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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

GRADUAÇÃO EM DIREITO

MATEUS DE SOUZA MENDES

A EFETIVIDADE DAS MEDIDAS EXECUTIVAS NO CÓDIGO DE PROCESSO


CIVIL 2015: UMA ANÁLISE CRÍTICA

RECIFE
2023
MATEUS DE SOUZA MENDES

A EFETIVIDADE DAS MEDIDAS EXECUTIVAS NO CÓDIGO DE


PROCESSO CIVIL 2015: UMA ANÁLISE CRÍTICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como requisito parcial para conclusão do curso
de Graduação em Direito do Centro
Universitário Maurício de Nassau.
Orientador (a): Fábio Milhomens.

RECIFE
2023
FICHA CATALOGRÁFICA
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documento)
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
GRADUAÇÃO EM DIREITO

MATEUS DE SOUZA MENDES

A EFETIVIDADE DAS MEDIDAS EXECUTIVAS NO CÓDIGO DE PROCESSO


CIVIL 2015: UMA ANÁLISE CRÍTICA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial para
conclusão do curso de Graduação em
Direito do Centro Universitário Maurício de
Nassau.

Aprovada em: __/__/____.

BANCA EXAMINADORA:

________________________________________________
Prof ... (Orientador ou Orientadora)

________________________________________________
Prof ... (Examinador/a)

________________________________________________
Prof ... (Examinador/a)
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO

SUMÁRIO .............................................................................................................................................................. 8
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 9
2. CONCEITUAÇÃO DAS MEDIDAS EXECUTIVAS ...................................................................................... 10
2.1. OS ASPECTOS ESSENCIAIS DAS MEDIDAS EXECUTIVAS............................................................. 12
2.2. PROCEDIMENTOS E DIRETRIZES DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS EXECUTIVAS .................... 13
3. NOME DO CAPÍTULO 2 ................................................................................................................................. 15
4. NOME DO CAPÍTULO 3 ................................................................................................................................. 16
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................... 18
9

1. INTRODUÇÃO
10

2. CONCEITUAÇÃO DAS MEDIDAS EXECUTIVAS

As medidas executivas, no contexto do Código de Processo Civil (CPC) de


2015, desempenham um papel fundamental na concretização da justiça e na
efetividade do sistema jurídico brasileiro. São considerados verdadeiros pilares do
processo de execução, uma vez que materializam as decisões judiciais e asseguram
o cumprimento das obrigações determinadas pelo Poder Judiciário.
Esses instrumentos jurídicos são mais do que simples formalidades;
representam a ponte entre o universo abstrato das normas legais e a realidade
concreta vivenciada pelos envolvidos nos processos judiciais. Por meio das medidas
executivas, o Poder Judiciário busca imprimir concretude aos direitos reconhecidos,
garantindo que não sejam meras declarações formais, mas sim tenham impacto na
vida das partes envolvidas.
Ao utilizar esses procedimentos específicos, o sistema processual de visto civil
fornece uma resposta eficiente e célere àqueles que buscam a tutela judicial. Afinal, a
simples obtenção de uma decisão judicial não é suficiente se não houver meios
adequados para garantir que essa decisão seja traduzida em resultados práticos. As
medidas executivas, portanto, representam a resposta do ordenamento jurídico a esse
desafio, concorrentes como ferramentas essenciais para a realização da justiça.
Nesse sentido, ao se debruçar sobre as nuances das medidas executivas, é
possível perceber a complexidade e a responsabilidade inerente a esses
procedimentos. Cada modalidade de execução prevista no CPC reflete a variedade
de situações encontradas na prática forense, exigindo uma abordagem específica
para cada contexto. A compreensão dessas nuances não apenas assegura o
funcionamento adequado do sistema processual, mas também resguarda a proteção
dos direitos individuais e a integridade do ordenamento jurídico como um todo.
Sendo as medidas executivas não são apenas um componente técnico do
processo judicial; são instrumentos que moldam a experiência das partes envolvidas
e conferem concretude aos preceitos legais. Elas desempenham um papel crucial na
manutenção da ordem jurídica, na preservação da equidade e na promoção da justiça,
contribuindo para a legitimidade e eficácia do sistema judicial brasileiro.
No âmbito do CPC, o artigo 139 atribui ao juiz a competência para adotar todas
as medidas legislativas para efetivar as decisões judiciais, respeitando os limites
legais e a proporcionalidade. Nesse contexto, as medidas executivas são
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compreendidas como instrumentos processuais empregados para garantir a


