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CAPÍTULO
Mecânica

3 ESTÁTICA

P ara o atleta que está em cima se manter em equilíbrio,


a força que ele recebe do outro atleta deve passar pelo seu centro
de gravidade.

→ → → →
F1 + F2 + ... + Fn = 0

Supondo forças coplanares, devemos projetar todas


as forças nos eixos cartesianos Ox e Oy e impor que a
O equilíbrio dos corpos é objeto de estudo da soma algébrica das projeções em cada um dos eixos seja
estática. nula.

1. Objeto de estudo
A Estática é a parte da Mecânica que estuda as
condições de equilíbrio de um corpo.
Na Estática, é fundamental saber se o corpo em estu-
do se comporta como ponto material (dimensões des-
prezíveis em comparação com as distâncias envolvidas)
ou como corpo extenso (dimensões relevantes no pro-
blema considerado).
Para ponto material, só existe a possibilidade de mo-
vimento de translação.
Para corpo extenso, existe a possibilidade de movimento a) Eixo Ox:
de translação e de rotação (girar em torno de si mesmo). F2 cos ␣ – F1 cos ␪ = 0 (1)
b) Eixo Oy:
2. Equilíbrio de F2 sen ␣ + F1 sen ␪ – F3 = 0 (2)
um ponto material
Resolvendo o sistema de equações (1) e (2), chega-
mos às condições de equilíbrio.

Nota

Se o ponto material estiver sob a ação das forças F 1, Se as forças não forem coplanares, devemos proje-
→ → →
F2, F3,..., Fn, devemos ter: tá-las nos três eixos cartesianos: Ox, Oy e Oz.

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→ → →
As forças F1, F2, ..., Fn podem ser somadas pelo método do polígono: escolhemos um ponto O arbitrário; a partir
→ → →
de O, representamos o vetor F1; a partir da extremidade do vetor F1, representamos o vetor F2 e assim sucessivamente,
até esgotarmos todas as forças.
Como, para o equilíbrio, a força resultante deve ser nula, o polígono de forças deve ser fechado.

Exemplo

A partir do polígono de forças, estabelecemos


as condições de equilíbrio.

F3 F2
No caso: sen ␪ = ––– e cos ␪ = –––
F1 F1

1. 2. Para o sistema em equilíbrio da figura, qual a relação entre os


pesos PA e PB dos corpos A e B?
Os fios e a polia são ideais.

Pede-se determinar as intensidades das trações nos fios AB e BC,


sabendo-se que o sistema está em equilíbrio na posição indicada.
Dados: sen ␪ = 0,60
Resolução
cos ␪ = 0,80 Isolemos o ponto N:
Resolução
Isolemos o ponto B:

– Projeção em y:
TBC . sen ␪ – P = 0 – Projeção em x:
30 1
TBC . 0,60 – 30 = 0 ⬖ TBC = –––– PB – T1 cos 60° = 0 PB = T1 . ––– (1)
0,60 2
⬖ TBC = 50N – Projeção em y:
T1 . sen 60° – PA = 0 
PA = T1 . –––– 3 (2)
2
– Projeção em x:
Dividindo-se membro a membro (2) por (1), obtém-se:
TBA – TBC . cos ␪ = 0
PA
TBA – 50 . 0,80 = 0 ⬖ TBA = 40N ––– = 3 ⬖ PA = PB . 3
PB
Respostas: TBC = 50N e TBA = 40N Resposta: PA = PB . 3

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3. O sistema esquematizado consta de fios ideais e polias sem atrito Como não há tendência de escorregamento da esfera, uma even-
de dimensões desprezíveis. tual força de atrito não se manifesta e as forças aplicadas pelos
Estando o sistema em equilíbrio num plano vertical, determine m. lados da canaleta são normais à esfera e passam pelo seu centro.
Da figura dada:
3 4
sen ␣ = –– cos ␣ = ––
5 5

4 3
sen ␤ = –– cos ␤ = ––
5 5

␣ + ␤ = 90°

Para o equilíbrio da esfera, a força resultante é nula e o polígono


de forças será um triângulo:
Resolução No triângulo de forças:
Isolemos a polia C, cujas dimensões são desprezíveis:
N2
1) sen ␣ = –––
P

3 N2
–– = ––––– ⇒ N2 = 600 N
5 1000
N1
2) cos ␣ = –––
P

4 N1
–– = ––––– ⇒ N1 = 800 N
5 1000

Resposta: B
– Projeção em x:
T . sen ␤ – T . sen ␣ – mg = 0
5. No sistema em equilíbrio,
os fios são ideais, as polias
– Projeção em y:
A e B possuem massas
T . cos ␣ + T . cos ␤ – M g = 0
1,0kg e 2,0kg, respec-
Portanto:
mg tivamente. O corpo C tem
T . 0,20 – m . g = 0 ⬖ T = –––– (1)
0,20 massa 5,0kg e a ace-
leração da gravidade tem
Mg
T . 1,4 – M . g = 0 ⬖ T = –––– (2) intensidade g = 10m/s2.
1,4 Determine as intensidades
Comparando-se (1) e (2), temos: das forças tensoras T1 e
T2.
M.g m .g M
––––– = ––––– ⬖ m = ––– ⬖ m = 100g
1,4 0,20 7

Resposta: m = 100g

4. (UFLA-MG) – A figura abaixo mostra uma esfera homogênea de


peso 1000 N que repousa sobre os lados 1 e 2 de uma canaleta.

Resolução
Calculemos inicialmente os pesos do corpo C e das polias A e B.
PC = MC . g ⇒ PC = 5,0 . 10(N) ⇒ PC = 50N
PA = MA . g ⇒ PA = 1,0 . 10(N) ⇒ PA = 10N
PB = MB . g ⇒ PB = 2,0 . 10(N) ⇒ PB = 20N
Pode-se afirmar que as intensidades das reações dos apoios 1 e A seguir, vamos isolar estes corpos:
2 da canaleta sobre a esfera valem, respectivamente
a) 600 N e 800 N b) 800 N e 600 N
c) 300 N e 400 N d) 400 N e 300 N
e) 400 N e 400 N
Resolução

A condição de equilíbrio estabelece que:


Corpo C: T = PC = 50N

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Polia B: 2T2 = T + PB ⇒ 2T2 = 50 + 20 ⇒ T2 = 35N sen 45° = cos 45°  0,7


Polia A: 2T1 = T2 + PA ⇒ 2T1 = 35 + 10 ⇒ T1 = 22,5N tg 45° = 1
g = 10m/s2
Respostas: T1 = 22,5N
T2 = 35N Resolução

6. (UERJ-MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o dente incisivo cen-


tral X estava deslocado alguns milímetros para a frente.

Para o equilíbrio do ponto A, temos:

H = P = Mg = nmg

H = n . 15 . 10 ⇒ H = 150n

Para movimentar o bloco, devemos ter:

Um ortodontista conseguiu corrigir o problema usando apenas H⭓F


500
dois elásticos idênticos, ligando o dente X a dois dentes molares 150n ⭓ 500 ⇒ n ⭓ ––––
150
indicados na figura pelos números de 1 a 6. A correção mais
n ⭓ 3,33…
rápida e eficiente corresponde ao seguinte par de molares:
a) 1 e 4 b) 2 e 5 c) 3 e 4 Como n é inteiro, resulta: nmín = 4
d) 3 e 6 e) 1 e 6
Resposta: D
Resolução
A correção mais rápida e eficiente ocorre quando a força resul-
tante que o elástico aplica ao dente tem intensidade máxima. 8. (CEDERJ-MODELO ENEM) – Uma carga de peso P, suspensa a
uma roldana móvel, é mantida em repouso pela ação da força f,
como ilustra a figura. Só é vantajoso usar a roldana móvel para
sustentar a carga em repouso se  f  <  P  . Considere os fios e a
roldana ideais. Sabe-se ainda que, na posição de equilíbrio, a
vertical é a bissetriz do ângulo ␪ entre os fios.

Para que a resultante seja máxima, a deformação dos elásticos


deve ser máxima e o ângulo ␣ deve ser mínimo.
Resposta: D

7. (FUVEST-MODELO ENEM) – Para vencer o atrito e deslocar um Calcule o valor do ângulo ␪ entre os fios, com o sistema em
grande contêiner C, na direção indicada, é necessária uma força repouso, abaixo do qual é vantajoso usar a roldana móvel para
de intensidade F = 500N. Na tentativa de movê-lo, blocos de sustentar uma carga.
massa m = 15 kg são pendurados em um fio, que é esticado entre Resolução
o contêiner e o ponto P na parede, como na figura, em que M
1) Esquema de forças atuantes na roldana e na carga.
representa a massa total dos blocos pendurados. Para
movimentar o contêiner, é preciso pendurar no fio, no mínimo,
a) 1 bloco b) 2 blocos c) 3 blocos
d) 4 blocos e) 5 blocos

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2) Para o equilíbrio da carga: T = P 1 ␪


3) Para o equilíbrio da roldana, na direção vertical, temos: Como cos 60° = ––– , vem: cos ––– > cos 60°
2 2

2 f cos ––– = P
2 Como a função cosseno é decrescente no 1.o quadrante

f 1
––– = ––––––––––  –––
2

< 90° , resulta:
P 2 cos (␪/2)

4) Para ser vantajoso usar a roldana móvel, a força a ser aplicada ␪


f deve ter intensidade menor que a do peso da carga: ––– < 60° e ␪ < 120°
2
f 1 ␪ 1
––– < 1 ⇒ ––––––––– < 1 ⇒ cos ––– > –––
P 2 cos (␪/2) 2 2
Resposta: 120°

9. (UNIP) – Uma partícula está em equilíbrio sob a ação exclusiva de


→ → → →
quatro forças coplanares: F1, F2, F3 e F4.
→ → →
Indicamos, na figura, três destas forças: F1, F2 e F3 .
→ →
A intensidade de F1 vale 30N e a intensidade de F2 vale 40N.

