Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
1 Prefácio
1.1 Estrutura do SQM
1.2 Visão geral dos preparativos de produção
1.3 Índice
2.1 Peças de segurança vital
2.2 Certificação da conformidade regulatória
2.3 Designação do contato da qualidade
2.4 Garantia da qualidade de subfornecedores
2.5 Controle de propriedade Honda
2.6 Controle de fornecimento de peças
2.7 Avaliação de fornecedores
2.7.1 Avaliação da qualidade de entrega
2.7.2 Avaliação da Qualidade de Fornecedores
2.7.2.1 Auditoria do sistema da qualidade QAV-1
2.7.2.2 Auditoria de qualidade de fornecedores QAVII e PPV
2.7.2.3 Auditoria de qualidade de fornecedores QAVII-P e Quick QAV
2.7.2.4 Auditoria de qualidade de fornecedores QAV II-S
2.7.2.5 Auditoria de qualidade de fornecedores QAV II-M
2.7.2.6 Feasibility Study
2.8 Controle de contaminantes
2.9 Controle de registros da qualidade
3.1 Gestão de etapas
3.2 Projeto de processo
3.2.1 Folha de Controle de Qualidade do Processo – FCQP
3.3 Embalagem de entrega
3.4 Tratativa durante os eventos de produção
3.5.2 Preparação de padrões e amostras de limite
3.5.3 Ajuste de granulação e cor
3.5.4 SPECLA de Ferramental
3.5.5 Critérios para inspeção de peças
3.6 Controle de dispositivos de medição e monitoramento
3.7 Documentos de controle operacional
3.8 Entrega de peças
3.9 Transição para produção em massa
3.9.1 Teste de validação
4.1 Controle de qualidade no início de produção em massa
4.2 Controle de qualidade na produção em massa
4.2.1 Manual de Embarque Controlado
4.3 Identificação e rastreabilidade
4.4 Controle de pontos de mudança
4.5 Relatório de ação corretiva
4.5.1 Problemas de qualidade de entrega
4.5.2 Problemas de qualidade de campo
4.6 Mudança de especificação
4.6.1 CRF
5.1 Capabilidade do processo
5.2 Métodos a prova de erros
5.3 Carta de controle
5.4 5 Princípios para resolução de problemas
5.5 FMEA de processo& kakotora
5.5.1 KAKOTORA
6.1 Glossário de termos e definições
6.2 Tabela de contato Honda
6.3 Proposta para revisão de SQM
6.4 Master List
1 Prefácio
1 Disposições gerais
1) A HAB deve identificar as peças de segurança vital conforme designação nos
desenhos e especificações.
2) O Fornecedor deve reconhecer como “peças especiais” as peças de segurança
vital, base as definições de “HS”, “HA” e “HB” contidas na legenda de cada
desenho, sendo as mesmas submetidas a tratamento de peças críticas.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
Os Fornecedores devem identificar as características especiais nas Peças de
Segurança Vital e seus Pontos Críticos de Qualidade, exercendo o controle destes
Pontos Críticos de acordo com a seção 3.2 abaixo.
3.2.7 Subfornecedores
O Fornecedor deve, caso Peças de Segurança Vital e seus Pontos Críticos
de Qualidade sejam processados nos Subfornecedores, assumir a
responsabilidade em exercer a garantia das exigências contidas neste
procedimento.
4 Pontos Chave
1) Para os fornecedores que tem empresas coligadas ou subfornecedores, deve
garantir que que o Know how sobre peças de segurança vital seja transferido.
2) Sempre que possível, verificar várias vezes os processos que podem contribuir
para problemas graves.
3) Verifique se as contramedidas estão registradas em hardware e software, dos
processos que envolvem peças de segurança vital.
5 Materiais de referência
1) SQM 2-4 Garantia de Qualidade de Sub Fornecedor
2) SQM 3-1 Folha Gestão de Etapas
3) SQM 3-2 Projeto de Processo
4) SQM 3-2-1 Folha do Controle da Qualidade do Processo– FCQP
5) SQM 3-7 Documentos de Controle Operacional
6) SQM 3-9 Transição para a produção em massa
7) SQM 4-1 Controle de Qualidade no Início de Produção em Massa
8) SQM 4-3 Identificação e Rastreabilidade
9) SQM 4-5-1 Problemas de Qualidade de Entrega
10) SQM 5-1 Capabilidade do Processo
11) SQM 6-1 Glossário dos Termos e Definições
12) HES A 3050 – Important Safety Parts
13) HES A 3051 – Important Quality Characteristics
2.2 Certificação da conformidade regulatória
1 Disposições gerais
1) A Honda deverá fornecer as informações que forem necessárias aos fornecedores
para atender os requisitos regulamentares.
2) Com base nas informações fornecidas pela Honda, os fornecedores devem garantir
que todas as peças que compõem os produtos estejam em total conformidade com as
leis e regulamentações aplicáveis.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
O fornecedor deve assegurar que todas as peças, componentes e matérias-primas
fornecidas à Honda atendam aos requisitos que definem sua estrutura, função,
desempenho, bem como segurança e meio ambiente.
Com relação às substâncias químicas, o fornecedor deve, por sua própria
responsabilidade assegurar que todas as peças, componentes e matéria prima estão
em conformidade com os requisitos da Honda.
3.2 Gerenciamento das Substâncias Químicas (incluindo ações para atender a leis
e regulamentações relacionadas)
4 Materiais de referência
SQM-6-1 – GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
INDICATION METHODS CONFORMING TO HONDA CHEMICAL SUBSTANCE
MANAGEMENT STANDARD (AUTOMOBILES) – HES A 3060
5 Anexos
HCSMS HONDA CHEMICAL SUBSTANCE MANAGEMENT STANDARD
HONDA IMDS DATA ENTRY MANUAL
LIST OF CHANGE POINTS FROM HCSMS
ANEXO 01 – CARTILHA HAZMAT
2.3 Designação do contato da qualidade
1 Disposições gerais
1) A HAB deve direcionar ao responsável da qualidade do Fornecedor todos os
assuntos relacionados à qualidade.
2) O Fornecedor deve definir e manter atualizado com a HAB o nome do
responsável da qualidade para eficácia da comunicação e tomada das ações
relacionados à qualidade.
2. Definições
Os termos e/ou siglas citados neste procedimento e suas definições estão no
procedimento [SQM-6-1 Glossário de Termos e Definições], contido no HAB-SQM.
3 Requisitos
3.1 Designação do Responsável da Qualidade
4 Tempo de arquivamento
No. TIPO DE ARQUIVAMENTO PERÍODO DE RETENÇÃO
1 P-HABQS-S-0803-02F – Formulário de Notificação do
20 anos
Responsável da Qualidade do Fornecedor
5 Materiais de referência
1) SQM 2-7 Avaliação de Fornecedores
2) SQM 2-7-1 Avaliação da Qualidade de Entrega
3) SQM 2-7-2 Avaliação da Qualidade de Fornecedores
4) SQM 2-7-2-1 Auditoria do Sistema da Qualidade – QAV I
5) SQM 2-7-2-2 Auditoria de Qualidade de Fornecedores – QAV II e PPV
6) SQM 2-7-2-3 Auditoria de Qualidade de Fornecedores – QAV II-P
7) SQM 2-7-2-4 Auditoria de Qualidade de Fornecedores – QAV II-S
8) SQM 2-7-2-5 Auditoria de Qualidade de Fornecedores – QAV II-M
9) SQM 2-7-2-6 Feasibility Study
10) SQM 3-1 Gestão de Etapas
11) SQM 6-1 Glossário de Termos e Definições
6 Anexos e Formulários
1) P-HABQS-S-0803-02F – Formulário de Notificação do Responsável da
Qualidade do Fornecedor.
7 Fluxograma
2.4 Garantia da qualidade de subfornecedores
1 Disposições gerais
1) A HAB deve estabelecer critérios para que os Fornecedores (TIER 1) garantam
a qualidade e capacidade produtiva dos componentes e matérias-primas dos seus
fornecedores (TIERS 2,3...), denominados pela HAB de subfornecedores, durante as
fases de Pré-Produção e Produção em Massa.
2) Os Fornecedores devem garantir a qualidade e a capacidade produtiva dos
componentes e matérias-primas produzidos pelos subfornecedores, estabelecendo
Planos de Auditoria, Gerenciamento dos Resultados e Tomada de Ações, utilizando-se
de metodologia própria.
3) Para os Tiers 2 e 3 o PIC Honda, poderá realizar auditorias durante todo o processo
de desenvolvimento e produção em massa sempre que julgar necessário, com o
acompanhamento do Tier 1 que é o responsável pelos sub-fornecedores.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES] para outros termos.
3 Requisitos
O fornecedor deve exercer controle sobre subfornecedores de forma responsável para
que os requisitos estabelecidos pela Honda sejam cuidadosamente seguidos. O
fornecedor deve planejar, desenvolver, monitorar os resultados e auditar os
subfornecedores de forma a garantir a qualidade e a capacidade produtiva dos mesmos.
O fornecimento de peças pela HONDA é controlado de acordo com [SQM 2-6 Controle
de fornecimento de peças].
4 Tempo de arquivamento
No. TIPO DE ARQUIVAMENTO PERÍODO DE RETENÇÃO
1 RELAÇAO DE SUBFORNECEDORES ÚLTIMA VERSÃO ATUALIZADA
2 REGISTROS DE AUDITORIAS DE
20 ANOS
SUBFORNECEDORES (OU FORNECEDORES TIER 2)
3 REGISTROS DE ANÁLISE 20 ANOS
5 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO SUBFORNECEDORES 20 ANOS
6 RESULTADOS DE CONFIRMAÇÃO DA PRÉ
20 ANOS
PRODUÇÃO
7 RESULTADOS DOS TESTES DE VALIDAÇÃO 20 ANOS
5 Materiais de referência
1) SQM 2-1 Peças de Segurança Vital
2) SQM 2-2 Certificação da Conformidade Regulatória
3) SQM 2-6 Controle de Fornecimento de Peças
4) SQM 2-7-2-2 Auditoria de Qualidade de Fornecedores QAV II e PPV
5) SQM 3-2 Projeto de Processo
6) SQM 3-2-1 Folha de Controle da Qualidade do Processo – FCQP
7) SQM 3-5-1 Critério de Inspeção para Peças
8) SQM 3-6 Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento
9) SQM 3-7 Documentos de Controle Operacional
10) SQM 3-9 Transição Para Produção Em Massa
11) SQM 3-9-1 Teste de Validação
12) SQM 4-1 Controle de Qualidade no Início de Produção em Massa
13) SQM 4-3-1 Identificação
14) SQM 4-3-2 Rastreabilidade
15) SQM 4-4 Controle de Pontos de Mudança
16) SQM 4-5 Relatório de Ação Corretiva
17) SQM 5-1 Capabilidade do Processo
18) SQM 6-1 Glossário de Termos e Definições
2.5 Controle de propriedade Honda
1 Disposições gerais
1) A Honda pode, quando necessário, ceder a seus fornecedores, sob regime de
comodato, máquinas, dispositivos, matrizes, ferramentais e demais equipamentos
necessários para a produção de seus produtos.
2) O fornecedor deverá possuir uma metodologia apropriada para realizar o
controle dos bens cedidos sob regime de comodato.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual são os seguintes.
Nº TERMO DEFINIÇÃO
3 Requisitos
3.1 Itens de Propriedade Honda
3.1.1 Identificação
O fornecedor deve cumprir com as instruções fornecidas pela Honda para uso
de itens sob regime de comodato. Salvo disposição contrária pela Honda, o
fornecedor não pode utilizar os itens sob comodato para outros fins que não a
finalidade para a qual foi originalmente destinado, ou não pode alienar, sublocar
ou hipotecar tais itens a terceiros.
O fornecedor deve, quando solicitado pela Honda, retornar o item sob regime de
comodato na data, horário e local especificado.
3.5 Registros
4 Tempo de arquivamento
5. Materiais de referência
1) SQM-6-1 – GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
2.6 Controle de fornecimento de peças
1 Disposições gerais
1) Este procedimento visa esclarecer as responsabilidades dos fornecedores e
subfornecedores, a fim de garantir a qualidade da peça fornecida e estabelecer regras
para solicitação de peças consignadas local ou importada (para Spec test, Tryouts, In
process e setup em MP) e quando houver não-conformidades de peças consignadas
pela HAB que forem detectadas pelo Fornecedor Local emitir Trouble Report Nacional.
2) A HAB deve definir as janelas dos pedidos de peças consignadas para
desenvolvimento e definir a tratativa da não conformidade (reposição, reparo, etc.)
quando houver não conformidades de peças consignadas pela HAB detectadas pelo
fornecedor.
3) O Fornecedor deve: solicitar as peças consignadas em quantidades suficientes
(para Spec test, Try outs, In process e set up em MP), obedecendo as janelas dos
pedidos e evidenciando as respectivas necessidades solicitadas. E quando necessário
emitir o Trouble Report Nacional conforme os critérios estabelecidos de forma que a
HAB possa dar a tratativa da não-conformidade rapidamente.
4) O Fornecedor e subfornecedor devem garantir a qualidade das peças enviadas
para a HAB, mantendo o acordo de responsabilidades definido pela HAB.
2. Definições
Os termos e definições usados neste manual referem-se ao [SQM 6-1 Glossário de
Termos e Definições].
3 Requisitos
4 Tempo de Arquivamento
5 Materiais de referência
6 Anexos e Formulários
1 Disposições gerais
1) A Honda deve comunicar o motivo e o escopo da auditoria da qualidade aos
fornecedores.
2) O fornecedor deve estar familiarizado com os requisitos da Honda para tomar
ações apropriadas quando necessário.
2 Definições
As definições dos termos utilizados neste manual estão contidas no [SQM 6-1 Glossário
dos Termos e Definições].
3 Requisitos
O fornecedor deve ser avaliado conforme itens de auditoria listados abaixo para verificar
sua capacidade em fornecer produtos em conformidade com os requisitos estabelecidos
pela Honda.
O resultado da avaliação poderá ser utilizado pela Honda como requisito para a
definição de seu quadro de fornecedores.
O fornecedor deve sustentar e promover a melhoria da qualidade dos produtos
fornecidos a Honda enquanto realiza o monitoramento da conformidade aos requisitos,
bem como atender as metas de qualidade e entrega estipulados.
ATENDE
Com potencial para novos desenvolvimentos, desde que estável e 80 ≤ X < 95
competitivo em custos.
NÍVEL
Crítico, necessidade de ações corretivas e desenvolvimento de trabalhos 60 ≤ X < 80
de melhorias para reversão do quadro.
NÃO ATENDE
Fornecedor crítico, necessidade imediata de execução de atividades de
X < 60
melhoria e, não havendo evolução, reavaliar participação no fornecimento de itens
normais e novos.
Evolução dos Fornecedores nos quesitos QDFM que serão a base para tomada
de decisões e nomeações para novos projetos.
O Fornecedor deverá mensalmente realizar análise crítica dos resultados e
incluir como dados de entrada para análise de satisfação de clientes.
Quando uma criticidade é apontada pelo ranking, ações e contramedidas
poderão ser solicitadas pela Honda ao fornecedor envolvido.
4 Material de referência
1) SQM-2-7-1 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ENTREGA
2) SQM-2-7-2 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE FORNECEDORES
3) SQM-2-7-2-1 – AUDITORIA DO SISTEMA DA QUALIDADE – QAV I
4) SQM-2-7-2-2 – AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES – QAV II e PPV
5) SQM-2-7-2-3 – AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES – QAV II-P e
QUICK QAV
6) SQM-2-7-2-4 – AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES – QAV II-S
7) SQM-2-7-2-5 – AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES – QAV II-M
8) SQM-2-7-2-6 – FEASIBILITY STUDY
9) SQM-6-1 – GLOSSÁRIO DE TEMOS E DEFINIÇÕES
2.7.1 Avaliação da qualidade de entrega
1 Disposições gerais
1) A Honda deve informar e monitorar mensalmente os fornecedores sobre os
resultados de desempenho qualidade das entregas base os críterios estabelecidos no
Ranking de Atendimento.
2) O fornecedor deve monitorar os resultados de desempenho, verificar a realização
da meta, e melhorar continuamente a qualidade das entregas.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES].
3 Requisitos
3.1 O ranking de atendimento é elaborado mensalmente pela área de suprimentos
para calcular o PPM dos fornecedores nacionais da fábrica e divisão de peças,
juntamente com os resultados de IOR oficial, IOR reincidente, parada de linha,
keppin-sha, BO e PI.
ATRASO
DIÁRIO = x 1.000.000
PROGRAMA
Ʃ DO ATRASO
FORNECEDOR = x 1.000.000
Ʃ DO PROGRAMA
Onde:
Fornecedor : Índice de não atendimento mensal do fornecedor
∑ Atraso do Mês : Somatória dos índices diários dos atrasos no mês por
fornecedor
∑ Programa do Mês : Somatória dos índices diários das entregas programadas
no mês por fornecedor.
Para definição da pontuação do período do fornecedor utiliza-se o método de
média ponderada contemplando a pontuação mensal dos últimos 12 meses.
Para o cálculo da pontuação do período, é utilizado média ponderada, onde
mantem peso 1 para os 6 primeiros meses do período aumentando
gradativamente (progressão geométrica) do 7º mês em diante, acrescendo 50%
do peso em relação ao mês anterior, fechando no 12º mês, repetindo a mesma
lógica para as médias dos meses seguintes, conforme tabela a seguir:
Resultado
Mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Média Ponderada
Nota N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N 10 N 11 N 12
4 Materiais de referência
1) SQM 6-1 GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
2) SQM 5-4 5 PRINCÍPIOS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
1 Disposições gerais
1) A Honda deve informar e monitorar mensalmente os fornecedores sobre os resultados
de desempenho da qualidade dos fornecedores base os critérios estabelecidos no Ranking
da Qualidade.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1 GLOSSÁRIO
DE TERMOS E DEFINIÇÕES].
3 Requisitos
3.1 O ranking da qualidade é elaborado mensalmente pela área do PQM para
calcular a pontuação dos fornecedores nacionais da fábrica e de campo, juntamente com
os resultados de IO de fábrica e de campo, PPM de fábrica e de campo, parada de linha,
keppin-sha, Quick QAV, Henkatens, Bloqueios de pátio e Recall.
Para o cálculo da pontuação do período, é utilizado média ponderada, onde mantem peso
1 para os 6 primeiros meses do período aumentando gradativamente (progressão
geométrica) do 7º mês em diante, acrescendo 50% do peso em relação ao mês anterior,
fechando no 12º mês, repetindo a mesma lógica para as médias dos meses seguintes,
conforme tabela a seguir:
3.3 O Ranking geral é enviado até o 3° dia útil do mês subsequente ao avaliado
para a diretoria dos fornecedores conforme os respectivos cadastros pela área de NMD.
3.4 O período de avaliação dos fornecedores será dos últimos 12 meses.
3.5 Para os fornecedores classificados como “Não Atende” no mês, conforme Figura
3 “Tabela de classificação de fornecedores”, as áreas de Qualidade poderão solicitar ao
fornecedor um plano de ação para reversão do quadro.
4 Materiais de referência
1) SQM 6-1 GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
1 Disposições gerais
2. Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no SQM 6-1 Glossário dos Termos e
Definições.
3 Requisitos
Por razões estratégicas, a HAB poderá indicar outros fornecedores para realizar a
auto avaliação.
A auditoria QAV-1 será realizada por auditores Honda em conjunto com Auditores
Internos do Fornecedor. Esta auditoria é dividida em cinco fases conforme descrito
abaixo:
1ª Fase: Contato Inicial
Objetivos: Realizar o primeiro contato com o Responsável da Qualidade do
Fornecedor, pré-agendar todas as etapas da auditoria, definir o Representante e os
Auditores Internos do Fornecedor, enviar a carta convite e o FORMULÁRIO QAV-
1.
2ª Fase: Reunião de Alinhamento
Objetivos: Esclarecer os critérios e a sistemática de avaliação da auditoria QAV-1,
solicitar a realização da auto avaliação através do P-HABQS-S-0803-01D -
RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO QAV-1, que deverá ser realizado com base
no formulário QAV-1, apresentar os pontos fracos identificados em auditorias
anteriores, definir a data de todas as etapas da auditoria, o part number que será
usado como base na auditoria e apresentar o cronograma da auditoria para
avaliação do fornecedor.
3ª Fase: Reunião de Resultado da Auto Avaliação
Objetivos: O fornecedor deverá apresentar o resultado de sua autoavaliação,
incluindo os pontos fracos observados, as ações implementadas e as ações
planejadas. Nesta reunião deverá ser discutido o cronograma final da auditoria.
4ª Fase: Auditoria
Objetivo: Avaliação dos itens conforme QAV-1, com base nos requisitos
especificados no SQM e emissão do P-HABQS-S-0803-01A - AVALIAÇÃO DE
FORNECEDORES QAV-1.
5ª Fase: Reunião de Fechamento das Ações.
Objetivo: O fornecedor deverá apresentar evidências da implementação das ações
corretivas para correção das não conformidades e onde aplicável, ações de
melhoria para atender as recomendações declaradas no P-HABQS-S-0803-01A -
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES QAV-1.
Esta fase será finalizada apenas quando o fornecedor apresentar evidências da
implementação de, no mínimo, 80% das ações planejadas
Para atuar como Auditor Interno não é exigido nenhuma qualificação específica do
colaborador, porém é solicitado que atenda os seguintes requisitos:
Cada item do Formulário QAV-1 deve ser avaliado com base nos apontamentos do
P-HABQS-S-0803-01A - AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES QAV-1 e pontuado
por cada membro da equipe auditora de acordo com as pontuações definidas na
tabela abaixo:
NÃO ATENDE
ATENDE
1. Política de Negócios e Organização 1 3 5 6
2. Sistema da Qualidade 1 3 5 6
3. Controle de Projeto e Especificações 1 3 6 8
4. Controle de Documentos 1 3 6 8
5. Controle de Fornecedores 1 4 7 10
6. Controle de Peças 1 3 6 8
7. Controle de Processo 1 4 7 10
8. Controle de Equipamentos da Manufatura 1 3 6 8
9. Inspeção Final e Testes de Confiabilidade 1 3 5 6
10. Controle de Dispositivos de Inspeção 1 3 5 6
11. Controle de Produto Não Conforme e Concessão 1 4 7 10
12. Auditoria Interna da Qualidade 1 3 5 6
13. Treinamentos da Qualidade 1 3 6 8
Com base na pontuação avaliada pelos Auditores HAB e pelos Auditores Internos,
o Auditor Líder define a pontuação final de cada item.
A nota final da auditoria é obtida através da somatória da pontuação final de cada
item.
NOTA: O critério para definir o nível “Atende sem restrição”, “Atende”, “Atende com
restrição” e “Não atende” encontra-se na aba “Critérios de Avaliação” P-HABQS-S-
0803-01A - AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES QAV-1.
3.9 Confidencialidade
4 Tempo de arquivamento
P-HABQS-S-0803-01A – AVALIAÇÃO DE
1 20 anos
FORNECEDORES QAV-1
P-HABQS-S-0803-01D – RELATÓRIO DE AUTO
2 20 anos
AVALIAÇÃO QAV-1
5 Formulários
1) P-HABQS-S-0803-01A – AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES QAV-1
2) P-HABQS-S-0803-01D – RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO QAV-1
2.7.2.2 Auditoria de qualidade de fornecedores QAVII e PPV
1 Disposições gerais
A HAB deve estabelecer critérios de verificação das auditorias de desenvolvimento
(denominadas QAV II e PPV), registrar as evidências objetivas e solicitar um Plano de
Ação para as não-conformidades encontradas.
O fornecedor deve preparar-se para as auditorias de desenvolvimento conforme os
critérios estabelecidos, tomando as ações necessárias conforme Plano de Ação.
Nota: A auditoria PPV pode ser realizado pelo PIC da Honda ou pelo próprio fornecedor,
chamando Self-PPV, cujos critérios de aplicação são definidos em cada projeto
conforme cada Área de Desenvolvimento e comunicando o fornecedor.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Etapas de realização do QAV II e ou PPV
OBSERVAÇÕES:
A necessidade ou não de realização do QAV II.3 ao II.5 pode ser alterada pela HAB
conforme suas necessidades.
A HAB solicita aos fornecedores a elaboração / emissão dos AUTO QAV’s com pelo
menos 10 dias antes do QAV oficial.
O QAV II.2 deverá ser realizado, via de regra, antes do período de emissão do
Dandori Go. A auditoria tem como principal objetivo verificar e aprovar o plano
de desenvolvimento do Fornecedor em relação ao cronograma de implantação
do modelo na HAB.
A auditoria PPV H/V tem como objetivo acompanhar os lotes produzidos no início
da Produção em Massa da peça. O PPV poderá ser realizado para
acompanhamento do da peça em ritmo de Produção em Massa.
