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Extensão de Nacala
II
Declaração de honra
Declaro pela minha honra que esta monografia é produto de realização da minha ampla e
intensiva pesquisa sob orientação do supervisor e nunca foi apresentada em nenhuma
instituição para obtenção de qualquer grau académico e, que a informação nela constante, foi
suportada pelas fontes consultadas e citadas na referência bibliográfica que no final constam.
O declarante
__________________________
III
Dedicatória
Dedico este trabalho em especial aos meus pais que além de servirem de fonte de inspiração
sempre apoiaram e ajudaram financeiramente e psicologicamente, aos meus irmãos pela força
que deram direta ou indiretamente pós eles são um dos motivos pelo qual nunca desiste de
estudar a ideia é ser uma referência para eles, e aos meus amigos e colegas da faculdade que
me apoiaram de todas formas para que eu chegasse a este patamar, sem deixar de lado ao
coordenador do curso de gestão Portuária.
IV
Agradecimentos
Agradeço a todos que direto e indiretamente apoiaram para a finalização da presente
monografia, em primeiro lugar agradecer a Deus pela saúde e bênção porque sem o suporte
dele nada disso teria acontecido, aos meus pais pós sem eles não teria conseguido chegar
nesta etapa final daquilo que foi uma das grandes jornadas da minha vida, aos meus irmãos
pela força e motivação que tem dado, aos docentes do curso de licenciatura em gestão
Portuária, em especial ao meu supervisor que de forma incansável prestou com muita atenção
a execução do trabalho. E não deixando para atrás os colegas de turma que sempre deram
força especialmente aos amigos e colegas Mariamo de Fatima Selemane, Danesia Mamudo,
Emerson Dinis Silva, Donell Dimen, Manuel Jr e Zidine Yussufo.
V
Lista de abreviaturas
PN – Portos do Norte
VI
Lista de tabelas
VII
Resumo
A morosidade nas operações portuárias é um dos fatores que tanto preocupa as empresas que atuam
neste ramo e direta ou indiretamente afeta no desempenho operacional e produtividade do terminal. O
porto de Nacala é um dos maiores da região Austral da Africa, e é constantemente notável um grande
número de camiões na lista de espera para a entrada no recinto portuário que cria um
congestionamento do trafego naquela estrada. O presente trabalho teve como principal objetivo:
“Analisar os fatores que influenciam na morosidade das operações no terminal de carga contentorizada
do porto de Nacala no período 2020-2022”. Para a pesquisa usou-se abordagem qualitativa de natureza
descritiva. A população foi constituída por 209 colaboradores dos quais foi retirada apenas 7
participantes para a pesquisa. Com recurso a guião de entrevista fez-se entrevista semiestruturada. Dos
resultados obtidos conclui-se que são vários fatores que influenciam a morosidade das operações no
terminal de contentor do porto de Nacala, destacando se como um dos principais a falta de
equipamentos para o embarque e desembarque de contentores no período em análise. Assim sendo, é
notável que o porto precisa desenvolver meios para eliminar os fatores que influenciam a morosidade
das operações no terminal de contentor.
VIII
Abstract
The delay in port operations is one of the factors that worries companies that operate in this field and
directly or indirectly affects the operational performance and productivity of the terminal. The port of
Nacala is one of the largest in the southern region of Africa, and it is constantly noticeable a large
number of trucks on the waiting list to enter the port area, which creates traffic congestion on that
road. The present work had as main objective. Analyze the factors that influence the slowness of
operations at the containerized cargo terminal at the port of Nacala in the period 2020-2022. For the
research, a qualitative approach of a descriptive nature was used. The population consisted of 209
employees from which only 7 participants were removed for the research. Using an interview guide, a
semi-structured interview was carried out. From the results obtained, it can be concluded that there are
several factors that influence the slowness of operations at the container terminal at the port of Nacala,
with one of the main factors being the lack of equipment for loading and unloading containers in the
period under review. Therefore, it is notable that the port needs to develop means to eliminate the
factors that influence the slowness of operations at the container terminal.
IX
Índice
Declaração de honra ................................................................................................................. III
Dedicatória................................................................................................................................ IV
Agradecimentos ......................................................................................................................... V
Abstract ..................................................................................................................................... IX
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
1.5. Justificativa.......................................................................................................................... 4
X
2.2. Literatura empírica ............................................................................................................ 10
Missão....................................................................................................................................... 21
Visão ......................................................................................................................................... 21
Valores ...................................................................................................................................... 21
XI
Categoria e Subcategoria para Análise, Interpretação de Dados e Discussão de Resultados .. 24
APENDICES: ........................................................................................................................... 43
ANEXOS .................................................................................................................................. 45
XII
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
A presente monografia tem como tema ‘’Fatores que Influenciam a Morosidade das
Operações no Terminal de Contentores no Porto de Nacala.’’ Uma vez que a eficiência
Portuária é considerada um grande catalisador da produtividade dos portos, ela é o fruto da
combinação de algumas atividades e elementos coordenados de forma conjunta e planejada.
