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Núcleo de Práticas Jurídicas

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFBV


CURSO: DIREITO
DISCIPLINA:ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
PROFESSORA: ADRIANA MOURA

RELATÓRIO FINAL

ACADÊMICO(A): JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA


MATRÍCULA: 201551303141

Recife - PE
2021

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Núcleo de Práticas Jurídicas

Relatório de atividades acadêmicas


desenvolvido como requisito para
aprovação na disciplina de Estágio
Supervisionado IV em Direito da
UNIFBV.

Recife - PE

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Núcleo de Práticas Jurídicas

2021

SUMÁRIO:

1. Realização das Atividades em sala de aula (peças)

2. Lives nacionais

3. Audiências simuladas

4. Relatório de audiências

5. Atividades em Sala de Aula

6. Palestras

7. Foco OAB

TABELA DE CARGA HORÁRIA:

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Núcleo de Práticas Jurídicas

PEÇA 01

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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS DE
ADVOCACIA

I – PARTES:

1.1 – CONTRATANTE:

XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, XXXXXXXX, inscrito


no CPF/MF sob o n° XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado no município de
XXXXXXXX-XX, a seguir denominado CONTRATANTE.

1.2 – CONTRATADO:

XXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXX, sociedade de advogados com sede na


Av. XXXXXXXXXXXXX, N° XXX, , XXX, XXXXX/PE, inscrita no CNPJ/MF sob
o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, representada neste ato, em conformidade ao que
dispõe o seu contrato social pelo seu sócio
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, advogado,
inscrito na OAB-PE sob o nº XX.XXX, residente e domiciliado no município do
XXXXXXX-PE, a seguir denominado simplesmente CONTRATADO.

Resolveram celebrar o presente contrato de prestação de serviços profissionais


de advocacia, em conformidade às estipulações a seguir disciplinadas, que se obrigam
a cumprir, por si e seus sucessores:

CLÁUSULA PRIMEIRA - NATUREZA DOS SERVIÇOS – O objeto do presente


contrato consiste na prestação de assessoria e consultoria jurídica pelo escritório
CONTRATADO, para a defesa dos interesses do Contratante nos autos do processo nº
XXXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX, em que a sociedade de advogados fora
Contratada para atuar no referido processo até o trânsito julgado.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os procedimentos jurídicos a serem adotados pelo


CONTRATADO, através de seus integrantes, serão previamente discutidos e
combinados com o CONTRATANTE;

CLÁUSULA SEGUNDA - NORMAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE DE


EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS. – As partes contratantes devem observar as seguintes
normas e procedimentos, com o objetivo de controlar a execução dos serviços:

a) Fornecimento de cópias das decisões judiciais prolatadas, e das principais peças


processuais, quando solicitadas (com reembolso das despesas);

b) O CONTRATANTE conferiu aos integrantes do CONTRATADO o mandato


necessário e específico para o caso, somente admitindo-se o substabelecimento, com
expressa anuência do CONTRATANTE, sob a total responsabilidade do
CONTRATADO, quer quanto à idoneidade profissional, quer quanto aos ônus
decorrentes;

c) Fica esclarecido, de logo, que a atividade relativa à prestação de serviços objeto da


presente proposta (serviços jurídico-advocatícios) é uma atividade meio, sendo vedada
a garantia de resultados, consoante estabelece o Código de Ética da Ordem dos
Advogados do Brasil.

CLÁUSULA TERCEIRA – DURAÇÃO DA EFICÁCIA – O prazo de eficácia das


condições, ora estipuladas, será indeterminado, mas restringindo-se até transito julgado
do processo de n° XXXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese de não mais haver interesse da parte do


CONTRATADO em continuar patrocinando os interesses do CONTRATANTE, fica de
logo estabelecido que o contratante ficará responsável, apenas, pelo pagamento dos
honorários proporcionalmente devidos, levando-se em conta os serviços até então
prestados, além das custas e despesas processuais despendidas e ainda não
reembolsadas.

CLÁUSULA QUARTA - REMUNERAÇÃO DOS INTEGRANTES DA


SOCIEDADE – Como remuneração por nossos serviços descritos na Cláusula
Primeira, serão devidos ao CONTRATADO Honorários no valor correspondente ao
percentual de 20% (dez por cento) do proveito econômico.

PARÁGRAFO ÚNICO - Entende-se que a solução do litígio e/ou das questões que
demandarão a participação efetiva dos advogados integrantes do Escritório
CONTRATADO poderá resultar também de acordo ou transação judicial ou
extrajudicial, pelo que, em tal hipótese, também incidirão os honorários previstos no
caput desta cláusula.

CLÁUSULA QUINTA – ANDIANTAMENTO E REEMBOLSO DE DESPESAS


– O CONTRATADO será reembolsado das despesas relativas aos processos, tais como,
despesas de xerox, cartório, correio e outras que se fizerem necessárias, todas
devidamente justificadas.

PARÁGRAFO ÚNICO – Havendo necessidade de locomoção de advogado, em razão


do processo do CONTRATANTE, para outra comarca que não seja Recife, o
CONTRATANTE deverá reembolsar o CONTRATADO das despesas com
combustível.

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CLÁUSULA SEXTA - FORO DE ELEIÇÃO - As partes elegem o foro da Comarca
do Recife – PE, como competente para dirimir quaisquer dúvidas ou pendências
decorrentes deste contrato, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E, por se acharem assim justas e acordadas, firmam o presente instrumento em


02 (duas) vias, para o mesmo efeito de direito, na presença das testemunhas abaixo.

Recife, XX de XXXXXXXXX de XXXX.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Contratante

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Contratado
XXXXXXXXXXXXXX
OAB/PE XX.XXX

TESTEMUNHAS
1. NOME: 2. NOME:
CPF/MF: CPF/MF:

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PEÇA 02

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Núcleo de Práticas Jurídicas

PEÇA SIMULADA Nº 02
ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA

MATRÍCULA 201551303141 PERÍODO 10º DATA 24/03/2021

ALUNO(A) MATHEUS RAFAEL SILVA DE MELO

MATRÍCULA 201651307652 PERÍODO 10º DATA 24/03/2021

NOME DA PEÇA

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA XX VARA DA FAZENDA PÚBLICA


DA COMARCA DE BETA

ASSOCIAÇÃO ALFA, pessoa jurídica, CNPJ XXXXXXXXXXXXX, com sede no endereço


XXXXXXXXXXXXXXXXXX, endereço eletrônico XXXXXXXXXXX, legalmente constituída a mais de 3
anos, representada legalmente pelo (a) Sr. XXXXXXXXX (documento de representação anexo), com finalidade
institucional a defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos, por intermédio de seu
advogado (procuração em anexo), com endereço profissional no endereço XXXXXXXXXXX, onde receberá
intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no Art 1º e 5º, inciso V, da Lei nº 7.347/85, propor

AÇÃO CIVIL PÚBLICA C/C PEDIDO LIMINAR

Em face do MUNICÍPIO BETA, pessoa jurídica de direito público interno, CNPJ


XXXXXXXXXXXXXXXXXX, com sede no endereço XXXXXXXXXXXX, endereço eletrônico
XXXXXXXXXXXXXXX, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:

I – DOS FATOS

A autora mostrou-se inconformada com a negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo réu, de oferecer
atendimento laboratorial adequado aos idosos que procuram esse serviço.

O argumento das autoridades era o de que não havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis
em quantitativo suficiente. Em razão desse estado de coisas e do elevado número de idosos correndo risco de
morte, a autora resolveu peticionar ao Secretário municipal de Saúde, requerendo providências imediatas para a
regularização do serviço público de Saúde.

O Secretário respondeu que a situação da Saúde é realmente precária e que a comunidade precisa ter
paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no
orçamento municipal não fora integralmente realizada.

Reiterou, ao final e pelas razões já aventadas, a negativa de atendimento laboratorial aos idosos. Apesar
disso, as obras públicas da área de lazer do bairro em que está situado o Posto de Saúde Gama, nos quais eram
utilizados exclusivamente recursos públicos do réu, continuaram a ser realizadas.

Diante do exposto, só resta à autora, a propositura da presente ação civil pública, com pedido liminar, para
o enfrentamento do problema, de modo que seja oferecido atendimento adequado a todos os idosos que venham a
utilizar os serviços do Posto de Saúde.

II – DO CABIMENTO E DA LEGITIMIDADE ATIVA

Verifica-se o pleno cabimento da presente ação civil pública, uma vez que o objeto de tutela mostra-se
aplicável à toda a coletividade de idosos do município Beta, constituindo-se, portanto em direito difuso, conforme
previsto no Art. 1º, incisos IV e VIII, da Lei nº 7.347/85.

Além disso, a autora é parte plenamente legítima para a propositura da presente ação, uma vez que
encontra-se em funcionamento a mais de 3 anos e inclui dentre suas finalidades institucionais a proteção do
patrimônio social, conforme previsto no Art. 5º, inciso V, da Lei nº 7.347/85.

III – DO DIREITO

Estabelece a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 1º, inciso III, que o Estado brasileiro terá como
fundamento a dignidade da pessoa humana. Significa dizer que o Estado terá como fim, a garantia de uma vida
digna a todos aqueles que dão razão a sua própria existência. Somado a isso, assegura-se a todos os brasileiros e
estrangeiros residentes e de passagem pelo país o direito fundamental a vida, o qual encontra-se insculpido no Art.
5º, caput, da CF/88.

Este direito à vida só será assegurando, na plenitude, com a concretização do direito fundamental à saúde,
igualmente assegurado no Art. 6º e trazido como dever fundamental do Estado no Art 196, ambos da CF/88.
Verifica-se, no caso concreto que o réu não está cumprindo com seu dever de promoção das políticas sociais e
econômicas destinadas à preservação da vida, da saúde e da dignidade da população idosa do município.

Em assim agindo, fere flagrantemente o Art. 230 da CF/88, o qual impõe ao Estado o dever fundamental
de preservação da vida e da dignidade da pessoa idosa. Ademais, verifica-se que não está ocorrendo a correta
alocação dos recursos públicos, uma vez que estão sendo destinados recursos públicos para a concretização do
direito ao lazer. Observa-se que não há como usufruir do direito ao lazer, igualmente consagrado como direito
fundamental, sem o pleno direito à vida e saúde.

Por fim, reitera-se que o Art 196 da CF/88 apresenta a responsabilidade solidária entre todos os entes da
federação, não havendo de prosperar qualquer argumento da municipalidade de que não recebe repasses da União.

IV – DO PEDIDO LIMINAR
No presente caso, como ficou amplamente demonstrado o réu não está ofertando atendimento laboratorial
adequado aos idosos da municipalidade, colocando em risco a própria vida, a saúde e agindo com indignidade a
esta população que possui especial proteção do Estado, deixando de cumprir seu dever constitucional com a saúde,
corroborando a relevância dos fundamentos, demonstrando-se a fumaça do bom direito.
Além disso, caso não seja concedida a liminar para que seja oferecido atendimento adequado a todos os
idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de Saúde, estará se colocando em risco a vida de um número
imensurável de idosos que necessitam dos serviços públicos de saúde, para a concretização do direito à vida, saúde
e do fundamento republicano da dignidade da pessoa humana, demonstrando-se, no caso, o perigo de dano
irreparável.

Comprovada a fumaça do bom direito e o perigo de dano irreparável, infere -se a liminar na presente ação
civil pública, sem justificação prévia, nos termos no Art 12, da Lei nº 7.347/85, a fim de que o município Beta
ofereça imediatamente atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de
Saúde Gama, sob pena de multa diária a ser fixada por esse juízo, conforme o previsto no Art. 11 da Lei nº 7.347/85.

V – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

a) A concessão da medida liminar, uma vez preenchidos os requisitos legais, a fim de que o município
Beta ofereça imediatamente atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços
do Posto de Saúde Gama, sob pena de multa diária a ser fixada por esse juízo;

b) A citação do réu, por intermédio de sua representação judicial, para, querendo, apresentar defesa no
prazo legal sob pena de revelia;

c) Seja intimado o representante do Ministério Público;

d) A procedência do pedido, confirmando-se a liminar em seus termos, para que o réu proporcione
atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de Saúde Gama,
garantindo-lhes o direito à vida e à saúde com dignidade;

e) Seja procedida à juntada da prova documental;

f) A produção de todas as provas admitidas em direito;

g) A designação da audiência prévia de mediação ou conciliação a ser marcada por esse juízo;

h) A condenação dos réus ao pagamento dos honorários advocatícios e custas processuais;

i) A prioridade de tramitação processual, uma vez envolver direito fundamental de idoso, nos termos do
art. 71 da Lei nº 10.741/2003.

Dá-se a causa o valor de R$ XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Nestes termos,
pede deferimento.

Beta/XX, XX/XX/XXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX XX.XXX
Núcleo de Práticas Jurídicas

PEÇA 03

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Núcleo de Práticas Jurídicas

PEÇA SIMULADA Nº 02
ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA

MATRÍCULA 201551303141 PERÍODO 10º DATA 30/03/2021

ALUNO(A) MATHEUS RAFAEL SILVA DE MELO

MATRÍCULA 201651307652 PERÍODO 10º DATA 30/03/2021

AÇÃO
POPULAR

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA XX VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO


JUDICIÁRIA DE XX

MEVIO, brasileiro, estado civil XXX, profissão XXX, portador do RG nº X.XXX.XXX, CPF nº
XXX.XXX.XXX-XX, título de eleitor XXX (documento anexo) residência e domicílio na Rua XXX, endereço
eletrônico XXX, por seu advogado (procuração em anexo), com endereço profissional no endereço XXX, onde
receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no Art 5º, inciso LXXIII, da Constituição
Federal de 1988 e no Art 1º da Lei nº 4.717/1965, impetrar:

AÇÃO POPULAR C/C PEDIDO LIMINAR

Em face dos seguintes réus:

FULANO DE TAL, Presidente da República, estado civil XXX, RG nº X.XXX.XXX, CPF nº XXX.XXX.XXX-
XX, que exerce suas atribuições funcionais no endereço XXX, endereço eletrônico XXX;

UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, com sede no endereço XXX, endereço eletrônico XXX; e

DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NF, CNPJ XX. XXX. XXX/0001-XX, pessoa jurídica de direito privado com
fins lucrativos, beneficiária do ato, com sede no endereço XXX, endereço eletrônico XXX, pelas razões de fato e
de direito que passa a expor:
I – DOS FATOS

Fulano de Tal, Presidente da República, concedeu a qualificação de Organização Social ao “Centro


Universitário NF”, pessoa jurídica de direito privado que explora comercialmente atividades de ensino e pesquisa
em graduação e pós-graduação em diversas áreas.

Diante da referida qualificação, celebrou contrato de gestão para descentralização das atividades de ensino,
autorizando, gratuitamente, o uso de um prédio para receber as novas instalações da universidade e destinando-lhe
recursos orçamentários. Além disso, celebrou contrato com a instituição, com dispensa de licitação, para a
prestação de serviços de pesquisa de opinião.

Diversos veículos de comunicação demonstraram que Sicrano e Beltrano, filhos do Presidente, são sócios
do Centro Universitário.

II – DO CABIMENTO E DA LEGITIMIDADE ATIVA

É cabível a propositura da presente ação popular com fulcro no Art. 5º, inciso LXXIII da Constituição
Federal e Art. 1º, e seguintes, da Lei nº 4.717/65, por se tratar de ato lesivo ao interesse público.

Possui legitimidade ativa para pleitear a anulação do ato lesivo ao patrimônio público todo cidadão
brasileiro, conforme art. 1º da Lei 4717/1965.

III – DO DIREITO

A administração pública atenderá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e


eficiência, isto é o que encontra-se previsto pelo art. 37 caput, da CF/88.

Desta feita, observa-se que houve uma ofensa ao princípio da legalidade em razão dos descumprimentos
legais realizados pelos réus, especialmente a inobservância ao Art. 1º da Lei nº 9.637/98, ao conceder, contra legis,
o título de OS à pessoa jurídica de direito privado que explora atividade econômica, não sendo a ré “Centro
universitário NF” pessoa sem fins lucrativos.

