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RELATÓRIO FINAL
Recife - PE
2021
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Núcleo de Práticas Jurídicas
Recife - PE
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Núcleo de Práticas Jurídicas
2021
SUMÁRIO:
2. Lives nacionais
3. Audiências simuladas
4. Relatório de audiências
6. Palestras
7. Foco OAB
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Núcleo de Práticas Jurídicas
PEÇA 01
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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS DE
ADVOCACIA
I – PARTES:
1.1 – CONTRATANTE:
1.2 – CONTRATADO:
PARÁGRAFO ÚNICO - Entende-se que a solução do litígio e/ou das questões que
demandarão a participação efetiva dos advogados integrantes do Escritório
CONTRATADO poderá resultar também de acordo ou transação judicial ou
extrajudicial, pelo que, em tal hipótese, também incidirão os honorários previstos no
caput desta cláusula.
2
CLÁUSULA SEXTA - FORO DE ELEIÇÃO - As partes elegem o foro da Comarca
do Recife – PE, como competente para dirimir quaisquer dúvidas ou pendências
decorrentes deste contrato, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Contratante
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Contratado
XXXXXXXXXXXXXX
OAB/PE XX.XXX
TESTEMUNHAS
1. NOME: 2. NOME:
CPF/MF: CPF/MF:
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Núcleo de Práticas Jurídicas
PEÇA 02
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Núcleo de Práticas Jurídicas
PEÇA SIMULADA Nº 02
ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA
NOME DA PEÇA
I – DOS FATOS
A autora mostrou-se inconformada com a negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo réu, de oferecer
atendimento laboratorial adequado aos idosos que procuram esse serviço.
O argumento das autoridades era o de que não havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis
em quantitativo suficiente. Em razão desse estado de coisas e do elevado número de idosos correndo risco de
morte, a autora resolveu peticionar ao Secretário municipal de Saúde, requerendo providências imediatas para a
regularização do serviço público de Saúde.
O Secretário respondeu que a situação da Saúde é realmente precária e que a comunidade precisa ter
paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no
orçamento municipal não fora integralmente realizada.
Reiterou, ao final e pelas razões já aventadas, a negativa de atendimento laboratorial aos idosos. Apesar
disso, as obras públicas da área de lazer do bairro em que está situado o Posto de Saúde Gama, nos quais eram
utilizados exclusivamente recursos públicos do réu, continuaram a ser realizadas.
Diante do exposto, só resta à autora, a propositura da presente ação civil pública, com pedido liminar, para
o enfrentamento do problema, de modo que seja oferecido atendimento adequado a todos os idosos que venham a
utilizar os serviços do Posto de Saúde.
Verifica-se o pleno cabimento da presente ação civil pública, uma vez que o objeto de tutela mostra-se
aplicável à toda a coletividade de idosos do município Beta, constituindo-se, portanto em direito difuso, conforme
previsto no Art. 1º, incisos IV e VIII, da Lei nº 7.347/85.
Além disso, a autora é parte plenamente legítima para a propositura da presente ação, uma vez que
encontra-se em funcionamento a mais de 3 anos e inclui dentre suas finalidades institucionais a proteção do
patrimônio social, conforme previsto no Art. 5º, inciso V, da Lei nº 7.347/85.
III – DO DIREITO
Estabelece a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 1º, inciso III, que o Estado brasileiro terá como
fundamento a dignidade da pessoa humana. Significa dizer que o Estado terá como fim, a garantia de uma vida
digna a todos aqueles que dão razão a sua própria existência. Somado a isso, assegura-se a todos os brasileiros e
estrangeiros residentes e de passagem pelo país o direito fundamental a vida, o qual encontra-se insculpido no Art.
5º, caput, da CF/88.
Este direito à vida só será assegurando, na plenitude, com a concretização do direito fundamental à saúde,
igualmente assegurado no Art. 6º e trazido como dever fundamental do Estado no Art 196, ambos da CF/88.
Verifica-se, no caso concreto que o réu não está cumprindo com seu dever de promoção das políticas sociais e
econômicas destinadas à preservação da vida, da saúde e da dignidade da população idosa do município.
Em assim agindo, fere flagrantemente o Art. 230 da CF/88, o qual impõe ao Estado o dever fundamental
de preservação da vida e da dignidade da pessoa idosa. Ademais, verifica-se que não está ocorrendo a correta
alocação dos recursos públicos, uma vez que estão sendo destinados recursos públicos para a concretização do
direito ao lazer. Observa-se que não há como usufruir do direito ao lazer, igualmente consagrado como direito
fundamental, sem o pleno direito à vida e saúde.
Por fim, reitera-se que o Art 196 da CF/88 apresenta a responsabilidade solidária entre todos os entes da
federação, não havendo de prosperar qualquer argumento da municipalidade de que não recebe repasses da União.
IV – DO PEDIDO LIMINAR
No presente caso, como ficou amplamente demonstrado o réu não está ofertando atendimento laboratorial
adequado aos idosos da municipalidade, colocando em risco a própria vida, a saúde e agindo com indignidade a
esta população que possui especial proteção do Estado, deixando de cumprir seu dever constitucional com a saúde,
corroborando a relevância dos fundamentos, demonstrando-se a fumaça do bom direito.
Além disso, caso não seja concedida a liminar para que seja oferecido atendimento adequado a todos os
idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de Saúde, estará se colocando em risco a vida de um número
imensurável de idosos que necessitam dos serviços públicos de saúde, para a concretização do direito à vida, saúde
e do fundamento republicano da dignidade da pessoa humana, demonstrando-se, no caso, o perigo de dano
irreparável.
Comprovada a fumaça do bom direito e o perigo de dano irreparável, infere -se a liminar na presente ação
civil pública, sem justificação prévia, nos termos no Art 12, da Lei nº 7.347/85, a fim de que o município Beta
ofereça imediatamente atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de
Saúde Gama, sob pena de multa diária a ser fixada por esse juízo, conforme o previsto no Art. 11 da Lei nº 7.347/85.
V – DOS PEDIDOS
a) A concessão da medida liminar, uma vez preenchidos os requisitos legais, a fim de que o município
Beta ofereça imediatamente atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços
do Posto de Saúde Gama, sob pena de multa diária a ser fixada por esse juízo;
b) A citação do réu, por intermédio de sua representação judicial, para, querendo, apresentar defesa no
prazo legal sob pena de revelia;
d) A procedência do pedido, confirmando-se a liminar em seus termos, para que o réu proporcione
atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de Saúde Gama,
garantindo-lhes o direito à vida e à saúde com dignidade;
g) A designação da audiência prévia de mediação ou conciliação a ser marcada por esse juízo;
i) A prioridade de tramitação processual, uma vez envolver direito fundamental de idoso, nos termos do
art. 71 da Lei nº 10.741/2003.
Nestes termos,
pede deferimento.
Beta/XX, XX/XX/XXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX XX.XXX
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PEÇA 03
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Núcleo de Práticas Jurídicas
PEÇA SIMULADA Nº 02
ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA
AÇÃO
POPULAR
MEVIO, brasileiro, estado civil XXX, profissão XXX, portador do RG nº X.XXX.XXX, CPF nº
XXX.XXX.XXX-XX, título de eleitor XXX (documento anexo) residência e domicílio na Rua XXX, endereço
eletrônico XXX, por seu advogado (procuração em anexo), com endereço profissional no endereço XXX, onde
receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no Art 5º, inciso LXXIII, da Constituição
Federal de 1988 e no Art 1º da Lei nº 4.717/1965, impetrar:
FULANO DE TAL, Presidente da República, estado civil XXX, RG nº X.XXX.XXX, CPF nº XXX.XXX.XXX-
XX, que exerce suas atribuições funcionais no endereço XXX, endereço eletrônico XXX;
UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, com sede no endereço XXX, endereço eletrônico XXX; e
DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NF, CNPJ XX. XXX. XXX/0001-XX, pessoa jurídica de direito privado com
fins lucrativos, beneficiária do ato, com sede no endereço XXX, endereço eletrônico XXX, pelas razões de fato e
de direito que passa a expor:
I – DOS FATOS
Diante da referida qualificação, celebrou contrato de gestão para descentralização das atividades de ensino,
autorizando, gratuitamente, o uso de um prédio para receber as novas instalações da universidade e destinando-lhe
recursos orçamentários. Além disso, celebrou contrato com a instituição, com dispensa de licitação, para a
prestação de serviços de pesquisa de opinião.
Diversos veículos de comunicação demonstraram que Sicrano e Beltrano, filhos do Presidente, são sócios
do Centro Universitário.
É cabível a propositura da presente ação popular com fulcro no Art. 5º, inciso LXXIII da Constituição
Federal e Art. 1º, e seguintes, da Lei nº 4.717/65, por se tratar de ato lesivo ao interesse público.
Possui legitimidade ativa para pleitear a anulação do ato lesivo ao patrimônio público todo cidadão
brasileiro, conforme art. 1º da Lei 4717/1965.
III – DO DIREITO
Desta feita, observa-se que houve uma ofensa ao princípio da legalidade em razão dos descumprimentos
legais realizados pelos réus, especialmente a inobservância ao Art. 1º da Lei nº 9.637/98, ao conceder, contra legis,
o título de OS à pessoa jurídica de direito privado que explora atividade econômica, não sendo a ré “Centro
universitário NF” pessoa sem fins lucrativos.
