Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatório de Estágio
1-Introdução................................................................................................................................................4
2-O presente relatório esta organizado pela seguinte forma:.....................................................................6
3-Caracterização da empresa......................................................................................................................7
4-Relação do formando com a identidade acolhedora..............................................................................10
5-Conhecimentos adquiridos ao longo do estágio....................................................................................11
6-Funcionamento da identidade acolhedora............................................................................................12
7-Locais de colheitas realizadas durante o estágio....................................................................................13
8-Atividades realizadas no estágio............................................................................................................15
8-Laboratório da Etar................................................................................................................................16
8.1-Como funciona a etar..........................................................................................................................16
9-Técnicas e equipamentos usados no estágio.........................................................................................18
9.1-CLORETOS........................................................................................................................................18
9.2-CQO.................................................................................................................................................22
9.3-PH....................................................................................................................................................27
9.4-RESÍDUO SECO- TEOR DE HUMIDADE.............................................................................................30
9.5-CONDUTIVIDADE.............................................................................................................................33
9.6-SST-SSV............................................................................................................................................36
9.7-AZOTO AMONIACAL........................................................................................................................39
9.8-CBO- RESPIROMÉTRICO...................................................................................................................44
9.9-ÓLEOS E GORDURAS........................................................................................................................50
9.10-CLORO RESIDUAL...........................................................................................................................53
10-Material Encontrado no laboratório....................................................................................................55
11- Conclusão............................................................................................................................................57
12- Bibliografia/Webgrafia........................................................................................................................59
12.1-Bibliografia:...................................................................................................................................59
12.2-Webgrafia......................................................................................................................................59
1-Introdução
Este relatório refere-se às atividades realizadas que decorreram durante o estágio do ano
letivo de 2021/2022 do curso Técnico de Análise Laboratorial no laboratório de análises das
águas residuais. O estágio do ano mencionado teve a duração de 300 horas, realizadas entre os
dias de 19 de abril até 22 de junho de 2022.
As técnicas de analises de águas, tem como objetivo fundamental analisar as águas para
que estas possam ser escoadas para o oceano com níveis de poluição aceitáveis sem prejudicar os
ecossistemas existentes. Também são feitas as análises de águas para o consumo humano para
analisar se os parâmetros estão aceitáveis para o consumo humano. Tendo todas as técnicas
analíticas um emissário conforme a legislação vigente para o meio ambiente e para o consumo
humano.
Capa;
Folha de rosto;
Indicie;
Introdução;
Caracterização da empresa;
Relação do formando com a identidade acolhedora;
Conhecimentos adquiridos ao longo do estágio;
Funcionamento da identidade acolhedora;
Atividades realizadas em todo o estágio mais os seus procedimentos;
Conclusão;
Webgrafia e Bibliografia.
3-Caracterização da empresa
Em 2007 houve o início de amostragens de água para consumo humano, mas esses eram
feitos por laboratórios contratados que faziam esse serviço, mas depois nos anos seguintes houve
a certificação dos técnicos da ETAR para conseguirem fazer amostragens de água, começou a
haver visitas de estudos a ETAR e a recção de estagiários.
óleos e gorduras
A identidade controladora da Etar
Fonte: foto capturado porde Angra
Flávio do Heroísmo os Paços do Concelho de Angra
pinheiro
do Heroísmo sendo a sede do Município de Angra do Heroísmo. Sendo um imóvel de interesse
público localizado no topo leste da Praça Velha no centro histórico da cidade de Angra do
Heroísmo, na Ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores inaugurado a 11 de agosto de 1866.
Destaca-se esta por constituir, no país, um dos raros exemplos de edifício camarário
construído de raiz para a função que ocupa. A sua implantação, na praça principal e mais central
da cidade, contribuiu para que sempre houvesse sido o mais importante edifício civil da cidade,
aí tendo se mantido ao longo de mais de 500 anos.