Segundo Gonzalez e Trujillo (2008), os portos têm um importante papel na cadeia logística, o
nível de eficiência portuária influencia, enormemente, a competitividade de um país. Por
conseguinte, uma alta eficiência portuária conduz a baixas tarifas de exportações que, por sua
vez, favorecem a competitividade dos produtos nacionais em mercados internacionais. A fim
de manter uma posição de competidor no mercado internacional, os países precisam melhorar
os fatores que influenciam a eficiência de seus portos.
A estrutura do trabalho, segue como qualquer trabalho científico, isto é, está estruturado em
cinco capítulos, sendo o capítulo 1, é a parte introdutória, onde está enquadrados o problema
da pesquisa; a justificativa; os objetivos que se pretende alcançar; a delimitação do estudo; o
capítulo 2, fez-se a revisão da literatura focalizando o contributo dos portos no
desenvolvimento local, na literatura empírica, fez-se a comparação do trabalho realizado em
Leixões por Oliveira (2010) e no Brasil por Falcão e Coreia (2012) e a literatura focalizada
fez-se a comparação do trabalho realizado na Beira por Adriano (2016) e o trabalho realizado
em Maputo por Camal (2014), todos estes relacionados com o tema em analise, o capítulo 3,
1
procedeu-se aos procedimentos metodológicos, desde paradigmas de investigação o desenho
da pesquisa, o tipo de pesquisa quanto aos objetivos, os métodos de abordagem do problema e
de procedimentos, e métodos de coleta de dados; o capítulo 4 fez-se análise e discussão dos
resultados coletados no campo de pesquisa e o capítulo 5 reservou-se as conclusões e as
respetivas sugestões.
2
1.2. Problematização
Os portos e as atividades portuárias são relevantes para a atratividade económica das áreas
geográficas em que se inserem, em particular, para o investimento nessas regiões. As
infraestruturas e rede logística existentes na área de influência do porto são determinantes
para a sua eficiência. Os portos constituem um veículo de criação de valor e de bem-estar dos
cidadãos e a capacidade de gerar efeitos económicos amplos em termos de criação de
empregos e de valor acrescentado para as comunidades locais, contribuindo de uma forma
significativa para o crescimento económico do PIB (CEGE, 2011).
Deste modo, levando em conta que uma boa eficiência nas operações de um terminal
Portuário, pode contribuir um maior desempenho operacional, e levando em conta as
constatações a cima mencionados, surge o problema levantando-se a seguinte questão: Quais
são os fatores que influenciam na morosidade das operações no terminal de contentor?
3
1.3. Objetivos
1.5. Justificativa
A monografia com o tema ‘’Fatores que influenciam na morosidade das operações no
terminal de contentor’’, é de estimada relevância no contexto social e académico.
Pós o tema, é relevante não só aos nativos e moradores da cidade de Nacala mas também para
toda a sociedade que se faz passar nesta zona considerada económica especial, por se entender
que a produtividade portuária contribui no desenvolvimento económico e social desta
localidade e do país.
O tema é relevante no contexto académico, uma vez que se enquadra na cadeira de Operações
Portuárias pertencente ao curso de licenciatura em Gestão Portuária e de atualidade sendo
4
necessário e importante, merecendo a sua exploração de forma intensa contribuindo no
desenvolvimento das atividades realizadas nos terminais de contentores portuários.
Para a empresa, a pesquisa é de extrema relevância, uma vez que pode proporcionar melhorias
na execução das atividades realizadas e dessa forma fazer com que aumente o nível de
produtividade da empresa.
O período escolhido para se fazer a análise do estudo foram os anos 2020 a 2022 sendo a
pretensão do preponente analisar os fatores que influenciam a morosidade das operações no
terminal de contentor neste intervalo de tempo.
2. Revisão da Literatura
Neste capitulo foi feita a revisão da literatura que de acordo com Sousa e Baptista (2011),
‘’tem como objetivo a consulta e recolha de informação pertinente relativa a área de
investigação em geral e a problematica da investigação em particular. Basicamente tem como
objectivo a aquisição de conhecimento cientifico na área da investigação que seja relativa e
permita ‘’ajuda’’ a encontrar respostas para a problematica em estudo’’(p.14).
Partindo desta literatura, buscou-se compreender o contributo dos autores com base na
definição dos conceitos que fazem parte das palavras-chaves do tema do presente projeto.
Deste modo iniciou-se por definir o porto.
