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Cirurgia Plástica
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Fábio Serra - Medicina - UFPB - 106 - 2019.1
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Fábio Serra - Medicina - UFPB - 106 - 2019.1
• Colocação de próteses/expansores
• Rotação de retalhos cutâneos de vizinhança
- Reconstruções Totais
• Quando se preserva toda a pele e não se tira aréola e mamilo, não precisa de retalho à
distância. Quando se retira apenas aréola e mamilo, mantém-se a abordagem. Quando se
utiliza pele, aréola, mamilo e a glândula, deve-se fazer retalhos à distância
• Retalhos à distância — levar pele
- Retalho abdominal (M. reto abdominal)
- Retalho dorsal (M. grande dorsal)
- Retalhos microcirúrgicos
• Colocação de próteses/expansores
- Retalho do Reto Abdominal (TRAM)
• Pega só tecido do abdome e leva para a região da mama, que será reconstruída
• Vantagens: melhor resultado tardio (gordura excedente da região abdominal), não usa prótese,
área doadora com ganho estético, semelhança na consistência de longo prazo (as mulheres
mais idosas tem mais gordura que glândula mamária)
• Desvantagens: tecnicamente mais complexo, tela de Prolene (o músculo é extremamente
importante em força, aumentando o risco de hérnia incisional), área doadora com prejuízo
funcional (principalmente se bilateral, precisando usar os membros), maior taxa de
complicações, pós-operatório limitante, requer inversão do fluxo sanguíneo
• Ocorre uma inversão de fluxo sanguíneo na região mais inferior do M. reto, devido à ligadura
do pedículo vascular inferior (A. epigástricas profundas inferiores). Isso implica em uma taxa de
complicação maior
- Retalho dorsal
• As vantagens são as desvantagens do TRAM: melhor resultado imediato, não usa tela de
prolene, área doadora sem prejuízo funcional, tecnicamente mais simples, menor taxa de
complicações
• As desvantagens são as vantagens do TRAM: assimetrias a longo prazo, usa prótese de silicone,
área doadora com prejuízo estético, consistência diferente, alteração de decúbito intra-
operatório (DDH e DL)
- Colocação de próteses/expansores
• Quando se retira apenas glândula ou glândula e complexo aréolo-mamilar, preferir a colocação
de próteses
• Expansores: próteses com ajustes sucessivos de volume no pós-operatório. Utilizado submuscular
(subcutâneo mostraria as imperfeições da prótese, então abaixo do M. peitoral maior. Com
isso, este não aguenta uma inserção grande de volume, pois ele é colocado ao gradil costal e a
mastologia retira sua fáscia, deixando-o mais frágil
- Evoluções
• Matriz dérmica trata-se de uma derme cadavérica ou porcina que permite desinserir e reinserir
o M. peitoral. Isso permite colocar próteses maiores em implantes submusculares
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- Anatomia
• A queimadura vai atingir qualquer camada da pele, sendo que , quanto mais profunda, maior
a gravidade. De tal forma, dividimos em 4 grau
• Queimadura de primeiro grau: acomete apenas a epiderme. Sua identificação será por lesão
hiperemiada, úmida, edemaciada e muito dolorosa. Este tipo não tem repercussão
hemodinâmica (PA, FC), com a resolução em aproximadamente 5d
- Adendo: quem reepiteliza a pele são os anexos da derme, de tal forma que, quanto mais
profunda, mais lesados serão os anexos e mais demorará a reepitelizar. Com isso, podem-se
diferenciar queimaduras de segundo grau superficial e profunda
• Regra dos Nove: 11 áreas que formam cerca de 9% e a área genital que corresponde a 1%
• Tabela de Lund Browder — tabela mais específica, que varia conforme a idade
• Regra da mão espalmada — arredondado que uma palma é 1%
- Classificação de Gravidade
• Apenas a leve que é atendimento ambulatorial
- Unidade de Queimados
• Unidade específica para queimados, com uma
sala específica para procedimentos
• Avaliar história clínica e alguns sinais: rouquidão, dispneia e tosse, queimadura de face, pelos
faciais queimados, escarro carbonáceo, respiração com estridor
• Cálculo do volume 2-4ml x peso x superfície queimada% em até 24h, sendo a primeira
metade nas primeiras 8h
• Se necessário (quando há exposição óssea), pode ser realizado estudo radiográfico (fistulografia,
TC, cintilografia), para avaliar osteomielite (requer sequestro ósseo)
- Tratamento Clínico
• Inicia-se sempre com a prevenção, mesmo com suporte especializado, incluindo a mudança de
decúbito a cada 2h
- Tipo III — pequeno ou médio excedente infra-umbilical, com pequeno ou médio excesso de
gordura, com diastase moderada supra e infra. Tratamento: lipoaspiração com retirada de
pele e, dependendo do grau de diastase, fazer plicatura no abdome inferior com plicatura
- Tipo V — excesso de pele e gordura no abdome superior e inferior diastase dos músculos
retos e oblíquos, podendo apresentar hérnias e umbigo com inserção baixa ou normal.