Organograma da empresa
Unidade de águas e manutenção de vias
Na ETAR existe 7 trabalhadores fixos no qual um deles é a nossa tutora Maria Luísa
Costa, o senhor Luís Oliveira, António Pereira, João Leonardo, Marco Rocha, Paulo Veríssimo e
o Sérgio Machado. Sendo os responsáveis pelas análises das águas e pelo laboratório a tortura
Maria Luísa Costa e o senhor João Leonardo
No início do meu estágio foi apresentado ao senhor João Leonardo que fez receção não
podia ter sido melhor, o senhor apresentou-me as instalações onde ia desenvolver os meu deveres
e fez me uma visita guiada a ETAR sendo ele uma pessoa divertida e pelo contrário do que me
tinha sido dito ele foi uma pessoa muito simpática e que se importa em explicar os seus
conhecimentos da área para os estagiários.
A senhora engenheira Maria Costa, é uma pessoa divertida e com quem foi muito fácil e
agradável de compartilhar as tarefas, explicava sempre tudo o que fazia, ensinava algo sobre o
trabalho que estava a desenvolver e deixava me participar nas diversas tarefas trabalho.
As atividades realizadas que me foram propostas pela senhora engenheira Maria Luísa
Costa e o senhor João Leonardo, levaram á minha presença no Laboratório municipal de angra
do heroísmo e não só também tive a oportunidade de realizar tarefas na ETAR da praia situada
na rua forte espirito santo, a realizar tarefas no furo da santana do norte, no furo piezométrico 1,
também em diferentes espaços sejam eles residências como em estabelecimentos de comercio
para realizar a colheita de água para consumo humano e levaram também ao aterro
intermunicipal da ilha terceira para efetuar amostragens.
Ao chegar ao fim do meu estágio posso avaliar a minha relação não só com a minha
tutora, mas também com os restantes funcionários da ETAR foi muito boa.
Durante a semana toda está estipulado num calendário as recolhas e as análises que se
faz. Sendo que geralmente no inicio desta fazemos amostragens e colheitas das amostras e
realizamos as técnicas e procedimentos necessários para diferentes amostras durante o percorrer
da semana.
Todas as Quartas-feiras realizamos colheitas de água em vários pontos da ilha podendo estes ser
industriais como no tratamento de lixiviados do aterro e do matador, a furos piezómetros, a
freguesias, e ao hospital e da Etar de Angra do heroísmo e da Praia da Vitoria
Furos piezométricos: são furos que tem uma quantidade abundante de água para o
consumo humano que em caso de necessidade pode ser usada para abastecer casa em situações
de quando as nascentes da ilha não tem uma redução de caudal devido a secas.
Águas lixiviadas: São as águas que se infiltram dentro das bolsas dos aterros devido à
chuva. Estas são escoadas e assim tratadas para não causar danos ao meio ambiente e á
população em geral.
*Todas as fotos foram tiradas pelo autor deste texto menos a ultima foto da cidade de angra do
Heroísmo tirada da internet.
Amostragem;
Determinação de cloretos;
Determinação de CQO;
Diluições;
Preparação de soluções:
Determinação de pH;
Determinação da condutividade;
Determinação de resíduos secos e teor de humidade;
Determinação de SST sólidos suspensos totais;
Determinação de azoto amoniacal;
Determinação da cor verdadeira;
Determinação de CBO respirómétrico;
Determinação de Óleos e gorduras;
Determinação de cloro residual;
Lavagem do material de laboratório;
Manutenção do laboratório.
8-Laboratório da Etar
Fases do tratamento:
Tratamento preliminar
No primeiro conjunto de tratamentos, designado por pré-tratamento ou tratamento
preliminar, o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros, comoː a
gradagem, que pode ser composta por grades grosseiras, grades finas ou peneiras rotativas; o
desarenamento nas caixas de areia; e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou
em pré-decantadores. Nesta fase, o esgoto é, desta forma, preparado para as fases de tratamento
subsequentes, podendo ser sujeito a um pré-arejamento e a uma equalização tanto de caudais
como de cargas poluentes ou resíduos.
Tratamento primário
Apesar de o esgoto apresentar um aspeto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-
tratamento, possui ainda praticamente inalteradas as suas características poluidoras. Segue-se,
pois, o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é designada por tratamento
primário, onde a matéria poluente é separada da água por sedimentação nos sedimentadores
primários. Este processo exclusivamente de ação física pode, em alguns casos, ser ajudado pela
adição de agentes químicos que, através de uma coagulação/floculação, possibilitam a obtenção
de flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis.