2.1.1 Porto
De acordo com Roubles (2016), ‘’porto é um lugar equipado com instalações apropriadas ao
apoio da navegação e operação de carga, descarga, e guarda de mercadorias, além de
embarque e desembarque de passageiros, localizado no litoral ou a margem de um rio, lago ou
lagoa’’ (p. 21).
Em uma outra abordagem, o porto é visto como um ponto de ligação entre o modal
aquaviários com os modais terrestres, vice-versa, tornando a cadeia logística mais abrangente
(Amaral, 2018).
Segundo Dwarakish e Salim (2015), ‘’os portos são um dos principais componentes do sector
geral do transporte e hoje estão ligados a economia mundial. Funcionando basicamente como
um meio de integração do sistema económico global, uma vez que o sector portuário abrange
uma vasta gama de serviços, sendo o transporte de bens e passageiros o principal. Porém,
ainda consoante os autores outros serviços estão relacionados com o sector, como os serviços
portuários, como praticagem, reboque e assistência técnica, reparos de emergência,
ancoradouro e serviços de atracação, e serviços auxiliares ou de apoio como armazenamento
de carga, serviços de transporte marítimo de carga, serviços de despacho aduaneiro, entre
outros’’ (p.21).
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2.1.2. Terminal de contentores
Segundo Amaral (2018), ‘’as operações portuárias são classificadas em de diversas maneiras.
O autor cita como exemplo o que está disposto no Manual do Trabalho Portuário e Ementário,
no qual a operação portuária é a movimentação de mercadorias dentro do porto organizado,
realizada por operações portuárias’’ (p.24).
Por sua vez Amaral (2018), diz que a operação portuária pode ser subdividida em duas:
De acordo com a UNCTAD (1973), ‘’a operação portuária pode ser subdividida em dois
ciclos: o ciclo de carga e o ciclo do veículo. O ciclo da carga, para Silva (2010), pode ser
entendido como o procedimento que ocorre com a mercadoria desde sua movimentação do
navio para os pátios ou armazéns até o procedimento de expedição pelo transporte terrestre.
O ciclo é composto pelas movimentações verticais e/ou horizontais, pela armazenagem e pela
expedição por modal terrestre. A movimentação vertical, nas palavras de Silva (2010),
‘’constitui-se na operação de manuseio da carga entre a embarcação e o cais, somando-se as
operações de bordo, a estivagem/desestivagem e a carga/descarga’’. Por sua vez, ainda de
acordo com a autora, a movimentação horizontal consiste na operação de manejo da carga na
área do cais, além do seu transporte da área do cais e as áreas de armazenamento. A
UNTCTAD (1973), ‘’salienta dizendo que o ciclo do veículo, inicia-se no momento em que é
7
feita a requisição de transferência da carga da embarcação para o modal terrestre, ou o
contrário, do modal terrestre para a embarcação, findando-se no momento em que o veículo
recebe autorização para sair do porto’’ (p.25).
Cabe ressaltar, como ainda destaca Spiegel (2011), ‘’as operações portuárias possuem como
objetivo priorizar a carga ou descarga de embarcações no menor espaço de tempo possível’’
(p.25).
Porém este não é o método operacional mais aceite pela administração portuária, uma vez que
pode haver falta de veículos para carregar no costado da embarcação, o que ira acarretar num
decréscimo dos índices do desempenho operacionais, uma vez que isso se deve ao facto que
um veículo terrestre consegue carregar pouca quantidade de carga e, portanto, deve haver um
número grande de camiões ou vagões para manter o ritmo da operação (Rosa, 2006).
Segundo Rosa (2006, citado em Amaral, 2018), ‘’no sentido de importação a mercadoria é
descarregada e conduzida para os pátios ou armazéns do recinto portuário, onde após
concluída a operação do navio, o consignatário da mercadoria pode realizar os trâmites
alfandegários para a liberação da carga para sair do porto.
Por sua vez, como expõe Rosa (2006 citado em Amaral, 2018), ‘’os veículos de modal
terrestre descarregam a mercadoria nos armazéns ou pátios, e após a liberação pelo órgão
alfandegário, seu embarque para os navios poderá ser realizado’’ (p.27).
8
2.2.6. Desempenho Operacional
O uso inadequado das instalações de um porto resulta em atrasos, que por sua vez, levam a
perda de capital e clientes. Além do, mas, os portos são um elo vital na cadeia comercial
global e, consequentemente a eficiência das suas operações é de fundamental importância
para a competitividade global de uma nação (Chin & Tongozon, 1998).
