ISOMETRIC TRAINING:

TURMA 1
MODULO 2 – PARTE 1
FORÇA + HIPERTROFIA

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 Princípios
¨MecanismosCientíficos dodeTreinamento
de Sinalização Hipertrofia¨
• CIÊNCIA: são 3 os mecanismos que levam a hipertrofia muscular: TENSÃO
MECÂNICA, LESÃO TECIDUAL e ESTRESSE METABÓLICO (SCHOENFELD,
2010; 2012; 2013).

• 1- TENSÃO MECÂNICA (¨Mechanical Overload/Stress¨): sobrecarga

mecânica = MECANOTRANSDUÇÃO Celular = tanto força neural como
alongamento sob tensão (excêntrico = tensão muscular passiva) = causa
distúrbios na integridade da célula muscular = leva a respostas MECANO-
QUÍMICAS = ativação células satélites através enzima ¨mTor¨ e respostas
hormonais com aumento Testosterona, IGF-1 e GH = responsável pelo
ANABOLISMO + ¨MPS – Muscle Protein Synthesis¨+ adaptações
neurológicas e morfológicas (KELLEY, 1996; TOIGO e BOUTELLIER, 2006;
FOLLAND e WILLIAMS, 2007; MIYAZAKI et al, 2011).
 Princípios
¨MecanismosCientíficos dodeTreinamento
de Sinalização Hipertrofia¨
• 2 - LESÃO MUSCULAR/microlesões (¨Muscle Damage¨): maximizado pela
ação muscular EXCÊNTRICA = grandes danos no Sarcolema (membrana
externa fibra muscular) e Tecido Conectivo = foco nas regiões com
Sarcômeros mais fracos = causa resposta inflamatória aguda e dor
muscular efeito tardio (GOLDSPINK et al, 1999; VIERCK et al, 2000;
SCHOENFELD, 2010; 2012 e 2013).

• EXCÊNTRICO: ação muscular = alongamento sob tensão + ¨Progressive

Stretch Overload¨ = grande stress com pequeno uso de fibras musculares
ativas = máxima tensão devido ao Reverso ou Seletividade do Princípio de
Recrutamento por Tamanho = Adaptações Neurais = fibras rápidas +
acúmulo de tensão passiva (NARDONE et al, 1989; ANTONIO e GONYEA,
1994; TAKARADA et al, 2000; PRADO et al, 2005).
 Princípios
¨MecanismosCientíficos dodeTreinamento
de Sinalização Hipertrofia¨
• 3- ESTRESSE METABÓLICO (¨Metabolic Stress¨): depende do Sistema
Anaeróbico Glicolítico = gera acúmulo de metabólitos como lactato, íons
hidrogênio, fosfato inorgânico e creatina = aumento da acidase que causa
degradação de fibras = resposta mediadora hipertrófica = ¨ZONA DO
LACTATO¨ (TOIGO e BOUTELLIER, 2006).

Principais mecanismos:
• A – HIPOXIA AGUDA = persistente compressão das veias/artérias por tempo
prolongado = fluxo de oxigênio insuficiente.
• ¨Hyperemia reativa¨ = aumento do fluxo sanguíneo após isquemia = leva ao
aumento da circulação e do efeito dos agentes anabólicos.
• B – ACÚMULO de METABÓLITOS = devido a tensão constante e alto tempo
total tensão muscular (TUT) = inibe a contração muscular diminuindo força
máxima + pico de potência + velocidade de encurtamento = recrutamento
adicional unidades motoras (UM) de alto limiar tipo 2 (DEBOLD et al, 2012;
2016).
 Princípios
¨MecanismosCientíficos dodeTreinamento
de Sinalização Hipertrofia¨
• C – TÉCNICAS de OCLUSÃO VASCULAR = preconizado pelo ¨Método Kaatsu¨ =
protocolo é a oclusão vascular de um membro em atividade física (em torno
de 50 a 100 milímetros) = causando moderada isquemia e dificuldade de
retorno venoso para as fibras musculares = causa a queda do ¨PH¨ e acúmulo
de lactato/íons de hidrogênio = leva ¨MPS – Muscle Protein Synthesis¨
(TAKARADA et al, 2000; 2004).