→ → → →
Sejam F1 , F2 , F3 e F4 as forças que atuam numa das extremi-
dades das cordas em cada um desses sistemas, como repre-
sentado na figura.
Observe que, em dois desses sistemas, a roldana é fixa e, nos
outros dois, ela é móvel.
Considere que, em cada um desses sistemas, a roldana pode

A intensidade da força F4 girar livremente ao redor do seu eixo; que a corda é inextensível;
a) não está determinada. b) vale 50N. e que a massa da roldana e a da corda são desprezíveis.
c) vale 70N. d) vale 100N. Considerando-se essas informações, em relação aos módulos
e) vale 120N. dessas quatro forças, é correto afirmar que
a) F1 = F2 e F3 = F4. b) F1 < F2 e F3 < F4.
10. (UFRJ) – Sejam três cartazes idênticos em tamanho e massa,
c) F1 = F2 e F3 < F4. d) F1 < F2 e F3 = F4.
pendurados, como mostra a figura. Os cabos têm massas
desprezíveis. As intensidades das trações nas cordas são, respec-
tivamente, T1 , T2 e T3.
12. (UDESC) – A figura abaixo mostra uma placa de propaganda, de
peso 20N, sustentada por dois cabos, de massas desprezíveis.

Compare os valores de T1 , T2 e T3 e ordene-os de maneira cres-


cente. Justifique sua resposta.

11. (UFMG) – Observe estes quatro sistemas de roldanas, em que


objetos de mesma massa são mantidos suspensos, em equilíbrio,
por uma força aplicada na extremidade da corda:
a) Calcule o módulo da força tensora em cada cabo.
b) Qual seria a razão entre os módulos das trações calculadas no
item (a), se os ângulos mostrados na figura fossem iguais?

13. (AFA) – Na figura, os fios são ideais, o corpo tem massa M e a


aceleração da gravidade no local tem módulo g. A intensidade

da tração no fio AB e a intensidade da força F que mantém o
sistema em equilíbrio, valem, respectivamente,

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Dados: sen 53° = cos 37° = 0,8


sen 37° = cos 53° = 0,6
g = 10m/s2
a) 12 e 18 b) 18 e 24 c) 18 e 18
d) 24 e 18 e) 24 e 24

16. (UNICAMP-SP) – Uma das modalidades de ginástica olímpica é a


das argolas. Nessa modalidade, os músculos mais solicitados são
os dos braços, que suportam as cargas horizontais, e os da região
dorsal, que suportam os esforços verticais. Considerando-se um
atleta cuja massa é de 60 kg e sendo os comprimentos indicados
na figura H = 3,0m; L = 1,5m e d = 0,5m, responda:

Mg
a) ––––– ; Mg tg ␪ b) Mg cos ␪; Mg sen ␪
cos ␪

Mg
c) ––––– ; Mg sen ␪ d) Mg sen ␪; Mg cos ␪
cos ␪

14. Uma lanterna de massa 8,0kg está presa a uma parede por um fio
e uma haste de massa desprezível, como indica a figura. Adote
g = 10m/s2.

a) Qual a intensidade da força de tração em cada corda quando o


atleta se encontra pendurado no início do exercício com os
braços na vertical? Adote g = 10m/s2.
b) Quando o atleta abre os braços na horizontal, qual a
componente horizontal da intensidade da força de tração em
cada corda?

17. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – A figura mostra dois


baldes, A e B, de massas iguais a m. É colocado no balde A uma
massa de água M. Qual a massa de água que deve ser colocada
no balde B para que eles fiquem em equilíbrio?
Despreze os pesos dos fios e das polias.

Admitindo-se que o sistema está em equilíbrio, podemos concluir


→ →
que a força T que traciona o fio e a força H suportada pela haste
têm intensidades dadas por:
a) H = T = 80N
b) H = T = 80 
2N
c) H = 80N e T = 80 
2N
d) H = 80 
2N e T = 80N
e) H = 80 
3N e T = 80 
2N

15. (FMTM-MG) – O sistema representado, montado com roldanas e


fios ideais, encontra-se em equilíbrio. Se m2 = 30kg, os valores
para as massas m1 e m3 são, em kg, respectivamente, iguais a
18. (UFTM-MG) – O sistema de rol-
danas apresentado encontra-se em
equilíbrio devido à aplicação da
força de intensidade F = 1000 N.
Essa circunstância permite enten-
der que, ao considerar o sistema
ideal, o peso da barra de aço é, em
N, de
a) 1000 b) 2000
c) 3000 d) 4000
e) 8000

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19. (UFABC) – Um mecânico afirma ao seu assistente que é O esquema de forças atuantes sobre a barra está corretamente
possível erguer e manter um esboçado na alternativa:
carro no alto e em equilíbrio es-
tático, usando-se um contra-
peso mais leve do que o carro.
A figura mostra, fora de escala,
o esquema sugerido pelo me-
cânico para obter o seu intento.
Considerando-se as polias e os
cabos como ideais e, ainda, os
cabos convenientemente pre-
sos ao carro para que não haja
movimento de rotação, deter-
mine a massa mínima do con-
trapeso e a intensidade da for-
ça que o cabo central exerce 23. (UFRN-MODELO ENEM) – O lendário Macunaíma, personagem
sobre o carro, com massa de criado por Mário de Andrade, costuma desfrutar do aconchego de
700kg, quando esse se encon- sua “redinha”. Ávido por um descanso, Macunaíma, nosso anti-
tra suspenso e em equilíbrio herói, está sempre improvisando um gancho para armar sua rede.
estático. Ele soube que sua segurança ao deitar-se na rede está relacionada
Dado: Adote g = 10 m/s2. com o ângulo ␪ de inclinação dos punhos da rede com a parede e
que essa inclinação pode ser mudada alterando-se o tamanho dos
20. A esfera homogênea de peso 160N é punhos, por exemplo, com auxílio de cordas.
suspensa por um fio e encostada a A figura abaixo ilustra um desses momentos de descanso da per-

uma parede sem atrito, como mostra a sonagem. Nessa figura, a força T, exercida pela corda da rede sobre
figura. A esfera está em equilíbrio.
Determine o gancho do armador, preso na parede, aparece decomposta em
→ →
a) a intensidade da força de tração no componentes, Ty (paralela à parede) e Tx (perpendicular à parede).
fio;
b) a intensidade da força que a parede
aplica na esfera.

Dados: sen ␪ = 0,60 e


cos ␪ = 0,80.

21. (Olimpíada Brasileira de Física) – Uma esfera de peso P


está apoiada numa parede vertical sem Representação esquemática de Macunaíma dormindo em sua
atrito e mantida nessa posição por um rede.
plano inclinado, também sem atrito,
que forma um ângulo ␪ com o plano Considere-se que
horizontal. Calcular as intensidades das

reações da parede e do plano sobre a I) o peso, P, de Macunaíma está bem distribuído e o centro
esfera. de gravidade do conjunto está no meio da rede;

II) as massas da rede e da corda são desprezíveis;


22. (VUNESP-MODELO ENEM) – Uma loja ostenta em sua fachada
III) o armador pode ser arrancado somente

em decorrência

um cartaz que anuncia sua presença. O cartaz está pendurado em
de um maior valor da componente Tx, da força T.
dois pontos numa barra homogênea de peso próprio, a qual é
articulada na parede em uma de suas extremidades e sustentada
por um cabo na outra. O cabo inclinado tem peso desprezível e Podemos afirmar que, para uma maior segurança, Macunaíma de-
está preso à parede em seu outro extremo. A figura ilustra a ve escolher uma inclinação ␪ relativamente
descrição dada.
P
a) pequena, pois Tx = ––– sen ␪.
2
P
b) pequena, pois Tx = ––– tg ␪.
2
P
c) grande, pois Tx = ––– cos ␪.
2
P
d) grande, pois Tx = ––– cotg ␪.
2
P
e) grande, pois Tx = ––– tg ␪.
2

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→ →
24. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA-MODELO ENEM) – Duas Sabendo-se que g = 10 m/s2, calcule os módulos de F1 e F2 para
pessoas carregam um botijão de gás de massa 25kg, conforme a que a cabeça fique em equilíbrio.
figura a seguir. O ângulo de abertura dos braços das duas pessoas Dados: sen ␣ = 0,8 e sen ␪ = 0,6.
é de 37°. a) 25N e 75N b) 50N e 40N c) 40N e 25N
d) 75N e 100N e) 50N e 100N

27. (UERJ-MODELO ENEM) – Em uma sessão de fisioterapia, a


perna de um paciente acidentado é submetida a uma força de
tração que depende do ângulo ␣, como indica a figura abaixo.

