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RIO VERDE
2022
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RIO VERDE/GO
2022
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Nº de folhas 26
Artigo Científico
. Rio Verde, 2022.
RESUMO
ABSTRACT
The present work analyzes the changes of legal disregard promoted by the economic
freedom law in the Civil and Labor scope. After a brief approach to the historical
origin and personified society of the legal entity, the entry into the Brazilian
Legislation of the Law of Economic Freedom, establishes the conditions through its
applicability, public acts and principles inserted by it. As for the changes caused by
the economic freedom law, the disregard of legal personality, established in the Civil
Code in force, will be treated. And some relevant changes to CLT, referring to the
point record and CTPS.
1 INTRODUÇÃO
Denote-se que antes a década de 90 o tema não tinha previsão legal, tão
pouco era mencionado no Compilação Civil de 1916, o qual dirigia-se apenas a
existência distinta da pessoa jurídica e seus componentes. No entanto, havia nos
tribunais vários julgados tratando do mesmo.
FILHO, Marçal Justen (1987, p.54) elucida que tal instituto “surgiu a partir da
atuação jurisprudencial”. Assim sendo diante das atuações jurídicas em casos
concretos que foram sanados observando-se a semelhança da atual estranheza
quanto a personalidade jurídica.
Ao reportamos sobre a origem histórica da afronta à personalidade jurídica
compreende-se a necessidade de descrever os direitos e obrigações da sociedade
personificada.
“Com efeito, ninguém nega que o princípio ora em foco acabou por
favorecer o surgimento de inúmeras pessoas jurídicas, desenvolvendo
sobremaneira a indústria e a atividade comercial, gerando empregos e
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Por tanto, quando se fala dos atos públicos na Lei de Liberdade Econômica,
vê-se a necessidade de expor os princípios que a rege.
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2.2.4 Princípios
No que tange aos princípios que regem a Lei 13.874/19 este vem disposto no
artigo 2º:
Para tanto, o disposto deve ser observado pelo agente público, devendo esse
tratar com particularidade, possibilitando a liberdade no exercício de atividades
econômicas, observa-se que a lei de liberdade vem arraigada da presunção da boa-
fé do agente perante o Estado, de que é vulnerável ao poder público e que suas
informações detêm veracidade.
LUPI; KNOERR.. (2015, p 08) diz que a nova legislação busca impedir
eventuais abusos praticados pela Administração Pública.
No entanto, vale lembrar que para ser aplicada a categoria são necessários
os requisitos e que estes não são acumulativos e sim alternativos, o que quebra a
autonomia da fundação perante os sócios e administradores responsabilizando os
últimos por dívidas do primeiro.
Entende-se que o desencaminhamento do objetivo estabelece como
requisito o elemento doloso ou internacional na prática da lesão ao direito de
outrem.
Com tudo ressaltamos que com a mudança na lei de Liberdade econômica
tem em seu contexto a desconsideração inversa e a desconsideração no que tange
a sociedade econômica que passam a ser normatizados previstas expressamente
pelo Código Civil ambos os institutos. Com tudo, o que antes era apenas
jurisprudência passa a ter status normativos.
Vejamos que a nomeclatura “ofensa inversa da instituição” são meios
empregados pelo judiciário coma a finalidade de responsabilizar a instituição quanto
aos encargos ou ações realizados por componentes filiados usando a ruptura da
autonomia patrimonial
Segundo Fábio Ulhôa Coelho (2011, p. 89) “a afronta discordante é o egresso
do advento da emancipação dos bens da fundação para atribuir a corporação por
dever do membros filiados”.
Por tanto, aqui a encargo dá-se em significado anverso, pois, o capital do
corpo social iram responder pelos atos praticados por seus sócios. Sendo então
aplicado os mesmos métodos do conceito da agressão da fundação jurídica.
Vejamos um julgado:
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Assim sendo, a Alteração trouxe regras mais claras e definidas para a sua
aplicação quanto a desestima da personalidade jurídica, bem como as suas
variantes da desconsideração inversa e a de grupo econômico
à cláusula contratual que preceitue o ponto por exceção e, além disso, o que
impede que o registro das horas extras seja obliterado.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
6 REFERÊNCIAS.
__________BRASIL. Lei n.º 3.071, de 1.º de janeiro de 1916. Código Civil dos
Estados Unidos do Brasil. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3071.htm .acesso em: 02/03/2022; às
11;00hs
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 23. ed.
São Paulo: Saraiva, 2011;