• CIÊNCIA: o estoniano Atko Viru (1998), pesquisou sobre as mudanças

hormonais pós-treino com protocolos de baixa intensidade (20 a 30% CM)
utilizando técnicas MODERADAS de oclusão vascular = acúmulo de
metabólitos\LACTATO leva ao aumento da liberação de GH e maiores efeitos
hipertróficos através de estimulação dos sinalizadores anabólicos = Mtor +
IGF-1 + S6K1 (FUJITA et al, 2007; LOENNECKE e PUJOL, 2009; POPE et al, 2013;
FARUP et al, 2015).
• Recomendação: utilizar em atletas, recuperação muscular (pós operatório) e
populações especiais (idosos).
 Princípios
¨MecanismosCientíficos dodeTreinamento
de Sinalização Hipertrofia¨
• D - Inchaço celular ou efeito ¨PUMP¨: chamado de ¨CELL SWELLING¨=
ocorre hidratação celular = alterações na osmolaridade celular
principalmente com uso do sistema glicolítico/LACTATO = estimula o
anabolismo = aumenta a síntese e diminui o catabolismo = leva Reforço da
Ultra-estrutura Celular devido ao estiramento da membrana celular
(BERNEIS et al, 1999, GOTO et al, 2005; LANG, 2007; KRISTIANSEN et al,
2014).
 Princípios Científicos
¨INTERDEPENDÊNCIA do Treinamento
dos ESTÍMULOS ADAPTATIVOS¨

• 1 – PDF – OLSEN e FRY et al (2019) = ¨The Skeletal Muscle fiber: a Mechanically

Sensitive Cell¨

• 1.1 – MECANOTRANSDUÇÃO = RESPOSTA ADAPTATIVA CELULAR de converter um

ESTÍMULO MECÂNICO em respostas BIOQUÍMICAS CELULARES (INGBER, 2006)

• 1.2 - ¨NECESSIDADE RELATIVA¨ = CIRCULAÇÃO HORMONAL EXTRACELULAR = GH

+ IGF1 + TESTOSTERONA = como GATILHO de HIPERTROFIA.
• 1.3 - ¨PATHWAYS ou VIAS de SINALIZAÇÃO de MTOR¨ = TENSÃO NEURAL +
FADIGA/STRESS METABÓLICO.
• 1.4 - ¨INTENSITY DEPENDENT¨ = ¨HIGH LEVELS of LOADS¨ = aumenta a TENSÃO
no ECM/CITOESQUELETO na MEMBRANA CELULAR = faz SÍNTESE RIBOSSOMOS +
¨LOW LEVELS of LOADS¨ = gera HIPÓXIA + CELL SWELLING como GATILHO de
SINALIZAÇÃO através da ATIVAÇÃO HORMONAL.
 Princípios Científicos
¨INTERDEPENDÊNCIA do Treinamento
dos ESTÍMULOS ADAPTATIVOS¨
• 2 – PDF – VANDRE FIGUEIREDO (2019) – ¨Revisiting the Roles of Protein Synthesis
during skeletal muscle Hypertrophy induced by exercise¨

• 2.1 – SÍNTESE de RIBOSSOMOS = MECANOTRANSDUÇÃO + INTERVALO

RECUPERATIVO + CARGAS PROGRESSIVAS + VOLUME ADEQUADO/PROGRESSIVO.

