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Fonte: Oliveira Sitoe | Jurista

Tema: Reformas legislativas económicas com particular enfoque para a Lei de Investimento Privado.

1. Olhando para este turbilhão de reformas legislativas económicas, quais os benefícios que se
esperam para a economia doméstica, para as empresas e até para o cidadão moçambicano? Qual
é o real impacto destas reformas?

2. Espelhando a Lei de Investimento Privado. Que leitura faz, relativamente aos avanços e
retrocessos?

3. Acha que o governo tem o entendimento que há uma pressão que o sector privado está a fazer,
aliás, recorrentemente o sector privado vêm apresentando uma série de reclamações… acha que
é uma forma de pressionar para que dentro das reformas em curso levem em conta as
preocupações.

Por exemplo, falam da harmonização de alguns decretos, leis que estão desenquadradas, posso
dar exemplo do código comercial, no qual espera-se que o governo encontre um espaço para
alterar a sua operacionalização.

Qual é o seu entendimento sobre isso?

4. Moçambique é tido como um dos países que tem esse diálogo directo com o sector-privado, que
muitos não tem, o governo entende que deve aprovar certas medidas e o sector privado só tem
de cumprir.
Mas no nosso espaço, anualmente o governo dá essa abertura, para auscultação do sector
privado, posteriormente, aliviar o sector.

Como é que olha para esta inter-relação, acha que está a funcionar efectivamente e a produzir
resultados visíveis?

5. Falemos agora da questão da competitividade. Olhando para este conjunto de reformas


legislativas económicas a ocorrerem em simultâneo, ao serem aprovadas todas, acha que
Moçambique estará em condições de ser um país competitivo sob ponto de vista de melhoria do
ambiente de negócios comparando com os países da região?

6. O IRPC que foi reduzido de 32 para 10% deixou quase todo sector privado satisfeito, mas há
um problema que ainda impera, tem há ver com o financiamento no sector agrário. As empresas
do sector agrário ainda se queixam de algumas barreiras para obterem o financiamento. Dentro
das discussões a volta destas reformas, que atenção está se a dar ao sector agrário?

7. A morosidade processual ainda continua um grande entrave para qualquer investidor que queira
disponibilizar os seus fundos na nossa economia. Refiro-me a investidores que queiram investir
no sector agrário, turismo, olhando também para a questão do visto eletrónico. Portanto, no
âmbito das reformas em curso, será que há algum decreto que acomoda esta questão? E até que
ponto esta morosidade processual afecta o desenvolvimento da economia doméstica?

8. Um dos decretos em revisão, é a Lei de Terras. E como sabe, aliado a está legislação levanta-se
uma das maiores preocupações sociais que é o fomento da Habitação. Que aspectos devem ser
levados em consideração, para que a revisão adeque o contexto actual?

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