O princípio da impessoalidade e da moralidade são nitidamente infrigidos, no momento em que o


Presidente da República concedeu qualificação de OS para empresa da qual seus filhos são sócios, ou seja, com a
clara e manifesta intenção de beneficiar seus parentes.

Ademais, verifica-se, que ao dispensar licitação para a prestação de serviço não contemplado no contrato
de gestão (pesquisa de opinião) os réus descumpriram o contido no Art. 24, inciso XXIV, da lei nº 8.666/93, uma
vez que o contrato de gestão versa sobre descentralização das atividades de ensino, não tendo qualquer correlação
com pesquisa de opinião.

Ao final, insta esclarecer que não sendo qualificada como OS, por não preencher os requisitos, a destinação
de bem público bem como o repasse indevido de recursos financeiros demonstram-se claramente ato lesivo ao
patrimônio público, devendo ser anulado pelo Poder Judiciário, conforme o Art. 2º, alínea e, da Lei 4.717/65, por
pleno vício de finalidade.

IV – DO PEDIDO LIMINAR

O Art. 5º, § 4º da Lei nº 4.717/65 c/c 273 do CPC estabelece como requisitos para concessão de tutela
antecipada à verossimilhança das alegações e o fundado receio de dano irreparável.
O fundado receio de dano irreparável decorre do fato de que o contrato e a autorização gratuita de bem
público foram efetivados e se encontram vigentes, causando prejuízo ao interesse público.

Além disso, caso não seja concedida a liminar para suspender o ato lesivo, haverá a consumação da
transferência de recursos e o uso não remunerado do imóvel público ao réu Centro Universitário NF,
demonstrando-se o perigo de dano irreparável ao patrimônio público.

Logo, é imprescindível a suspensão do contrato firmado entre o poder público e o Centro Universitário NF, uma
vez que restou comprovada a fumaça do bom direito e o perigo de lesão irreparável.

V – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

a) A concessão da medida liminar uma vez presentes os requisitos legais, a fim de que haja a imediata
suspensão do ato do ato de qualificação do Centro Universitário NF e do Contrato de Gestão e de
Prestação de Serviços celebrados, bem como a suspensão de qualquer transferência de recursos e o uso
não remunerado do imóvel público;

b) Seja citado o Sr Fulano de Tal, presidente da República, a União e o Centro Universitário NF, para,
querendo, contestarem a presente ação no prazo legal, sob pena de revelia;

c) Seja intimado o representante do Ministério Público;

d) A procedência do pedido, confirmando a liminar em todos os seus termos, para decretar a nulidade do
ato de qualificação do Centro Universitário NF e do Contrato de Gestão e de Prestação de Serviços
celebrados, bem como a suspensão de qualquer transferência de recursos e o uso não remunerado do
imóvel público, determinando-se o ressarcimento ao Erário;

e) A produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente a documental;

f) Seja procedida à juntada da prova documental, especialmente o título eleitoral;

g) A condenação dos réus ao pagamento dos honorários advocatícios e custas processuais, com a
correspondente isenção do autor, uma vez presente a boa-fé;

Dá-se a causa o valor de R$ XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Nestes termos,
pede deferimento.

Local/XX, XX/XX/XXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX XX.XXX
Núcleo de Práticas Jurídicas

PEÇA 04

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Núcleo de Práticas Jurídicas

PEÇA SIMULADA

ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA

MATRÍCULA 201551303141 PERÍODO 10º DATA 26/04/2021

ALUNO(A) MATHEUS RAFAEL SILVA DE MELO

MATRÍCULA 201651307652 PERÍODO 10º DATA 26/04/2021

MANDADO DE SEGURANÇA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA DA FAZENDA


PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

ZETA, pessoa jurídica de Direito privado, inscrita sob o CNPJ sob o n° XXX, com sede na Rua XXX,
bairro XXX, CEP: XXX, cidade: XXX, Estado de XXX, de endereço eletrônico XXX, por intermédio de
seu advogado infra-assinado, Dr. XXX, OAB/UF XX.XXX, endereço eletrônico XXX, com endereço na
Rua, n° XXX, bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, Cep XXX, onde recebe intimações, conforme
procuração em anexo, vem, respeitosamente perante este juízo com fulcro no artigo 5º, LXIX, da
Constituição da República Federativa do Brasil e na Lei 12.016/2009, impetrar o presente:

MANDADO DE SEGURANÇA C/C PEDIDO DE LIMINAR

Contra ato do Inspetor-chefe, responsável pelo órgão estadual de fiscalização, pelos motivos de fato e de
direito a seguir expostos:

1 – DA TEMPESTIVIDADE

A presente impetração se faz de modo tempestivo, visto que respeita o lapso temporal de 120 dias
exigido pelo artigo 23 da Lei 12.016/2009, sendo apresentado em data inferior a data limite, não padecendo
do vício da intempestividade.

2 – DOS FATOS

A Impetrante é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de peças
metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua
atividade, usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre
diferentes municípios do Estado de São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da
propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado
de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços – ICMS nesse remanejamento.

Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores
Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, assim, forçar o
pagamento do imposto pela sociedade empresária.

Assim não resta alternativa senão a de ingressar com este demanda judicial.

3 – DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA

O Mandado de Segurança é uma ação constitucional que presta tutela jurisdicional na defesa de direitos
fundamentais, violados ou ameaçados, por ilegalidades ou abuso de poder por parte da autoridade pública
ou agente de pessoa hurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

Encontra-se previsto na CF/88, em seu artigo 5º, inciso LXIX, veja-se:

Art. 5º (...)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

O cabimento do Mandado de Segurança também encontra-se previsto no artigo 1º da Lei nº 12.016/09,


in litteris:

Art. 1º - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e


certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou
houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for
e sejam quais forem as funções que exerça.

Diante do exposto, o presente mandado de segurança se faz cabível para assegurar o direito líquido e
certo do impetrante contra o ato ilegal praticado pela autoridade coatora.

4 – DO DIREITO

4.1. Da cobrança de ICMS sobre circulação de mercadorias sem transferência de domínio

Inicialmente, insta esclarecer que o ICMS consiste em imposto instituído pelos Estados e Distrito
Federal que incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicial, bom como de comunicação, ainda que as operações e as prestações
se iniciem no exterior. Tem finalidade fiscal, apesar da Constituição Federal do Brasil de 1988 permitir que
seja seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.

O fato gerador do ICMS está previsto pelo artigo 2º da LC nº 87/96, enquanto as hipóteses de não
incidência estão prescritas no artigo 3º da mesma Lei. “Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica,
que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação
de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior”.

O ICMS não será cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro
Estado ou pelo Distrito Federal.

O fato gerador do ICMS está previsto pelo artigo 155, inciso II da CF/88, in extensu:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;

Ocorre que, a Impetrante realiza transferência de bens entre seus estabelecimentos, dentro do Estado
de São Paulo, não ocorrendo mudança na pessoa jurídica proprietária dos bens. Sendo assim,
necessário observar a Súmula nº 166 do STJ:

“SÚMULA Nº 166. Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um
para outro estabelecimento do mesmo contribuinte”

Portanto, resta claro que não há caracterizado fato gerador para a incidência do ICMS sobre as
mercadorias de que o presente caso trata.

4.2. Da impossibilidade da apreensão de mercadorias com o intuito de forçar o pagamento de


tributos

As mercadorias foram apreendidas em razão do não pagamento de impostos, contudo a CF/88 em seu
artigo 5º, inciso LIV veda a apreensão de bens sem o devido processo legal, o que é o caso, uma vez que
não houve qualquer tipo de processo, vejamos:

Art. 5º (...)
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;
Na presente demanda, fora apreendido as mercadorias com o intuito de coagir a impetrante ao pagamento do
imposto indevido, contudo, é vedado a apreensão de mercadorias como meio coercitivo de pagamento de tributos
mediante a Súmula 323 do STF, in verbis:

“SÚMULA 323 – É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de
tributos.”

Desta feita, resta claro a ilegalidade da apreensão das mercadorias da impetrante para o pagamento do
imposto que, na realidade, não é devido, como mostrado anteriormente. Portanto, requer a liberação das
mercadorias retidas.

5 – DA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR

A concessão da medida liminar está prevista na Lei nº 12.016/09, em seu artigo 7º, in litteris:

Art. 7º - Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:


II - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja
finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou
depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.

Conforme a Constituição Federal, bem como a Lei 1.533/51, dispõe a garantia a todos a proteção ao
direito líquido e certo quando lesados ou na iminência de lesão por ato de autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

A tutela de urgência poderá ser concedida quando houver elementos que demonstrem a probabilidade
do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano (periculum in mora), conforme prevê o artigo 300, do
Código de Processo Civil.

Ante todo o exposto na narração fática e fundamentação jurídica, o periculum in mora está
consubstanciado na apreensão das mercadorias por todo esse tempo, impedindo que a impetrante exerça
sua atividade lucrativa, acarretando em um dano exorbitante nos lucros da empresa.
Insta esclarecer que o fumus boni iuris está mais que configurado, uma vez que não há fato gerador
para a incidência do ICMS nas mercadorias objeto desta ação, visto que não está preenchido os requisitos
do art. 155, inciso II da CF/88 e art. 2º da LC 87/96, bem como viola a Súmula 166 do STJ. Há ainda a
violação da Súmula 323 do STF e artigo 5º, inciso LIV da CF/88, uma vez que é vedado a apreensão de
mercadorias com o intuito de coagir o contribuinte a pagar o tributo.

6 – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) A concessão de medida liminar, para que o fisco restitua as mercadorias já apreendidas, a abstenção
da exigência do ICMS no caso, nos termos do disposto no art. inciso IV do CTN, bem como se abstenha de
voltar a reter mercadorias para forçar o pagamento do imposto;

b) Que seja assegurado ao impetrante a concessão da liminar para liberaração definitiva das
mercadorias;

c) A concessão da segurança, confirmando a liminar concedida, para declaração da não incidência de


ICMS no caso;

d) A Confirmação da liminar para a ordem de abstenção de novas retenções e cobranças futuras;

e) Que seja expedida notificação ao Inspetor-chefe, podendo este ser encontrado no endereço supra
referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando-lhe a segunda via acompanhada de todos os
documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de dez (10) dias, nos
termos do artigo 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/09;

e) Que seja dada a cientificação da ação ao Estado de São Paulo;

f) Que seja dada a ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,
com as demais cópias, assim como está descrito no art. 7º, II, da lei 12.016/09;

g) Requer a intimação do Ministério Público para se manifestar no feito;

h) Que haja condenação do Estado de São Paulo no pagamento das despesas processuais na forma da
lei.

Dá-se a causa o valor de R$ XXXX

Termos em que pede deferimento.


XXXX, XX de XXXX de 2021.

_____Assinatura do advogado_____
NOME DO ADVOGADO
OAB/UF XX.XXX
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PEÇA 05

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ANÁLISE DE AUTOS FINDOS

ALUNO (A): JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA e MATHEUS RAFAEL SILVA DE


MELO
MATRÍCULA: 201551303141 e 201651307652
PERÍODO: 10º DATA: 25/05/2021
PROCESSO Nº 0800916-53.2020.4.05.8300.
OBJETO: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

Diz a respeito do pedido de cumprimento de sentença ajuizado pela RAIMUNDO DE OLIVEIRA contra a
INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS E UNIÃO FEDERAL requerendo o
pagamento da quantia certa no valor de R$ 859.245,94 (oitocentos e cinquenta e nove mil, duzentos e quarenta
e cinco reais e noventa e quatro centavos).

A priori, insta mencionar que a ação originária objetivou: i) a conversão do tempo de serviço especial prestado
como professor e engenheiro em tempo de serviço comum; ii) a concessão de aposentadoria proporcional por
tempo de serviço perante o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com efeitos financeiros retroativos a
data do primeiro requerimento administrativo; iii) o pagamento das diferenças atrasadas com efeitos retroativos
a partir do requerimento de sua aposentadoria; iv) a complementação de sua aposentadoria pelo Tesouro
Nacional, na forma das Leis n° 10.478/02 e n° 8.186/91 e o pagamento de parcela atrasada da referida
complementação com juros e correção monetária.

Em sentença, o magistrado condenou o INSS a conceder a aposentadoria por tempo de contribuição com efeitos
financeiros retrativos a contar de 19.11.1999. O INSS foi condenado também a pagar os valores dos atrasados
da aposentadoria de 19.11.1999 a 02.03.2004. A UNIÃO FEDERAL, por sua vez, foi condenada a pagar a
complementação do tesouro de 01.04.2002 a 02.03.2004.

Em despacho inicial do cumprimento de sentença, o Magistrado determinou a intimação do INSS e da UNIÂO


para, querendo, apresentar impugnação ao cumprimento de sentença. Os executados, portanto, em 25/07/2018,
apresentaram a impugnação, oportunidade que acostaram laudo técnico, alegando excesso de execução de R$
79.898,61, bem como pugnaram pela concessão do efeito suspensivo.

Após intimado para se manifestar, o Exequente apresentou manifestação em face da impugnação do


cumprimento de sentença, oportunidade que defendeu pela não concessão do efeito suspensivo requerido pelo
INSS, a regularidade dos cálculos do valor da renda mensal inicial, comprovou os valores pagos pelo INSS nas
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vias administrativas no período de fevereiro a maio de 2016 e, por fim, defendeu os critérios de correção
monetária e juros de mora.

Diante da controversa em relação ao valor da execução, o juiz determinou o prosseguimento apenas em face do
valor incontroverso: R$ 397.467,37 por parte do INSS e R$ 155.692,14 por parte da UNIÃO. Determinou
também a suspensão em virtude de decisão monocrática do Ministro Luiz Fux, no RE 870.945/SE, no que diz
à respectiva modulação dos efeitos relativamente ao índice de correção monetária, se TR ou se IPCA-E.

Os autos foram encaminhados à contadoria judicial, que apresentou parecer como sendo devido, por parte do
INSS, a quantia de R$ 1.149.447,00, sendo R$ 1.079.499,35 o valor principal devido ao autor e R$ 69.947,65
o valor devido a título de honorários advocatícios sucumbenciais. O exequente então concordou com os cálculos
do contador e pugnou pela intimação da União Federal para que, no prazo de 05 (cinco) dias, apresente nos
autos a documentação solicitada pela Contadoria Judicial, qual seja, "DECLARAÇÃO DE REMUNERAÇÃO"
oriunda do "MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO / DEPEX", do período de abril/02 a março/04 e julho/15 a
maio/16, de modo a possibilitar a apuração dos valores devidos.

A UNIÃO e o INSS, por sua vez, discordaram dos cálculos e apresentaram parecer técnico. Em 08/06/2020
foram juntados aos autos Requisições de Pagamento (Precatórios).

O exequente se manifesta nos autos em face aos precatórios expedidos, tendo em vista que, segundo o alegado,
com relação ao Precatório 2020.83.00.002.200222 e ao RPV 2020.83.00.002.200223, que referem aos valores
já reconhecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, mas foram expedidos em valores inferiores
àqueles já reconhecidos pelo INSS, oportunidade que requereu o imediato encaminhamento do Precatório n.º
2020.83.00.002.200224 e do RPV 2020.83.00.002.200225, relativos aos valores já reconhecidos pela União
Federal ao TRF5 para o seu regular processamento, bem como que sejam retificados o Precatório
2020.83.00.002.200222 e do RPV 2020.83.00.002.200223 para que sejam expedidos nos valores já
reconhecidos pelo INSS.

Entretanto, o Magistrado, em despacho datado de 24/06/2020, declarou que não há nada a ser corrigido, tendo
em vista que os valores estavam corretos. O último andamento processual é um despacho determinando a
intimação da UNIÃO para, no prazo de 15 dias, anexar aos autos os elementos indicados no parecer da
contadoria, quais sejam: "DECLARAÇÃO DE REMUNERAÇÃO" oriunda do "MINISTÉRIO DO
PLANEJAMENTO / DEPEX". A intimação fora expedida, mas a união deixou o prazo passar “in albis”,
conforme certidão de decurso de prazo juntada EM 24/04/2021.