Tratamento secundário
9.1-CLORETOS
1. AMOSTRA
2. PRINCÍPIO
Numa solução neutra ou ligeiramente alcalina o cromato de potássio pode indicar o ponto
de viragem na titulação dos cloretos pelo nitrato de prata. O cloreto de prata precipita antes do
cromato de prata avermelhado se formar.
3. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
A amostra deve ser colhida num frasco de vidro ou de plástico com pelo menos 100 mL
de capacidade. Não é necessária conservação. Análise até ao máximo de 28 dias depois da
amostragem.
4. INTERFERÊNCIAS
As interferências causadas pelos iões sulfeto, tiossulfato e sulfito podem ser removidas
com a adição de peróxido de hidrogénio. Concentrações de ortofosfatos acima de 25 mg/L
interferem devido à sua precipitação como fosfato de prata. Concentrações de ferro acima de 10
mg/L interferem com o ponto de viragem.
5. EQUIPAMENTO
Titulador automático;
Elétrodo de prata;
Determinação de cloretos
6. MATERIAL
Barras de agitação;
Gobelé.
7. REAGENTES
7.1. Solução padrão, cloreto de sódio (NaCl) 0,0141N (0,0141M)
Dissolver 824,0 mg de cloreto de sódio, seco até peso constante a 140 ºC, em água
destilada e diluir a 1 000 mL.
Verificar o título com cloreto de sódio, NaCl 0,0141 M (0,0141 N) até ao ponto de
viragem.
8. Procedimento
a) Preparação do branco:
b) Preparação da amostra:
Utilizar 100 mL de amostra, ou uma porção de amostra diluída para 100 mL. Se a
amostra apresentar uma coloração intensa, adicionar 3 mL [Al(OH)3] com agitação, deixar
repousar e proceder à filtração. Na presença de sulfetos; sulfitos; tiossulfatos adicionar 1 mL
H2O2 e agitar durante 1 minuto e efectuar o procedimento c).
c) Titulação:
Acertar o pH da amostra entre 7 e 10, com H2SO4 ou NaOH. Iniciar a titulação com
AgNO3 até ao ponto de equivalência calculado, que será indicado pela mudança do potencial
(mV).
9. RESULTADOS
em que:
9.2-CQO
1. AMOSTRA
Águas de residuais.
2. PRINCÍPIO
A maior parte da matéria orgânica é oxidada por uma mistura quente de ácido sulfúrico e ácido
crómico.
A amostra sofre misturada numa solução fortemente ácida com um excesso conhecido de
dicromato de potássio (K2Cr2O7).
Após a digestão, o dicromato de potássio que permanece sem ser reduzido é titulado com
solução de sulfato de ferro e amónia, para determinar a quantidade de dicromato consumido,
sendo a matéria orgânica oxidada calculada em termos de oxigénio equivalente.
O período de 2 h para refluxo pode ser reduzido se for demonstrado que períodos de tempo
inferiores produzem os mesmos resultados.
3. GAMA DE APLICAÇÃO
Este método é aplicável para valores entre os 50 e os 400 mg O2/L. Para valores superiores a 400
mg O2/L deverão ser efetuadas diluições da amostra.
4. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
Analisar no dia da colheita, se tal não for possível, preservar a amostra, acidificando até
pH 2, usando ácido sulfúrico concentrado.
5. INTERFERÊNCIAS CQO
Fonte:
Os compostos voláteis alifáticos de cadeias lineares não sãofoto capturada
oxidáveis por Flávio Pinheiro
facilmente.
Esta incapacidade ocorre principalmente devido ao facto dos compostos orgânicos voláteis se
encontrarem no espaço gasoso e não entrarem em contacto com o líquido oxidante.
Estes compostos são oxidados mais eficientemente quando se adiciona sulfato de prata
(Ag2SO4) como catalisador.
Contudo, esta substância reage com o cloro, bromo e com o iodo, produzindo precipitados que
são apenas parcialmente oxidados.