Considerando-se sen 37° = 0,6 e cos 37° = 0,8 e g = 10m/s2, a


intensidade da força que cada uma faz é de, aproximadamente,
a) 156N b) 208N c) 313N d) 417N e) 625N

25. (UNESP-MODELO ENEM) – Observe a figura, que representa


um sistema de freios. Sabe-se que o cabo de cima está sob uma
força de tração de intensidade T1 = 800 N e que os cabos de
baixo, sujeitos às forças de tração de intensidades T2 e T3, fazem (KING,A. R. & REGEV, O. Physics with answers. Cambridge:
um ângulo de 120° entre si e que |T2| = |T3|. Cambridge University Press, 1997.)
O ângulo ␣ varia deslocando-se a roldana R sobre a horizontal.
Se, para um mesmo peso P, o fisioterapeuta muda ␣ de 60° para
45°, o módulo da tração na perna fica multiplicado por:

 3  2
a) 
3 b) 
2 c) ––––– d) –––––
2 2

28. (VUNESP-MODELO ENEM) – Há séculos que uma máquina


simples, a roldana, é empregada para o transporte vertical de
objetos, poupando pessoas de suspender excesso de peso.

Adotando-se sen 60° = 0,9 e cos 60° = 0,5, pode-se afirmar que
o módulo da força de tração em um desses dois cabos, T2 ou T3,
na condição de equilíbrio de forças, será de
a) 400 N b) 560 N c) 670 N d) 800 N e) 870 N

26. (UNICENP-PR-MODELO ENEM) – A figura a seguir mostra uma


cabeça inclinada para frente. Considere que a massa da cabeça é

de 3,5kg e que seu peso é equilibrado pela força F1 aplicada pela

musculatura do pescoço e pela força F2 exercida na junta chama-
da atlanto-occipital.

A associação de roldanas esquematizada permite que uma carga


de 1600 kgf seja mantida em equilíbrio, segundo o esforço de
uma pessoa que segura o extremo da corda em P, aplicando uma
força, em kgf, de intensidade
a) 50 b) 100 c) 200 d) 300 e) 400

29. (VUNESP-MODELO ENEM) – Embora abrigue toda uma floresta,


o solo amazônico constitui uma fina camada fértil. Após uma tem-
porada de chuvas, um caminhão ficou atolado no solo desmatado.
Rapidamente, providenciaram alguns cabos de aço e quatro rolda-
nas. Aproveitando-se da enorme inércia de uma colheitadeira,
montaram a máquina simples da figura.

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A solução encontrada permite que uma força resistente FR seja


FR
vencida por uma força potente FP tal que ––– é igual a
FP

a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 16

30. (FEI-SP-MODELO ENEM) – No porto de Santos, existe um guin-


daste para carregar contêineres. Sabendo-se que ele possui um
esquema de polias, como esquematizado a seguir, e que a
intensidade máxima da força que o motor faz no cabo é de
450kgf, determine o peso máximo que esse contêiner pode ter
para que o guindaste possa levantá-lo em movimento uniforme.
Obs.: desprezar o atrito. a) 1,0tf b) 1,7tf c) 5,4tf d) 14,4tf e) 18,0tf

3. Equilíbrio de um corpo extenso anti-horário), de acordo com uma convenção arbitrária


preestabelecida.
Por exemplo, se adotarmos o sentido →
anti-horário co-
Para um corpo extenso, existe a possibilidade de mo- mo positivo, o momento escalar da força F , representada
vimento de rotação. na figura anterior, será positivo.
A capacidade de uma força em provocar a rotação de
um corpo extenso é medida por uma grandeza física
chamada momento escalar. →
Denomina-se

binário um sistema de duas forças, F
Seja um corpo extenso

que pode girar em torno de
um ponto O e uma força F aplicada ao corpo. e – F (mesma intensidade, mesma direção e sentidos
opostos), com linhas de ação não coincidentes. → →
A distância d entre as linhas de ação de F e – F é
chamada de braço do binário.


A distância d do ponto O→
até a linha de ação de F é
chamada de braço da força F e o ponto O é chamado de
polo. → Observe que a força resultante de um binário é nula,
O momento escalar (M) da força F em relação ao o que equivale a dizer que não há tendência de acelerar o
polo O é definido pela relação: corpo em seu movimento de translação.
O momento escalar de um binário, → em relação a
→ qualquer polo, tem intensidade dada por: | F | d.
M=±|F |d
A ação do binário restringe-se, portanto, à tendência
O sinal do momento escalar depende do sentido de de provocar no corpo extenso um movimento de rotação

rotação que a força F tende a girar o corpo (horário ou acelerado.

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Exemplo
Um corpo extenso está em equilíbrio quando são sa-
tisfeitas duas condições:

A)A resultante de todas as forças externas atuan-


tes no corpo é nula.

B)A soma dos momentos de todas as forças ex-


ternas atuantes no corpo, em relação a qualquer polo,
é nula.

A condição (A) traduz o equilíbrio translatório e a (A): F1 + F2 = F3 + P (1)


condição (B) traduz o equilíbrio rotatório. (B): F1 . b + F3 . a = F2 . b (2)
Observe que para um ponto material não existe a
condição (B) porque não há possibilidade de movimento As equações (1) e (2) estabelecem as condições de
de rotação. equilíbrio da barra da figura.

31. (UFPB) – Um guindaste é constituído por uma barra homogênea, 32. A figura representa uma viga homogênea de peso P = 1 000N.
articulada em um de seus extremos. Um cabo de massa despre- Sendo Q = 200N, determine as reações RA e RB dos apoios A e B.
zível é utilizado para variar a inclinação da barra, como mostra a
figura.
Admitindo-se que o cabo tenha massa nula e seja inextensível,
qual, entre os cinco vetores na figura, pode representar a força
exercida pela articulação sobre a barra, estando ela em repouso?
a) A b) B c) C d) D e) E

Resolução
Isolemos a viga:

Resolução
Quando um corpo está sob ação de três forças externas, não
paralelas, para que haja equilíbrio é condição necessária que as – Projeção em y:
três forças sejam coplanares e que as linhas de ação das forças RA + RB – Q – P = 0
sejam concorrentes em um mesmo ponto. ⬖ RA + RB – 200 – 1000 = 0
De fato, a condição de resultante nula impõe que o polígono de ⬖ RA + RB = 1200N (1)
forças seja fechado, o que implica um triângulo, que é uma figura – Momento nulo em relação ao ponto A:
plana, evidenciando que as três forças devam ser coplanares.
RB . 4,0 + Q . 2,0 – P . 1,0 = 0
Por outro lado, se as linhas de ação de duas das forças concorrem
em um ponto O, para que o momento resultante, em relação a O, RB . 4,0 + 200 . 2,0 – 1000 = 0
seja nulo, a linha de ação da terceira força também deverá passar RB = 150N
por O. Em (1), temos: RA = 1050N
No esquema da figura: Respostas: RA = 1050N e
RB = 150N

33. A barra homogênea BC da figura tem peso P = 1,0 . 105N e seu


comprimento é de 10m. O centro de gravidade CG e o ponto de
apoio A da barra estão, respectivamente, a 5,0m e a 2,0m da
extremidade B.

Resposta: B

118
P3_Livro2_Mecanica_Alelex_109a135 25/06/12 12:41 Página 119

a) Qual é o peso do corpo x que deve ser suspenso no ponto B 35. (ITA) – Uma escada de comprimento L, em repouso, jaz en-
para manter a barra em equilíbrio na posição horizontal? costada contra uma parede lisa vertical e forma um ângulo de 60
b) Qual a reação do apoio A? graus com o plano horizontal. A escada pesa 270N e o seu centro
Resolução de gravidade está distante L/3 de sua extremidade apoiada no
Isolemos a barra: plano horizontal, isto é, no chão.

– Projeção em y:
RA – P – Px = 0
RA = P + Px (1)
– Momento nulo em relação ao ponto A: A força resultante que o chão aplica na escada vale:
Px . 2,0 – P . 3,0 = 0 a) 275N b) 27,4N c) 27,5N d) 280N e) 27,6N
Resolução
3,0
Px = ––– P ⬖ Px = 1,5 . 105N
2,0
Substituindo-se P e Px em (1), obtém-se:
RA = 1,0 . 105 + 1,5 . 105N
RA = 2,5 . 105N

Respostas: Px = 1,5 . 105N


RA= 2,5 . 105N

34. A barra BC homogênea de


peso 10kgf está em equi- Para o equilíbrio da escada, devemos ter:
líbrio na posição indicada
na figura. A corda AB é de 1) Força resultante nula:
peso desprezível e o cor- H = Fat
po D tem peso 30kgf. De- FN = P = 270N
termine a tração no fio e
as componentes, vertical 2) Momento resultante nulo:
e horizontal, da reação na ∑ MA = 0
articulação C. L
Resolução P . –– . cos 60° = H . L . sen 60°
3
Isolemos a barra BC:
270 1 3
–––– . –– = H . ––– ⇒
90
H = ––––– N = 30 3N
3 2 2 
3

A força resultante F que o chão aplica na escada é dada por:
2
F2 = Fat + FN2

F2 = (30 
3 )2 + (270)2 = 75600

F 275N

– Projeção em x:
3 (1)
Xc – T cos 30° = 0 ⬖ Xc = T . –––– Resposta: A
2
– Projeção em y:
36. Um cilindro homogê-
neo de raio r, altura h
1
Yc + T . sen 30° – 10 – 30 = 0 ⬖ Yc + T . –– = 40 (2) e peso P é arrastado
2
em um plano horizon-
– Momento nulo em relação ao ponto B:
tal, sem atrito, por