CARGA HORÁRIA___________________ VISTO________________


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PEÇA 06

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OFICINA DE ESTUDO DE CASO

ALUNOS(AS): MATHEUS RAFAEL SILVA DE MELO E JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA


MATRÍCULA 201651307652 e 201551303141 PERÍODO 10º DATA 02/06/2021
ORIENTADORA: ADRIANA MOURA

ÁREA: DIREITO PÚBLICO

• ENUNCIADO 7:

Configura ato de improbidade administrativa a conduta do agente público que, em atuação


legislativa lato sensu, recebe vantagem econômica indevida.

O presente enunciando podemos verificar que o agente público que recebe vantagem indevida para atuar na seara
legislativa cometerá ato de improbidade administrativa, referente a atuação legislativa estando englobadas todas
as espécies normativas, inclusive portarias, ordem de serviços, entre outras. O referido enunciado não pode ser
enquadrada no rol contido no artigo 9º da Lei nº 8.429/92, artigo este que elenca as condutas tipificadas como
ato de improbidade administrativa, ante a ausência de definição legal para tanto, sem prejuízo da conduta ser
considerada como violadora de princípios constitucional administrativo, o que, embora também autorize a
condenação por ato de improbidade administrativa, traz consequências diversas, tendo em vista que as sanções
aplicáveis em razão da prática de ato de improbidade administrativa em face de enriquecimento ilícito são mais
severas do que as sanções previstas nos casos da imputação de ato de improbidade administrativa por violação
a princípio constitucional administrativo.
• ENUNCIADO 12:

A decisão administrativa robótica deve ser suficientemente motivada, sendo a sua opacidade
motivo de invalidação.

O presente enunciando nos direciona a identificar que a denominada decisão administrativa robótica se faz
indispensável da mesma exigência de motivação. Caso, não ocorrendo fundamentação, a invalidação é a medida
imposta como forma de controle dos atos administrativos, seja na esfera jurisdicional ou na esfera administrativa.
Insta destacar, ainda, que a decisão administrativa robótica como sendo aquela resultante das novas ferramentas
à disposição da Administração Pública – essencialmente decorrentes do uso de inteligência artificial e algoritmos
– precisa se ajustar ao dever de motivação dos atos administrativos. Se de um lado a celeridade, a razoável
duração processo e a economicidade são vetores que não podem ser rejeitados pela gestão pública moderna –
pautada no modelo gerencial – de outro lado também não é aceitável a banalização dos atos administrativos ao
ponto de se gerar uma indesejável carência de exposição dos elementos fáticos e jurídicos no processo de tomada
de decisões. A tecnologia necessitará se adequar ao modelo jurídico traçado pelo legislador constitucional e
infraconstitucional, dessa forma, garantindo que as ferramentas digitais sejam utilizadas com moderação e
responsabilidade, assegurando os direitos básicos dos administrados, bem como pelos deveres da Administração
Pública.
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• ENUNCIADO 20:

O exercício da autotutela administrativa, para o desfazimento do ato administrativo que


produza efeitos concretos favoráveis aos seus destinatários, está condicionado à prévia intimação e
oportunidade de contraditório aos beneficiários do ato.

O presente enunciando nos direciona a leitura da Sumula 473 do STF para análise. Nesse passo, verificamos
que o princípio da autotutela confere oportunidade de a própria administração pública revisitar seus atos
administrativos. Insta destacar, conforme todo princípio, o mesmo não é absoluto. Portanto o ordenamento
jurídico impõe alguns limites para que a Administração Pública desfaça um ato administrativo, sendo um deles
o presente enunciado, ou seja, a necessidade de se observarem os direitos adquiridos. Assim, caso o
desfazimento de ato administrativo possa resultar em prejuízos ao patrimônio jurídico do administrado ou aos
seus interesses, é essencial que lhe seja facultado o exercício do contraditório e da ampla defesa. Dessa forma,
entendemos que o desfazimento de um ato administrativo deve ocorrer no bojo de um processo administrativo,
no qual o interessado tenha sido previamente ouvido acerca da extinção daquele ato.

CARGA HORÁRIA___________________VISTO________________
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PEÇA 07

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Núcleo de Práticas Jurídicas

OFICINA DE ESTUDO DE CASO

ALUNOS(AS): MATHEUS RAFAEL SILVA DE MELO E JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA


MATRÍCULA 201651307652 e 201551303141 PERÍODO 10º DATA 02/06/2021
ORIENTADORA: ADRIANA MOURA

ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL SUMULAR

Súmula Vinculante 18 do STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do


mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.

A Constituição Federal em seu artigo 14, § 7º dispõe sobre a inelegibilidade reflexa, ou seja, sobre a
proibição do cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente
da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito de serem eleitos a cargos
no respectivo território, salvo se detentores de mandato anterior, ou candidatos à reeleição.
Dessa forma, a edição da súmula estipulando que, no caso de um eventual divórcio ocorrer durante o exercício
do mandato de um dos cônjuges, o outro, mesmo separado, ainda estaria impedido de se eleger a qualquer cargo
durante o período restante do mandato, bem como a candidatar-se a cargo idêntico deste, no pleito subsequente,
a menos que, em se tratando primeiro mandato, esse titular se desincompatibilize no prazo legal. Ou seja, visando
evitar que o sistema seja burlado.

Súmula nº 347: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a


constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.

Procedente do artigo 71 da CF/88, alude ao Tribunal de Contas o controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, e de seus incisos que dispõe suas competências. A Súmula de nº 347 traz como uma das competências
atribuídas ao TCU a apreciação da constitucionalidade das leis e dos atos do poder público. Ou seja, podemos
dizer, é concedido ao Tribunal de Contas a possibilidade de exercer o controle difuso de constitucionalidade
quando se refere ao resguardo do interesse público referente ao controle das contas públicas.

Súmula nº 208 do STJ: Compete à justiça federal processar e julgar prefeito municipal por
desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

No artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal, fala sobre as competências dos juízes federais, como
também confere aos juízes federais a competência de julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas
em detrimento contra a União ou de uma das suas entidades autárquicas, empresas públicas. Com base nisso, a
Súmula nº 208 do STJ complementa o mencionado artigo quando específica e positiva que também é
atribuição da Justiça Federal o processamento e o julgamento de prefeito municipal por desvio de verba
sujeitam a prestação de contas perante órgão federal.

CARGA HORÁRIA___________________VISTO________________
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PEÇA 08

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Prefeitura de São Nicodemus do Norte – AZ
Secretaria de Meio Ambiente

PROCESSO
ADMINISTRATIVO

Auto de infração 01/2020


Processo Administrativo. 002222.2020.5.00
Infrator: RAFABURGUER LTDA
TERMO DE ABERTURA

Nesta data, considerando o auto de infração nº 01/2020 faço


aberto o procedimento administrativo tombado sob o nº
002222.2020.5.00 com o fim de aplicação da penalidade
prevista na lei municipal, respeitando o contraditório e
ampla defesa.

São Nicodemus do Norte, 06 de dezembro de 2020

Fiscal do Meio Ambiente


AUTO DE INFRAÇÃO

Data: 15 de novembro de 2020

Hora: 23:00

Local: Av. Taltaltal

Particular fiscalizado: RAFABURGUER LTDA

CNPJ/CPF: 0000000000

Resumo do ocorrido: O particular estava com o som alto ligado após


as 22h conforme dispõe a lei municipal.

Providências tomadas: determinação para que desligasse o som


imediatamente.

Motivação/fundamentação: Art. 2 da Lei Municipal nº 22.222

Aplicou multa: Sim

Valor: R$ 10.000,00

Lavrado e passado nesta cidade, nesta data. O referido é verdade e


dou fé.

-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
DESPACHO

Intime-se o particular para apresentar sua defesa em 10 dias


úteis.

-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
Ilustríssimo Senhor Fiscal do Meio Ambiente da Prefeitura de São Nicodemus
do Norte – AZ

Auto de infração 01/2020


Processo Administrativo. 002222.2020.5.00

RAFABURGUER LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob


o número 00000000, com sede à av. taltaltal, São Nicodemus do Norte – AZ, neste
ato representada por seu empresário Rafael Santana.

DOS FATOS: a REQUERENTE é empresa do comércio e, de fato, estava atuando


no local na hora e data do auto de infração. Todavia, por um descuido em razão
do alto movimento que se tinha naquele dia, o som continuou ligado mesmo após
as 22h. Todavia, o valor da multa aplicada é indevido, conforme se verificará a
seguir.

DO DIREITO: A Lei Municipal nº 22.2222 realmente determina aplicação de multa


para esse caso concreto, todavia, o valor previsto na legislação é de R$ 1.000,00
(mil reais) e não R$ 10.000,00 (dez mil) como está no auto de infração, o que
extrapola os limites da lei (princípio da legalidade) e da proporcionalidade.

DO PEDIDO: requer que seja declarada a nulidade parcial do auto de infração,


reduzindo a multa de R$ 10.000,00 (dez mil) para R$ 1.000,00 (mil reais).

Pede deferimento.

SNN, 15 de dezembro de 2020.

------------------------------------
Rafael Santana
DESPACHO

À procuradoria para o parecer.

-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
Prefeitura de São Nicodemus do Norte - AZ
Procuradoria Municipal

Relatório: Trata-se de um alto de infração que aplicou penalidade de multa para


empresa que estava com o som ligado após o horário permitido pela legislação
municipal. Apresentada a defesa, o particular afirma que, de fato, estava com o
som alto e questiona apenas o valor da multa.

É o relatório. Passo a opinar.

A ocorrência do fato foi ratificada pela própria defesa, o que deixa o fato em si,
incontroverso. Cabe agora verificar qual a forma de aplicação da multa.

A Lei Municipal nº 22.222 afirma categoricamente que o valor deve ser de R$


1.000,00 (mil reais) e não o valor que foi aplicado no auto de infração. Neste
caso, a atitude do fiscal do meio ambiente é um ato vinculado e não
discricionário, em outras palavras, ele não pode mudar o valor da multa.

Desta forma, recomendamos acatar a defesa para diminuir o valor da multa


para R$ 1.000,00 (mil reais).

S.M.J. É o parecer.

------------------------------------------------------------
Procurador Municipal
DECISÃO

Trata-se de um alto de infração que aplicou penalidade de


multa para empresa que estava com o som ligado após o
horário permitido pela legislação municipal. Apresentada a
defesa, o particular afirma que, de fato, estava com o som
alto e questiona apenas o valor da multa.

Chamada a falar, a procuradoria opinou pela diminuição


do valor da multa, conforme requerido pelo particular. O
que decido acatar, nesta decisão.

À autoridade superior para homologação.

-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
DECISÃO

Mantenho a decisão nos seus próprios termos. Proceda-se a


cobrança no procedimento previsto.

-----------------------------------------------------
Secretário Estadual do Meio Ambiente
TERMO DE ENCERRAMENTO

Nesta data, encerro o presente processo.

São Nicodemus do Norte, 16 de dezembro de 2020

Fiscal do Meio Ambiente


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PEÇA 09

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Núcleo de Práticas Jurídicas

PEÇA SIMULADA

ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA

MATRÍCULA 201551303141 PERÍODO 10º DATA 09/06/2021

ALUNO(A) MATHEUS RAFAEL SILVA DE MELO

MATRÍCULA 201651307652 PERÍODO 10º DATA 09/06/2021

ALVARÁ JUDICIAL

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA
COMARCA DE XXXXX / ESTADO DE XXXXXX

PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO, conforme previsão no Estatuto do Idoso – Lei 10.741/03 - Autora


nascido aos XXX de XXX de XXX (XX anos de idade)

FULANA, nacionalidade Brasileira, nascida em XXX de XXX de 19 XXX (XX anos de idade), viúva,
portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrita no CPF/MF sob o nº XXXXXX, filha de
XXXXXX, com endereço na Rua XXXXXX, nº XXXXXX, Bairro do XXXXXX, cidade de XXXXXX/UF,
CEP XXXXXX, por seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), vem, respeitosamente, a ilustre
presença de Vossa Excelência, propor o pedido de

ALVARÁ JUDICIAL

o que faz pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I - FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Conforme Certidão de Óbito anexa, na data de xx/xx/xx, o Sr. XXXX, marido da Requerente, veio a
falecer e a Postulante tem ciência de que o falecido possuía valores depositados junto as seguintes instituições
financeiras: Banco do Brasil, Banco Bradesco e Caixa Econômica Federal.

No Banco do Brasil o de cujus possuía uma conta poupança de nº XXX, na agência nº XXXX, conforme
cópia do cartão de débito em anexo. E no Banco Bradesco o falecido utilizava uma conta bancária para receber
seu benefício previdenciário de aposentadoria por idade, conta nº XXX, agência nº XXX, conforme cópia do
cartão de benefício em anexo.
Infelizmente, o de cujus não teve tempo hábil para verificar seu conta inativa do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS) e realizar o saque dos valores depositados. Motivo pelo qual justifica-se a expedição
de ofício para o Banco Caixa Econômica Federal com o objetivo de descobrir a existência (ou não) de saldo de
FGTS em nome do falecido, para posterior saque por parte da viúva, ora Autora.

No mais, o finado era segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e recebia o seguinte
benefício previdenciário de aposentadoria por idade: NB nº XXX, conforme extrato bancário em anexo. Razão
pela qual pode existir saldo remanescente do referido benefício a ser pago pela autarquia previdenciária,
justificando a expedição de ofício ao INSS para verificar eventual saldo.

Sabemos que, de acordo com os artigos. 1º e 2º da Lei 6.858/80, os saldos bancários e de contas de
cadernetas de poupança e fundos de investimento de valor até 500 (quinhentas) Obrigações do Tesouro Nacional,
serão pagos aos dependentes habilitados para pensão por morte.

Art. 1º – Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os


montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida
pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos
dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma
da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta,
aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial,
independentemente de inventário ou arrolamento.
[...]
Art. 2º – O disposto nesta Lei se aplica às restituições relativas ao
Imposto de Renda e outros tributos, recolhidos por pessoa física, e, não
existindo outros bens sujeitos a inventário, aos saldos bancários e de
contas de cadernetas de poupança e fundos de investimento de valor até
500 (quinhentas) Obrigações do Tesouro Nacional. (grifos acrescidos)

Cumpre salientar ainda, que não há necessidade de abertura de inventário para que a Requerente seja
autorizada a levantar a quantia em comento, consoante dispõe o art. 666 do Código de Processo Civil:

Art. 666. Independerá de inventário ou de arrolamento o


pagamento dos valores previstos na Lei nº 6.858, de 24 de
novembro de 1980. Assim, o Requerente, sendo viúvo do de
cujus, ou seja, seu herdeiro, vem requerer a expedição de alvará
para o levantamento do numerário deixado por sua falecida
esposa.

Nesse caminho aponta a doutrina:

“O art. 666 reproduz a regra do art. 1.037 do CPC de 1973, sobre a desnecessidade do
inventário ou arrolamento para os valores devidos pelos empregadores aos empregados
e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do
Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares
(art. 1º, caput, da Lei n. 6.858/80). O art. 2º daquele diploma também se refere às
restituições relativas ao Imposto de Renda e outros tributos, recolhidos por pesso física,
e, não existindo outros bens sujeitos a inventário, aos saldos bancários e de contas de
cadernetas de poupança e fundos de investimentos de valor até 500 (quinhentas)
Obrigações do Tesouro Nacional.” (Bueno, Cassio Scarpinella – Novo Código de
Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. P. 422)

II - DO PEDIDO E DOS REQUERIMENTOS

Posto isso, requer que Vossa Excelência se digne a:

a) Conceder os benefícios da justiça gratuita, vez que a Requerente se declara pobre na acepção legal.

b) Expedição dos seguintes ofícios

1. Ao Banco do Brasil para que informe eventual saldo na conta bancária nº XXX, agência nº XXX em
nome do falecido;

2. Ao Banco Bradesco para que informe eventual saldo na conta bancária nº XXX, agência nº XXX, em
nome do falecido;

3. Ao Banco Caixa Econômica Federal com o objetivo de descobrir a existência (ou não) de saldo de
FGTS em nome do falecido.

4. Ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para que informe eventual saldo da aposentadoria por
idade do NB nº XXX.

b.1) A expedição do alvará competente para levantamento das aplicações valores informados pelos
ofícios acima mencionados.

c) Requer provar o alegado com todos os meios de prova permitidos e previstos em direito, especialmente
a prova documental, pericial e testemunhal.

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (artigo 291 do CPC).

Nesses termos, pede e espera deferimento.


Cidade XXX, 09 de junho de 2021.

Assinatura do advogado Assinatura do advogado


ADVOGADO (A) ADVOGADO (A)
OAB/UF nº XXXXX OAB/UF nº XXXXX
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LIVES NACIONAIS

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RELATÓRIO LIVE NACIONAL 1 – ESTÁGIO IV

TEMA DA LIVE: “ESTAGIÁRIO 4.0 – COMO SER UM ESTAGIÁRIO DE SUCESSO.


PALESTRANTE: DR. MARCOS SOARES
ALUNO: JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA

A professora Daniela abriu a live, falou o tema, qual seja “ESTAGIÁRIO 4.0
– COMO SER UM ESTAGIÁRIO DE SUCESSO” e apresentou o palestrante, o Doutor
Marcos Soares, este que é presidente da Subseção da OAB na Barra da Tijuca no Rio
de Janeiro.

O Dr. Marcos Soares inicia sua fala trazendo inúmeras experiências de vida que
teve como estudante e estagiário, bem como narrou suas experiências como advogado
e como conseguiu chegar ao cargo de Presidente da Subseção da OAB da Barra da
Tijuca/RJ.

Para o palestrante, acredita-se que o profissional completo tem que sempre


estar estudando, com bastante foco, para que consiga ser um bom estagiário e futuro
advogado.

Ao decorrer da palestra o Palestrante comparou as atividades dos estagiários


atuais em relação as atividades dos estagiários de tempos atrás, bem como narrou a
respeito da importância do esforço no estágio, para que a empresa perceba sua
importância em estar ali, sendo exatamente esta a questão que o fará ser contratado
como advogado futuramente.

Nos finalmentes da palestra, o Palestrante, em conjunto com a professora


Daniela, tiraram as dúvidas de todos os alunos que estavam presentes.

PRINT PARA COMPROVAÇÃO DA PALESTRA:


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RELATÓRIO LIVE NACIONAL 2 – ESTÁGIO IV

TEMA DA LIVE: “A ADVOCACIA COLABORATIVA E SOLUÇÃO DE CONFLITOS.”


PALESTRANTE: Amanda Vieira
ALUNO: JOÃO LUIZ BANDEIRA

O evento realizado no dia 07/04/2021, teve como tema a advocacia colaborativa


e solução de conflitos, e teve como palestrante a Prof. Amanda Vieira.

De início, a Professora fez uma reflexão acerca do estudante, já que a sua


preparação durante da faculdade é bastante voltada para o contencioso, e as vezes
desconsideramos que o nosso ordenamento jurídico prevê sim, outras formas de
resolução de conflitos. Advogados bons devem pensar além do planejado, já que o
acesso ao judiciário atualmente é complicado, por conta do excesso de demandas.

Trouxe o conceito de mediação e conciliação, que são técnicas aplicadas por


terceiros imparciais, que auxiliam as partes a encontrarem por elas próprias a melhor
alternativa de solução do conflito, diferentemente do que ocorre na via judicial, que um
terceiro alheio que irá decidir como a situação será resolvida.

Aborda que o nosso tribunal fornece serviço de multiportas, ou seja, pudesse


imaginar várias formas de solucionar a questão. Acredita que o advogado é o gestor do
conflito, por ter a responsabilidade de entender todas as características da questão, e
com isso, deve apontar qual seria a melhor forma de se resolver este conflito. No que
diz respeito ao profissional da advocacia colaborativa, este pode receber a sua
remuneração através de valor de hora por reunião, por percentual do valor do
patrimônio ou com a utilização dos parâmetros estipulados pela OAB.

Atualmente, existem grandes empresas que oferecem parceria com os tribunais,


para que exista um vínculo de se resolver os seus conflitos por meio de formas
alternativas de conflitos. Fala que deve existir uma conscientização cultural geral, para
que vários setores passem a adotar essa forma de resolver conflitos, inclusive fala sobre
inserir em universidades câmaras de mediação e conciliação.

Por fim, a professora reflete sobre o quanto que essa ideia deve ser propagada,
para que seja inserida em nossa cultura e sociedade uma forma mais célere e fácil de se
chegar à solução do conflito. Defende que advogados devem passar a buscar dar
importância as técnicas consensuais, para auxiliar no crescimento da advocacia
colaborativa. Pensa que a advocacia contenciosa, que não deve acabar, já que não se
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deve perder a esperança do judiciário, mas os advogados devem abrir os horizontes para
também utilizar meios alternativos de resolução de conflitos.

PRINT DE COMPROVAÇÃO:
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AUDIÊNCIAS
SIMULADAS

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LISTAGEM AUDIÊNCIA SIMULADA
Na listagem consta o primeiro nome e o ultimo sobrenome de cada aluno

AÇÃO CIVIL PUBLICA

Autor – Antônio Dourado Filho


Advogados do autor – Camila Dantas, Lays Leite e Maria Luiza Farias
Réu – Renata Ferreira
Advogado do réu – Bruno Cardoso e Devanildo dos Anjos
Ministério Público – Beatriz Oliveira e Fabiana Cavalcanti
Servidor atuante na audiência – Sabrina Silva

AÇÃO POPULAR

Autor – Ingrid Silva


Advogadas do autor – Larissa dos Santos e Mirella Limeira
Réu - Nadiedja Oliveira e Karolayne Silva
Advogados dos réus – George Laranjeira, Luiz Felipe Charamba e Marcelo
Uchoa
Ministério Público – Tibério Furtado e Thalita Oliveira
Servidor atuante na audiência - João Luiz Bandeira e Matheus Melo
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AUDIÊNCIA SIMULADA 01

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DATA: 14/04/2021 INÍCIO: 14:45 TÉRMINO: 14:55


PROCESSO Nº: 0025423-88.2020.5.24.0007
JUÍZO: NPJ – UNIFBV
COMARCA: BETA
AÇÃO: AÇÃO CIVIL PÚBLICA
AUTOR(ES): ASSOCIAÇÃO ALFA (ANTÔNIO FILHO DUBEUX)
RÉU(S): MUNICÍPIO BETA
ADVOGADOS DO AUTOR: LAYS LEITE OAB/PE Nº XXX, CAMILA FREIRE,
OAB/PE Nº XXX, E MARIA LUÍSA OAB/PE Nº XXX.
ADVOGADOS DO RÉU: DEVANILDO ANJOS E BRUNO BRENNAND
REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO: BEATRIZ LEITE E FABIANA
BARBOSA
FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
RESUMO DA AUDIÊNCIA:
A audiência fora realizada em uma Ação Civil Pública, que tem como demandante o
Associação Alfa e como demandado o Município Beta. Com a abertura da audiência,
as partes foram ouvidas, entretanto, a possibilidade de acordo não restou frutos.
A demandante narrou a respeito da falta de profissionais capacitados e medicamentos
disponíveis, sendo assim decidiu impor a ação.
O Procurador do Município pugnou, em sede de preliminar, primeiramente, pela
ilegitimidade da parte autora e, em segundo plano, pela incompetência do juízo.
De pronto, as advogadas do demandante rebateram dizendo que a defesa do
patrimônio é parte legítima.
A Magistrada informou que não havia necessidade de ouvidas das partes, pois, trata-
se de questões de direito e não há provas para produzir e assim deu oportunidade para
as partes apresentarem as Razões finais.
O procurador, em razões finais, alegou a questão do orçamento participativo da reserva
do possível e requereu a improcedência da ação. Por outro lado, a defesa da parte
autora frisou A preliminar de ilegitimidade não é razoável, se trata de um direito difuso,
a competência do Município é comum e reiterou os termos da inicial.

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Assim, conclusos os autos para julgamento com leitura de sentença marcada para o
dia 15/06/2021, ás 14:40

COMPROVAÇÃO DE PRESENÇA NAS AUDIÊNCIAS SIMULADAS DA ACP:

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AUDIÊNCIA SIMULADA 02

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Núcleo de Práticas Jurídicas

DATA: 14/04/2021 INÍCIO: 14:45 TÉRMINO: 14:55


PROCESSO Nº: 0025423-88.2020.5.24.0007
JUÍZO: NPJ – UNIFBV
COMARCA: BETA
AÇÃO: AÇÃO CIVIL PÚBLICA
AUTOR(ES): ASSOCIAÇÃO ALFA (ANTÔNIO FILHO DUBEUX)
RÉU(S): MUNICÍPIO BETA
ADVOGADOS DO AUTOR: LAYS LEITE OAB/PE Nº XXX, CAMILA FREIRE,
OAB/PE Nº XXX, E MARIA LUÍSA OAB/PE Nº XXX.
ADVOGADOS DO RÉU: DEVANILDO ANJOS E BRUNO BRENNAND
REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO: BEATRIZ LEITE E FABIANA
BARBOSA
FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
RESUMO DA AUDIÊNCIA:
Audiência realizada em Ação Popular, da qual tem como partes o Autor Mévio e os
Réus Fulano de Tal, União, Centro Universitário NF.
A ação popular for distribuída sob o argumento que Fulano de tal lesiona o patrimônio
público, uma vez que facilitou contratos de licitação com organização social com fins
lucrativos (Centro Universitário NF), bem como os seus filhos fazem parte da sociedade
desta empresa privada
Na audiência, que aconteceu dia 14/04/2021, o Autor alega que os atos praticados
violam o art. 24 da lei de licitações. As advogadas do Autora afirmaram que as Rés
violaram princípios da administração pública, especialmente o princípio da legalidade,
impessoalidade e moralidade. Alegam ainda que, os Réus tiveram o foco desviado a
outras finalidades, mas não o interesse público.
Por sua vez, o representante do Ministério Público concordou com o que fora requerido
pelo Autor Mévio.
Nas razões finais, Dra. Larissa e Dra. Mirella requereram a invalidade do ato e que
casou tenha havido dano ao patrimônio público, procederiam com indenização por
perdas e danos. Por outro lado, o advogado do primeiro réu reiterou os termos da

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contestação e requereu a improcedência da ação. A Magistrada então encerrou a


audiência e os autos ficaram conclusos para sentença (dia 15/06/2021, às 15 horas).

COMPROVAÇÃO DE PRESENÇA NAS AUDIÊNCIAS SIMULADAS DA AP:

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ATAS A ACP E AP E ROTEIRO DAS


AUDIÊNCIAS REALIZADAS EM
SALA DE AULA

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PODER JUDICIÁRIO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PERNAMBUCO
SALA DE AUDIÊNCIAS DA XX VARA

Processo n° 0001404-21.2021.4.05.8300

ATA DE AUDIÊNCIA

Aos 14 (quatorze) dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte e um, às
15 horas, nesta cidade de Recife-PE, na Sala de Audiências do Juízo Federal da XX
Vara, presente o MM. Juiz Federal Dra. Adriana Soares de Moura Carneiro, procedeu-
se à abertura da Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento, nos autos da Ação
Popular nº 0001404-21.2021.4.05.8300, em que são as Partes, como autor, Sr. MÉVIO
e, como réus, FULANO DE TAL, UNIÃO, CENTRO UNIVERSITÁRIO NF,
SICRANO E BELTRANO.

Apregoada as partes, verificou-se a presença da parte autora, MÉVIO (Ingrid),


RG nº XXXX, acompanhado de suas advogadas, DR. Larissa e Mirella, OAB/UF nº
XX.XXX, FULANO DE TAL, acompanhado do Advogado Geral da União, DRA.
George, OAB/UF nº XX.XXX, o Advogado Geral da União, DR. Jadielma, OAB/UF
nº XX.XXX, Dra. JADIELMA, OAB/UF XX.XXXo Advogado do Centro
Universitário NF, DR. MARCELO, OAB/UF nº XX.XXX, SICRANO, RG nº
XXXX, acompanhado de seu advogado, DR. XXX, OAB/UF nº XX.XXX,
BELTRANO, RG nº XXXX, acompanhado de seu advogado, DR. XXX, OAB/UF nº
XX.XXX.

Ocasião em que todos os presentes exibiram para conferência um documento


oficial de identificação com foto.

De início, ficam os presentes cientes de que esta sessão está sendo gravada, que
não será permitida a saída da sessão sem a conclusão da ata, para que não seja
configurada a desistência e/ou revelia.

Outrossim, ficam advertidos de que, nos termos do art. 166 do CPC, a


conciliação é revestida do princípio da confidencialidade, a qual se estende a todas as
informações produzidas no curso do procedimento as quais não devem ser utilizadas em
fim diverso do previsto por expressa deliberação das partes.
Núcleo de Práticas Jurídicas

As partes se comprometem ainda a não realizarem quaisquer registros da


videoconferência, seja por áudio, vídeo ou imagem, bem como para não compartilharem
as informações com terceiros, sob pena de responsabilidade civil, criminal e/ou
administrativa.

Aberta a audiência, ouvidas as partes, restou frustrada a possibilidade de acordo,


razão pela qual deu-se por aberta, em ato contínuo, a Audiência de Instrução e
Julgamento.

Nenhuma consideração inicias feita pelas partes.

A parte Ré afirma que a contestação fora protocolada aos autos, reiterando o que
foi dito na contestação, reitera seus termos, e a procedente da liminar.

A Magistrada, portanto, passou a ouvir a advogada do Autor.

Afirma que o Autor possui legitimidade para propor a Ação Popular, pois o ato
de Fulano de tal é ilegal pois lesiona o patrimônio público. Afirma que ele concretizou
uma organização social com fins lucrativos, e por isso é totalmente ilegal. Afirma
também que fez contratos de gestão e licitação, violando, assim, art. 24 da lei de
licitações. Além disso, as advogadas da Ré afirmam que os Réus infringiram os
princípios da administração pública, especial o da legalidade, impessoalidade e
moralidade. Reitera que os Réus não mantiveram o foco destinado ao interesse público,
indo em desencontro aos princípios da administração pública.

Dr. George, advogado dos Réus, afirma que não há o que relatar sobre o fato.
Afirma, em seguida, que a contestação foi protocolada de forma genérica.

Passada a palavra para o representante do Ministério Público, Dr. Tibério, este


defende o Autor, afirmando que houve uma desobediência quanto ao rol taxativo, além
disso defende também a respeito da organização social com fins lucrativos, reiterando,
ao final, os argumentos das advogadas do Autor.

Vossa Excelência afirma que não há necessidade da oitiva das partes, por ser
fato de direito, dispensando-a.

Os causídicos afirmam que as provas já estão nos autos.

Ministério Público satisfeito com suas colações.

Vossa Excelência passa para as razões finais:


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Dra. Larissa e Dra. Mirella, em suas razoes finais, requer que o ato seja
invalidade e que indeniza por perdas e danos, caso houve dano ao patrimônio público.

Dr. George reiterou os termos da contestação, ao passo que requereu a


improcedência da ação e das preliminares.

Fica designada a data de leitura da sentença para o dia 15/06/2021, às 15h,


oportunidade em que as partes serão intimadas.

Audiência gravada, cujo áudio ficará disponível aos interessados nos presentes
autos.

E como nada mais houve, determinou a conciliadora que se encerrasse o presente


termo o qual foi devidamente lido e confirmado pelas partes, bem como será inserido
no sistema PJe.

Recife, 14 de abril de 2021.

MM. Juiz Federal: Assinatura .

Procurador Federal: Assinatura .

Advogado do Autor: Assinatura .

Autor: Assinatura .

Réu: Assinatura .

Advogado do Réu: Assinatura .

Réu: Assinatura .

Advogado do Réu: Assinatura .

Réu: Assinatura .