As dificuldades causadas pela presença dos halogenetos podem ser largamente superadas, mas
não completamente, pela complexação com sulfato de mercúrio (HgSO4) antes do processo de
refluxo.
Embora 1 g de HgSO4 seja específico para uma amostra de 50 mL, pode ser usada uma
quantidade menor quando a concentração em cloretos é inferior a 2 000 mg/L.
Não usar o teste para amostras contendo mais do que 2 000 mg Cl-/L.
Dado que as concentrações dos nitritos em águas são muito baixas, excedendo raramente 1 - 2
mg NO2-N/L, esta interferência é considerada insignificante e geralmente é ignorada.
Para eliminar uma interferência mais significativa devido aos nitritos, adicionar 10 mg de ácido
sulfúrico por cada mg NO2-N presente na amostra; adicionar a mesma quantidade de ácido
sulfúrico ao tubo contendo o branco.
Espécies inorgânicas redutoras tais como o ferro (III), sulfuretos, manganês, etc. são oxidadas
quantitativamente nas condições da análise.
Para amostras contendo concentrações consideráveis destas espécies, pode assumir-se uma
oxidação estequiométrica a partir da concentração inicial das espécies que provocam a
interferência fazendo-se a correção ao valor de CQO obtido.
6. EQUIPAMENTO
Termoreator;
Titulador automático;
Elétrodo de platina.
7. MATERIAL
Erlenmeyer.
Micropipeta.
Barra magnética.
Balões volumétricos.
8. REAGENTES
Dissolver 4,903 g K2Cr2O7, previamente seco a 150 ºC durante 2 horas, para um volume
de 500 mL de água destilada, 167 mL H2SO4 concentrado e juntar 33,3 g de HgSO4. Após o
arrefecimento à temperatura ambiente, perfazer para um volume de 1000 mL.
Adicionar 5,5 g de sulfato de prata (Ag2SO4) por kg de ácido sulfúrico (10 g Ag2SO4/L
de H2SO4).
Esta solução tem, teoricamente, uma CQO de 250 mg O2/L, e é estável durante 3 meses
quando conservada no frigorífico.
9. PROCEDIMENTO
Tubos de digestão Amostra (mL) Solução de Digestão (mL) Reagente Ácido Sulfúrico
(mL) Volume Total (mL)
16 x 100mm 2,5 1,5 3,5 7,5
Nota: Lavar os tubos e as tampas com H2SO4 a 20% antes de serem usados pela 1ª vez, para
prevenir a contaminação.
Colocar um magnete.
10. RESULTADOS
Onde:
9.3-PH
1. AMOSTRA
3. GAMA DE APLICAÇÃO
4. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
A determinação do pH deve ser efetuada no local. Se tal não for possível, a amostra deve ser
colhida num recipiente de vidro ou de plástico com volume mínimo de 50 mL de capacidade,
refrigerar a uma temperatura entre 1ºC e 5ºC e a determinação deve ser efetuada no máximo nas
6 horas seguintes.
5. INTERFERÊNCIAS
O ião de sódio interfere para valores de pH acima de 10. Esta interferência é removida com a
utilização de elétrodos especiais.
6. EQUIPAMENTO
Agitador magnético;
Multiparamétrico MM 41,Crison.
7. MATERIAL
Gobelé.
Bastão magnético;
8. REAGENTES
9. PROCEDIMENTO
9.1 - Elétrodo
Se se tratar dum elétrodo novo e fora de utilização, mergulhá-lo durante 8 horas em solução de
ácido clorídrico 0,1 M.
Selecionar pH Calibration;
Mergulhar o elétrodo na solução de pH 7.02;
Start Calibration;
Continue;
9.3 - Determinação do pH
10. RESULTADOS
Registar a temperatura.
1. AMOSTRA
As amostras são secas até massa constante, numa estufa a 105 ± 5ºC. A diferença de massa antes
e após o processo de secagem é usada para calcular a percentagem de Sólidos Totais.
3. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
Deve ser usado vidro resistente ou recipientes de plástico. A análise deverá ser iniciada o mais
rápido possível, após a amostragem. Caso a análise não possa ser iniciada, após a amostragem,
deverá a amostra ser refrigerada a 4º C para minimizar a decomposição microbiológica dos
sólidos. As amostras deverão estar à temperatura ambiente aquando da análise.