efetividade das decisões, garantindo o cumprimento de obrigações competentes
judicialmente.
As modalidades de execução representam uma gama diversificada de
procedimentos específicos para a efetivação das decisões judiciais. A execução por
quantia certa, conforme estabelecida nos artigos 771 a 781 do CPC, configura-se
como um instrumento processual de suma importância para a satisfação de
obrigações pecuniárias. Nesse contexto, a penhora de bens do devedor, nos termos
dos dispositivos legais supracitados, emerge como uma etapa crucial. Trata-se da
indisponibilidade de bens do devedor, uma medida assecuratória que visa garantir a
efetividade da execução, proporcionando segurança ao credor diante do processo de
execução.
A execução de obrigação de fazer e não fazer, delineada nos artigos 536 a 538
do CPC, apresenta dinâmica processual específica. Concentrando-se na realização
ou na abstenção de atos determinados pela sentença, essa modalidade visa à
materialização prática das decisões judiciais, assegurando que o devedor cumpra
efetivamente as obrigações impostas. Essa compulsoriedade se traduz em uma
garantia de que as determinações judiciais serão efetivamente cumpridas, conferindo
segurança jurídica às partes envolvidas.
Para entrega de coisa, regulamentada no artigo 538 do CPC, é fundamental
quando o objeto da disputa judicial é a transferência da posse de um bem
determinado. Em casos nos quais a especificidade do objeto demanda uma
abordagem singular, a execução para entrega de coisa certa proporciona os meios
legais necessários para assegurar a efetiva transferência do bem. Destaca-se que a
adjudicação, prevista nessa modalidade, representa a transferência do bem para o
credor, resguardando a efetividade da tutela jurisdicional concedida pelo Estado.
O processo de aplicação das medidas executivas representa uma fase crucial
na busca pela efetividade. Inicia-se com a citação do executado, um ato que visa
assegurar a ciência da decisão judicial, proporcionando a este a oportunidade de
cumprir voluntariamente a obrigação reconhecida. Entretanto, diante da ausência de
quitação espontânea, a atuação judicial se torna imperativa, visando a satisfação do
direito reconhecido.
A modalidade de penhora, regulamentada nos artigos 835 a 843 do CPC,
desempenha papel crucial nesse processo. Trata-se da indisponibilidade de bens do
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devedor, configurando-se como uma garantia para o credor. O exequente, conforme


previsto pelo código, tem a faculdade de escolher os bens a serem penhorados,
proporcionando uma medida flexível que se adapta à diversidade de situações
encontradas na prática forense.
A impugnação do devedor, amparada pelos artigos 914 a 919 do CPC, destaca-
se como um mecanismo que assegura o contraditório e ampla defesa. Esse
instrumento confere ao executado a oportunidade de apresentar argumentos
contrários à execução, garantindo um processo equitativo e respeitando os princípios
do devido processo legal.
Além dessas, outras medidas executivas se revelam fundamentais para o
desdobramento eficaz do processo de execução. O arresto, contemplado nos artigos
830 a 836 do CPC, visa assegurar o pagamento da dívida por meio da
indisponibilidade de bens do devedor antes do trânsito em julgado da decisão.
A expropriação de bens, regulada pelos artigos 876 a 878 do CPC,
complementa o rol de medidas executivas, compreendendo a alienação judicial de
bens penhorados. Essa fase do processo permite a transferência da satisfação do
crédito executado, promovendo, assim, a efetivação do direito reconhecido.
A compreensão detalhada dessas medidas executivas é imperativa para a
pesquisa em desenvolvimento, uma vez que proporciona uma análise aprofundada
dos desafios encontrados no sistema processual civil brasileiro. A proposta de
aprimoramentos e a busca por soluções são guiadas por essa compreensão
minuciosa, contribuindo para o desenvolvimento crítico e reflexivo do tema.