Advogado do Réu: Assinatura .

Réu: Assinatura .
Núcleo de Práticas Jurídicas

Advogado do Réu: Assinatura .

Réu: Assinatura .

Advogado do Réu: Assinatura .


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário

Processo nº 0025423-88.2020.5.24.0007
Demandante: Associação Alfa
Demandado: Município Beta

Ata de Audiência

Ao quatorze dia do mês de abril de 2021, às 14:45 horas, sob a presidência da


MM Juíza de Direito, Dra. Adriana Moura, deu-se por aberta a Audiência de conciliação
por meio de videoconferência, pela plataforma emergencial Microsoft Teams, em
observância.

Além das intimações confeccionadas para as partes, este Juízo certificou nos
autos o link da audiência e o número da reunião para a sua realização por
videoconferência.

Constatou-se o ingresso na sala de videoconferência da plataforma Microsoft


Teams, demandante Associação Alfa (Antônio), CPF nº XXXX, acompanhado de suas
advogadas, Dras. Lays Leite, OAB/PE nº XXX Camila Freire, OAB/PE nº XXX, e Maria
Luísa, OAB/PE nº XXX. e o demandado Município Alfa, representado pelo procurador
Devanildo Anjos e Bruno Brennand e como representantes do Ministério Público, a Dra.
Beatriz Leite e Fabiana Barbosa.

Ocasião em que todos os presentes exibiram para conferência um documento


oficial de identificação com foto.

De início, ficam os presentes cientes de que esta sessão está sendo gravada, que
não será permitida a saída da sessão sem a conclusão da ata, para que não seja configurada
a desistência e/ou revelia.

Outrossim, ficam advertidos de que, nos termos do art. 166 do CPC, a


conciliação é revestida do princípio da confidencialidade, a qual se estende a todas as
informações produzidas no curso do procedimento as quais não devem ser utilizadas em
fim diverso do previsto por expressa deliberação das partes.

As partes se comprometem ainda a não realizarem quaisquer registros da


videoconferência, seja por áudio, vídeo ou imagem, bem como para não compartilharem
as informações com terceiros, sob pena de responsabilidade civil, criminal e/ou
administrativa.
Aberta a audiência, ouvidas as partes, restou frustrada a possibilidade de acordo,
razão pela qual deu-se por aberta, em ato contínuo, a Audiência de Instrução e
Julgamento.

De início, o procurador do Município pediu em preliminares pela ilegitimidade


da parte autora e incompetência do juízo, sobre os quais as advogadas do autor se
pronunciou no seguinte, “A defesa do patrimônio é parte legitima para a ação civil
pública’’, logo após, foi dada a palavra ao MP.

Em réplica o procurador alegou a questão de orçamento participativo da reserva


do possível e requer a improcedência dos pedidos. Por outro, as advogadas da parte
autora, “Discute-se um bem de suma importância para a população, pois, trata-se da saúde
de idosos que correm riscos de morte e reforçam os pedidos da inicial.

A MM. Juíza informou que não há necessidade de ouvidas das partes, pois, trata-
se de questões de direito e não há provas para produzir e assim deu oportunidade para as
partes apresentarem as Razões finais.

Em razões finais, as advogadas das partes autora, alegaram: A preliminar de


ilegitimidade não é razoável, se trata de um direito difuso, a competência do Município é
comum e reiterou os termos da inicial.

Em razões finais, o procurador do Município, alegou: ocorreu um equívoco de


interpretação pelo autor e reitera que julgue improcedente os pedidos.

E como nada mais houve, foi encerrada a instrução e o presente termo foi
devidamente lido e confirmado pelas partes, bem como será inserido no sistema PJe.

Fica designada a data de leitura da sentença para o dia 15/06/2021 ás 14:40.

Recife, 14 de abril de 2021.


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AUDIÊNCIA SIMULADA
ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA

MATRÍCULA 201551303141 PERÍODO 10º DATA 30/03/2021

ALUNO(A) MATHEUS RAFAEL SILVA DE MELO

MATRÍCULA 201651307652 PERÍODO 10º DATA 30/03/2021

ROTEIRO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


DA AÇÃO POPULAR

A presente Ação popular tem como sujeitos participantes da audiência o Autor (ASSOCIAÇÃO ALFA),
o Réu (MUNICÍPIO BETA), o Advogado do Autor, o Procurador Munipial, represetando o Munício Beta, o
Juiz, bem como os auxiliares da justiça.

No que se refere ao local em que se situa as partes nesta ação, em uma audiência cível de conciliação ou
de instrução e julgamento, o advogado do autor se senta à direita do magistrado e o o Procurador Munipial,
represetando o Munício Beta, se senta à esquerda, cada parte com seu representante.

Uma vez instaurado o processo como demanda contenciosa, sendo apta a petição inicial, cumprirá ao juiz,
ao recebê-la, apreciar o pedido de provimento antecipatório e então decidir desde logo sobre seu deferimento
ou não, citando-se o réu para a audiência de conciliação ou mediação, se for o caso, aplicando-se o art. 334 do
CPC/2015.

Havendo o deferimento do provimento satisfativo antecipatório, o réu ao citado e tomar conhecimento da


decisão concessiva, ou se conforme ou interpõe o agravo de instrumento (art. 1.015, inciso I). Tendo sido a
decisão do juiz desfavorável ao autor, cumprirá a este, se assim entender, interpor o recurso antes referido. Mas
tais desdobramentos não impedem que o processo tenha o seu curso normal, seja a realização de audiência de
conciliação ou de mediação, quando cabível seja com a abertura do prazo de contestação.

A audiência de conciliação,a principio, será Realizado os pregões de estilo, oportunidade em que o


conciliador e/ou juíz observará eventual vício de citação. Sem vícios, o Juiz somente perguntará se existe
propostar de acordo. Se houver e se concretizar, a ação encerra-se com a sentença de homologação do acordo.
Inexistindo transação, o processo prosseguirá normalmente.

Custa ainda mencionar que, a falta injustificada da audiência gerará consequências às partes: ao autor,
arquivamento do processo; ao réu, decretação de revelia. Vale lembrar: as partes devem comparecer
pessoalmente ou na pessoa de seus representantes legais.
ROTEIRO DE AUDIÊNCIA DA AÇÃO POPULAR

A presente Ação popular tem como sujeitos participantes da audiência o Autor (Mévio), os Réus (o
Presidente da República Fulado de Tal, a União, o Centro Universitário NF, Sicrano e Beltrano), os Advogados
das referidas partes, A advocacia Geral da União, o Juiz Federal, bem como os auxiliares da justiça e no se
houver, as testemunhas.

Desta feita, recebida a exordial da Ação popular, no caso de ser apreciada, o juiz irá pronunciar-se à
respeito do Pedido de Tutela Antecipada, deferindo-o ou não, e em ato seguinte irá citar o réu para apresentar
sua defesa e definir a data da primeira audiência.

Insta esclarecer que a primeira audiência é a conciliatória, contudo, não havendo um acordo entre as partes
seguirá para audiência de instrução e julgamento, sendo essa considerada o ato processual mais importante de
todo o procedimento cível, uma vez que possibilita o contato direto do juiz com as partes e seus representantes,
permitindo a produção de provas orais, como interrogatório e depoimento das partes, bem como a inquirição
das testemunhas e os esclarecimentos dos peritos om o fim de resolver o processo. A audiência de instrução e
julgamento é regulada pelo artigo 444 e 457 do Código de Processo Civil.

No que se refere ao local em que se situa as partes nesta ação, em uma audiência cível de conciliação ou
de instrução e julgamento, o advogado do autor se senta à direita do magistrado, à mesa, e o advogado do réus
e Advogado da União se senta à esquerda, cada parte com seu representante.

A fase processual em questão é a instrutória, sendo nessa onde ocorre as audiências de conciliação ou de
instrução e julgamento, bem como a apresentação da defesa por parte das partes rés.
Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA SIMULADA 03

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Núcleo de Práticas Jurídicas

DATA: 12/05/2021 INÍCIO: 14:49 TÉRMINO: 15:24

PROCESSO Nº: X

JUÍZO: NPJ – UNIFBV COMARCA: META AÇÃO: REPETIÇÃO DE INDÉBITO

AUTOR(ES): SICRANO DE TAL (JOÃO PEDRO) RÉU(S): MUNICÍPIO META

ADVOGADOS DO AUTOR: LUCAS VITAL DE PAULA MONTEIRO OAB/PE 555

ADVOGADOS DO RÉU: FABIANA BARBOSA DOS SANTOS CAVALCANTI OAB/UF


XXX

REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO: MAYARA MARCELLY MARTINS

FASE PROCESSUAL: CONCILIAÇÃO

RESUMO DA AUDIÊNCIA:

A audiência de conciliação aconteceu em uma Ação de Repetição Indébito, da qual o


autor e proprietário foi cobrado ao pagamento de IPTU no valor de R$ 1.000,00 no ano
de 2019 e no ano seguinte fora surpreendido ao receber carnê para recolhimento do
IPTU no valor de R$ 20.000,00.

Como o Autor quitou os valores cobrados, ingressou com a ação de repetição indébito,
requerendo a devolução do dinheiro que pagou em excesso. Na audiência, a
Procuradora Municipal indagou ao Autor se, por acaso, houve alterações no imóvel,
mas o Autor falou que não, que o imóvel está do mesmo jeito que o ano que pagou R$
1.000,00 (mil reais).

Sicrano de Tal, na pessoa de João Pedro, alegou que para pagar o valor cobrado em
excesso, teve que sacrificar o curso de inglês de sua filha, além de tomar dívida no
cartão de crédito.

Levando em consideração que o pedido da petição inicial foi R$ 50.076,00 (cinquenta


mil, setenta e seis reais), o Autor propôs um acordo na quantia de R$ 35.000,00 (trinta
e cinco mil reais), incluindo todos os pedidos realizados em exordial, qual seja: repetição
indébito e danos morais.

Na primeira proposta, a procuradora municipal, na pessoa de Maya Marcelly Martins,


não aceitou o acordo. O Autor, portanto, propôs um novo valor, este na quantia de R$
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30.000,00 (trinta mil reais). Diante da nova proposta, a Procuradora também recusou o
acordo. Por fim, o Autor propôs a quantia de R$ 25.000,00, que também não foi aceita
pela procuradora do município.

Com isso a audiência de conciliação não logrou êxito e os autos foram encaminhados
para instrução e julgamento.

PRINT DA COMPROVAÇÃO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO:

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA SIMULADA 04

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Núcleo de Práticas Jurídicas

DATA: 12/05/2021 INÍCIO: 16:03 TÉRMINO: 16:32

PROCESSO Nº:

JUÍZO: NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS DA UNIFBV COMARCA: MUNICÍPIO ZETA

AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

AUTOR(ES): FULANO DE TAL

RÉU(S): ESTADO ZETA

ADVOGADO DO AUTOR: ANTONIO JOSE DUBEUX DOURADO FILHO

ADVOGADO DO RÉU: FABIANA BARBOSA DOS SANTOS CAVALCANTI

MEDIADOR: MARIA CRISTINA

CO‐MEDIADOR: CAMILLA FREIRE

FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

RESUMO DA AUDIÊNCIA:

Audiência de instrução que aconteceu nos autos de uma Ação de Execução de Título
Extrajudicial, da qual Fulano de Tal foi nomeado advogado dativo pelo MM Juízo da Vara única
de Família, para atuar como defensor do réu na audiência de instrução e julgamento, arbitrando
honorários advocatícios a serem pagos pelo Estado Zeta, tendo em vista a falta do defensor
público na audiência.

Em audiência, o Autor narrou que não recebeu os honorários arbitrados em juiz, estes na
quantia de R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais). Inobstante a ação, o Município se manifestou
no sentido de que está disposto a realizar o pagamento, mas não está na posse do documento
para realizar o pagamento. Afirmou ainda que, assim que receber o título, irá realizar o
pagamento.

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Núcleo de Práticas Jurídicas

O Autor apenas solicitou que o procedimento do pagamento seja ágil. Entretanto, a procuradora
informou que não tem competência para tanto, pois depende do judiciário mandar o
documento para realizar o pagamento.

O processo, portanto, ficou concluso para o Magistrado.

PRINT DE COMPROVAÇÃO:

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Núcleo de Práticas Jurídicas

ATAS DAS AUDIÊNCIAS


DE CONCILIAÇÃO

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Núcleo de Práticas Jurídicas

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE XXXXX
Centro Jurídico de Solução de Conflitos de XXX – CEJUSC
Central de Audiências
(endereço)
TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

PROCESSO Nº xxxxxxx
DEMANDANTE: sicrano de tal (João Pedro Maia Ramos)
DEMANDADO: município Meta
CONCILIADORA RESPONSÁVEL: ADRIANA SOARES DE MOURA CARNEIRO

Aberta audiência de mediação/conciliação, nos termos do art. 334, do CPC, por meio de
videoconferência, pela plataforma emergencial WEBEX CISCO, em observância à Instrução
Normativa Conjunta do XXX, de nº XX, data, a qual autoriza o CEJUSC a realizar suas audiências
por meio da Plataforma Emergencial de Videoconferência.

Constatou-se o ingresso na sala de videoconferência da plataforma WEBEX CISCO do presente o


demandante, sicrano de tal, com o seu representante, o advogado Dr. Lucas Vital de Paula
Monteiro, OAB/XX 555. Presente também o demandado Município Meta, representado pela
Procuradora Municipal Dra. Fabiana Barbosa dos Santos Cavalcanti, ocasião em que todos os
presentes exibiram para conferência um documento oficial de identificação com foto.

Presente também a representante do Ministério Público, Dra. Mayara Marcelly Martins. Indagada,
respondeu a representante do MP que não há interesse em manifestação.

Iniciada a audiência, ficam as partes cientificadas de que esta audiência é informada pelos
princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da
oralidade, da informalidade e decisão informada. Ficam também cientificados de que em razão do
dever de sigilo, o conciliador, mediador e membros da equipe não podem divulgar ou depor acerca
dos fatos ou elementos oriundos desta audiência.

As partes se comprometem ainda a não realizarem quaisquer registros da videoconferência, seja


por áudio, vídeo ou imagem, bem como para não compartilharem as informações com terceiros,
sob pena de responsabilidade civil, criminal e/ou administrativa.
Proposta a conciliação, indagou a procuradora municipal ao autor se houve qualquer tipo de
alteração no imóvel (área e/ou tamanho), o que foi negado pelo autor.

O autor informou que o pagamento do IPTU foi realizado em cota única, e que tal pagamento no
valor aumentado foi razão de transtornos financeiros para o autor e as despesas familiares.

O autor propõe um acordo de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), incluindo a repetição do
indébito, sendo tal valor em dobro, e dano moral. O pedido da inicial é de R$ 50.076,00 (cinquenta
mil e setenta e seis reais).

O município recusou a proposta de acordo.

Diante disso, o autor ofereceu nova proposta no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), incluindo
a repetição do indébito, sendo tal valor em dobro, e dano moral.

O município igualmente recusou a nova proposta de acordo. Alegou ainda que haverá vistoria no
imóvel e verificação de falha no lançamento do tributo, mas reforça que não há proposta de
conciliação.

O autor propôs nova oferta de conciliação, no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), com
o que não concordou o município.

Apesar das tentativas, as partes não conciliaram.

Finalmente, determino o encerramento do presente termo, que após lido, foi devidamente conferido
pelas partes, anuindo com todos os termos.

Local, data.

Assinaturas:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE XXXXX
Centro Jurídico de Solução de Conflitos de XXX – CEJUSC
Central de Audiências
(endereço)
TERMO DE AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO

PROCESSO Nº xxxxxxx
DEMANDANTE: fulano de tal (ANTONIO JOSÉ DUBEAUX DOURADO FILHO)
DEMANDADO: estado Zeta (FABIANA BARBOSA DOS SANTOS CAVALCANTI)
MEDIADORA RESPONSÁVEL: MARIA CRISTINA SOARES DE MOURA CARNEIRO
CO-MEDIADORA: CAMILA SANTOS FREIRE DANTAS

Aberta audiência de mediação/conciliação, nos termos do art. 334, do CPC, por meio de
videoconferência, pela plataforma emergencial WEBEX CISCO, em observância à Instrução
Normativa Conjunta do XXX, de nº XX, data, a qual autoriza o CEJUSC a realizar suas audiências
por meio da Plataforma Emergencial de Videoconferência.