ᐉ –Y . ᐉ =0⬖ uma força horizontal F,
10 –– c Yc = 5,0kgf
2 conforme a figura.
Para que o cilindro não
Substituindo-se Yc na expressão (2), obtém-se: tombe, é necessário e
1
5,0 + T . –– = 40 ⬖ T = 70kgf suficiente que:
2
r r r
Substituindo-se T na expressão (1), tem-se: Xc = 35 
3 kgf a) F = ––– P b) F > ––– P c) F < ––– P
h h h
Respostas: T = 70kgf Xc = 35 
3 kgf Yc = 5,0kgf 2r
d) F ⭐ ––– P
h
e) F ⭐ ––– P
h r

119
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Resolução 38. (UEPB-MODELO ENEM) – Um estudante de Ensino Médio resol-


Para que o cilindro não tombe, a soma dos momentos das forças, veu montar um experimento para melhor compreender os tipos
em relação ao centro de gravidade CG, deve ser nula: de equilíbrio que tinha estudado em sua aula de Física. Utilizando
F . h/2 = FN . x dois garfos, uma rolha, um prego e uma garrafa, construiu a
estrutura representada na figura abaixo:
Como FN = P, temos:

h Fh
F . ––– = P . x ⇒ x = –––
2 2P

Fh
Porém: x ⭐ r ⇒ ––– ⭐ r
2P
2Pr
F ⭐ ––––
h

Resposta: D
Nota: Quando o cilindro estiver na iminência de tombar, x = r e a

força normal aplicada pelo chão (FN) estará concentrada no
ponto A indicado na figura. Sendo PS o ponto de sustentação e CG o centro de gravidade da
estrutura, o estudante concluiu que
37. Uma plataforma horizontal tem um degrau com altura h = 1,0cm a) o equilíbrio obtido é denominado de estável, pois o centro de
no qual se apoia um cilindro homogêneo de massa 2,0kg e raio gravidade encontra-se abaixo do ponto de sustentação.
R = 5,0cm que repousa livremente sobre a plataforma, conforme b) o equilíbrio obtido é denominado de estável, porém o centro
esquema. de gravidade deveria estar acima do ponto de sustentação.
c) o equilíbrio obtido é denominado de instável, pois o centro de
gravidade encontra-se abaixo do ponto de sustentação.
d) o equilíbrio obtido é denominado de instável, porém o centro
de gravidade deveria estar acima do ponto de sustentação.
e) o equilíbrio obtido é denominado de indiferente, pois
Sabendo que não há atrito entre o cilindro e a plataforma e ado- independentemente das posições do centro de gravidade e do
tando g = 10m/s2, calcule ponto de sustentação,o equilíbrio da estrutura é possível.
a) a máxima aceleração horizontal que podemos comunicar à pla- Resolução
taforma com a condição de que o cilindro não suba o degrau; Tipos de equilíbrio
b) a intensidade da força trocada entre o cilindro e a plataforma 1) Centro de gravidade acima do centro de suspensão: equilíbrio
nas condições do item (a). instável.
Resolução Quando o corpo é afastado da posição de equilíbrio, não mais
a) Quando o cilindro estiver na iminência de subir o degrau, a for- retorna.
ça de contato com a parte inferior da plataforma→anular-se-á.
A força F que a ponta
do degrau aplica no
cilindro pode ser de-
composta numa com →
-
ponente horizontal Fx
(que vai acelerar o ci-
lindro) e numa com →
-
ponente vertical Fy
(que vai equilibrar o 2) Centro de gravidade coincidente com o de suspensão: equilí-
peso). brio indiferente.
O momento resultante em relação ao centro de gravidade do O corpo afastado da posição de equilíbrio continua em equi-
cilindro deve ser nulo. líbrio.
Fx . 4,0 = Fy . 3,0
3,0
Como Fy = P = 20N, tem-se: Fx = ––– . 20N ⇒ Fx = 15 N
4,0
Aplicando-se a 2.a Lei de Newton para o cilindro:
Fx = m a
15 = 2,0 . a ⇒ a = 7,5m/s2
3) Centro de gravidade abaixo do de suspensão: o equilíbrio é
estável.
b) Sendo Fx = 15N e Fy = 20N, tem-se:
O corpo afastado da posição de equilíbrio tende a voltar.

F2 = Fx2 + Fy2
2 2 2
F = (15) + (20)

F = 25N

Respostas: a) 7,5m/s2
b) 25N Resposta: A

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P3_Livro2_Mecanica_Alelex_109a135 25/06/12 12:42 Página 121

39. (FGV-MODELO ENEM) – Usado no antigo Egito para retirar água


do Rio Nilo, o shaduf pode ser visto como um antepassado do
guindaste. Consistia de uma haste de madeira na qual em uma
das extremidades era amarrado um balde, enquanto na outra,
uma grande pedra fazia o papel de contrapeso. A haste horizontal
apoiava-se em outra verticalmente disposta e o operador, com
suas mãos entre o extremo contendo o balde e o apoio (ponto P),
exercia uma pequena força adicional para dar ao mecanismo sua
mobilidade.

Resolução
1)

Dados:
Peso do balde e sua corda .................... 200 N
Peso da pedra e sua corda .................... 350 N
Para o esquema apresentado, a força vertical que uma pessoa
deve exercer sobre o ponto P, para que o shaduf fique
horizontalmente em equilíbrio, tem sentido
a) para baixo e intensidade de 100 N.
b) para baixo e intensidade de 50 N.
c) para cima e intensidade de 150 N. Para o equilíbrio do sistema acima, temos:
d) para cima e intensidade de 100 N. P3 . L = P4 . 2L
e) para cima e intensidade de 50 N. m3 g L = m4 g . 2L
Resolução
m3 = 2 m4 = 20 gramas

2)

Para o equilíbrio do sistema acima, temos:


P2 L = (P3 + P4) 2L
m2 = (m3 + m4) . 2
Em relação ao ponto O: m2 = 2 (20 + 10) gramas ⇒ m2 = 60 gramas
Momento do peso da pedra:
+PP . dP = 350 . 1,0N . m = 350N.m 3)
Momento do peso do balde:
–PB . dB = – 200 . 2,0N . m = – 400N.m
Como o momento resultante em relação ao ponto O deve ser
nulo, o momento da força aplicada pelo operador deve valer
+ 50N.m.
Momento de F: MF = F . dF

50 = F . 0,5 ⇒ F = 100N
→ →
Para que o momento de F seja positivo (sentido horário), a força F
deve ser dirigida para cima.
Resposta: D
Para o equilíbrio do sistema acima, temos:
40. (ITA-MODELO ENEM) – Um brinquedo que as mães utilizam para
P1 . L = 2L (P2 + P3 + P4)
enfeitar quartos de crianças é conhecido como “móbile”. Consi-
dere o “móbile” de luas esquematizado na figura a seguir. As luas m1 = 2 (m2 + m3 + m4)
estão presas por meio de fios de massas desprezíveis a três barras m1 = 2 (60 + 20 + 10) gramas
horizontais, também de massas desprezíveis. O conjunto todo
está em equilíbrio e suspenso num único ponto A. Se a massa da m1 = 180 gramas = 0,18kg
lua 4 é de 10g, então a massa em quilogramas da lua 1 é:
a) 180 b) 80 c) 0,36 d) 0,18 e) 9 Resposta: D

121
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41. (UNIP) – Um cubo maciço e homogêneo está em repouso apoia-


do sobre um plano horizontal.
Atuam sobre o cubo três forças:

(1) o seu peso P aplicado no ponto X, que é o centro de gravidade
do cubo;

(2) uma força horizontal constante F, de mesma intensidade que

o peso P e cuja linha de ação está indicada na figura;

(3) a força total R que o plano horizontal exerce sobre o cubo.

Para que a régua permaneça em equilíbrio horizontal, a massa, em


gramas, do corpo que deve ser colocado no ponto K, é de:
a) 90 b) 70 c) 40 d) 20

44. (UNIFESP) –A figura representa um cilindro de massa m, que rola


para a direita sobre uma prancha homogênea e horizontal de
massa 2m, assentada livremente em dois apoios verticais, sobre
os quais não desliza.


A linha de ação da força R é dada pela reta determinada pelos
pontos
a) A e X b) B e Y c) C e Y
d) D e Y e) B e X
Pode-se afirmar que a prancha começa a tombar quando o cilindro
42. (FUVEST) – Duas jarras iguais, A e B, cheias de água até a borda, passar pelo ponto
são mantidas em equilíbrio nos braços de uma balança, apoiada no a) A b) B c) C d) D e) E
centro. A balança possui fios flexíveis em cada braço (f1 e f2),
presos sem tensão, mas não frouxos, conforme a figura. Coloca-se 45. (FUVEST) – Uma pirâmide reta, de altura H e base quadrada de
na jarra B um objeto metálico, de densidade maior que a da água. lado L, com massa m uniformemente distribuída, está apoiada

sobre um plano horizontal. Uma força F com direção paralela ao
lado AB é aplicada no vértice V.

