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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

EXTENSÃO DE NACALA

Avaliação das actividades de operação de carga contentorizada no porto seco


(GrindRod) em Nacala Porto

Curso de Licenciatura em Gestão Portuária

Solange Alfredo Lipeque

Nacala porto, Agosto de 2022


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

EXTENSÃO DE NACALA

Avaliação das actividades de operação de carga contentorizada no porto seco


(GrindRod) em Nacala Porto

Curso de Licenciatura em Gestão Portuária

Solange Alfredo Lipeque

Projecto de pesquisa a ser


submetido como proposta para
elaboração da Monografia
Científica para obtenção do grau
académico de licenciatura em
Gestão Portuária.

Nacala porto, Agosto de 2022


Resumo

O presente trabalho visa abordar a actividade de operacionalização de carga contentorizada no


porto seco da cidade de Nacala-Porto, concretamente na empresa GrindRod. é importante
frisar que um porto representa um grande recurso para o desenvolvimento de um país na
medida que este permite o contacto com o exterior nas transacções comerciais, os portos secos
são portos internos, os quais não se encontram distante de plataformas fluviais.

Palavras-chave: Porto, Carga Contentorizada, Porto Seco.

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Índice
Resumo.......................................................................................................................................ii

1. Introdução...........................................................................................................................4

2. Delimitação do Tema..........................................................................................................5

3. Justificativa/Motivação.......................................................................................................5

4. Problematização..................................................................................................................5

4.1. Problema.......................................................................................................................5

5. Objectivos...........................................................................................................................6

5.1. Objectivo Geral................................................................................................................6

5.2. Objectivos Específicos.................................................................................................6

6. Estrutura da Pesquisa..........................................................................................................6

7. Revisão da literatura...........................................................................................................7

7.1. Conceitos Gerais..........................................................................................................7

7.2. Portos Secos.................................................................................................................8

7.3. Vantagens e Desvantagens dos Portos Secos...............................................................9

8. Metodologias.....................................................................................................................11

8.1. Tipos de Pesquisas.....................................................................................................11

8.2. Método de Pesquisa....................................................................................................11

8.3.1. Observação..........................................................................................................11

8.3.2. Entrevista............................................................................................................12

8.3.3. Participantes (População Alvo e Amostra).........................................................12

9. Cronograma de actividades...............................................................................................12

10. Orçamento do Projecto..................................................................................................13

11. Bibliografia....................................................................................................................14
1. Introdução

Um porto é um centro de convergência de vários modos de transporte, funcionando como


interface de transferência de mercadorias, normalmente entre o transporte marítimo e os
transportes terrestres rodoviário e ferroviário, ou vice-versa. A palavra Porto do latim
“Portus” que significa um lugar em curso de água, com instalações para carga e descarga dos
navios” (GINER-FILLOL et al.,2013)

Os portos tiveram a sua origem através dos primeiros povos que se fixaram ao longo da costa.
Para facilitar o negócio (as trocas comerciais), criaram espaços em que as embarcações
pudessem ficar com segurança. Ao longo do tempo viram a necessidade de melhorar os portos
devido aos inimigos que roubavam as mercadorias, criando assim fortalezas para a protecção,
a maior utilidade era para abrigar os navios e fazerem as trocas comerciais.

Hoje o conceito de porto é mas amplo, pôs este já não serve só para abrigar embarcações e
efectuar trocas comercias, mas também oferecem serviços de valor agregado como o de
armazenamento, empacotamento, transporte, entre outros.

O objectivo deste trabalho é de trazer uma nova abordagem dos portos, concretamente o
conceito de Portos Secos e descrever a sua operacionalização no âmbito de carga
contentorizada, definindo as principais actividades, instrumentos e regras internacionais
definidas garantir o funcionamento normal deste tipo de porto.

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2. Delimitação do Tema

A pesquisa tem como tema, Avaliação das actividades de operação de carga contentorizada
no porto seco (GrindRod) em Nacala Porto. O tema tem como delimitação temporal o os
meses de setembro a dezembro de 2022 e delimitação espacial o distrito de Nacala Porto
concretamente na empresa Grindrod.

3. Justificativa/Motivação

O porto representa um grande recurso para o desenvolvimento de um país na medida que este
permite o contacto com o exterior nas transacções comerciais, visto que serve de porta de
entrada e saída de pessoas e bens de e para território de um certo país. Nos dias que correm os
portos constituem a primeira opção nas transacções comercias entre países.

Esta pesquisa consiste na abordagem explicativa da importância dos portos secos para a
economia do país focando-se na actividade de operação de carga contentorizada de modo a
dar a conhecer tanto ao público em geral bem como aos académicos e profissionais da área
portuária as particularidades desta temática.