O Fornecedor deve acordar com o PIC Honda a produção de um lote mínimo
(em ritmo normal de produção), com a quantidade de peças a ser negociada com
a áreas de desenvolvimento, de forma a possibilitar o acompanhamento real do
processo no Fornecedor, bem como confirmar se os indicadores de produção
estão estáveis.
Caso o resultado da auditoria da peça não atinja a meta acima, a tratativa deve
ser a seguinte:
9 Plano de ação
As evidências e os pontos de melhoria e/ou não-conformidades registrados no
formulário QAV II devem detalhados no formulário anexo [HABQS-S-0803-02D –
PLANO DE AÇÃO] para que o Fornecedor analise as causas e tome as ações
adequadas.
Este PLANO DE AÇÃO deve ser anexado ao formulário de QAV II e preenchido pelo
Fornecedor nos campos pertinentes.
Obs.: o prazo para preenchimento do PLANO DE AÇÃO pelo Fornecedor é estabelecido
no dia da auditoria e deve ser preenchido no campo pertinente no formulário de QAV II.
12 Materiais de referência
1) SQM-2-7 – AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
2) SQM-2-7-1 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ENTREGA
3) SQM-2-7-2 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE FORNECEDORES
4) SQM-3-1 - GESTÃO DE ETAPAS
5) SQM 3-4 - TRATATIVA DURANTE OS EVENTOS DE PRÉ-PRODUÇÃO
6) SQM-3-9 - TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA
7) SQM-6-1 - GLOSSÁRIO DOS TERMOS E DEFINIÇÕES
13 Anexos e Formulários
1) ANEXO 01 - CRITÉRIOS QAV II
2) ANEXO 02 – PPV GUIDELINE
3) P-HABQS-S-0803-02B – Formulário de QAV II
4) P-HABQS-S-0803-02D - PLANO DE AÇÃO QAV II
5) P-HABQS-S-0803-02E – PPV-PARTS PRODUCTION VERIFICATION
2.7.2.3 Auditoria de qualidade de fornecedores QAVII-P e Quick QAV
1 Disposições gerais
1) A Honda deve conduzir auditorias de qualidade QAV II-P e/ou Quick QAV
nas plantas de fornecedores de peças.
2) O fornecedor deve participar na auditoria de qualidade e tomar medidas
apropriadas com relação aos problemas identificados.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no SQM 6-1 - [Glossário dos
Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Categoria de auditorias
Nº TIPOS DETALHES
Auditoria rápida da qualidade realizada para monitorar as
características críticas do produto e processo de um fornecedor
1 QUICK QAV
de peças/componentes quando considerado necessário pela
Honda.
Auditorias de qualidade que serão realizadas em fornecedores
de peças quando considerado necessário pela Honda (também
referido como QAV-II-P), e esta será realizada através da
especificação do escopo da confirmação e verificação de acordo
com a finalidade da auditoria. Serão auditados os fornecedores
Auditoria
conforme aos seguintes critérios:
Ocasional de
2 1) Na ocorrência de um problema grave que é imputável ao
Fornecedor de
fornecedor
Peças
2) Quando um novo processo de fabricação é utilizado para a
produção de novos modelos ou derivados novos, etc.
3) Ao estabelecer novas relações comerciais com novos
fornecedores.
4) outros
3.2.2 Escopo
Nº ETAPA AÇÃO
– Conhecimento da função, peças componentes e contra peça.
1 Conhecer a Peça
– Verificar se não houve mudança do desenho ou especificação.
Aprender sobre o Conhecimento básico do fluxo do processo, terminologia e
2
processo métodos.
– Estudo do FMEA de processo e FCQP para a compreensão dos
pontos de checagem da qualidade.
– Estudo do desenho para conhecer o dimensional e os itens de
especificações.
Coleta e Revisão
3 – Estudo do MCL para verificação dos itens legais e normativos.
dos documentos
– Estudo do MQS, características críticas definidas pela
Engenharia do Produto (DEQ – HAB).
– Analisar os IO’s, problemas anteriores (5PB’s) e reclamações
de campo (Kakotora).
4 Identificação dos – Após analisar as informações listadas acima, listar os itens
pontos críticos críticos para a qualidade da peça.
– Conhecer os processos e checagens de Qualidade Assegurada
(QA) relacionados com os pontos críticos.
Verificar todas as IO’s relacionadas à peça para verificação in
5 Problemas Passados
loco das contramedidas.
3.2.4 Contramedidas
3.3.1 Auditoria
Um fornecedor ou subfornecedor podem ser selecionados, a critério da
supervisão da HAB, para auditoria QAV II-P a partir dos fornecedores
com os quais a HAB fechou acordos gerais que servem de base para a
compra de peças, em casos como o de fornecedores que não atingiram
a meta mensal do Ranking, mudança de planta do fornecedor ou no
processo [SQM 4-4 – Controle de Pontos de Mudança] que afetam
diretamente a qualidade dos produtos, para avaliar o desempenho de
Qualidade, na ocorrência de problemas graves de responsabilidade do
fornecedor, entre outros casos.
4 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
5 Materiais de referência
1) SQM 6-1 - Glossário dos Termos e Definições
2) SQM 4-4 - Controle de Pontos de Mudança
3) P-HABQS-S-0802-01L – Acordo Geral para Compra – Artigo 18
6 Formulários
1) P-HABQS-S-0803-03A - RELATORIO QAV-II-P
2) QS-PQM-S-0803-02-03 - FORMULARIO QUICK QAV
2.7.2.4 Auditoria de qualidade de fornecedores QAV II-S
1 Disposições gerais
Este procedimento tem como objetivo avaliar o Sistema de Gestão da Qualidade e
os processos dos fornecedores de prestação de serviços da HAB, a fim de garantir
a qualidade dos serviços prestados.
A HAB conduzirá auditorias de qualidade nos fornecedores.
2 Definições
As definições dos termos usados nesse manual estão no [SQM 6-1 Glossário de
Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 A auditoria de fornecedores de prestação de serviço (doravante,
simplesmente "auditoria de serviços") está definida a seguir:
4 Tempo de arquivamento
5 Materiais de referência
1) [SQM 6-1] Glossário dos Termos e Definições
6 Formulários
1) P-HABQS-S-0803-05A - RELATÓRIO DE QAV-S
2.7.2.5 Auditoria de qualidade de fornecedores QAV II-M
1 Disposições gerais
Este procedimento tem como objetivo avaliar e melhorar continuamente o Sistema
de Qualidade e os processos de fabricação dos fornecedores de Matéria-Prima e/ou
Material Secundário da HAB e aplica-se a avaliação da gestão de qualidade e do
sistema de processo de fabricação do fornecedor de matéria-prima e/ou material
secundário desde seu desenvolvimento até sua produção efetiva. Esta
auditoria/avaliação abrange somente aos fornecedores de fabricação nacional.
2 Definições
As definições dos termos usados nesse manual estão no [SQM 6-1 Glossário de
Termos e Definições].
3 Requisitos
2.1 Condição de realização do QAV II-M:
2.1.4 Realização
2.1.4.3 Pós-auditoria:
4 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
5 Materiais de referência
1) [SQM 6-1] Glossário dos Termos e Definições
6 Anexos
1) P-HABQS-S-0803-04A – RELATÓRIO QAVII – M
2.7.2.6 Feasibility Study
1. Disposições Gerais
2. Definições
3. Requisitos
3.3 Definições
4 Tempo de arquivamento
5 Documentos Relacionados
P-HABQS-S-0803-08A – FEASIBILITY STUDY
2.8 Controle de contaminantes
1 Disposições gerais
1) A Honda deve definir os requisitos para exercer adequadamente o Controle de
Contaminantes.
2) O Fornecedor deve definir os itens e pontos de controle, etc.; para as peças
sujeitas aos Critérios de Controle de Contaminantes.
2. Definições
Os termos e/ou siglas citados neste procedimento e suas definições estão no
procedimento [SQM 6-1 Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Principais peças de controle
Peças de Circuito de Controle cuja falha, como falha de bloqueio da válvula por
A contacto com contaminantes, causa a perda da função e qualidade de
transmissão.
Peças que tenham contato com o fluido hidráulico (exceto as Peças de Circuito de
B
Controle) cuja falha provoca a perda da função e da qualidade da transmissão.
1 Desenho das peças 1. Rank de Limpeza e os Critérios de Massa de contaminantes, de acordo com a
HES A3054 "DESIGNAÇÃO PARA LIMPEZA DE TRANSMISSÃO AUTOMÁTIC A".
Classificação de - Item 5 do
prioridade de controle procedimento
controle de transporte.
contaminantes.
2. Realizar medidas de prevenção contra a mistura de contaminantes.
Frequência de Inspeção 1 vez por mês 1 vez a cada 2 semanas 1 vez por semana
Tamanho da
10 5 5 3 3
Amostra
Mais que
10g ou menos 11~100g 101~500g 501~1000g
Rank de 1001g
Limpeza
Números de amostra 2 3 3
Classificação de prioridade de
Critérios
gestão
Rank de Limpeza
TIP O
5 Peças com controle de contaminantes (que não sejam da transmissão automática)
Classificação de
A B
importância de Gestão
・Caliper ASSY
・Rubber hose
● Fuel system
・Fuel tank
・Fuel pump
・Filtro de combustível
6 Tipos de contaminações em produtos acabados
Os tipos de possíveis contaminações dos produtos acabados podem ser descritos
conforme tabela abaixo:
OUTROS
Para cada uma das possíveis contaminações acima e outras não listadas que
comprometam a qualidade do produto final, o Fornecedor deve criar controles de
qualidade (padrões de serviço, treinamento de pessoal, inspeção, ambiente
controlado, etc.) eficazes, que evitem as possíveis falhas com o determinado
produto acabado.
8 Controle de registros
9 Materiais de referência
1 Disposições gerais
1) A HAB deve identificar os registros da qualidade para as quais, podem ser
solicitados aos fornecedores apresentarem.
2) O Fornecedor deve criar os registros de qualidade e aprovar os registros
adequadamente de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo fornecedor.
3) O fornecedor deve manter e controlar os registros da qualidade, quando
designado no SQM, em conformidade com os requisitos estabelecidos pela HAB.
2. Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Criação / aprovação de registros de qualidade
4 Materiais de referência
1) SQM 6-1 Glossário de termos e definições
3.1 Gestão de etapas
1 Disposições gerais
1) Este Manual apresenta a disposição geral das etapas que compõem o
desenvolvimento de projetos na HAB. Neste procedimento são abordadas as
atividades de preparação para fase de Produção em Massa, de acordo com as
premissas do projeto.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual referem-se ao [SQM 6-1 Glossário dos
Termos e Definições].
3 Requisitos
Com o objetivo de evoluir gradativamente os preparativos para a Produção em
Massa, foram definidos estágios para as atividades de preparação, conforme figura
abaixo. Cada estágio e suas principais atividades estão descritas abaixo, sendo que
no [ANEXO 01 – ESTÁGIOS PARA PRODUÇÃO EM MASSA] se encontram
detalhadamente as atividades dos estágios e seus controles principais para
gerenciamento do Fornecedor. Deve-se atender os prazos de emissão e aprovação
dos documentos e formulários conforme [Anexo 02 – Responsabilidades e Prazos].
Para cada estágio, as Áreas de desenvolvimento realizam auditorias de QAV II para
verificação da evolução dos preparativos, conforme definido em [SQM -2-7-2-3]
3.1.1 Cotação
3.2.4 Dandori Go
3.3.2 Ferramentaria
A) Estampados
B) Plásticos
3.3.5 Confecção
3.3.6 Aprovação
3.3.7 Manutenção
Nesta fase é verificado o nível de qualidade das peças, através de try out’s
no Fornecedor e/ou montagens na HAB. Também são verificadas ações
necessárias para elevação e amadurecimento da qualidade de forma que a
homologação do processo ocorra dentro dos prazos estipulados nas
premissas de projeto.
Nesse estágio as Áreas de Desenvolvimento irão realizar o PPV (PARTS
PRODUCTION VERIFICATION) que tem como objetivo a realização da
análise crítica do processo, confrontando o processo REAL com o que foi
estabelecido no FCQP. O PPV pode ser realizado como PPV, PPLive ou
Self-PPV.
Esta verificação deverá ser realizada a cada produção de amostras para os
eventos da Honda, sendo elaborado pelo responsável da Área de
Desenvolvimento (PPV) ou pelo S-auditor (PPLive** ou Self-PPV) conforme
alinhado com a Área de desenvolvimento qual tipo de PPV que será, com
ações alinhadas com o Fornecedor.
**PPLive seria o mesmo que Self-PPV porém com a participação remota da
Área de Desenvolvimento da Honda.
O Fornecedor deve, nesta fase:
a) classificar os itens em desenvolvimento de acordo o nível de
qualidade apresentado, conforme [ANEXO 03 – NÍVEL DE PEÇAS].
b) durante o try out, através do Nível de Qualidade HONDA, levantar
todas as não conformidades, analisar as causas e tomar as ações de forma
a eliminá-las para o próximo try out;
c) durante os eventos na HAB, agir conforme [SQM- 3-4 - TRATATIVA
DURANTE OS EVENTOS DE PRODUÇÃO].
d) agir de forma que todas as atividades de planejamento e execução
das contramedidas atendam as premissas de projeto e a melhoria para o
próximo evento ou lote do evento, conforme solicitação da Área de
Desenvolvimento;
e) para moldes com textura aplicáveis, executar conforme [SQM-3-5-3 -
AJUSTE DE TEXTURA E COR].
4 Tempo de arquivamento
P-HABQS-S-0801-05N – ORGANOGRAMA DE
5 20 Anos
DESENVOLVIMENTO
5 Materiais de referência
1) [SQM 2-1 – PEÇAS DE SEGURANÇA VITAL]
2) [SQM 2-2 – CERTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE REGULATÓRIA]
3) [SQM 2-4 – GARANTIA DE QUALIDADE DE SUBFORNECEDOR]
4) [SQM 2-7 – AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES]
5) [SQM -2-7-2-3 – QAV.II/ PPV]
6) [SQM 3-2-1 – FCQP]
7) [SQM 3-2 – PROJETO DE PROCESSO]
8) [SQM 3-3 – EMBALAGEM DE ENTREGA]
9) [SQM – 3-4 – TRATATIVA DURANTE OS EVENTOS DE PRODUÇÃO]
10) [SQM 3-5-1 – CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO PARA PEÇAS]
11) [SQM 3-5-3 – AJUSTE DE GRANULAÇÃO E COR]
12) [SQM 3-5-4 – SPECLA DE FERRAMENTAIS]
13) [SQM 3-6 - CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E
MONITORAMENTO]
14) [SQM 3-7 – DOCUMENTOS DE CONTROLE OPERACIONAL]
15) [SQM 3-9 – TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA]
16) [SQM – 3-9-1 – TESTES DE VALIDAÇÃO]
17) [SQM 4-1– CONTROLE DE QUALIDADE NO INÍCIO DE PRODUÇÃO EM
MASSA]
18) [SQM 4-2 – CONTROLE DE QUALDADE NA PRODUÇÃO EM MASSA]
19) [SQM 4-6 – MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO]
20) [SQM 5-1 – CAPABILIDADE NO PROCESSO]
21) [SQM 5-5 – FMEA NO PROCESSO]
6 Anexos e Formulários
1) [ANEXO 01 - ESTÁGIOS PARA PRODUÇÃO EM MASSA]
2) [ANEXO 02 – RESPONSABILIDADES E PRAZOS]
3) [ANEXO 03 – NÍVEL DE PEÇAS]
4) [P-HABQS-S-0801-05N – ORGANOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO]
5) [ P-HABQS-S-0801-05I - PLANO DE DESENVOLVIMENTO]
6) [P-HABQS-S-0801-05H – RELATÓRIO DE ANÁLISE DE ALTERAÇÕES –
(RAA)]
7) [P-HABQS-S-0802-01AI– RELATÓRIO DE AUDITORIA DE
FERRAMENTAL]
8) [P-HABQS-S-0802-01-AE - PLANEJAMENTO INICIAL DE
DESENVOLVIMENTO – PID]
3.2 Projeto de processo
1 Disposições gerais
1) HAB deve definir os requisitos para o fornecedor, e este na sequência definir
o Processo Produtivo.
2) O Fornecedor deve entender claramente as exigências da HAB para
conseguir definir o processo produtivo, sendo responsável em realizar a
manutenção para garantir o nível de qualidade com capabilidade e capacidade
produtiva que satisfaça as exigências da HAB.
2 Definições
Os termos e/ou siglas citados neste procedimento e suas definições estão no
procedimento [SQM-6-1 Glossário de Termos e Definições], contido no HAB-SQM.
3 Requisitos
3.1 Definição dos Itens de controle do processo.
3.5 Resumo
4 Materiais de referência:
1) SQM 2-1 PEÇAS DE SEGURANÇA VITAL
2) SQM 2-4 GARANTIA DE QUALIDADE DE SUB FORNECEDOR
3) SQM 3-2-1 FCQP
4) SQM 5-1 CAPABILIDADE DO PROCESSO
5) SQM 5-2 MÉTODOS A PROVA DE ERROS
6) SQM 5-5 FMEA DE PROCESSO E KAKOTORA
7) SQM 6-1 GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
3.2.1 Folha de Controle de Qualidade do Processo – FCQP
1 Disposições gerais
Este procedimento visa esclarecer o preenchimento da Folha de Controle de
Qualidade do Processo (FCQP), que define a sequência do processo de produção
e seus respectivos controles da qualidade no Fornecedor.
1) A Honda deve definir o procedimento para a elaboração da Folha de Controle
de Qualidade do Processo.
2) O Fornecedor deve planejar e elaborar o FCQP baseando-se em: desenhos
e especificações, requisitos de qualidade e FMEA, Kakotoras (de Campo e
desenvolvimento), MQS e outros documentos que podem ser disponibilizados pela
Honda para auxílio na elaboração da Folha de Controle de Qualidade do Processo
e utilizá-los para os seguintes propósitos:
a) Gerenciar os pontos críticos de controle para garantia da qualidade.
b) Monitorar as condições de controle de processo.
c) Acumular Know-How e refletir no controle da qualidade do processo.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual devem ser conforme o [SQM 6-1 -
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Critérios de preparação
4 Pontos chaves
Com base no FMEA do processo conforme [SQM 3-5-4 CRITÉRIO DE INSPEÇÃO
PARA PEÇAS] o fornecedor deve esclarecer através do FCQP os padrões de
produção que serão adotados.
Para peças fundidas, realizar o teste de vazamento com a utilização de pressão, a
partir do processo de fabricação concluído.
Na escolha do produto químico para limpeza, devem-se levar em consideração as
reações químicas com substâncias utilizadas posteriormente, assim como inibidores
de corrosão, lubrificantes, etc.
Nos eventos de verificação da Honda, é checada a reflexão das solicitações na
Folha de Controle de Qualidade e Processo, de modo a cruzar as especificações
definidas em desenho.
Itens de Controle do MQS: É mandatório que todos os itens de Controle definidos
no documento MQS, estejam descritos no FCQP. Os pontos devem ser assinalados
com ( O ) na coluna de `item Crítico´.
5 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
6 Materiais de referência
1) [SQM 1 – PREFÁCIO]
2) [SQM 2.1 – PEÇAS DE SEGURANÇA VITAL]
3) [SQM 2.3 – DESIGNAÇÃO DO CONTATO DA QUALIDADE]
4) [SQM 4.4- CONTROLE PONTOS DE MUDANÇA]
5) [SQM 3.5.1 CRITÉRIO DE INSPEÇÃO PARA PEÇAS]
6) [SQM 6.1 GLOSSÁRIO DOS TERMOS E DEFINIÇÕES]
7 Anexos
1) ANEXO 1 – FLUXO FCQP
2) ANEXO 2 – MODO DE PREENCHIMENTO FCQP
3) P-HABQS-S-0901-03A - FCQP I
4) P-HABQS-S-0901-03B - FCQP II
5) P-HABQS-S-0901-03D– LISTA DE PEÇAS APLICADAS
3.3 Embalagem de entrega
1 Disposições gerais
1) Honda deve avaliar e aprovar o projeto de embalagem de entrega das peças
e componentes.
2) O fornecedor deve obter a aprovação da Honda do protótipo de embalagem
de acordo com os pontos: transporte das peças, preservação da conformidade do
produto durante manuseio, armazenamento e alimentação dos processos
produtivos Honda, a partir da expedição no fornecedor até a utilização na Honda.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual são os seguintes. Refira-se ao [SQM
6-1 Glossário de Termos e Definições] para outros termos.
Nº TERMO DEFINIÇÃO
Embalagem de Embalagem utilizada com peças que são enviadas do fornecedor para
1
entrega a HAB
3 Requisitos
3.1 Preparação da embalagem de entrega
4 Identificação
Cestos, racks e/ou caixas devem ser identificados com o nome do proprietário e
nome da empresa.
5 Tempo de arquivamento
6 Materiais de referência
SQM 6-1 Glossário de termos e definições
7 Formulários
P-HABQS-F-1901-03A - PROJETO DE EMBALAGEM
3.4 Tratativa durante os eventos de produção
1 DISPOSIÇÕES GERAIS
Este procedimento visa esclarecer as regras para os Fornecedores durante preparo
e envio de peças para eventos de Novos Modelos.
1) As Áreas de Desenvolvimento devem informar ao Fornecedor a data de entrega
de peças para cada evento de montagem na Honda, assim como a quantidade
necessária de cada peça.
2) O Fornecedor deve atender as regras para preparação, produção e envio das
peças para os eventos na Honda.
3) Na ocorrência de não conformidade o fornecedor deve conduzir as análises e
garantir contramedidas e ações na causa-raiz dos problemas com a evidência em
relatórios que comprovem a aplicação destas contramedidas nas peças. O
Fornecedor deve avaliar os resultados das ações de forma a garantir a eficácia das
contramedidas para os próximos lotes ou eventos na Honda.
2 Definições
Os termos e definições usados neste procedimento devem ser conforme o SQM 6-
1 - Glossário dos Termos e Definições.
3 Requisitos
Se for detectado algum problema durante os eventos de montagem e informado pela
Honda, o fornecedor deve tomar medidas que previnam a reincidência do problema.
4 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
5 Materiais de referência
1) [SQM-2-7-2-2 – AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES – QAV.II
&PPV]
2) [SQM-3-3 – EMBALAGENS DE ENTREGA]
3) [SQM-3-5-1 – CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO PARA AS PEÇAS]
4) [SQM-3-5-2 – PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE LIMITE]
5) [SQM-3-6 – CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E
MONITORAMENTO]
6) [SQM-3-9 – TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA]
7) [SQM-4-3 - IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE]
8) [SQM 4-5 – RELATÓRIO DE AÇÃO CORRETIVA]
9) [SQM 4-5-1 – PROBLEMA DE QUALIDADE DE ENTREGA]
10) [SQM 4-4 – CONTROLE DE PONTOS DE MUDANÇA]
11) [SQM 4-6 – MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO]
13) [SQM-4-6-1 - CRF]
14) [SQM-5-1 – CAPABILIDADE DO PROCESSO]
15) [SQM-5-4 – 5 PRINCÍPIOS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS]
16) [SQM 6-1 GLOSSÁRIO DOS TERMOS E DEFINIÇÕES]
6 Anexos
1) ANEXO 01 - IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS DE EVENTO
2) ANEXO 02 – AUTORIZAÇÃO DE ACESSO
3) QS-NMI-F-1401-01T – 1 BY 1 SHEET
3.5.2 Preparação de padrões e amostras de limite
1 Disposições gerais
Este Manual tem o objetivo de orientar a análise e aprovação dos padrões e limites
de aceitabilidade das peças.
O Fornecedor deve controlar os padrões e limites de aceitabilidade aprovados pela
HAB, e julgar a aceitabilidade das peças produzidas quanto à qualidade conforme
nível de qualidade HONDA.
2 Definições
Os termos e definições usados nesse manual são os seguintes. Refira-se ao [SQM
6-1 Glossário dos Termos e Definições] para outros termos.
3 Requisitos
3.1 Diferenças entre peça padrão e limite de aceitabilidade
Peça padrão: é a peça ideal especificada pela HONDA que o Fornecedor
deve objetivar na produção do lote. Peça padrão é a confirmação do objetivo
do projeto. É aplicado para:
1) Peças de iluminação em áreas altamente visíveis no carro, como
display de rádios, painel de instrumentos, faróis;
2) Peças que envolvem operações pelo cliente final, tais como botões,
chaves, maçanetas, saídas de ar (definido como “PEÇAS FEELING
MASTER”);
3) Tonalidade e textura de peças pintadas, plásticas e revestimentos;
4) Outras peças, conforme necessidade HONDA.
