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CEFORT - CENTRO DE FORMAÇÃO DE APRENDIZES E TRABALHADORES

CNPJ 24.726.236/0001-78
Unidade Contagem – Av. Jose Faria da Rocha 5566, 2º andar – Eldorado – Contagem
Unidade Betim – Rua Professor Osvaldo Franco – 90 – Centro - Betim

ABRINDO UM NEGÓCIO

PLANO DE NEGÓCIOS

Seguir as etapas do plano de negócios ajuda o empreendedor a descobrir a melhor


maneira de atuação no mercado.

Errar no papel é bem melhor do que errar no mercado. Prepare-se para elaborar um plano de

negócios. O documento descreve por escrito os objetivos e quais caminhos devem ser seguidos para

alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas.

Esse planejamento vai demonstrar se o seu negócio é viável, considerando estratégia, mercado,

operações e gestão financeira.

Planejar-se é um dos passos mais importantes para o empreendedor e pode definir o sucesso de sua

empresa ou projeto. Com o plano em mãos, o empreendedor tem a oportunidade de antecipar-se aos

possíveis erros e conhecer os pontos fracos e fortes do negócio. Poderá chegar ao mercado com

mais segurança e conhecimento.

VEJA O VÍDEO ABAIXO ANTES DE CONTINUAR LENDO...

https://youtu.be/W7Suz32G88U

ANÁLISE DE MERCADO

Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do plano de negócios. Saber quem são os

clientes, concorrentes e fornecedores, além de detalhar quais são os produtos ou serviços que vai

oferecer.

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Identificar o público-alvo de seu empreendimento é fundamental. Parece óbvio, mas é importante

lembrar: sem clientes, não há como uma empresa existir.

Buscar informações detalhadas sobre quem é esse cliente, onde ele se encontra, se ele é pessoa

física ou jurídica, como ele se comporta e o que ele busca no mercado.

O levantamento dessas informações pode ser feito por meio da elaboração de questionários,

entrevistas e conversas com clientes potenciais, ou por análise da concorrência.

As informações coletadas vão traçar um retrato do mercado e indicar se a empresa está indo na

direção do que desejam os futuros clientes. Os resultados vão ditar as ações de promoção e

marketing para a empresa conquistar o público logo no início da atuação.

O empresário pode buscar empresas especializadas para realizar essa tarefa. Caso não disponha de

recursos para contratar institutos estabelecidos, ele pode buscar empresas juniores ou startups em

universidades. O custo pode ser mais baixo.

QUALIDADE E CUSTO-BENEFÍCIO

Após traçar o perfil do público-alvo, é importante pensar no posicionamento do produto. Como ele

será visto pelo mercado: por exemplo, um item de qualidade e com bom custo-benefício.

Quanto mais dados específicos sobre o mercado o empreendedor tiver, ele terá conhecimento e

subsídios suficientes para desenvolver, por exemplo, um plano de marketing e aplicá-lo em benefício

do novo negócio.

OPERACIONAL E FINANCEIRO

Concluídas as etapas de amadurecimento da ideia do negócio, é hora de saber a melhor maneira

para executá-la: entra em cena a elaboração dos planos operacional e financeiro.

O plano operacional descreve como a empresa está estruturada: localização, instalações físicas e

equipamentos. O empresário também faz estimativas acerca da capacidade produtiva ou de quantos

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clientes consegue atender por mês, além de traçar quantos serão os funcionários e as tarefas de

cada um.

É importante descobrir se o negócio é financeiramente viável. No plano financeiro, o empreendedor

terá noção do quanto deve investir para concretizar a empresa. O documento deve conter,

basicamente, as estimativas de custos iniciais, de despesas e receitas, capital de giro e fluxo de caixa

e de lucros.

Nos dois planos, é imprescindível apresentar cada item com detalhes, etapa por etapa, para oferecer

um panorama inicial de operacionalização do negócio, a fim de evitar desperdícios e otimizar as

rotinas.

Planejar o investimento do negócio é parte desse processo, por isso, o plano financeiro também é

importante.

Os custos pré-operacionais devem ser projetados, identificando o que será necessário adquirir para

que a empresa seja aberta, como aluguel e reforma do espaço e as taxas de registro.

A lista de equipamentos, ferramentas e veículos, elementos dos quais a empresa dependerá para

funcionar, entram no grupo dos investimentos fixos.

Nesse momento, deve ser observada a necessidade imediata de cada item ou até mesmo se alguns

deles podem ser alugados ou terceirizados.

Além disso, estipular o capital de giro, que é o montante de recursos para garantir o funcionamento

normal da empresa, principalmente para as despesas e receitas.

VEJA O VÍDEO ABAIXO ANTES DE CONTINUAR LENDO...

https://youtu.be/zL4OmN8m5X8

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TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA CRIAR O SEU PLANO DE NEGÓCIO

Muitos novos empreendedores acabam passando por várias dificuldades, nos meses iniciais de

abertura do negócio, por não planejarem corretamente. Além de ter ideias, encontrar um ponto

comercial e conhecer os custos, planejar o futuro da empresa é essencial. Para evitar riscos

futuros, a elaboração do plano de negócio é indispensável.

O plano de negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, do produto e das

atitudes do empreendedor. É por meio dele que você terá informações detalhadas do seu ramo,

produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos do

negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia e da gestão da empresa.

POR QUE O PLANO DE NEGÓCIO É IMPORTANTE PARA MINHA EMPRESA?

O plano de negócios é importante tanto para quem está abrindo o negócio quanto para quem

está ampliando o empreendimento. Vale destacar que esse planejamento não elimina os riscos,

mas evita que erros sejam cometidos pela falta de análise, diminuindo as incertezas do seu negócio.

 Organiza as ideias ao iniciar um novo empreendimento.

 Orienta a expansão de empresas já em atividade.

 Apoia a administração do negócio, seja em seus números, seja em estratégias.

 Facilita a comunicação entre sócios, funcionários, clientes, investidores, fornecedores e parceiros.

 Capta recursos, sejam financeiros, humanos ou parcerias.

A elaboração de um plano de negócio faz parte do processo empreendedor. Veja o vídeo a seguir e

entenda as fases do processo empreendedor.

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COMO FAZER O PLANO DE NEGÓCIO?

1. INICIANDO O PLANO DE NEGÓCIO

Conhecer o ramo de atividade, definir produtos e analisar o local de estabelecimento constituem

algumas medidas que o empreendedor tem de levar em consideração na hora de montar o seu

negócio.

No próximo vídeo, você verá como descrever os aspectos da sua empresa e os diferenciais

competitivos dela, despertando o interesse de quem lê.