Com este projecto de pesquisa, tornar-se-á possível desenvolver estratégias para impulsionar a
difusão dos instrumentos e mecanismos utilizados nos portos secos para alavancar o progresso
da economia das regiões portuárias.

4. Problematização

Os portos secos são caracterizados por não reunir equipamentos sofisticados em comparação
com os portos fluviais. O porto em estudo, o terminal da GrindRod, por se tratar de um porto
seco enquadra estas características, características estas que influenciam directamente e
desempenham um papel preponderante na eficácia das actividades de operacionalização de
cargas contentorizadas.

4.1. Problema

Na sequência da problemática apresentada, o presente projecto de pesquisa tem como questão


de partida:

De que modo é feita a actividade de operação de carga contentorizada no porto seco da


GrindRod Nacala -Porto?

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5. Objectivos

5.1. Objectivo Geral

 Avaliar a Actividade de Operação de carga contentorizada no porto seco da GrindRod


Nacala-Porto.

5.2. Objectivos Específicos

 Descrever os tipos de equipamentos usados no porto seco;


 Identificar as principais operações de carga contentorizada;
 Avaliar os níveis de eficácia do porto seco em estudo.

6. Estrutura da Pesquisa

Em relação a estrutura, enfatiza-se que a pesquisa estará estruturada em 5 capítulos

 Capítulo 1: Introdução- Abordagem da contextualização do tema, a problematização,


os objectivos, as questões de investigação, delimitação do estudo e por fim a estrutura
do trabalho.
 Capítulo 2: Revisão da literatura- apresentação da literatura teórica que faz a
abordagem de várias teorias defendidas por vários autores que sustentam o trabalho.
 Capítulo 3: Metodologia- descrição da metodologia de trabalho, onde se faz menção
das ferramentas e técnicas utilizadas no desenvolvimento do trabalho para o alcance
dos objectivos definidos e a resposta do problema proposto.
 Capítulo 4: Analise e Interpretação de Dados- este capítulo, apresenta a análise e
interpretação dos resultados da investigação em torno de estratégias adaptadas pelo
porto de Nacala para minimizar os danos ambientais e riscos causados pelo
armazenamento de cargas perigosas.
 Capítulo 5- este capítulo apresenta referências bibliográficas, conclusão, apêndices e
anexos.

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7. Revisão da literatura

7.1. Conceitos Gerais

O aparecimento da indústria de transporte de contentores, que surgiu na década de 60, veio


suscitar fundamentalmente o crescimento do comércio global. A indústria de transporte de
contentores tem vindo a melhorar o seu desempenho a um ritmo impressionante e esta
representa 13% do volume no comércio marítimo (Cullinane e Khanna, 2000).

As mudanças ocorridas na atividade portuária, nos últimos tempos, deveram-se aos seguintes
fatores:

 “Implementação de navios maiores nas cadeias de transporte intermodal, como forma


de dar resposta à procura de transportes e diminuir assim os custos unitários”
(Cullinane e Khanna, 2000);
 Existência de um aumento do fluxo de contentores;
 Crescente investimento em contentores;
 Tendência de alguns Portos em centrar as operações logísticas neles próprios – de
acordo com Mangan et al. (2008) a logística centrada no Porto consiste “no sistema de
distribuição, armazenagem e outros serviços de logística de valor acrescentado que são
realizados num Porto”. O Porto, ao implementar serviços de logística, consegue não só
fixar a taxa de transferência de carga mas também tais processos permitem ganhar
receitas adicionais.

Os fatores anteriormente referidos apesar de terem “proporcionado um crescimento global do


comércio também afetaram as operações portuárias uma vez que os Portos não estão
preparados para receber estas mudanças” (Mourão et al.,2002; McCalla, 2007). Em
consequência, “o Porto terá de aumentar fisicamente a sua capacidade” (McCalla, 1999), pois
deixará de ter capacidade no seu terminal para receber o acréscimo de navios bem como o
acréscimo de carga. Esta situação “traz elevados custos e esforços consideráveis” (Pellegram,
2001). Para além disso, os serviços de transporte para o hinterland dos Portos, que é definido
por Van Klink e Van Der Berg (1998) como “a região interior servida por um Porto”, também
são afetados.

Uma das estratégias, para fazer face a estes problemas, passa pela integração de Portos em
Terminais Interiores (abrange, conceitos como: regulamentação de acesso ao interior;

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extended gates e a otimização da cadeia de abastecimento através da utilização de Portos e
Terminais como buffer). Os terminais interiores podem ser vistos como um ponto de
articulação ou como ponto comum entre as ligações das redes portuárias. É na sua essência e
através da localização, que conseguem responder a qualquer tipo de cliente e a qualquer
serviço - os movimentos de transporte lidam com fluxos de mercadorias dentro dos prazos
previstos e com custos aceitáveis; no local, a capacidade de armazenamento e embalamento
atendem a requisitos semelhantes aos do Porto.