4. INTERFERÊNCIAS
Durante o armazenamento as amostras de lama podem sofrer alterações tais como libertação de
água, dióxido de carbono ou outras substâncias o que pode conduzir a resultados falsos. As
amostras podem mudar quimicamente durante o processo de secagem. Além disso, no caso de
existirem compostos voláteis estes vão ser contabilizados como teor de humidade.
5. EQUIPAMENTO
Balança analítica;
Estufa de secagem controlada por termóstato capaz de manter uma temperatura de 105 ±
5ºC
Exsicador
6. MATERIAL
Cadinhos de porcelana;
7. REAGENTES
Não aplicável
8. PROCEDIMENTO
Colocar um cadinho vazio na estufa de secagem (se o cadinho for usado para determinação de
perda por ignição deverá ser calcinado na mufla a 550 ± 25ºC) a 105ºC pelo menos 30 minutos.
Após arrefecimento em exsicador até temperatura ambiente, pesar.
Após pesagem da amostra (pesar uma quantidade de forma que se obtenha um resíduo seco de
pelo menos 0.5 g) colocar o cadinho na estufa até que o resíduo pareça seco, normalmente de um
dia para o outro.
Durante a secagem pode formar-se uma camada superior seca que impede a secagem das
camadas inferiores. Para resolver este problema pode ser pesada uma pequena vareta de vidro,
juntamente com o cadinho, podendo ser utilizada para agitar ou para partir esta camada superior
de forma a pôr a superfície líquida em contacto com o ar quente. Este processo pode ser repetido
se necessário.
Repetir o ciclo de secagem, arrefecimento e pesagem, até se obter peso constante. Considerar
peso constante quando a diferença entre as duas pesagens sucessivas for igual ou inferior a 2 mg
ou 0,5% do valor anterior conforme o que for maior.
Se ao fim de três pesagens não for atingido o peso constante registar o valor determinado após
pelo menos 12 horas e incluir este comentário no relatório de ensaio.
9. RESULTADOS
Resíduo seco;
Teor de Humidade;
Em que:
9.5-CONDUTIVIDADE
1. AMOSTRA
Águas superficiais, subterrâneas, de abastecimento ou residuais.
2. PRINCÍPIO
3. GAMA DE APLICAÇÃO
4. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
A amostra deve ser colhida num frasco de vidro ou de plástico com 500 mL de capacidade e
mantida a 4 ºC.
5. INTERFERÊNCIAS
6. EQUIPAMENTO
7. MATERIAL
Gobelé;
Agitador magnético.
8. REAGENTES
9. PROCEDIMENTO
Proceder à verificação da calibração utilizando padrões com concentrações de 147 S/cm, 1413
S/cm e 12,88mS/cm.
Processo de calibração:
Ligar o equipamento;
pH+EC measure;
measurement condition;
Seleccionar EC Calibration;
Lavar a célula com uma ou mais porções da amostra. Ler a condutividade da amostra.
10. RESULTADOS
9.6-SST-SSV
1. AMOSTRA
Águas residuais.
2. PRINCÍPIO
Utilizando uma rampa de filtração, ligada a uma bomba de vácuo, a amostra é filtrada através de
um filtro de fibra de vidro. O filtro é depois seco a 105 ºC ± 2 ºC e a massa do resíduo retido no
filtro é determinada por pesagem.
3. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
A análise das amostras deverá ser feita o mais rápido possível, de preferência no prazo de 4
horas. Se não for possível as amostras deverão ser guardadas no escuro entre 1 e 5 ºC. Não
permitir a congelação da amostra.
Os resultados obtidos 2 dias depois da colheita deverão ser interpretados com cautela e deverá
ser referido no relatório de ensaio esse facto.
4. INTERFERÊNCIAS
Os resultados obtidos na determinação dos sólidos estão sujeitos a erros, devido a perda de
compostos voláteis durante a evaporação, de dióxido de carbono e minerais voláteis durante a
calcinação e também devido à presença de dióxido de cálcio nas cinzas. Sólidos contendo
elevado teor de óleos e gorduras, podem ter um resultado duvidoso devido à dificuldade de
secagem a um peso constante num tempo razoável
5. EQUIPAMENTO
Balança analítica;
Rampa de filtração;
6. MATERIAL
Cápsula de porcelana;
Exsicador;
Pipetas.