2. ANÁLISE DE MERCADO

Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do plano de negócios. É fundamental saber

quem são os clientes, concorrentes e fornecedores, além de oferecer quais são os produtos ou

serviços que vai oferecer. Definindo seu público-alvo e como chegar a ele da melhor maneira

possível, você economiza recursos, dando um tiro certeiro no seu objetivo.

Depois de traçar o perfil do público-alvo, é importante pensar no posicionamento do seu produto.

Como ele será visto pelo mercado? É um produto de boa qualidade e com bom custo-benefício? De

qualidade e com um preço acima da média?

As informações coletadas vão traçar um retrato do mercado e indicar se a empresa está indo na

direção do que desejam os futuros clientes. Os resultados vão ditar as ações de promoção e

marketing para a empresa conquistar o público logo no início da atuação.

3. PLANO DE MARKETING

Marketing é um conjunto de atividades desenvolvidas pela empresa para que atenda desejos e

necessidades de seus clientes. As atividades de marketing podem ser classificadas em áreas

básicas, que são traduzidas nos 4 "Ps": Produto, Pontos de Venda, Promoção (Comunicação) e

Preço.

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É importante saber o valor que o seu produto carrega, tanto no preço quanto na qualidade, para

tomar decisões específicas quando for anunciá-lo. Conhecer o que está vendendo ajuda a

convencer outras pessoas a comprá-lo.

4. PLANO OPERACIONAL

Essa parte do plano de negócios trata do "como fazer". O plano operacional descreve como a

empresa está estruturada: localização, instalações físicas e equipamentos. O empresário também faz

estimativas acerca da capacidade produtiva ou de quantos clientes consegue atender por mês, além

de traçar quantos serão os funcionários e as tarefas de cada um.

5. PLANO FINANCEIRO

No plano financeiro, o empreendedor terá noção do quanto deve investir para concretizar a empresa.

O documento deve conter, basicamente, as estimativas de custos iniciais, despesas e receitas, de

capital de giro e fluxo de caixa e de lucros.

DICAS PARA FAZER UM BOM PLANO FINANCEIRO E OPERACIONAL

 Apresentar cada item com detalhes, etapa por etapa, para oferecer um panorama inicial de

operacionalização do negócio, com o objetivo de evitar desperdícios e otimizar as rotinas.

 Os custos pré-operacionais devem ser projetados, identificando o que será necessário adquirir para

que a empresa seja aberta, como o aluguel, a reforma do espaço e as taxas de registro.

 A lista de po dos investimentos fixos.

6. ANÁLISE DE CENÁRIOS E ANÁLISE ESTRATÉGICA

A análise de cenários auxilia o empreendedor a prever situações que podem afetar os resultados da

empresa. Nesse caso, quais caminhos seguir? Que alternativas podem ser adotadas? A análise de

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cenários é subsídio para a análise estratégica, ou seja, com base nos cenários possíveis, quais

estratégias deverão ser implementadas?

7. AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

Pronto, seu plano de negócio está completo! Mas não acaba por aí. Agora, é hora de avaliar cada

detalhe e colocar o plano em prática. Lembre-se que o plano de negócio é uma ferramenta de gestão

e deve ser revisado periodicamente.

Lembre-se de que a preparação de um plano de negócio não é uma tarefa fácil, pois exige

persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

LEITURA COMPLEMENTAR

PARA UM MATERIAL DETALHADO, CONSULTE O LINK ABAIXO:


http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/5f6dba19
baaf17a98b4763d4327bfb6c/$File/2021.pdf

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: O QUE É E COMO FAZER

Planejamento estratégico é uma competência da administração que auxilia gestores a pensar no


longo prazo de uma organização. Alguns itens e passos cruciais para o plano estratégico são:
missão, visão, objetivos, metas, criação de planos de ação e seu posterior acompanhamento.

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O QUE É PLANO ESTRATÉGICO?

O ser humano tem uma capacidade incrível de se fixar no que é urgente e esquecer solenemente o
que é importante. Pense na sua rotina. Quantas vezes você senta para se planejar? Se a sua
resposta é ―muitas vezes‖, está de parabéns. Um ser humano normal vive apagando incêndios.
Resolve um problema de um cliente, ajuda um amigo no excel, faz tudo o que precisa ser feito ―na
hora‖. Mas não reflete sobre o que ele quer daqui a dois anos, por exemplo.

Especialmente no início das nossas carreiras, a gente se acostuma a fazer o que aparece para ser
feito. Vamos levando assim até perceber que a única forma de chegar a algum lugar é
com planejamento: objetivos, metas, valores, decisões difíceis. O planejamento estratégico é a
mesma coisa, mas a nível de uma empresa.

No início do negócio, os gestores estão preocupados em vender, entregar e sobreviver. Com o


tempo, percebe-se que, o que está sendo feito é ―vender o almoço para comprar o jantar‖. Sem parar
para pensar nas atividades importantes e não-urgentes, o resultado de longo prazo nunca vai
melhorar. E aqui não estamos falando de faturar milhões e criar um império. O planejamento também
é importante para quem busca mais tranquilidade.

Nesse artigo, vamos explicar para você o formato que eu mais gosto em um planejamento
estratégico:

 Etapa 1 – Posicionamento e Propósito – definição da cultura organizacional da


empresa
 Etapa 2 – Objetivos, Metas e Indicadores – quantificando o crescimento
 Etapa 3 – Apresentação e compartilhamento – é hora de motivar!
 Etapa 4 – Execução e acompanhamento – botando a mão na massa!

Passo 1 – Posicionamento e Propósito

O primeiro grande passo do planejamento estratégico é desenhar a identidade organizacional da


empresa. Em linhas gerais, a cultura representa a resposta para as perguntas:

 Por que a empresa existe?


 Onde ela quer chegar?
 Quem levará ela até lá?

Essa fase do plano estratégico é subvalorizada por muitos gestores. Mas ela é muito importante, pois
será a base dos objetivos e metas definidos nos próximos passos, além de influenciar todas as
atitudes da empresa no futuro.

1.1. A identidade organizacional

Nós fizemos um artigo completo explicando o significado de missão, visão e valores. Portanto aqui eu
vou mostrar de forma resumida:

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1. Missão: Propósito, essência da empresa


2. Visão: O sonho da empresa
3. Valores: Comportamentos praticados/desejados para cumprir a essência e realizar o
sonho

A MISSÃO

É o propósito da organização. Não deve estar simplesmente ligado ao produto, mas sim a essência,
a algo que a diferencie de todos os concorrentes. Por que a empresa existe?