Ademais, verifica-se, que ao dispensar licitação para a prestação de serviço não contemplado no contrato
de gestão (pesquisa de opinião) os réus descumpriram o contido no Art. 24, inciso XXIV, da lei nº 8.666/93, uma
vez que o contrato de gestão versa sobre descentralização das atividades de ensino, não tendo qualquer correlação
com pesquisa de opinião.
Ao final, insta esclarecer que não sendo qualificada como OS, por não preencher os requisitos, a destinação
de bem público bem como o repasse indevido de recursos financeiros demonstram-se claramente ato lesivo ao
patrimônio público, devendo ser anulado pelo Poder Judiciário, conforme o Art. 2º, alínea e, da Lei 4.717/65, por
pleno vício de finalidade.
IV – DO PEDIDO LIMINAR
O Art. 5º, § 4º da Lei nº 4.717/65 c/c 273 do CPC estabelece como requisitos para concessão de tutela
antecipada à verossimilhança das alegações e o fundado receio de dano irreparável.
O fundado receio de dano irreparável decorre do fato de que o contrato e a autorização gratuita de bem
público foram efetivados e se encontram vigentes, causando prejuízo ao interesse público.
Além disso, caso não seja concedida a liminar para suspender o ato lesivo, haverá a consumação da
transferência de recursos e o uso não remunerado do imóvel público ao réu Centro Universitário NF,
demonstrando-se o perigo de dano irreparável ao patrimônio público.
Logo, é imprescindível a suspensão do contrato firmado entre o poder público e o Centro Universitário NF, uma
vez que restou comprovada a fumaça do bom direito e o perigo de lesão irreparável.
V – DOS PEDIDOS
a) A concessão da medida liminar uma vez presentes os requisitos legais, a fim de que haja a imediata
suspensão do ato do ato de qualificação do Centro Universitário NF e do Contrato de Gestão e de
Prestação de Serviços celebrados, bem como a suspensão de qualquer transferência de recursos e o uso
não remunerado do imóvel público;
b) Seja citado o Sr Fulano de Tal, presidente da República, a União e o Centro Universitário NF, para,
querendo, contestarem a presente ação no prazo legal, sob pena de revelia;
d) A procedência do pedido, confirmando a liminar em todos os seus termos, para decretar a nulidade do
ato de qualificação do Centro Universitário NF e do Contrato de Gestão e de Prestação de Serviços
celebrados, bem como a suspensão de qualquer transferência de recursos e o uso não remunerado do
imóvel público, determinando-se o ressarcimento ao Erário;
g) A condenação dos réus ao pagamento dos honorários advocatícios e custas processuais, com a
correspondente isenção do autor, uma vez presente a boa-fé;
Nestes termos,
pede deferimento.
Local/XX, XX/XX/XXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX XX.XXX
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PEÇA 04
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Núcleo de Práticas Jurídicas
PEÇA SIMULADA
MANDADO DE SEGURANÇA
ZETA, pessoa jurídica de Direito privado, inscrita sob o CNPJ sob o n° XXX, com sede na Rua XXX,
bairro XXX, CEP: XXX, cidade: XXX, Estado de XXX, de endereço eletrônico XXX, por intermédio de
seu advogado infra-assinado, Dr. XXX, OAB/UF XX.XXX, endereço eletrônico XXX, com endereço na
Rua, n° XXX, bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, Cep XXX, onde recebe intimações, conforme
procuração em anexo, vem, respeitosamente perante este juízo com fulcro no artigo 5º, LXIX, da
Constituição da República Federativa do Brasil e na Lei 12.016/2009, impetrar o presente:
Contra ato do Inspetor-chefe, responsável pelo órgão estadual de fiscalização, pelos motivos de fato e de
direito a seguir expostos:
1 – DA TEMPESTIVIDADE
A presente impetração se faz de modo tempestivo, visto que respeita o lapso temporal de 120 dias
exigido pelo artigo 23 da Lei 12.016/2009, sendo apresentado em data inferior a data limite, não padecendo
do vício da intempestividade.
2 – DOS FATOS
A Impetrante é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de peças
metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua
atividade, usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre
diferentes municípios do Estado de São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da
propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado
de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços – ICMS nesse remanejamento.
Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores
Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, assim, forçar o
pagamento do imposto pela sociedade empresária.
Assim não resta alternativa senão a de ingressar com este demanda judicial.
O Mandado de Segurança é uma ação constitucional que presta tutela jurisdicional na defesa de direitos
fundamentais, violados ou ameaçados, por ilegalidades ou abuso de poder por parte da autoridade pública
ou agente de pessoa hurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Art. 5º (...)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
Diante do exposto, o presente mandado de segurança se faz cabível para assegurar o direito líquido e
certo do impetrante contra o ato ilegal praticado pela autoridade coatora.
4 – DO DIREITO
Inicialmente, insta esclarecer que o ICMS consiste em imposto instituído pelos Estados e Distrito
Federal que incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicial, bom como de comunicação, ainda que as operações e as prestações
se iniciem no exterior. Tem finalidade fiscal, apesar da Constituição Federal do Brasil de 1988 permitir que
seja seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
O fato gerador do ICMS está previsto pelo artigo 2º da LC nº 87/96, enquanto as hipóteses de não
incidência estão prescritas no artigo 3º da mesma Lei. “Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica,
que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação
de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior”.
O ICMS não será cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro
Estado ou pelo Distrito Federal.
O fato gerador do ICMS está previsto pelo artigo 155, inciso II da CF/88, in extensu:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;
Ocorre que, a Impetrante realiza transferência de bens entre seus estabelecimentos, dentro do Estado
de São Paulo, não ocorrendo mudança na pessoa jurídica proprietária dos bens. Sendo assim,
necessário observar a Súmula nº 166 do STJ:
“SÚMULA Nº 166. Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um
para outro estabelecimento do mesmo contribuinte”
Portanto, resta claro que não há caracterizado fato gerador para a incidência do ICMS sobre as
mercadorias de que o presente caso trata.
As mercadorias foram apreendidas em razão do não pagamento de impostos, contudo a CF/88 em seu
artigo 5º, inciso LIV veda a apreensão de bens sem o devido processo legal, o que é o caso, uma vez que
não houve qualquer tipo de processo, vejamos:
Art. 5º (...)
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;
Na presente demanda, fora apreendido as mercadorias com o intuito de coagir a impetrante ao pagamento do
imposto indevido, contudo, é vedado a apreensão de mercadorias como meio coercitivo de pagamento de tributos
mediante a Súmula 323 do STF, in verbis:
“SÚMULA 323 – É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de
tributos.”
Desta feita, resta claro a ilegalidade da apreensão das mercadorias da impetrante para o pagamento do
imposto que, na realidade, não é devido, como mostrado anteriormente. Portanto, requer a liberação das
mercadorias retidas.
A concessão da medida liminar está prevista na Lei nº 12.016/09, em seu artigo 7º, in litteris:
Conforme a Constituição Federal, bem como a Lei 1.533/51, dispõe a garantia a todos a proteção ao
direito líquido e certo quando lesados ou na iminência de lesão por ato de autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
A tutela de urgência poderá ser concedida quando houver elementos que demonstrem a probabilidade
do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano (periculum in mora), conforme prevê o artigo 300, do
Código de Processo Civil.
Ante todo o exposto na narração fática e fundamentação jurídica, o periculum in mora está
consubstanciado na apreensão das mercadorias por todo esse tempo, impedindo que a impetrante exerça
sua atividade lucrativa, acarretando em um dano exorbitante nos lucros da empresa.
Insta esclarecer que o fumus boni iuris está mais que configurado, uma vez que não há fato gerador
para a incidência do ICMS nas mercadorias objeto desta ação, visto que não está preenchido os requisitos
do art. 155, inciso II da CF/88 e art. 2º da LC 87/96, bem como viola a Súmula 166 do STJ. Há ainda a
violação da Súmula 323 do STF e artigo 5º, inciso LIV da CF/88, uma vez que é vedado a apreensão de
mercadorias com o intuito de coagir o contribuinte a pagar o tributo.
6 – DOS PEDIDOS
a) A concessão de medida liminar, para que o fisco restitua as mercadorias já apreendidas, a abstenção
da exigência do ICMS no caso, nos termos do disposto no art. inciso IV do CTN, bem como se abstenha de
voltar a reter mercadorias para forçar o pagamento do imposto;
b) Que seja assegurado ao impetrante a concessão da liminar para liberaração definitiva das
mercadorias;
e) Que seja expedida notificação ao Inspetor-chefe, podendo este ser encontrado no endereço supra
referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando-lhe a segunda via acompanhada de todos os
documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de dez (10) dias, nos
termos do artigo 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/09;
f) Que seja dada a ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,
com as demais cópias, assim como está descrito no art. 7º, II, da lei 12.016/09;
h) Que haja condenação do Estado de São Paulo no pagamento das despesas processuais na forma da
lei.
_____Assinatura do advogado_____
NOME DO ADVOGADO
OAB/UF XX.XXX
Núcleo de Práticas Jurídicas
PEÇA 05
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Núcleo de Práticas Jurídicas
Diz a respeito do pedido de cumprimento de sentença ajuizado pela RAIMUNDO DE OLIVEIRA contra a
INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS E UNIÃO FEDERAL requerendo o
pagamento da quantia certa no valor de R$ 859.245,94 (oitocentos e cinquenta e nove mil, duzentos e quarenta
e cinco reais e noventa e quatro centavos).