7. REAGENTES
Podem ser preparados outros padrões com diferentes concentrações por diluição desta solução
mãe ou por pesagem direta de outras quantidades de celulose microcristalina.
8. PROCEDIMENTO
Permitir que o filtro fique em equilíbrio com o ar que o rodeia. Evitar que haja
acumulação de pó usando um exsicador;
9. RESULTADOS
em que:
9.7-AZOTO AMONIACAL
1. AMOSTRA
Águas residuais.
2. PRINCÍPIO
A uma amostra, com um pH 9,5, é adicionada uma solução de borato para diminuir a hidrólise
dos cianatos e azoto orgânico. Destila-se para uma solução de ácido bórico. A amónia no
destilado é determinada pela titulação com H2SO4 0,02 N.
3. GAMA DE APLICAÇÃO
4. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
Os resultados mais fiáveis são conseguidos em amostras frescas. Se a amostra for para analisar
dentro de 24 h após a colheita deve-se apenas refrigerar, sem acidificar, a 4 ºC. Para
preservações até 28 dias, congelar a -20 ºC sem acidificar ou acidificar a pH < 2, com H2SO4 e
refrigerar a 4 ºC.
Quando for usada a acidificação as amostras deverão ser neutralizadas imediatamente antes e
serem analisadas.
5. INTERFERÊNCIAS
Glicina, ureia, ácido glutâmico, cianatos e acetamida sofrem hidrólise lentamente e só a ureia e
os cianatos irão sofrer hidrólise a pH 9,5, 7% para a ureia e 5% para os cianatos.
Compostos alcalinos voláteis como a hidrazina e as aminas vão influenciar os resultados obtidos
por titulação.
O cloro residual reage com a amónia. Usar Tiossulfato de Sódio para eliminar essa interferência.
6. EQUIPAMENTO
Titulador automático;
Elétrodo de pH;
Destilador automático.
7. MATERIAL
Gobelé de plástico;
Micropipeta;
Barras de agitação;
Erlenmeyer.
8. REAGENTES
8.2. Solução para remoção do cloro (usar uma destas soluções) (Utilizar 1 mL de uma destas
soluções, para remover 1 mg/L de cloro, em 500mL de amostra):
Preparar mensalmente.
C – ml de ácido usado
Para um resultado mais correto titular uma solução de Na2CO3, previamente adicionada à
solução indicadora, para simular as condições das amostras; 1 mL = 14 x normalidade x 1000 g
N (Para 0,02 N, 1mL = 280 g N)
Secar 3 a 5 g de Na2CO3 a 250ºC durante 4 horas. Deixar arrefecer num exsicador. Pesar
2,5 g ± 0,2 g, transferir para um balão de 1 L, perfazer o volume com água destilada e agitar até
estar tudo dissolvido.
Dissolver 3,819 g de NH4Cl, previamente seco a 100ºC, em água destilada, perfazer para
1000mL; 1mL = 1 mg N = 1, 22 mg NH3.
9. PROCEDIMENTO
9.1. Pré-destilação
Procedimento:
Medir 50mL de amostra ou uma porção diluída para 50 mL (se necessário neutralizar a
pH 7);
9.2 Titulação
10. RESULTADOS
1. AMOSTRA
Águas residuais.
2. PRINCÍPIO
3. GAMA DE APLICAÇÃO
4. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
Colher em frasco de plástico ou vidro com capacidade de pelo menos 1000 mL.
Amostra simples – se a análise tiver início até 2 horas depois da colheita não é necessário
refrigerar. Caso contrário refrigerar a uma temperatura ≤ 4ºC. A análise deverá começar até 6
horas depois da colheita. Caso não seja possível registar o tempo e temperatura de conservação.
Nunca começar a análise depois das 24 horas.
5. INTERFERÊNCIAS
6. EQUIPAMENTO
Respirómetro;
7. MATERIAL
Barras de agitação
8. REAGENTES
Diluir 1 mL de cada uma das soluções acima descritas em 1000 mL de água destilada.