Exemplos de missão:

 Padaria
o Exemplo bom: entregar alimentos que tornem os encontros familiares
inesquecíveis
o Exemplo ruim: vender os melhores pães e itens para lanche da região

A padaria do exemplo bom vai investir cada vez mais em criar um ambiente que integre as pessoas e
vai se diferenciar, talvez até criando um café lá dentro. A padaria do exemplo ruim tem uma missão
igual a todas as padarias do mundo.

 Pequena Consultoria
o Exemplo bom: transformar a economia local através da gestão das pequenas
empresas
o Exemplo ruim: vender e entregar grandes projetos de consultoria de gestão

A mesma coisa é vista no exemplo da consultoria. Uma está preocupada em desenvolver a economia
local gerando ainda mais oportunidades. Outra se posicionou identicamente a todas as outras
consultorias.

O que não está explícito aí é que é muito mais fácil contratar, desenvolver e motivar colaboradores
que valorizam momentos familiares e queiram propagar isso do que vendedores de pão. A mesma
coisa vale para a consultoria. Se essa parte do planejamento não for feita da boca para fora, as
empresas dos bons exemplos possuem muito mais chances de ter sucesso.

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A REGRA NÚMERO 1 DA GESTÃO ESTRATÉGICA É NUNCA CONTRATAR


ALGUÉM QUE NÃO ACREDITA NO PROPÓSITO DA EMPRESA

A VISÃO

É o sonho da organização. Se difere de uma meta, devido ao caráter ambicioso e de longo prazo.
Uma padaria poderia ter como meta, por exemplo, aumentar 10% do faturamento no ano seguinte,
mas isso nunca seria sua visão.

A visão seria algo mais aspiracional como se tornar a maior rede de padarias do estado em 10 anos,
abrindo novas filiais.

A mesma coisa vale para a pequena consultoria. Ela pode ter várias metas, mas a visão dela deveria
ser algo como transformar 5 pequenas empresas em grandes empresas em 20 anos. Algo que toda a
equipe ficasse orgulhosa de buscar. Onde a empresa quer chegar?

OS VALORES

Nós acreditamos nos valores como atitudes a serem mostradas pela equipe que consigam levar a
empresa a sua visão. No exemplo da padaria que quer tornar os encontros familiares inesquecíveis,
não faria sentido contratar pessoas individualistas ou despreocupadas com a própria família.

Já para alcançar a visão de se tornar a maior rede do estado e abrir franquias, seria importante ter
como valores a ambição e a disciplina para implementar e seguir processos.

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O mais importante no caso dos valores é definir o que eles significam dentro da empresa. Por
exemplo, proatividade. A palavra é linda, mas o que você quer ver nas pessoas em relação a isso?

 Proatividade:
o Resolver o problema de um cliente antes de consultar a gerência
o Se antecipar e contatar fornecedores antes de faltas no estoque
o Manter o ambiente de trabalho limpo sem esperar que alguém o faça

ALÉM DE DEFINIR AS ATITUDES DESEJÁVEIS, LEMBRE-SE DE DEFINIR AS


INDESEJÁVEIS.

Desenvolver as empresas através das melhores ferramentas e práticas de gestão

Essa simples frase norteia o nosso dia a dia na empresa. Por meio dela, podemos expandir e pensar
no que queremos que a empresa se torne, o que vamos priorizar e muito mais.

Se queremos desenvolver o Brasil por meio de ferramentas, temos que ter certeza que fazemos
realmente planilhas de qualidade e isso precisa estar em nossas metas, objetivos e valores.

De qualquer forma, independentemente do caminho que você escolher, é importante ter alguns
norteadores que vão fazer o seu plano estratégico ser muito melhor e mais bem aproveitado
(seguido) por todos da sua empresa.

1.2. Planejamento Participativo

Seja qual for o propósito da sua empresa, sempre recomendamos a realização de um planejamento
participativo, ou seja, realizar todo o processo de planejamento em conjunto com a sua empresa
inteira.

Se a sua empresa for grande demais, esse processo pode ser feito primeiro a nível da diretoria e
depois cascateado para cada área. Nesse caso, os membros mais importantes cumprem a parte
estratégica do plano: identidade organizacional e metas globais.

Depois, os líderes de unidades de negócio e departamentos sentam com suas equipes para fazer
o planejamento tático. Ou seja, definir as contribuições de cada um para as metas globais.

Se for uma empresa menor em número de membros (como a LUZ é), é bem possível utilizar todos
para chegar em um destino comum. Assim, quando chegar o momento de execução, todos terão uma
visão integrada e estarão comprometidos com suas decisões.

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Em outras palavras, é uma forma de dividir não só as tarefas, mas o processo de escolher qual
caminho a empresa vai seguir. Quem se sente dono de algo, cuida melhor, faz com mais amor e se
dedica mais. Um colaborador vai brigar mais para bater uma meta que lhe foi imposta ou uma que ele
ajudou a definir?

Se você estiver na dúvida de como fazer o seu planejamento ser participativo, experimente juntar
toda a sua equipe em uma sala (ou auditório) para uma sessão de brainstorming ou de levantamento
de opiniões. Depois disso, faça cada um dos passos que estamos levantando aqui até chegar nos
resultados desejados.

Para o processo não ficar confuso, eu recomendo que sejam nomeados responsáveis pelo plano.
Podem ser os sócios do negócio, diretores ou mesmo uma equipe destacada só para isso.

1.3. Ferramentas auxiliares

O nível de conhecimento preliminar que você leva para o planejamento tende a melhorar a qualidade
dele. Há algumas ferramentas que podem ajudar a mapear o cenário antes de definir metas, objetivos
e planos de ação.

ANÁLISE SWOT

Para isso, é possível analisar seus ambientes interno e externo usando a análise SWOT e
o diagnóstico empresarial. Vale a pena observar a posição da empresa no mercado e suas forças e
fraquezas que ajudarão ou atrapalharão na busca pelos objetivos.

Um ponto forte é considerado uma vantagem competitiva quando ela é rara (não é todo mundo que
faz), valiosa (gera percepção de desejo no cliente), inédita (ou não-copiável) e não substituível.

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CURVA DE VALOR

A curva de valor nada mais é do que um comparativo com seus concorrentes em relação a atributos
valorizados pelo público. Ela é um elemento valioso antes de definir como a empresa pode se
diferenciar.

Passo 2 – Objetivos, Metas e Indicadores

O segundo grande passo de um plano estratégico é a elaboração de objetivos estratégicos. Cada um


desses grandes objetivos deve ser dividido em objetivos menores (os chamados táticos) e os
objetivos táticos devem ter planos de ação atrelados a ele para ele ser considerado concluído.

Seguindo mais ou menos essa cadeia:

1. Objetivos Estratégicos
2. Objetivos Táticos
3. Planos de Ação

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Para exemplificar, você define a área de interesse (no primeiro caso, citamos a área financeira) e
coloca os indicadores (receitas, lucratividade, etc.). Em um passo posterior você poderá adicionar as
metas para esses indicadores.