Tratamento: dermolipectomia com plicatura
• Vilibaldo
- Primárias — sem causa definida, podem ser muitas coisas, “surgiu”
• Abdome globoso: um globo
- Total: supra e infra-umbilical
- Parcial: supra ou infra-umbilical
• Ondulado
• Pendular
- Grau I — dobra até linha supra-púbica
- Grau II — cobre a região pubiana
- Fatores de risco: sol. idade, pele clara, radiação UVA, imunossupressão e exposição ao arsênico
- Clínica: telangiectasias e aspecto peroláceo, com prurido intenso, que, por ele, causa
manutenção da lesão. Tem crescimento lento e raramente produz metástase.
- Tratamento
• Cirurgia excisional com margens de 3 a 5 mm ou 5 a 15mm
• Cirurgia micrográfica de Mohs
• Fatores de risco: pele clara com nevos melanocíticos, nevos congênitos gigantes, níveis sócio-
econômicos mais altos
• Diagnóstico
- Assimetria da lesão
- Bordas irregulares com áreas indefinidas
- Cor com tonalidades variadas
- Diâmetro > 6mm
- Elevação
- Prurido é o sintoma mais frequente
- Nodular (15-30%)
- Lentigo maligno
- Acral lentiginoso — ponta dos dedos
• Fatores prognósticos
- Espessura de Breslow — medida vertical em mm do crescimento do tumor
• In situ
• <1mm — tirar 1cm a partir das bordas da cicatriz
• 1-2mm — a partir daqui, a margem de ressecção será o mesmo, tirar 2cm
• 2-4mm
• >4 — tirar 2-3 cm
- Nível de Clark — descreve a invasão nos planos
• I — in situ
• II — derme papilar
• III — derme appilar-reticular
• IV — derme reticular
• V — subcutâneo
• Tratamento
- Sempre biópsia excisional até a fáscia muscular e com margens supracitadas
- Vigilância
• Assintomáticos a cada 4m por 2a, 6m por 3a e depois anualmente
• A recidiva só ocorre nos primeiros 5a após excisão do tumor primário
- Locais mais comuns de recdiva: pele, TCS, Lnn distantes, outros órgãos (pulmões, fígado,
cérebro, osso e TGI)
• Reconstruir a ante-hélice
• Corrigir as deformidades associadas
- Técnica
• Pré-operatório: desenho estimado da antélice
• Anestesia local: xilocaína + epinefrina
• Incisão: posterior, permitirá cicatriz pouco visível
• Ressecção de pele: retira-se fuso de pele, para permitir retalho de avanço em sentido látero-medial
• Desenho intra-operatório: transfixa com agulhas o desenho da antélice
• Secção da cartilagem: cartilagem quebrada segundo desenho
• Condrorrafia: sutura ligando hélice e mastoide, formando a antélice
• Dermorrafia: sutura cutânea intradérmica
• Pós-operatório: tranquilo, sem curativo; pode usar touca para evitar deiscência
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