• 2.2 – HIPERTROFIA não é AGUDA; e sim, CRÔNICA (estudos de 2012 até 2015)
• 2.3 – CASCATA ANABÓLICA dependente IGF1 (2001) vs CASCATA ANABÓLICA
independente IGF1 = TENSÃO NEURAL (2005)
•
• 2.4 - ¨EFICIÊNCIA + CAPACIDADE de TRANSLAÇÃO¨ da SÍNTESE de RIBOSSOMOS =
2.4.1 - ¨FAST PROCESS¨ é AGUDO = através da EFICIÊNCIA por RIBOSSOMO
(imediato 4 a 48 hrs pós treino)
• 2.4.2 - ¨SLOW PROCESS¨ é CRÔNICO = através da CAPACIDADE/MAIOR
DENSIDADE (aumento do número de RIBOSSOMOS)
 Princípios Científicos
¨INTERDEPENDÊNCIA do Treinamento
dos ESTÍMULOS ADAPTATIVOS¨

• 3 – PDF – FIGUEIREDO e BLAZEVICH et al (2015) – ¨Ribossome Biogenesis

adaptation in Resistance training-induced human skeletal muscle Hypertrophy¨

• 3.1 - ¨DENSIDADE RIBOSSOMAL¨ = aumento da CAPACIDADE = leva a máxima

HIPERTROFIA de FORMA CRÔNICA = ¨LONG TERM at RESTING CONDITIONS¨

• 3.2 – Durante ETAPA AGUDA = a EFICIÊNCIA RIBOSSOMAL tem o FOCO em

melhorar o ¨TURNOVER MUSCULAR¨ = ou seja = REGENERAÇÃO + REPARAÇÃO
TECIDUAL do ¨MUSCLE DAMAGE¨
 Princípios Científicos
¨INTERDEPENDÊNCIA do Treinamento
dos ESTÍMULOS ADAPTATIVOS¨
• 4 – PDF - DAMAS et al (2016) = ¨Resistance training-induced changes in
integrated myofibrillar protein synthesis are related to Hypertrophy only after
attenuation of Muscle Damage¨

• 4.1 – HIPERTROFIA MÁXIMA = acúmulo de MPS ¨MUSCLE PROTEIN SYNTHESIS¨

de forma INTERMITENTE = ¨CHRONIC EFFECTS¨ = APÓS FINALIZAÇÃO da
REPARAÇÃO TECIDUAL causado pela ¨MUSCLE DAMAGE¨.

• 4.2 – DÚVIDA de SHEPSTONE et al (2005) – Será que o MUSCLE DAMAGE ou

LESÃO TECIDUAL seria um PRÉ-REQUISITO para HIPERTROFIA ?
• 4.3 – ¨MUSCLE DAMAGE¨ (NOGUEIRA et al, 2014) = imediatamente POS TREINO
= LESÃO na ¨ULTRASTRUCTURE Z BAND STREAMING¨ + PERDA de FORÇA +
¨DOMS – SORENESS¨ + PICO de CK/sangue.
• 4.4 – CONFUSÃO !!! - ¨PICO AGUDO de MPS - ¨MUSCLE PROTEIN SYNTHESIS¨ ...
PARA QUE SERVE ? ... AUMENTO CSA por EDEMA INDUCED - CELL SWELLING
 Princípios Científicos
¨INTERDEPENDÊNCIA do Treinamento
dos ESTÍMULOS ADAPTATIVOS¨
• 5 – PDF – DAMAS e UGRINOWITSCH (2018) = ¨The development of skeletal
muscle hypertrophy through resistance training: the role of muscle damage and
muscle protein synthesis¨

• 5.1 - ¨NEW INSIGHTS¨ = FASE 1 – até 2 a 3 semanas = ¨MUSCLE DAMAGE + CELL

SWELLING¨ ... FASE 2 – a partir de 3 semanas = MODESTA HIPERTROFIA ... FASE 3
= a partir de 6 a 8 semanas = ¨TRUE HYPERTROPHY¨.
• 5.2 - ¨CHALLENGING – NO PAIN NO GAIN – PARADIGM¨