Veja na imagem abaixo que, quando você traça suas metas reais (planejado), fica bem mais fácil de
fazer qualquer tipo de acompanhamento. Nesse caso, na planilha de planejamento estratégico.
conseguimos ver mês a mês a evolução das nossas métricas e indicadores:

Para traçar as melhores metas possível, vale entender o conceito de metas SMART:

2.1. Metas SMART

SMART é uma ferramenta utilizada para se definir metas e objetivos dentro de um projeto. Utilizada
não só por empresas, mas também por pessoas que desejam alcançar seus objetivos, o SMART é
um acrônimo conforme mostra imagem abaixo:

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Para não te deixar no escuro, vamos nos aprofundar um pouco mais no conceito SMART:

1. Específico: Seja sempre específico no que deseja alcançar

2. Mensurável: É a capacidade de poder medir uma meta. Ser mensurável torna-se basicamente o
fato de obter sempre indicadores para medir resultados.

3. Alcançáveis: Ter uma meta maior do que a capacidade de um negócio torna-se irrelevante para
concretização destes, pois de nada adianta sonhar alto e não ter os recursos necessários para
concretizar determinado objetivo.

4. Relevante: Qual a importância de tal ação? O que irá agregar tal ação para a empresa? Neste
ponto, os objetivos devem estar alinhados com a atual realidade da empresa no mercado.

5. Baseados no tempo: Tempo para iniciar determinada ação e tempo para que determinado
objetivo seja alcançado. Estipular um tempo limite para estes fatores é primordial para o sucesso de
um projeto.

EXEMPLO PRÁTICO DE METAS SMART

Vamos ver um exemplo de uma empresa que deseja aumentar seu faturamento em 15% em um ano.
Logo, temos:

Específico: Aumentar o faturamento

Mensurável: em 15%

Alcançáveis: Dentro da realidade da empresa, o crescimento chega atualmente até 12% ao ano,
deste modo é possível chegar aos 15% com ações de marketing e criação de novos produtos por
exemplo.

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Relevante: 15% representará o maior faturamento da empresa nos últimos 5 anos.

Tempo: Iniciar o processo para alcançar a meta em novembro deste ano e determinar o prazo de 1
ano para atingi-la.

Deste modo, ao desmembrar os objetivos utilizando as metas SMART é possível obter uma visão de
como e quando as metas serão atingidas.

2.2. Painel de indicadores (dashboard)

Se você já definiu suas ―metas objetivos‖, já está pronto para acompanhá-los com seus indicadores,
que são as ferramentas utilizadas para medição de resultados de uma empresa, tendo como base a
situação desejada e a situação atual.

A melhor forma de organizar suas informações de resultados é com um bom painel de indicadores
(também chamados de dashboards).

Gráficos da Planilha de Planejamento Estratégico

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Passo 3 – Apresentação e Compartilhamento

Com tudo organizado, faz muito sentido que você faça uma apresentação para que toda a sua
empresa fique alinhada. Ter todos os seus colaboradores, gerentes e diretores na mesma página
pode ser um grande diferencial na hora de colocar o planejamento em prática.

Alguns slides importantes que podem ser abordados na apresentação de plano estratégico são:

 Missão, visão e valores

 Metas estabelecidas
 Objetivos definidos
 Planos de ação
 Mapa estratégico

 Análises

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Embora não precise ser uma apresentação formal em um auditório, recomendo fortemente que seja
preparado um powerpoint ou um documento bastante aspiracional e enviado para toda a equipe. A
qualidade da forma como o planejamento estratégico será comunicado tem total impacto nas chances
de sucesso do mesmo.

Normalmente, para motivar ainda mais, é nessa apresentação que também é apresentado o plano de
bônus e dividendos (dependendo do fórum) de fim de ano, caso as metas sejam batidas.

Seguindo esses passos, sua empresa estará preparada para o quarto passo.

Passo 4 – Execução e Controle

Se você acompanhou o nosso passo a passo falando sobre planejamento estratégico até agora, você
já:

1. Tem um direcionamento do que quer fazer como empresa e sabe o seu propósito (que
pode ou não estar tangibilizado na sua missão, visão e valores)
2. Organizou sua metas (objetivos) de maneira SMART e tem definido indicadores para cada
uma dessas metas
3. Conseguiu o alinhamento de toda a empresa em prol dos objetivos que serão buscados

4.1. Execução do Planejamento Estratégico

Chegamos ao nosso quarto passo do planejamento estratégico, que é voltado para a execução do
que foi planejado. Esse é o momento mão na massa.

MATRIZ GUT

O que você precisa fazer é pensar em ações, usar a matriz GUT e definir prioridades para que elas
se concretizem. Veja a imagem abaixo:

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Para a meta de diminuir o valor da dívida, definimos uma ação (colocamos ação 1,2 e 3). Depois
disso definimos a equipe responsável, o prazo (mês e ano) de conclusão e o status de
desenvolvimento.

PLANOS DE AÇÃO 5W2H

Vale a pena conhecer um dos métodos mais interessantes de controle de ações, a metodologia
5W2H para transformar estratégia em plano de ação. Este método faz referências às iniciais de
palavras em inglês:

1- O quê? (What): Refere-se à tarefa a ser executada (problema a ser solucionado).

2- Por quê? (Why): Sentido pelo qual a tarefa deve ser executada.

3- Como? (How): Refere-se a como a ação será executada e completada.

4- Quem? (Who): Quem irá realizar a tarefa. Se for algo que exige maior quantidade de pessoas,
então deve-se pensar em qual equipe será responsável.

5- Quando? (When): Retrata o tempo para ser executada a tarefa. Neste ponto, recomenda-se definir
o tempo para início, meio e fim para medir a precisão e eficiência.

6- Onde? (Where): Retrata qual o local será executada a tarefa.

7- Quanto? (How much): Nesta etapa deve-se avaliar se haverá gastos para realizar a tarefa.

Obviamente, você não precisa preencher todos esses campos sempre, basta ter em mente o que é
mais importante para você. No nosso caso, colocamos apenas o que (ação), quem (área
responsável), quando (prazos) e andamento.

4.2. Revisão do Plano Estratégico

Tão importante quanto a execução, são as revisões. A gente sabe que nem tudo que é planejado
segue o rumo que gostaríamos e é concluído no prazo, dentro do orçamento ou da mesma forma
desejada.

Pior do que isso, por vezes, sua realidade inteira pode mudar de um momento para outro e, nessas
horas, é importante estar atento e revisando suas ações para realizar novas ações prontamente.