A priori, insta mencionar que a ação originária objetivou: i) a conversão do tempo de serviço especial prestado
como professor e engenheiro em tempo de serviço comum; ii) a concessão de aposentadoria proporcional por
tempo de serviço perante o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com efeitos financeiros retroativos a
data do primeiro requerimento administrativo; iii) o pagamento das diferenças atrasadas com efeitos retroativos
a partir do requerimento de sua aposentadoria; iv) a complementação de sua aposentadoria pelo Tesouro
Nacional, na forma das Leis n° 10.478/02 e n° 8.186/91 e o pagamento de parcela atrasada da referida
complementação com juros e correção monetária.
Em sentença, o magistrado condenou o INSS a conceder a aposentadoria por tempo de contribuição com efeitos
financeiros retrativos a contar de 19.11.1999. O INSS foi condenado também a pagar os valores dos atrasados
da aposentadoria de 19.11.1999 a 02.03.2004. A UNIÃO FEDERAL, por sua vez, foi condenada a pagar a
complementação do tesouro de 01.04.2002 a 02.03.2004.
vias administrativas no período de fevereiro a maio de 2016 e, por fim, defendeu os critérios de correção
monetária e juros de mora.
Diante da controversa em relação ao valor da execução, o juiz determinou o prosseguimento apenas em face do
valor incontroverso: R$ 397.467,37 por parte do INSS e R$ 155.692,14 por parte da UNIÃO. Determinou
também a suspensão em virtude de decisão monocrática do Ministro Luiz Fux, no RE 870.945/SE, no que diz
à respectiva modulação dos efeitos relativamente ao índice de correção monetária, se TR ou se IPCA-E.
Os autos foram encaminhados à contadoria judicial, que apresentou parecer como sendo devido, por parte do
INSS, a quantia de R$ 1.149.447,00, sendo R$ 1.079.499,35 o valor principal devido ao autor e R$ 69.947,65
o valor devido a título de honorários advocatícios sucumbenciais. O exequente então concordou com os cálculos
do contador e pugnou pela intimação da União Federal para que, no prazo de 05 (cinco) dias, apresente nos
autos a documentação solicitada pela Contadoria Judicial, qual seja, "DECLARAÇÃO DE REMUNERAÇÃO"
oriunda do "MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO / DEPEX", do período de abril/02 a março/04 e julho/15 a
maio/16, de modo a possibilitar a apuração dos valores devidos.
A UNIÃO e o INSS, por sua vez, discordaram dos cálculos e apresentaram parecer técnico. Em 08/06/2020
foram juntados aos autos Requisições de Pagamento (Precatórios).
O exequente se manifesta nos autos em face aos precatórios expedidos, tendo em vista que, segundo o alegado,
com relação ao Precatório 2020.83.00.002.200222 e ao RPV 2020.83.00.002.200223, que referem aos valores
já reconhecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, mas foram expedidos em valores inferiores
àqueles já reconhecidos pelo INSS, oportunidade que requereu o imediato encaminhamento do Precatório n.º
2020.83.00.002.200224 e do RPV 2020.83.00.002.200225, relativos aos valores já reconhecidos pela União
Federal ao TRF5 para o seu regular processamento, bem como que sejam retificados o Precatório
2020.83.00.002.200222 e do RPV 2020.83.00.002.200223 para que sejam expedidos nos valores já
reconhecidos pelo INSS.
Entretanto, o Magistrado, em despacho datado de 24/06/2020, declarou que não há nada a ser corrigido, tendo
em vista que os valores estavam corretos. O último andamento processual é um despacho determinando a
intimação da UNIÃO para, no prazo de 15 dias, anexar aos autos os elementos indicados no parecer da
contadoria, quais sejam: "DECLARAÇÃO DE REMUNERAÇÃO" oriunda do "MINISTÉRIO DO
PLANEJAMENTO / DEPEX". A intimação fora expedida, mas a união deixou o prazo passar “in albis”,
conforme certidão de decurso de prazo juntada EM 24/04/2021.
PEÇA 06
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Núcleo de Práticas Jurídicas
• ENUNCIADO 7:
O presente enunciando podemos verificar que o agente público que recebe vantagem indevida para atuar na seara
legislativa cometerá ato de improbidade administrativa, referente a atuação legislativa estando englobadas todas
as espécies normativas, inclusive portarias, ordem de serviços, entre outras. O referido enunciado não pode ser
enquadrada no rol contido no artigo 9º da Lei nº 8.429/92, artigo este que elenca as condutas tipificadas como
ato de improbidade administrativa, ante a ausência de definição legal para tanto, sem prejuízo da conduta ser
considerada como violadora de princípios constitucional administrativo, o que, embora também autorize a
condenação por ato de improbidade administrativa, traz consequências diversas, tendo em vista que as sanções
aplicáveis em razão da prática de ato de improbidade administrativa em face de enriquecimento ilícito são mais
severas do que as sanções previstas nos casos da imputação de ato de improbidade administrativa por violação
a princípio constitucional administrativo.
• ENUNCIADO 12:
A decisão administrativa robótica deve ser suficientemente motivada, sendo a sua opacidade
motivo de invalidação.
O presente enunciando nos direciona a identificar que a denominada decisão administrativa robótica se faz
indispensável da mesma exigência de motivação. Caso, não ocorrendo fundamentação, a invalidação é a medida
imposta como forma de controle dos atos administrativos, seja na esfera jurisdicional ou na esfera administrativa.
Insta destacar, ainda, que a decisão administrativa robótica como sendo aquela resultante das novas ferramentas
à disposição da Administração Pública – essencialmente decorrentes do uso de inteligência artificial e algoritmos
– precisa se ajustar ao dever de motivação dos atos administrativos. Se de um lado a celeridade, a razoável
duração processo e a economicidade são vetores que não podem ser rejeitados pela gestão pública moderna –
pautada no modelo gerencial – de outro lado também não é aceitável a banalização dos atos administrativos ao
ponto de se gerar uma indesejável carência de exposição dos elementos fáticos e jurídicos no processo de tomada
de decisões. A tecnologia necessitará se adequar ao modelo jurídico traçado pelo legislador constitucional e
infraconstitucional, dessa forma, garantindo que as ferramentas digitais sejam utilizadas com moderação e
responsabilidade, assegurando os direitos básicos dos administrados, bem como pelos deveres da Administração
Pública.
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• ENUNCIADO 20:
O presente enunciando nos direciona a leitura da Sumula 473 do STF para análise. Nesse passo, verificamos
que o princípio da autotutela confere oportunidade de a própria administração pública revisitar seus atos
administrativos. Insta destacar, conforme todo princípio, o mesmo não é absoluto. Portanto o ordenamento
jurídico impõe alguns limites para que a Administração Pública desfaça um ato administrativo, sendo um deles
o presente enunciado, ou seja, a necessidade de se observarem os direitos adquiridos. Assim, caso o
desfazimento de ato administrativo possa resultar em prejuízos ao patrimônio jurídico do administrado ou aos
seus interesses, é essencial que lhe seja facultado o exercício do contraditório e da ampla defesa. Dessa forma,
entendemos que o desfazimento de um ato administrativo deve ocorrer no bojo de um processo administrativo,
no qual o interessado tenha sido previamente ouvido acerca da extinção daquele ato.
CARGA HORÁRIA___________________VISTO________________
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PEÇA 07
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A Constituição Federal em seu artigo 14, § 7º dispõe sobre a inelegibilidade reflexa, ou seja, sobre a
proibição do cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente
da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito de serem eleitos a cargos
no respectivo território, salvo se detentores de mandato anterior, ou candidatos à reeleição.
Dessa forma, a edição da súmula estipulando que, no caso de um eventual divórcio ocorrer durante o exercício
do mandato de um dos cônjuges, o outro, mesmo separado, ainda estaria impedido de se eleger a qualquer cargo
durante o período restante do mandato, bem como a candidatar-se a cargo idêntico deste, no pleito subsequente,
a menos que, em se tratando primeiro mandato, esse titular se desincompatibilize no prazo legal. Ou seja, visando
evitar que o sistema seja burlado.
Procedente do artigo 71 da CF/88, alude ao Tribunal de Contas o controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, e de seus incisos que dispõe suas competências. A Súmula de nº 347 traz como uma das competências
atribuídas ao TCU a apreciação da constitucionalidade das leis e dos atos do poder público. Ou seja, podemos
dizer, é concedido ao Tribunal de Contas a possibilidade de exercer o controle difuso de constitucionalidade
quando se refere ao resguardo do interesse público referente ao controle das contas públicas.
Súmula nº 208 do STJ: Compete à justiça federal processar e julgar prefeito municipal por
desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.
No artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal, fala sobre as competências dos juízes federais, como
também confere aos juízes federais a competência de julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas
em detrimento contra a União ou de uma das suas entidades autárquicas, empresas públicas. Com base nisso, a
Súmula nº 208 do STJ complementa o mencionado artigo quando específica e positiva que também é
atribuição da Justiça Federal o processamento e o julgamento de prefeito municipal por desvio de verba
sujeitam a prestação de contas perante órgão federal.