• 5.3 – AGUDO = ¨MUSCLE DAMAGE¨ = RUPTURA + INFLAMAÇÃO = ¨NECROSIS

SEGMENTAL¨ + REPARAÇÃO ¨CONNECTIVE TISSUE¨ (HYLDAHL e HUBAL, 2014)
• 5.4 – ¨DOMS ou SORENESS¨ – ampliado por AÇÕES EXCÊNTRICAS = levam 120 HR
ou 5 DIAS = p/ recuperar ¨MIVC TORQUE + ROM¨ (NOSAKA e SAKAMOTO, 2001)
• 5.5 – ADAPTAÇÃO PROGRESSIVA da ARQUITETURA ESTRUTURAL =
SARCOMEROGÊNESE (% CES) + ¨ECCENTRIC TOLERANCE¨/STRESS per
SARCOMERE¨ = utilizar ¨MODERATE MM DAMAGE¨ ... PERIODIZAÇÃO ????
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doAGUDA¨
EXCÊNTRICA Treinamento
• 6 – PDF – PROSKE e ALLEN (2005) = ¨Damage to Sleletal Muscle from Eccentric
Exercise¨ = ADAPTAÇÃO AGUDA

• 6.1 – AÇÃO EXCÊNTRICA = EFEITOS AGUDOS = ¨Unaccustomed contraction¨ =

causa ¨MUSCLE DAMAGE = deixando o músculo WEAK + SORENESS + STIFF, além
de promover um descontrolado ¨RELEASE de INFLUX CALCIUM INTRACELULAR
SARCOPLASM¨ = por até 5/10 dias.

• 6.2 - ¨TOP 4 BIG PROBLEMS¨ = ¨SHIFT OPTIMUM LENGTH¨ + ¨FALL ACTIVE

TENSION¨ + ¨RISE PASSIVE TENSION¨ + ¨INCREASE DOMS/SWELLING¨

• 6.2.1 = ¨SHIFT OPTIMUM LENGTH¨ = de forma AGUDA = ocorre a DIMINUIÇÃO da

FORÇA FUNCIONAL do MÚSCULO (WHITEHED e PROSKE, 2003; WALSH e PROSKE,
2004)
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doAGUDA¨
EXCÊNTRICA Treinamento
• 6 – PDF – PROSKE e ALLEN (2005) = ¨Damage to Sleletal Muscle from Eccentric
Exercise¨ = ADAPTAÇÃO AGUDA

• 6.2.2 = ¨FALL ACTIVE TENSION¨ = de forma AGUDA = ocorre GRANDES QUEDAS de

FORÇA = pois o SARCÔMERO na posição mais ALONGADA (a DIREITA na LENGTH
TENSION CURVE) = é INSTÁVEL + IRREGULAR + FRACO + tendência a desativação sob
FADIGA (WHITEHED e PROSKE, 2003).

• 6.2.3 = ¨RISE PASSIVE TENSION¨ = de forma AGUDA = ocorre ¨DISRUPTED

SARCOMERES¨ de forma ALEATÓRIA (principalmente a TITINA) = desta forma = poucas
FIBRAS MUSCULARES são ATIVADAS (gerando CONTRATURAS) = levando ao AUMENTO
NÃO LINEAR e ABRUPTO do ¨COMPLIANCE do TENDÃO¨ da FORÇA ELÁSTICA PASSIVA.

• 6.2.4 = ¨INCREASE SORENESS/SWELLING¨ = ¨DELAYED ou ATRASADA – começa 24/36

hr até 5 DIAS¨ = tanto o ROMPIMENTO das MIOFIBRILAS como o EXCESSIVO INFLUXO
de CÁLCIO INTRACELULAR + ¨EDEMA INDUCE SWELLING¨ = são MECANISMOS de
ATIVAÇÃO de ENZIMAS de PROTEÓLISE - ¨CICLO das CALPAÍNAS¨ = CATABOLISMO ou
DESNATURAÇÃO das FIBRAS musculares (SMITH, 1991; GOLL et al, 2003; GISSEL, 2005).
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doCRÔNICA¨
EXCÊNTRICA Treinamento
• 7 – PDF – DOUGLAS, J et al (2017) = ¨Chronic Eccentric Adaptations – Systematic
Review¨