Limite de aceitabilidade: é uma referência (peça e/ou foto) que mostra as
tolerâncias permitidas na produção do lote, desde que esteja dentro da
especificação do desenho HONDA. É aplicado para peças de aparência de
avaliação subjetiva, tais como guarnições, peças de painel, colunas, para
definir níveis de chupagens e deformações, sujeira de pintura, etc.
7 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
conforme validade
1 PEÇAS PADRÃO OU LIMITE DE ACEITABILIDADE especificada na etiqueta
(ARQUIVO VIVO)
8 Materiais de referência
1) SQM 5-1 – CAPABILIDADE DO PROCESSO
2) SQM 3-4 – CONTRAMEDIDAS DURANTE A PREPARAÇÃO PARA A
PRODUÇÃO
3) SQM 3-5-3 – AJUSTE DE TEXTURA E COR
4) SQM 6-1 – GLOSSARIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
9 Anexos e Formulários
1) ANEXO 01 – PEÇAS COM VERIFICAÇÃO DE COR (NÃO PINTADAS)
2) ANEXO 02 – TECIDOS
3) ANEXO 03 – FLUXO P-MASS
4) ANEXO 04 - FLUXO PADRÃO ILUMINAÇÃO
5) P-HABQS-S-0802-09A – ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
6) P-HABQS-S-0701-08A - SOLICITAÇÃO DE NÍVEL DE ACEITABILIDADE
3.5.3 Ajuste de granulação e cor
1 Disposições gerais
Este Manual tem o objetivo definir fluxo de aprovação de cor de peças pintadas,
revestidas e texturizadas, estabelecendo os critérios de qualidade e controle do
Processo.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual constam no SQM 6-1 Glossário dos
Termos e Definições.
3 Requisitos
3.1 Peças texturizadas
3.1.3 Prazos
6 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
7 Materiais de referência
1) SQM 3-1 – GESTÃO DE ETAPAS
2) SQM 4-1 – CONTROLE DE QUALIADE NO INICIO DE PRODUÇÃO EM
MASSA
3) SQM 5-1 – CAPABILIDADE DO PROCESSO
4) HES D 2016- 07 - General coatings on metals
5) HES D 2018- 07 - General coatings on resins
8 Anexos e Formulários
1) ANEXO 01 – PEÇAS NÃO BODY COLOR
2) ANEXO 02 – PEÇAS BODY COLOR
3) ANEXO 03 – REQUISITOS MINIMOS PROCESSO PINTURA
4) ANEXO 04 – CONCEITO SPECLA
5) ANEXO 05 – FLUXO APROVAÇÂO MAPA DE TEXTURA
6) ANEXO 06 – APROVAÇÃO DE COR INTERIOR
7) QS-NMI-F-1401-01V - RELATÓRIO COLORIMÉTRICO
8) QS-NMI-F-1401-01C – ETIQUETA DE PLACA SECUNDÁRIA
9) QS-NMI-F-1401-01M – LIBERAÇÃO PARA TEXTURIZAÇÃO
3.5.4 SPECLA de Ferramental
1 Disposições gerais
Este Manual tem o objetivo conscientização da importância de se realizar o
acabamento das cavidades da melhor forma possível para que o produto final seja
cópia fiel da matemática e atinja o nível de qualidade exigido por nossos clientes.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual constam no SQM 6-1 Glossário dos
Termos e Definições.
3 Requisitos
3.1 O SPECLA deve ser aplicado para peças Texturizadas, pintadas, cromadas,
com acabamentos que contenham polimento espelhado e/ou alguma peça que
tenha em sua superfície algum tipo de tratamento superficial, o qual é realizado na
cavidade do molde ou de uma matriz (parte visível da peça), ou sempre que
solicitado pela HONDA;
3.1.1 SPECLA
3.1.1.3 Revisões
3.1.1.4 Responsabilidades:
4 Tempo de arquivamento
5 Anexos e Formulários
1 Visão geral
1) A HAB em conjunto com o fornecedor deve definir os critérios de inspeções
das peças a fim de confirmar que as características críticas, Legais e
Regulamentares sejam controladas. Outros documentos poderão ser emitidos pela
HAB com a formalização de criticidade, tais como MQS, Kakotora, FICP, QD-PACV
entre outros.
2) O fornecedor deve apresentar os resultados das inspeções referente as
características críticas das peças especificadas no FCQP.
2 Definições
As definições dos termos utilizados neste manual seguem o [SQM-6-1 Glossário de
Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Recebimento do critério de inspeção de peças
3.2 Inspeção
3.2.1 Reflexão no FCQP
4 Tempo de arquivamento
5 Materiais de referência
1) SQM 3-1 GESTÃO DE ETAPAS
2) SQM 3-2 PROJETO DE PROCESSO
3) SQM 3-2-1 FCQP
4) SQM 5-1 CAPABILIDADE DO PROCESSO
5) SQM 6-1 GLOSSARIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
6 Fluxograma
Área de
Definição dos Critério de Inspeção de Peças
desenvol
vimento
Definição da Inspeção
FCQP
Prep. docs controle operações
Inspeção de Equipamento
Inspeção
Confirmar
Envio resultados Inspeção
Registros de Controle
Relatório de
Inspeção, etc.
3.6 Controle de dispositivos de medição e monitoramento
1 Disposições gerais
1) A HAB deve fornecer informações básicas (tolerâncias, pontos críticos, etc.)
para a confecção do dispositivo de controle.
2) O Fornecedor deve definir os métodos de medição e dos dispositivos de
controle, a fim de assegurar os resultados de medição e monitoramento de peças
fornecidas à Honda.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão contidos no [SQM 6-1 Glossário
de Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Garantia da validade das medições
O Fornecedor deve, quando da realização de inspeção, medição,
ensaio de controle, etc., garantir a qualidade necessária para as peças,
utilizando equipamentos em que a precisão e a funcionalidade são
garantidas de acordo às definições contidas neste procedimento.
3.2 Acurácia das medições
3.2.1 O Fornecedor deve selecionar equipamentos de medição se
pautando nos padrões nacionais e internacionais de medição.
3.2.2 O Fornecedor deve calibrar ou verificar o equipamento através
de padrões de medida internacionais ou nacionais. Quando
não existir tal padrão, os materiais de referência utilizados
para calibração ou verificação devem ser registrados e
armazenados, em comum acordo com a HAB.
3.2.3 Padrões secundários de verificação de padrões devem
também ter calibração "RBC" ou com nível rastreável que não
exceda 3 sub-níveis;
4 PONTO CHAVE
1) Definir a frequência de checagem e calibração dos instrumentos, baseando-
se no histórico existente.
2) Se houver mais de um instrumento de medição para determinado ponto
crítico, atentar-se a checagem de todos os instrumentos.
3) Proteger o instrumento, visando impedir intervenções que comprometam a
qualidade das medições.
4) Estabelecer critérios para escolha dos instrumentos. Esta deve ser feita por
profissionais devidamente qualificados.
5) Se o instrumento de medição for passível de desgaste por tempo ou uso,
elaborar um cronograma de recuperação do mesmo, baseando-se na frequência de
uso, ciclo de vida, ciclo de reparo, etc.
6) Em caso de qualquer anormalidade ou não conformidade referente ao
instrumento de medição, suspender imediatamente o uso do mesmo, avaliando de
forma abrangente a condição das peças medidas pelo instrumento.
6 MATERIAS DE REFERÊNCIA
1) SQM 6-1 GLOSSÁRIO DOS TERMOS E DEFINIÇÕES
2) JIS Z 8103
3) JIS B0155
7 ANEXOS
1) ANEXO 01 – CADERNO DE ENCARGOS PARA CONSTRUÇÃO DE
DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO
3.7 Documentos de controle operacional
1 Disposições gerais
1) HAB deve estabelecer o procedimento para uniformizar e controlar os
Documentos de Controle Operacionais utilizados nos Processos Produtivos dos
seus Fornecedores. São considerados como documentos operacionais todos os
documentos que explicam, orientam e alertam o operador ou inspetor na execução
da atividade operacional de forma a garantir a qualidade especificada do produto.
Estes documentos podem ser denominados como Padrões de Serviço, Fichas
Técnicas, Planos de Inspeção, etc. conforme definição do Fornecedor.
2) O fornecedor deve emitir os documentos de controle operacionais em acordo
com os requisitos definidos pela Honda, providenciar os documentos a seus
operadores e utiliza-los para treinamento.
2 Definições
As definições dos termos usados nesse manual estão no [SQM 6-1 Glossário de
Termos e Definições].
3 Requisitos
O fornecedor deve definir os requisitos do local de trabalho, equipamentos,
ferramentas/jigs, etc. para manter o processo produtivo controlado. Documentos de
controle operacionais descritos neste SQM devem ser criados e providenciados a
todos os operadores. Todos os documentos de controle operacional devem ser
mantidos/controlados do mesmo modo que um padrão de serviço.
3.1 Preparação do Padrão de Serviço
3.1.1 Na elaboração dos Padrões de Serviço o Fornecedor deve utilizar o
máximo possível de ilustrações, baseando-se nos dados dos
documentos listados abaixo, e esquematizar de forma clara e concisa
para que todos os envolvidos entendam com facilidade a explicação da
execução da operação.
1) Desenhos e especificações da HONDA;
2) Folha de Controle da Qualidade no Processo (FCQP);
3) Kakotoras;
4) Manuais de Instrução para instalações, equipamentos de medição,
etc.;
5) FMEA;
6) Instruções para trabalho com segurança;
7) QD-PACV;
3.1.2 O fornecedor deve incluir as informações abaixo no Padrão de
Serviço.
1) Nome das peças e nome do processo;
2) Componentes a usar;
3) Instrução de sequência de trabalho;
4) Itens de controle, métodos de controle, características da qualidade,
critérios (amostra limite, amostra mestre, incluídos).
5) Nome da máquina e/ou ferramentas usada e finalidade do uso.
6) Todos os pontos chaves diferentes dos acima (pontos chaves
incluem possíveis modos de falha, como potenciais problemas de não
conformidade ou efeitos no produto, que podem ocorrer caso o Padrão
de Serviço não esteja sendo seguido).
7) Pontos relacionados com controle de lote, FIFO, etc.
8) Planos de ação para condições anormais. (Descrição do fluxo de
informação ao responsável e descrição das atividades)
9) Diretrizes para a mudança de materiais, linhas de produção ou
equipamentos.
10) Se aplicável, checagem e manutenção do equipamento.
11) Aviso quanto a necessidade de cumprimento rigoroso do padrão de
Serviço (Proibição de realização das operações em desacordo com o
padrão)
3.1.3 O fornecedor deve elaborar Padrões de Serviço considerando os
seguintes itens:
1) Descrever planos de ação para condições anormais utilizando
exemplos reais e concretos.
2) Descrever características de qualidade e critérios de aceitação
quantitativamente e qualitativamente. (Descrição quantitativa é
aconselhável sempre que possível, para características com critérios
qualitativos, é importante o avaliador definir uma condição normal para
as características de qualidade e que seja possível identificar o grau de
anormalidade).
3) Exemplificar métodos de inspeção e operação dos pontos chaves.
4) Providenciar detalhadamente e de maneira mais clara possível
instruções com ilustrações e fotografias.
5) Descrever claramente os pontos de controle para informações de
problemas passados.
6) Utilizar materiais de treinamento com linguagem de fácil
compreensão e que utilizem recursos audiovisuais.
7) Para peças de Segurança Vital o Fornecedor deve identificar as
características importantes de qualidade com um símbolo específico da
Honda(Q)ou símbolo equivalente do fornecedor em todos os
documentos de controle operacional.
8) Revisar validade dos documentos de controle operacional durante
os estágios a de pré-produção. Modificar operações complicadas e
revisar expressões confusas durante o estágio de preparação de
produção.
3.2 Emissão do Padrão de Serviço.
3.2.1 O fornecedor deve, antes da emissão dos Padrões de Serviço,
verificar a legitimidade das operações e validar os padrões de serviço
com o trabalho atual real.
3.2.2 O fornecedor deve finalizar e emitir os Padrões de Serviço antes de
iniciar a produção das peças. Os padrões de operação devem ser
aprovados pelas pessoas adequadas e designadas pelo fornecedor.
3.3 Controle de Revisão dos Padrões de Serviço.
A sua revisão deve ser efetuada toda vez que houver qualquer tipo de
alteração no processo, no modo de inspeção e na especificação do produto,
desde que esta alteração na especificação interfira diretamente no processo.
O fornecedor deve, no momento em que ocorra qualquer alteração no
conteúdo dos Padrões de Serviço, controlar os seguintes itens:
3.3.1 Quando for feita a revisão dos Padrões de Serviço, deve-se arquivar
o histórico e o motivo das revisões, e identificar o status da revisão atual.
3.3.2 Siga a seção 3.2 quando estiver revisando os padrões de operação.
3.3.3 Identificar e distinguir os Padrões de Serviço que se tornarem
obsoletos devidos revisão ou eliminação de uma maneira que previna
uso indevido.
3.3.4 Assegurar que as versões relevantes e aplicáveis dos Padrões de
Serviço estejam disponíveis para os funcionários nos locais adequados.
3.3.5 Após a revisão, o Padrão de Serviço deve ser submetido à
aprovação interna no Fornecedor conforme item 3.2.2 acima.
3.4 Uso dos Documentos de Padrões de Operação e Treinamento de
Funcionários.
3.4.1 O fornecedor deve utilizar o controle de documentos e treinar os
funcionários para seus respectivos processos para providenciar
conhecimento, habilidades, etc., necessários para executar as tarefas
que lhes foram designados.
3.4.2 O fornecedor deve estabelecer procedimentos e critérios para
determinar se os funcionários foram avaliados e arquivar os registros de
treinamento.
3.4.3 O fornecedor deve aplicar as seções 3.4.1 e 3.4.2 para todos os
funcionários, inclusive os temporários.
3.5 Disponibilidade
a) O Padrão de Serviço deve ser um documento controlado no
Fornecedor, e uma cópia controlada deve estar junto ao
posto/etapa/equipamento onde se realiza o processo ou em local de fácil
acesso à consulta. Se o original do padrão de serviço estiver em local de fácil
acesso para consulta, o mesmo poderá também ser utilizado.
b) Qualquer remanejamento de processo onde seja alterada a área
original pela execução, deve a área da qual este processo esteja deixando
de ser feita enviar para a área de destino toda documentação envolvida neste
processo (ficando assim responsável a área que esteja recebendo em
garantir este processo). Havendo qualquer tipo de alteração neste
remanejamento, a HAB deve ser informada com antecedência conforme
SQM 4-4.
3.6 Controle
O controle dos padrões de serviço visa identificar e registrar os documentos
elaborados durante o desenvolvimento dos projetos, assim como identificar
todos os funcionários que estão aptos a desenvolver as atividades no
processo.
4 Pontos Chaves
Materiais auxiliares remanescentes nas dependências da produção devem ser
removidos quando verificado que os equipamentos estão em setup.
5 Controle De Registros
No. Tipo de Registro Período de Retenção
1 Padrão Operacional 20 anos após ordem de descontinuação
2 Registro de Treinamento 20 anos
6 Materiais De Referência
1) Acordo Geral para Garantia da Qualidade.
2) SQM 6-1 Glossário de termos e Definições.
3) SQM 2-3 Designação do Contato da Qualidade.
4) SQM 4-4 Controle de Alterações
3.8 Entrega de peças
1 Disposições Gerais
1) A HAB deve estabelece os requisitos necessários para transporte, manuseio
e avaliação das entregas de peças e componentes.
2) O fornecedor deve garantir e definir os requisitos básicos para entrega,
transporte e manuseio de peças e componentes, atendendo os critérios de
qualidade, logística e de segurança conforme exigências da HAB e preservando a
integridade dos produtos.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão contidos no [SQM 6-1 Glossário
de Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 O fornecedor deve estar em conformidade com os seguintes requisitos, a fim
de garantir a qualidade das peças até o momento da entrega para a HAB.
3.1.1 Manuseio para garantia da qualidade das peças.
3.1.1.1 O fornecedor deve utilizar a metodologia de FIFO para
controle de armazenamento de matéria prima, transporte entre o
processo das peças, estoque final das peças na expedição e
alteração de seppen, base data de fabricação das peças.
3.1.1.2 O fornecedor deve, no processo de produção das peças,
tomar os cuidados necessários para eliminar partículas estranhas
no uso de ferramental e moldes evitando assim marcas nas peças,
bem como, prever batidas, deformações, riscos, trincas, etc., tanto
nos processos de fabricação, quanto, no transporte.
3.1.1.3 Para a expedição e transporte deve-se utilizar as embalagens
aprovadas e desenvolvidas em conjunto com o Departamento de
logística industrial ou KD Center conforme [SQM 3-3
EMBALAGENS DE ENTREGA].
Em casos excepcionais de comum acordo com a HAB, o
fornecedor pode enviar as peças em embalagens alternativa,
devendo proceder conforme [SQM 3-3 EMBALAGENS DE
ENTREGA].
3.1.2 Armazenamento para garantir a qualidade das peças.
3.1.2.1 O fornecedor deve, quando estocar peças em processo,
identificar as peças contendo as seguintes informações: Código da
peça, nome da peça, quantidade, data e número do lote de
produção.
3.1.2.2 O Fornecedor deve, quando armazenar as peças, determinar
locais adequados para o armazenamento. Durante a estocagem,
devem ser utilizadas as embalagens desenvolvidas e aprovadas
para cada peça ou embalagens alternativas aprovadas pela HAB,
as peças devem ser estocadas em local adequado, levando em
consideração as condições de meio ambiente (temperatura,
umidade, etc.).
Caso necessário utilizar óleo para proteção contra oxidação
aprovados pela HAB.
3.1.3 Identificação das peças
3.1.3.1 O fornecedor deve, quando houver entrega de peças para
novos modelos ou eventos testes, consultar a área de
desenvolvimento para verificação do método de identificação.
3.1.3.2 O fornecedor deve, para peças na etapa de produção em
massa, entregar as peças nos respectivos destinos de acordo com
as instruções de entrega e embalagem com a identificação
conforme [SQM 3-3 EMBALAGENS DE ENTREGA] e [SQM 4-3
IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE].
3.1.3.3 Carregamento de várias peças com desenhos e códigos
diferentes dentro de uma única embalagem deve ser consultado
previamente a HAB. O fornecedor deve definir o método de
identificação de forma clara para que seja fácil a identificação de
cada peça.
3.1.3.4 Quanto à definição da fixação da etiqueta na embalagem,
colada ou amarrada, o fornecedor definirá em conjunto com o DLI,
no processo de desenvolvimento da embalagem, conforme [SQM
3-3 EMBALAGENS DE ENTREGA]. Cada etiqueta enviada deve
identificar a aplicação da peça em seu respectivo modelo, através
de sua cor específica.
3.1.4 O fornecedor deverá entregar as peças conforme horários e datas
estabelecidas nos pedidos enviados via EDI pela área de
Suprimentos ou em casos de pedidos protótipos, testes, eventos,
reposição, pedidos especiais, etc.
3.1.5 A HAB realiza as devidas tratativas para as não conformidades das
entregas, com procedimentos logísticos internos definidos e os
fornecedores devem seguir rigorosamente os padrões
estabelecidos e buscar a melhoria contínua dos processos.
3.1.5.1 Tratativa de não-conformidades na entrega
Operação de recebimento físico inicia-se verificando no ato do
descarregamento se as peças ou componentes não sofreram
avarias. Constatando avaria durante o transporte deve acionar de
imediato os responsáveis da Logística HAB (DLI) e Suprimentos
são acionados para verificar a condição do material danificado e
realizar a análise prévia do provável responsável pela ocorrência
(Fornecedor ou transporte).
Nota 1: Quando o problema detectado for de responsabilidade do
Fornecedor, o Suprimentos deve emitir IOR conforme [ANEXO 01
- MANUAL IOR].
O processo de inspeção de recebimento é divido basicamente em
3 fases:
1º fase: Realiza a contagem física das peças conforme informado
na etiqueta de cada embalagem por amostragem.
Nota: Os critérios utilizados na inspeção de recebimento são:
a) Inspeções por amostragem;
b) 100% das etiquetas são coletadas, obedecendo a
sequência das etiquetas;
c) 100% das DANFES são enviadas para integração no
recebimento fiscal.
2º fase: Realiza a coleta das informações da etiqueta da peça e o
sistema confronta as informações do pedido com o real recebido.
Na inspeção de recebimento, é possível identificar problemas
como:
a) Divergências físicas e fiscais (quantidade maior, menor,
físico diferente do mencionando na NF);
b) Físico diferente do mencionado na etiqueta;
c) Divergências das informações das etiquetas;
d) Etiquetas fora dos padrões homologados pela HAB;
e) Etiquetas rasuradas, rasgadas ou faltando informações;
f) Falta de coleta para confirmar os dados contidos na NF e
na respectiva etiqueta (etiqueta não permite leitura ou leitura
inválida);
3.1.5.2 Detecção de divergências na entrega quando:
a) Quantidade for maior que o fiscal: Segrega o material
recebido que está excedente ao mencionado na nota fiscal. Emite
IOR, o sistema registra todo o fluxo de aprovação junto aos
respectivos responsáveis, as peças excedentes recebidas são
segregadas em uma área específica, devidamente identificada
com cópia do WEB IOR. Neste caso o departamento de
Suprimentos é o responsável em definir as ações a serem
tomadas.
b) Quando a quantidade for menor: Segrega o item junto com
cópia da respectiva DANFE e o recebimento fiscal recalcula a Nota
Fiscal base informação do IOR. O departamento de Suprimentos
deve solicitar para o Fornecedor a reposição das peças faltantes.
c) Quando o problema for de coleta e leitura da etiqueta: Em
caso de rasuras, falhas de impressão, divergência de padrão de
etiqueta, etc., que impossibilite a leitura do código de barras, o
conferente deve destacar a etiqueta não conforme e abrir o WEB
IOR. Sempre que possível fazer o scanner da etiqueta não
conforme e anexá-la ao WEB IOR.
O DLI imprime a nova etiqueta com as correções necessárias e
efetua a leitura dos dados da nova etiqueta.
d) Quando o problema está relacionado à qualidade da peça:
É necessária a emissão de Documento de Rejeição (DR). A
tratativa de peças com problemas de qualidade está descrita no
[2-7-1 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ENTREGA].
As peças com problemas de qualidade, pode seguir o processo de
recebimento e no final do processo de recebimento, essas são
enviadas para a Qualidade da HAB, para análise do problema
pelos responsáveis.
3.1.5.3 Resposta dos documentos e plano de ação, Suprimentos é o
responsável em fazer o acompanhamento das causas e
contramedidas tomadas nos WEB IOR e controlar todo o fluxo de
fechamento no prazo limite de cinco dias a partir da data de
abertura do WEB IOR.
3.1.5.4 O fluxo do documento no sistema de WEB IOR segue os
seguintes passos;
1º (HAB) Emissão pela área detectora;
2º (HAB) Aprovação pelo líder da área detectora;
3º (HAB) Aprovação ou Reprovação pelo colaborador do
departamento do DLI;
4º (HAB) Aprovação ou Reprovação pelo colaborador do
departamento de Suprimentos;
5º (FORNECEDOR) Aprovação ou Reprovação pelo
responsável do problema.
6º (FORNECEDOR) Quando IOR Oficial, retorno das
contramedidas para o problema;
7º (HAB) Aprovação ou Reprovação das ações pelo
departamento do SUP;
Obs.: Quando o documento é reprovado, o mesmo retorna para o
passo anterior.
3.1.5.5 Critérios para emissão de WEB IOR:
a) IOR OFICIAL: O Fornecedor responsável pelo problema deve
relatar para Honda no próprio documento de IOR, sobre a análise
das causas e as ações tomadas pelo fornecedor para sanar o
problema.
Problemas passíveis de Emissão de WEB IOR – OFICIAL
Quantidade divergente da etiqueta, nota fiscal ou físico;
Inversão de peças (Modelo diferente);
Falha de impressão da etiqueta;
Problemas visuais na etiqueta com informações incorretas;
Peça em embalagem alternativa, sem a devida autorização do
departamento responsável Honda, conforme [SQM 3-3] –
EMBALAGEM DE ENTREGA.
b) IOR INFORMATIVO: O responsável pelo problema realiza as
ações de correção, sem a necessidade de ser relatar para a
Honda.
Problemas passíveis de Emissão de IOR WEB - INFORMATIVO:
Embalagem danificada;
Peça com problema de qualidade visual, exemplo: peça suja, peça
riscada, peça com poeira, peça molhada etc.
Código de barras da etiqueta com informações incorretas;
Etiqueta danificada
Para os casos reincidentes superiores a 3 IOR´S Informativos do
mesmo problema, com o mesmo material e em lotes diferentes,
pode ser emitido a IOR Oficial na 4º ocorrência do mesmo
problema.
A diretoria de todos os Fornecedores recebe mensalmente o
Ranking com informações sobre a situação dos IOR’s emitidos,
além dos resultados de PPM, Parada de Linha ou Keppin-sha.