9. PROCEDIMENTO
Pode ser usado o sobrenadante de uma água residual doméstica. Ao fim de 1 a 2 horas de
sedimentação esta água tem à volta de 103-106 bactérias por mL. Esta variabilidade torna
necessária a utilização de um volume de sementeira na ordem dos 3 a 30% do volume da
amostra. Normalmente um volume de 10% é utilizado.
Ao mesmo tempo que é lido a CBO das amostras com sementeira também é lido a CBO
da sementeira (sementeira +água destilada), usando o mesmo rácio usado para a amostra (ex: 100
mL/1000 mL). O valor da CBO da sementeira é depois subtraído ao valor global.
Leitura de um padrão
9.1. Respirómetro Velp
1. Primeiro faz-se o reset da cabeça de medição, carregando ao mesmo tempo nas teclas A e B
2. Escolhe-se a escala de CBO carregando na tecla A (90.0; 250; 600; 999 mg/L de CBO)
Leitura do CBO
2. Para ver cada um dos dias carregar no botão B e depois no A para ver o CBO correspondente
0 – 80 mg O2/L 365 mL 7 2
0 – 800 mg O2/L 97 mL 2 20
1F/2F/3F/4F/5F – quer dizer que ainda não temos a leitura dia escolhido.
10. RESULTADOS
1. AMOSTRA
Águas residuais.
2. PRINCÍPIO
Os óleos e as gorduras sólidas ou viscosas presentes numa amostra de água residual são
removidas por extração com a utilização de uma mistura de solventes orgânicos. Após uma
evaporação (evaporador rotativo) a mistura de solventes é volatilizada e por sua vez condensada,
obtendo-se como resido seco os respetivos óleos e gorduras.
3. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
Colher amostras em frascos de vidro de boca larga., previamente lavados com sabão e com
solvente para retirar todos os resíduos. Se a análise não for efetuada até 2 horas depois da
colheita, acidificar a pH ≤ 2 com H2SO4 e refrigerar.
4. INTERFERÊNCIAS
Os solventes orgânicos dissolvem não só os óleos e gorduras, mas também outras substâncias
orgânicas. Não é conhecido um solvente que só dissolva diretamente os óleos e gorduras. Os
tempos de extração devem ser exatos devido à variação de solubilidades das diferentes gorduras.
5. EQUIPAMENTO
Bomba de vácuo;
Evaporador rotativo;
Placa de aquecimento.
6. MATERIAL
Cambraia;
Exsicador;
7. REAGENTES
Ácido Sulfúrico;
8. PROCEDIMENTO
Colocar no funil Buchner o filtro de cambraia seguido do filtro Whatman 40, ajustando-
os bem ao fundo do funil;
Limpar o funil com um pedaço de filtro, humedecido em solvente juntando-o aos dois
filtros previamente retirados e enrolar tudo com a ajuda de uma pinça;
8.2. Extração
Proceder à extração, ± 20 ciclos por hora, durante 4 horas, (tempo a contar do primeiro
ciclo).
9. RESULTADOS
B – Massa do balão, em g
V – Volume filtrado em L
9.10-CLORO RESIDUAL
1. AMOSTRA
2. PRINCÍPIO
Esta é uma versão do método colorimétrico DPD e é baseada no uso dos mesmos princípios. Em
vez da titulação com a solução padrão de sulfato de ferro amónia (FAS) como no método
titulométrico, é utilizado o método colorimétrico.
3. GAMA DE APLICAÇÃO
4. AMOSTRAGEM E CONSERVAÇÃO
O cloro em solução aquosa não é estável, e o teor de cloro das amostras ou soluções,
particularmente das soluções fracas, irá diminuir rapidamente. A exposição à luz solar ou a outra
luz forte ou a agitação irá acelerar a redução do cloro. Portanto, começar as determinações do
cloro imediatamente após a colheita, evitando a luz excessiva e a agitação. Não armazene
amostras para serem analisadas para o cloro.
5. INTERFERÊNCIAS
6. EQUIPAMENTO
Fotómetro.
7. MATERIAL
8. REAGENTES
Permanganato de Potássio.