Constatou-se o ingresso na sala de videoconferência da plataforma WEBEX CISCO do presente


o demandante, fulano de tal (ANTONIO JOSÉ DUBEAUX DOURADO FILHO), advogando em
causa própria, OAB/XX 765. Presente também o demandado Esatdo Zeta, representado pela
Procuradora Dra. Fabiana Barbosa dos Santos Cavalcanti, ocasião em que todos os presentes
exibiram para conferência um documento oficial de identificação com foto.

Iniciada a audiência, ficam as partes cientificadas de que esta audiência é informada pelos
princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da
oralidade, da informalidade e decisão informada. Ficam também cientificados de que em razão do
dever de sigilo, o conciliador, mediador e membros da equipe não podem divulgar ou depor acerca
dos fatos ou elementos oriundos desta audiência.

As partes se comprometem ainda a não realizarem quaisquer registros da videoconferência, seja


por áudio, vídeo ou imagem, bem como para não compartilharem as informações com terceiros,
sob pena de responsabilidade civil, criminal e/ou administrativa.

Proposta a mediação, as partes narraram o caso, sob suas respectivas perspectivas.


A procuradora informou que há interesse no pagamento pelo municipal ao autor se houve qualquer
Estado, desde que a documentação necessária seja apresentada ao tipo de alteração no imóvel
Estado, razão pela qual não há acordo.

A mediadora e a co-mediadora tentaram estimular as partes ao acordo, em êxito.

Apesar das tentativas, as partes não conciliaram.

Finalmente, determino o encerramento do presente termo, que após lido, foi devidamente conferido
pelas partes, anuindo com todos os termos.

Local, data.

Assinaturas:
Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIAS
REAIS
(8 Audiências)

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA REAL 01
HORÁRIO: 13:00 DATA: 12/04/2021 INÍCIO: 13:00 TÉRMINO: 13:29

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 08ª VARA FEDERAL

COMARCA: SÃO JOÃO DE MERITI

PROC. Nº. 5007645‐91.2020.4.02.5110

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 08 VARA FEDERAL

AÇÃO: AÇÃO DE CONCEÇÃO DE PENSÃO POR MORTE C/C TUTELA ANTECIPADA AUTOR(ES): MARIA
APARECIDA INACIO

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL SOCIAL ‐ INSS

ADVOGADO DO AUTOR: RAQUEL NASCIMENTO DA SILVA OAB/RJ: 214704

ADVOGADO DO RÉU: CLAUDIA REGINA CARDOSO BELLOTTI

PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

RESUMO DA AUDIÊNCIA:

Aberta a audiência, o magistrado faz perguntas as testemunhas. A primeira o Sr. Bruno, que esclareceu
todos os pontos questionados pelo Magistrado. A segunda Testemunha, Sr. Luiz, afirma que é vizinha
dela e que teve um relacionamento com Carlos. O juiz pergunta se eles tiveram filhos, e Luiz disse que
não. Pergunta se na época do óbito estavam juntos, a testemunha diz que sim. Pergunta se a Autora
Maria estava lá, e ele diz que sim. O advogado do INSS pergunta a testemunha Luiz se ele a Autora tem
um ou mais endereços, e a testemunha afirma que conheceu a Autora na rua antes informada.

A próxima testemunha, chamado Anderson, afirma que é filho do Alberto. O juiz afirma que vai escutar
como informante e não testemunha. O juiz faz várias perguntas, como por exemplo a burocracia do
funeral, e ele diz que sim. O INSS continua indagando a respeito de outro endereço, e pergunta se a
Autora morava nesse endereço.

O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.

Audiência de instrução encerrada.

COMPROVAÇÃO DE PRESNEÇA:

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Núcleo de Práticas Jurídicas

*TIVE UM PROBLEMA COM O AUDIO DO COMPUTADOR, MAS LOGO EM SEGUIDA RESOLVI

AUDIÊNCIA REAL 02
HORÁRIO: 13:30

DATA: 12/04/2021

INÍCIO: 13:30 TÉRMINO: 14:30

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 08ª VARA FEDERAL

COMARCA: SÃO JOÃO DE MERITI PROC. Nº. 5006490‐53.2020.4.02.5110

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 08 VARA FEDERAL

AÇÃO: AÇÃO DE CONCEÇÃO DE PENSÃO POR MORTE C/C TUTELA ANTECIPADA

AUTOR(ES): ROSA CRISTINA MACHADO

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL O SEGURO SOCIAL (INSS) / MARIA JOSÉ BARBOSA CARDOSO ADVOGADO

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Núcleo de Práticas Jurídicas

DO AUTOR: MARCIA ELAINE REZENDE AGUIAR OAB/RJ: 126491

ADVOGADO DO 1º RÉU: ANDRÉ AMARAL DE AGUIAR PRF‐JEF_PREV

ADVOGADO DO 2º RÉU: MARCIONIL MUNIZ DA PAIXAO FILHO E DAIANE DA SILVA GONCALVES


OAB/RJ: 074653 e 188665.

FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

RESUMO PROCESSUAL:

Aberta a audiência, o Magistrado colhe o depoimento pessoal da Autora, esta afirma que começou o
relacionamento em 2006 e que não teve filhos. Chegaram a se separar, mas depois reatou o
relacionamento. A Autora explica que o falecido teve 04 (quatro) enfartos. Afirmou também que a filha
cuidou da burocracia do enterro. Afirmou que não foi ao funeral. O juiz pergunta se a Advogada da
autora tem alguma pergunta. Ela pergunta se realmente morava com ela. A Autora afirma que morava
de 2006 até a data do falecimento. A Autora afirma também que ele nunca a deixou trabalhar, e que
teve 03 (três) enfartos na companhia da Autora. O juiz pergunta se o INSS tem alguma pergunta. O
advogado do INSS pergunta sobre o tempo de relacionamento com o Sr. “Vilnei”. A Autora afirmou que
o Autor tinha narrado antes da morte que poderia ficar tranquila, e que era injusto outra pessoa ficar
com a pensão. A Autora, após perguntas do advogado da ré, afirma que sempre viveu com o falecido. O
advogado pergunta sobre a visita no Nordeste e a Autora diz que foi visitar os parentes dele, a sobrinha.

A primeira testemunha da Autora. O Magistrado pergunta se Rosa teve um relacionamento com Vilnei,
e afirma que teve sim relacionamento, inclusive tomou uma cervejinha com ele. O Magistrado pergunta
se eles moravam no mesmo endereço. A primeira testemunha afirma que viviam juntos. O Magistrado
pergunta quando e como ele faleceu. A testemunha afirma que ele faleceu no Norte, e depois que viajou
não tinha mais contato com ele. A Advogada da Autora, pergunta se ela era apresentada como esposa e
a testemunha diz que sim. O INSS pergunta se o Sr. Vilnei estava morando na Paraíba, e a testemunha
afirma que não, que4 ele morava aqui com a Rosa. O advogado da segunda Ré pergunta quando
deixaram de ser vizinhos e ele disse que não sabe informar. Pergunta quantas vezes tiveram contatos
depois que ele se mudou. A testemunha afirma que várias vezes, mas não lembra a última vez. Afirma
que mesmo com o problema de saúde, teve contato com o falecido, mas não tem certeza da última vez
que teve contato.

A próxima testemunha, Raquel, afirma que não era parente de Rosa. Afirma que Rosa teve um
relacionamento com Vilmei, e que a Rosa e ele moravam juntos. Também afirma que não tiveram filhos
em comum. Narra também que tiveram relacionamento por mais de 10 anos. Afirma que não sabe se
houve separação. Diz que quando viajou para o nordeste, veio a óbito. A advogada da autora pergunta
se ele vazia algum comentário para a testemunha, e ela diz que fazia, que cuidou muito dele. Pelo INSS,
pergunta se ele teria voltado a conviver com a dona Maria. A testemunha afirma que ela queria casar
com a Rosa e que morava com a Rosa. Pergunta sobre o endereço da certidão de óbito e a testemunha
afirma que não sabe. O advogado de Dona Maria pergunta a última vez que que viu a dona Maria com o

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Núcleo de Práticas Jurídicas

falecido, e a testemunha afirmou que viu várias vezes. O advogado pergunta quantas vezes ele se
mudou, e nos últimos 10 anos ele morava com a Sr. Rosa. Perguntou se ficava constantemente com a
autora, e a testemunha diz que sim, constantemente.

A próxima testemunha, afirma que não era parente de Rosa. Afirma que a Autora tinha um
relacionamento com Vilmei, e que ficaram juntos até a ocasião do óbito. O Magistra pergunta se ele
morava fora do estado, ela diz que sempre via ele chegar e sair. A advogada da autora pergunta quantos
tempo é vizinha da autora, e a testemunha diz a 46 anos naquela rua. A advogada perguntou a quanto
tempo a senhora rosa morava lá, e a testemunha afirma a mais de 10 anos. O INSS pergunta sobre o
endereço da certidão do óbito, e a testemunha afirma que ele morava com Rosa, e que ele apenas foi
visitar a família na Paraíba.

A próxima testemunha, Ana Cristina, afirma que não é parente da Maria José Cardoso. Afirma que não
sabe o tempo certo de relacionamento, porque foram muitos anos. Afirma que em 2014 ele retornou
para casa, época em que estava doente.
Afirma também que acompanhava o sofrimento dela com ele. Afirma que na ocasião do óbito estava
junto. O advogado da segunda Ré pergunta se desde 2014 ela voltou p casa e a testemunha diz que sim.
O advogado do INSS pergunta se a filha do Sr. Vilnei viajou apenas para cuidar do óbito, e a testemunha
afirma que ela viajou para cuidar de seu pai. A advogada da Rosa pergunta se ela frequentava a casa de
Dona Maria, e a testemunha diz que sim, e diz que tem certeza que tem direito a pensão. Diz que mora
a 47 anos na Vila Operária.

A próxima testemunha, Sra. Vanessa, afirma que é vizinha, e que a Maria José tinha um relacionamento
com o Sr. Vilmei. Diz que sempre estava presente, mas que não sabe dizer se teve outros
relacionamentos. Afirma que não sabe dizer se dormia fora algumas vezes. Afirma que viajaram para
Paraíba, mas que ele passou mal e veio a óbito. Afirma também que a filha viajou para cuidar do pai.

O advogado da Re pergunta se sempre viu o falecido, e ela afirma que ele sempre estava lá, e mesmo
após 2014. Pergunta se a filha mais velha é a Viviane. O INSS não tem mais perguntas. O advogado de
Dona Rosa pergunta quanto tempo ela mora lá como vizinha, e ela afirma que a mais de 20 anos.
Pergunta se frequenta a casa da autora e ela diz que é vizinha. Pergunta se ela tem interesse que a Ré
tenha a pensão, e ela diz que apenas está falando a verdade, principalmente perante deus. Pergunta se
ela conhece a Viviane e Veridiana, e a testemunha diz que claro, desde criança. Pergunta se ela sabia de
outro relacionamento dele, e ela diz que não. Pergunta se ele dormia na casa de dona Maria, e ela diz
que dormia.

A próxima testemunha, Sr. Wilson, afirma que é vizinho de frente da Maria José. Este afirma que a Maria
José teve um relacionamento com Vilmei. Afirma também que se separaram mais que em 2014 ele
voltou para casa e desde então ficou. Magistrado pergunta onde ele faleceu, e a testemunha afirma que
João Pessoa. O Magistrado pergunta com quem foi para Paraíba, e a testemunha afirma que sozinho. O
advogado da Maria José pergunta se conhece Viviane, se sabe quando ela foi para Paraíba, se foi para
cuidar do pai. A testemunha afirma que foi depois, após a ocorrência do óbito. Pergunta se sabe quem
foi a declarante do óbito, e a testemunha afirma que não. O advogado do INSS pergunta se a testemunha
sabe se após o retorno do falecido, a Sra. Maria José tinha os cuidados necessários com o falecido, e a
testemunha diz que sim, cuidou muito bem dele. A advogada da Rosa pergunta se o falecido sempre

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Núcleo de Práticas Jurídicas

morou na casa de dona Maria, e a testemunha diz que sim, que eles se separaram e voltaram. Pergunta
quanto tempo o falecido ficou fora da casa de dona Maria, e a testemunha afirma que aproximadamente
03 anos, que voltou em 2014 e desde então ficou morando com dona Maria.

O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.

Audiência de instrução encerrada.

COMPROVAÇÃO DA AUDIÊNCIA:

AUDIÊNCIA REAL 03
HORÁRIO: 14:00 DATA: 12/04/2021 INÍCIO: 14:30 TÉRMINO: 15:00

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 08ª VARA FEDERAL

COMARCA: SÃO JOÃO DE MERITI

PROC. Nº. 5007364‐38.2020.4.02.5110

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 08 VARA FEDERAL

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AÇÃO: AÇÃO DE CONCEÇÃO DE PENSÃO POR MORTE C/C TUTELA ANTECIPADA

AUTOR(ES): MAURA ESTEVAM DOS SANTOS

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL O SEGURO SOCIAL (INSS)

ADVOGADO DO AUTOR: MARCIO GUIMARAES ARAUJO MOTTA OAB/RJ: 149896

ADVOGADO DO 1º RÉU: ANDRÉ AMARAL DE AGUIAR

FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

RELATÓRIO:

A primeira testemunha, Sra. ALTAMIRA, afirma que Maura dependia economicamente. O Magistrado
pergunta quantos filhos tem, e a testemunha diz que 03 (três), e que são adultos. Diz que ta sem visão e
que ta em cadeira de rodas, por mal nas pernas. O magistrado pergunta se Cesar tinha outro
relacionamento, e diz que não. O advogado da autora não tem perguntas. O advogado do INSS pergunta
sobre os endereços fornecidos pela Autora, pergunta se sabe dizer se a Autora residia em dois
endereços, e a testemunha diz que não.

A próxima testemunha, Sr. Juvenil, afirma que não é parente da Autora. Pergunta se pode afirmar se
maura era dependente, e a testemunha diz que sim. Pergunta se Maura tinha outro relaciomaneot e a
testemunha diz que só viva com ele. Pergunta sobre os filhos, e a testemunha diz que tem outros filhos,
maiores de idade. Pergunta e a Maura recebe ajuda financeira de outra pessoa, e diz que não. Pergunta
se ela recebe outra aposentadoria, e diz que não. Advogada da Autora não tem perguntas. O advogado
do INSS pergunta sobre os endereços fornecidos pela Autora, pergunta se sabe dizer se a Autora residia
em dois endereços, e a testemunha diz que sempre morou ali. Pergunta se os filhos a ajudavam, e a
testemunha diz que não, apenas Cesar.

O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.

Audiência de instrução encerrada.

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA REAL 04
HORÁRIO: 14:30 DATA: 12/04/2021

INÍCIO: 15:00 TÉRMINO: 15:30

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 08ª VARA FEDERAL

COMARCA: SÃO JOÃO DE MERITI

PROC. Nº. 5007709‐04.2020.4.02.5110

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 08 VARA FEDERAL

AÇÃO: AÇÃO DE CONCEÇÃO DE PENSÃO POR MORTE C/C TUTELA ANTECIPADA

AUTOR(ES): MARIA JOSÉ DOS SANTOS

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL O SEGURO SOCIAL (INSS)

ADVOGADO DO AUTOR: THALISSON CARDOSO REBULI OAB/RJ: 196097

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Núcleo de Práticas Jurídicas

ADVOGADO DO 1º RÉU: ANDRÉ AMARAL DE AGUIAR

FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

RELATÓRIO:

Aberta a audiência, a testemunha, Sr. Daniel, afirma que não é parente da Maria José dos Santos, que é
vizinho. Afirma que teve relacionamento com Roberto, e que o relacionamento durou mais de 35 anos.
Que moravam juntos no mesmo endereço, e que estiveram juntos até o óbito. Tiveram filhos em comum
e não em outro relaciomaneot. Afirma que o motivo do óbito foi um AVC. Pergunta se conhece o Sr.
Leonardo Alves da Silva, a testemunha há diz que não conhece. Afirma que não chegou a ir ao funeral.
Afirma que é vizinho na rua Tóquio (antiga nomenclatura). O advogado da autora e o advogado do INSS
afirmam que não tem perguntas a serem feitas.