• 7.1 – REVIEW das ADAPTAÇÕES CRÔNICAS

• 7.1.1 = aumento de STRENGTH/POWER/ SPEED/REACTIVE/PLYOMETRICS (devido

a MÁXIMA MECANOTRANSDUÇÃO) – CORMIE e NEWTON, 2011.
• 7.1.2 = maior SARCOMEROGÊNESE + ¨FASCICLE LENGTH¨ (Hipertrofia do CES –
Componente Elástico em Série – ARQUITETURA MUSCULAR) – DUCLAY et al,
2009.
• 7.1.3 = REVERSÃO da ORDEM RECRUTAMENTO de HENEMANN (Principalmente
com ¨FAST ECCENTRIC¨ nas FIBRAS RAPIDAS TIPO 2 X) – PADDON-JONES et al,
2001; FARTHING e CHILIBECK, 2003.
• 7.1.4 = ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA do COMPORTAMENTO
MECÂNICO/ESTRUTURAL/MORFOLÓGICO - ¨MODE SPECIFIC MANNER¨ da MTU -
¨MUSCLE TENDON UNIT¨ - MALLIARAS, 2013; ROIG et al, 2019.
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doCRÔNICA¨
EXCÊNTRICA Treinamento
• 7 – PDF – DOUGLAS, J et al (2017) = ¨Chronic Eccentric Adaptations – Systematic
Review¨

• 7.2 – ¨BIG PROBLEM¨ = entender o MECANISMO da FADIGA + ¨ADAPTATION

TIME COURSE¨ (o INTERVALO RECUPERATIVO para READAPTAÇÃO TECIDUAL) + a
ESPECIFICIDADE das AÇÕES MOTORAS conforme MODALIDADE.

• 7.3 – RACIOCÍNIO 1 = de forma CRÔNICA = ocorrerá ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA do

TECIDO MUSCULAR/CONECTIVA devido ao ESTÍMULO de ¨GROWTH FACTORS¨
ANABÓLICOS = mas antes acontecerá INFLAMAÇÃO + LESÃO TECIDUAL por ¨EIMD
– Exercise Induced Muscle Damage¨.

• 7.4 – SOLUÇÃO = COMPORTAMENTO HÍBRIDO = ¨ANCORAGEM ISOMETRICA do

MÚSCULO para MAXIMIZAR a eficiência do TRANSFER de ENERGIA PASSIVA
ELASTICA da MTU¨ + ¨MIX de ECCENTRIC ISOMETRICS + EQI – ECCENTRIC QUASI
ISOMETRICS – para READAPTAÇÃO do TECIDO CONECTIVO + CONTROLE MOTOR¨
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doEXPLOSIVA¨
RFD + FORÇA Treinamento
• 8 – PDF – TILLIN e FOLLAND, 2012 - ¨Short-term training for Explosive Strength causes
Neural and Mechanical Adaptations¨

• 8.1 – RFD - ¨RATE of FORCE DEVELOPMENT¨ = Enquanto MAXIMAL STRENGTH é

definida como a MAIOR QUANTIDADE de FORÇA que pode ser GERADA; RFD ou
EXPLOSIVE STRENGTH é definido como a HABILIDADE de gerar FORÇA RÁPIDA ou
TORQUE a partir do ESTADO DE REPOUSO ou ¨RESTING LEVEL – sem o uso do SSC ou
REATIVIDADE¨ (BALSHAW et al, 2016; MAFFIULETTI et al, 2016).

• 8.2 – RFD = excelente forma de DETECTAR/AVALIAR as mudanças das FUNÇÕES

NEUROMUSCULARES de FORMA AGUDA e CRÔNICA = pois é altamente ESPECÍFICO
tanto para FUNÇÕES ISOLADAS; como também as COMPLEXAS em SPORTS
PERFORMANCE (ANDERSEN e AAGAARD, 2006).

