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DISTÚRBIOS
OBSTRUTIVOS
DISTÚRBIOS OBSTRUTIVOS PED
ÍNDICE
Asma na Pediatria 4
- Fisiopatologia 4
- Etiopatogenia 6
- Fatores de Risco 7
- Quadro Clínico 8
- Diagnóstico 9
- Tratamento 12
- Crise Asmática 19
Fibrose Cística 32
- Fisiopatologia 32
- Quadro Clínico 35
- Diagnóstico 40
- Tratamento 42
- Epidemiologia 46
- Etiopatogenia 47
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- Fisiopatologia 47
- Quadro Clínico 49
- Diagnóstico 51
- Tratamento 54
- Profilaxia 62
Bibliografia 64
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Asma na Pediatria
Introdução
Fisiopatologia
4
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crise.
Etiopatogenia
1. Asma alérgica.
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Para que você consiga entender esse ponto um pouco melhor, vejamos
alguns conceitos: de maneira geral, os linfócitos T podem ser divididos em
auxiliares ou helpers, citotóxicos e supressores. Os que nos interessam,
nesse momento, são os auxiliares ou helpers que podem ser subdivididos
em Th1 (que normalmente são ativados na presença de agentes
infecciosos) e Th2 (associados a atopia), ficando mais fácil entender o
porquê eles predominam na asma.
Fatores de Risco
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Tabela 1.
Quadro Clínico
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Diagnóstico
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Tratamento
Vamos lá, não vamos desanimar agora. Essa parte aparece muito na
nossa prova! Para tratar a asma devemos atingir e manter o
controle da mesma, prevenir exacerbações, instabilidade da
doença, perda acelerada da função pulmonar e efeitos adversos do
tratamento.
Para isso, devemos ter bom vínculo com mãe e criança e sempre
escrever o plano de ação por escrito. E não esquecer que uma das
coisas mais importantes é o treinamento do uso do dispositivo
inalatório e a revisão da técnica inalatória a cada consulta.
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De 6 a 11 anos:
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Crise Asmática
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QUESTÃO
Menino, 7 anos de idade, apresenta episódios recorrentes de tosse seca, chiado e falta de ar
nos últimos 3 meses, com uso frequente de broncodilatador. Refere, ainda, falta de ar e
chiado no peito ao correr ou subir escadas. Nega crises graves ou internação. Para o
controle da asma deste paciente é indicado:
A. Uso diário de corticoide inalatório em dose alta e broncodilatador de longa ação nas
crises.
B. Uso de corticoide inalatório em dose alta com broncodilatador de longa ação,
diariamente e nas crises.
C. Uso diário de antileucotrieno e broncodilatador de longa ação nas crises.
D. Uso diário de corticoide inalatório em dose baixa e broncodilatador de curta ação nas
crises.
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GABARITO
Comentário Medway
Moçada, questãozinha de asma para começarmos a parte de pediatria. Asma CAI DEMAIS,
especialmente pelas atualizações anuais do consenso GINA, que embasa tratamento e
manejo da comorbidade.
Apesar de a questão não entrar nos 4 critérios definidores de controle da asma (lembra?
Uso de beta-2 > 2x/semana, sintomas diurnos > 2x/semana, despertar noturno e limitação
das atividades), fica claro que o paciente está com uma sintomatologia considerável e que
deve receber uma terapia INTERCRISES, ou contínua. Segundo o GINA, a terapia INICIAL
para asma se divide de acordo com os sintomas apresentados pela criança de 6 a 11 anos:
• Sintomas < 2 vezes ao mês, infrequentes: CI toda vez que beta-2 agonista de curta
duração for utilizado (step 1).
• Sintomas por mais de 2 vezes ao mês, mas não diariamente: CI em doses baixas. (step
2).
• Sintomas durante a maioria dos dias ou despertar noturno por mais de uma vez na
semana: corticoide inalatório + LABA OU corticoide inalatório em doses moderadas
ou terapia de manutenção + alívio com corticoide inalatório + formoterol (step 3).
• Sintomas significativos na maioria dos dias ou acorda à noite ≥ 1x/semana e função
pulmonar diminuída: corticoide inalatório + beta-2 agonista de longa duração (LABA)
OU terapia de manutenção + alívio com corticoide inalatório + formoterol. Nesses
casos, um ciclo curto de corticoides via oral pode ser necessário com pacientes com
asma grave não controlada. Esse é o step 4.
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A - Incorreta. Reparem que em nenhuma das opções dadas pelo GINA, entramos com
corticoide inalatório em ALTA dose para início do tratamento. Na realidade, evitamos
sempre que possível fazer corticoides em doses altas pelo risco de eventos adversos.
B - Incorreta. Pelo mesmo motivo da acima, não faremos corticoide inalatório em alta dose.
D - Correta. Nosso paciente, a princípio, tem sintomas esporádicos, porém que parecem ser
relativamente frequentes, e sem histórico de crises graves ou internação. Uma boa pedida
nesse caso é começar no step 2 do tratamento da asma, e avaliar, após 3 meses, aumentar
ou reduzir o step de tratamento, a depender do controle da doença.
Visão do aprovado: Não era necessário saber os critérios do GINA para acertar a questão,
moçada. Excluiríamos duas alternativas só pelo “corticoide em alta dose” que, via de regra,
não é empregado nem no tratamento inicial, nem nos steps seguintes da terapia da asma
(se for necessário chegar a esse nível, o paciente provavelmente já vai ter sido encaminhado
para o especialista!). Excluíamos a outra porque antileucotrieno não é medicação de
primeira linha. Sugerimos que vocês dominem completamente o tratamento de primeira
linha na asma - é ele que é cobrado sempre!