3.1.6 Modalidades de transporte da HAB
Atualmente a HAB atua com duas modalidades de transporte
conforme descrito abaixo, definidas no início dos projetos em
conjunto com o departamento de NMD.
MILK-RUN: A transportadora sob responsabilidade da HAB coleta
as peças no horário e local definido com o fornecedor, nesta
modalidade o fornecedor deve cumprir:
a) Rigorosamente o tempo de janela pré-estabelecido.
b) O uso do Milk-run é restrito para o transporte das peças e
embalagens de produção.
c) Atrasos provocados pelo fornecedor deverão ser entregues
em transporte próprio.
Está sob responsabilidade do motorista a retirada das embalagens
do caminhão exceto.
Quando houver a necessidade de empilhadeiras para a operação e
alocação no local especificado descarregamento.
É expressamente proibido solicitar aos motoristas a movimentação
de embalagens após a retirada do caminhão.
É responsabilidade do motorista apenas o acondicionamento e
alocação das embalagens contemplando peças ou componentes no
caminhão, bem como a respectiva amarração da carga conforme
critérios da transportadora contrata pela HAB garantindo a
qualidade e segurança da operação.
O fornecedor deve garantir o empilhamento de embalagens da
mesma dimensão garantindo a qualidade das peças e componentes
e segurança da operação logística até o recebimento da HAB.
Em caso de ocorrências e acidentes o departamento de
suprimentos deve ser informado no ato
DIRETO: O fornecedor realiza e entrega na HAB com a
transportadora contratada, respeitando o horário “janela” de entrega
do recebimento da HAB previamente acordado, nesta modalidade o
fornecedor deve cumprir:
a) Horário de janela de entrega, em caso de atrasos o
departamento de suprimentos deve receber a comunicação prévia
para tomada de ação.
b) Utilizar caminhões e transportadoras capacitadas para a
operação logística.
É responsabilidade do motorista:
Alocar das embalagens vazias no caminhão, bem como a respectiva
amarração da carga conforme critérios da transportadora contratada
pelo fornecedor, garantindo a qualidade e segurança da operação.
A retirada das embalagens contemplando peças ou componentes
do caminhão até a doca de recebimento da HAB, exceto quando
houver a necessidade de empilhadeiras para a operação logística
de carregamento garantindo a qualidade das peças ou
componentes e segurança
O empilhamento deve ocorrer com embalagens da mesma
dimensão, bem como a respectiva amarração da carga conforme
critérios das transportadoras contratadas pelo fornecedor
garantindo qualidade e segurança da operação.
4 Ponto Chave
O Fornecedor deve tomar as devidas ações no processo produtivo, estrutura da
qualidade ou processo logístico conforme as solicitações da HAB, implementando
ações de melhoria contínua atingindo performances de entrega conforme metas
definidas.
Aplicar identificação especial alinhado com a HAB em casos de peças que não
sejam para produção em massa (eventos NMG, testes, peças protótipos, etc.).
5 Materiais De Referência
1) [SQM 3-3] EMBALAGEM DE ENTREGA
2) [SQM 4-3] IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE
3) [SQM 6-1] GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
6. Anexos
1) MANUAL DE ACESSO IOR WEB
3.9 Transição para produção em massa
1 Disposições gerais
A HAB deve estabelecer regras para homologação do processo do Fornecedor em
termos de Qualidade e de Capacidade Produtiva para o início da Produção em
Massa.
O Fornecedor deve atender as regras estabelecidas para homologação do processo
e apresentar a HAB uma declaração de finalização dos preparativos para início da
Produção em Massa.
2 Definições
As definições dos termos usados nesse manual estão no [SQM 6-1 Glossário de
Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 O fornecedor deve verificar durante a fase de pré-produção, os itens a seguir,
certificando que os mesmos estejam preparados e controlados e quando
aplicável aprovados pela Honda para o início de produção em massa.
3.1.1 Produção
1) Ferramentais e/ou Moldes de injeção definitivos.
2) Layout, dispositivos de produção, ferramentas e dispositivos de
controle definitivos.
3) Folha de Capacidade Produtiva (tempo de ciclo, eficiência, etc.).
4) Preparação e homologação das embalagens
5) Disponibilidade de Mão de Obra
3.1.2 Qualidade
1) Reflexão dos problemas passados (FMEA, Kakotora, etc.).
2) As ações corretivas tomadas para os problemas identificados durante
os eventos de montagem na Honda.
3) Reflexões das características críticas de controle do desenho nas
documentações de processo (testes de validação, precisão dimensional,
aparência, etc.).
4) Implementação do FMEA de Processo (valores e condições de
controle do processo).
5) Precisão dos dispositivos especiais de controle (incluindo amostra
padrão e amostras de limite de aceitabilidade).
6) Capabilidade do processo (Cpk ou Cp).
7) A confiabilidade dos dispositivos de controle de qualidade e dos
dispositivos a prova de erro.
8) Facilidade de montagem dos produtos Honda.
9) Gráficos de Controle da Qualidade do Processo e instruções
operacionais.
10) Treinamento operacional.
11) Verificação da situação da homologação dos subfornecedores de
produção.
12) QD-PACV homologado conforme aplicável.
13) Confirmação de Item legal
3.2 O fornecedor deve confirmar que os itens listados na seção 3.1 estão
concluídos e em conformidade com os requisitos e emitir a Declaração de
Transição para Produção Massa entre a Homologação do processo e o início
da produção.
Para alguns casos definidos pela a área de desenvolvimento, esta
declaração, deve ser feita em visita no Fornecedor com o objetivo de obter o
comprometimento da Diretoria do Fornecedor quanto à finalização dos
preparativos para a Produção em Massa.
Esta declaração deve seguir um roteiro de apresentação conforme [ANEXO
01 - DECLARAÇÃO PREPRATIVOS PRODUÇÃO EM MASSA].
OBS.: esta declaração também é chamada de “WE ARE READY”
3.3 O fornecedor deve, se forem encontrados quaisquer problemas durante o
processo de emissão da Declaração de Transição para Produção, elaborar
um plano de ação corretiva e implementar medidas imediatamente.
A Declaração de Transição para produção será reemitido após a conclusão
das ações, conforme necessário.
3.4 O fornecedor deve, quando solicitado pela Honda, apresentar ou enviar os
dados e documentos que fornecem evidência da Declaração de Transição
para Produção em Massa da Honda.
Os tópicos de avaliação e seus requisitos estão detalhados no procedimento
SQM 2-7-2-3- Auditoria de Qualidade de Fornecedores.
3.5 A Honda poderá realizar a atividade de PPV (PARTS PRODUCTION
VERIFICATION) no fornecedor, mesmo após ter homologado o processo
produtivo, no qual, no momento da atividade, o volume de produção deverá
seguir o plano de produção do fornecedor para atendimento ao plano de
produção da Honda de forma a simular as condições normais de fluxo de
produção.
Os tópicos de avaliação e objetivos estão detalhados no procedimento SQM
3.4 Tratativa durante os eventos de pré-produção.
3.6 Requisitos para homologação do processo
Para início da Produção em Massa, a condição básica exigida pela HAB é a
homologação do processo do Fornecedor, tanto em Qualidade como em
Capacidade Produtiva.
O fornecedor deverá realizar o PRÉ-ANZEN-SENGEN independente do
acompanhamento da HONDA. Após esse evento, para comprovar a
cadência produtiva e a preparação da linha, o fornecedor deverá apresentar
os dados à HONDA para agendamento da AUDITORIA QAVII.5 ou PPV e
ANZEN-SENGEN [ver procedimento SQM 4-1- CONTROLE DE
QUALIDADE NO INÍCIO DE PRODUÇÃO EM MASSA]. Então a cadência
produtiva será confirmada pela HONDA base a produção de um lote piloto
em quantidade de peças e/ou quantidades de horas a ser definida, em
consenso com o área de desenvolvimento.
3.7 Reprovação do processo do fornecedor
Conforme o resultado da auditoria e/ou Declaração de Transição para
produção, o processo do Fornecedor pode ser considerado “REPROVADO”,
o que deve mobilizar toda a Diretoria e responsáveis pelo Desenvolvimento
no Fornecedor para estabelecer um PLANO DE AÇÃO e executá-lo o mais
rápido possível de forma que a homologação do processo seja atingida
conforme os prazos estabelecidos pela HAB.
Desta forma, é muito importante ao planejar todo o desenvolvimento,
considerar os prazos para homologação do processo deixando um período
para ocorrências não-previstas, para que a homologação do processo ocorra
dentro da normalidade.
4 Tempo de arquivamento
No. TIPO DE ARQUIVAMENTO PERÍODO DE RETENÇÃO
ANEXO 01 - DECLARAÇÃO PREPRATIVOS
1 20 anos
PRODUÇÃO EM MASSA
5 Materiais de referência
1) SQM 2-4 - GARANTIA DE QUALIDADE DE SUB-FORNECEDOR
2) SQM 2-6 - CONTROLE DE FORNECIMENTO DE PEÇAS
3) SQM 2-7 - AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
4) SQM 2-7-2-3 - AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES –
QAVII/ PPV
5) SQM 3-1 - GESTÃO DE ETAPAS
6) SQM 3-2-1 - FCQP
7) SQM 3-3 - EMBALAGEM DE ENTREGA
8) SQM 3-4 - TRATATIVA DURANTE OS EVENTOS DE PRÉ-
PRODUÇÃO
9) SQM 3-5-1 - CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO PARA PEÇAS
10) SQM 3-5-2 - PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE LIMITE
11) SQM 3-6 - CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E
MONITORAMENTO
12) SQM 3-7 - DOCUMENTOS DE CONTROLE OPERACIONAL
13) SQM 3-9-1 - TESTES DE VALIDAÇÃO
14) SQM 4-1 - CONTROLE DE QUALIDADE NO INÍCIO DE PRODUÇÃO
EM MASSA
15) SQM 4-6 - MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO
16) SQM 4-6-1 - CRF
17) SQM 5-1 - CAPABILIDADE DO PROCESSO
18) SQM 5-5 - FMEA DE PROCESSO
19) SQM 5-5-1 - KAKOTORA
20) SQM 6-1 - GLOSSÁRIO DOS TERMOS E DEFINIÇÕES
6 ANEXOS
1) ANEXO 01 - DECLARAÇÃO PREPRATIVOS PRODUÇÃO EM MASSA
3.9.1 Teste de validação
1 Disposições Gerais
A HAB deve estabelecer critérios mínimos para o planejamento, execução e
avaliação dos resultados dos Testes de Validação das peças, bem como definir os
prazos para finalização dos testes, buscando a aprovação da localização da peça.
O Fornecedor deve planejar, acompanhar a execução e avaliar os resultados dos
Testes de Validação de forma que a localização da peça seja aprovada antes do
início da produção em massa.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6.1 –
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Definições Dos Testes De Especificação
O Fornecedor deve contemplar no planejamento dos Testes de Validação (também
chamados de Spec Tests) todos os testes identificados nas fontes abaixo:
3.1.1 Desenhos / Spec Test: na lista de componentes ou na legenda dos
desenhos HONDA, se encontra a aplicação do SPEC TEST para o item
(ex.: 8320Z SNJ M010 M1).
3.1.2 Notas: nas notas do desenho HONDA são definidos alguns testes
(arrancamento, absorção acústico, etc.), às vezes indicando normas
internacionais (ex.: JIS) e normas Honda (HES).
3.1.3 Vistas: nas próprias vistas do desenho existem referências de
testes, como norma HES, por exemplo.
3.1.4 Testes Adicionais: através da solicitação da 4MOC, NMD ou mesmo
NMI (Parts Assurance), podem haver testes adicionais para certificação
da qualidade do produto.
3.1.5 Testes Carry Over (C/O): com o objetivo de registar e oficializar a
necessidade ou não, da realização dos testes novamente, em comum
acordo com o responsável pela aprovação Honda (4MOC / NMD ou
DEQ). Os resultados dos testes Carry Over deverão estar disponíveis
para acesso.
EMISSÃO DESENHOS E
SPEC
VERIFICAR
CONTEÚDO
ALTERAÇÃO
ALTERAÇÃO DE SPEC
DE SPEC
NÃO
VERIFICAR E
TESTAR
ALINHAR AÇÕES
NG
RESULTADO
OK NG
EMITIR LOCAL
APROVAR LOCAL PARTS
PARTS
RECEBER LOCAL OK IM
PARTS APROVADO
MANTER
HISTÓRICO
7 Tempo de arquivamento
No. TIPO DE ARQUIVAMENTO PERÍODO DE RETENÇÃO
1 •[P-HABQS-S-0801-05J- PLANO DE TESTES] 20 anos
2 •[P-HABQS-S-0801-05E - LOCAL PARTS
20 anos
REPORT]
OBS.: Os prazos de emissão, revisão e aprovação de todos os formulários e
documentos citados neste procedimento devem atender os prazos estipulados no
[SQM 1 – Prefácio].
8 Materiais De Referência
1) SQM 1 – PREFÁCIO
2) SQM 2-6 – CONTROLE DE FORNECECIMENTO DE PEÇAS
3) SQM 3-1 – GESTÃO DE ETAPAS
4) SQM 3-9 – TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA
5) SQM 6-1 – GLOSSÁRIO DOS TERMOS E DEFINIÇÕES
9 Anexos
1) P-HABQS-S-0801-05J - PLANO DE TESTES
2) P - HABQS-S-0801-05E - LOCAL PARTS – TEST REPORT
4.1 Controle de qualidade no início de produção em massa
1 Disposições Gerais
Este Manual tem o objetivo de fornecer um método de verificação da capabilidade
do processo e produtividade em massa, os quais a Honda deve requisitar aos
fornecedores durante o estágio de preparação para a produção e a etapa inicial da
produção em massa.
Os fornecedores devem realizar verificações de capabilidade do processo e
produtividade em massa em acordo com os requisitos definidos pela Honda durante
o estágio inicial da produção em massa. Os resultados das verificações devem ser
apresentados para a Honda sempre que for solicitado.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão contidos no [SQM 6-1 Glossário
dos Termos e Definições].
3 Requisitos:
Para o início da produção em massa o fornecedor deve executar o que se segue,
durante a fase inicial de produção em massa. Além disso, se assim for solicitado
pela Honda, apresentar ou enviar os registros dos resultados verificados.
3.1 Verificação de Capabilidade de Processo
3.1.1 O fornecedor deve executar a verificação da capabilidade do
processo para confirmar se as características de qualidade das peças
são controláveis pelas condições de produção. Para a verificação da
capabilidade de processo, é necessário assegurar a validação do
sistema de medição MSA, onde aplicável, e a quantidade de amostras
desejável é n = 100 ou mais. Caso não seja possível, utilizar mínimo de
30 conjuntos de dados (não aplicável para as peças de teste destrutivo
ou com características de qualidade assegurados pela ferramenta) e a
capabilidade do processo deve atender pelo menos um dos seguintes
requisitos:
1) Cpk/Cp ≧ 1,33 ou P <0,01.
2) Se 1,0 ≦ Cpk/Cp <1,33 ou 0,01 ≦ P ≦ 0,3, deve ser incorporada
no processo inspeção 100% ou inspeção por amostragem e o
resultado não deve mostrar não-conformidades. Em caso de qualquer
não-conformidade detectada, deve ser adotado procedimento de ação
corretiva para o lote de produto que pode estar contaminado antes da
expedição do lote. Além disso, controlar a capabilidade do processo e
buscar melhoria.
3) Se Cpk/Cp <1,0 ou 0,3 <P, realizar 100% de inspeção.
4) Ou conforme definido no QD-PACV, se aplicável, de modo que
assegure sua aprovação.
5) Investigar e determinar se problemas com a capabilidade do
processo estão relacionados com uma mudança de posição da
mediana ou a existência de uma grande dispersão, e tomar as
contramedidas.
Nota:Para detalhes da verificação e aprovação da capacidade de
processo ver [SQM-5-1 Capabilidade do Processo];
3.1.2 Verificação de Produção em Massa.
O fornecedor deverá confirmar capacidade de produção com uma
produção contínua por duas horas ou com um tamanho de amostra de
n = 200 ou mais e verificar a viabilidade de produção, tempo de ciclo,
máxima capacidade de produção, nível de habilidade dos operadores e
preencher o formulário para confirmar a Capacidade Produtiva e
apresentar a Honda para aprovação [ P-HABQS-S-0801-05M – FOLHA
DA CAPACIDADE PRODUTIVA ].
Se a produção contínua por duas horas ou com um tamanho de amostra
de n = 200 ou mais não é atingível, consultar o grupo de desenvolvimento
Honda.
3.2 Se os resultados de verificação não atigirem a meta, o fornecedor deve
reportar para Honda, conforme necessário, e tomar as contramedidas
imediatamente para atingir a meta.
3.3 O fornecedor deve realizar o controle de processo ou inspeção conforme
estabelecido nos exemplos seguintes por um período até que o valor alvo
seja atingido:
1) Implementação de inspeção rigorosa (aumento da frequência de
amostragem, adicionar itens extras a serem inspecionados, etc)
2) Intensificar as condições de produção que afetam a qualidade (aperte
condições, etc.)
3) Intensificar o monitoramento dos processos (aumentar a freqüência
do processo de auditoria, etc.)
4) Contenção temporária de não-conformidade especificada.
3.4 O fornecedor deve, com base em informações da qualidade da entrega e
qualidade do mercado obtido a partir da Honda, melhorar a qualidade das
peças.
3.5 O fornecedor deve controlar sub-fornecedores de componentes para realizar
controle de qualidade com o mesmo nível, conforme estabelecido neste
manual na fase inicial de produção em massa.
3.6 O fornecedor deve garantir a rastreabilidade das peças do início de
produção até o final do modelo, utilizando a sistemática de identificação dos
lotes de componentes e matéria-prima definidos pela Honda, conforme
descrito no [SQM-4-3 IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE].
3.7 Requisitos Para Homologação Do Processo
Para início da Produção em Massa, a condição básica exigida pela HAB é a
homologação do processo do fornecedor, tanto em qualidade como em
capacidade produtiva, e deve estar conforme os tópicos de avaliação. Seus
requisitos estão detalhados conforme [SQM-3-9 TRANSIÇÃO PARA A
PRODUÇÃO EM MASSA].
Mesmo após a homologação do processo, o NMI/ EQD poderá solicitar aos
fornecedores o acompanhamento da produção das peças através do PPV
(conforme SQM-3-4 TRATATIVA DURANTE OS EVENTOS DE PRÉ-
PRODUÇÃO).
4 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
P-HABQS-S-0801-05M - Folha de Capacidade
1 20 anos
Produtiva
5 Materiais de referência
1) SQM-3-9 TRANSIÇÃO PARA A PRODUÇÃO EM MASSA
2) SQM-4-3 IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE
3) SQM-5-1 CAPABILIDADE DO PROCESSO
4) SQM-3-4 TRATATIVA DURANTE OS EVENTOS DE PRÉ-PRODUÇÃO
5) SQM-6-1 GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
6 Anexos
1) P-HABQS-S-0801-05M – FOLHA DA CAPACIDADE PRODUTIVA
4.2 Controle de qualidade na produção em massa
1 Disposições Gerais
A Honda apresenta aos fornecedores os requisitos para manter e melhorar
continuamente o sistema de controle de qualidade desenvolvido durante a fase de
pré-produção, incluindo controle de ponto mudança na fase de produção em massa
[SQM 4-4 Controle de Pontos de Mudança].
O fornecedor deverá, para todas as alterações a serem feitas no processo / método
de fabricação, e / ou peças, manter e melhorar continuamente o estado de controle
de processo de fabricação de acordo com o método empregado para a fase de pré-
produção.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão descritas no procedimento [SQM
6-1 Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Padronização do trabalho e treinamento de operadores
3.1.1 Padronização de um trabalho contínuo
O fornecedor deverá manter e melhorar continuamente a qualidade das
peças, rever os procedimentos de trabalho, pontos-chave, etc, e
normalizá-los usando a Folha de Controle de Qualidade de Processo –
FCQP [SQM 3-2-1 FCQP] e/ou Padrão de Serviço [SQM 3-7
Documentos de Controle Operacional].
3.1.2 Capacitação e Treinamento
O fornecedor deverá, para os operadores que foram recentemente
atribuídos a um processo, fornecer capacitação e treinamento para
adquirir conhecimentos, habilidades, etc, necessários para realizar
tarefas dentro do processo [SQM 3-7 Documentos de Controle
Operacional].
3.2 Controle de Processo
3.2.1 FMEA de Processo
Após a conclusão do FMEA de Processo, a cada alteração no processo,
o fornecedor deve analisar e se necessário rever o FMEA de Processo
[SQM 5-5 FMEA de Processo & KAKOTORA].
3.2.2 Dispositivo de QUALIDADE (instalações, gabaritos e ferramentas
incluídas)
O fornecedor deve verificar regularmente o funcionamento dos
dispositivos de controle de qualidade com relação às seguintes
questões:
1) Se as peças de teste são validadas regularmente.
2) Se as peças de teste são usadas para verificação dos dispositivos
de controle de qualidade.
3) Se a anormalidade é detectada como pretendido.
4) Se ocorrem falsos alarmes.
3.2.3 Equipamentos de Medição
O fornecedor deve garantir a exatidão e precisão do equipamento de
medição, realizar verificações regulares e calibrações, e manter registro
dos resultados [SQM 3.6 – Controle de Dispositivos de Medição e
Monitoramento].
3.2.4 Equipamentos de Produção.
O fornecedor deve identificar itens de controle em equipamentos de
produção que afetam a qualidade, tais como critérios de substituição de
peças e consumíveis. Procedimentos para gerenciar os itens de controle
devem ser estabelecidos.
3.2.5 Controle de Suprimentos e Materiais Auxiliares
O fornecedor deve identificar itens de controle em suprimentos e
materiais auxiliares que afetam a qualidade, tais como critérios de
substituição de consumíveis. Procedimentos para gerenciar os itens de
controle devem ser estabelecidos.
3.2.6 Controle de Condições de Fabricação
O fornecedor deverá verificar regularmente e registrar as condições de
produção estabelecidas no processo que afetam a qualidade das peças
(por exemplo, no início, durante e ao final do trabalho, ou diárias,
semanais ou mensais), e monitorar o estado de controle do processo
com resultados da verificação. Se houver qualquer anormalidade, o
mesmo deverá seguir o procedimento de ação corretiva especificada
por cada fornecedor.
3.2.7 Gestão da Tendência do Processo
O fornecedor deverá realizar uma inspeção 100% ou amostral para
garantir a qualidade das peças, o registro da quantidade de peças
fabricadas, a natureza da não conformidade encontrada e quantidade
de peças não-conformes devem ser mantidos e utilizados para os fins a
seguir:
1) Compreender a estabilidade, dispersão e capacidade do processo.
2) Implementar medidas contra um processo em que a redução na
qualidade foi encontrado.
3) Evitar problemas potenciais identificados através de uma análise de
tendência de ocorrência.
4) Previsão do nível de qualidade para a próxima produção e próximo
modelo. Refletir os resultados encontrados em projetos de novos
processos e equipamentos, etc.
3.3 Controle de Pontos de Mudanças
O fornecedor deve controlar os pontos de mudança de processo e de
peças para garantir a rastreabilidade das peças [SQM 4-4 Controle de
Pontos de Mudança].
3.4 Identificação e Rastreabilidade
O fornecedor deve identificar as peças através de meios adequados e
registro do histórico de fabricação para garantir a rastreabilidade das peças
[SQM 4-3-1 Identificação e SQM 4-3-2 Rastreabilidade].
3.5 Inspeção e Testes de Peças
3.5.1 O fornecedor deverá realizar a inspeção e testes em uma freqüência
que permita a detecção de problemas com as peças antes da entrega à
Honda.
3.5.2 O fornecedor deverá, se houver alterações feitas ao método de
inspeção e testes ou frequência, etc, necessários para cada peça, refletir
tais mudanças imediatamente na Folha de Controle de Qualidade de
Processo – FCQP [SQM 3-2-1 FCQP] e/ou Padrão de Serviço [SQM 3-
7 Documentos de Controle de Operacional] de cada peça.
3.5.3 O fornecedor deve controlar os registros de inspeção e / ou
resultados de testes de uma forma que permita ao fornecedor apresenta-
lo ou envia-lo á Honda quando pedido.
3.5.4 O fornecedor deve verificar periodicamente a eficácia das amostras
de limite de aceitabilidade e amostra padrão para que a inspeção e teste
sejam realizados corretamente. [SQM 3-5-1 Critério de Inspeção para
Peças] [SQM 3-5-2 Preparação de Amostras Limite]
3.6 Controle de Peças Não-Conformes
O fornecedor deve definir e documentar procedimentos para a manipulação
de peças não-conformes. Estes procedimentos devem incluir a identificação
de peças não conformidades ou suspeitas, a sistematica de quarentena de
peças não-conformes, os critérios para o descarte de peças não-conformes,
etc, devem ser estabelecidos com os papéis e responsabilidades definidas
[SQM 4-5-1 Problema de Qualidade de Entrega].