CARGA HORÁRIA___________________VISTO________________
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PEÇA 08
4
Prefeitura de São Nicodemus do Norte – AZ
Secretaria de Meio Ambiente
PROCESSO
ADMINISTRATIVO
Hora: 23:00
CNPJ/CPF: 0000000000
Valor: R$ 10.000,00
-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
DESPACHO
-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
Ilustríssimo Senhor Fiscal do Meio Ambiente da Prefeitura de São Nicodemus
do Norte – AZ
Pede deferimento.
------------------------------------
Rafael Santana
DESPACHO
-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
Prefeitura de São Nicodemus do Norte - AZ
Procuradoria Municipal
A ocorrência do fato foi ratificada pela própria defesa, o que deixa o fato em si,
incontroverso. Cabe agora verificar qual a forma de aplicação da multa.
S.M.J. É o parecer.
------------------------------------------------------------
Procurador Municipal
DECISÃO
-----------------------------------------------------
Fiscal do Meio Ambiente
DECISÃO
-----------------------------------------------------
Secretário Estadual do Meio Ambiente
TERMO DE ENCERRAMENTO
PEÇA 09
4
Núcleo de Práticas Jurídicas
PEÇA SIMULADA
ALVARÁ JUDICIAL
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA
COMARCA DE XXXXX / ESTADO DE XXXXXX
FULANA, nacionalidade Brasileira, nascida em XXX de XXX de 19 XXX (XX anos de idade), viúva,
portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrita no CPF/MF sob o nº XXXXXX, filha de
XXXXXX, com endereço na Rua XXXXXX, nº XXXXXX, Bairro do XXXXXX, cidade de XXXXXX/UF,
CEP XXXXXX, por seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), vem, respeitosamente, a ilustre
presença de Vossa Excelência, propor o pedido de
ALVARÁ JUDICIAL
Conforme Certidão de Óbito anexa, na data de xx/xx/xx, o Sr. XXXX, marido da Requerente, veio a
falecer e a Postulante tem ciência de que o falecido possuía valores depositados junto as seguintes instituições
financeiras: Banco do Brasil, Banco Bradesco e Caixa Econômica Federal.
No Banco do Brasil o de cujus possuía uma conta poupança de nº XXX, na agência nº XXXX, conforme
cópia do cartão de débito em anexo. E no Banco Bradesco o falecido utilizava uma conta bancária para receber
seu benefício previdenciário de aposentadoria por idade, conta nº XXX, agência nº XXX, conforme cópia do
cartão de benefício em anexo.
Infelizmente, o de cujus não teve tempo hábil para verificar seu conta inativa do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS) e realizar o saque dos valores depositados. Motivo pelo qual justifica-se a expedição
de ofício para o Banco Caixa Econômica Federal com o objetivo de descobrir a existência (ou não) de saldo de
FGTS em nome do falecido, para posterior saque por parte da viúva, ora Autora.
No mais, o finado era segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e recebia o seguinte
benefício previdenciário de aposentadoria por idade: NB nº XXX, conforme extrato bancário em anexo. Razão
pela qual pode existir saldo remanescente do referido benefício a ser pago pela autarquia previdenciária,
justificando a expedição de ofício ao INSS para verificar eventual saldo.
Sabemos que, de acordo com os artigos. 1º e 2º da Lei 6.858/80, os saldos bancários e de contas de
cadernetas de poupança e fundos de investimento de valor até 500 (quinhentas) Obrigações do Tesouro Nacional,
serão pagos aos dependentes habilitados para pensão por morte.
Cumpre salientar ainda, que não há necessidade de abertura de inventário para que a Requerente seja
autorizada a levantar a quantia em comento, consoante dispõe o art. 666 do Código de Processo Civil:
“O art. 666 reproduz a regra do art. 1.037 do CPC de 1973, sobre a desnecessidade do
inventário ou arrolamento para os valores devidos pelos empregadores aos empregados
e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do
Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares
(art. 1º, caput, da Lei n. 6.858/80). O art. 2º daquele diploma também se refere às
restituições relativas ao Imposto de Renda e outros tributos, recolhidos por pesso física,
e, não existindo outros bens sujeitos a inventário, aos saldos bancários e de contas de
cadernetas de poupança e fundos de investimentos de valor até 500 (quinhentas)
Obrigações do Tesouro Nacional.” (Bueno, Cassio Scarpinella – Novo Código de
Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. P. 422)
a) Conceder os benefícios da justiça gratuita, vez que a Requerente se declara pobre na acepção legal.
1. Ao Banco do Brasil para que informe eventual saldo na conta bancária nº XXX, agência nº XXX em
nome do falecido;
2. Ao Banco Bradesco para que informe eventual saldo na conta bancária nº XXX, agência nº XXX, em
nome do falecido;
3. Ao Banco Caixa Econômica Federal com o objetivo de descobrir a existência (ou não) de saldo de
FGTS em nome do falecido.
4. Ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para que informe eventual saldo da aposentadoria por
idade do NB nº XXX.
b.1) A expedição do alvará competente para levantamento das aplicações valores informados pelos
ofícios acima mencionados.
c) Requer provar o alegado com todos os meios de prova permitidos e previstos em direito, especialmente
a prova documental, pericial e testemunhal.
LIVES NACIONAIS
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A professora Daniela abriu a live, falou o tema, qual seja “ESTAGIÁRIO 4.0
– COMO SER UM ESTAGIÁRIO DE SUCESSO” e apresentou o palestrante, o Doutor
Marcos Soares, este que é presidente da Subseção da OAB na Barra da Tijuca no Rio
de Janeiro.
O Dr. Marcos Soares inicia sua fala trazendo inúmeras experiências de vida que
teve como estudante e estagiário, bem como narrou suas experiências como advogado
e como conseguiu chegar ao cargo de Presidente da Subseção da OAB da Barra da
Tijuca/RJ.
Por fim, a professora reflete sobre o quanto que essa ideia deve ser propagada,
para que seja inserida em nossa cultura e sociedade uma forma mais célere e fácil de se
chegar à solução do conflito. Defende que advogados devem passar a buscar dar
importância as técnicas consensuais, para auxiliar no crescimento da advocacia
colaborativa. Pensa que a advocacia contenciosa, que não deve acabar, já que não se
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deve perder a esperança do judiciário, mas os advogados devem abrir os horizontes para
também utilizar meios alternativos de resolução de conflitos.
PRINT DE COMPROVAÇÃO:
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AUDIÊNCIAS
SIMULADAS
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LISTAGEM AUDIÊNCIA SIMULADA
Na listagem consta o primeiro nome e o ultimo sobrenome de cada aluno
AÇÃO POPULAR
AUDIÊNCIA SIMULADA 01
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Assim, conclusos os autos para julgamento com leitura de sentença marcada para o
dia 15/06/2021, ás 14:40
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AUDIÊNCIA SIMULADA 02
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PODER JUDICIÁRIO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PERNAMBUCO
SALA DE AUDIÊNCIAS DA XX VARA
Processo n° 0001404-21.2021.4.05.8300
ATA DE AUDIÊNCIA
Aos 14 (quatorze) dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte e um, às
15 horas, nesta cidade de Recife-PE, na Sala de Audiências do Juízo Federal da XX
Vara, presente o MM. Juiz Federal Dra. Adriana Soares de Moura Carneiro, procedeu-
se à abertura da Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento, nos autos da Ação
Popular nº 0001404-21.2021.4.05.8300, em que são as Partes, como autor, Sr. MÉVIO
e, como réus, FULANO DE TAL, UNIÃO, CENTRO UNIVERSITÁRIO NF,
SICRANO E BELTRANO.
De início, ficam os presentes cientes de que esta sessão está sendo gravada, que
não será permitida a saída da sessão sem a conclusão da ata, para que não seja
configurada a desistência e/ou revelia.
A parte Ré afirma que a contestação fora protocolada aos autos, reiterando o que
foi dito na contestação, reitera seus termos, e a procedente da liminar.
Afirma que o Autor possui legitimidade para propor a Ação Popular, pois o ato
de Fulano de tal é ilegal pois lesiona o patrimônio público. Afirma que ele concretizou
uma organização social com fins lucrativos, e por isso é totalmente ilegal. Afirma
também que fez contratos de gestão e licitação, violando, assim, art. 24 da lei de
licitações. Além disso, as advogadas da Ré afirmam que os Réus infringiram os
princípios da administração pública, especial o da legalidade, impessoalidade e
moralidade. Reitera que os Réus não mantiveram o foco destinado ao interesse público,
indo em desencontro aos princípios da administração pública.
Dr. George, advogado dos Réus, afirma que não há o que relatar sobre o fato.
Afirma, em seguida, que a contestação foi protocolada de forma genérica.
Vossa Excelência afirma que não há necessidade da oitiva das partes, por ser
fato de direito, dispensando-a.
Dra. Larissa e Dra. Mirella, em suas razoes finais, requer que o ato seja
invalidade e que indeniza por perdas e danos, caso houve dano ao patrimônio público.
Audiência gravada, cujo áudio ficará disponível aos interessados nos presentes
autos.
Autor: Assinatura .
Réu: Assinatura .
Réu: Assinatura .
Réu: Assinatura .
Réu: Assinatura .
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Réu: Assinatura .
Processo nº 0025423-88.2020.5.24.0007
Demandante: Associação Alfa
Demandado: Município Beta
Ata de Audiência
Além das intimações confeccionadas para as partes, este Juízo certificou nos
autos o link da audiência e o número da reunião para a sua realização por
videoconferência.