7.2. Portos Secos

O termo Porto Seco é usado como sinónimo de Porto Interior (que no fundo é um terminal
logístico no interior hinterland do porto) e este é definido pela Comissão Económica para a
Europa (2001, p. 59) como “um Terminal Interior, que está diretamente ligado a um Porto
Marítimo” e que geralmente está situado longe de terminais portuários e abastece as regiões
mais interiores “com serviços de valor acrescentado através de diferentes meios de transporte”
(Harrison et al, 2002)

Seguem abaixo algumas definições e características dos Portos Secos:

Para Monios (2010), o termo Porto Seco pode ser entendido como um “Porto estabelecido em
países ou cidades que não têm contacto com o mar enquanto que uma extended gate pode ter
contacto com o mar e tem uma integração de todos os sistemas - entre a extended gate e o
Porto Marítimo”.

Roso et al. (2009), definem porto seco da seguinte forma: O Porto Seco “é um terminal
interior que está totalmente integrado com o Porto Marítimo”

Segundo Harrison et al. (2002),

O Porto Seco “pode ajudar a identificar formas alternativas à utilização do transporte


das mercadorias pela via rodoviária e também formas de poupar mais energia
utilizando energias menos prejudiciais para o meio ambiente. Tal vai contribuir para
uma eficiente manutenção das mercadorias nos Portos e vai facilitar a aplicação de
melhores soluções logísticas para os carregadores no hinterland do Porto”.

A definição de Porto Seco não diverge muito de um autor para outro, mas a sua utilização
com o objetivo de resolução de problemas não tem sido consensual e tem gerado grandes
discórdias por parte dos vários intervenientes dos Portos. De seguida, apresenta-se
umaabordagem explicativa das vantagens e desvantagens da utilização de Portos Secos.

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O novo papel dos Portos, como parte integrante da cadeia de logística, tem sido discutido por
Robinson (2002) que explica que “as mudanças de poder, em termos de migração de valor,
devem fazer com que os Portos desenvolvam estratégias de forma proativa na área da
logística do landside”.

7.3. Vantagens e Desvantagens dos Portos Secos

Vantagens

 Permite atenuar o congestionamento dos Portos - Segundo Schaetzl (1996), Cullinane


e Wilmsmeier (2011) “deve-se estender o ciclo de vida do Porto, quando este atinge
limites na sua capacidade, no seu investimento e acesso que não são racionalizáveis”;
 Movimentação de atividades não essenciais para o interior – ajudará a atrair novos
clientes;
 Alteração do transporte ferroviário – que leva a uma diminuição dos custos e a um
aumento da carga transportada;
 Maior rapidez das operações;
 Atividades de armazenamento, de valor agregado, transporte, armazenagem, rodagem
dos contentores, arrendamento e leasing, na alfândega e na monitorização da
segurança realizadas a um custo mais baixo;
 Mão-de-obra a um custo mais baixo, mas de igual qualidade quando comparada com o
Terminal Portuário;
 Ajuda a melhorar o acesso a terra por parte dos Portos Marítimos;
 Pretende facilitar o fluxo de contentores existente nos Terminais Portuários;
 Nível operacional ágil – competências a nível aduaneiro, de segurança e de controlo
da entrada/saída da mercadoria;
 Garante um mercado no interior – possibilita a movimentação de mercadoria sem que
o Porto tenha de se expandir fisicamente; Menor necessidade de investimento em
infraestruturas do Terminal Marítimo.

Desvantagens
 Caso se opte pelo transporte rodoviário, este levará a um incremento de fluxos de
transporte e um aumento dos custos deste.
 As transportadoras rodoviárias não têm interesse neste tipo de Terminal - uma vez
que perdem quota de mercado marginal, pois fazem muito mais quilómetros para
chegar ao Porto Seco.
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 A criação de um Porto Seco tem os seus custos - podem ser minimizados se estes
forem partilhados entre todos os intervenientes.

Um Porto Seco, sendo estratégica e conscientemente implementado conjuntamente por vários


atores, permite ir além da prática comum na indústria de transportes. As cidades que rodeiam
o Porto e a Autoridade Portuária vão verificar um menor congestionamento rodoviário e/ou a
menor necessidade de investimento em infraestrutura. Em termos reais, os Portos Secos
mostram que a sua utilização é necessária e benéfica.

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8. Metodologias

A metodologia envolve o tipo de pesquisa, método de pesquisa, tratamento de dados,


participantes e amostras.