3.7 Ação Corretiva
O fornecedor deve definir e documentar procedimentos para ações
corretivas e tomar contra medidas para as não conformidade da qualidade
detectadas em sua fabrica, na Honda ou em campo [SQM 4-5 Relatório de
Ação Corretiva, SQM 4-5-1 Problema de Qualidade de Entrega e SQM 4-5-
2 Problema de Qualidade de Campo].
4 Tempo de arquivamento
1 Disposições Gerais
A HAB deve informar as condições, regras, diretrizes e métodos para a realização
dos serviços de Embarque Controlado níveis I e II (HQ1 e HQ2) aos fornecedores para
garantia da qualidade das peças.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão descritas no procedimento [SQM
6-1 Glossário dos Termos e Definições].
3 Embarque Controlado
O Embarque Controlado faz parte do processo de controle da qualidade no
período de produção em massa, e por deliberalidade da Honda pode ser requerido ao
Fornecedor, quando seus controles atuais não forem suficientes para isentar a Honda
do recebimento de peças não conformes. Assim, o Fornecedor deve colocar em prática
uma inspeção adicional para segregação de material não conforme enquanto a causa
raiz do problema não for eliminada. Esta inspeção deve ser adicionada aos demais
controles já existentes.
9 Rastreabilidade
Todos os lotes inspecionados devem possuir identificação adicional (marca
de checagem e etiqueta de Embarque Controlado (P-HABQS-F-1701-01H -
ETIQUETA PARA EMBARQUE CONTROLADO) de acordo com aprovação
prévia da Honda, além da CPI (Controle de Produção Inicial) devidamente
preenchida conforme SQM 4.4 – CONTROLE DE PONTOS DE MUDANÇA.
10 Instrumentos de Medição
Caso seja necessária a utilização de equipamentos de medição para a
inspeção, os mesmos devem estar calibrados, identificados e armazenados de forma
a manter sua preservação e confiabilidade nos resultados. O fornecimento dos
equipamentos deverá ser de responsabilidade do Fornecedor.
11 EPI’s
A Empresa de Inspeção fica responsável pelo fornecimento de EPI’s de
acordo com a necessidade do item a ser inspecionado, previamente acordado na
reunião de Kick-off entre o Fornecedor e a Empresa de Inspeção contratada para
definição dos itens de segurança. No entanto, o fornecedor deve garantir a
segurança e ser responsável por incidentes e acidentes com os terceiros dentro do
seu processo.
12 Materiais de apoio
Embalagens extras, pallets, sacos plásticos ou qualquer outro item de
armazenamento devem ser disponibilizados e custeados pelo Fornecedor.
13 Monitoramento
Diariamente o fornecedor, no caso de Embarque Controlado HQ1, deve
informar os dados de inspeção (número de peças inspecionadas; números de peças
não conforme; etc.) para o responsável da Qualidade Honda.
No caso de Embarque Controlado Nível HQ2, deve ser seguido o mesmo
procedimento pelo Fornecedor e pela Empresa de Inspeção contratada.
Para informações utilizar o P-HABQS-F-1701-01G - REGISTRO DE INSPEÇÃO
DE EMBARQUE CONTROLADO.
14 Critério de Saída
O Fornecedor só deixará o Embarque Controlado, quando receber um e-mail
oficial, formalizando o aviso de saída emitido pela Honda, atendendo os critérios
abaixo:
14.1 Embarque controlado HQ1: Apresentar nenhuma rejeição na Honda, por
no mínimo 30 dias corridos, após implementação da ação corretiva definitiva.
Se julgado necessário pela Honda, a duração das atividades de Embarque
Controlado pode ser ajustada;
14.2 Embarque controlado HQ2: Apresentar nenhuma rejeição no posto de
Embarque Controlado HQ2, por no mínimo 30 dias corridos, após
implementação da ação corretiva definitiva. Se julgado necessário pela
Honda, a duração das atividades de Embarque Controlado pode ser ajustada;
14.3 Apresentar Relatório de Análise (RA) completo, mostrando que a causa raiz
foi identificada e verificada, e que as ações definitivas foram implantadas e
validadas;
14.4 Cópias de toda a documentação revisada e requerida (Plano de Controle,
FMEA's, FCQP, Diagrama de Fluxo do Processo, Instruções de Trabalho,
Relatório Dimensional, etc.), anexada ao Relatório de Análise.
14.5 Nota 1: Em hipótese alguma o Fornecedor está autorizado a interromper as
inspeções de Embarque Controlado Nível “1” ou “2” sem que haja autorização
e/ou acordo formal por parte da Honda.
15 Remoção do Embarque Controlado
A Honda avaliará se os Critérios de Saída foram satisfeitos, e se sim,
comunicará o Fornecedor por escrito, (e-mail), que as atividades de Embarque
Controlado podem ser finalizadas. Os Fornecedores não podem finalizar as atividades
de Embarque Controlado sem a documentação da Honda que autoriza a remoção,
sendo necessário o envio do formulário CPI devidamente preenchido [SQM 4.4 –
CONTROLE DE PONTOS DE MUDANÇA], para rastreabilidade e encerramento do
processo de Embarque Controlado.
16 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
17 Material de Referência
SQM 4.4 – CONTROLE DE PONTOS DE MUDANÇA
P-HABQS-F-1701-01-11 - PROCEDIMENTO PARA EMISSÃO E CONTROLE DE
INFORME DE OCORRÊNCIA P/ FORNECEDORES
18 Documentos Anexos
P-HABQS-F-1701-01F - CARTA OFICIAL PARA EMBARQUE CONTROLADO
P-HABQS-F-1701-01G - REGISTRO DE INSPEÇÃO DE EMBARQUE CONTROLADO
P-HABQS-F-1701-01H - ETIQUETA PARA EMBARQUE CONTROLADO
P-HABQS-F-1701-01I - LAYOUT PADRÃO EMBARQUE CONTROLADO
4.3 Identificação e rastreabilidade
1 Disposições Gerais
1) Honda deve fornecer requisitos para identificação e rastreabilidade de
controle, que tem por objetivo verificar as informações necessárias imediatamente,
determinar a causa e o alcance das partes afetadas, e tomar as contramedidas
imediatas no caso de não-conformidade ocorrer na fase de produção do fornecedor
ou após a expedição.
2) O fornecedor deve identificar as peças em conformidade com os requisitos
prescritos pela Honda, e controlar a rastreabilidade.
2 Definições
Para definições dos termos utilizados neste manual consulte 【SQM 6-1 Glossário
de Termos e Definições】 para outros termos.
3 Requisitos
3.1 Identificação
O fornecedor deve identificar todas as peças e seus componentes em todos
os processos, de acordo com o possível, desde o recebimento até a entrega
do produto acabado. Toda matéria-prima, peças, conjuntos ou subconjuntos
recebidos na HAB devem estar devidamente identificados através da
etiqueta de identificação definida no [ANEXO 01 – MANUAL DE
ETIQUETAS], ou pelo menos com uma etiqueta provisória com prévia
autorização da HAB oficializada que contenha: Cliente, Data, Fornecedor,
Nota Fiscal, Modelo, Peça e nome da peça, lote de fabricação, quantidade e
endereço de produção, quando não homologada.
3.1.1 Identificação De Peças
O fornecedor deve seguir as instruções da HAB em relação à
identificação das peças. Caso não seja dada nenhuma instrução, favor
consultar a HAB em específico o departamento de suprimentos.
3.1.2 Identificação De Lotes
Foi adotado um modelo único para todas as embalagens de peças
fornecidas a HAB. Sendo definidas as dimensões, as informações, a
impressão na cor preta em papel na cor branca. Não sendo especificado
o tipo de papel ou adesivo, possibilitando a cada um se adaptar a
alternativa de melhor custo x benefício. Foi levantado que este modelo
se aplica à maioria das embalagens, mas no caso da inviabilidade da
aplicação deste modelo será discutido o melhor caminho para atingirmos
nossos objetivos. Quanto à definição da fixação da etiqueta na
embalagem, colada ou amarrada, o fornecedor definirá em conjunto com
o DLI, no processo de desenvolvimento da embalagem, conforme [SQM
3-3 EMBALAGENS DE ENTREGA]. Cada etiqueta enviada deve
identificar a aplicação da peça em seu respectivo modelo, através de
sua cor específica.
3.1.3 Cores De Etiquetas
As cores das etiquetas especiais obedecem a uma especificação
(Pantone), conforme definido no [ANEXO 01 – MANUAL DE
ETIQUETAS];
Cor Branco = Branco
Cor Rosa = 2385 C
Cor Amarela = Yellow 012 C
Cor Laranja = Orange 021 C
3.1.4 Fluxo De Informações Honda
A HAB deve enviar aos Fornecedores as informações necessárias para
a impressão da etiqueta de embalagem sempre que for necessário,
ficando sob sua responsabilidade a atualização e reenvio.
O layout da lista a ser enviada está especificado na tabela abaixo, sendo
que todas as informações enviadas deverão ser impressas na etiqueta
de código de barras sem nenhuma alteração, principalmente o código
da peça.
A atualização destas informações ficará a cargo do DLI e Suprimentos
que enviará aos responsáveis no Fornecedor.
Através do [ANEXO 02 - RELATORIO DE APROVAÇÃO DE ETIQUETA]
o Fornecedor deve solicitar a homologação da etiqueta junto a HAB
(Suprimentos/ DLI).
3.1.5 Fornecedores Em Solução De Etiquetas E Código De Barras
Favor consultar o Departamento de Suprimentos.
EMPLACA
Rua Rafael de Marco, 142 - CEP: 06765-050 Taboão da Serra - São
Paulo - Brasil
(11) 4788-7777 (11) 3132-9710
e-mail: emplaca@emplaca.com.br
FRICAMB ETIQUETAS – Indústria e Comercio Ltda.
Campinas – São Paulo
(19) 3251-7608/3326-0316/3326-0317/3326-8180
E-mail: vendas@fricamb.com.br
TRIOSPUMA IND. COM.LTDA.
Av. Jorge Alfredo Camasmie,280 - Embu das Artes - SP.
Fone (11) 4785-0305 - Fax (11)4781-1731
E-mail: vendas@triospuma.com.br
3.2 Rastreabilidade
Para garantir a rastreabilidade da peça, o Fornecedor deve utilizar uma
sistemática de identificação dos lotes de componentes e matéria-prima,
desde o recebimento até a entrega do produto acabado, de forma a
possibilitar o levantamento das informações do histórico de produção do lote
em questão.
O Fornecedor deve definir em conjunto com a HAB um método de garantia
da rastreabilidade, sendo que esta deve seguir indicações de desenho e/ou
controles adicionais, como código de barras, marcações, etc.
Para que se possa levantar o histórico da peça através do seu número de
rastreabilidade, o Fornecedor deverá controlar os registros de produção,
obtendo as informações desde o recebimento de componentes até o envio
do produto acabado para a HAB, respeitando sempre o FIFO.
3.2.1 Controle De Produção
O histórico de controle de produção deverá incluir as seguintes
informações:
1) Data de produção e quantidade de peças produzidas
2) Condição do lote de produção e características de qualidade,
baseado no plano de controle de qualidade
3) Mudanças de processo que podem afetar a qualidade.
3.2.2 FIFO
Todas as peças, com componentes e/ou processos, deverão ser
controladas base FIFO (first in – first out -> primeiro que entra – primeiro
que sai). Itens que não seguem a circulação normal, como peças de
estoque, estoque de emergência, peças de reparo, etc. também deverão
ser controladas da mesma maneira.
3.2.3 Retrabalho
Todas as peças retrabalhadas fora do seu fluxo normal de produção
devem ser identificadas de uma maneira diferente da utilizada no
processo normal (esta definição deve ser feita em acordo com a HAB).
Nos casos de lotes fechados retrabalhados, o Fornecedor deve atender
critérios definidos no procedimento [SQM 4-5-1 PROBLEMAS DE
QUALIDADE DE ENTREGA].
3.2.4 Peças De Segurança Vital
Para peças de segurança vital, o Fornecedor deve apresentar controle
especial de rastreabilidade de forma a obter todas as informações de
matéria-prima, operador, turno produzido, data, etc. na própria peça.
Para mais informações acessar [SQM 2-1 PEÇAS DE SEGURANÇA
VITAL]. Para as peças relacionadas a ISO26262 – Norma de Segurança
Funcional especificadas nos Requirements Specification devem ter o
mesmo tipo de controle de lote aplicado a peças PSV (Peças de
Segurança Vital).
3.2.5 Rastreabilidade De Peças Compradas
Para garantir a rastreabilidade, o fornecedor deve se assegurar de que
seus subfornecedores adotem o mesmo grau de controle de histórico de
produção. Para mais informações acessar [SQM 2-4 GARANTIA DE
QUALIDADE DE SUB FORNECEDOR].
3.3 Controle de lote
3.3.1 Formação De Lote De Produção
O lote de produção deverá ser formado para as peças que são
produzidas sob as mesmas condições. O lote de produção não deve
exceder o volume de produção diário.
3.3.2 Controle Do Lote De Produção
O fornecedor deve determinar os seguintes pontos, com a HAB.
Definição dos processos de fabricação e identificação do processo
chave
Método de controle FIFO.
Método de identificação do lote de produção.
O fornecedor também deverá estabelecer um sistema de controle de
todos os lotes fabricados e entregues, para que se possa recuperar
informações do histórico de produção das peças.
3.3.3 Emissão
As Áreas de Desenvolvimento devem solicitar ao fornecedor nacional a
elaboração do controle de lote do item em desenvolvimento. O
preenchimento do formulário deve ser realizado conforme [P-HABQS-S-
0801-05D – CONTROLE DE LOTE], atendendo aos prazos estipulados
no [SQM 1 PREFACIO].
É necessária a emissão do controle de lote para os seguintes casos:
- Peças de Segurança Vital (PSV);
- Peças relacionadas à ISO 26262;
- Outras peças conforme solicitação das Áreas de Desenvolvimento.
3.3.4 Revisão
Para peças que sofreram alteração na sistemática de rastreabilidade
após:
- alteração de especificação, conforme [SQM 4-6 MUDANÇA DE
ESPECIFICAÇÃO].
- alteração do processo ou forma de rastreabilidade devido a solicitação
- Solicitação das áreas produtivas da HAB
- Melhoria devido a Kakotora
3.3.5 Aprovação Fornecedor
Toda emissão ou revisão do CONTROLE DE LOTE deve ser aprovado
pelo Responsável da Qualidade do Fornecedor, conforme [SQM 2-3
DESIGNAÇÃO DO CONTATO DA QUALIDADE]
3.4 Identificação ID SRS e Evidência
Para os itens envolvidos com o sistema SRS o fornecedor deverá identificar
a peça através de uma etiqueta de identificação, que será realizado a leitura
e a amarração com o chassi do carro, durante a montagem.
Para recebimento do código a ser aplicado, o fornecedor deverá solicitar às
Áreas de Desenvolvimento, que através da emissão do formulário [P-
HABQS-S-0801-05L – IDENTIFICAÇÃO ITEM LEGAL/ ID SRS] passará o
código ID SRS de cada peça, bem como neste formulário o fornecedor
deverá evidenciar a conformidade do ID SRS informado.
Este código é repassado para as Áreas de Desenvolvimento da HAB após a
solicitação do mesmo, pelo grupo responsável por monitorar estes códigos
no Japão (departamento de NMD).
Recebendo este código, a Área de Desenvolvimento deverá passar este
código para os fornecedores para que seja aplicado na etiqueta de
identificação do ID SRS e evidenciado no formulário conforme fluxo abaixo:
Áreas de Fornecedores
Áreas de Desenvolvimento HAB
'
Fornecedores Desenvolvimento NMD (JPN) [P-HABQS-S-0801-05L
P-HABQS-S-0801-05L – IDENTIFICAÇÃO ITEM
HAB IDENTIFICAÇÃO ITEM LEGAL/ ID SRS]
LEGAL/ ID SRS]
ELABORAÇÃO DO MARKING
CHECK LIST EMISSÃO DA LISTA DE PEÇAS
RELACIONADAS À LEGISLAÇÃO
N PREENCHIMENTO E ENVIO DO
ÃO FORMULÁRIO IDENTIFICAÇÃO ITEM
LEGAL/ ID SRS (P-HABQS-S-0801-
05L)
Documento
OK?
APRESENTAR E CONFIRMAR
DURANTE EVENTO DE NOVOS
MODELOS
FIM
4 Tempo de arquivamento
No. TIPO DE ARQUIVAMENTO PERÍODO DE RETENÇÃO
1 P-HABQS-S-0801-05D - CONTROLE DE LOTE 20 anos
2 REGISTRO DE FABRICAÇÃO DAS PEÇAS 20 anos
3 RELATÓRIO DE APROVAÇÃO DE ETIQUETAS 20 anos após finalização do modelo
4 P-HABQS-S-0801-05L - IDENTIFICAÇÃO ITEM LEGAL/
20 anos após finalização do modelo
ID SRS
5 Materiais de referência
1) SQM 1 PREFACIO
2) SQM 2-1 PEÇAS DE SEGURANÇA VITAL
3) SQM 2-3 DESIGNAÇÃO DO CONTATO DA QUALIDADE
4) SQM 3-3 EMBALAGENS DE ENTREGA
5) SQM 3-8 ENTREGA DE PEÇAS
6) SQM 4-5-1 PROBLEMAS DE QUALIDADE DE ENTREGA
7) SQM 4-6 MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO
6 Anexos
1) ANEXO 01 – MANUAL DE ETIQUETAS
2) ANEXO 02 - RELATORIO DE APROVAÇÃO DE ETIQUETA
3) P-HABQS-S-0801-05D – CONTROLE DE LOTE
4) P-HABQS-S-0801-05L - IDENTIFICAÇÃO ITEM LEGAL/ ID SRS
4.4 Controle de pontos de mudança
1 Disposições Gerais
A Honda deve apresentar requisitos de controle de todos os pontos de mudança em
relação à mão de obra, processo de fabricação, método de fabricação, e peças,
durante o processo de produção do fornecedor.
O fornecedor deve manter a rastreabilidade de todos os pontos de mudança, de
acordo com os requisitos prescritos pela Honda.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual são os seguintes. Refira-se ao [SQM
6-1 Glossário dos Termos e Definições] para outros termos.
3 Requisitos
3.1 Controle dos pontos de mudança
O fornecedor determina o procedimento de controle relacionado ao controle
do ponto de mudança e registra os requisitos.
Os seguintes itens devem ser incluídos no registro de ponto de mudança:
Conteúdo do ponto de mudança (conforme “Anexo 1 – Exemplos de Peças
de produção inicial”);
1) A data em que a alteração ocorreu ou foi descoberta;
2) Data de fabricação ou liberação;
3) Onde aplicável, os resultados de inspeção e etc.
3.2 Classificação das peças de produção inicial
O fornecedor deve classificar as informações relacionadas aos pontos de
alteração em três categorias, alteração de especificação (SEPPEN),
melhoria da qualidade ou auto controle, seguindo os procedimentos
estabelecidos para cada respectiva categoria listada abaixo. (Anexo 1 –
Exemplos de Peças de produção inicial”).
3.2.1 Peça de produção inicial com alteração de especificação (Seppen)
3.2.1.1 O fornecedor deve, com base na SEPPEN Honda, confirmar
os itens que requerem confirmação prévia e os itens que requerem
aplicação imediata à produção em massa.
3.2.1.2 O fornecedor deve executar a fabricação, montagem e
inspeção da peça de produção inicial para qual uma SEPPEN seja
aplicada, e tomar as medidas adequadas, se algum problema for
encontrado.
3.2.2 Peça de produção inicial com melhoria da qualidade
3.2.2.1 O fornecedor deve executar a fabricação, a montagem e
inspeção da peça de produção inicial para qual a melhoria da
qualidade é implementada de acordo com uma solicitação da
Honda (Informe de ocorrência, Trouble Report, Projeto Kaizen e
etc..), e tomar as medidas adequadas, se algum problema for
encontrado.
1) 3.2.2.2 O fornecedor deve emitir o CPI, conforme o Anexo 8
– Preenchimento da CPI, dados de inspeção e etc. descritos no
item 3.2.2.1 e para a área de qualidade Honda responsável pelo
pedido de melhoria e obter sua confirmação. O fornecedor deve
consultar a Honda sobre como proceder com o CPI de melhoria da
qualidade, caso necessário.
3.2.3 Peça De Produção Inicial Com Auto Controle
3.2.3.1 Henkaten
Antes de realizar qualquer alteração em um processo produtivo,
conforme Anexo 5 - FLUXOGRAMA DE HENKATEN, o fornecedor
deverá enviar para o representante da qualidade do fornecedor
Honda, formulário “P-HABQS-S-0903-02C – NOTIFICAÇÃO DE
AUTO CONTROLE DE PEÇAS DE PRODUÇÃO INICIAL,
contendo os pontos de mudança planejados conforme Anexo 6 -
MATRIZ DE ALTERAÇÃO + Anexo 2 - APRESENTAÇÃO
PADRÃO, devidamente prenchido no mínimo três meses antes da
validação HAB em Mass Production no fornecedor, quando um
ponto de mudança imprevista ocorrer, informar imediatamente a
Honda e seguir os mesmos procedimentos.
O fornecedor deverá comparecer no comitê, quando
solicitado pela Honda Automóveis do Brasil.
3.2.3.2 Etapas De Alterações
4 Controle de registros
Nº TIPO DE REGISTRO PERÍODO DE RETENÇÃO
6 Anexos
1) Anexo 1 – Exemplo de Peças iniciais
2) Anexo 2 – Apresentação padrão
3) Anexo 3 – Fluxo de CPI – Alteração de especificação
4) Anexo 4 – Fluxo de CPI – Melhoria da Qualidade
5) Anexo 5 – Fluxograma Henkaten
6) Anexo 6 – Matriz de alteração
7) Anexo 7 – Fluxo de CPI – Notificação de Auto Controle de Peças Inicial
8) Anexo 8 – Preenchimento da CPI
9) P-HABQS-S-0903-01A – Controle de Produção Inicial - CPI
10) P-HABQS-S-0903-01B – Suplemento de CPI
11) P-HABQS-S-0903-02C – Notificação de Auto Controle de Peça de Produção
Inicial
12) P-HABQS-S-0903-01G – Relatório de Inspeção de CPI
4.5 Relatório de ação corretiva
1 Disposições Gerais
Este manual tem como objetivo apresentar os requisitos de comunicação das ações
corretivas nos casos em que ocorra uma não conformidade na qualidade das peças
produzidas pelos fornecedores Honda. O fornecedor deve conduzir os relatórios de
ações corretivas conforme requisitado pela Honda.
2. Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 No caso de não-conformidade detectada na planta do fornecedor e exista a
possibilidade do produto não-conforme ter sido entregue á Honda, o
fornecedor deve tomar as contra medidas corretivas, em conformidade com
[SQM 4-5-1 Problema de Qualidade de Entrega]. Se não há possibilidade do
produto não-conforme ter sido entregue á Honda, o fornecedor deve seguir
o seu próprio procedimento para tomar uma ação corretiva, registros destas
ações devem ser mantidos.
3.2 Onde um "IO (Informe de Ocorrência)" for emitido pela Honda, o fornecedor
deverá realizar análises e tomar as contra medidas corretivas, em
conformidade com [SQM 4-5-1 Problema de Qualidade de Entrega]. A
resposta para a Honda deverá ser apresentada diretamente no “IO” no
formato 3R ou 5PB/RA conforme solicitado pela Honda no IO.
3.3 Onde um “IO de Garantia” for emitido pela Honda o fornecedor deverá
realizar análises e tomar as contra-medidas corretivas. A resposta para a
Honda deverá ser apresentada diretamente no “IO” no formato 5PB/RA
conforme solicitado pela Honda no IO de acordo com [SQM 4-5-2 Problemas
de Qualidade de Campo].
3.4 No caso em que a data da resposta não puder ser cumprida, o fornecedor
deve consultar a Honda e, se solicitado, emitir um relatório preliminar sobre
as causas e contra medidas.
3.5 O fornecedor deve tomar as medidas provisórias (contenção) num prazo de
1 dia, para evitar a reincidência do problema na Honda e após este prazo
enviar o 1º lote com CPI (Controle de Produção Inicial) provisória. Quando
implementar as medidas corretivas (definitiva) o fornecedor deve enviar CPI
(Controle de Produção Inicial) definitiva de acordo com [SQM 4-4 Controle
de Pontos de Mudança].
3.6 O fornecedor deve fornecer feedback sobre os resultados da ação corretiva
para o emitente da IO. A informação deve ser utilizada para a prevenção de
recorrência da não conformidade e / ou prevenção de problemas potenciais.