De início, ficam os presentes cientes de que esta sessão está sendo gravada, que
não será permitida a saída da sessão sem a conclusão da ata, para que não seja configurada
a desistência e/ou revelia.
A MM. Juíza informou que não há necessidade de ouvidas das partes, pois, trata-
se de questões de direito e não há provas para produzir e assim deu oportunidade para as
partes apresentarem as Razões finais.
E como nada mais houve, foi encerrada a instrução e o presente termo foi
devidamente lido e confirmado pelas partes, bem como será inserido no sistema PJe.
AUDIÊNCIA SIMULADA
ALUNO(A) JOÃO LUIZ DE MELO BANDEIRA
A presente Ação popular tem como sujeitos participantes da audiência o Autor (ASSOCIAÇÃO ALFA),
o Réu (MUNICÍPIO BETA), o Advogado do Autor, o Procurador Munipial, represetando o Munício Beta, o
Juiz, bem como os auxiliares da justiça.
No que se refere ao local em que se situa as partes nesta ação, em uma audiência cível de conciliação ou
de instrução e julgamento, o advogado do autor se senta à direita do magistrado e o o Procurador Munipial,
represetando o Munício Beta, se senta à esquerda, cada parte com seu representante.
Uma vez instaurado o processo como demanda contenciosa, sendo apta a petição inicial, cumprirá ao juiz,
ao recebê-la, apreciar o pedido de provimento antecipatório e então decidir desde logo sobre seu deferimento
ou não, citando-se o réu para a audiência de conciliação ou mediação, se for o caso, aplicando-se o art. 334 do
CPC/2015.
Custa ainda mencionar que, a falta injustificada da audiência gerará consequências às partes: ao autor,
arquivamento do processo; ao réu, decretação de revelia. Vale lembrar: as partes devem comparecer
pessoalmente ou na pessoa de seus representantes legais.
ROTEIRO DE AUDIÊNCIA DA AÇÃO POPULAR
A presente Ação popular tem como sujeitos participantes da audiência o Autor (Mévio), os Réus (o
Presidente da República Fulado de Tal, a União, o Centro Universitário NF, Sicrano e Beltrano), os Advogados
das referidas partes, A advocacia Geral da União, o Juiz Federal, bem como os auxiliares da justiça e no se
houver, as testemunhas.
Desta feita, recebida a exordial da Ação popular, no caso de ser apreciada, o juiz irá pronunciar-se à
respeito do Pedido de Tutela Antecipada, deferindo-o ou não, e em ato seguinte irá citar o réu para apresentar
sua defesa e definir a data da primeira audiência.
Insta esclarecer que a primeira audiência é a conciliatória, contudo, não havendo um acordo entre as partes
seguirá para audiência de instrução e julgamento, sendo essa considerada o ato processual mais importante de
todo o procedimento cível, uma vez que possibilita o contato direto do juiz com as partes e seus representantes,
permitindo a produção de provas orais, como interrogatório e depoimento das partes, bem como a inquirição
das testemunhas e os esclarecimentos dos peritos om o fim de resolver o processo. A audiência de instrução e
julgamento é regulada pelo artigo 444 e 457 do Código de Processo Civil.
No que se refere ao local em que se situa as partes nesta ação, em uma audiência cível de conciliação ou
de instrução e julgamento, o advogado do autor se senta à direita do magistrado, à mesa, e o advogado do réus
e Advogado da União se senta à esquerda, cada parte com seu representante.
A fase processual em questão é a instrutória, sendo nessa onde ocorre as audiências de conciliação ou de
instrução e julgamento, bem como a apresentação da defesa por parte das partes rés.
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AUDIÊNCIA SIMULADA 03
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PROCESSO Nº: X
RESUMO DA AUDIÊNCIA:
Como o Autor quitou os valores cobrados, ingressou com a ação de repetição indébito,
requerendo a devolução do dinheiro que pagou em excesso. Na audiência, a
Procuradora Municipal indagou ao Autor se, por acaso, houve alterações no imóvel,
mas o Autor falou que não, que o imóvel está do mesmo jeito que o ano que pagou R$
1.000,00 (mil reais).
Sicrano de Tal, na pessoa de João Pedro, alegou que para pagar o valor cobrado em
excesso, teve que sacrificar o curso de inglês de sua filha, além de tomar dívida no
cartão de crédito.
30.000,00 (trinta mil reais). Diante da nova proposta, a Procuradora também recusou o
acordo. Por fim, o Autor propôs a quantia de R$ 25.000,00, que também não foi aceita
pela procuradora do município.
Com isso a audiência de conciliação não logrou êxito e os autos foram encaminhados
para instrução e julgamento.
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AUDIÊNCIA SIMULADA 04
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PROCESSO Nº:
RESUMO DA AUDIÊNCIA:
Audiência de instrução que aconteceu nos autos de uma Ação de Execução de Título
Extrajudicial, da qual Fulano de Tal foi nomeado advogado dativo pelo MM Juízo da Vara única
de Família, para atuar como defensor do réu na audiência de instrução e julgamento, arbitrando
honorários advocatícios a serem pagos pelo Estado Zeta, tendo em vista a falta do defensor
público na audiência.
Em audiência, o Autor narrou que não recebeu os honorários arbitrados em juiz, estes na
quantia de R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais). Inobstante a ação, o Município se manifestou
no sentido de que está disposto a realizar o pagamento, mas não está na posse do documento
para realizar o pagamento. Afirmou ainda que, assim que receber o título, irá realizar o
pagamento.
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O Autor apenas solicitou que o procedimento do pagamento seja ágil. Entretanto, a procuradora
informou que não tem competência para tanto, pois depende do judiciário mandar o
documento para realizar o pagamento.
PRINT DE COMPROVAÇÃO:
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE XXXXX
Centro Jurídico de Solução de Conflitos de XXX – CEJUSC
Central de Audiências
(endereço)
TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
PROCESSO Nº xxxxxxx
DEMANDANTE: sicrano de tal (João Pedro Maia Ramos)
DEMANDADO: município Meta
CONCILIADORA RESPONSÁVEL: ADRIANA SOARES DE MOURA CARNEIRO
Aberta audiência de mediação/conciliação, nos termos do art. 334, do CPC, por meio de
videoconferência, pela plataforma emergencial WEBEX CISCO, em observância à Instrução
Normativa Conjunta do XXX, de nº XX, data, a qual autoriza o CEJUSC a realizar suas audiências
por meio da Plataforma Emergencial de Videoconferência.
Presente também a representante do Ministério Público, Dra. Mayara Marcelly Martins. Indagada,
respondeu a representante do MP que não há interesse em manifestação.
Iniciada a audiência, ficam as partes cientificadas de que esta audiência é informada pelos
princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da
oralidade, da informalidade e decisão informada. Ficam também cientificados de que em razão do
dever de sigilo, o conciliador, mediador e membros da equipe não podem divulgar ou depor acerca
dos fatos ou elementos oriundos desta audiência.
O autor informou que o pagamento do IPTU foi realizado em cota única, e que tal pagamento no
valor aumentado foi razão de transtornos financeiros para o autor e as despesas familiares.
O autor propõe um acordo de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), incluindo a repetição do
indébito, sendo tal valor em dobro, e dano moral. O pedido da inicial é de R$ 50.076,00 (cinquenta
mil e setenta e seis reais).
Diante disso, o autor ofereceu nova proposta no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), incluindo
a repetição do indébito, sendo tal valor em dobro, e dano moral.
O município igualmente recusou a nova proposta de acordo. Alegou ainda que haverá vistoria no
imóvel e verificação de falha no lançamento do tributo, mas reforça que não há proposta de
conciliação.
O autor propôs nova oferta de conciliação, no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), com
o que não concordou o município.
Finalmente, determino o encerramento do presente termo, que após lido, foi devidamente conferido
pelas partes, anuindo com todos os termos.
Local, data.
Assinaturas:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE XXXXX
Centro Jurídico de Solução de Conflitos de XXX – CEJUSC
Central de Audiências
(endereço)
TERMO DE AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO
PROCESSO Nº xxxxxxx
DEMANDANTE: fulano de tal (ANTONIO JOSÉ DUBEAUX DOURADO FILHO)
DEMANDADO: estado Zeta (FABIANA BARBOSA DOS SANTOS CAVALCANTI)
MEDIADORA RESPONSÁVEL: MARIA CRISTINA SOARES DE MOURA CARNEIRO
CO-MEDIADORA: CAMILA SANTOS FREIRE DANTAS
Aberta audiência de mediação/conciliação, nos termos do art. 334, do CPC, por meio de
videoconferência, pela plataforma emergencial WEBEX CISCO, em observância à Instrução
Normativa Conjunta do XXX, de nº XX, data, a qual autoriza o CEJUSC a realizar suas audiências
por meio da Plataforma Emergencial de Videoconferência.
Iniciada a audiência, ficam as partes cientificadas de que esta audiência é informada pelos
princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da
oralidade, da informalidade e decisão informada. Ficam também cientificados de que em razão do
dever de sigilo, o conciliador, mediador e membros da equipe não podem divulgar ou depor acerca
dos fatos ou elementos oriundos desta audiência.
Finalmente, determino o encerramento do presente termo, que após lido, foi devidamente conferido
pelas partes, anuindo com todos os termos.