Por isso, consideramos que revisões periódicas são peça chave para alinhar qualquer desvio que
possa ocorrer ao logo do trajeto.

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Unidade Betim – Rua Professor Osvaldo Franco – 90 – Centro - Betim

Como vivemos em uma realidade muito dinâmica, na LUZ, fazemos reuniões semanais de áreas,
mensais com toda a empresa e trimestralmente/semestralmente revisamos todo o planejamento
estratégico.

A frequência necessária de revisões deve ser estipulada de acordo com cada empresa. Portanto, não
existe uma regra a ser seguida quanto ao número ou frequência de revisões de planejamento, pois o
que realmente importa é fazê-las quando necessário.

CONCLUSÃO E DICAS EXTRAS

Seguindo um planejamento com disciplina, utilizando-se de uma metodologia eficientemente


comprovada (aprovamos os 4 passos aqui apresentados) e conseguindo alinhar as perspectivas da
empresa com seu propósito, não existe dúvida de que sua empresa seguirá um caminho muito
melhor.

Esperamos que você tenha gostado. Se pudermos deixar um pensamento com você é que o hábito
de planejar é tão importante quanto o de executar o que foi planejado.

De nada adianta fazer planos miraculosos se você não colocar tudo em prática. Por isso, tenha
sempre em mente esses 4 passos essenciais para um bom planejamento.

Para fechar com chave de ouro, gosto bastante dessa citação do William Hague, espero que ela te
inspire em seus planejamentos e execução – “Existe apenas uma estratégia para o crescimento:
Trabalho Duro”

Fonte: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-um-plano-de-negocio

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO, ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Por Juliana Machado Cruz

Graduada em Administração de Empresas (UNIFEMM, 2010)


Graduada em Comunicação Social (PUC-MG, 2013)

Departamentalização é um dos conceitos básicos de organização. Consiste no agrupamento de


atividades diferentes em unidades especializadas dentro de uma organização. Este agrupamento tem
o objetivo de organizar, facilitar a supervisão e a coordenação, e otimizar a busca por resultados.
Segundo Rebouças (2009), Departamentalização pode ser definida como agrupamentos em unidades
organizacionais realizados conforme critérios específicos de atividades e recursos, tais como
humanos, financeiros, tecnológicos, materiais, etc.

Para se realizar a Departamentalização, é preciso fazer uma análise cuidadosa das tarefas.
Rebouças recomenda a utilização dos princípios de diferenciação e de integração das tarefas.
Tarefas diferentes devem ser realizadas por departamentos diferentes, ao passo que tarefas
semelhantes devem ser agrupadas em um mesmo departamento. Além desses, existem quatro
outros princípios que podem vir a calhar no processo de criação ou fusão de departamentos.

 Princípio do maior uso: o departamento que mais realiza uma determinada tarefa deve ser
responsável por ela;
 Princípio de maior interesse: a supervisão de uma tarefa deve ficar a cargo do departamento
e do gerente que tem mais interesse em ter essa tarefa realizada com sucesso;
 Princípio de separação do controle: tarefas de supervisão devem ser separadas das tarefas
de execução;
 Princípio da supressão da concorrência: as atividades de um departamento não podem ser
realizadas também por outro. Caso essa repetição seja detectada, é preciso que a função
seja restringida a apenas um departamento para se evitar o desperdício de recursos e tempo.

Existem várias formas de se departamentalizar uma organização: por função, por localização, por
produto ou serviço, por clientes, por processos, por projetos, etc. Cada uma delas segue critérios
diferentes. A seguir vamos comentar sobre cada uma delas:

 Departamentalização por função ou funcional: é uma das mais comuns. Nela, os


funcionários são agrupados conforme a função que exercem na empresa. Sua vantagem é
tirar o maior proveito das especialidades. A desvantagem é inibir uma visão holística dos
processos de produtos finais.
 Departamentalização por quantidade: baseia-se em critérios numéricos. Um responsável
fica a cargo de um número determinado de funcionários. Esse tipo de departamentalização é
usado, às vezes, quando há uma divisão de turnos de trabalho na empresa. Ela só é bem
sucedida quando as tarefas exercidas pelos funcionários são semelhantes e repetidas.
 Departamentalização por local ou locacional, territorial ou por função geográfica: muito
comum nas multinacionais, consiste na distribuição de departamentos conforme sua

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localização geográfica. Esse tipo de departamentalização apresenta vantagens estratégicas,


já que permite a instalação de unidades mais perto de seus clientes, matéria prima, canais de
escoamento, etc. Porém, tem como desvantagem a despesa de manter várias instalações e
salários.
 Departamentalização por produto ou serviço: é aquela utilizada quando a organização
quer ou necessita focar mais nos produtos que em suas funções internas. A vantagem são
funcionários com habilidades específicas são concentrados em apenas um foco de atividade.
Além disso, fica mais fácil avaliar os resultados de cada departamento. Por outro lado, os
custos administrativos são mais altos, uma vez que cada unidade tem sua equipe de
marketing, de análise financeira, etc.
 Departamentalização por cliente: também é orientada pelo mercado. Cada departamento é
direcionado a um público-alvo do produto. O ponto forte dessa divisão é facilitar o
atendimento das necessidades do consumidor.
 Departamentalização por processo: ocorre quando as tarefas passam de um departamento
para o outro, seguindo uma sequência lógica.
 Departamentalização por projetos: empresas que lidam com projetos temporários, como
agências de consultoria, dividem seus recursos humanos, financeiros e materiais de acordo
com projetos com prazos limitados. Essa departamentalização tende a ser temporária.
 Departamentalização matricial: ocorre quando há mais de um tipo de distribuição de tarefa
ocorrendo ao mesmo tempo. Por exemplo, a sobreposição da departamentalização funcional
com a de produtos.
 Departamentalização mista: se dá pela combinação de tipos diferentes de
departamentalizações. São várias as possibilidades de combinações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CERVANTES, Caravantes, R; PANNO, Cláudia C., KLOECKNER, Mônica C. Administração: teoria e


processos. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2005.

OSM: Uma visão contemporânea. Academia Pearson. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: Uma abordagem
gerencial. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ORGANOGRAMA

Organograma é uma representação gráfica da estrutura hierárquica de uma empresa, isto é, do


desenho organizacional que, por sua vez, consiste na configuração global dos cargos e da relação
entre as funções, autoridade e subordinação no ambiente interno de uma organização. O
organograma é considerado a melhor representação gráfica do desenho organizacional.

Ele é especialmente útil para pessoas de fora da empresa (ao visualizar o organograma, a pessoa
deve ser capaz de identificar qual pessoa contatar para resolver determinado problema) ou para
funcionários recém chegados (ele terá uma maior noção da sua posição e do seu papel no esquema
global da empresa, além de deixar claro quem se reporta a quem).