Esse objeto deposita-se no fundo da jarra, fazendo com que o


excesso de água transborde para fora da balança. A balança
permanece na mesma posição horizontal devido à ação dos fios.
Nessa nova situação, pode-se afirmar que
a) há tensões iguais e diferentes de zero nos dois fios.
b) há tensão nos dois fios, sendo a tensão no fio f1 maior do que
no fio f2.
Dois pequenos obstáculos O, fixos no plano, impedem que a
c) há tensão apenas no fio f1. →
d) há tensão apenas no fio f2. pirâmide se desloque horizontalmente. A força F capaz de fazer
e) não há tensão em nenhum dos dois fios. tombar a pirâmide deve ser tal que
→ mgH →
43. (UERJ) – Para demonstrar as condições de equilíbrio de um corpo a) | F | > –––––––––––––––––– b) | F | > mg
extenso, foi montado o experimento abaixo, em que uma régua, 2
––2 
graduada de A a M, permanece em equilíbrio horizontal, apoiada L
+ H2
no pino de uma haste vertical.
 
L
mg ––
→ mgH → 2
c) | F | > –––––––– d) | F | > ––––––––

 
L H
––
2

 
L
mg ––
2
e) ––––––––––––––––––
2
––2 
L
+ H2
Um corpo de massa 60g é colocado no ponto A e um corpo de
massa 40g é colocado no ponto I.

122
P3_Livro2_Mecanica_Alelex_109a135 26/06/12 09:53 Página 123

46. (FUVEST-SP) – Um avião, com massa M = 90 toneladas, para


que esteja em equilíbrio em voo, deve manter seu centro de
gravidade sobre a linha vertical CG, que dista 16,0m do eixo da
roda dianteira e 4,0m do eixo das rodas traseiras, como na figura
abaixo. Para estudar a distribuição de massas do avião, em solo,
três balanças são colocadas sob as rodas do trem de aterrissa-
gem. A balança sob a roda dianteira indica MD e cada uma das que
estão sob as rodas traseiras indica MT.

49. (FUVEST-SP) – José e Maria sustentam, horizontalmente, pelas


extremidades, uma prancha rígida, de 6,0kg de massa e 3,0m de
comprimento, sobre a qual existe um objeto de 30,0kg, a 1,0m de
Maria. As intensidades das forças verticais, em N, que José e
Maria fazem para manter a prancha na horizontal são, respec-
Uma distribuição de massas, compatível com o equilíbrio do avião tivamente, de:
em voo, poderia resultar em indicações das balanças, em a) 180 e 180 b) 130 e 230 c) 160 e 200
toneladas, correspondendo aproximadamente a: d) 150 e 150 e) 200 e 100
a) MD = 0 e MT = 45 b) MD = 10 e MT = 40 Adote g = 10 m/s2
c) MD = 18 e MT = 36 d) MD = 30 e MT = 30
e) MD = 72 e MT = 9,0
50. (FUVEST) – Uma barra rígida e homogênea tem massa igual a
47. (UFRJ) – Num posto fiscal de pesagem, um caminhão está em 6,0kg e comprimento igual a 3,0m. A barra está na posição hori-
repouso sobre duas balanças, uma embaixo de suas rodas zontal, apoiada em um cavalete. O ponto de apoio O encontra-se a
dianteiras e a outra sob suas rodas traseiras. Ao fazer as leituras 2,0m de uma das extremidades da barra e ela pode girar em torno
das balanças, o fiscal verifica que a primeira marca 1,0 . 105N, de O, saindo da horizontal. Dois corpos de massas m1 = 5,0kg e
mas percebe que a segunda está quebrada. m2 = 0,5kg estão pendurados nas extremidades da barra, res-
Profundo conhecedor de caminhões, o fiscal sabe que as distân- pectivamente, a 1,0m e a 2,0m do ponto O. Uma caixa de massa
cias entre o centro de massa C do caminhão e os planos verticais M está pendurada, na barra, a 1,0m de distância de O. A situação
que contêm os eixos dianteiro e traseiro das rodas valem, respec- descrita está representada na figura. Estando o sistema em
tivamente, d1 = 2,0m e d2 = 4,0m, como ilustra a figura. equilíbrio e a barra na direção horizontal, o valor de M, em kg, é
a) 1,0 b) 2,5 c) 4,0 d) 4,5 e) 5,0

a) Calcule o peso do caminhão.


b) Determine a direção e o sentido da força que o caminhão
exerce sobre a segunda balança e calcule seu módulo.
51. (FUVEST-SP) – Um caminhão pesando 200kN atravessa, com
velocidade constante, uma ponte que pesa 1000kN e é suportada
48. (UFMG) – Para carregar quatro baldes idênticos, Nivaldo pendu-
por dois pilares distantes 50m entre si.
ra-os em uma barra, como mostrado nesta figura:

Essa barra é homogênea e possui suportes para os baldes,


igualmente espaçados entre si, representados, na figura, pelos
pontos escuros. Para manter a barra em equilíbrio, na horizontal,
Nivaldo a apoia, pelo ponto médio, no ombro.
Nivaldo, então, remove um dos baldes e rearranja os demais de
forma a manter a barra em equilíbrio, na horizontal, ainda apoiada
pelo seu ponto médio.
Assinale a alternativa que apresenta um arranjo possível para O gráfico que melhor representa as intensidades das forças de
manter os baldes em equilíbrio nessa nova situação. reação N1 e N2 nos dois pilares, em função da distância x do
centro de massa do caminhão ao centro do primeiro pilar, é:

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se um impulso horizontal na esfera, que a faz rolar com velocidade


constante de módulo V no sentido da extremidade A da canaleta.
Considerando-se a densidade da água igual a 1,0kg/ᐉ e g = 10,0m/s2,
determine o valor de V, em m/s, para que a canaleta permaneça na
horizontal, em equilíbrio estático, até que a esfera atinja a extre-
midade A.

54. Uma escada homogênea de 10m de comprimento e pesando


200N está apoiada numa parede vertical sem atrito e no solo,
conforme mostra a figura.
Dados: sen 53° = 0,80; cos 53° = 0,60

Pedem-se:
a) a intensidade da força que a parede vertical aplica sobre a
escada;
b) as intensidades dos componentes normal e de atrito que o
chão exerce sobre a escada.

55. Dois blocos idênticos de comprimento L estão um em cima do


outro e apoiados em um plano horizontal, conforme indica a
figura.

52. (UFPEL-RS) – Um operário da construção civil caminha


distraidamente sobre a tábua homogênea, mostrada na figura
abaixo, sem saber que ela está apenas apoiada nos pontos A e B.
A massa da tábua é igual a 20kg e a massa do operário vale 80kg.

O máximo valor possível para a distância d de modo que o


sistema não tombe é:
Nessas condições, ocorrerá um acidente com o operário, se ele L 2L 3L 7L
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) L
avançar até uma distância do apoio B superior a 2 3 4 8
a) 8,5cm b) 25,0cm c) 12,5cm
d) 50,0cm e) 37,5cm
56. (UFLA-MG) – Uma roda de peso 100N e raio 1,0m está sobre
uma superfície horizontal e apoiada contra um degrau de altura
0,20 m, conforme a figura abaixo. Qual deve ser a força mínima
53. (UFABC) – A canaleta AB mostrada a seguir tem 20,0m de necessária para fazer a roda subir o degrau?
comprimento e massa uniformemente distribuída ao longo de a) 45N b) 50N c) 55N d) 65N e) 75N
toda sua extensão. Apoiada em seu ponto médio (M), a canaleta
encontra-se na horizontal, em equilíbrio estático, tendo, sobre ela,
uma esfera de 5,0kg em repouso no ponto C, a 1,0 m de M e, na
extremidade oposta (B), um balde vazio de 0,50kg, como mostra
a figura.

A partir de certo instante, abre-se uma torneira que derrama água


dentro do balde à razão de 0,50ᐉ/s e, nesse mesmo instante, dá-

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57. (UNITAU-SP) – Um cilindro homogêneo, de base circular com ponto B, com um outro esquema igual ao da fig. 1. Para manter o
raio R e altura H, desce um plano inclinado de ␪ com velocidade equilíbrio, será pendurado um outro fio, F2 , a uma distância y de
constante, sob a ação exclusiva de seu peso e da força aplicada B, com uma única bola, como mostra a figura 3.
pelo plano.

Para que o cilindro não tombe, o máximo valor possível de H é:


a) R tg ␪ b) 2R tg ␪ c) R cotg ␪
d) 2R cotg ␪ e) R

58. Uma porta retangular homogênea de massa M, largura D e altura


H = 3D é suportada por duas dobradiças, A e B, localizadas à
D
distância d = ___ das extremidades superior e inferior, conforme
4
indica a figura.

Quais devem ser, respectivamente, as distâncias x e y, em centí-


metros, de modo que a distância entre os fios F1 e F2 seja de meia
haste? (Desconsidere pesos de fios e hastes.)
a) 3 e 12 b) 5 e 10 c) 5 e 15
d) 6 e 9 e) 10 e 5

60. (FUVEST) – Para carregar um pesado pacote, de massa


M = 90kg, ladeira acima, com velocidade constante, duas
pessoas exercem forças

diferentes. O Carregador 1, mais abaixo,
exerce uma força F1 sobre o pacote,

enquanto o Carregador 2,
mais acima, exerce uma força F2. No esquema da página de
respostas, estão representados, em escala, o pacote e os pontos
C1 e C2, de aplicação das forças, assim como suas direções de
As dobradiças foram localizadas de modo que a superior A ação.
suporta todo o peso da porta. As forças que as dobradiças aplicam
na porta têm suas orientações indicadas a seguir:

A aceleração da gravidade tem módulo g.