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Fibrose Cística
Introdução
Fisiopatologia
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A água ficando “presa” nas células, faz com que as secreções que
umedecem as mucosas fiquem hiperviscosas (mais “secas”)
podendo obstruir as glândulas e gerando inflamação que ao longo
do tempo ficam fibrosadas e perdem as suas funções (por exemplo,
diminuição do batimento ciliar).
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Quadro Clínico
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QUESTÃO
Menina, 9 anos de idade, vem para sua primeira consulta de acompanhamento. A mãe
afirma que sempre apresentou infecções respiratórias frequentes, com uso de antibióticos
em múltiplos tratamentos desde 1 ano de idade. Refere ter tosse com produção de
secreção, diariamente, e falta de ar na atividade física da escola. A mãe também está
preocupada com o seu baixo crescimento e baixo ganho de peso. Ao exame clínico está
abaixo do percentil 5 na altura e também no peso para sua idade. À ausculta apresenta
estertores grossos difusos e baqueteamento de dedos. Qual é a principal hipótese
diagnóstica para o quadro?
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GABARITO
Comentário Medway
A fibrose cística, que já foi conhecida como mucoviscidose, é uma doença monogênica,
autossômica recessiva que pode acometer vários sistemas. Existe uma variabilidade clínica
grande e ela depende das mutações genéticas presentes. A fibrose cística pode acometer
predominantemente o sistema pulmonar, ele e o sistema digestivo ou ainda eles e outros
sistemas. Já fica uma dica aí, certo?
Desde 2015, todos os estados do Brasil, pelo esquema do Sistema Único de Saúde (SUS),
realizam a triagem neonatal (teste do pezinho) para rastreio da fibrose cística. Antes, em
torno de 80% dos pacientes tinham sintomas sugestivos no 1º ano de vida e 50% faziam
diagnóstico após 3 anos de idade. Vamos falar dele mais à frente.
Muitas manifestações clínicas estão presentes em outras doenças (mais comuns), assim
precisamos estar atentos para possibilidade de fibrose cística em algumas situações como
antecedente familiar com óbitos por doença respiratória crônica, íleo meconial, doença
pulmonar crônica, diarreia crônica, desnutrição, déficit de crescimento, distúrbios
hidroeletrolíticos.
A - Incorreta. Asma cursaria com episódios de chiado alternados com normalidade. Além
disso, normalmente não cursa com alterações no desenvolvimento das crianças.
C - Correta. Quadro clínico compatível com a fibrose cística. Chama a atenção essa
expectoração, as infecções respiratórias frequentes e o déficit de crescimento.
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D - Incorreta. Na tuberculose teríamos uma história de febre arrastada, perda de peso nas
últimas semanas, sudorese noturna.
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Diagnóstico
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Tratamento
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Concluindo mais essa doença, vamos para mais uma? O que será
que vem a seguir? Não pare a leitura agora, pois eu posso te
garantir que é um tema muito importante na pediatria, vamos lá?
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Introdução
Epidemiologia
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Etiopatogenia
Fisiopatologia
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Quadro Clínico
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Diagnóstico
Os testes para vírus, como exemplo PCR, podem ser utilizados nos
casos em que o diagnóstico deixa dúvidas ou para fins
epidemiológicos.
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Tratamento
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• Desidratação
• Episódios de apneia
• Prematuridade
• Precaução de contato
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QUESTÃO
Lactente masculino, 2 meses de idade, nascido de termo, parto vaginal, sem intercorrências
até o momento, está sendo reavaliado na retaguarda de um Pronto- Socorro. Há 4 dias
iniciou quadro de coriza hialina e tosse, e há um dia evoluiu com desconforto respiratório.
Apresentou febre de até 38,6°C apenas no primeiro dia de história do quadro atual. O
paciente deu entrada há cerca de 10 horas e está com a seguinte prescrição: Peso 4,8 kg; No
momento da sua reavaliação, o paciente está em regular estado geral, hidratado, pálido,
com ausculta pulmonar com sibilos e crepitações difusas, tiragens subdiafragmática,
intercostal e de fúrcula, batimento de asas nasais. FR: 88 ipm, saturação de oxigênio 90%
com oferta de O2, FC: 180bpm, PA: 78/40mmHg. Sem alterações das propedêuticas
cardíaca e abdominal. Tempo de enchimento capilar de 2 segundos, pulsos normais, sem
edema. Radiografia de tórax realizada há 15 minutos: Qual é a conduta imediata para
estabilizar o paciente?
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GABARITO
Comentário Medway
Vamos lá! essa criança tá com quadro de bronquilolite viral aguda. Veja: lactente jovem,
com pródromos virais, febre, sibilos à ausculta e piora clínica entre o 3º e o 5º dia, no
momento com saturação de oxigênio a 90% já com oferta de O2, porém estável do ponto
de vista hemodinâmico (embora taquicárdico, não está hipotenso – lembra que pra
crianças menores de 1 ano, a pressão arterial sistólica deve ser menor que 70 mmHg pra
considerar hipotensão!).
Beleza, o que vamos fazer então? Ora, devemos modificar a estratégia ventilatória!
Podemos usar um suporte com pressão positiva, que vai ser até importante pra combater
atelectasias que essa criança possa vir a apresentar!
Veja que nesta radiografia temos uma opacidade triangular no campo superior do pulmão
direito, sugestivo de atelectasia de lobo superior! Portanto, a resposta correta é a alternativa
C: escalonar suporte ventilatório invasivo ou não invasivo.
B – Incorreta. O quadro é típico de bronquiolite viral aguda, não estando indicado o uso de
ATB. A expansão volêmica pode ser considerada (com cautela) nesses pacientes; no
entanto, não há indicação rotineira.
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Profilaxia
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Bibliografia
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