8.1. Tipos de Pesquisas

Quanto a sua natureza é uma pesquisa aplicada, pois esta, para (GIL, 1995), é orientada a
gerar conhecimentos para aplicação prática direccionados à solução de problemas específicos.

Quanto aos objectivos é uma pesquisa exploratória, pois segundo (Ivala, 2007), este tipo de
pesquisa tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que vamos
investigar, possibilitando sua definição e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação do
tema da pesquisa; orientar a fixação dos objectivos e a formulação das hipóteses ou descobrir
um novo tipo de enfoque para o assunto.

Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa será de bibliográfica e um estudo de caso.

Tendo em vista o carácter do problema, para a elaboração do trabalho em causa recorreu-se a


pesquisa bibliográfica, bem como a entrevista semi-estruturada.

8.2. Método de Pesquisa

Para pesquisa proposta neste projecto será usado usar-se o método dedutivo que permitira
levar constatações universais para elaboração da particularidade.

8.3. Técnica de Colecta de Dados

Um conjunto de procedimentos metodológicos e técnicas de colecta de dados serão


envolvidos na realização desta pesquisa, tendo como destaque as seguintes técnicas: entrevista
(semi-estruturada), observação (directa e intensiva) e consulta bibliográfica/documental.

8.3.1. Observação

Segundo Lakatos & Marconi ( 1991), “a observação é uma técnica de colecta de dados para
conseguir informações e utilizar sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.
Não consiste apenas em ver e ouvir, mais também em examinar o que se deseja examinar”.

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8.3.2. Entrevista

A entrevista é um encontro entre duas ou mais pessoas afim de uma delas obtenha
informações a respeito de um determinado assunto mediante a uma conversação de natureza
profissional, (Chizzotti, 2000).

Para busca de informações utilizar-se-á uma conversa oral e um guião de entrevista semi-
estruturada com especialistas da empresa.

8.3.3. Participantes (População Alvo e Amostra)

Quanto a população alvo deste projecto é composto pelos Funcionários da Empresa,


GRINDROD, dos quais serão tomados como amostra 20 funcionários.

9. Cronograma de actividades

Para (Cervo, 1996) cronograma de actividades “é o escalonamento no tempo de todas as fases


e tarefas de pesquisas".
Tabela 1 Cronograma de actividades

Nº Período

Actividades 2022

Setembro Outubro Novembro Dezembro

1 Escolha do Tema e
Elaboração do Pré-projecto

2 Entrevistas e Colecta de dados

3 Análise dos dados colectados

4 Pesquisa de Bibliografia

5 Elaboração do relatório final


de pesquisa

6 Entrega do projecto final

Fonte: Autor (2022)


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10. Orçamento do Projecto

O orçamento de um projecto caracteriza-se como a tradução monetária dos recursos


necessários para o desenvolvimento das actividades. (Cervo, 1996)

O projecto está orçado em 1560,00 que serão gastos na aquisição dos itens apresentados na
tabela 2 abaixo, através de fundos próprios.
Tabela 2 Orçamento do projecto

Nº Descrição Quantidade Preço Unitário Total

1 Esferográficas 3 10 30

2 Impressão 55 55x5 275

3 Internet ------------- ------------------- 500

4 Cópias 45 45x3 135

5 Transporte ------------ ------------------- 500

6 Envelopes A4 3 10 30

7 Encadernação 3 30 90

Total 1560,00

Fonte: Autora (2022)

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11. Bibliografia

CARVALHO, J. G. M. Sistema de gestão de informação portuária. (Tese de Mestrado em


Engenharia Electrónica e Telecomunicações). Universidade de Aveiro. Cabo Verde, 2010.
103p.

Cervo, A. (1996). Metodologia Cientifica (4ª ed.). São Paulo: MarkonBooks.

CHIZZOTTI, A. (2000). Pesquisa em ciências humanas e sócias. São Paulo: Editora autores
Associados.

CRESPO DE CARVALHO, J. M. et al. Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento.


Lisboa: Edições Sílabo, 2010.

GIL, A. C. (1995). Como elaborar um projecto de pesquisa cientifica. São Paulo: Editora
Atlas.

GOMES, C. F. S. & RIBEIRO, P. C. C. Gestão da Cadeia de Suprimentos – Integrada à


Tecnologia de Informação. São Paulo: THOMSON, 2004.

Ivala, A. (2007). Orientação para elaboração de projectos e monografias de trabalho


científico (1ª Edição ed.). Maputo.

LAKATOS, E. M., & MARCONI, M. d. (1991). Metodologia de trabalho científico (4ª ed.).
São Paulo: Editora Atlas

SAMPAIO, C. M. P & KUROSAWA, R. S. S. Analise de Sistemas de Informação


Aplicados a Gestão Portuária. (estudo de caso). Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo, Brasil, 2010.

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