Alguns organogramas apresentam o nome do dirigente de cada departamento, bem como o número
de funcionários subordinado a ele e informações referentes à divisão do trabalho. No entanto, um

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organograma com apenas o nome dos cargos é mais interessante, visto que a utilização dos nomes
dos dirigentes faz com que os manuais organizacionais tenham que ser constantemente reeditados
para atualizar nomes, sempre que houver mudança de direção.

Organograma da Organização das Nações Unidas. (clique para ampliar)


Outra vantagem do organograma é identificar falhas estruturais na empresa, tais como duplicidade de
funções e o consequente desperdício de mão-de-obra. Os principais objetivos de um organograma
são: apresentar os diversos órgãos competentes de uma organização, comunicar os vínculos e
relações de interdependência entre os vários departamentos e indicar os níveis hierárquicos em que
se dividem uma determinada empresa.

Existem quatro tipos de organogramas, segundo Ballestero-Alvarez (2006). A seguir, é possível ter
uma ideia melhor sobre cada um dos tipos de organograma:

Organograma por linha

É o que apresenta uma leitura mais fácil. Muito adotado por organizações com estrutura hierárquica
rígida, ele tem uma clara inspiração nos arranjos militares de organização. Nele a comunicação e
ordens são feitas seguindo-se linhas verticais de cima para baixo e são raras as comunicações
horizontais. Uma variante do organograma em linha é o organograma circular ou radial. Ele consiste
na apresentação de círculos concêntricos representando os diversos níveis hierárquicos da empresa.
Esse tipo de organograma é mais indicado para empresas com estruturas hierárquicas mais enxutas.
Do contrário, sua visualização pode ser prejudicada. Tanto no organograma de linha quanto no
circular, a posição de destaque fica para o nível hierárquico mais alto, a autoridade máxima. No caso
do organograma de linha, essa posição seria no topo. No organograma radial, é a posição central.

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Organograma de assessoria

Deriva-se do organograma em linhas. No entanto, este tipo de organograma apresenta uma diferença
crucial: as conexões horizontais, tão raras no organograma de linhas. Essas conexões horizontais
representam assessorias compostas por especialistas que servem para orientar a gerência em seu
processo de tomada de decisões. Tais órgãos não tenham autoridade para tomar decisões. Caso
eles ultrapassem os limites de suas funções começarem a dar ordens aos funcionários, isso poderá
gerar confusão.

Organograma funcional

É aquele utilizado quando a estrutura organizacional da empresa é baseada no critério funcional.


Assim, nele estão representadas as funções que os chefes e subordinados representam na empresa.
A sua vantagem é o nível de especialização de cada departamento. A desvantagem é que esse grau
de especialização pode atrapalhar uma visão holística da empresa e causar a alienação dos
funcionários focados apenas em suas tarefas.

Organograma matricial

Se o organograma por linha é o mais simples, o organograma matricial, por sua vez, é o mais
complexo. Isso porque ele é a combinação de duas formas de se organizar a empresa. Essa
combinação pode ser, por exemplo, um híbrido de estruturas por projetos e por produto, cliente, etc.
Para se compreender melhor como essa combinação pode ser feita, é indicado o estudo dos tipos de
departamentalização.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CERVANTES, Caravantes, R; PANNO, Cláudia C., KLOECKNER, Mônica C. Administração: teoria e


processos. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2005.

OSM: Uma visão contemporânea. Academia Pearson. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

FLUXOGRAMA

Por Caroline Faria

Um fluxograma, ou flowchart, é um diagrama que tem como finalidade representar processos ou


fluxos de materiais e operações (diagramação lógica, ou de fluxo). Geralmente confundido com
o organograma, o fluxograma possui a diferença de representar algo essencialmente dinâmico, já o
organograma é uma representação da estrutura funcional da organização. O fluxograma também
pode ser usado por programadores para elaboração de algoritmos (programação estruturada), porém,
neste caso ele possui algumas representações próprias.

O fluxograma sempre possui um início, um sentido de leitura, ou fluxo, e um fim. Alguns símbolos
básicos são usados na construção de qualquer fluxograma porém eles podem variar. Veja abaixo
algumas definições básicas:

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* Geralmente, usa-se um círculo alongado para indicar o início e o fim do fluxo;

* A seta é usada para indicar o sentido do fluxo;

* No retângulo são inseridas as ações;

* O losango representa questões / alternativas;

* O losango sempre terá duas saídas;

* As linhas ou setas nunca devem cruzar umas sobre as outras;

* O texto deve ser sempre claro e sucinto;

* Recomenda-se iniciar as ações sempre com um verbo no infinitivo (fazer, dizer...);

O importante é estabelecer o fluxograma de forma que ele fique o mais claro possível, ou seja, que
fique fácil identificar as ações que devem ser executadas, ou dependendo do tipo de fluxograma, as
alternativas do processo.

Outros símbolos e modelos podem ser usados para montar fluxogramas, o que vai determinar quais
símbolos utilizar ou não, ou ainda, que tipo de fluxograma se deve usar é o objetivo dele e o quê ele
descreve.

TIPOS DE FLUXOGRAMA

Os fluxogramas são usados para descrever diversas situações, processos ou fluxos de material ou
pessoas. Para garantir esta flexibilidade de objetivos são usados inúmeros modelos diferentes e
símbolos que terão sua aplicabilidade determinada pelo que se quer representar e por qual motivo.
Até mesmo o significado dos símbolos pode mudar dependendo da terminologia a que se recorre, por
isso, sempre que possível, é bom usar legendas.

Quando se quer representar junto ao fluxograma, de quem e a responsabilidade pela execução da


tarefa pode-se usar dois recursos:

- A inserção do nome/cargo/setor responsável pela ação acima ou junto do texto;

- Ou podem ser utilizadas colunas;

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Podemos ainda, ter fluxogramas com diversos formatos e que usam simbologias diferentes. Assim, o
fluxograma pode ser classificado de acordo com sua forma de apresentação em: 1 – fluxograma (ou
diagrama) de bloco, que pode ser horizontal ou vertical; 2 – fluxograma padrão (conforme o que
vimos acima); 3 – fluxograma funcional; 4 – fluxograma cronograma; e 5 – fluxograma geográfico
(superposto ao layout físico da organização/região).

