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1. CFN:
Indivíduos com IMC > 35 kg/m², com comorbidades, que não
responderam ao tratamento clínico longitudinal – incluso a realização
de dieta – por no mínimo dois anos e que tenham seguido protocolos
clínicos;
idade mínima de 16 anos, nesse caso que apresente z-escore maior
que +4 na análise do IMC por idade e que tenha consolidação das
epífises de crescimento;
ausência de contra indicações para a cirurgia, como transtorno
psiquiátrico não controlado, incluindo uso de álcool ou drogas ilícitas;
FASES DA ALIMENTAÇÃO
1º fase – fase da alimentação líquida:
compreende as duas primeiras semanas após a cirurgia e caracteriza-se como uma fase de adaptação.
A evolução de cada paciente é variável de forma que a escolha de cada alimento deve ser acompanhada
cuidadosamente para evitar desconforto digestivo como dor, náuseas e vômitos,
OBS: Esta fase tem um tempo de duração diferente para cada indivíduo, durando em torno de 02 semanas.
Conduta:
– excluir açúcar
– evitar líquidos durante as refeições
– ingerir líquidos entre as refeições e em pequenas quantidades
– volume: 1 colher de sopa por preparação, totalizando 4 colheres de sopa
Introduzir:
– queijos tipo ricota e cottage
– pães macios
– feijão liquidificado
O paciente já tem bastante segurança na escolha dos alimentos e está apto a compreender quais são os
alimentos ricos em proteínas, glicídios e lipídios, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C, folatos além de outras
propriedades nutricionais.
Ingestão calórica
Inicialmente: 300 kcal/dia , chegando a 700 kcal na 3a semana e 1000 kcal no final do 1o ano
A perda de peso é muito intensa principalmente durante as duas primeiras semanas após a cirurgia.
O ritmo acelerado de emagrecimento continua a ser observado até o terceiro mês e , a partir de então, passa a
ser mais lento.
HIDRATAÇÃO
Recomendação: 2l/ dia
No pós-operatório imediato pode haver desidratação, devido pouca ingestão de líquidos, fezes líquidas e
vômitos
Proteína
Recomendação: normoproteica
Se desnutrição: hiperproteica, 1,5 a 2,0 g proteína/kg peso corporal corrigido/dia.
Comum intolerância a carne
Nas cirurgias disabsortivas pode haver perda proteica nas fezes
Geralmente no 3o mês de pós-operatório há perda de massa magra, com recuperação até os 12 a 18 meses
pós- cirurgia
Na prática verifica-se o consumo de 0,5 a 0,6 g proteína/kg peso corporal , num total de 35 a 40g/dia, abaixo
do recomendado : Suplementação proteica
Carboidrato
A INTOLERÂNCIA AO AÇÚCAR.
alimentos açucarados devem ser evitado: valor calórico é elevado
dependendo da técnica cirúrgica (disabsortivas), poderá haver Síndrome de dumping.
A INTOLERÂNCIA à lactose: pode ocorrer, neste caso indicar: leite sem lactose
Lipídios: hipogordurosa
Ácidos Graxos Essências: deficiência há alopecia
Suplementação de polivitamínicos: iniciada no1o mês de pós-operatório e por toda a vida, risco de anemia
ferropriva e perniciosa, deficiência de vitaminas lipossolúveis , zinco, tiamina (B1)
Deficiência: sódio, potássio, fósforo e magnésio (acompanhar níveis séricos)
Referências
PARROTT, Julie et al. American Society for Metabolic and Bariatric Surgery Integrated Health Nutritional
Guidelines for the Surgical Weight Loss Patient 2016 Update: Micronutrients. Surgery For Obesity And
Related Diseases, [s.l.], v. 13, n. 5, p.727-741, maio 2017. Elsevier BV.
Chemin, Alimentação, Nutrição & Dietoterapia
Nutricionista Renata Valentini; http://www.gastronet.com.br/cirurgia_obesidade.htm
https://www.sbcbm.org.br