De acordo com Tu-Cheng (1992), ‘’os terminais portuários são sistemas dinâmicos e
complexos que compõem numerosos elementos interativos, influenciados por fatores
aleatórios’’ (p.19). A plena utilização dos recursos disponíveis e o gerenciamento eficiente
das operações são os objetivos principais, nos quais será por meio destes que outras metas
serão alcançadas, como por exemplo: aumento da utilização dos recursos (berços, guindastes,
estaleiros, etc.); redução do tempo de manuseio de equipamentos; minimização do
congestionamento dentro da área portuária; minimização das interrupções e entre outros (Tu-
Cheng, 1992).
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2.2. Literatura empírica
Oliveira (2010), elaborou uma pesquisa cujo tema era: Avaliação da qualidade no terminal de
contentores do porto do Leixões, onde tinha como objetivo principal avaliar a qualidade dos
serviços prestados pelo terminal de contentores do porto de Leixões, o que requer a existência
de instrumentos de medida fiáveis. E para a obtenção dos resultados desejados o autor fez o
uso de suas ferramentas para avaliar a qualidade dos serviços, nomeadamente: o
SERVQUAL, o SERVPERF que o ajudaram a concluir em síntese, os instrumentos
considerados revelaram possui propriedades psicométricas e serem igualmente suscetíveis de
apresentarem um diagnóstico da qualidade dos serviços prestados pelos terminais de
contentores, tendo em vista a implementação de melhorias.
2.2.2. Eficiência portuária: análise das principais metodologias para o caso dos portos
brasileiros
Também importa-me referenciar o trabalho realizado no Brasil por Falccão e Coreia (2012),
com o tema ‘’ Eficiência portuária: análise das principais metodologias para o caso dos portos
brasileiros’’ que tinha como objetivo principal fazer um levantamento e uma breve análise das
principas técnicas e metodologias existentes para avaliação e eficiências portuárias. Onde os
pesqusadores concluiram que como os portos tem um importante papel na cadeia logística, o
nível de eficiência portuária influencia, enormemente, a competitividade de um país. Por
conseguinte, uma alta eficiência portuária conduz a baixas tarifas de exportações que, por sua
10
vez, favorecem a competitividade dos produtos nacionais em mercados internacionais. A fim
de manter uma posição de competidor no mercado internacional, os países (governos)
precisam melhorar os fatores que influenciam a eficiência de seus portos.
11
2.3. Literatura focalizada
2.3.1. Análise da eficiência operacional dos terminais de contentores nos portos de
Moçambique
Adriano (2016), elaborou uma pesquisa cujo tema foi Análise da eficiência operacional dos
terminais de contentores nos portos de Moçambique. A pesquisa teve como objetivo geral:
analisar o nível da eficiência operacional dos portos da Beira, Nacala e Maputo’’. Através de
metodologia mista, e com recurso de técnica de coleta de dados primários (questionário e
entrevistas) foram obtidos os dados de inputs e outputs.
As semelhanças da presente monografia com o trabalho acima citado é que ambos abordam
acerca do desempenho operacional dos portos Moçambicanos e a diferença é que o trabalho
acima mencionado teve por objetivo analisar o nível da eficiência operacional dos 3 principais
portos Moçambicanos (portos da Beira, Nacala e Maputo) enquanto a presente monografia
tem como principal foco a análise dos fatores que influenciam na morosidade do porto de
Nacala especificamente o terminal de contentores que atualmente encontra-se subconcessão
da CFM (Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique).
Também é importante citar o trabalho realizado em Maputo por Camal (2014), com o tema ‘’
Análise da logística nos portos de Moçambique e seu Hinterland’’ que teve como objetivo
geral a contextualização da rede portuária na sua área de influência, hinterland, dos portos de
Moçambique.
12
A caracterização dos portos individualmente e no conjunto, identificação de oportunidades
para a captação de cargas e mercados. E análise a situação atual face ao desenvolvimento que
decorre no país e análise da concorrência de forma a impulsionar a competitividade.
A pesquisadora constatou alguns fatores como: a ineficiência logística, mau estado das
infraestruturas e dos acessos, insuficiência de quadros qualificados, burocracia, corrupção e
instabilidade política tornam os portos de Moçambique menos competitivos face a
concorrência. Apesar dos vários aspetos negativos o país apresenta um enorme potencial de
crescimento, comprometimento por parte do Governo tanto em recuperação das
infraestruturas como na abertura para entrada de novos negócios no país e um crescente
investimento estrangeiro.
A pesquisadora constatou que apesar de estarem a ser feitas construções de estradas novas na
época da sua pesquisa, existia uma clara falta de manutenção das estradas, em que muitas
vezes eram reabilitadas após atingirem um elevado grau de degradação. Os acessos aos portos
de Maputo, Beira e Nacala são bastante condicionados pelo tráfego de veículos.