A testemunha, Sra. Zélia, afirma que não é parente da Maria José dos Santos, que é vizinha. Afirma que
teve relacionamento com Roberto, e que o relacionamento é desde 1993 e que o relacionamento era
“muito ótimo”. O magistrado pergunta se tem filhos em comum, e a testemunha diz que tem 05 filhos.
Pergunta se conhece o Sr. Leonardo Alves da Silva, a testemunha há diz que não conhece. O Magistrado
pergunta porque foi declarado solteiro na certidão do óbito, a testemunha diz que não. O advogado da
autora e o advogado do INSS pergunta se a testemunha sabe onde ele faleceu, e a testemunha diz que
hospital. Pergunta qual a causa morte, e a testemunha diz que foi enfarto.

A próxima testemunha, Sra. Fabiana, afirma que não é parente da Maria José dos Santos. Afirma que
teve relacionamento com Roberto, sabe disso porque é amiga da Maria. Moravam a mais de 50 anos
juntos. Afirma que tiveram 05 filhos em comum e que não se separaram. Afirma que foi no funeral do
falecido. Pergunta se a dona Maria recebia os cumprimentos como se fosse viúva, e a testemunha diz
que sim. O advogado da autora e o advogado do INSS afirmam que não tem perguntas a serem feitas.

O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.

Audiência de instrução encerrada.

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA REAL 05
HORÁRIO: 15:00 DATA: 12/04/2021INÍCIO: 15:30 TÉRMINO: 16:00

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 08ª VARA FEDERAL

COMARCA: SÃO JOÃO DE MERITI PROC. Nº. 5007737‐69.2020.4.02.5110

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 08 VARA FEDERAL

AÇÃO: AÇÃO DE CONCEÇÃO DE PENSÃO POR MORTE C/C TUTELA ANTECIPADA

AUTOR(ES): CELIA CRISTINA MOREIRA DAS CHAGAS

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL O SEGURO SOCIAL (INSS)

ADVOGADO DO AUTOR: LUIZ CLAUDIO DE OLIVEIRA FREITAS E ANDREA DE CASTRO ESPINOSA OAB/RJ:
120165 E 102990

ADVOGADO DO 1º RÉU: ANDRÉ AMARAL DE AGUIAR

FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

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Núcleo de Práticas Jurídicas

Aberta a audiência, o Magistrado colhe o depoimento pessoal da Autora. Esta afirma que teve um
relacionamento com Carlos Augusto, e que teve relacionamento nasceu Aline, sua ilha. Afirma que nunca
se separaram. Afirma que moravam no mesmo endereço desde sempre. Narra que o motivo do óbito foi
por conta do problema renal e por ser diabético. O Magistrado pergunta quem cuidou da burocracia do
funeral, e a Autora diz que Vanessa, a filha do falecido. O advogado da Autora não tem perguntas,
enquanto o INSS questiona os endereços declarados no INSS. A Autora esclarece as perguntas realizadas
pelo advogado do INSS.

A Primeira testemunha, Sra. Raquel, afirma que não é parente da Célia. Afirma que tiveram filho em
comum. Afirma que nunca se separaram, inclusive no momento do óbito. Diz que não foi no funeral,
porque era longe. A advogada da Autora não tem perguntas. O advogado do INSS queria que a
testemunha esclarecesse a respeito dos endereços, e a testemunha afirma que foi vizinha nos dois
endereços, esclarecendo as perguntas do advogado do INSS.

A segunda e última testemunha, Sra. Andrea, afirma que não é parente da Célia. Afirma que Célia teve
um relacionamento com Carlos Augusto, e que não sabe quanto tempo tiveram de relacionamento.
Afirma que tiveram filhos em comum, a Aline. Afirma que não sabe se chegaram a se separar, e que
estavam juntos até o momento do óbito. Afirma que não chegou a ir no funeral do falecido. A advogada
da Autora pergunta a quanto tempo reside no mesmo local do de cujus e da autora, e a testemunha
afirma que a 37 anos. O advogado do INSS indaga se Carlos Augusto tinha dois endereços de residência,
e a testemunha diz que sim. Pergunta sobre o endereço de Dona Célia, e a testemunha diz que não tem
duas residências. Pergunta se o Sr. Carlos Augusto residia com a Dona Célia Cristina, e a testemunha diz
que não tem ciência de detalhes de endereço.
O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.

Audiência de instrução encerrada.

COMPROVAÇÃO DA AUDIÊNCIA:

11
Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA REAL 06
HORÁRIO: 15:00 DATA: 19/04/2021 INÍCIO: 15:10 TÉRMINO: 15:23

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 08ª VARA FEDERAL

COMARCA: SÃO JOÃO DE MERITI PROC. Nº. 5006334‐65.2020.4.02.5110

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 08 VARA FEDERAL

AÇÃO: AÇÃO DE CONCEÇÃO DE PENSÃO POR MORTE C/C TUTELA ANTECIPADA

AUTOR(ES): MICHELLE MONIQUE DE OLIVEIRA FARIA

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL O SEGURO SOCIAL (INSS)

ADVOGADO DO AUTOR: MARCO ANTONIO NARCIZO OAB/RJ: 099083

ADVOGADO DO 1º RÉU: ANDRÉ AMARAL DE AGUIAR FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

12
Núcleo de Práticas Jurídicas

RESUMO:

Aberta a audiência, o Magistrado colhe o depoimento pessoal da Autora. Levando em consideração o


infarto de seu marido, a Autora, Michelle Monique de Oliveira Faria, distribuiu a Ação para conseguir
pensão por morte de seu marido. Foram ouvidas as testemunhas da Autora, o Sr. Elias e a Sra. Denise,
dos quais confirmaram os fatos que foram alegados pela Autora.

As testemunhas afirmaram de forma clara que sempre viam a Autora com seu marido falecido, o que eu
claramente demonstrava que eram casados. O INSS, portanto, perguntou as testemunhas onde a autora
trabalhava e quando o marido da Autora morreu. Afirmaram, em seguida, as testemunhas, que, até onde
sabem, a Autora não trabalha, mas não sabiam a data exata que o marido da Autora faleceu. Entretanto,
as testemunhas afirmaram que o falecido ainda foi para o hospital, mas que não sobreviveu ao socorrido.

Em seguida, com a oitiva das testemunhas, o Magistrado encerrou a Audiência e os autos ficaram
conclusos para julgamento.

COMPROVAÇÃO DA AUDIÊNCIA:

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA REAL 07
HORÁRIO: 14:45 DATA: 04/05/2021 INÍCIO: 14:50 TÉRMINO: 15:00

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 35ª VARA FEDERAL

COMARCA: CABO DE SANTO AGOSTINHO – PE PROC. Nº. 0500750‐24.2021.4.05.8312T

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 35ª VARA FEDERAL

AÇÃO: APOSENTADORIA POR IDADE

AUTOR(ES): FERNANDO ALVES DE SANTANA

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS

ADVOGADO DO AUTOR: RAISSA MARIA DUTRA SILVA DE BRITO OAB/PE: NÃO INFORMA

ADVOGADO DO 1º RÉU: ROGÉRIO CÂMARA DE SÁ ‐ Mat. 1154452

FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

RESUMO:

Trata‐se de audiência de instrução, da qual o Autor, Fernando, busca a declaração de


aposentadoria por idade, em virtude da ausência de plenas condições para seu sustento, inobstante ao
seu trabalho na lavoura, segundo o Autor, plantando o que come. O advogado do INSS fez algumas
perguntas, como: se o Autor qual tipo de plantação e se mora no local, e, de pronto, o Autor respondeu
as perguntas do INSS.

Ato contínuo, em oitiva da testemunha Reginaldo, este confirmou conhecer o Sr. Fernando,
narrando que o Autor trabalhava em plantação própria para seu sustento e alimentação. O Sr. Fernando
narrou que o Autor planta feijão, milho, macaxeira, entre outros.

O Advogado no INSS perguntou a testemunha se ele sabia quantos filhos o Autor tinha. A
testemunha respondeu que o Autor tinha dois filhos e que nenhum dos dois lhe ajudavam na plantação.

Em seguida, com a oitiva das testemunhas, o Magistrado encerrou a Audiência e os autos ficaram
conclusos para julgamento.

COMPROVAÇÃO:

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIA REAL 08
HORÁRIO: 16:00 DATA: 04/05/2021 INÍCIO: 16:20 TÉRMINO: 16:40

JUÍZO: JUÍZO FEDERAL DA 35ª VARA FEDERAL

COMARCA: CABO DE SANTO AGOSTINHO – PE

PROC. Nº. 0501037‐84.2021.4.05.8312S

CARTÓRIO/OFÍCIO: OFÍCIO DA 35ª VARA FEDERAL

AÇÃO: APOSENTADORIA POR IDADE AUTOR(ES): IVANILDA MARIA DA SILVA

RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO

ADVOGADO DO AUTOR: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB/RJ: NÃO INFORMADO ADVOGADO

DO 1º RÉU: ROGÉRIO CÂMARA DE SÁ ‐ Mat. 1154452

FASE PROCESSUAL: INSTRUÇÃO

15
Núcleo de Práticas Jurídicas

RESUMO:

Alega a Autora que trabalha no engenho conceição e, devido a ideia, está buscando a
aposentadoria por meio de processo judicial. A Autora afirma que é casada e que ambos plantam
mandioca, coentro e outros alimentos. Afirma também que vende esses alimentos batendo na porta dos
moradores do bairro.

Dado a palavra para o INSS, o advogado indago‐lhe a quanto tempo ela planta, e a Autora,
rapidamente, respondeu que a mais de 20 anos, mas que demora de 5 a 6 meses para ficar pronta a
colheita. O advogado do INSS também perguntou se a Autora tem filhos, e a mesma respondeu que sim,
que são maiores de idade e que as vezes ajudam na plantação. A Autora, em seguida, afirmou que vai
trabalhar a pé e que demora cerca de 10 minutos para chegar na plantação.

Após algumas perguntas do advogado do INSS, a Autora afirmou que nunca recebeu qualquer
valor do instituto. Foi perguntada também pelo advogado do INSS quanto tempo de limpeza do feijão, e
a mesma respondeu que demora em torno de 02 a 03 semanas para limpar os feijões colhidos. Após esta
pergunta, o Advogado do INSS se declarou satisfeito.

O Magistrado encerrou a Audiência e os autos ficaram conclusos para julgamento.

COMPROVAÇÃO:

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Núcleo de Práticas Jurídicas

AUDIÊNCIAS ONLINE
(AUDIÊNCIA 02 E 10)

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Núcleo de Práticas Jurídicas

Audiência 02

No 02/08/2016 na cidade e Comarca de Campo Grande, na sala de audiências do Fórum local, ocorreu a
Audiência Cível de Instrução.

Estavam presentes parte autora, Amelia Marcelo Cotrin, acompanhada do Dr. Luiz Eduardo Ferreira
Rocha; e o INSS, representado pelo Procurador Federal Dr. Renato Ferreira Morettini.

Foi ouvida a primeira testemunha, que trabalhava no mesmo local que o falecido José Alves de Souza.
Alega conhecer a parte autora, bem como ter conhecido o José Alves. A testemunha confirma que a
autora era esposa do falecido, e ambos moravam juntos. Confirmou que o óbito ocorreu no local em que
ele trabalhava, na fazenda, e que este sofreu acidente caindo do cavalo que andava. Alega não lembrar
exatamente o dia da semana do óbito.

Dr. Luiz Eduardo Ferreira Rocha questiona se de fato a testemunha confirma que Amelia vivia com José
Alves , como casados, e se era público o relacionamento e respondeu que sim.

O Procurador Federal Dr. Renato Ferreira Morettini alega que a testemunha não pode afirmar que ele
caiu do cavalo, pois não estava presente no momento, apenas “ouviu falar”

Logo após, foi ouvida a segunda testemunha. A segunda testemunha confirma que José Alves era
funcionário da sua fazenda, que trabalhava como trabalhador rural em sua propriedade. A testemunha
alega que estava de férias no momento da morte, mas que entende não ter sido acidente de trabalho
por ter acontecido em um sábado, e fora da fazenda.

Dr. Luiz Eduardo Ferreira Rocha questionou se o falecido apenas andava a cavalo ao se locomover, a
testemunha respondeu que sim, e foi perguntado também se o mesmo já chegou a fornecer outro tipo
de transporte, e ele respondeu que não.

O juiz questionou se sábado de fato o falecido não exercia atividade laboral, e a testemunha respondeu
que ele trabalhava até as 12h do sábado.

As partes pugnaram prazo para a apresentação de memorais, o que foi deferido pelo prazo comum de
10 dias. Os presentes saíram intimados.

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Núcleo de Práticas Jurídicas

Audiência 10
Em 07 de dezembro de 2016, na cidade e Comarca de Campo Grande, na sala de audiências do Fórum
local, ocorreu a Audiência Cível de Instrução.

Iniciou a audiência com o depoimento da parte autora, que alega ter sofrido um acidente de trabalho. O
autor alegou que o acidente ocorreu em 2009, que trabalhava com serviços gerais. Alegou que durante
o serviço, prendeu o pé nos pallets, e torceu o tornozelo. Foi questionado o porquê de o sindicato só
realizar a CAT em 2012, e respondeu que a empresa nunca emitia este tipo de documento, e que só
conseguiu com o sindicato quando foi demitido da empresa. Alega que o INSS não o afastou do trabalho
quando ocorreu este acontecimento.

Questionou o procurador, se a empresa fornecia EPI’S, e o autor disse que forneciam apenas fones de
ouvidos simples e botina de borracha.

19
Núcleo de Práticas Jurídicas

A primeira testemunha foi ouvida. O sr. William Renato Paixão Vieira confirma que Edgar trabalhava
como serviços gerais e alega ter presenciado o acidente. Disse que viu outras pessoas o ajudando a andar
após o acidente. Afirma não ter conhecimento sobre o porquê da empresa não emitir CAT.

A segunda testemunha, Sra. Marinez Barbosa Vilarga Barreto, confirma ter conhecido o sr. Edgar na
empresa, pois trabalhava na época do acidente. Ela possuía a mesma função do autor, e alega estar
presente no dia do acidente, porém não presenciou, apenas ouviu falar. Também alega não ter
conhecimento sobre o porquê da empresa não emitir CAT.

Por fim, o Juiz deferiu o pedido para expedição do ofício, concedendo o prazo de 10 dias para efetivo
cumprimento pela empresa empregadora, bem como dê‐se conhecimento ao perito judicial nomeado
para prestar os esclarecimentos necessários quanto à configuração do nexo de causalidade entre o
acidente narrado e a incapacidade constatada. Com a manifestação do perito, nova conclusão para
prosseguimento do feito. Os presentes saem devidamente intimados.

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PARTICIPAÇÃO EM SALA DE
AULA

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PALESTRAS

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RELATÓRIO E
COMPROVAÇÃO
PALESTRA 01

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RELATÓRIO PALESTRA PROCESSO E RECURSO ADMINISTRATIVO NA PRÁTICA

TEMA DA LIVE: “PROCESSO E RECURSO ADMINISTRATIVO NA PRÁTICA”


PALESTRANTE: Adiel Ferreira
ALUNO: JOÃO LUIZ BANDEIRA

A professora Adriana, primeiramente, passou a palavra para o Dr. Adiel, do qual, de pronto,
narrou que se apaixonou pelo Direito Administrativo em primeira aula, quando ainda se falava‐se em
princípios. Afirmou que o Direito Administrativo o abraçou.