Determine, em função de M e g,

a) o módulo de FB;

b) módulo de FA .

59. (CESGRANRIO) – Um móbile é feito com pequenas bolas, luas e


estrelas de metal penduradas por fios em uma haste AC de 30cm.
As figuras 1 e 2 mostram situações de equilíbrio. Deseja-se
pendurar, na haste da fig. 1, um novo fio F1, a uma distância x do

125
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a) Determine, a partir de medições a serem realizadas no es-


quema da página de respostas, a razão R = F1/F2, entre os
módulos das forças exercidas pelos dois carregadores.
b) Determine os valores dos módulos de F1 e F2, em newtons.
c) Indique, no esquema da página de respostas, com a letra V, a
posição em que o Carregador 2 deveria sustentar o pacote
para que as forças exercidas pelos dois carregadores fossem
iguais.

NOTE E ADOTE:
A massa do pacote é distribuída uniformemente e, portanto,
seu centro de massa, CM, coincide com seu centro
geométrico. a) Determine a intensidade da força F que o bíceps deve exercer
no antebraço.
Considere g = 10m/s2 b) Determine a intensidade da força C que o osso do braço
exerce nos ossos do antebraço.
Dado: g = 10 m/s2

62. (UNICAMP-SP) – Grandes construções representam desafios à


engenharia e demonstram a capacidade de realização humana.
Pontes com estruturas requintadas de sustentação são exemplos
dessas obras que coroam a mecânica de Newton.
a) A ponte pênsil de São Vicente (SP) foi construída em 1914. O
sistema de suspensão de uma ponte pênsil é composto por
dois cabos principais. Desses cabos principais partem cabos
verticais responsáveis pela sustentação da ponte. O desenho
esquemático da figura 1 abaixo mostra um dos cabos

principais (AOB), que está sujeito a uma força de tração T
exercida pela torre no ponto B. A componente vertical da

tração TV tem módulo igual a um quarto do peso da ponte,

enquanto a horizontal TH tem módulo igual a 4,0 x 106N.
Sabendo-se que o peso da ponte é P = 1,2 x 107N, calcule o

módulo da força de tração T.

61. (UNICAMP-SP) – O bíceps é um dos músculos envolvidos no


processo de dobrar nossos braços. Esse músculo funciona num
sistema de alavanca, como é mostrado na figura a seguir. O
simples ato de equilibrarmos um objeto na palma da mão,
estando o braço em posição vertical e o antebraço em posição
horizontal, é o resultado de um equilíbrio das seguintes forças: o
peso P do objeto, a força F que o bíceps exerce sobre um dos b) Em 2008 foi inaugurada em São Paulo a ponte Octavio Frias de
ossos do antebraço e a força C que o osso do braço exerce sobre Oliveira, a maior ponte estaiada em curva do mundo. A figura
o cotovelo. A distância do cotovelo até a palma da mão é 2 mostra a vista lateral de uma ponte estaiada simplificada. O
a = 0,30m e a distância do cotovelo ao ponto em que o bíceps cabo AB tem →
comprimento L = 50m e exerce, sobre a ponte,
está ligado a um dos ossos do antebraço é d = 0,04m. O objeto uma força TAB de módulo igual a 1,8 x 107N. Calcule o módulo
que a pessoa está segurando tem massa M = 2,0kg. Despreze o do torque desta força em relação ao ponto O.
peso do antebraço e da mão.  2
Dados: sen 45° = cos 45° = ––––
2

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63. (FUVEST-SP) – Um gaveteiro, cujas dimensões estão indicadas no


corte transversal, em escala, representado nas figuras, possui três NOTE E ADOTE
gavetas iguais, nas quais foram colocadas massas de 1,0kg, 8,0kg e A intensidade da força de atrito dinâmica é dada por:
3,0kg, distribuídas de modo uniforme, respectivamente no fundo Fat = ␮CFN, em que FN é a intensidade da força normal entre
das gavetas G1, G2 e G3. Quando a gaveta G2 é puxada, os sólidos em contato.
permanecendo aberta, existe o risco de o gaveteiro ficar desequi-
librado e inclinar-se para frente.
65. Na figura, representamos um carretel de raio externo R e raio
interno r (onde a linha está enrolada).
A linha é puxada por uma força externa T, estando o carretel
apoiado em um plano horizontal.

a) Indique, no esquema da folha de resposta, a posição do centro


de massa de cada uma das gavetas quando fechadas,
identificando esses pontos com o símbolo x.
b) Determine a distância máxima D, em cm, de abertura da gaveta
G2, nas condições da figura 2, de modo que o gaveteiro não
tombe para frente.
c) Determine a maior massa Mmáx, em kg, que pode ser colocada Para desenrolar a linha (carretel gira no sentido anti-horário) sem
em G2, sem que haja risco de desequilibrar o gaveteiro quando que o carretel se desloque horizontalmente, o ângulo ␣ indicado
essa gaveta for aberta completamente, mantendo-se as demais na figura é tal que:
condições. r r
a) cos ␣ = –– b) cos ␣ > ––
NOTE E ADOTE R R
Desconsidere o peso das gavetas e do gaveteiro vazios. r R
A aceleração da gravidade tem módulo g = 10m/s2. c) cos ␣ < –– d) cos ␣ > ––
R r
R
e) cos ␣ = ––
r

66. (VUNESP-MODELO ENEM) – Duas crianças, com o mesmo pe-


so, estão sentadas em uma gangorra, como mostra a figura, e a
gangorra permanece parada. Para que elas comecem a balançar,
a criança que está embaixo, normalmente, estica suas pernas,
levantando-se.

64. (UNICAMP-SP) – Um freio a tambor funciona de acordo com o


esquema da figura abaixo. A peça de borracha B é pressionada
por uma alavanca sobre um tambor cilíndrico que gira junto com a
roda. A alavanca é acionada pela força F e o pino no ponto C é fixo.
O coeficiente de atrito cinético entre a peça de borracha e o
tambor é ␮C = 0,40.
a) Qual é o módulo da força normal que a borracha B exerce
sobre o tambor quando F = 750 N? Despreze a massa da
alavanca.
b) Qual é o módulo da força de atrito entre a borracha e o
tambor?
c) Qual é o módulo da força aplicada pelo pino sobre a alavanca Considerando-se também os seguintes procedimentos para que
no ponto C? elas consigam balançar a gangorra:
I. A criança que está embaixo se inclina para o centro da gangor-
ra e a que está em cima se inclina para fora da gangorra.
II. As duas crianças inclinam-se ao mesmo tempo para o centro
da gangorra.
III. A criança que estiver em cima estica suas pernas para baixo.
Está correto o contido em
a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas. e) I, II e III.

67. (UEPB-MODELO ENEM) – As ilustrações a seguir representam


duas situações em que duas crianças de mesmas massas
brincam de gangorra num parque. Ao analisá-las, pode-se
concluir:

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Esse procedimento, proposto por Rafael, em vez de auxiliar,


dificulta ainda mais o equilíbrio corporal da pessoa, pois a parede
faz com que
a) o centro de gravidade da pessoa seja deslocado para uma
posição que impede o equilíbrio.
b) a força normal exercida na pessoa, pela parede, seja maior do
que a força que a pessoa faz na parede.
c) o torque exercido na pessoa, pela parede, seja maior do que o
torque que a pessoa faz na parede, ambos em relação aos pés
da pessoa.
d) o centro de gravidade da pessoa não coincida com o seu
próprio centro de massa.
e) o centro de gravidade da pessoa não mude de posição quando
ela se inclina.

69. (UFSCar-MODELO ENEM) – O joão-teimoso é um boneco que,


deslocado de sua posição de equilíbrio, sempre volta a ficar em
pé. Suponha que uma criança segure um joão-teimoso na posição
da figura e logo em seguida o solte, sobre uma superfície hori-
zontal.

a) Embora os pesos das crianças que atuam sobre a gangorra


sejam os mesmos, o efeito dessas forças se altera, quando a Assinale a alternativa que melhor representa o esquema das for-
distância das crianças em relação ao eixo O varia. ças que, com exceção das forças de atrito, atuam sobre o joão-tei-
b) Embora os pesos das crianças que atuam sobre a gangorra moso deitado, imediatamente após ser solto pela criança.
sejam os mesmos, o efeito dessas forças não se altera, quan-
do a distância das crianças em relação ao eixo O varia.
c) A situação de equilíbrio da gangorra apresentada na ilustração
1 se dá exclusivamente pelo fato de as crianças terem mes-
mas massas.
d) A situação de equilíbrio da gangorra apresentada na ilustração
1 se dá exclusivamente pelo fato de as crianças exercerem
forças iguais sobre a gangorra.
e) A situação de desequilíbrio da gangorra apresentada na
ilustração 2 somente é possível se as crianças tiverem massas
diferentes.

68. (UFRN-MODELO ENEM) – Rafael gosta de fazer “pegadinhas”


com seus colegas. Ele começou demonstrando um exercício
físico de flexibilidade, tocando nos pés sem dobrar os joelhos
(figura 1). O bem humorado Rafael, com ar de gozação, disse que
seus colegas não seriam capazes de fazer esse exercício sem per-
der o equilíbrio do corpo e, por isso, daria a chance de eles
realizarem o exercício, encostados na parede (figura 2).