9. PROCEDIMENTO
Dissolver o reagente;
10. RESULTADOS
Frigorifico;
Estufa;
Incubadora;
Hotte;
Rampa de filtração;
Placas de aquecimento;
Balança de precisão;
Balança normal;
Pipetas de vidro e automáticas;
Placas de aquecimento e agitação;
Equipamento multiparamétrico (medição ph, condutividade e iões específicos);
Titulador automático;
Destilador;
Equipamento de produção de água destilada;
Equipamento de medição de CBO (respirometro);
Digestor;
Termómetros eletrónicos;
Balões de vidro de vários volumes;
Erlenmeyer de vários volumes;
Provetas de vários volumes;
Copos de vidro de vários volumes;
Copos de plástico de vários volumes;
Cadinhos de porcelana de vários tamanhos;
Funis de vários tamanhos;
Varetas de vidro;
Barras magnéticas para agitação;
Frascos de plástico de vários volumes para colheitas;
Frascos de vidro de vários volumes para colheitas;
Malas térmicas para colheitas;
Pinças;
Luvas;
Espectrofotómetro portátil (cloro residual livre e total, cor e turvação);
Material em inox tipo espátulas entre outros.
11- Conclusão
Em suma, por terminar o estágio é necessário refletir de forma critica sobre a experiência
que foi vivenciada durante todo este tempo no estágio. E é muito positiva pois proporciona uma
fase de crescimento a nível pessoal e profissional, mas com tudo é claro que tive algumas
limitações tanto a nível social como técnico.
No que diz respeito á experiência pessoal, eu certamente obtive mais confiança em mim
mesmo no que diz respeito a trabalho com diversas pessoas e na realização das tarefas propostas,
demonstrado sempre interesse em aprender e o estágio também me ajudou a perceber a vida de
um trabalhador a tempo inteiro e assim a respeitar e cumprir regras e um horário de trabalho e
como se relacionar com colegas de trabalho. Então posso dizer que a foi muito útil a experiência
em contexto de estágio tanto em níveis profissionais como pessoais, podendo posteriormente ter
vantagem na continuação dos estudos devido a tal experiência.
No estágio também foi tomando diversas iniciativas desejando sempre aprender e fazer
um bom trabalho até que confiassem em mim o suficiente para me darem alguma autonomia
dentro do laboratório.
Concluo, assim, que o estágio superou as minhas expectativas, pois pensava que não iria
manusear equipamentos e nem aprender técnicas e não ter experiencia com essas, mas pelo
contrário eu aprendi todas as técnicas necessárias e a manusear os equipamentos de um
laboratório de análises de águas residuais e de consumo humano, tendo sido os responsáveis
muito atenciosos e também nos ensinou tudo o que precisávamos de saber e estavam ao nosso
lado sempre que precisávamos ao contrário do que pensei que por sermos estagiários ficaríamos
de lado a ver os outros a trabalharem. Apesar de os meus responsáveis terem dito que não
gostam de estagiários, foram pessoas impecáveis comigo e com a minha colega, ensinou nos
todo o que tínhamos para aprender sobre as técnicas realizadas neste laboratório, sempre
disponível para tirar qualquer dúvida que tivéssemos e ajudaram-nos bastante a realizar no nosso
relatório de estágio. posso dizer que em suma o estágio foi um sucesso, sendo muito importante
para a minha formação como técnico de análise laboratorial e como experiência de vida.
12- Bibliografia/Webgrafia
12.1-Bibliografia:
APHA - AWWA - WEF, 2012, Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater, 22ª edition;
APHA - AWWA - WEF, 2012, Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater, 22ª edition.;
PHA - AWWA - WEF, 2012, Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater,
22ª edition;
APHA - AWWA - WEF, 2012, Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater, 22ª edition;
12.2-Webgrafia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_de_tratamento_de_
%C3%A1guas_residuais
https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/ETAR#:~:text=As%20Esta
%C3%A7%C3%B5es%20de%20Tratamento%20de,aceit%C3%A1veis%20para%20o%20meio
%20ambiente.
Data de entrega do relatório: Formando:
_______________15/06/2022__________
________________________________