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Diante da imposição da empresa, Joana sugeriu encaminhar sua irmã para substituir os
seus serviços 2 dos 5 dias na semana em que a empregada presta serviço, ou seja, sua irmã
iria segunda e quarta e Joana terça, quinta e sexta. Segundo Joana, nesses dias, ela
precisava acompanhar seus filhos menores. Nos seus argumentos, Joana ressaltou que a sua
irmã possui grande experiência na área de vendas e certamente desempenharia um grande
trabalho, atendendo assim a necessidade da empresa e logo não podendo essa questionar a
alteração.
No dia seguinte a empregada decidiu procurar a empresa e após uma longa conversa
decidiram de forma coletiva firmar um acordo, ficando estabelecido que a funcionária iria
continuar laborando na modalidade de teletrabalho, todavia ela passaria a receber 20% a
menos do salário-mínimo que recebia, além de ter reduzido 50% do valor das férias e décimo
terceiro salário.
Diante da situação retratada e dos ditames da CLT e CRFB, responda aos itens a
seguir.
Resposta:
Neste texto acima está claramente presente o requisito da subordinação, pois houve
determinação da empregadora sobre o local que deveria ser realizadas as atividades pela
empregada, a própria empregadora montou a estrutura de trabalho, neste caso aqui
teletrabalho e passados três meses, a empregadora convocou que a empregada retornasse para
trabalhar na sede. Uma série de ordens que subordinaram Joana à empregadora.
“... Diante da imposição da empresa, Joana sugeriu encaminhar sua irmã para
substituir os seus serviços 2 dos 5 dias na semana em que a empregada presta serviço, ou
seja, sua irmã iria segunda e quarta e Joana terça, quinta e sexta...”
Percebe-se nesta sugestão de Joana que havia habitualidade, pois ela sugere que a
empregadora aceite que sua própria irmã a substitua durante 2 dos 5 dias que a empregada
presta serviço. Joana tinha uma carga horária, uma jornada de trabalho estipulada pela
empregadora.
“... Segundo Joana, nesses dias, ela precisava acompanhar seus filhos menores. Nos
seus argumentos, Joana ressaltou que a sua irmã possui grande experiência na área de vendas
e certamente desempenharia um grande trabalho, atendendo assim a necessidade da empresa
e logo não podendo essa questionar a alteração. A empregadora de Joana não aceitou a
proposta e determinou que ela retornasse imediatamente as atividades presenciais, sob pena
de demissão por justa causa...”
“... No dia seguinte a empregada decidiu procurar a empresa e após uma longa
conversa decidiram de forma coletiva firmar um acordo, ficando estabelecido que a
funcionária iria continuar laborando na modalidade de teletrabalho, todavia a mesma passaria
a receber 20% a menos do salário-mínimo que recebia, além de ter reduzido 50% do valor
das férias e décimo terceiro salário...”
Nesse parágrafo acima está presente o requisito da onerosidade, visto que havia um
pagamento pelo trabalho prestado por Joana à empregadora.
Conforme o artigo da CLT afirma: Considera-se empregada toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário, em nenhum momento no texto faz referência sob a condição contrária a pessoa física
de Joana, pois apenas pode ser empregado pessoa física, não há condição nem relação de
empregada entre pessoa jurídica e empregadora.
Resposta:
Segundo a norma vigente abaixo:
Resposta:
Entretanto, o acordo precisa ser levado a juízo para ser homologado, inovação essa
que foi trazida pela Reforma Trabalhista, pelo artigo 855 – B da CLT:
Após este trâmite ficou estabelecido que depois da elaboração e concordância dos termos do
acordo, esse deve ser submetido à homologação em juízo.
Sendo assim, o acordo deve ser realizado por petição conjunta das partes e elas devem estar
representadas por advogados distintos. Consequentemente, por haver essa obrigação da
homologação, o juiz pode deferir ou não os seus termos.
Para que um acordo seja celebrado de forma válida, necessário se faz alguns requisitos
essenciais, primeiramente, o procedimento de homologação do acordo tem início com uma
petição em conjunto das partes, que deve ser assinada por ambos os advogados. Dessa forma,
observa-se que cada parte deve estar representada pelo seu advogado, assim, não é válido um
advogado para as duas contratantes.
Ainda assim o juiz pode homologar ou não o acordo extrajudicial, sendo obrigatória a
fundamentação de sua decisão. Podendo o acordo ser homologado com algumas ressalvas ou
parcialmente, quando o juiz aceita algumas cláusulas e rejeita outras.
O Princípio da Proteção no Direito do Trabalho é uma maneira de evitar abusos por
parte do empregador, sendo assim uma proteção ao trabalhador conferida pelo Estado. Deste
modo a norma ampara o trabalhador para que ele seja protegido e que em nenhum momento o
empregador encontre lacunas para aproveitar-se da hipossuficiência do empregado e queira
lhe impor regras que não possuem validade legal em seu prejuízo.
Concluindo, o acordo somente se torna válido após sua homologação, ou seja, antes
de passar pelas mãos do juiz, o acordo não obriga as partes contratantes.
Irresignada com o valor recebido, Joana lhe procura como ADVOGADO(A) para
buscar os seus direitos. Na qualidade de Advogado(a) de Joana, como atuaria em defesa dos
direitos da sua cliente?
Resposta:
Como advogada de Joana, eu iria consultar o artigo 129 da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) pois está descrito o direito a férias ao trabalhador:
Valor 0,75 ponto OBS: Responda a Luz dos princípios, normas da CLT,
CRFB e legislação pertinente.