70. Um portão está fixo em um muro por duas dobradi-


ças, A e B, conforme mostra a figura, sendo P o peso
do portão.

Caso um garoto se dependure no portão pela extremidade livre, e


supondo-se que as reações máximas suportadas pelas dobradiças
sejam iguais,

128
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a) é mais provável que a dobradiça A arrebente primeiro que a B. 73. (UFPA-MODELO ENEM) – Em uma sala de aula, um professor de
b) é mais provável que a dobradiça B arrebente primeiro que a A. Física propôs um problema experimental aos alunos: calcular o
c) seguramente as dobradiças A e B arrebentarão si- valor de uma massa m desconhecida, usando massas de valores
multaneamente. conhecidos, uma haste uniforme, um apoio F e dois pratos iguais.
d) nenhuma delas sofrerá qualquer esforço. Uma equipe de alunos solucionou o problema equilibrando a
e) o portão quebraria ao meio, ou nada sofreria. massa m, colocada no prato A, com outra massa conhecida, m1,
colocada no prato B (situação 1). Em seguida, transferiu a massa
71. (PUC-SP-MODELO ENEM) – Podemos abrir uma porta aplicando m para o prato B e a equilibrou com outra massa conhecida, m2,

uma força F em um ponto localizado próximo à dobradiça (figura colocada no prato A (situação 2), sem alterar a posição de F.

1) ou exercendo a mesma força F em um ponto localizado longe
da dobradiça (figura 2). Sobre o descrito, é correto afirmar que

a) a porta se abre mais facilmente na situação da figura 1, porque



o momento da força F aplicada é menor.
O valor encontrado para m é igual a
b) a porta se abre mais facilmente na situação da figura 1, porque
→ m1 + m2 m1 + m2
o momento da força F aplicada é maior. a) –––––––– b) (m2 – m1) c) ––––––––
c) a porta se abre mais facilmente na situação da figura 2, porque 2 3

o momento da força F aplicada é menor. m 2 – m1
d) a porta se abre mais facilmente na situação da figura 2, porque d) 
m1m2 e) ––––––––
→ 2
o momento da força F aplicada é maior.
e) não há diferença entre aplicarmos a força mais perto ou mais

longe da dobradiça, pois o momento de F independe da dis- 74. (MODELO ENEM)
tância d entre o eixo de rotação e o ponto de aplicação da
força.

72. (UFPA-MODELO ENEM) – Na figura abaixo, está representado


um brinquedo bastante popular, denominado pássaro equilibrista.
O brinquedo, cujo peso vale 2,0N, é apoiado em S (ponto de
sustentação) e tem, quando em repouso, seu centro de gravidade
G na mesma vertical que passa por S (situação 1). Deslocado da
posição de equilíbrio (situação 2 ), o corpo tende a girar, devido à
→ →
ação do binário formado pelas forças peso P e F aplicada no ponto
de sustentação, oscilando algumas vezes em torno de S, mas
novamente voltando à posição de equilíbrio inicial, que era o
repouso. Para tal situação, são feitas as seguintes afirmações:
(considere, caso necessário, sen 30° = 0,5 e cos 30° = 0,8)

Uma chave de roda, semelhante à indicada na figura, é usada para


apertar uma porca.

F representa a força aplicada pela mão e d = 15cm é o braço da

força F .
Sabe-se que para que a porca não espane, o torque aplicado,
indicado no manual de uso dessa ferramenta, é 45 a 75 (N . m). A

força F , para não espanar a porca, deve ter intensidade F dada por:
a) 45N ⭐ F ⭐ 75N b) 75N ⭐ F ⭐ 675N
c) 675N ⭐ F ⭐ 1125N d) 6,75N ⭐ F ⭐ 11,25N
e) 300N ⭐ F ⭐ 500N

I. Na situação 1 o equilíbrio do pássaro é estável. 75. (UFSCar-SP-MODELO ENEM) – Para minimizar o número de
II. O torque exercido pelo binário na situação 2 tem módulo furos na parede, o suporte de televisores esquematizado fixa-se
3,0 . 10–2N. m. apenas por dois parafusos, colocados na direção e altura indicadas
—–
III. Quanto menor a distância entre S e G, maior a estabilidade do por AB, enquanto em C o conjunto pressiona uma sapata de
brinquedo. borracha contra a parede.
Responda mediante o código:
Considere
a) apenas I está coreta b) apenas II está correta
a parede vertical e plana;
c) apenas III está correta d) apenas I e II estão corretas —– —–
e) apenas II e III estão corretas. AB e CD horizontais;

129
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^
AC D = 90°; 78. (UFSCAR-SP-MODELO ENEM) – Quando novo, o momento total
—– do binário de forças mínimas, iguais, constantes e suficientes
distância de C até a reta AB = 9,0cm;
para atarraxar o regulador ao botijão de gás, tinha intensidade
distância de C até D = 45,0cm; 2Fd (N.m).
módulo da aceleração da gravidade = 10,0m/s2.

Desprezando-se a massa do suporte, se um televisor de 14 kg é


Agora, quebrado como está, a intensidade F’ das novas forças
nele montado, a intensidade da força que o conjunto de parafusos
mínimas, iguais e constantes, capazes de causar o mesmo efeito,
aguenta é, em N,
F’ – F
a) 450 b) 700 c) 950 d) 1250 e) 1500 deve ser tal que ––––– é igual a:
F
76. (VUNESP-MODELO ENEM) – Numa cozinha, um forno micro-on-
a) 1/4 b) 1/3 d) 1/2 e) 2/3 e) 3/4
das de 20 kg está apoiado em equilíbrio sobre uma prateleira
horizontal de massa desprezível, sustentada por dois suportes
79. (PUCC-SP-MODELO ENEM) – A necessidade de se explorarem
verticais A e B, conforme a figura.
jazidas mais profundas levou logo, já no século XVII, a uma
dificuldade: a de ter que se esgotar a água das galerias profundas.
O esgotamento era feito ou à força do braço humano ou mediante
uma roda, movida ou por animais, ou por queda d’água.
Os homens, para retirar água de poços, utilizavam um sarilho,
representado na figura abaixo.

Admitindo-se que a massa do forno esteja distribuída uniforme-


mente por seu volume e adotando-se g = 10 m/s2, as intensi-
dades das forças verticais NA e NB, que os suportes exercem
sobre a prateleira são
a) NA = 175 N e NB = 25 N. b) NA = 150 N e NB = 50 N.
c) NA = 100 N e NB = 100 N. d) NA = 50 N e NB = 150 N.
Sabendo-se que o raio do cilindro vale 20cm e o braço da alavanca
e) NA = 25 N e NB = 175 N. de acionamento vale 40cm, a intensidade da força mínima, em
newtons, que um homem deve fazer na alavanca para erguer um
77. (VUNESP-MODELO ENEM) – Ao apontar seu lápis, além de uma balde com água de massa 30kg vale
pequena força aplicada sobre ele na direção do apontador, o a) 300 b) 250 c) 200 d) 150 e) 100
menino aplica um binário de forças, orientado conforme o dese- Dado: g = 10m/s2
nho.
80. (UFRJ-MODELO ENEM) – Um robô equipado com braços mecâ-
nicos é empregado para deslocar cargas uniformemente
distribuídas em caixas cúbicas de lado 60cm. Suponha que o robô
possa ser considerado como um paralelepípedo retangular de
base quadrada de lado 80cm e massa 240kg, também
uniformemente distribuída. Suponha também que os braços
mecânicos tenham massa desprezível e que a carga permaneça
junto do robô.

Se a intensidade do momento total do binário aplicado sobre o


lápis tem intensidade de 5,0N.m, supondo-se que a força de atrito
entre os dois dedos que giram o lápis tem a mesma intensidade,
a força impressa por cada dedo ao girar o lápis de diâmetro 1,0cm
é, em N,
a) 5,0 . 102 b) 1,0 . 103 c) 1,5 . 103
d) 2,0 . 103 e) 2,5 . 103

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Calcule o maior valor possível da massa da carga que o robô pode


sustentar sem tombar.
a) 100kg b) 200kg c) 300kg d) 320kg e) 400kg
81. (UFABC-MODELO ENEM) – Um suporte para vasos é preso a
uma parede vertical, como mostra a figura. Ele é fixo na parede
por um parafuso colocado no ponto A e fica apenas apoiado na
parede no ponto B, na mesma vertical de A. Um vaso de massa
total 3,0kg é pendurado no ponto C do suporte e o sistema é
mantido em equilíbrio.