3.7 Em caso de problemas de qualidade originados por subfornecedores, o
fornecedor é responsável por tomar medidas preventivas e contramedidas e
manter o histórico disponível para avaliação Honda quando solicitado
conforme [SQM 2-4 Garantia de Qualidade de Sub Fornecedor].
5 Referência de Materiais
1) SQM 2-4 Garantia de Qualidade de Subfornecedor
2) SQM 4-4 Controle Pontos de Mudança
3) SQM 4-5-1 Problemas de Qualidade de Entrega
4) SQM 4-5-2 Problemas de Qualidade de Campo
5) SQM 5-4 5 Principios para Resolução de Problemas
6) SQM 6-1 Glossário de Termos e Definições
6 Anexos
1) P-HABQS-F-1701-03C – RELATÓRIO DE ANÁLISE
2) P-HABQS-F-1701-01E – RELATÓRIO DE RESPOSTA RÁPIDA
4.5.1 Problemas de qualidade de entrega
1 Disposições Gerais
Este manual tem como objetivo apresentar os requisitos para o tratamento de
problemas de qualidade de entrega, em peças produzidas pelos fornecedores
Honda.
O fornecedor deverá, em conformidade com os requisitos prescritos neste manual,
definir procedimentos para eliminar a não conformidade de peças da Honda e evitar
que peças não conformes sejam enviadas para a Honda.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Se alguma não conformidade for encontrada pelo fornecedor e existe a
possibilidade das peças não conformes terem sido entregues á um destino
de entrega, o fornecedor deverá contactar imediatamente o destino de
entrega passando as informações descritas a seguir e determinar as ações
a serem tomadas.
1) Nome e código da peça
2) Local de entrega
3) Data de entrega e número de lote de peças entregues.
4) Detalhes da não-conformidade
5) Instruções para o destino de entrega para distinguir as peças não-
conformes
6) Causa da não-conformidade
7) Detalhes e tempo de contramedidas (inclui a entrega de peças de
reposição)
8) Método de identificação da conformidade das peças depois das
contramedidas tomadas.
3.2 Quando notificado de que uma não-conformidade ou uma possivel não
conformidade foi encontrada em um destino de entrega, o fornecedor deverá
consultar o destino de entrega e determinar as ações a serem tomadas,
juntamente com o seguinte:
1) Investigar em peças do processo e peças de estoque para possível
não-conformidade, e identificar no escopo a não-conformidade.
2) Investigar as saídas de peças não-conformes para outros locais. Se
uma possível saída é detectada, entrar em contato com o destino de entrega
e tomar as medidas apropriadas, em conformidade com o ponto 3.1.
3) Investigar a causa da não conformidade.
4) Entrar em contato com destino de entrega com informações sobre os
detalhes e o cronograma das contra medidas a serem tomadas (inclui a
entrega de peças de reposição).
5) Método de identificação da conformidade das peças depois das
contramedidas tomadas
3.3 Se um IO - Informe de Ocorrência (Anexo 1) foi emitido pelo destino de
entrega depois que as ações descritas no ponto 3.1 e 3.2 estão de acordo,
o fornecedor deverá, responder a esse IO eletronicamente através do site
(conforme instruções no Anexo 2) até a data especificada [SQM 4-5 Relatório
de Ação Corretiva].
3.4 Identificação e quarentena de peças não conformes
3.4.1 Peças não conformes detectadas no destino de entrega
Quando fornecidas instruções pelo destino de entrega, o fornecedor
deverá segui-las paraidentificação e quarentena de peças não-
conformes ou possíveis peças não-conformes no destino de entrega.
3.4.2 Peças não conformes detectadas antes da entrega
O fornecedor deverá, se a não-conformidade é detectada em peças
antes da entrega, identificar as peças não-conformes por marcação,
utilizando recipientes diferentes, etc, e distingui-las das peças
conformes.
3.5 Tipo de ação após análise
3.5.1 Classificação
O fornecedor deve separar e classificar as peças não-conformes, se
assim for solicitado pelo destino de entrega.
3.5.2 Concessão
Se a não conformidade não afeta a segurança dos produtos,
prevenção da poluição ambiental, ou de conformidade
regulamentar, e não prejudicar o funcionamento de produtos Honda,
o fornecedor pode requerer uma concessão, inclusive sendo
reparadas as peças de acordo com a secção 3.5.3.
3.5.2.1 O fornecedor deverá preencher uma Solicitação de
Concessão e/ou Reclassificação [P-HABQS-F-1701-08A].
3.5.2.2 O fornecedor deve receber Solicitação de Concessão
e/ou Reclassificação da Honda com a aprovação da
concessão.
3.5.2.3 Para cada lote sob concessão entregue á Honda, o
fornecedor deverá emitiruma CPI e anexar a Solicitação de
Concessão e/ou Reclassificação aprovada.
3.5.3 Reparação
Quando a correção é considerada possível, o fornecedor deverá
propor reparação para o destino de entrega. O local de realização
da reparação, por exemplo no local de destino de entrega ou no
local de fornecedor, deve ser incluído na proposta.
Para as peças que são consideradas não-conformes mesmo após
o reparo, siga o procedimento de concessão previsto no item 3.5.2
ou elas devem ser eliminadas de acordo com a seção 3.5.4.
3.5.3.1 Quando ocorrer a reparação de peças não-conformes
na planta do fornecedor, o mesmo deve re-inspecionar as
peças reparadas e submeter os resultados da reinspeção para
a aprovação da inspeção do local de entrega. Uma CPI deve
ser emitida para o envio de peças reparadas [SQM 4-4
Controle de Ponto de Mudança].
3.5.3.2 Quando a reparação ocorrer no destino de entrega, o
fornecedor deverá obter a aprovação das peças reparadas
pelo local de entrega. Uma CPI deve ser emitida para a
aprovação e rastreabilidade do lote.
3.5.4 Definição
O fornecedor deve identificar as peças não-conformes através de uma
marca, etiqueta, embalagem etc, e separa-las das peças conformes até
que se tenha uma definição do destino das peças.
3.5.5 Ações a serem tomadas quando as peças não-conformes são
usadas. Se for evidenciado que peças não-conformes foram usadas pelo
destino de entrega, o fornecedor deve obedecer às instruções dadas
pelo destino de entrega para reparação, substituição, etc.
4 Ponto-Chave
O fornecedor deve levar em consideração nas operações de classificação, o know
how das pessoas envolvidas, para evitar erros na classificação de peças.
5 Tempo de arquivamento
6 Materiais de referência
1) SQM 4-4 Mudança de ponto de controle
2) SQM 4-5 Relatório de Ação Corretiva
3) SQM 6-1 Glossário de Termos e Definições
7 Anexos
1) P-HABQS-F-1701-08A – SOLICITAÇÃO DE CONCESSÃO E/OU
RECLASSIFICAÇÃO
4.5.2 Problemas de qualidade de campo
1 Disposições Gerais
Este procedimento estabelece regras básicas do fluxo e cobrança de peças em
garantia (NC) dos fornecedores locais.
2 Definições
3 Requisitos
3.1 Abrangência
Este procedimento aplica-se a todas as peças que apresentem problemas
em campo no período de garantia dos veículos conforme “Acordo de NMD”
e que forem de responsabilidade do fornecedor.
3.2 Fluxo Para Tratamento De Peças Não Conformes De Campo
O anexo 1 mostra o fluxo macro das peças não conforme e do processo
fiscal.
3.3 Tratamento das peças não conformes.
O QMC analisa as peças e define o responsável pela NC, que podem ser de
processo interno da HAB, de fornecedor local ou importado.
Após definir o fornecedor local como responsável pela NC, o QMC solicita a
visita técnica pelo fornecedor e a retirada da peça no prazo máximo de 1 dia
útil após emissão da Nota Fiscal. O não atendimento deste prazo pode
caracterizar como NC procedente.
3.3.1 Envio de peça
O envio das peças NC para o fornecedor pode ser feito através de
transportadora contratada pelo QMC, transportadora contratada pelo
fornecedor ou pelo próprio fornecedor.
3.3.2 Tempo Para Parecer Da Análise
O fornecedor tem um prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos a contar
da data de emissão da N.F para efetuar e concluir a análise das peças
NC. Este prazo pode ser prorrogado desde que o fornecedor solicite por
escrito a prorrogação junto ao QMC e este estiver de acordo.
Nota: este prazo não se aplica aos prazos de resposta dos Informes de
Ocorrência.
3.3.3 A Não Análise Dentro Do Prazo Determinado
Quando não há manifestação do fornecedor quanto ao resultado da
análise dentro do prazo estimado, entende-se que a peça NC é
procedente.
3.3.4 Resultado Das Análises
3.3.4.1 Procedente
Se após a análise for constatado que as peças NC são
procedentes, o fornecedor deve aguardar a cobrança destas
peças através de ND por parte da HAB.
3.3.4.2 Improcedente
Se após a análise for constatado que as peças NC são
improcedentes o fornecedor deve encaminhar as peças para a
HAB-(QMC), junto com NF de retorno, pois a falta de NF implica
na cobrança da peça, mesmo que esta seja improcedente.
3.4 Custo Da Garantia
O custo da garantia é a soma das seguintes despesas:
CUSTO DA GARANTIA = CUSTO DA PEÇA+CUSTO DO
REPARO+OUTROS
CUSTO DA PEÇA = Valor da peça vendida pelo fornecedor para Div. Peças
CUSTO DO REPARO = Valor cobrado pela Concessionária para efetuar o
devido reparo onde está envolvida a taxa administrativa da concessionária e
mão de obra.
OUTROS = Outras despesas relacionadas a garantia onde podem ser:
Fretes Especiais, análise técnica realizada por terceiros, outras peças
danificadas devido ao mau funcionamento da peça causadora, impostos, etc.
Nota: Despesas extras relacionadas a análise serão lançadas no Sistema de
IO e contabilizadas no fechamento do IO.
3.5 Emissão De Informe De Ocorrência
3.5.1 Informes de ocorrência
O Informe de Ocorrência (IOF) é emitido pela HAB ao Fornecedor
quando for solicitada uma Garantia referente a uma peça NC em campo,
onde não há histórico do problema em garantia ou posterior a uma
contramedida definitiva.
3.5.2 Sistema de emissão
A HAB utiliza o CRR (Controle de Relatório de Resposta) para emissão
dos Informes de Ocorrência. O Fornecedor recebe um e-mail informando
da emissão e o mesmo acessa a Intranet da HAB para visualizar o IOF
e responder o mesmo.
3.5.3 Formulário
O formulário de IOF contempla todas as informações necessárias para
que o Fornecedor possa tomar as primeiras ações de contenção no
processo.
3.5.4 Contenção da não-conformidade
O Fornecedor tem como responsabilidade agir imediatamente na
contenção da não-conformidade através das seguintes atividades:
- inspeção e reparo das peças em estoque na HAB;
- inspeção e reparo das peças em trânsito;
- inspeção e reparo dos lotes em estoque no Fornecedor;
- análise rápida, tanto para casos detectados na HAB como em campo;
- garantir através de ações paliativas a contenção da não-conformidade
até a produção do LOTE CORRIGIDO com a ação definitiva
(preventiva).
3.5.5 Prazos para resposta
O prazo para resposta de itens grau A é de 30 dias a partir da data de
aprovação da emissão do Informe de Ocorrência. Para itens de grau B/C
o prazo para resposta é de 60 dias a partir da data de aprovação da
emissão do Informe de Ocorrência.
O formulário de resposta a ser utilizado é o 5PB. O preenchimento deve
atender conforme [SQM-4-5 RELATORIO DE AÇÃO CORRETIVA].
Obs.: O local de preenchimento deve ser no sistema CRR, porém os
campos são os mesmos do sistema.
3.5.6 Conteúdo da resposta
O fornecedor deve realizar o envio de CPI do lote corrigido e informar ao
emitente responsável pelo Informe de Ocorrência a emissão da mesma
e o número da Nota Fiscal.
O fornecedor deve informar as alterações de processo necessárias para
a correção do problema e enviar anexado à resposta do Informe de
Ocorrência as alterações nos documentos da qualidade do mesmo,
quando aplicável.
3.6 Cobrança
A ND é emitida pelo QMC base a NF de remessa e Relatório do Informe de
Ocorrência e posteriormente encaminhada para o fornecedor através de
arquivo eletrônico.
A quitação dos débitos é feita através de abatimento em fatura pelo
departamento CTL da HAB
4 Tempo de arquivamento
No. Tipo de Registro Período de retenção
1 P-HABQS-F-1701-03E - RELATÓRIO DE 5 PRICÍP IOS 20 anos
BÁSICOS (5PB)
5 Material de referência
1) Acordo geral para qualidade assegurada, artigo 14.
2) SQM 4-5 Relatório de Ação Corretiva.
3) SQM 6-1 Glossário de termos e definições.
6 Anexos e Formulários
Anexo 01 FLUXO PARA REEMBOLSO DE FORNECEDOR DE PEÇA
NACIONAL
1 Disposições Gerais
1) A HAB deve fornecer requisitos para garantir uma boa execução da mudança
da especificação emitida para os fornecedores.
2) O fornecedor deve estabelecer procedimentos para implantar as alterações
de processo de acordo com os requisitos da HAB.
2 Definições
As definições dos termos utilizados neste manual seguem o [SQM-6-1 Glossário de
Termos e Definições].
2.1 Origem das alterações de especificação
As alterações de especificação são revisões dos desenhos HONDA,
chamados de SEPPEN (“Sekkei Henkoo”), que podem ser gerados por todas
as áreas da HONDA e/ou pelos próprios fornecedores, através da emissão
e aprovação do CRF, conforme [SQM-4-6-1 - CRF].
A alteração da especificação é confirmada com a aprovação do CRF pela
4MOC, que oficializa o SEPPEN emitindo uma nova revisão.
A definição da aplicação do SEPPEN é feita conforme o [ANEXO 01 - FLUXO
DE SEPPEN], no qual as atividades são explicadas nos itens abaixo.
2.2 Número do SEPPEN
O número do SEPPEN é registrado na legenda do desenho HONDA e sua
leitura é feita da seguinte forma:
A) Desenhos de Produção em Massa
A - 2 3 - 4 5 . 6 7 8
1 2 3
1 – Identificação de produto A (Automóvel)
2 – Ano do SEPPEN (últimos 2 dígitos)
3 – Número seqüencial
Exemplo: A-09-12.345
B) Desenhos de Protótipos / Peças em Desenvolvimento
1 2 3 4 - A - 5 6 7 8
1 2 3
1 – Identificação do projeto (Base JPN)
2 – Tipo de produto “Frame / Engine” (F/E)
3 – Número seqüencial
Exemplo: TM0A-F-1234
2.3 Classes de Alteração
A SEPPEN é classificada em função da gravidade ou urgência de sua
aplicação. Deve-se utilizar esta informação para definir o procedimento de
aplicação da alteração, ou seja, como será a interrupção de utilização da
peça antiga e aplicação da peça nova.
Segue a classificação a ser utilizada:
3 Requisitos
Ao receber o SEPPEN, o fornecedor deve avaliar o conteúdo da mudança, elaborar
um informativo “DE-PARA”, enviar ao contato de NMD e das Áreas de
Desenvolvimento e levantar o impacto de:
a) Tempo de Aplicação
b) Mudanças no Custo / Investimentos (equipamentos, etc.)
c) Ferramental (prazo de alteração / confecção, etc.)
d) Verificação do estoque de peças antigas
e) Componentes importados ("lead time" do recebimento, etc.)
f) Observações e outros
Este impacto deve ser registrado nos documentos [P-HABQS-F-1302-02B –
FORMULÁRIO STUDY SHEET] e [P-HABQS-S-0802-01AJ – FOLHA DE CUSTO
DE FERRAMENTAL] (quando aplicável) e devem ser enviados a HAB para
avaliação técnica conforme data especificada, ou no prazo máximo de 15 dias
corridos após o recebimento do SEPPEN para retornar os documentos a HAB.
3.1 STUDY SHEET
Caso haja necessidade por parte da HAB de confirmar possíveis alterações
nos processos atuais, será enviado aos fornecedores nacionais o documento
[P-HABQS-F-1302-02B – FORMULÁRIO STUDY SHEET], que visa
confirmar a viabilidade de aplicação da alteração e segue o [ANEXO 01 –
FLUXO DE SEPPEN].
O critério utilizado para definição da necessidade de emissão deste
documento refere-se à classificação da SEPPEN, sendo a HAB responsável
por tal definição.
3.2 Folha De Custo De Ferramental
Havendo necessidade de alteração de ferramental com custos envolvidos,
se faz necessário o preenchimento do documento [P-HABQS-S-0802-01AJ
– FOLHA DE CUSTO DE FERRAMENTAL] pelo fornecedor e deve
posteriormente ser enviado para a HAB, onde o mesmo será avaliado
tecnicamente pelo responsável da Área de Desenvolvimento, conforme
[ANEXO 01 - FLUXO DE SEPPEN].
O fornecedor deve preencher o documento conforme explicação em anexo
e submeter ás Áreas de Desenvolvimento para pré-análise (de tempos,
custos dos processos e preenchimento do formulário).
Caso o documento não esteja coerente com as modificações propostas, a
Área de Desenvolvimento reprova o documento e o fornecedor deverá
reavaliar custos, tempos e preenchimentos. Caso coerente, a Área de
Desenvolvimento encaminhará o documento às aprovações (assinaturas da
diretoria) e posteriormente ao departamento de NMD, que emitirá o pedido
de custo de ferramental para o pagamento da alteração da especificação.
Nota 1: todos os campos da [P-HABQS-S-0802-01AJ – FOLHA DE CUSTO
DE FERRAMENTAL] devem ser preenchidos, incluindo o ANEXO I e as
assinaturas pertinentes ao setor de engenharia e o setor comercial do
fornecedor.
Nota 2: O nível de detalhamento do documento influenciará diretamente no
tempo de aprovação para início das alterações e, consequentemente, seus
pagamentos.
3.3 Plano De Desenvolvimento
Conforme procedimento [SQM-3-1 – GESTÃO DE ETAPAS], o fornecedor
deve planejar e registrar todas as atividades necessárias para aplicar a
alteração da especificação.
3.4 Aplicação Da Alteração
3.4.1 Peças em Desenvolvimento
Para a aplicação de SEPPEN em peças em desenvolvimento (fase
de Pré-Produção) deve ser observado o cronograma de eventos do
projeto de forma que um novo SEPPEN seja sempre aplicado antes
ou durante a fase de eventos, sendo possível sua avaliação durante
os eventos.
3.4.1.1 Aprovação: as atividades para aprovação da aplicação de
alteração de SEPPEN devem ser de acordo com o procedimento
[SQM-3-9 – TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA].
3.4.1.3 Para cada evento a HAB emite a Ordem de Compra ao
fornecedor com informações como o SEPPEN que deve ser
aplicado no evento e, se aplicável, alterações de custo conforme
negociação com a HAB.
3.4.2 Peças em Produção em Massa
Para a aplicação de SEPPEN em peças na fase de produção em
massa, a data de aplicação deve ser definida e preenchida,
conforme a classe do Seppen, no documento STUDY SHEET, datas
estas acordadas com a HAB.
3.4.2.1 Aprovação: as atividades para aprovação da aplicação de
alteração da especificação devem atender os requisitos contidos
no procedimento [SQM-4-4 – CONTROLE DE PONTOS DE
MUDANÇA].
3.4.2.2 Rastreabilidade: para rastrear as alterações na Produção em
Massa, o Fornecedor de emitir o CPI no 1º lote alterado, conforme
procedimento [SQM-4-4 – CONTROLE DE PONTOS DE
MUDANÇA].
3.4.2.3 Na produção em massa, após negociação com a HAB, caso
haja alteração de preço devido ao SEPPEN, a HAB realiza a
alteração de preço e emite o relatório de alteração de preço. Não
havendo alteração de preço, a HAB emite somente o documento
NAD para oficializar a alteração do código da peça.
3.4.3 Peças de Reposição
A Divisão de Peças da HAB deve informar o fornecedor das
atividades necessárias para aplicação do SEPPEN nas peças de
reposição, ou seja, a disposição quanto às peças em estoque, data
de aplicação etc., tanto no estoque do fornecedor quanto na divisão
de peças.
3.4.4 Se for solicitado prioridade de confirmação em uma instrução de
mudança de especificação, seguir o procedimento [SQM-4-4
Controle de Pontos de Mudança] para a confirmação.
3.4.5 Se surgirem necessidades de mudança do FMEA do processo,
FCQP, padrão de operação, juntamente com a mudança de
especificação, implementar conforme as mudanças.
3.4.6 Se surgir necessidade alterar o tempo de aplicação indicado na
notificação de mudança de especificação, imediatamente informar
a HAB para revisão do tempo de aplicação.
4 Pontos Importantes
A sequência de alteração de especificação deve ser controlada pela ordem cujas
alterações foram aplicadas. O fornecedor deve verificar o nível de revisão quando
utilizar desenhos.
5 Fluxo a ser seguido quando a mudança de especificação for direcionada pela Honda:
N
NMD
NMD
NMD
6 Tempo de arquivamento
No. Tipo de Registro Período de Arquivamento
1 P-HABQS-S-0903-01A – Controle de Peça Inicial - CPI 20 anos
2 Dados de inspeção anexos à CPI 20 anos
3 P-HABQS-S-0802-01AJ Folha de Custo de Ferramental 20 anos
4 P-HABQS-F-1302-02B Study Sheet 20 anos
5 P-HABQS-S-0903-01B – Suplemento de CPI 20 anos
7 Materiais De Referência
1) SQM-3-1 – GESTÃO DE ETAPAS
2) SQM-3-9 – TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA
3) SQM-4-4 – CONTROLE DE PONTOS DE MUDANÇA
4) SQM-4-6-1 – CRF
5) SQM-6-1 GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
8 Anexos
1) ANEXO 01 - FLUXO DE SEPPEN
4.6.1 CRF
1 Disposições Gerais
1) A Honda deve informar seus fornecedores os procedimentos necessários
para requerer uma alteração de especificação.
2) O fornecedor pode solicitar uma alteração de especificação para a Honda
quando identificar tal necessidade.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão contidos no [SQM 6-1 Glossário
de Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 O fornecedor poderá emitir o documento CRF para a Honda solicitando uma
alteração de especificação no produto conforme formulário na seção 6 deste
procedimento.
Antes de emitir e enviar o documento CRF à Honda, o fornecedor deverá ter
claramente definido a necessidade da alteração de especificação, bem como
estar provido dos dados relacionados a esta alteração. Os seguintes itens
devem ser verificados para sua emissão:
1) Motivo da solicitação de alteração (exemplo: melhoria da qualidade,
melhoria na produção, redução de custos, etc.).
2) Evidências para a validação da solicitação de contramedidas (exemplo:
provar que a raiz do problema é atribuída à especificação).
3) Histórico de solicitações anteriores para alterações do mesmo tipo
(exemplo: caso já exista uma solicitação semelhante investigar o
motivo desta solicitação não ter sido aprovada)
4) Eficácia da solicitação de contramedidas (exemplo: verificar se esta
solicitação é eficaz para resolver o problema e se ela não acarretará
em problemas secundários).
5) Mérito de custo (exemplo: verificar se os benefícios justificam um
aumento no custo da peça)
3.2 O fornecedor deve enviar o documento CRF para o departamento de NMD.
O documento CRF deve ser enviado antes que o ferramental definitivo seja
confeccionado na etapa de desenvolvimento, entretanto para algumas
situações informadas abaixo o recebimento do documento CRF poderá
ocorrer fora do prazo estabelecido acima.
1) Solicitações de contramedidas para assuntos regulatórios ou
referentes à segurança.
2) Solicitação de contramedidas as quais resultem no aumento da
capabilidade de produção, melhorias significativas na produção, na
qualidade ou quando existe uma redução significativa de custo.
3) Solicitação de contramedidas para itens não utilizados na produção
corrente, porém a serem utilizados em um projeto futuro.
3.3 O fornecedor deve receber da Honda a decisão (julgamento) da solicitação
de contramedidas efetuada.
4 Tempo de arquivamento
Nº TERMO DEFINIÇÃO
5 Material De Referência
1) SQM-6-1 – GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÃO
6 Anexos e Formulários
2) P-HABQS-F-1302-01B - FORMULÁRIO DE CRF
5.1 Capabilidade do processo
1 Disposições Gerais
Este Manual tem como objetivo fornecer conceitos básicos e pontos a serem
considerados para avaliar a capacidade do processo em provar que um processo
de fabricação tem a capacidade de atingir níveis de qualidade pretendidos, e tomada
de ações para o resultado dessa avaliação.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual são os seguintes. Refira-se ao [SQM
6-1 GLOSSÁRIO DOS TERMOS E DEFINIÇÕES] para outros termos.
3 Requisitos
3.1 Conceito de Capabilidade de Processo
A capabilidade do processo é a capacidade de um processo estável para
obter a qualidade requerida, e que é expresso por X ± 3σ representa o
intervalo de distribuição de dispersão da qualidade do produto produzido por
um processo padrão.
