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Parâmetros: estatura, pode fazer altura estimada (mede da planta do pé até o dorso), peso
(utilizar o mínimo de roupa possível, melhor momento é quando o paciente acorda), pode
fazer estimativa de peso (há equações que estimam o peso do paciente – muitas vezes essas
formulas subestimam o peso do paciente -> cálculo do IMC
Quanto maior/menor o grau do IMC, maior o risco nutricional do paciente -> tem que se
preocupar a qualquer momento (qualquer IMC), porque o IMC varia
Avalia a velocidade da perda de peso (VPP), exceto na cirurgia bariátrica -> avaliar perda de
peso intensa -> risco nutricional grave
*Prova: paciente deu entrada no hospital e vai passar pela equipe multidisciplinar, pesa X
(quanto pesava normalmente – peso habitual – paciente diz), pesa o real peso do paciente,
mede a altura Y, calcula o IMC e a VPP
Cruza o IMC com os parâmetros de circunferência (se o paciente tiver IMC baixo, não precisa
comparar, a menos que tenha problema hepático): se o paciente tiver IMC alto e
circunferência abdominal alta, ele tem um alto risco de doenças cardiovasculares
Prova: paciente com IMC X, e circunferência Y, classifique a condição nutricional: obeso com
risco alto de doença cardiovascular/sobrepeso com risco de doenças cardiovasculares
Classificação: de acordo com o sexo, IMC, idade e percentil (entre P10 e P50, risco de
desnutrição, maior que P90 é sobrepeso, maior que P95 obesidade, entre P10 e P75 paciente
normal)
Classificação de SISVAN: não classifica o idoso como obeso -> erro porque o idoso obeso pode
ter tantas complicações como um adulto obeso (não divide sexo nem idade)
Avaliação da circunferência da panturrilha: avalia porque não tem excesso de pele e porque
tem bastante musculo, então se eu tenho uma região com maior concentração de musculo, se
tem perda, significa que esta havendo perda nutricional – deve ser igual ou superior a 31cm
SISVAN: realiza a vigilância alimentar dos pacientes idosos, através do IMC, índice lipídico, VPP
e glicemia, classificando risco nutricional ou não (avalia porque quanto mais nutrido for o
idoso, menor o gasto para a saúde)
Aspectos avaliados: perda da autonomia para comprar os alimentos, inclusive financeira, perda
da capacidade de preparar alimentos, perda de apetite, perda/redução da visão,
perda/redução da capacidade olfativa e perda de peso recente
Atividade:
1. Como farmacêutico, como devo abordar a alimentação saudável para melhora do uso
dos fármacos?
2. O guia alimentar da população brasileira é um bom instrumento para uso em
capacitação do leigo. Como posso abordar os 10 passos do guia em uma dinâmica na
UBS?
3. Por que a forma de classificação do estado nutricional é diferente nos vários ciclos da
vida? Por que o farmacêutico necessita saber dessas classificações?