• 8.3 – RFD ou EXPLOSIVE STRENGTH = ocorrem ADAPTAÇÕES NEURAIS + MECÂNICAS +

MORFOLÓGICA/ARQUITETURA MUSCULAR = promovendo AGONIST NEURAL DRIVE +
MAXIMAL STRENGTH + FASCICLE LENGTH/ANGLE + MTU STIFFNESS (BLAZEVICH, 2009;
LIU et al, 2013).
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doEXPLOSIVA¨
= RFD ou FORÇA Treinamento
• 8 – PDF – TILLIN e FOLLAND, 2012 - ¨Short-term training for Explosive Strength
causes Neural and Mechanical Adaptations¨

• 8.4 – PONTO CHAVE = a relevância do RFD é entender quais são as ADAPTAÇÕES

durante a ¨EARLY PHASE CONTRACTION – 0 a 50/100 ms¨ + ¨LATE PHASE
CONTRACTION – 100/200 ms¨.

• 8.4.1 = RFD = as melhoras ocorrem devido ¨MUSCLE STRENGTH + CSA – Cross Sectional
Area + MTU VISCOELASTIC PROPERTIES + NEURAL DRIVE + % FIBER TYPE/MHC
Composition¨ (ANDERSEN e AAGAARD, 2006, OLIVEIRA et al, 2016)

• 8.5 = ¨EARLY PHASE¨ = principalmente devido = ¨INTRINSIC PROPERTIES = FIBER TYPE 2

X /% MHC + NEURAL DRIVE¨ = através de ¨FAST + LIGHT ECCENTRIC ACTIONS¨

• 8.6 = ¨LATE PHASE¨ = principalmente devido = ¨MUSCLE STRENGTH + CSA + MTU

STIFFNESS + NEURAL DRIVE¨ = através de ¨SLOW + HEAVY ECCENTRIC ACTIONS¨
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doEXPLOSIVA¨
= RFD ou FORÇA Treinamento
• 8 – PDF – TILLIN e FOLLAND, 2012 - ¨Short-term training for Explosive Strength
causes Neural and Mechanical Adaptations¨

• 8.7 – RACIOCÍNIO INTEGRADO = ¨VERY EARLY RFD – 0 a 40 ms = Dominance of FAST

FIBER CONTRACTION + LATE RFD – a partir de 90 ms = Dominance of MUSCLE
STRENGTH – 52 a 81%¨ (ANDERSEN e AAGAARD, 2006), sendo que o MTU STIFFNESS
contribui em torno de 30% em todo o CICLO RFD – 0 a 200 ms (BOJSEN-MOLLER et al,
2005).

• 8.8 – STRENGTH = ocorrem ADAPTAÇÕES NEURAIS (aumento do NEURAL DRIVE do

AGONISTA + diminuição de COATIVAÇÃO do ANTAGONISTA – PENSINI et al, 2002).

• 8.8.1 – máximo RECRUTAMENTO e SINCRONIZAÇÃO de UNIDADES MOTORAS em

ATLETAS de ELITE; sendo que ocorre INIBIÇÃO em DESTREINADOS ??? (DUCHATEAU et
al, 2014) ... Diferente da MVC das ISOMETRIAS – que promove ATIVAÇÃO ao máximo
também em DESTREINADOS, ocorre um MECANISMO INIBITORIO PROTETOR -
¨Decrease Motor Unit Discharge¨ em ECCENTRIC de forma AGUDA (AAGAARD, 2003).
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO doEXPLOSIVA¨
= RFD ou FORÇA Treinamento
• 8 – PDF – TILLIN e FOLLAND, 2012 - ¨Short-term training for Explosive Strength
causes Neural and Mechanical Adaptations¨

• 8.8.2 – NEUROMUSCULAR POWER = as ADAPTAÇÕES CRÔNICAS ocorrem devido

ao AUMENTO da VELOCIDADE de RECRUTAMENTO das FIBRAS RAPIDAS TIPO 2 X
+ 2 A; além da maior FREQUÊNCIA de ATIVAÇÃO das UNIDADES MOTORAS =
devido a maior SINCRONIZAÇÃO e COORDENAÇÃO INTRA e INTERMUSCULAR =
ou seja = ¨ECCENTRIC FORCE CONTROL¨ (DUCHATEAU e ENOKA, 2006; CORMIE e
NEWTON, 2011).