No porto de Maputo existe um único acesso ao porto e para a cidade, sem vias alternativas,
provocando um constante congestionamento das vias de entrada e saída da cidade. No caso do
Porto da Beira também aqui verificam-se dificuldades nos acessos ao porto, gerado pelo
elevado estado de degradação das estradas, provocadas pela falta de manutenção e pela
utilização de estradas por veículos com carga superior as dimensionadas. No caso do porto de
Nacala é visível num congestionamento das vias de acesso rodoviário, pois existe apenas um
acesso ao porto que passa pelo centro da cidade de Nacala. Uma situação comum nos três
portos é o portão de entrada para o porto, muitas vezes congestionado por causa dos scans de
raio x, ou pelo estreito acesso que é feito nos dois sentidos.
A semelhança da presente monografia com o trabalho acima citado é que ambos abordam
acerca do desempenho operacional dos portos Moçambicanos e a diferença é que o trabalho
elaborado por Camal (2014), tende a comparar ou demostrar o desempenho operacional dos
três principais portos Moçambicanos enquanto a presente monografia tem como foco um e
único porto sendo o porto em destaque o de Nacala especificamente o terminal de contentores
que atualmente encontra-se subconcessão da CFM (Portos e Caminhos de Ferro de
Moçambique).
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3. CAPITULO III: METODOLOGIA
Neste capítulo apresenta-se a metodologia que conduz a pesquisa, as bases metodológicas, o
desenho da pesquisa, técnicas e instrumentos utilizados para a recolha de dados, os critérios
para a seleção da população e das amostras, entre outros instrumentos considerados
relevantes.
Para a realização da pesquisa, na primeira fase efetuou-se uma pesquisa bibliográfica com
base na revisão da literatura, que teve como objetivo a familiarização com o problema com
vista a torna-lo mais explícito, conhecer e analisar as contribuições existentes a cerca do
problema. Nesta fase iniciou-se com a escolha do tema, bem como no levantamento
bibliográfico preliminar, busca das fontes e preparação do trabalho de campo.
Pois, foi feita a descrição dos dados coletados no inquérito por questionário, ou seja,
descreveu-se rigorosamente e claramente os fatores que influenciam na morosidade das
operações no terminal de contentor do porto de Nacala. A pesquisa descritiva tem como
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propósito descrever situações e eventos, isto é, dizer como se manifesta determinado
fenómeno.
De acordo com Gil (2016) “o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo
de um ou poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa
praticamente impossível mediante outros tipos de delineamentos” (p.57).
Optou-se pelo estudo devido ao fato de que a pesquisa foi desenvolvida levando em
consideração apenas uma empresa/instituição “CFM (Portos e Caminhos-de-ferro de
Moçambique),” sendo o fenómeno a ser explorado, “os fatores que influenciam na
morosidade das operações no terminal de contentor’’. Por outro lado, por se tratar de um caso
de estudo de interesse do investigador para compreender os principais fatores que influenciam
na morosidade das operações no terminal de contentores o que se enquadra num estudo
intrínseco, podendo compreender realidades semelhantes.
Segundo Diehl e Tatim (2004) o método indutivo é fundamentado na experiencia, sem levar
em conta princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo, a generalização deriva de
observações de casos na realidade concreta. As constatações particulares conduzem a
elaboração de generalizações.
O critério de seleção da amostra nesta pesquisa foi “não aleatório e por conveniência”. O
método de amostra por conveniência possibilita ao pesquisador identificar os elementos que
julga que tenham acesso a informação que necessita, este método conta com a vantagem de
ser rápido e aplica-se a estudos exploratórios ou qualitativos (Hill & Hill, 2012, Gil 2007).
Vilelas (2009) define uma amostra por conveniência como sendo uma amostra acidental que
se obtém sem nenhum plano previsto.
Os dados primários são aqueles compilados na ocasião pelo autor, podendo ser escritos ou não
e constituem dados que ainda não receberam tratamento analítico (Marconi e Lakatos, 2015).
São informações que o investigador obtém diretamente através da conceção e aplicação de
inquéritos, planeamento e/ou condução de entrevistas. Na presente pesquisa, os dados
primários foram obtidos por meio de questionário e entrevistas com os participantes e a
observação direta.
As entrevistas não estruturadas a partida não usam um guião pois, não são objeto de
manipulação, sendo que o entrevistador escuta muito mais do entrevistado, e as intervenções
do entrevistador estão apenas para auxiliar o entrevistado (Sousa & Baptista, 2011).
Assim, pela natureza, ou o valor das informações que se pretendeu obter, ou seja, são
informações extensivas. As informações extensivas são mais curtas e abrangem logicamente a
uma população relativamente alargada e são mais interessantes e uteis em termos sociais
(Sousa & Baptista, 2011).
