona; ↓ dos linfócitos T;
Broncoespasmo; Pode inibir a ovulação; Produção de substâncias
Hiperinsuflação; Infertilidade e impotência, carcinogênicas.
Produção de escarro. em homens.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse

https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-causa-cancer-e-quais-seus-sintomas-e-tratamentos
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/setorregulado/regularizacao/tabaco/propaganda-e-exposicao/imagens-padrao/impotencia-sexual.jpg/view

Efeitos adversos do uso dos canabinoides: qual o paradigma de segurança? (GARCIA, 2023)
mACONHA E DEPENDÊNCIA
Muitas evidências indicam que a maconha
pode causar dependência;
Entre 9 e 30 por cento daqueles que usam
maconha podem desenvolver algum grau
de dependência do uso de maconha
(HASIN et al., 2015);
Outro estudo demonstrou que pessoas
que começam a usar maconha antes dos
18 anos têm quatro a sete vezes mais
probabilidade do que os adultos de
desenvolver algum tipo de transtorno por
uso de maconha (WINTERS e LEE, 2008). https://www.hsantaluzia.org/post/dossiê-completo-sobre-maconha-entenda-as-consequências-do-uso

Prevalence of Marijuana Use Disorders in the United States Between 2001-2002 and 2012-2013. (HASIN et al., 2015)
mACONHA E DEPENDÊNCIA
É difícil quantificar os níveis de THC que atinge a
corrente sanguínea, de modo não há doses formais
definidas de THC que produzem a dependência;
O risco de dependência aumenta com a extensão do
consumo;
Apesar disso, alguns usuários diários não se tornam
dependentes ou desejam parar o consumo;
A maioria dos usuários não se torna dependente e uma
minoria desenvolve uma síndrome de uso compulsivo
semelhante à dependência de outras drogas.

https://www.clinicasopusdei.com.br/tratamento-para-maconha.html

Abuso e dependência da maconha. (RIBEIRO et al., 2005)


Indicações clínicas
Uso na medicina
É uma questão debatida em diversos
países e os poucos estudos geram
respostas inconclusivas;
Apesar disso, em algumas nações,
derivados da cannabis são empregados
em tratamentos específicos;
O extrato oral de cannabis, o THC
(tetraidrocanabinol) e os nabiximols, por
exemplo, têm sido utilizados no contexto
da esclerose múltipla, o que resulta em
melhorias subjetivas na espasticidade.
https://www.paxbahia.com.br/blog/57-esclerose-multipla-sintomas-causas.html

Medicinal cannabis. (Murnion, 2015)


Uso na medicina
O Instituto Nacional do Câncer dos EUA relata
evidências sobre o uso de nabiximols, nabilona e
cannabis no alívio da dor relacionada ao câncer,
bem como no combate ao vômito relacionado a
essa doença;
Embora a cannabis tenha demonstrado eficácia
na redução da dor em algumas condições,
geralmente não é recomendada para o
tratamento de dores crônicas não relacionadas
ao câncer;
Além disso, observou-se eficácia no tratamento
da epilepsia. Embora o THC tenha demonstrado
efeitos pró-convulsivos e anticonvulsivos, o
canabidiol se destaca como promissor.
https://www.freepik.com/free-vector/hand-drawn-flat-design-epilepsy-illustration_23162744.htm

Medicinal cannabis. (Murnion, 2015)


Referências
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evidence from the first millennium BCE in the Pamirs. Science advances, 5(6), eaaw1391. https://doi.org/10.1126/sciadv.aaw1391
Simiyu, D. C., Jang, J. H., & Lee, O. R. (2022). Understanding Cannabis sativa L.: Current Status of Propagation, Use, Legalization,
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em: https://doi.org/10.2165/00003088-200342040-00003.
Murnion B. (2015). Medicinal cannabis. Australian prescriber, 38(6), 212–215. https://doi.org/10.18773/austprescr.2015.072
NIDA. 2019, December 24. Cannabis (Marijuana) DrugFacts. Retrieved from: https://nida.nih.gov/publications/drugfacts/cannabis-
marijuana on 2023, November 27
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Hasin, D. S., Saha, T. D., Kerridge, B. T., Goldstein, R. B., Chou, S. P., Zhang, H., Jung, J., Pickering, R. P., Ruan, W. J., Smith, S. M.,
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Referências
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Carlini, E. A. (2006). A história da maconha no brasil. Jornal Brasileiro De Psiquiatria, 55(4), 314-317.
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