X
2
X
2
i
n 1
: Desvio Padrão
n : Número de Amostras
X i : Amostra Individual
X 2
X
2
i
n 1
: Desvio Padrão
n : Número de Amostras
X i : Amostra Individual
nº de ocorrência s
P x100
qtd. Amostras
absoluto
LS LI
Cp
6
LS X X LI
Cp ou Cp
3 3
3.3.2 Cpk
O Cpk tem o objetivo de determinar quanto o processo está centrado no
seu valor nominal. Geralmente é determinado se o valor de Cp está
considerado como normal (ou seja, Cp está acima da meta
estabelecida).
O Cpk é definido como o menor valor entre os limites de especificação
inferior (Cpi) e superior (Cps):
LS X
Cps
3
X LI
Cpi
3
Cpk = Menor valor entre Cpi e Cps. ou
LS LI X
Cpk 1 K .
LS LI Onde: K
2
6 LS LI
2
OBS.: para saber quando utilizar o Cp ou Cpk, segue a seguinte regra:
- Para tolerâncias "+- X" ou "+X" ou "-Y" (ex: "10 +- 0,3", 10 +0,2 / -0,4"),
utiliza-se Cpk
- Para valores que indicam apenas limites (ex: "mínimo 10mm", "máximo
400N"), utiliza-se Cp.
3.4 Medição e Julgamento de Capacidade de Processo
Os exemplos a seguir demonstram as capabilidades extraídas de
determinados processos, assim como o julgamento e o plano de ação a ser
seguido para atendimento da capabilidade estabelecida.
4 Materiais de referência
1) SQM 2-1 PEÇAS DE SEGURANÇA VITAL
2) SQM 2-3 - DESIGNAÇÃO DO CONTATO DA QUALIDADE
3) SQM 3-1 - GESTÃO DE ETAPAS
4) SQM 3-5-1 - CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO PARA PEÇAS
5) SQM 4-4 - CONTROLE DE PONTOS DE MUDANÇA
6) SQM 4-6 - MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO
7) SQM 6-1 - GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
5 Fluxograma Operacional
6 Tempo de arquivamento
Nº TERMO DEFINIÇÃO
7 Anexos e Formulários
1) P-HABQS-S-0801-05K - RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
5.2 Métodos a prova de erros
1 Disposições Gerais
Este manual fornece pontos a serem considerados quando se emprega métodos à
prova de erros para detectar anormalidades em processos de fabricação e inspeção,
assim como impedir a saída de não conformidade.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão contidos no [SQM 6-1 Glossário
de Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Conceito de POKA YOKE.
Conceitos básicos de POKA YOKE são descritos a seguir.
3.1.1 Prevenção: Uma ação para focar em processos nos quais erros
operacionais que causam acidentes ou problemas de qualidade
ocorrem, e tomar medidas para evitar que tais erros aconteçam.
Três dicas são mostradas abaixo para a prevenção de erros de operação.
1) Eliminar os fatores causadores de trabalho adicional ou operações
restritivas, e tornar este trabalho ou operações desnecessários.
2) Subsituir operações manuais por outros métodos mais seguros (isto
é, empregar máquinas e/ou equipamentos).
3) Elaborar operações que sejam fáceis para os operadores
executarem.
3.1.2 Mitigação de erros: Focar a atenção nos processos de difusão dos
efeitos de erro, e tomar providências para conter a não conformidade
resultante destes erros.
Duas dicas são fornecidas a seguir, para evitar os efeitos colaterais de
erros de operação.
1) Empregar medidas que impeçam que os processos provenientes de
operações subseqüentes sejam realizados até que a causa do erro seja
removida ou corrigida.
2) A fim de minimizar os efeitos aos produtos, quando ocorre erro de
operação, fornecer esteiras de absorção de choque, protetores, etc... ou
organizar uma sequência de operações em paralelo.
3.2 Escopo do POKA YOKE.
O escopo do POKA YOKE deve incluir os seguintes processos ou operações.
Solicitar uma alteração de especificação onde empregando garantias à prova
de erros em especificações do produto para montagem defeituosa ou
montagem inversa de peças.
Se a especificação do produto está sujeita a prova de erro, solicitar uma
alteração de especificação.
3.2.1 Processo ou operação para as quais a ocorrência ou fluxo de
problemas de qualidade de campo são aplicáveis.
3.2.2 Processo ou operação que for considerado necessário levando em
consideração os itens a seguir, juntamente com o resultado do processo
de FMEA realizado pelo fornecedor. Consultar [SQM 5-5: Processo de
FMEA].
1) Ocorrência: frequência de ocorrência por modo de falha.
2) Gravidade: grau de severidade por modo de falha.
3) Detecção: grau de detecção por modo de falha.
4) Processo ou operação para a qual aplicação do POKA YOKE é
conduzida pela Honda.
3.2.3 Melhoria da Capabilidade do Processo para aumentar o Cpk (ou Cp)
do processo, atingindo a meta do RANK de Capabilidade, conforme
[SQM 4-1: Controle de Qualidade no Início de Produção em Massa].
3.3 Tipo e Método do POKA YOKE.
Após a determinação do escopo de aplicação do POKA YOKE, de acordo
com o “Conceito de POKA YOKE” seção 3.1, examinar os métodos
adequados de POKA YOKE para o processo ou operação em questão.
Exemplo concretos de POKA YOKE são descritos a seguir.
1) Se um erro de operação ocorre, as peças não serão montadas nos
gabaritos.
2) As máquinas não serão iniciadas se existir um erro de operação ou
um problema com as peças.
3) Disperção correta em operações ou equipamentos automáticos,
enquanto prossegue com o trabalho.
4) Processo subsequente verifica os resultados da operação de um
processo anterior e detecta os problemas.
5) Identificar as peças, gabaritos, etc... por tamanho, cor e forma para
distinção.
6) Automatizar as operações de trabalho.
7) Tomar medidas contra elementos que caem, inclundo a absorção
de choque quando deixados cair.
3.4 Verificação do POKA YOKE.
Antes de aplicar um Sistema de POKA YOKE para um processo ou
operação, confirmar as seguintes funções, e verificar a eficácia do mesmo.
1) Capacidade de detectar erros de operação, problemas com peças,
etc...
2) Capacidade de detecção de diferenças na posição da peça e/ou ajuste.
3) Mecanismos que dificultem o acesso de pessoas não autorizadas e/ou
operações não desejadas do equipamento, principalmente para Peças
de Segurança Vital, ver [SQM 2-1: Peças de Segurança Vital].
4) Possibilidade do mecanismo à prova de erros danificar as peças.
3.5 Avaliação da eficácia do POKA YOKE.
Se a prova de erros é aplicada a um processo ou operação, avaliar a eficácia
da prova de erros numa base regular.
A avaliação será feita com base nas informações e dados obtidos a partir dos
resultados das técnicas de prova de erros como nos exemplos a seguir.
1) Proporção de produtos detectados com problema.
2) Quantidade e detalhes dos produtos com problemas que não foram
detectados e que seguiram para os processos subsequentes.
3) Relação da operação e falha do Sistema a Prova de Erros.
4) Aumento ou diminuição de custos, mão de obra, etc.. após a
implantação do Sistema a Prova de Erro.
3.6 Feedback do Sistema a Prova de Erros.
As informações a seguir com relação aos problemas detectados pelo
Sistema a Prova de Erros deve ser fornecidas ao responsável da Qualidade
do Fornecedor e devem ser utilizadas para contenção de problemas e
eliminação da causa raiz através da análise de:
1) Peças problemáticas detectadas pelo Sistema a Prova de Erros.
2) Quantidade e detalhes dos produtos detectados com problemas.
3) Tomada de ação corretiva contra os problemas detectados.
4) Solicitação de alteração de especificação. (CRF, etc...)
4 Materiais de Referência
SQM 5-5 Processo de FMEA.
SQM 6-1 Glossário de termos e definições.
5.3 Carta de controle
1 Disposições Gerais
Este Manual tem como objetivo explicar o conceito de cartas de controle, conforme
pontos críticos de qualidade estabelecidos a fim de monitorar a estabilidade de seu
processo de manufatura, implementando ações e, quando necessário, promovendo
melhorias de qualidade nos produtos e garantindo a eficácia do sistema de gestão
da qualidade.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES].
3 Requisitos
CONCEITO DE CARTA DE CONTROLE
Variações nos processos de manufatura ocorrem por diversos fatores. A carta de
controle trata-se de uma técnica usada para conseguirmos visualizar a estabilidade
do processo de fabricação através da verificação da dispersão dos valores de uma
determinada característica de qualidade levando em consideração: tendência,
concentração, repetição, aleatoriedade da dispersão com o valor nominal e os
limites de tolerâncias definidos.
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO – CEP
O Fornecedor deve conhecer o conceito de CEP e como as Cartas de Controle são
utilizadas para melhorar a qualidade dos produtos e a eficiência do sistema de
gerenciamento da qualidade.
Existem dois tipos de CEP: Controle por Atributo ou por Variáveis:
A) ATRIBUTO: característica é qualitativa, ou seja, uma grandeza que não pode ser
mensurada, mas sim podemos saber o número de ocorrências. Geralmente com
auxílio de calibres “passa-não-passa” ou visual relacionados a um determinado
padrão (exemplo: quantidade de furos menor (não passa), manchas na pintura, etc.).
B) VARIÁVEIS: Se a característica é mensurável, isto é, é possível medir a grandeza
analisada com instrumentos de medição: paquímetro, torquímetro, balança,
termômetro (exemplo: comprimento ou diâmetro de um componente, etc.).
Para cada tipo de CEP tem um tipo de carta de controle que deve ser utilizado: Carta
de controle por atributo ou por variáveis e as metas a serem atingidas deve atender
o [SQM 5-1 - CAPABILIDADE DO PROCESSO].
O CEP pode apresentar processos com variações que ocorrem nos processos de
fabricação. Estas variações podem ser de dois tipos distintos:
C) SISTEMÁTICAS: são variações que ocorrem de maneira previsível ou se
repetem de modo sistemático. Estas variações tendem a ocorrer em grandes
proporções e alteram a normalidade do processo. Exemplo: Desgaste de uma
ferramenta de corte.
As variações sistemáticas devem ser identificadas e eliminadas, trata-se de
variações eventuais ou transitórias.
D) ALEATÓRIAS: são variações que ocorrem de maneira imprevisível, ao acaso.
Os seus valores individuais não podem ser previstos e têm pouca influência no
processo. Exemplo: Dimensões de uma peça usinada.
As variações aleatórias não podem ser eliminadas e são permanentes, necessitando
um tratamento estatístico e podem ser descritas por uma distribuição normal.
E) PROCESSO SOB CONTROLE ESTATÍSTICO: um processo está sob controle
estatístico quando somente existir variações aleatórias. Isto é, quando todas as
variações sistemáticas foram identificadas e eliminadas, desta forma o processo
torna-se previsível. Quando existirem variações aleatórias, o processo apresenta
distribuição estável e repetitiva ao longo do tempo, sendo possível realizar análises
preventivas.
X
X 1 X 2 X 3 ...... X K
K
Calcule a média utilizando duas ou mais casas decimais para os
valores medidos. (Não arredondar uma vez que irá ser usados em
cálculos posteriores).
3.3.1.7 Cálculo da Média das Amplitudes
Adicione todos os valores de R de cada grupo e dividir por k
R1 R2 R3 ..... RK
R
K
Calcule a média utilizando duas ou mais casas decimais para os
valores medidos. (Não arredondar uma vez que irá ser usados em
cálculos posteriores).
3.3.1.8 Cálculo dos Limites de Controle
Carta de Controle X
LC= X
Constantes Estatísticas
n A2 D4
2 1,880 3,267
3 1,023 2,575
4 0,729 2,282
5 0,577 2,115
LSC= X A2 R
LIC= X A2 R
Carta de Controle R :
LC = R
LSC = D 4 R
LIC = Valor Ignorado quando n≤6
3.3.1.9 Inserção de Linhas de Controle
Definir escala no gráfico de controle de modo que o espaçamento
entre a parte superior e linhas de controle inferiores sejam de
aproximadamente 20 a 30 mm e entre LC, LSC e LIC no gráfico.
Desenhar linha de centro (LC) como linha sólida e desenhar as
linhas limite por linha tracejada no caso de análise de dados ou
traço-ponto no caso das linhas de controlo do processo.
p
total de defeitos
np
total de unidades inspeciona das n
(note que este não é o valor médio da percentagem defeituosa
(p) de cada grupo)
Também pode ser considerado o cálculo pela equação:
K
np np 2 np3 ...np 25 np i
p 1 i 1
n1 n2 n3 ...n25 K
n
i 1
i
4 Tempo De Arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
Formulário Carta X – R
1 20 anos após a elaboração do estudo
(P-HABQS-S-0901-01A)
Formulário Carta P
2 20 anos após a elaboração do estudo
(P-HABQS-S-0901-01B)
5 Materiais De Referência
1) SQM 2-1 - PEÇAS DE SEGURANÇA VITAL
2) SQM 2-7-2-3- AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES - QAVII
3) SQM 3-2-1 - FCQP
4) SQM 3-5-1 - CRITÉRIO DE INSPEÇÃO PARA PEÇAS
5) SQM 3-9 - TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA
6) SQM 4-4 - CONTROLE DE PONTOS DE MUDANÇA
7) SQM 4-6-1 - CRF
8) SQM 5-1 - CAPABILIDADE DO PROCESSO
9) SQM 6-1 - GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
6 Fluxograma De Operação
7 Tempo de arquivamento
Nº Formulário Retenção
8 Anexos e Formulários
1) P-HABQS-S-0901-01A – FORMULÁRIO CARTA X-R
2) P-HABQS-S-0901-01B – FORMULÁRIO CARTA P
5.4 5 Princípios para resolução de problemas
1 Disposições Gerais
Este manual consiste em proporcionar o conceito de "5 Princípios para Resolução
de Problemas", que é utilizado pelos fornecedores para investigar e eliminar a causa
raiz de não-conformidade de peças e do sistema de gestão da qualidade.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão contidos no [SQM 6-1 Glossário
de Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 O conceito de "5 Princípios para resolução de problemas".
É importante, para fins de controle da qualidade, nunca repetir o mesmo
problema. Quando ocorre um problema, observar cuidadosamente e
compreender os fatos com base do Princípio Três Realidades do local, coisa,
situação e tomar as medidas adequadas para evitar a recorrência do
problema
Uma análise detalhada das causas é essencial para medidas eficazes para
evitar a recorrência do problema.
Implementar 5 Princípios para Solução de problemas para identificar as
causas e eliminar as causas de não-conformidade.
3.2 Passos para 5 Princípios para Solução de Problemas
3.2.1 Apreciação do fato e Avaliação da Situação
3.2.1.1 Começar imediatamente investigação para evitar os seguintes
impedimentos.
1) Local, coisa, e a situação mudam a cada minuto.
2) Memórias do pessoal envolvido começam a desaparecer.
3.2.1.2 Reveja os fatos por 5W2H e estude a informação factual
em detalhe. Obtenha informações adicionais sobre a não-
conformidade, se necessário.
1) Quem? (a peça em que foi detectado o problema);
2) O quê? (o problema ocorrido);
3) Quando? (a data da ocorrência do problema e/ou sua
detecção);
4) Onde? (o local onde o problema foi detectado);
5) Por quê? (qual o motivo da ocorrência do problema
6) Como? (como o problema foi detectado);
7) Quantos? (a quantidade de peças que apresentaram o
problema);
3.2.1.3 Classificar informações do processo e problema atual e
analisar.
Realizar análise de peças problemáticas reais, com base nas
informações a seguir.
1 Informações sobre não-conformidade (informações sobre
sintomas, situação e ambiente de ocorrência de problema)
2 Aparência de peças defeituosas (verificação visual)
3 Comparação de dimensões com as especificações de
desenho.
4 O resultado do teste
5 Análise de reprodutibilidade
6 Data de fabricação, marca de identificação, número de lote
Realizar análise de processos com base nas informações a seguir.
1 Turno de trabalho, operadores, etc., quando ocorreu
problema.
2 A presença de anormalidade no funcionamento e / ou do
equipamento quando problema ocorreu.
3 Adequação da lista na tabela de processo de controle de
qualidade e padrão de operação, etc.
4 Os registros da qualidade (relatório diário, registro de
inspeção, carta de controle, problemas sumários, etc.)
5 Não-conformidade e histórico de reparos.
3.2.1.4 Classificar as informações nas seguintes categorias baseado
nos resultados de análise e identificar a principal causa da não-
conformidade.
1) Máquina
2) Material
3) Manpower
4) Método
5) Outros
3.2.2 Identificar causas (análise do por que-por que)
3.2.2.1 Para cada sintoma, classificar causas para a ocorrência,
fatores e ramificação (Por causa) e realizar análise em aspectos
de lado tanto de hardware quanto software.
3.2.2.2 Repetidamente perguntar "por que" tantas vezes quanto
necessário, e analisar até que a causa raiz seja identificada.
3.2.2.3 Benefício de realizar a análise porque-porque
1) Nível de problema pode ser claramente definidos e
comunicados.
2) Relação entre múltiplas causas é facilmente
compreensível.
3) As múltiplas causas pode ser identificado.
4) Os fatores que não podem ser a causa pode ser
identificada, juntamente com as razões.
5) Processo de Investigação de causas é rastreável
6) As diferenças entre indivíduos podem ser eliminados. A
atenção pode ser centrada no próprio problema, não no histórico
do problema.
7) A atenção pode ser focada em causas e não nos sintomas.
8) Os sistemas de apoio para a resolução de problemas pode
ser estabelecida por obtenção do consentimento a partir de
secções e pessoas ligadas, etc.
3.2.2.4 Conduta de análise porquê-porquê envolvendo o maior
número de pessoas em possíveis causas. A causa pela qual
todos os participantes chegaram à mesma conclusão é mais
provável que seja a causa raiz.
3.2.2.5 Verificar a adequação do fluxo de análise porquê-porquê
tendo em conta os seguintes pontos.
1) Fatores iguais ou semelhantes não apareceu várias vezes?
2) Fluxo de análise por que-por que não está sendo revertida?
3) Não há conflito na história da ocorrência de um problema
com a descoberta da causa raiz (sem desvio da história).
3.2.3 Medidas adequadas
3.2.3.1 Determinar medidas consideradas mais eficaz para a causa
raiz identificada.
3.2.3.2 Examine medidas, sempre que possível, em aspectos de lado
tanto de hardware e software de lado.
3.2.3.3 As medidas devem ser adequadas não só para o processo ou
operação, mas também para a organização na totalidade.
3.2.3.4 Implementar medidas mais voltadas para a eliminação da
causa, em vez de prevenção de saídas
3.2.3.5 As medidas serão contratados em regime permanente
(eliminação de causas). Se for considerado necessário com base
no grau de severidade, urgência, e efeitos negativo, etc., tome
medidas provisórias (contenção de produtos não-conformes).
Tempo para implementar medidas permanentes serão definidos
com antecedência quando são tomadas medidas provisórias.
3.2.4 Verificação da eficácia das medidas
3.2.4.1 Verifique eficácia das medidas com razoável número de
unidades ou período tempo, e confirmar sem recorrência dos
problemas da mesma causa.
3.2.4.2 Verifique ambos os produtos e processos.
(Por exemplo) Produto: desmontar produtos concluídos para
verificação, se necessário.
Processo: verificar o processo em que foram encontrados
problemas.
3.2.4.3 A eficácia deve ser verificada por turno, operador, etc.,
dependendo da causa dos problemas ou a natureza das medidas.
3.2.4.4 Verifique se os resultados das medidas não terão qualquer
efeito adverso sobre outros produtos, processos, operações, etc.
3.2.5 Resposta para as fontes externas
3.2.5.1 Rever as seguintes normas e refletir os resultados das
medidas.
1) Padrão de qualidade de fabricação
2) Folha de controle de qualidade do processo (FCQP)
3) Padrão de serviço
4) Outros
3.2.5.2 compartilhar informações com organizações e setores para
prevenir que a não conformidade ocorra em operações
semelhantes, processos ou sistemas.
1) Setor / áreas em que operações semelhantes, processos ou
sistemas são utilizados.
2) O setor encontrada não-conformidade.
3) Setor responsável pela concepção de produtos
4) Setor responsável por controlar os documentos de sistemas
de qualidade.
3.3 Método de análise do porquê-porque
4 Pontos chave
1) Identificação das causas é a chave para a análise por-quê afim de tomar as
medidas adequadas, é crucial para determinar corretamente as causas. Evite o
erro comum de atribuir as causas dos problemas para os seres humanos, o que
resulta apenas em enfatizar importância de uma melhor orientação e instrução.
Nesses casos, a causa permanece não eliminada, e o mesmo problema poderá
reincindir.
2) Se as causas estão em processos de fabricação, que muitas vezes pode ser
resolvido pelo departamento gerador da não conformidade, as ações tomadas
deverá ser estendida para as outras áeras de produção afim de contribuir para
a estabilização de qualidade.
5 Materiais de referência
1) SQM 6-1 GLOSARIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES.
4 Tempo de arquivamento
No. Tipo de Registro Período de retenção
1 P-HABQS-F-1701-03E - RELATÓRIO DE 5 PRICÍP IOS 20 anos
BÁSICOS (5PB)
2 P-HABQS-F-1701-03C02 – RELATÓRIO DE ANÁLIS E 20 anos
(RA)
6 Anexos e Formulários
1) P-HABQS-F-1701-03E - RELATÓRIO DE 5 PRICÍPIOS BÁSICOS (5PB)
2) P-HABQS-F-1701-03C – RELATÓRIO DE ANÁLISE (RA)
5.5 FMEA de processo & kakotora
1 Disposições Gerais
Este manual explica o conceito e os procedimentos para a elaboração e manutenção
do FMEA de Processo.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES].
3 Requisitos
3.1 FMEA de Processo
O FMEA de processo é uma abordagem para a melhoria do processo
utilizado para investigar possíveis falhas e aplicar as medidas adequadas
para prevenir e conter essas falhas.
O FMEA de Processo deve ser devidamente documentado e sempre mantido
como um "documento vivo", que é continuamente revisado para refletir as
mudanças nos processos de fabricação.
A prevenção da ocorrência de problemas novos ou reincidentes ocorre na
fase de concepção dos processos de manufatura. Isto é conseguido através
do histórico de desenvolvimentos anteriores em comparação com o desenho
atual e/ou levando em consideração vários fatores, como qualidade prazos
de entrega, custo, segurança, meio ambiente, etc. Por outro lado, o FMEA
de Processo determina se um processo está devidamente controlado ou se
é necessário realizar melhoria, base análise dos resultados de um projeto de
processo (tabela de controle de qualidade do processo).
Os fornecedores devem iniciar o FMEA de processo desde a fase do projeto
de fabricação das peças. Implementar ou rever o FMEA de processo nos
casos em que ocorram modificações nas peças, processos de fabricação ou
a alteração de planta, mesmo na fase de produção em massa.
As informações para o desenvolvimento do processo devem ser elaboradas
no formulário de FMEA de Processo [P-HABQS-S-0801-05B – FMEA].
IMPORTANTE: A atividade de reflexão dos problemas passados aplica-se,
conforme solicitação HAB, a toda nacionalização e/ou aplicação de alteração
de especificação (SEPPEN) de peças e componentes locais de
Fornecedores, ver [SQM 4-6 - MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO].
3.2 Formulário de FMEA de Processo
O fornecedor deve implementar o FMEA de processo, inserindo as
informações necessárias nos respectivos campos do formulário FMEA de
Processo. Concluído o preenchimento, o formulário de FMEA é também um
histórico para a aplicação de revisões no FMEA de Processo.
O fornecedor deverá concluir um formulário de FMEA de processo, revisar
em caso de mudanças nos processos, e controlar de uma maneira que ele
possa ser apresentado de acordo com a necessidade e/ou solicitação da
Honda.
A Honda recomendada a utilização do formulário fornecido na seção final
deste manual. Os fornecedores podem usar formato diferente, desde que
todas as informações necessárias sejam compatíveis com o formulário
Honda.
3.3 Procedimento para preenchimento e implementação do Formulário de FMEA
de Processo
Segue a explicação do preenchimento dos campos do FMEA de Processo
Honda.
Consulte as instruções necessárias o preenchimento de cada campo do
FMEA de processo no formulário Honda. Cada número do item abaixo
corresponde ao número dos campos do formulário.
3.3.1 Número de Controle do FMEA de Processo
Identificar cada FMEA de Processo através do uso de números,
símbolos, etc. para assegurar a rastreabilidade.
3.3.2 Modelo
Insira o Nome do Modelo, Tipo e Ano do Modelo.
3.3.3 Nome e Número da Peça Honda
Digite o nome e o número da peça Honda objeto do FMEA de Processo.