Local, data.
Assinaturas:
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AUDIÊNCIAS
REAIS
(8 Audiências)
1
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AUDIÊNCIA REAL 01
HORÁRIO: 13:00 DATA: 12/04/2021 INÍCIO: 13:00 TÉRMINO: 13:29
AÇÃO: AÇÃO DE CONCEÇÃO DE PENSÃO POR MORTE C/C TUTELA ANTECIPADA AUTOR(ES): MARIA
APARECIDA INACIO
PROCESSUAL: INSTRUÇÃO
RESUMO DA AUDIÊNCIA:
Aberta a audiência, o magistrado faz perguntas as testemunhas. A primeira o Sr. Bruno, que esclareceu
todos os pontos questionados pelo Magistrado. A segunda Testemunha, Sr. Luiz, afirma que é vizinha
dela e que teve um relacionamento com Carlos. O juiz pergunta se eles tiveram filhos, e Luiz disse que
não. Pergunta se na época do óbito estavam juntos, a testemunha diz que sim. Pergunta se a Autora
Maria estava lá, e ele diz que sim. O advogado do INSS pergunta a testemunha Luiz se ele a Autora tem
um ou mais endereços, e a testemunha afirma que conheceu a Autora na rua antes informada.
A próxima testemunha, chamado Anderson, afirma que é filho do Alberto. O juiz afirma que vai escutar
como informante e não testemunha. O juiz faz várias perguntas, como por exemplo a burocracia do
funeral, e ele diz que sim. O INSS continua indagando a respeito de outro endereço, e pergunta se a
Autora morava nesse endereço.
O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.
COMPROVAÇÃO DE PRESNEÇA:
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AUDIÊNCIA REAL 02
HORÁRIO: 13:30
DATA: 12/04/2021
RÉU(S): INSTITUTO NACIONAL O SEGURO SOCIAL (INSS) / MARIA JOSÉ BARBOSA CARDOSO ADVOGADO
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RESUMO PROCESSUAL:
Aberta a audiência, o Magistrado colhe o depoimento pessoal da Autora, esta afirma que começou o
relacionamento em 2006 e que não teve filhos. Chegaram a se separar, mas depois reatou o
relacionamento. A Autora explica que o falecido teve 04 (quatro) enfartos. Afirmou também que a filha
cuidou da burocracia do enterro. Afirmou que não foi ao funeral. O juiz pergunta se a Advogada da
autora tem alguma pergunta. Ela pergunta se realmente morava com ela. A Autora afirma que morava
de 2006 até a data do falecimento. A Autora afirma também que ele nunca a deixou trabalhar, e que
teve 03 (três) enfartos na companhia da Autora. O juiz pergunta se o INSS tem alguma pergunta. O
advogado do INSS pergunta sobre o tempo de relacionamento com o Sr. “Vilnei”. A Autora afirmou que
o Autor tinha narrado antes da morte que poderia ficar tranquila, e que era injusto outra pessoa ficar
com a pensão. A Autora, após perguntas do advogado da ré, afirma que sempre viveu com o falecido. O
advogado pergunta sobre a visita no Nordeste e a Autora diz que foi visitar os parentes dele, a sobrinha.
A primeira testemunha da Autora. O Magistrado pergunta se Rosa teve um relacionamento com Vilnei,
e afirma que teve sim relacionamento, inclusive tomou uma cervejinha com ele. O Magistrado pergunta
se eles moravam no mesmo endereço. A primeira testemunha afirma que viviam juntos. O Magistrado
pergunta quando e como ele faleceu. A testemunha afirma que ele faleceu no Norte, e depois que viajou
não tinha mais contato com ele. A Advogada da Autora, pergunta se ela era apresentada como esposa e
a testemunha diz que sim. O INSS pergunta se o Sr. Vilnei estava morando na Paraíba, e a testemunha
afirma que não, que4 ele morava aqui com a Rosa. O advogado da segunda Ré pergunta quando
deixaram de ser vizinhos e ele disse que não sabe informar. Pergunta quantas vezes tiveram contatos
depois que ele se mudou. A testemunha afirma que várias vezes, mas não lembra a última vez. Afirma
que mesmo com o problema de saúde, teve contato com o falecido, mas não tem certeza da última vez
que teve contato.
A próxima testemunha, Raquel, afirma que não era parente de Rosa. Afirma que Rosa teve um
relacionamento com Vilmei, e que a Rosa e ele moravam juntos. Também afirma que não tiveram filhos
em comum. Narra também que tiveram relacionamento por mais de 10 anos. Afirma que não sabe se
houve separação. Diz que quando viajou para o nordeste, veio a óbito. A advogada da autora pergunta
se ele vazia algum comentário para a testemunha, e ela diz que fazia, que cuidou muito dele. Pelo INSS,
pergunta se ele teria voltado a conviver com a dona Maria. A testemunha afirma que ela queria casar
com a Rosa e que morava com a Rosa. Pergunta sobre o endereço da certidão de óbito e a testemunha
afirma que não sabe. O advogado de Dona Maria pergunta a última vez que que viu a dona Maria com o
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falecido, e a testemunha afirmou que viu várias vezes. O advogado pergunta quantas vezes ele se
mudou, e nos últimos 10 anos ele morava com a Sr. Rosa. Perguntou se ficava constantemente com a
autora, e a testemunha diz que sim, constantemente.
A próxima testemunha, afirma que não era parente de Rosa. Afirma que a Autora tinha um
relacionamento com Vilmei, e que ficaram juntos até a ocasião do óbito. O Magistra pergunta se ele
morava fora do estado, ela diz que sempre via ele chegar e sair. A advogada da autora pergunta quantos
tempo é vizinha da autora, e a testemunha diz a 46 anos naquela rua. A advogada perguntou a quanto
tempo a senhora rosa morava lá, e a testemunha afirma a mais de 10 anos. O INSS pergunta sobre o
endereço da certidão do óbito, e a testemunha afirma que ele morava com Rosa, e que ele apenas foi
visitar a família na Paraíba.
A próxima testemunha, Ana Cristina, afirma que não é parente da Maria José Cardoso. Afirma que não
sabe o tempo certo de relacionamento, porque foram muitos anos. Afirma que em 2014 ele retornou
para casa, época em que estava doente.
Afirma também que acompanhava o sofrimento dela com ele. Afirma que na ocasião do óbito estava
junto. O advogado da segunda Ré pergunta se desde 2014 ela voltou p casa e a testemunha diz que sim.
O advogado do INSS pergunta se a filha do Sr. Vilnei viajou apenas para cuidar do óbito, e a testemunha
afirma que ela viajou para cuidar de seu pai. A advogada da Rosa pergunta se ela frequentava a casa de
Dona Maria, e a testemunha diz que sim, e diz que tem certeza que tem direito a pensão. Diz que mora
a 47 anos na Vila Operária.
A próxima testemunha, Sra. Vanessa, afirma que é vizinha, e que a Maria José tinha um relacionamento
com o Sr. Vilmei. Diz que sempre estava presente, mas que não sabe dizer se teve outros
relacionamentos. Afirma que não sabe dizer se dormia fora algumas vezes. Afirma que viajaram para
Paraíba, mas que ele passou mal e veio a óbito. Afirma também que a filha viajou para cuidar do pai.
O advogado da Re pergunta se sempre viu o falecido, e ela afirma que ele sempre estava lá, e mesmo
após 2014. Pergunta se a filha mais velha é a Viviane. O INSS não tem mais perguntas. O advogado de
Dona Rosa pergunta quanto tempo ela mora lá como vizinha, e ela afirma que a mais de 20 anos.
Pergunta se frequenta a casa da autora e ela diz que é vizinha. Pergunta se ela tem interesse que a Ré
tenha a pensão, e ela diz que apenas está falando a verdade, principalmente perante deus. Pergunta se
ela conhece a Viviane e Veridiana, e a testemunha diz que claro, desde criança. Pergunta se ela sabia de
outro relacionamento dele, e ela diz que não. Pergunta se ele dormia na casa de dona Maria, e ela diz
que dormia.
A próxima testemunha, Sr. Wilson, afirma que é vizinho de frente da Maria José. Este afirma que a Maria
José teve um relacionamento com Vilmei. Afirma também que se separaram mais que em 2014 ele
voltou para casa e desde então ficou. Magistrado pergunta onde ele faleceu, e a testemunha afirma que
João Pessoa. O Magistrado pergunta com quem foi para Paraíba, e a testemunha afirma que sozinho. O
advogado da Maria José pergunta se conhece Viviane, se sabe quando ela foi para Paraíba, se foi para
cuidar do pai. A testemunha afirma que foi depois, após a ocorrência do óbito. Pergunta se sabe quem
foi a declarante do óbito, e a testemunha afirma que não. O advogado do INSS pergunta se a testemunha
sabe se após o retorno do falecido, a Sra. Maria José tinha os cuidados necessários com o falecido, e a
testemunha diz que sim, cuidou muito bem dele. A advogada da Rosa pergunta se o falecido sempre
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morou na casa de dona Maria, e a testemunha diz que sim, que eles se separaram e voltaram. Pergunta
quanto tempo o falecido ficou fora da casa de dona Maria, e a testemunha afirma que aproximadamente
03 anos, que voltou em 2014 e desde então ficou morando com dona Maria.
O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.