Horizontal

Vertical

Funcional

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Setores envolvidos Tipos de atividades

Gerente

Setor Financeiro

Cronograma

Geográfico

Outros símbolos estão disponíveis nos programas editores de texto para a criação de fluxogramas.
Quais devem ou não ser usados vai depender da aplicação e do objetivo do fluxograma. Veja a seguir
alguns exemplos (dentro deles está escrito para quê servem ou o quê representam):

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Fonte: https://www.infoescola.com/administracao_

O PAPEL DO ADMINISTRADOR – RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

ADMINISTRADOR: O QUE É, O QUE FAZ, QUAL SUA FUNÇÃO E PAPEL

Administrador é o indivíduo que exerce a função de administração em uma empresa ou organização


pública ou privada. Academicamente dizendo, é o bacharel formado em Ciência da Administração.

 Exerce as funções de planejamento, organização,


 Exerce as funções de planejamento, organização, direção e controle.
 Orientam o uso dos recursos financeiros, físicos, tecnológicos e humanos, buscando
soluções para todo tipo de problema administrativo.
 Cria métodos, planeja atividades, organiza o funcionamento dos vários setores de uma
organização, calculam despesas e prezam pela perfeita circulação de informações e
orientações.

No mundo empresarial o administrador de empresas é o profissional responsável pela tomada de


decisões e condução de estratégias corporativas. Por ele, passam ações de planejamento,
organização, direção e controle das mais variadas áreas de negócio, incluindo a gestão de recursos
financeiros, tecnológicos, humanos e materiais.

Na prática, independentemente da formação ou função, todos nós somos, em algum momento,


―administradores‖, seja na administração de nossos negócios, como empregados de organizações, ou
na gestão da própria vida pessoal.

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Por José Sérgio Marcondes.

QUAL O SIGNIFICADO DE ADMINISTRADOR?

Signicado de Administrador segundo o Dicionário Online de Português:

 Substantivo masculino;
 Aquele que administra, governa, dirige; Indivíduo que gerencia e administra totalmente
empresas ou negócios públicos ou particulares;
 Aquele que possui um cargo administrativo, sendo responsável pela gestão, chea ou
supervisão de um estabelecimento; gerente.;
 [No meio Jurídico] Aquele que possui a tutela dos bens de pessoas consideradas legalmente
incapazes;
 Indivíduo que se licenciou em administração, tornando-se bacharel.

O QUE É SER UM ADMINISTRADOR?

Segue abaixo as denições de renomados autores sobre o que é ser um administrado:

[…] O administrador é um agente – não só de condução do cotidiano – de mudança e transformação


das organizações, levando-as a novos rumos, novos processos, objetivos, estratégias, tecnologias e
novos patamares; ele é um agente educador e orientador, pois sua orientação modica
comportamentos e atitudes de pessoas; é um agente cultural, pois com seu estilo de Administração
modica a cultura organizacional. O administrador deixa marcas profundas na vida das pessoas, pois
lida com elas e com seus destinos e inuencia o comportamento dos clientes, fornecedores,
concorrentes e demais organizações humanas […] (CHIAVENATO, 2006, p.13).

Para Drucker (1998, p. 3). ―O Administrador é o elemento dinâmico e vital de toda e qualquer
empresa. Sem a sua liderança, os ―recursos de produção‖ permanecem recursos e nunca se tornam
produção.‖

Ao desenvolver este seu papel nas organizações, que segundo Chiavenato (2000, p. 8) ―é uma
entidade social composta de pessoas que trabalham juntas e deliberadamente estruturadas em uma
divisão de trabalho para atingir um objetivo comum‖, o administrador deve proporcionar, a m de
justicar sua existência, resultados econômicos signicativos para a organização; o que se obtém
transformando recursos humanos e materiais numa empresa produtiva e, por m, administrar o
trabalho e os trabalhadores, considerando a dimensão tempo que retrata o presente e o futuro a
longo prazo (DRUCKER, 1999).

HABILIDADES DO ADMINISTRADOR

Em face ao novo cenário empresarial que vivemos, em que a competitividade é muito acirrada,
obrigando as organizações a se apresentarem de forma eciente e ecaz para poder vencer os desaos
do mercado atuam, o administrador precisa estar preparado para responder as diversas
circunstâncias imprevistas e saber lidar com as novas necessidades impostas pelo cenário. Para

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atender a essa necessidade, ele precisa possuir algumas habilidades individuais, que podem ser
melhoradas ao longo do tempo através de treinamentos e desenvolvimento pessoal.

1. Habilidades do Administrador

a) Habilidades Técnicas: São caracterizada pelos conhecimentos de métodos e equipamentos


necessários para a realização das tarefas. Referente as técnicas e conhecimentos dentro de uma
área de atuação. Administradores com muitas habilidades técnicas, normalmente trabalham em áreas
industriais, lidando diretamente na área operacional.

b) Habilidades Humanas: Abrange a compreensão das pessoas e suas necessidades, interesses e


atitudes, o que garante sua importância em todos os níveis. Referem-se a capacidade de trabalhar
com outras pessoas, motivando e entendendo suas necessidades.

c) Habilidade Conceitual: Envolve a capacidade de formular estratégias, que voltadas para os


objetivos organizacionais, geram resultados ecazes. Referem-se a capacidade de coordenar as
atividades da empresa em vários níveis de atuação. Geralmente eles visualizam a empresa como um
todo. Este tipo de administrador, costuma trabalhar diretamente na administração do negócio.
Geralmente ocupam cargos de direção nas organizações.

2. Outras Habilidades

Mais especíca e direcionada às exigências do mercado de trabalho global uma pesquisa efetivada
pela Creative Education Foundation e divulgada no jornal do Brasil de 17 de janeiro de 1999, aponta
as habilidades requeridas pelas 500 maiores empresas do mundo para o administrador. Algumas das
habilidades requeridas, em ordem de importância são, habilidades para:

 Trabalho em equipe;
 Solução de problemas
 Relações interpessoais;
 Comunicação;
 Desenvolvimento prossional e pessoal;
 Pensamento criativo;
 Liderança,
 Motivação para objetivos e metas;
 Entre outras.

Mintzberg (1973, apud MAXIMIANO 2002, p. 67) subdivide as habilidades necessárias ao


administrador em oito categorias:

Sendo as habilidades de:

1. Relacionamento com colegas;


2. Liderança;
3. Solução de confitos;
4. Processamento de informações;
5. Tomar decisões;
6. Boa comunicação;
7. Alocação de recursos,

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8. Empreendedor,
9. Introspecção.

Estas e outras habilidades quando não são características naturais do indivíduo, podem ser
adquiridas e/ou aperfeiçoadas através de treinamentos ou de experiência prossional. Neste sentido,
Maximiano (1995, p. 75), arma que ―os conhecimentos podem ser adquiridos por leitura, observação,
freqüência de uma escola e outros meios semelhantes. Já a aquisição de habilidades, no entanto,
exige experiência prática‖

PAPEL DO ADMINISTRADOR

O papel do administrador dentro de uma organização varia de acordo com suas habilidades e como
elas serão utilizadas em prol da mesma. O administrador necessita ter uma visão sistêmica do seu
ambiente de trabalho, tanto interno quanto externo. Ele precisa conhecer os seus colaboradores e ter
a habilidade de conduzi-los, formando e liderando equipes de sucesso.