Se o fornecedor utiliza seu próprio número e nome da peça, este nome
e número pode ser listado junto com o da Honda.
3.3.4 Nome, Código e Endereço do Fornecedor
Digite o nome do fornecedor, código de fornecedor, e a localização da
unidade em que o processo é realizado com a finalidade de a Honda
identificar o fornecedor em questão.
3.3.5 Data de Emissão e Data de Revisão
Digite a data de emissão ou da revisão do formulário de FMEA de
processo.
O FMEA de processo deve ser iniciado na fase do projeto e processo de
fabricação, e mantida continuamente durante a fase de produção em
massa. Rever o FMEA de processo quando necessário e refletir as
mudanças nos itens relevantes dos processos.
3.3.6 Elaboração, Revisão e Aprovação
Preencher as colunas identificando a pessoa responsável pela
elaboração do documento no fornecedor (quem fez as entradas no
formulário), quem revisou e quem aprovou o formulário de FMEA de
Processo.
Além da pessoa que elaborou a planilha, a pessoa que é responsável
por
revisar e aprovar o FMEA de Processo deverá assinar. A pessoa
designada para a revisão e aprovação da planilha também podem
dobrar como a pessoa encarregada da implementação do FMEA de
Processo, conforme disposto no item 3.3.8.
3.3.7 Campo para uso exclusivo da Honda
Quando aplicável, este campo será utilizado para assinatura do
responsável da Honda que revisou ou aprovou o FMEA de Processo.
3.3.8 Engenheiro
Digite o nome e a seção da pessoa que está no comando do FMEA de
Processo e que foi o responsável pela implementação do FMEA de
Processo.
A eficácia do FMEA de Processo baseia-se na compreensão do
processo em questão.
Durante o desenvolvimento do FMEA de Processo, envolver
representantes de todas as áreas afetadas, tais como projetos,
fabricação, inspeção, qualidade, etc. e recolher o máximo de
conhecimento possível. Liste todas as pessoas que participaram do
desenvolvimento do FMEA de Processo no campo Engenheiro.
3.3.9 Nome do Processo e Número do Processo
Digite o nome e o número do processo que está sendo analisado.
Identificar de forma clara o FMEA de Processo, fazendo a ligação com
os gráficos de controle de qualidade dos processos relevantes com os
padrões de operação.
Se um processo é composto por múltiplos elementos de trabalho, dividir
o processo tão desmembrado quanto possível. Listar cada elemento de
trabalho separadamente e examinar o modo de falha.
3.3.10 Função do Processo
Descrever o processo que está sendo analisado (o que é feito e como é
feito). Componentes associados e as operações podem também ser
incluídos para melhor descrição da finalidade do processo.
3.3.11 Modo de Falha
Descrever um modo de falha (sintoma do problema) que pode ocorrer
durante o processo, para isso relacionar os modos de falhas
identificados no FMEA de Desenvolvimento e identificar também os que
podem ocorrer no processo de fabricação e entram como modos de
falha, tais como problemas vividos no passado ou os riscos inerentes a
novas tecnologias, funções, etc. Como os processos de inspeção em
ambientes de produção também estão sujeitas ao FMEA de Processo,
além de falhas de processos e de equipamentos, serão incluídos falhas
de inspeção. Adicionar à lista sempre que um novo modo de falha for
especificado.
3.3.12 Efeitos da Falha
Descrever efeitos do modo de falha (qual o resultado se ocorrer uma
falha).
Incluir os efeitos diretos nas peças relacionadas ou montadas (dos
processos subsequentes) resultou do modo de falha, e sempre que
possível, incluir possíveis efeitos quando algumas destas peças são
utilizadas em produtos da Honda.
3.3.13 Identificação
Digite símbolos (HS, HA, HB, Q, NH, HR, etc.) especificados pela
Honda, quando aplicável.
3.3.14 Gravidade dos Efeitos (S por gravidade)
Para descrever quantitativamente a gravidade de um modo de falha
identificada no ponto 3.3.12, classificar o grau de efeito e digitar o
número correspondente quanto maior o número, mais grave é o efeito.
Determinar a gravidade com base no grau de efeitos para os processos
subsequentes, para a Honda, e ao mercado quando um modo de falha
sai do fluxo.
Critérios para classificação deve ser estabelecida de acordo com a
tabela abaixo.
Justificativa para os critérios de avaliação devem ser fornecidos
conforme exigido no ponto 3.3.24. A classificação é muitas vezes
expressa em uma escala de 0 a 10. Outras escalas de medição, tais
como 1-4 escala (escala linear: 1, 2, 3, e 4, ou escala exponencial: 1, 2,
3, 4, 8, etc.) também são aceitáveis, desde que a escala utilizada seja
útil para a avaliação e a gravidade seja bem definida.
4 Tempo de arquivamento
Nº Tipo de Registro Período de Retenção
Formulário de FMEA de Processo
1 20 anos
(P-HABQS-S-0801-05B)
5 Materiais De Referência
1) SQM 2-7-2-3 - AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES - QAVII
2) SQM 3-9 - TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA
3) SQM 4-6 - MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO
4) SQM 6-1 - GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
6 Anexos
1) P-HABQS-S-0801-05B – FMEA
5.5.1 KAKOTORA
1 Disposições Gerais
Este manual explica o conceito e os procedimentos para a elaboração e aplicação
dos KAKOTORAS elaborados e enviados pela HAB.
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições].
3 Requisitos
3.1 Kakotora
O KAKOTORA é um documento que estabelece a sistemática de fornecer a
reflexão dos problemas passados no processo com o intuito de prevenir
problemas futuros. Os problemas são levantados através do Know How e
histórico da Honda, conforme [P-HABQS-F-1703-06A– KAKOTORA].
O KAKOTORA utiliza uma metodologia similar ao FMEA de Processo,
porém, mais simplificado, onde a HAB determina alguns pontos que foram
críticos em desenvolvimentos anteriores e que devem ter ações refletidas
para evitar reincidências.
3.1.1 Problemas
Os problemas são levantados pela HAB e passados ao Fornecedor para
reflexão e tomada de ações evitando reincidência de problemas em
novos modelos.
A definição de quais problemas devem ser refletidos é realizado pelos
supervisores das áreas internas emitentes, que são:
Áreas de desenvolvimento – problemas passados de desenvolvimento.
GQL – problemas passados de garantia (campo).
PROD – problemas passados detectados no processo produtivo da
HAB.
3.1.2 Prazos
Em termos gerais, os prazos de emissão, elaboração, reflexão e
aprovação são apresentados no [ANEXO 01 – FLUXO KAKOTORA].
Em resumo, a HAB tem a responsabilidade de emitir o formulário
KAKOTORA para o fornecedor até a emissão do DANDORI-GO do
projeto, para que este tenha o tempo necessário para realizar a reflexão
nos ferramentais e/ou moldes, processos e documentos da qualidade.
O fornecedor deve retornar o documento devidamente preenchido para
a área de desenvolvimento com antecedência de 2 meses em relação
ao evento Dankaku.
3.1.3 Preenchimento
O preenchimento do KAKOTORA é feito em três fases:
FASE 1: preenchimento pela HAB, no qual é inserido as informações
básicas do modelo, peça e problema(s) a ser (em) refletido(s).
FASE 2: preenchimento do Fornecedor, no qual é apresentado como o
problema será refletido pelo Fornecedor.
FASE 3: avaliação HAB, no qual a HAB através das áreas envolvidas,
confirma a reflexão e aprova o documento.
3.1.4 Aprovação
A aprovação do KAKOTORA é feita na FASE 3, no momento da
avaliação através do QAV II.5, ver [SQM 2-7-2-3 - AUDITORIA DE
QUALIDADE DE FORNECEDORES - QAVII].
Esta atividade faz parte da homologação para Produção em Massa do
Fornecedor, conforme [SQM 3-9 - TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM
MASSA].
Obs.: após a aprovação interna do KAKOTORA é fornecido cópia do
documento aprovado somente se solicitado pelo Fornecedor.
4 Tempo de arquivamento
Formulário de KAKOTORA
1 20 anos.
(P-HABQS-F-1703-06A)
5 Materiais De Referência
1) SQM 2-7-2-3 - AUDITORIA DE QUALIDADE DE FORNECEDORES - QAVII
2) SQM 3-9 - TRANSIÇÃO PARA PRODUÇÃO EM MASSA
3) SQM 4-6 - MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO
4) SQM 6-1 - GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES
6 Anexos
1) ANEXO 01 – FLUXO KAKOTORA
2) P-HABQS-F-1703-06A – FORMULÁRIO KAKOTORA MAKER
6.1 Glossário de termos e definições
ABS (ANTI-LOCK BRAKING Com o sistema ABS, o sistema controla com precisão a taxa de deslizamento
SYSTEM)SISTEMA DE FREIO ANTI- das rodas, para assegurar o máximo de aderência dos pneus garantindo assim
BLOQUEIO a dirigibilidade e estabilidade do veículo.
Uma ação designada a prevenir a recorrência de não conformidade, após a sua
AÇÃO CORRETIVA
ocorrência.
ANÁLISE PROBLEMAS Análise crítica efetuada sobre os problemas potenciais que poderão ocorrer
POTENCIAIS (APP) sobre uma situação.
BQ-SLD Grupo responsável na HAB pela qualidade de produção dos itens de carroçaria
CARACTERISTICAS
Características importantes de Qualidade estão descritos na HES A3051
IMPORTANTES DE QUALIDADE
COLOR CHART Desenho HONDA que especifica as cores das peças do modelo em questão
São componentes que a HAB importa e envia aos Fornecedores Nacionais para
COMPONENTES TRIANGULADOS
industrialização, ou seja, para que este agregue ao conjunto de sua peça
IMPORTADOS
fornecida.
São componentes que a HAB compra no mercado nacional e envia aos
COMPONENTES TRIANGULADOS
Fornecedores Nacionais para industrialização, ou seja, para que este agregue
NACIONAIS
ao conjunto de sua peça fornecida.
CRITÉRIO DE INSPEÇÃO DAS Critério de Inspeção [Sistema / Dispositivo e peças] que estabelecem os critérios
PEÇAS aceitáveis a serem aplicados individualmente nas peças da produção
Cronograma enviado pela HAB que estabelece prazos de envio de peças para
CRONOGRAMA DE EVENTOS eventos e as datas de realização dos mesmos (do primeiro evento até o início
da produção em massa)
CROQUI Esboço de uma figura ou desenho.
CUT ORDER Pedido de Corte de Peças
Termo em japonês “DANDORI”, cujo significado é projeto e “GO” em Inglês
DANDORI GO iniciar, documento que autoriza o Fornecedor a iniciar o projeto e/ou
ferramentais / dispositivo de controle.
Evento de desenvolvimento do modelo para a primeira montagem do veículo na
DAN-0
planta.
DANKAKU Evento de desenvolvimento do modelo para verificar os preparativos gerais.
EVENTO OFF LINE Evento de montagem realizado em uma área fora da linha de produção.
FAIXA DE LIMITE DE TOLERÂNCIA Criação de tolerância padrão de inspeção a 50 por cento da tolerância
50% especificada em desenhos.
É o termo dado a peças em garantia que após análise não foi confirmado o
IMPROCEDENTES
problema.
Quando for possível montar uma peça como nova especificação e retornar a
INTERCAMBIABILIDADE montagem da peça com especificação anterior, diz-se que a peça é
INTERCAMBIÁVEL
É a substância bruta principal com que é fabricado cada produto e que sofre
MATÉRIA PRIMA alterações de suas características iniciais, antes de serem agregados ao
produto final
Material utilizado na inspeção de erros instrumentais dos equipamentos (peso,
bloco calibrador, solução de referência, etc.), cujo físico / químico montante é
MATERIAL DE REFERÊNCIA
certificada (onde os valores medidos são indicados) com base nos resultados
do exame do material.
MÉTODOS A PROVA DE ERROS Um sistema de produtos ou processos de fabricação que impede que os
(POKA YOKE) produtos não-conformes sejam fabricados.
Documento com os pontos que a Honda Japão definiu como críticos e que
MQS
devem ser controlados obrigatoriamente.
ND Nota de Débito.
Fornecedor que não tem nenhuma planta em outro país que possa dar auxílio
NEJIRE MAKER técnico para o desenvolvimento. Fornecedor de peças do Brasil é diferente no
resto do mundo.
NF Nota fiscal.
PARTE REVELADORA Quando se tratar da parte que revela a informação confidencial (HAB)
PASS THRU (ou THROUGH) são peças importadas pelo Fornecedor local e
PASS THRU fornecidas a HAB pelo mesmo que não sofrem nenhum processo, no máximo
transbordo de embalagens
Termo em Inglês utilizado nas atividades de melhoria contínua e gerenciamento,
PDCA cujo significado é PLAN (planejar), DO (realizar, executar), CHECK (verificar os
resultados), ACTION (agir conforme os resultados)
Peças que, em caso defeito, podem ocasionar danos pessoais (inclusive com
risco de vida do piloto e/ou passageiro), incêndio do veículo ou violação de
PEÇA DE SEGURANÇA VITAL
legislações nacionais ou internacionais no concernente à segurança, poluição
(PSV)
ambiental, etc.). Via de regra, as peças de segurança vital estão definidas na
legenda do desenho como grau HS ou HA ou HB.
Peça definida entre Honda e fornecedores com intuito de servir como limite de
PEÇA PADRÃO
aceitabilidade, ou referência de qualidade.
Peça que foi recuperada de um produto já vendido como uma possível peça
PEÇAS CALL IN
com problema e coletada do mercado pela Honda para análise de causa.
PEÇAS DE BODY Peças que compõe a carroceria (W/B), peças estampadas e soldadas
PEÇAS IN PROCESS Peças que estão em processo produtivo, ainda não finalizadas (acabadas)
Peças que são enviadas aos fornecedores a fim de agregar outras peças, ou
PEÇAS TRIAS
processos e retorno a HAB para montagem.
PEPS (PRIMEIRO QUE ENTRA, Sistema de consumo de estoque que garante que as peças não ficam
PRIMEIRO QUE SAI) armazenadas por um longo período)
Parts Fitting: evento de montagem de algumas peças para checagem de folgas
PF
e tonalidade
PROJECT LEADER: líder do projeto, responsável pela coordenação das
PL
atividades de forma a atingir as metas e requisitos pré-estabelecidos
PRODUÇÃO "OFF LINE" Produção feita fora da linha de montagem a ser utilizada na produçãoem massa
PS Padrão de Serviço
Peças que, em caso defeito, podem ocasionar danos pessoais (inclusive com
risco de vida do piloto e/ou passageiro), incêndio do veículo ou violação de
PSV - PEÇA DE SEGURANÇA
legislações nacionais ou internacionais no concernente à segurança, poluição
VITAL
ambiental, etc.). Via de regra, as peças de segurança vital e stão definidas na
legenda do desenho como grau HS ou HA ou HB.
QC LOT (EVENTO DE MONTAGEM) Chamado evento "Quality Check", para alguns MMC's com poucas alterações.
QUANTIDADE POR EMBALAGEM Quantidade pela qual é calculado o múltiplo de cada pedido
RELATÓRIOS DIMENSIONAIS Relatórios dimensionais tanto das peças quanto dos dispositivos de controle.
RENAVAN Registro Nacional de Veículos Automotores
RESPOSTA DE C/M É a resposta de Contra Medida para os problemas relatados nos TR’s.
Termo utilizado para peças cuja nacionalização não foi aprovada para o início
RUNNING CHANGE da produção em massa de um determinado modelo, sendo sua aprovação no
decorrer da produção do modelo
Evento de desenvolvimento do modelo para verificar se a fábrica está preparada
RYOKAKU (RYO)
para a produção em massa do modelo.
Global Logistic Operation – Sistema via Internet, responsável pelo link entre
SISTEMA GLO
HAB e os demais países do Mundo, exportadores de peças para Brasil
SKIP LOT Lote escolhido aleatoriamente pelo sistema para ser inspecionado.
SPOT ORDER Pedido adicional inserido no sistema manualmente pelo PCP de SUP.
TACHI ICHI Pagamento por alteração que ocorreu devido à nova seppen.
USI Usinagem
W/B (WHITE BODY) Utilizado nos eventos, que significa uma carroceria completa
1 Disposições Gerais
Este procedimento tem como objetivo apresentar os departamentos HONDA
responsáveis por fornecedores.
2 Definições
Refira-se ao [SQM 6-1 Glossário dos Termos e Definições] para outros termos.
3 Tabela de Contatos
Departamento HAB - SUMARÉ HAB - ITIRAPINA
- INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO, ANÁLISE - INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO,
DE ANÁLISE DE
PROBLEMAS DE PEÇAS DE PROBLEMAS DE PEÇAS DE
FORNECEDORES FORNECEDORES
- EMISSÃO DE INFORMES DE - EMISSÃO DE INFORMES DE
CONTROLE DE OCORRÊNCIA, OCORRÊNCIA,
QUALIDADE DE PEÇAS ACOMPANHAMENTO DAS CAUSAS E
ACOMPANHAMENTO DAS CAUSAS E C/M's
DO FRAME (PQM) C/M's
- AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DO - AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DO
FORNECEDOR FORNECEDOR
QUANTO A QUALIDADE NA PRODUÇÃO EM QUANTO A QUALIDADE NA
MASSA PRODUÇÃO EM MASSA
- DESENVOLVIMENTO DE - DESENVOLVIMENTO DE
EMBALAGENS EMBALAGENS
- LOGÍSTICA DE COMPONENTES - LOGÍSTICA DE COMPONENTES
1 Disposições gerais
Este procedimento visa definir o fluxo para solicitação de revisão do SQM
2 Definições
Os termos e definições usados neste manual estão no procedimento [SQM 6-1
Glossário dos Termos e Definições]
3 Requisitos
Quando necessário o fornecedor poderá solicitar revisão do SQM utilizando o
formulário em anexo (ANEXO 01 – PROPOSTA DE REVISÃO DO SQM).
O Fornecedor deve elaborar a PROPOSTA DE REVISÃO DO SQM, passar para
a avaliação interna e encaminhar para a HAB. Através do e-mail
sqm_support@honda.com.br
A HAB recebe esta PROPOSTA DE REVISÃO DO SQM do fornecedor, encaminha
para o responsável pelo item para julgamento da alteração, caso a alteração não
seja aplicável, o responsável deverá preencher o campo destinado a resposta da
Honda e devolver a PROPOSTA DE REVISÃO a HAB, que enviará uma cópia da
resposta ao fornecedor.
No caso de aplicável a alteração, o responsável deverá enviar a PROPOSTA DE
REVISÃO DO SQM para o PLQ, para abertura de revisão do procedimento no
sistema, e posteriormente encaminhar para o fluxo de aprovação.
Depois de aprovado a revisão, o SISTEMA envia uma notificação de revisão do
procedimento as áreas e aos fornecedores.
4 Fluxograma
5 Anexos
1) ANEXO 01 – PROPOSTA DE REVISÃO DO SQM
Confidencial Supplier Quality Manual
1 Disposições gerais
Este Master List visa controlar as revisões dos procedimentos do SQM. Todo o
controle dos procedimentos do SQM e suas revisões são realizados via sistema
eletrônico (GDOC).
Número de
Título do Documento Rev. Data da Aprovação Descrição da alteração
Controle
Alterado o texto : QDG - Grupo de
SQM-1 PREFÁCIO 06 31/01/2022 Qualidade e Delivery para NMI –
Novos Modelos Implementação
SQM-1-1 ESTRUTURA DO HAB-SQM Incluso item 2.7.2.6 Feasibility
03 31/01/2022
Study na estrutura
VISÃO GERAL DOS Incluso E-DAN e Shouken no
SQM-1-2 PREPARATIVOS DE 04 31/01/2022 diagrama de Visão Geral dos
PRODUÇÃO Preparativos de produção
SQM-1-3 ÍNDICE 04 15/12/2021 Excluído 2.7.2.6 – Feasibility Study
Item 3.2.4 – Incluso existência do
PEÇAS DE SEGURANÇA QD-PACV como critério de
SQM-2-1 04 29/11/2019
VITAL aprovação para itens definidos
conforme criticidade.
EXLCLUSÃO DO ANEXO IMDS
CERTIFICAÇÃO DA REC 019 DEACTIVATION E
SQM-2-2 CONFORMIDADE 16 31/01/2022
ALTERAÇÃO DE ANEXO 4 PARA
REGULATÓRIA
ANEXO 1 – CARTILHA HAZMAT
Inclusão do SQM 2-7-2-6 Feasibility
Study como documento de
DESIGNAÇÃO DO referência e retirada do anexo P-
SQM-2-3 05 31/01/2022
CONTATO DA QUALIDADE HABQS-S-0802-01L – Acordo Geral
para Compra de Peças e/ou
Insumos
Incluso no tópico 1 Disposições
GARANTIA DE QUALIDADE Gerais o item 3, a Honda poderá
SQM-2-4 03 29/11/2019
DE SUB FORNECEDOR realizar auditoria nos Tier 2 e 3
sempre que julgar necessário
Revisão ortográfica do documento
CONTROLE DE Alteração no período de retenção
SQM-2-5 03 01/02/2019 no tópico 4 de 15 anos para 20
PROPRIEDADE HONDA
anos conforme norma HSA e SQM
inglês 2018
CONTROLE DE Alterado a nomenclatura QDG para
SQM-2-6 FORNECIMENTO DE 05 31/01/2022 NMI. e corrigido o link de acesso a
PEÇAS TR
AVALIAÇÃO DA
SQM-2-7 QUALIDADE DE Alterado a nomenclatura CPR e
07 31/01/2022
FORNECEDORES QDG para NMD e NMI
RELATÓRIO DE EMISSÃO DE
FCQP.
Revisão ortográfica do documento
Alteração tempo de retenção,
SQM-3-3 EMBALAGEM DE ENTREGA 02 01/02/2019 informações nos requisitos
direcionado nas disposições gerais
conforme SQM Inglês 2018
Alterado a nomenclatura HRB-S,
TRATATIVA DURANTE OS QDG e HGT para NMD, NMI e
SQM 3-4 09 31/01/2022
EVENTOS DE PRODUÇÃO 4MOC, alterado o descritivo do
tópico 3.6.3
Topico 3.2.1.1 – alterado de área de
PREPARAÇÃO DE NMD para áreas de Novos Modelos
SQM-3-5-2 PADRÕES E AMOSTRAS 09 31/01/2022 Implementação, e alterado a
DE LIMITE nomenclatura de HGT e HRB-S
para 4MOC e NMD
AJUSTE DE GRANULAÇÃO Alterado a nomenclatura de HRB-S
SQM-3-5-3 06 31/01/2022
E COR e QDG para NMD e NMI
SPECLA DE Alterado a nomenclatura QDG para
SQM-3-5-4 01 31/01/2022
FERRAMENTAS NMI
CRITÉRIO DE INSPEÇÃO Excluído o tópico 3.1.1.1 – Ranking
SQM-3-5-5 06 31/01/2022
PARA PEÇAS de severidade e respectiva tabela.
Incluso tópico 3.2.3 –
Referenciando necessidade de
calibração RBC/ e que os sejam
CONTROLE DE padrões rastreaveis em 3 níveis
DISPOSITIVOS DE caso não atenda o RBC
SQM-3-6 03 30/11/2020 Tópico 3.6.5 – Incluso que a
MEDIÇÃO E
MONITORAMENTO tolerância do dispositivo pode ser
acordada com a HAB onde não
puder ser atendida 1/10 da menor
tolerânci; Atualizado o Anexo 1-
Caderno de encargos
DOCUMENTOS DE Tópico 3.1.1 Incluso QD-PACV
SQM-3-7 03 29/11/2019 como documento base para
CONTROLE OPERACIONAL
elaboração do padrão de serviço.
Alteração da nomeclatura de IOR
WEB para WEB IOR e atualização
do fluxo, pois nesta revisão consta o
SQM-3-8 ENTREGA DE PEÇAS acompanhamento da contra-medida
03 29/11/2019
no casos de IOR OFICIAL, pois o
documento apenas será concluído
conforme a data desta e input das
evidências no sistema.
Incluso o QD-PACV e o Item legal
TRANSIÇÃO PARA na lista de documentos
SQM-3-9 05 29/11/2019 aprovados.Removido necessidade
PRODUÇÃO EM MASSA
de emissão de RIAI para
oficialização de processo aprovado.
SQM-3-9-1 TESTE DE VALIDAÇÃO Alterado a nomenclatura HRB-S, e
07 31/01/2022
QDG para NMD, DEQ e NMI
Incluso no tópico 3.1.1 a aprovação
CONTROLE DE QUALIDADE da capabilidade conforme o QD-
SQM-4-1 NO INÍCIO DE PRODUÇÃO 08 29/11/2019 PACV, quando aplicável.Atualizado
EM MASSA codificação da folha de capacidade
produtiva.