COMPROVAÇÃO DA AUDIÊNCIA:
AUDIÊNCIA REAL 03
HORÁRIO: 14:00 DATA: 12/04/2021 INÍCIO: 14:30 TÉRMINO: 15:00
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RELATÓRIO:
A primeira testemunha, Sra. ALTAMIRA, afirma que Maura dependia economicamente. O Magistrado
pergunta quantos filhos tem, e a testemunha diz que 03 (três), e que são adultos. Diz que ta sem visão e
que ta em cadeira de rodas, por mal nas pernas. O magistrado pergunta se Cesar tinha outro
relacionamento, e diz que não. O advogado da autora não tem perguntas. O advogado do INSS pergunta
sobre os endereços fornecidos pela Autora, pergunta se sabe dizer se a Autora residia em dois
endereços, e a testemunha diz que não.
A próxima testemunha, Sr. Juvenil, afirma que não é parente da Autora. Pergunta se pode afirmar se
maura era dependente, e a testemunha diz que sim. Pergunta se Maura tinha outro relaciomaneot e a
testemunha diz que só viva com ele. Pergunta sobre os filhos, e a testemunha diz que tem outros filhos,
maiores de idade. Pergunta e a Maura recebe ajuda financeira de outra pessoa, e diz que não. Pergunta
se ela recebe outra aposentadoria, e diz que não. Advogada da Autora não tem perguntas. O advogado
do INSS pergunta sobre os endereços fornecidos pela Autora, pergunta se sabe dizer se a Autora residia
em dois endereços, e a testemunha diz que sempre morou ali. Pergunta se os filhos a ajudavam, e a
testemunha diz que não, apenas Cesar.
O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.
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Núcleo de Práticas Jurídicas
AUDIÊNCIA REAL 04
HORÁRIO: 14:30 DATA: 12/04/2021
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RELATÓRIO:
Aberta a audiência, a testemunha, Sr. Daniel, afirma que não é parente da Maria José dos Santos, que é
vizinho. Afirma que teve relacionamento com Roberto, e que o relacionamento durou mais de 35 anos.
Que moravam juntos no mesmo endereço, e que estiveram juntos até o óbito. Tiveram filhos em comum
e não em outro relaciomaneot. Afirma que o motivo do óbito foi um AVC. Pergunta se conhece o Sr.
Leonardo Alves da Silva, a testemunha há diz que não conhece. Afirma que não chegou a ir ao funeral.
Afirma que é vizinho na rua Tóquio (antiga nomenclatura). O advogado da autora e o advogado do INSS
afirmam que não tem perguntas a serem feitas.
A testemunha, Sra. Zélia, afirma que não é parente da Maria José dos Santos, que é vizinha. Afirma que
teve relacionamento com Roberto, e que o relacionamento é desde 1993 e que o relacionamento era
“muito ótimo”. O magistrado pergunta se tem filhos em comum, e a testemunha diz que tem 05 filhos.
Pergunta se conhece o Sr. Leonardo Alves da Silva, a testemunha há diz que não conhece. O Magistrado
pergunta porque foi declarado solteiro na certidão do óbito, a testemunha diz que não. O advogado da
autora e o advogado do INSS pergunta se a testemunha sabe onde ele faleceu, e a testemunha diz que
hospital. Pergunta qual a causa morte, e a testemunha diz que foi enfarto.
A próxima testemunha, Sra. Fabiana, afirma que não é parente da Maria José dos Santos. Afirma que
teve relacionamento com Roberto, sabe disso porque é amiga da Maria. Moravam a mais de 50 anos
juntos. Afirma que tiveram 05 filhos em comum e que não se separaram. Afirma que foi no funeral do
falecido. Pergunta se a dona Maria recebia os cumprimentos como se fosse viúva, e a testemunha diz
que sim. O advogado da autora e o advogado do INSS afirmam que não tem perguntas a serem feitas.
O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.
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AUDIÊNCIA REAL 05
HORÁRIO: 15:00 DATA: 12/04/2021INÍCIO: 15:30 TÉRMINO: 16:00
ADVOGADO DO AUTOR: LUIZ CLAUDIO DE OLIVEIRA FREITAS E ANDREA DE CASTRO ESPINOSA OAB/RJ:
120165 E 102990
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Aberta a audiência, o Magistrado colhe o depoimento pessoal da Autora. Esta afirma que teve um
relacionamento com Carlos Augusto, e que teve relacionamento nasceu Aline, sua ilha. Afirma que nunca
se separaram. Afirma que moravam no mesmo endereço desde sempre. Narra que o motivo do óbito foi
por conta do problema renal e por ser diabético. O Magistrado pergunta quem cuidou da burocracia do
funeral, e a Autora diz que Vanessa, a filha do falecido. O advogado da Autora não tem perguntas,
enquanto o INSS questiona os endereços declarados no INSS. A Autora esclarece as perguntas realizadas
pelo advogado do INSS.
A Primeira testemunha, Sra. Raquel, afirma que não é parente da Célia. Afirma que tiveram filho em
comum. Afirma que nunca se separaram, inclusive no momento do óbito. Diz que não foi no funeral,
porque era longe. A advogada da Autora não tem perguntas. O advogado do INSS queria que a
testemunha esclarecesse a respeito dos endereços, e a testemunha afirma que foi vizinha nos dois
endereços, esclarecendo as perguntas do advogado do INSS.
A segunda e última testemunha, Sra. Andrea, afirma que não é parente da Célia. Afirma que Célia teve
um relacionamento com Carlos Augusto, e que não sabe quanto tempo tiveram de relacionamento.
Afirma que tiveram filhos em comum, a Aline. Afirma que não sabe se chegaram a se separar, e que
estavam juntos até o momento do óbito. Afirma que não chegou a ir no funeral do falecido. A advogada
da Autora pergunta a quanto tempo reside no mesmo local do de cujus e da autora, e a testemunha
afirma que a 37 anos. O advogado do INSS indaga se Carlos Augusto tinha dois endereços de residência,
e a testemunha diz que sim. Pergunta sobre o endereço de Dona Célia, e a testemunha diz que não tem
duas residências. Pergunta se o Sr. Carlos Augusto residia com a Dona Célia Cristina, e a testemunha diz
que não tem ciência de detalhes de endereço.
O juiz encerra a instrução e pergunta se as partes ratificam as peças anteriores. As partes afirmam que
sim e o processo ficou concluso para sentença.
COMPROVAÇÃO DA AUDIÊNCIA:
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AUDIÊNCIA REAL 06
HORÁRIO: 15:00 DATA: 19/04/2021 INÍCIO: 15:10 TÉRMINO: 15:23
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Núcleo de Práticas Jurídicas
RESUMO:
As testemunhas afirmaram de forma clara que sempre viam a Autora com seu marido falecido, o que eu
claramente demonstrava que eram casados. O INSS, portanto, perguntou as testemunhas onde a autora
trabalhava e quando o marido da Autora morreu. Afirmaram, em seguida, as testemunhas, que, até onde
sabem, a Autora não trabalha, mas não sabiam a data exata que o marido da Autora faleceu. Entretanto,
as testemunhas afirmaram que o falecido ainda foi para o hospital, mas que não sobreviveu ao socorrido.
Em seguida, com a oitiva das testemunhas, o Magistrado encerrou a Audiência e os autos ficaram
conclusos para julgamento.
COMPROVAÇÃO DA AUDIÊNCIA:
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Núcleo de Práticas Jurídicas
AUDIÊNCIA REAL 07
HORÁRIO: 14:45 DATA: 04/05/2021 INÍCIO: 14:50 TÉRMINO: 15:00
ADVOGADO DO AUTOR: RAISSA MARIA DUTRA SILVA DE BRITO OAB/PE: NÃO INFORMA
RESUMO:
Ato contínuo, em oitiva da testemunha Reginaldo, este confirmou conhecer o Sr. Fernando,
narrando que o Autor trabalhava em plantação própria para seu sustento e alimentação. O Sr. Fernando
narrou que o Autor planta feijão, milho, macaxeira, entre outros.
O Advogado no INSS perguntou a testemunha se ele sabia quantos filhos o Autor tinha. A
testemunha respondeu que o Autor tinha dois filhos e que nenhum dos dois lhe ajudavam na plantação.
Em seguida, com a oitiva das testemunhas, o Magistrado encerrou a Audiência e os autos ficaram
conclusos para julgamento.
COMPROVAÇÃO:
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AUDIÊNCIA REAL 08
HORÁRIO: 16:00 DATA: 04/05/2021 INÍCIO: 16:20 TÉRMINO: 16:40
ADVOGADO DO AUTOR: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB/RJ: NÃO INFORMADO ADVOGADO
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RESUMO:
Alega a Autora que trabalha no engenho conceição e, devido a ideia, está buscando a
aposentadoria por meio de processo judicial. A Autora afirma que é casada e que ambos plantam
mandioca, coentro e outros alimentos. Afirma também que vende esses alimentos batendo na porta dos
moradores do bairro.
Dado a palavra para o INSS, o advogado indago‐lhe a quanto tempo ela planta, e a Autora,
rapidamente, respondeu que a mais de 20 anos, mas que demora de 5 a 6 meses para ficar pronta a
colheita. O advogado do INSS também perguntou se a Autora tem filhos, e a mesma respondeu que sim,
que são maiores de idade e que as vezes ajudam na plantação. A Autora, em seguida, afirmou que vai
trabalhar a pé e que demora cerca de 10 minutos para chegar na plantação.