2.1. OS ASPECTOS ESSENCIAIS DAS MEDIDAS EXECUTIVAS

A execução, como instrumento jurídico, desempenha um papel crucial na


garantia da efetividade das decisões judiciais e na satisfação dos direitos
reconhecidos em processos legais. No cenário brasileiro, a distinção entre títulos
executivos judiciais e extrajudiciais é fundamental, visto que cada um demanda
abordagens específicas.
A execução fiscal, na qual a Fazenda Pública figura como credora, destaca-se
pela complexidade, especialmente quando relacionada a dívidas tributárias. A
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execução de título extrajudicial, por sua vez, segue os ditames do Novo CPC, e sua
agilidade se destaca, uma vez que o próprio título confere a base para a execução.
A compreensão das particularidades das execuções específicas, como de
cheques, alimentos e dívidas em geral, torna-se essencial para nortear o desenrolar
desses processos. Em cada uma delas, o cumprimento de sentença e os mecanismos
de busca por bens e ativos do devedor desempenham papéis significativos na eficácia
do procedimento.
Ao considerar a prática jurídica, é notório que a celeridade do cumprimento de
sentença, aliada à possibilidade de penhora de bens, contribui para a eficácia da
execução. No caso da execução de título extrajudicial, a simplicidade da petição inicial
e a clareza na fundamentação são fatores determinantes para uma execução
eficiente.
A compreensão detalhada dessas diversas modalidades de execução é crucial
para uma abordagem crítica e aprofundada, proporcionando não apenas a satisfação
do credor, mas também contribuindo para possíveis melhorias no sistema processual
civil brasileiro.
Dessa forma, a ação de execução, em suas diversas nuances, consolida-se
como um pilar essencial na efetividade do sistema judicial, conferindo aos credores
os meios necessários para buscar a justa satisfação de seus direitos.

2.2. PROCEDIMENTOS E DIRETRIZES DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS


EXECUTIVAS

A execução no âmbito jurídico abrange diversas modalidades que visam


assegurar o cumprimento de obrigações por parte do devedor. Tais modalidades
incluem o pagamento em dinheiro, a entrega de bens, a realização de atividades
específicas (fazer ou não fazer) e outras, como a execução em alimentos, execução
contra a fazenda pública e execução fiscal. A legislação determina a indicação do
título executivo na petição inicial, exceto se este for judicial. Este trabalho explora as
complexidades e implicações das execuções, considerando suas peculiaridades.
No contexto das obrigações de fazer e não fazer, o art. 814 do CPC aborda as
obrigações de fazer, destacando a prestação de atos ou serviços em contraste com
as obrigações de dar. O devedor é citado para satisfazer a obrigação, sujeito a multa
ou outras medidas coercitivas. Em situações impossíveis, um terceiro pode ser
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designado para cumprir a obrigação, com custos adiantados pelo exequente. A


execução de obrigações de não fazer ocorre quando o devedor realiza atos proibidos
pelo título executivo. O juiz pode estabelecer prazos para desfazer a ação, com
aplicação de multa coercitiva. Em casos de recusa, o exequente pode requerer ao juiz
que desfaça o ato às custas do devedor, com possibilidade de perdas e danos se o
desfazimento não for possível.
Quanto à execução de entrega da coisa, seja certa ou incerta, esta abrange
obrigações de dar, prestar e restituir. O texto explora casos em que a execução é
aplicada, detalhando os procedimentos e as modificações legais recentes. Destaca-
se a importância da individualização das coisas para a execução de coisa incerta.
No contexto da execução de pagar quantia certa, diante do inadimplemento, o
devedor é exigido a efetuar o pagamento da dívida, com juros e correções. O texto
aborda o procedimento, a citação, a possibilidade de penhora e os desdobramentos
legais em casos de inadimplência.
Quanto às execuções especiais, considerando a impenhorabilidade dos bens
públicos, a execução contra a fazenda pública ocorre por requisição de pagamento,
sendo complementada pelo cumprimento de sentença. O texto destaca
peculiaridades, como a impenhorabilidade de certas entidades públicas.
Explorando a execução de prestação alimentícia, o texto destaca a cobrança
forçada baseada em sentença ou acordo homologado. Aborda a possibilidade de
desconto em folha de pagamento e os procedimentos em casos de inadimplemento.
A execução fiscal, regulamentada pela Lei 6.830/80, visa cobrar créditos
tributários não adimplidos. O texto destaca a certidão de dívida ativa, a possibilidade
de penhora, leilões públicos e os procedimentos em caso de falta de pagamento.
Em cada seção, são detalhados os procedimentos legais e nuances específicas
de cada tipo de execução, proporcionando uma compreensão abrangente do tema. O
conhecimento desses aspectos é crucial para uma atuação eficiente no sistema
processual civil brasileiro.
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3. NOME DO CAPÍTULO 2
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4. NOME DO CAPÍTULO 3
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Código de Processo Civil Brasileiro. Brasília, 2015.

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