Entre os discos disponíveis, cujas massas estão indicadas abaixo,


aquele de maior massa e que pode ser colocado em um dos
encaixes, sem desequilibrar a barra, é o disco de
a) 5 kg b) 10 kg c) 15 kg d) 20 kg e) 25 kg

83. (FUVEST-TRANSFERÊNCIA-MODELO ENEM) – Uma artista


sobe uma escada encostada numa parede, em uma situação em
que há atrito entre a escada e a parede, de modo que o melhor
ponto para calcular os torques (momentos das forças) é o ponto
em que a escada se apoia no chão. O topo da escada está a 5,0m
do chão e seu pé a 1,0m da parede, conforme a figura abaixo. A
artista pesa 500N e a escada, 400N; suponha que o centro de
massa da escada esteja em seu ponto médio. Quando a artista se
apoia verticalmente no degrau que se encontra a 4,0m de altura
do chão, o módulo da força da parede na escada vale:
a) 80N b) 120N c) 400N d) 500N e) 900N
Sabe-se que o ângulo entre AC e AB é reto e que a massa do
suporte é desprezível. Adotando-se g = 10 m/s2, determine a
intensidade da força com que o suporte comprime a parede no
ponto B.
a) 10N b) 15N c) 30N d) 45N e) 60N
82. (FUVEST-SP-MODELO ENEM) – Em uma academia de
musculação, uma barra B, com 2,0m de comprimento e massa de
10kg, está apoiada de forma simétrica em dois suportes, S1 e S2,
separados por uma distância de 1,0 m, como indicado na figura.
Para a realização de exercícios, vários discos, de diferentes
massas M, podem ser colocados em encaixes, E, com seus
centros a 0,10 m de cada extremidade da barra. O primeiro disco
deve ser escolhido com cuidado, para não desequilibrar a barra.

P b) 1) Da figura:
9) D 10) T1 > T2 > T3 pois T cos ␪ = ––– L = d + 2x
2
␪1 > ␪2 > ␪3 ⇒ T1 > T2 > T3
11) C 1,5 = 0,5 + 2x
12) a) 10 3N e 10N 13) A 14) C 15) D
b) 1 x = 0,5 m
16) a) Para o equilíbrio do atleta com os fios ver-
ticais, vem:
H 3,0
tg ␪ = ––– = ––– = 6,0
2T = P x 0,5

P 600
T = ––– = –––– N
2 2
2)

T = 300 N

131
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Para o equilíbrio da pessoa, temos:

2 Ty = P

2 T sen ␪ = P (I)

Ainda: T cos ␪ = Tx (II)


(I) P
––– : 2 tg ␪ = ––––
(II) Tx

P 600
Tx = –––––––– = ––––––– (N) Resposta: C
2 tg ␪ 2 . 6,0
52) C

Tx = 50N
53)
Respostas: a) 300N
b) 50N

17) Ma = 2M + m 18) D 19) a) 100kg


b) 2,0kN
20) a) 200N 21) 1) F1 = P tg ␪
b) 120N P 1) P2 = m2 g = (0,50 + 0,50t)g
2) F2 = ––––––
cos ␪ 2) MU: x = x0 + V t ⇒ x = 1,0 + V t (SI)

22) D 23) B 24) A 25) D 26) D 3) Condição de equilíbrio:


27) B 28) C 29) D 30) D 41) D P3 . x = P2 . d
42) C 43) B 44) B 45) D 46) C
47) a) 1,5 . 105N 5,0g (1,0 + V t) = (0,50 + 0,50t) g . 10,0
b) vertical, para baixo e de módulo 5,0 . 104N
1,0 + V t = 1,0 + 1,0t ⇒ V = 1,0m/s
48) A 49) B 50) A
51)
54) a) 75N
b) 200N e 75N

55)

Para o equilíbrio da ponte, temos:

1) Momento resultante nulo em relação a qualquer polo.


Adotando-se o ponto O como polo, vem:

200 . x + 1000 . 25 = N2 . 50
x em metros
N2 = 500 + 4x
N2 em kN Para o equilíbrio de B: F’N = 2P

2) Força resultante nula. L


F’N x = P . –––
2
N1 + N2 = 1200

N1 + 500 + 4x = 1200 L ⇒ L
2Px = P ––– x = –––
2 4
x em metros
N1 = 700 – 4x
N1 em kN
L L 3L
N2 = 500kN d = ––– + ––– = ––––
x=0 2 4 4
N1 = 700kN

Resposta: C
N2 = 700kN
x = 50m
N1 = 500kN 56) E 57) D

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58) F1 . 4 = F2 . 8
F1
R = –––– = 2
F2

b) Para o equilíbrio do pacote, a força resultante deve ser


nula:
F1 + F2 = P = mg
F1 + F2 = 900
Sendo F1 = 2F2, vem:
2F2 + F2 = 900
3F2 = 900

F2 = 300 N
F1 = 600 N

c) Para que F1 = F2 , os braços d1 e d2 deverão ser iguais e,


a) Para o equilíbrio: ⌺Atorques = 0 portanto, o braço de F2 deve valer 4 unidades de distância
e o ponto V está indicado na figura.
D 5D Mg
Mg . ––– = FB . ––– ⇒ FB = ––––
2 2 5 Respostas: a) R = 2 b) F1 = 600 N e F2 = 300 N
c) Ponto V indicado na figura
b) Para o equilíbrio: Força resultante = 0
Mg 61) a) 150N
FAx = FB = –––– b) 130N
5
FAy = P = Mg 62) a) TH = 4,0 . 106N
(Mg)2 26 (Mg)2
FA2 = 2
FAx + 2
FAy = (Mg)2 + ––––– = ––––––––– 1,2 . 107N
25 25 TV = ––––––––– = 3,0 . 106N
4


26 2 2
FA = ––––– Mg T2 = TH + TV
5

Mg T = 5,0 . 106N
Respostas: a) FB = –––
5


26
b) FA = ––––– Mg
5
59) B b)

60) a)
AM = MB = 25 m

d = AM = 25 m


O torque da força TAB em relação ao ponto O tem módulo
M dado por:

M =  TAB  . d

M = 1,8 . 107 . 25 (N . m)

M = 4,5 . 108 N . m

Para o equilíbrio, o somatório dos torques em relação ao Respostas: a) 5,0 . 106 N


centro de massa (CM) deve ser nulo: b) 4,5 . 108 N . m
F1 . d1 = F2 . d2

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63) a)
Pmáx = P1 + P3 ⇒ Mmáx = 4,0kg

Respostas: a) ver figura


b) 36cm
c) 4,0kg

64) a)

Obs. como as massas foram distribuídas de modo unifor-


me, o centro de massa coincide com o centro geométrico.
O somatório dos torques, em relação ao ponto fixo C, é
nulo:
b)
FB . dB = F . d
FB . 30 = 750 . 100

FB = 2,5 . 103 N

b) Fat = ␮C FB
Fat = 0,40 . 2,5 . 10 3 N

Fat = 1,0 . 10 3 N

Quando o gaveteiro estiver na iminência de tombar, a rea-


ção normal do piso ficará concentrada no ponto A da
figura.
Impondo-se que o somatório dos torques em relação ao A borracha exerce sobre o tambor uma força normal para
ponto A seja nulo, temos baixo de intensidade FB = 2,5 . 10 3 N e uma força de atrito
para a direita de intensidade Fat = 1,0 . 10 3 N.
L
P2 d = (P1 + P3) –––
2 A borracha recebe do tambor for-
ças de reação em sentido opos-
80 . d = 40 . 24 ⇒ d = 12cm
to:

Da figura, D = d + 24cm ⇒ D = 36cm

c)

A força resultante na peça de borracha é nula e, portanto, ela


recebe da alavanca uma força normal para baixo (FB ) e uma
força de atrito para a direita (Fat ).
De acordo com a lei da ação e reação, a borracha aplica na
alavanca uma força de atrito (Fat ) para a esquerda e uma
força normal FB para cima.
O pino C aplica na alavanca uma força horizontal de
intensidade FH = 1,0 . 10 3 N e uma força vertical de
intensidade FV = 1,75 . 103 N.
Na condição de iminência de tombamento com o soma- A força resultante que o pino exerce na alavanca é a soma
tório dos torques em relação ao ponto A nulo, resulta → →
vetorial de FH com FV .

134
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2 2 2
FC = FH + FV
r
cos ␣ < –––
R
2
FC = [(1,75) 2 + (1,00) 2]10 6
Nota: Os momentos das forças foram tomados em relação ao
centro de gravidade C do carretel. O peso do carretel e a
FC 2,0 . 10 3 N
reação normal de apoio têm momento nulo em relação ao
ponto C.
Resposta: C

Respostas: a) 2,5 . 10 3 N ou 2,5 kN 66) A 67) A


b) 1,0 . 10 3 N ou 1,0 kN
c) 2,0 . 10 3 N ou 2,0 kN 68) Se a vertical baixada do centro de gravidade da pessoa cair
fora de sua base de sustentação, não será possível o
65) equilíbrio, pois o torque resultante não será nulo.
Resposta: A

69) E 70) A 71) D

72) I) VERDADEIRA. O equilíbrio é estável porque o pássaro


tende a voltar à situação de equilíbrio.
II) VERDADEIRA. d 1
1) sen 30° = ––– = –––
3,0 2
d = 1,5cm
2) M=P.d
M = 2,0 . 1,5 . 10–2 (SI)

M = 3,0 10–2N . m

1) Para que o carretel não se desloque horizontalmente, III) FALSA. Quanto maior a distância entre S e G, maior será
devemos ter: o torque restaurador e maior será a estabilidade do
Fat = Tx = T cos ␣ brinquedo.
Resposta: D
2) Para que o carretel gire no sentido anti-horário (a partir
do repouso), devemos ter: 73) D 74) E 75) B 76) A 77) A
Tr > Fat R 78) B 79) D 80) D 81) 45N 82) B
Tr > T cos ␣ R 83) B

135

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