São dados secundários, os que provêm da análise documental, sendo que o investigador tem
acesso as informações que foram alvo ou que foram trabalhados com os terceiros, procedendo
a sua recolha em livros, jornais e dicionários, normalmente os que tiveram o seu tratamento
analítico (Sousa & Santos, 2011). Na presente pesquisa, os dados para acesso as informações,
foram obtidos através da análise bibliográfica, a partir das principais obras que retratam sobre
o tema em análise.
17
3.6. Técnica e instrumentos de análise de dados
Para a análise dos dados que foram recolhidos, o pesquisador usou a análise de conteúdo, esta
que por sua vez é uma ferramenta que possibilitará ao pesquisador a análise do conteúdo de
documentos, e ainda pode ser reproduzida através de escrita, som, ou ainda por imagem
(Denscombe, 1998).
Severino (2007) defende que a análise de conteúdo é uma ferramenta de tratamento e análise
de informações constantes de um documento, em forma de discursos que podem ser
pronunciados em imagens, escritas, som e mímicas. O pesquisador optou pela análise de
conteúdo porque esta possibilitou ao pesquisador analisar o conteúdo que obteve nas
entrevistas e assim chegar a uma conclusão.
Para a análise de dados o instrumento usado foi à grelha de análise de conteúdo. Bardin
(1970) defende que esta grelha é instrumento que possibilita uma leitura ordenada e objetiva
de todo o conteúdo verificado na entrevista, e a mesma é composta por categorias,
subcategorias e unidades de registo.
18
dificuldade que o preponente teve de se fazer presente no recinto portuário uma vez que
precisava da permissão das autoridades portuárias.
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4. CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
De acordo com o caderno estatístico anual da CFM (2022), a CFM foram inicialmente uma
Empresa Estatal, tutelada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, constituída
através do Decreto nº 6/89 de 11 de maio. Contudo, com efeitos a partir de 1 de janeiro de
1995, e ao abrigo do Decreto nº 40/94, de 18 de setembro, a Empresa Estatal foi transformada
em Empresa Pública. A Empresa tem como objeto principal, o serviço público de transporte
ferroviário de passageiros e de mercadorias em território Moçambicano e o manuseamento de
mercadorias nos Portos. Objetivando a operacionalização e concretização das suas atividades,
funciona com base no seguinte organograma
Visão
Ser uma Empresa de referência e de melhor opção logística pela qualidade dos nossos
serviços e relacionamento.
Objetivos Estratégicos
Valores
Boa Governança;
Eficiência;
Credibilidade;
Socialmente Responsável.
21
usando a letra “P” (P1, P2, P3, P4...). Contudo, foram constituídas as seguintes categorias que
são:
N˚ Categoria Subcategoria
Idade:
Nível de Escolaridade.
22
7. Quais equipamentos são usados no processo de
embarque e desembarque de contentores?
23
Categoria 1: Identificação dos Participantes
Com esta questão o pesquisador pretendia saber quais são as etapas da movimentação de
contentores para os regimes aduaneiros de Importação e Exportação e de acordo com o
entrevistado P1.
24
as arrumações, olhando as áreas de importação, o porto saberá como vai ser
arrumado de acordo com o tipo de contentor, destino, o peso, etc.
Com esta questão o pesquisador pretendia saber quando começa o processo de embarque e
desembarque da carga contentorizada.
Com o comentário do participante P1 o autor pode concluir que uma vez que o navio atraca
no terminal de carga contentorizada e pretende realizar alguma operação seja ela de embarque
ou desembarque só pode se proceder após a liberação do mesmo pelas autoridades que lhes
foi atribuída a responsabilidade pela inspeção do mesmo enquanto este se fizer presente num
dos berços de atracação do terminal de contentores.
Com a resposta dada pelo P2 o autor constatou que as operações de embarque e desembarque
da carga contentorizada envolve vários intervenientes do sistema portuário de modo a obter
resultados plausíveis.
Recibo de bordo;
Guia de remessa;
Bill of Loading
Autorização de saída;
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Realise order;
Com a questão acima o autor pretendia saber se existe alguma estrutura de arrumação
ordenaria dos contentores no terminal. O entrevistado P5 afirmou que:
Com a questão acima o autor pretendia saber que equipamentos são usados no processo de
embarque e desembarque dos contentores no terminal. De acordo com o entrevistado P6:
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recebe navios que não contem equipamentos para a operação de carga
embarque e desembarque”.
Através da resposta obtida do entrevistado P6 pode se constatar que o porto não possui
equipamentos capazes de realizar as operações de embarque e desembarque de contentores
levando o terminal a depender dos equipamentos do navio o que impede o terminal de carga
contentoriza do porto de Nacala de receber navios sem equipamentos capazes de realizar estas
operações.