A professora Adriana então, pediu para que o palestrante falasse um pouco da trajetória do
palestrante. O professor apresentou um slide, do qual narrou que além de trabalhar com Direito
Administrativo, também trabalha com Direito Empresarial. Narrou que após a formatura, foi promovido
em escritório particular e hoje é sócio do escritório AFJR Advocacia Empresarial.

Após falar um pouco de sua carreira, o palestrante Adiel apresentou as fases desorganizadas do
processo administrativo “hipotético”, são elas: capa, decisão do fiscal, auto de infração, despacho para
defesa, despacho para procuradoria, parecer jurídico, termo de encerramento, defesa administrativa,
termo de abertura e decisão da autoridade superior.

O interessante da palestra é que fora narrado de forma detalhada cada tramite do processo e
recurso administrativo na prática, inclusive ensinando como numerar as páginas do processo
administrativo. Narrou também que o “parecer jurídico” do processo administrativo é a “cereja do bolo”,
pois é bem prazeroso em fazer.

No encerramento pediu para que os alunos baixassem o livro que estaria a disposição, bem como
que se inscreva para receber os documentos gratuitos. A professora Adriana e os alunos agradeceram
ao palestrante, pois conseguiu trazer o tramite do processo administrativo de forma simples.

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PRINT DE COMPROVAÇÃO:

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RELATÓRIO E
COMPROVAÇÃO
PALESTRA 02

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RELATÓRIO PALESTRA – ESTÁGIO IV

ALUNO: JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA


TEMA DA LIVE: COMO PASSEI NO CONCURSO PARA PROCURADOR
PALESTRANTE: PEDRO GABRIEL XAVIER
DATA: 09/06/2021

Inobstante ao fato de que o futuro procurador é extremamente novo, até porque não faz muito
tempo que concluiu a faculdade, a palestra foi de fato enriquecedora, deixando qualquer estudando
esperançoso, no sentido de que, um dia, se estudar como Dr. Pedro, certamente, conseguirá passar em
um concurso público.

Pois bem. Doutor Pedro, na palestra, relatou as experiências na faculdade, ressaltando que o
último período foi bem difícil, em razão dos estudos para o concurso, estudos para o Exame da Ordem
dos Advogados cumulado ao trabalho de conclusão de curso, por ser o último período da faculdade.

Mencionou também que optou concurso público ao invés da advocacia por conta da estabilidade
e segurança, além de que, segundo narrado na palestra, tinha receio em atuar como advogado.

Dr. Pedro também narrou a respeito de suas experiências durante a atividade, inclusive, falou
que é essencial para o estudante. Mencionou que trabalhou como estagiário em um escritório de
advocacia, mas, como passou no concurso para estágio na AGU, deixou o escritório. Em seguida, narrou
que também passou para o concurso de estagiário na Procuradoria do Estado, e que, em 2019, realizou
um sonho, que foi passar no concurso público para Procurador.

As experiencias do Dr. Pedro são admiráveis, deixando qualquer estudante de direito com aquele
sentimento de admiração e esperança, até porque conseguiu passar em 03 (três) concursos públicos,
sendo dois de estágio e um como procurador efetivo.

Na palestra, narrou as funções de um Procurador, explicando o que faz em sua profissão, bem
como os motivos que o fizeram se esforçar e estudar ainda mais para passar no concurso. Falou também
que, mesmo defendendo o estado, o Procurador é um advogado, mas não privado.

A palestra foi enriquecedora.

PRINT PARA COMPROVAÇÃO DA PALESTRA:

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FOCO OAB – Relatórios e


prints de comprovação
(06 AULAS)

Todas as atividades assinei o


formulário do FORMS

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Assunto: Direito Administrativo


Data: 10/04/2021
Horário: 10:45
Professor: Leonardo Torres

Na primeira questão realizada no foco OAB, o professor ensinou que a


responsabilidade civil do estado está prevista no art. 37 § 6º da Constituição Federal. A
responsabilidade civil do estado perante a vítima é objetiva, devendo a vítima
comprovar a conduta, o dano e o nexo causal. Em uma suposta ação de regresso, do
estado em face da vítima, a responsabilidade é subjetiva, devendo comprovar a culpa.
Na segunda questão, identificamos o tema de desapropriação, relacionado a
intervenção estatal na propriedade. Relembramos que existe a intervenção estatal
supressiva, perdendo a propriedade para o estado, e restritivas, que apenas refere-se
à restrição de uso, sendo elas, o tombamento, a requisição administrativa, a ocupação
temporária, servidão e limitação. A questão focou na desapropriação supressiva, em
regra estados, municípios e DF, não podem desapropriar patrimônios que pertencem a
entidades públicas da administração direta, que foram criadas mediante autorização da
união, exceto quando há autorização por decreto do presidente da república.
Na terceira questão, identificamos o tema do serviço público. Para realizar a
questão, nos baseamos nas leis 8.987/95 e 11.079/04. Sobre as formas de extinção de
contrato de concessão, relembramos a encampação e a caducidade. Na encampação
trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente, possui indenização.
Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. A caducidade,
é uma forma de extinção sancionatória e não tem indenização.
Na quarta questão trata-se do recurso administrativo. Recurso impetrado contra
decisão administrativa, por servidor ou terceiro legitimado nos termos da Lei de
Processo Administrativo Federal, Lei nº 9.784/99, com o condão de submeter a questão
suscitada a reavaliação, tanto em aspectos legais quanto de mérito. Relembramos que
apenas tem efeito devolutivo. Como regra geral, os recursos administrativos não têm
efeito suspensivo. O art. 159, da Lei Complementar Estadual n. 39/93 estabelece
apenas que o recurso administrativo poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo
da autoridade competente.
Na quinta questão, identificamos a temática, que é o controle interno da
administração pública. Relembramos que o sistema de controle interno é um
instrumento para assegurar que não ocorram erros potenciais, através do controle de
suas causas. A existência de Controle Interno é de extrema importância para que haja
eficácia na utilização das verbas públicas por parte dos governantes.
Na sexta e sétima questão, identificamos o tema da contratação direta sem
licitação. Relembramos que a lei 8.666\93 é a principal lei geral de licitações.

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Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Comentamos
sobre a nova lei de licitações, Lei nº 14.133/2021, que pode sim ser cobrada na OAB.
Relembramos que necessita de licitação quando se tratar de Obras, serviços, compras,
alienações e locações.
Na oitava questão, novamente tratou-se de desapropriação, porém dessa vez
restritivo, mediante tombamento. O tombamento é o ato pelo qual o Estado coloca em
seu poder bem que possui determinado valor social, e é apenas uma restrição. O
Decreto Lei n.º 3.365/41, que trata de desapropriações quanto aos bens públicos,
concede a União o poder de tombar bens estaduais, distritais e municipais e o Estado
pode exercer tal direito sobre os Municípios.
Por fim, na décima questão, notamos que se trata dos princípios que regem o
poder público, e estão previstos no Art. 6º, §2 da lei 8987/95. Relembramos os tipos de
princípios, qual seja: Da eficiência, da isonomia, da atualidade, da modicidade e da
continuidade na prestação. Na questão tratava-se do princípio da atualidade.

Assunto: Direito Administrativo


Data: 13/04/2021
Horário: 17:00
Professor: Leonardo Torres

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O professor deu continuidade na resolução das questões da aula passada.


Identificamos o tema dos agentes públicos. Relembramos que o agente público
é aquele que exerce função pública. A categoria que nos interessou na questão foi o
agente administrativo. O Agente Administrativo é o funcionário responsável por
colaborar com as atividades de rotina dentro de uma determinada empresa, seja ela
pública ou privada, atuando no apoio a colaboradores das diversas áreas da
organização. Dentro dos agentes, tem as subcategorias o servidor temporário,
empregado público e servidor público. A atribuição de professor é técnica, não pode ser
comissionado, sendo inconstitucional.
Identificamos os temas de servidores públicos e ata administrativa. Mais uma
vez tratou de cargo comissionado (livre exoneração e livre nomeação). O motivo do ato
administrativo da exoneração foi que o José não estava trabalhando frequentemente,
porém não é necessário a autoridade motivar, já que é livre exoneração.
Falou-se sobre a responsabilidade do estado. Relembramos que a
responsabilidade civil do Estado é sempre objetiva, ante a teoria do risco administrativo:
a responsabilidade civil do Estado por atos comissivos ou omissivos de seus agentes,
é de natureza objetiva, ou seja, dispensa a comprovação de culpa. A CF versa no §6º
do art. 37 que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa.
Algo interessante quer foi comentado foi sobre presidiário que foge. Entende-se
que quando o presidiário foge e se realizar crimes, possui sim responsabilidade civil do
estado. Se houver suicídio de um presidiário dentro da cadeia, o estado também é
responsável.

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Assunto: Direito Constitucional


Data: 15/04/2021
Horário: 17h
Professor: Dayane

A professora iniciou informando o conteúdo da aula, que foi relembrar os temas


de direitos fundamentais, processo legislativo e espécies legislativas. Houve resolução
de questões, bem como explicações acerca dos temas envolvidos.
Em relação ao direito fundamental, resolvemos questões e relembramos sobre
algumas características do tema. Sabemos que os direitos fundamentais são aqueles
inerentes à proteção do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Elencados na
Constituição Federal, possuem a mesma finalidade que os direitos humanos
Relembramos a respeito da teoria da reserva do possível e a separação dos poderes.
A teoria da reserva do possível se divide em elementos fáticos (disponibilidade de
recursos) e jurídicos (autorização orçamentária para o estado despender os respectivos
recursos). Em relação a separação dos poderes, vimos novamente que os poderes são
separados, já que cada um possui a sua prestação.

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Núcleo de Práticas Jurídicas

Em relação ao direito fundamental de propriedade, realizamos questões sobre o


tema, que está previsto no Art. 5, XII a XIV c\c art. 184, CF. Relembramos que a
propriedade deve atender uma função social, sob pena de reforma agrária
(desapropriação). Na questão trata-se da desapropriação, já que a propriedade não
cumpriu a sua função social, e devido a isso a união poderá desapropriar.
Em relação a competência, processo legislativo e atuação econômica do estado,
relembramos que as competências exclusivas do presidente da república estão
elencadas no Art. 84, XIX\88. A Lei Complementar só é exigida quando houver expressa
previsão constitucional nesse sentido. A exploração da atividade econômica pelo estado
somente será possível, conforme o art. 173 da CF\88 “quando necessária aos
imperativos de segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.
Também relembramos o processo de votação de alguma medida legislativa. A
maioria absoluta é definida como o primeiro número inteiro superior à metade. A maioria
simples é a mais comum, calcula-se levando em consideração o número de presentes
participantes na votação, ou seja, compreende mais da metade dos votantes ou o maior
resultado da votação, no caso de haver dispersão de votos.
Por fim, relembramos o assunto de medida provisória, prevista no Art. 62 da CF.
Que ocorre por força de lei ordinária + norma precária (60+60). Relembramos que os
limites estão expressos no Art. 62 §1º.

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Núcleo de Práticas Jurídicas

Assunto: Ética profissional


Data: 20/04/2021
Horário: 17h
Professor: Leonardo Torres

O professor iniciou a aula relembrando os três diplomas que nos interessam


quando falamos de ética profissional. Primeiramente o estatuto de advocacia e a ordem
dos advogados, Lei 8.906/94, o Regulamento geral do estatuto da advocacia e da OAB
e o Código de ética e disciplina da OAB.
Relembramos de alguns temas acerca do assunto, e ao mesmo tempo
resolvemos questões.
O tema sobre as modalidades de inscrições do advogado e sobre a transferência
de seu domicílio. Falamos se realmente existe a necessidade do advogado que se
mudou, se esta precisa transferir a inscrição principal. Acontece que quando apenas a
pessoa física se muda, conforme o estatuto da OAB, não é necessário modificar a
inscrição. Apenas é necessário modificar a inscrição, quando houver mudança do
domicílio profissional para outra unidade federativa.
O domicílio profissional é aquele onde o advogado está inscrito na sede de sua
atividade de advocacia (art.10, §1 EOAB). No Art. 8º do EOAB, para o advogado ser
inscrito é necessário, capacidade civil, diploma ou certidão de graduação em direito,
título de eleitor e quitação de serviço militar, aprovação na OAB, não exercer atividade
incompatível com advocacia, idoneidade moral e prestar compromisso perante o
conselho.
A incompatibilidade com a advocacia é restrição parcial, por exemplo, servidores
públicos que não podem exercer advocacia.
Falamos por fim, das infrações e sanções disciplinares. As infrações e sanções
disciplinares que são consideradas prejudiciais aos deveres éticos dos advogados,
estão contidas em no artigo 34 da Lei nº 8906/94. São consideradas infrações
disciplinares puníveis com exclusão: A não veracidade ou falsidade de informações ao
requerer a inscrição na OAB, inidoneidade moral para o exercício da advocacia e ser
autor de crime infamante.

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Assunto: Direito do Trabalho


Data: 04/05/2021
Horário: 17h
Professor: Cristiano Mion

Iniciamos falando sobre o trabalho doméstico. Relembramos que é aquele


realizado por pessoa física em caráter contínuo, no âmbito residencial de uma pessoa
ou família, sem destinação lucrativa. O doméstico faz jus ao registro em CTPS, ao
salário-mínimo ou ao piso salarial estadual, fixado em lei a Jornada de trabalho não
superior a 8 horas diárias e 44 horas semanais, seguro contra acidentes de trabalho e
diversos outros benefícios.
Sobre adicionais, relembramos que quando a escala do colaborador é de jornada
diurna e durante os dias da semana ou no sábado, sua hora extra deve ter remuneração
de 50% acima da hora normal. Ou seja, o valor da hora extra é igual à soma da hora
comum + 50% desse valor. Depois disso, basta multiplicar pelo número de horas
adicionais realizadas. Ainda sobre isso, vimos que conforme o art. 611-A, II, da CLT, a
convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando,
dispuserem sobre banco de horas anual.

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Núcleo de Práticas Jurídicas

Falamos também sobre a despedida indireta ou rescisão indireta. Relembramos


que é uma modalidade de demissão na qual o empregado pode, por motivo de falta
grave ou de descumprimento de suas obrigações por parte do empregador, solicitar.
Também falamos que conforme determina o artigo 483, § 1º, da CLT, o empregado
poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de
desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
O professor também relembrou sobre o Art. 73 da CLT, a respeito do trabalho
noturno, que terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua
remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora
diurna. E este trabalho a mais sempre são realizadas mediante acordo ou convenção
coletiva.

Assunto: Direito Constitucional


Data: 06/05/2021
Horário: 17h
Professor: Adriano Revlon

O professor iniciou a aula demonstrando a estrutura da aula, que foi sobre os


remédios constitucionais, a organização do estado e o controle de constitucionalidade.
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Núcleo de Práticas Jurídicas

Resolvemos questões e relembramos sobre alguns assuntos.


Primeiramente relembramos acerca dos remédios constitucionais, Habeas
Corpus que garante a liberdade de locomoção, Habeas Data que visa proteger o direito
à informação pessoal, mandado de segurança, o direito líquido e certo não amparado
por HC ou HD, mandado de injunção, que seria sanar as omissões legislativas e ação
popular, que anula atos lesivos. Focamos no Habeas Corpus, que é um remédio
constitucional bastante antigo no nosso ordenamento jurídico. Ele garante que o
cidadão tenha o direito de ir e vir protegendo a sua liberdade de se locomover, quando
ela esteja ameaçada ou restringida por abusos de poder ou por ilegalidades.
Relembramos também sobre a organização do estado, que na Constituição
Federal partir do seu artigo 18, dispõe que a organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, todos autônomos. Lembramos também do conceito do Estado que é a
organização juridicamente soberana de um povo em um dado território. Resolvemos
algumas questões de exames passados.
E ainda relembramos o controle de constitucionalidade, que é a verificação da
adequação de um ato jurídico à Constituição, é o exame da adequação das normas à
Constituição de maneira a oferecer harmonia e unidade a todo sistema, e, para que este
controle exista necessário se faz a existência de uma Constituição rígida.

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