É importante também, que o administrador saiba articular e integrar as diversas áreas da


organização, para que saibam a importância do trabalho em conjunto e juntas ofereçam a empresa
resultados satisfatórias. Em relação ao ambiente externo, a administrador precisa estar conectado
com os acontecimentos recentes, entre eles o conceito de globalização e internacionalização, saber a
importância da responsabilidade social, justiça e ética, além de estar em constante aperfeiçoamento
prossional (CHIAVENATO, 2006).

O autor ainda arma que o administrador é responsável por ―efetuar diagnósticos de situações, dene
estratégias, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, utiliza tecnologias, aplica competências,
resolve problemas, gera inovação e competitividade.‖ (CHIAVENATO, 2006, p. 3). Isso demonstra
que o administrador não vai ser avaliado apenas pelo seu conhecimento, ele precisar mostrar
habilidades para por em prática no dia a dia do seu trabalho como um prossional deve agir no
ambiente cercado de incertezas. Demonstrando assim suas competências, e utilizando-as de modo
favorável para a organização.

COMPETÊNCIAS DO ADMINISTRADOR

Como exemplo de competências do administrador vou utilizar as descritas na resolução de nº 4, de


13 de julho de 2005, do Conselho Nacional de Educação, que descreve quais competências e
habilidades básicas que são necessárias para o ingresso do administrador no mercado de trabalho.

O administrador deve ter a competência e habilidades de:

 Reconhecer e denir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir


modicações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar
conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de
decisão;

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 Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício prossional, inclusive nos


processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;

 Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e


função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;

 Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações
matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos,
administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante
dos diferentes contextos organizacionais e sociais;

 Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de


aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu
exercício prossional;

 Manifestar a capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para


o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação prossional, em diferentes modelos
organizacionais, revelando-se prossional adaptável;

 Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações;

 Apresentar a capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e


perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais.

FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

As funções do administrador estão relacionadas as quatros funções básicas da administração que


são: planejar, organizar, dirigir (liderar) e controlar.

a) Planejar: O planejamento envolve o ato de planejar, que consiste em, estudar antecipamento o
cenário de uma ação, atividade ou organização, assim como. A denição de objetivos a serem
atingidos, identicando os meios, as ações e estratégias necessárias para o alcance desses objetivos.
Funciona como uma técnica de identicar um alvo especíco (objetivo), com a intenção de organizar e
aplicar as melhores maneiras para atingi-lo.

b) Organizar: A organização é uma função complementar ao planejamento, tendo em vista que, para
atingir os objetivos e metas planejados, devese preparar uma estrutura de modo a tornar possível
esse desejo. A organizar refere-se a identicar, organizar e agrupar as atividades necessárias para se
atingir os objetivos pretendidos. O agrupamento das atividades envolve a reunião de pessoas e
recursos materiais, tecnológicos e administrativos.

c) Dirigir: Dirigir está relacionado a condução, coordenação e a liderança de pessoas na execução


das atividades planejadas e organizadas para o atingimento do objetivo proposto no planejamento. A
direção relaciona-se diretamente com a maneira pela qual o objetivo deve ser alcançado através das
atividades que devem ser realizadas. Por ela, se conduz, coordena e lidera as pessoas para
execução das atividades planejadas e organizadas. Dirigir é indicar o caminho a ser seguido e liderar
os subordinados nessa direção.

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d) Controlar: Controlar refere-se ao ato de analisar o trabalho que esta sendo desenvolvido,
comparando o que foi feito ou está sendo feito, com o que deveria ser feito ou alcançado, com o
objetivo de apontar desvios em relação ao planejado, e propor alternativas para superar as
diculdades encontradas .

A função de controle está intimamente relacionada e comprometida com o processo administrativo do


planejamento, organização e direção. O controle visa assegurar o cumprimento do que foi planejado
e o alcance dos objetivos propostos, garantindo-se que as atividades foram realizadas conforme o
que foi planejado e de acordo com as ordens transmitidas.

O QUE FAZ O ADMINISTRADOR?

As atividades do administrador numa organização varia de acordo com o tipo de organização e sua
função propriamente dita.

 Ele pode ser responsável por administrar:


 Empresas, organizações ou órgãos públicos;
 Departamentos ou equipes de trabalho;
 Representar pessoas físicas ou jurídicas;
 Recursos materiais, tecnológicos ou humanos;
 Entre outros.
 Representar interesses sobre bens de pessoas físicas e jurídicas.

Dentre suas atividades ele é responsável por:

Planejar e denir metas, propósitos e objetivos para um departamento, equipe ou organização como
um todo;

Organizar ou seja, denir o que deve ser feito, porque deve ser feito, como deve ser feito, por quem
deve ser feito, a quem a pessoa deve se reportar e o que é preciso para realizar a tarefa;

Liderar através da capacidade influenciar as pessoas para trabalhem juntas, num objetivo comum, de
forma que os objetivos planejados sejam alcançados;

Controlar por meio de acompanhamento das atividades, a fim de garantir a execução do


planejamento e a correção de possíveis desvios, de forma que se atinja o objetivo planejado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR. Institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração, bacharelado, e dá
outras providências. Resolução nº 4, de 13 de Julho de 2005. Disponível em: Acesso em: 15 de
Novembro de 2013. BOUCHIKI, H., KIMBERLY, J. R. O Local de trabalho personalizado. In:

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CEFORT - CENTRO DE FORMAÇÃO DE APRENDIZES E TRABALHADORES
CNPJ 24.726.236/0001-78
Unidade Contagem – Av. Jose Faria da Rocha 5566, 2º andar – Eldorado – Contagem
Unidade Betim – Rua Professor Osvaldo Franco – 90 – Centro - Betim

CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da Administração – O Essencial em Teoria Geral da


Administração. 1º edição. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier – Campus, 2006. NASCIMENTO, MARIANA

DINIZ LUNA DO e ALVES, MARIELZA BARBOSA – Competências do Administrador: Um Estudo


Comparativo Entre a Percepção da Academia e do Mercado. XII SEGet (Simpósio de Excelência em
Gestão de Tacnológia)- Associação Educacional Dom Bosco AEDB – Resende R.J.2015

PRPOSTA DE ATIVIDADE

A partir dos conteúdos trazidos no módulo ABRINDO UM NEGÓCIO, elabore o seu plano de
negócios como forma de fixar o conteúdo aprendido. Em caso de dúvidas, consulte o instrutor.

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