Com a questão acima o autor pretendia saber quais equipamentos são usados para a
movimentação de contentores no terminal de carga contentorizada. O entrevistado P6,
respondeu que:
Com a questão acima o autor pretendia saber qual é o critério de dias de trabalho usado pela
CFM especificamente no terminal de carga contentorizada. O entrevistado P4 afirmou o
seguinte:
De acordo com a informação obtida do entrevistado P4 o autor pode concluir que o método
usado na contagem da estadia no terminal de contentores do porto em causa é o Working days
em que as operações decorrem normalmente nos dias laborais excluindo os finais de semana
(sábados e domingos) e feriados.
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10. Duração de tempo de um equipamento para realizar o embarque ou
desembarque de um contentor e quanto tempo dura uma operação de
embarque ou desembarque de contentores no terminal de carga
contentorizada do porto de Nacala.
Com a questão acima o autor pretendia saber quanto tempo uma grua abordo leva para
embarcar ou desembarcar um contentor. Segundo o entrevistado P4:
“Em media uma grua abordo (grua do navio) leva 10 minutos para manusear um
contentor seja na operação de embarque assim como na operação de desembarque”.
Com a resposta obtida do P4 pode se afirmar que o terminal de contentores do poto de Nacala
é moroso em termos de manuseio da carga contentorizada pós o uso da grua abordo do Navio
leva mais tempo para realizar o embarque e desembarque de contentores em relação aos
guindastes pórticos geralmente usados para as operações de embarque e desembarque nos
demais portos.
Com a questão acima o autor pretendia saber o número de contentores que podem ser
embarcados ou desembarcados em um dia (24 horas). De acordo com a resposta do
entrevistado P4:
“Considerando um navio que esteja a operar com duas (2) gruas a bordo, em
media manusear um total de 288 contentores em 24 horas. O entrevistado P3
salienta que o número pode variar dependendo da dinâmica de operação de
cada navio”.
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Com a resposta acima obtida o autor pode concluir que além dos equipamentos usados na
operação de embarque e desembarque de carga contentorizada a dinâmica destas operações
pode também influenciar na morosidade das operações.
Nesta categoria fez-se a identificação e menção dos fatores que influenciam na morosidade
das operações no terminal de carga contentorizada do porto de Nacala no período 2020-2022.
Para tal o autor identificou estes fatores através dos comentários e respostas obtidas dos
entrevistados. De acordo com as respostas dos entrevistados o autor identificou como
principais fatores da morosidade das operações no terminal em estudo os seguintes:
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Categoria 4: como estes fatores influenciam na morosidade das operações no terminal de
carga contentorizada.
Nesta categoria o autor faz uma descrição e relaciona os fatores acima mencionados com a
morosidade das operações no terminal de carga contentorizada do porto de Nacala no período
2020-2022. Para a descrição e relação dos fatores acima mencionados com a morosidade das
operações do terminal de contentores o autor teve como auxilio as respostas obtidas no guia
de entrevista semiestruturada.
“A grua não consegue alcançar alguns contentores que estão alocados em bay
mais próximos da grua o que faz com que as operações parem por alguns
minutos para se trocar da grua abordo que não alcança o bay onde está
alocado o contentor por uma segunda se houver de modo a alcançar o
contentor desejado.”
A resposta acima leva o autor a concluir que os paus-de-carga são um dos maiores
influenciadores da morosidade nas operações de embarque e desembarque da carga
contentorizada no terminal de contentores do porto de Nacala.
“As vias de acesso ao porto encontram-se degradadas e isso faz com que haja
uma certa morosidade na entrada e saída de contentores uma vez que alguns
camiões que transportam contentores ficam enterrados bem na entrada que dá
acesso ao porto.”
5. Uso dos cais dos terminais para a movimentação de outros tipos de carga:
“O porto de Nacala tem 6 cais (cais sul 2 cais e cais norte 4 cais), nos quais
no cais sul os dois cais são usados para a movimentação de carga
contentorizada e carga a granel solido (carga geral) e no cais norte possui 4
(quatro) cais, dos quais só 2 (dois) estão em função e um deles é somente para
a movimentação de graneis líquidos (combustível).”
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De acordo com o manual de trabalho portuário e ementário (2001), Cais ou berço de atracação
é uma plataforma em parte da margem de um rio ou porto de mar em que atracam os navios e
se faz o embarque ou desembarque de pessoas ou mercadorias.
Com a resposta do entrevistado P3, pode se dizer que a monopolização de um dos berços no
cais sul faz com que o porto tenha menos berços disponíveis para as operações em navios
porta-contentores assim como o uso dos restantes berços de atracação em função para as
operações de carga geral também acaba originando uma certa morosidade uma vez que se a
operação de algum navio de carga geral é demorada automaticamente acaba ocupando o berço
e assim atrasa a atracação do navio porta-contentores.