Após algumas perguntas do advogado do INSS, a Autora afirmou que nunca recebeu qualquer
valor do instituto. Foi perguntada também pelo advogado do INSS quanto tempo de limpeza do feijão, e
a mesma respondeu que demora em torno de 02 a 03 semanas para limpar os feijões colhidos. Após esta
pergunta, o Advogado do INSS se declarou satisfeito.
COMPROVAÇÃO:
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AUDIÊNCIAS ONLINE
(AUDIÊNCIA 02 E 10)
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Audiência 02
No 02/08/2016 na cidade e Comarca de Campo Grande, na sala de audiências do Fórum local, ocorreu a
Audiência Cível de Instrução.
Estavam presentes parte autora, Amelia Marcelo Cotrin, acompanhada do Dr. Luiz Eduardo Ferreira
Rocha; e o INSS, representado pelo Procurador Federal Dr. Renato Ferreira Morettini.
Foi ouvida a primeira testemunha, que trabalhava no mesmo local que o falecido José Alves de Souza.
Alega conhecer a parte autora, bem como ter conhecido o José Alves. A testemunha confirma que a
autora era esposa do falecido, e ambos moravam juntos. Confirmou que o óbito ocorreu no local em que
ele trabalhava, na fazenda, e que este sofreu acidente caindo do cavalo que andava. Alega não lembrar
exatamente o dia da semana do óbito.
Dr. Luiz Eduardo Ferreira Rocha questiona se de fato a testemunha confirma que Amelia vivia com José
Alves , como casados, e se era público o relacionamento e respondeu que sim.
O Procurador Federal Dr. Renato Ferreira Morettini alega que a testemunha não pode afirmar que ele
caiu do cavalo, pois não estava presente no momento, apenas “ouviu falar”
Logo após, foi ouvida a segunda testemunha. A segunda testemunha confirma que José Alves era
funcionário da sua fazenda, que trabalhava como trabalhador rural em sua propriedade. A testemunha
alega que estava de férias no momento da morte, mas que entende não ter sido acidente de trabalho
por ter acontecido em um sábado, e fora da fazenda.
Dr. Luiz Eduardo Ferreira Rocha questionou se o falecido apenas andava a cavalo ao se locomover, a
testemunha respondeu que sim, e foi perguntado também se o mesmo já chegou a fornecer outro tipo
de transporte, e ele respondeu que não.
O juiz questionou se sábado de fato o falecido não exercia atividade laboral, e a testemunha respondeu
que ele trabalhava até as 12h do sábado.
As partes pugnaram prazo para a apresentação de memorais, o que foi deferido pelo prazo comum de
10 dias. Os presentes saíram intimados.
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Audiência 10
Em 07 de dezembro de 2016, na cidade e Comarca de Campo Grande, na sala de audiências do Fórum
local, ocorreu a Audiência Cível de Instrução.
Iniciou a audiência com o depoimento da parte autora, que alega ter sofrido um acidente de trabalho. O
autor alegou que o acidente ocorreu em 2009, que trabalhava com serviços gerais. Alegou que durante
o serviço, prendeu o pé nos pallets, e torceu o tornozelo. Foi questionado o porquê de o sindicato só
realizar a CAT em 2012, e respondeu que a empresa nunca emitia este tipo de documento, e que só
conseguiu com o sindicato quando foi demitido da empresa. Alega que o INSS não o afastou do trabalho
quando ocorreu este acontecimento.
Questionou o procurador, se a empresa fornecia EPI’S, e o autor disse que forneciam apenas fones de
ouvidos simples e botina de borracha.
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Núcleo de Práticas Jurídicas
A primeira testemunha foi ouvida. O sr. William Renato Paixão Vieira confirma que Edgar trabalhava
como serviços gerais e alega ter presenciado o acidente. Disse que viu outras pessoas o ajudando a andar
após o acidente. Afirma não ter conhecimento sobre o porquê da empresa não emitir CAT.
A segunda testemunha, Sra. Marinez Barbosa Vilarga Barreto, confirma ter conhecido o sr. Edgar na
empresa, pois trabalhava na época do acidente. Ela possuía a mesma função do autor, e alega estar
presente no dia do acidente, porém não presenciou, apenas ouviu falar. Também alega não ter
conhecimento sobre o porquê da empresa não emitir CAT.
Por fim, o Juiz deferiu o pedido para expedição do ofício, concedendo o prazo de 10 dias para efetivo
cumprimento pela empresa empregadora, bem como dê‐se conhecimento ao perito judicial nomeado
para prestar os esclarecimentos necessários quanto à configuração do nexo de causalidade entre o
acidente narrado e a incapacidade constatada. Com a manifestação do perito, nova conclusão para
prosseguimento do feito. Os presentes saem devidamente intimados.
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PARTICIPAÇÃO EM SALA DE
AULA
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PALESTRAS
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RELATÓRIO E
COMPROVAÇÃO
PALESTRA 01
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A professora Adriana, primeiramente, passou a palavra para o Dr. Adiel, do qual, de pronto,
narrou que se apaixonou pelo Direito Administrativo em primeira aula, quando ainda se falava‐se em
princípios. Afirmou que o Direito Administrativo o abraçou.
A professora Adriana então, pediu para que o palestrante falasse um pouco da trajetória do
palestrante. O professor apresentou um slide, do qual narrou que além de trabalhar com Direito
Administrativo, também trabalha com Direito Empresarial. Narrou que após a formatura, foi promovido
em escritório particular e hoje é sócio do escritório AFJR Advocacia Empresarial.
Após falar um pouco de sua carreira, o palestrante Adiel apresentou as fases desorganizadas do
processo administrativo “hipotético”, são elas: capa, decisão do fiscal, auto de infração, despacho para
defesa, despacho para procuradoria, parecer jurídico, termo de encerramento, defesa administrativa,
termo de abertura e decisão da autoridade superior.
O interessante da palestra é que fora narrado de forma detalhada cada tramite do processo e
recurso administrativo na prática, inclusive ensinando como numerar as páginas do processo
administrativo. Narrou também que o “parecer jurídico” do processo administrativo é a “cereja do bolo”,
pois é bem prazeroso em fazer.
No encerramento pediu para que os alunos baixassem o livro que estaria a disposição, bem como
que se inscreva para receber os documentos gratuitos. A professora Adriana e os alunos agradeceram
ao palestrante, pois conseguiu trazer o tramite do processo administrativo de forma simples.
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PRINT DE COMPROVAÇÃO:
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RELATÓRIO E
COMPROVAÇÃO
PALESTRA 02
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Inobstante ao fato de que o futuro procurador é extremamente novo, até porque não faz muito
tempo que concluiu a faculdade, a palestra foi de fato enriquecedora, deixando qualquer estudando
esperançoso, no sentido de que, um dia, se estudar como Dr. Pedro, certamente, conseguirá passar em
um concurso público.
Pois bem. Doutor Pedro, na palestra, relatou as experiências na faculdade, ressaltando que o
último período foi bem difícil, em razão dos estudos para o concurso, estudos para o Exame da Ordem
dos Advogados cumulado ao trabalho de conclusão de curso, por ser o último período da faculdade.
Mencionou também que optou concurso público ao invés da advocacia por conta da estabilidade
e segurança, além de que, segundo narrado na palestra, tinha receio em atuar como advogado.
Dr. Pedro também narrou a respeito de suas experiências durante a atividade, inclusive, falou
que é essencial para o estudante. Mencionou que trabalhou como estagiário em um escritório de
advocacia, mas, como passou no concurso para estágio na AGU, deixou o escritório. Em seguida, narrou
que também passou para o concurso de estagiário na Procuradoria do Estado, e que, em 2019, realizou
um sonho, que foi passar no concurso público para Procurador.
As experiencias do Dr. Pedro são admiráveis, deixando qualquer estudante de direito com aquele
sentimento de admiração e esperança, até porque conseguiu passar em 03 (três) concursos públicos,
sendo dois de estágio e um como procurador efetivo.
Na palestra, narrou as funções de um Procurador, explicando o que faz em sua profissão, bem
como os motivos que o fizeram se esforçar e estudar ainda mais para passar no concurso. Falou também
que, mesmo defendendo o estado, o Procurador é um advogado, mas não privado.
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Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Comentamos
sobre a nova lei de licitações, Lei nº 14.133/2021, que pode sim ser cobrada na OAB.
Relembramos que necessita de licitação quando se tratar de Obras, serviços, compras,
alienações e locações.
Na oitava questão, novamente tratou-se de desapropriação, porém dessa vez
restritivo, mediante tombamento. O tombamento é o ato pelo qual o Estado coloca em
seu poder bem que possui determinado valor social, e é apenas uma restrição. O
Decreto Lei n.º 3.365/41, que trata de desapropriações quanto aos bens públicos,
concede a União o poder de tombar bens estaduais, distritais e municipais e o Estado
pode exercer tal direito sobre os Municípios.
Por fim, na décima questão, notamos que se trata dos princípios que regem o
poder público, e estão previstos no Art. 6º, §2 da lei 8987/95. Relembramos os tipos de
princípios, qual seja: Da eficiência, da isonomia, da atualidade, da modicidade e da
continuidade na prestação. Na questão tratava-se do princípio da atualidade.
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