• 8.8.3 – ECCENTRIC = ¨ADAPTAÇÃO AGUDA vs CRÔNICA¨ = estudo de COOK et al

(2013) – aplicou um PROTOCOLO HÍBRIDO de ¨FAST + SLOW + ECCENTRIC¨ por 3
WEEKS em ATLETAS TREINADOS de RUGBY.
• PROTOCOLO = utilizou COMPLEX TRAINING = com BACK SQUAT + BENCH PRESS +
CMJ combinando STRENGHT com POWER + SSC/PLYOMETRICS + OVERSPEED
SPRINT = maximizando o ¨JOINT STIFFNESS + PASSIVE ELASTIC ENERGY da MTU¨
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO do Treinamento
= FORÇA ISOMÉTRICA¨
• 8 – PDF – TILLIN e FOLLAND, 2012 - ¨Short-term training for Explosive Strength
causes Neural and Mechanical Adaptations¨

• 8.9 – RFD + FORÇA ISOMÉTRICA (GRUBER et al, 2007; TILLIN e FOLLAND, 2012; DE
OLIVEIRA et al, 2013) = ¨ISOMETRIC TRAINING que utiliza a ação - INTENTION to
CONTRACT EXPLOSIVELY – like BALLISTIC-INTENTED – promove o aumento
completo do RFD = tanto na EARLY como LATE PHASE = minimizando a FADIGA e o
VOLUME EXCESSIVO.

• 8.9.1 – PROTOCOLO = ¨4 Sessions X 4 Weeks = 16 Total¨ ... Executando em cada

TREINO = 4 SETS de 10 REPS de UNILATERAL EXPLOSIVE ISOMETRIC KNEE
EXTENSIONS - ¨FAST + HARD¨ = duração de 1 a 2 SEG = INTRA SET REST de 5 SEG.

• 8.9.2 – RESULTADOS 1 = ¨MVC – Maximal Voluntary Contraction¨ = aumentou

11% na perna TREINADA + 4% na perna NÃO-TREINADA (¨CROSS EDUCATION
EFFECT¨).
 Princípios Científicos
¨ADAPTAÇÃO do Treinamento
= FORÇA ISOMÉTRICA¨
• 8 – PDF – TILLIN e FOLLAND, 2012 - ¨Short-term training for Explosive Strength causes
Neural and Mechanical Adaptations¨

• 8.9.3 – RESULTADOS 2 = ¨EXPLOSIVE CONTRACTION = RFD¨ = aumentou 54% na F50 +

15% na F100 + 14% na F150 na perna TREINADA; enquanto na perna NÃO-TREINADA
não houve melhoras.

• 8.9.4 – RESULTADOS 3 = ¨NEURAL DRIVE¨ = ocorreu aumento no ¨EMG/AGONIST¨

42% no EMG 0-50; enquanto não houve mudanças = EMG 50-100 + EMG 100-150.
• 8.9.5 – RESULTADOS 4 = ¨MECHANICAL PROPERTIES da MTU¨ = ocorreu aumento de
34% na ¨MTU STIFFNESS¨ somente na perna TREINADA = mas somente com ¨HIGH
FORCE LEVELS = MVF – 50 a 90%¨
• 8.9.6 – RESULTADOS 5 = ¨CSA – MUSCLE THICKNESS¨ = ocorreu aumento de 7% na
ESPESSURA MUSCULAR somente na perna TREINADA.
•
• 8.9.10 – PONTO CHAVE = estudo de TILLIN et al (2011) = durante 4 Weeks = treinou
somente MAXIMAL STRENGTH sem EXPLOSIVE CONTRACTION = SEM melhoras RFD.
 Referências
• 1 – AAGAARD, P. Training induces chenges in neural function. Exerc Sport Sci Rev 31: 61-67,
2003.
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