“A PPC não abre aos finais de semana assim sendo o porto não realiza as
operações de entrada e saída de contentores não é realizada normalmente no
plano das operações do terminal de contentores denominado adicional.”
O entrevistado P5 acrescenta:
Com os comentários dos entrevistados P4 e P5 o pode se dizer que o fato do plano das
operações de entrada e saída de contentores não ser realizado nos finais de semanas de sem a
adição das taxas de horas extras faz com que os clientes optem por deixar as operações para a
semana seguinte deste modo tornando morosas as operações.
O entrevistado P6 respondeu:
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“O plano de carga no navio é feito pelo Bay Plan e este plano é de
estrema importância pós este também é um dos principais fatores que
pode influenciar na morosidade das operações quando é mal feito.”
O entrevistado P7 acrescenta:
Com as respostas obtidas pelos entrevistados P6 e P7 é notável que o plano de carga do nem
sempre é eficiente uma vez ineficiente este plano pode fazer cm que as operações sejam
morosas visto que o navio a carga pode estar alocado em posições que não deviam. Por
exemplo: se o navio atraca no cais e começam as operações de desembarque de contentores e
os contentores que devem ser desembarcados no porto de Nacala estiverem alocados por
baixo dos contentores com destino a um porto do país vizinho causa a morosidade uma vez
que será necessário o desembarque dos contentores do porto vizinho para desembarcar os do
porto de Nacala e de seguida embarcar os que tem como destino o porto do país vizinho.
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proprietário do contentor chega com o camião e o porto não consegue
dizer em que posição estão estocados o contentor e o agente logístico
junto com os operadores portuários são obrigados a procurar o
contentor levando a morosidade da operação.”
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“O entrevistado P6 por sua vez acrescentou dizendo que a PN (Portos
do Norte quando se trata de movimentação de contentores não têm
aceitado fornecer os equipamentos ao terminal se o numero de camiões
com contentores por entrar no porto no caso do regime aduaneiro
denominado exportação for inferior a 5 e o mesmo acontece com o
regime aduaneiro denominado Importação, a PN não fornece
equipamento para a movimentação de contentores ao porto se o
numero de camiões disponíveis a carregar seja inferior a 5.”
Com a questão acima o autor pretendia saber se os fatores que influenciam na morosidade das
operações impactam na produtividade do porto:
Com questão acima o autor pretendia saber quais são os impactos negativos dos fatores que
influenciam na morosidade das operações no terminal de contentores do porto de Nacala:
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5. CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1. Conclusão
Quanto aos fatores que influenciam a morosidade das operações no terminal de contentores
que é o segundo objetivo específico o autor concluiu que existem vários, dos quais achou
melhor falar somente de alguns que constatou durante a pesquisa, sendo estes: a falta de
equipamentos adequados para a operação de embarque e desembarque de contentores;
Condições mecânicas das gruas; Limitações das gruas; Condições da via de acesso ao porto;
Uso do terminal do terminal para a movimentação de outros tipos de carga; O fato do plano de
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operações ser feito somente nos dias uteis da semana; Ineficiência do plano de carga; Erro na
estocagem; Remoção de contentores e Politicas internas.
De um modo geral a perceção dos colaboradores da empresa CFM em relação aos fatores que
influenciam na morosidade das operações no terminal de contentores é:
De que os fatores que influenciam na morosidade são elementos que fazem com que as
operações no terminal sejam lentas e estes fatores variam de acordo com os detalhes de cada
operação em causa, isto porque, as atividades ou operações portuárias são efetuadas de formas
diferentes, os processos do regime aduaneiro denominado Importação diferem dos processos
do regime aduaneiro denominado Exportação.
Foi possível também compreender quais fatores influenciam na morosidade das operações de
armazenagem e movimentação de carga no pátio do porto através das respostas dos
entrevistados.
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5.2. Sugestões
Tendo-se concluído que o porto possui vários fatores que influenciam na morosidade das
operações portuárias no terminal de carga contentorizada, sugere-se o seguinte:
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Referência bibliográfica
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Brasileiros utilizando a Técnica de Análise Envoltória de Dados (DEA). Rio Grande,
Brasil.: FURG.
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metodologias para o caso dos portos brasileiros. Brasil.
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container ports. Mexico: Transportation Research.
41
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à formação profissional da área portuária. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ.
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Relatórios. Lisboa: Pactor.
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empirical evidence from container ports (terminals). Porto.
UNCTAD. (12 de Agosto de 1987). United Nations Conference on Trade and Development.
Obtido de UNCTAD: https://unctad.org/en/Docs/ship4946_en.pdf
42
APENDICES
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Empilhadeira carregando um contentor Empilhadeira carregando um contentor
frigorifico para o camião. frigorifico para o camião.
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ANEXOS
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