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, MD, MPH, U.S. Army Medical Research Institute of Chemical Defense (USAMRICD)
Fisiopatologia
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Eventos de alta energia nos quais um líquido ou sólido é rapidamente convertido em gás
podem ocorrer em 3 etapas:
Tabela
Eepicentro da explosão
Perímetro secundário
Periferia da explosão
(Ver também Visão geral dos incidentes com armas de destruição em massa.)
As lesões por explosão englobam tanto o trauma físico como o psicológico. O trauma físico
compreende as fraturas, o comprometimento respiratório, as lesões de tecidos moles e de
órgãos internos, a perda de sangue interna e externa com choque, queimaduras e deficit
sensorial, especialmente de audição e visão. Cinco mecanismos de lesão por explosão foram
descritos (ver tabela Mecanismos da lesão por explosão).
Tabela
Mecanismos da lesão por explosão
A onda de choque supersônica nas lesões primárias por explosão comprime os espaços
contendo ar que então se reexpandem rapidamente, causando forças de corte e laceração que
podem danificar os tecidos e perfurar órgãos. O sangue é forçado a sair da vasculatura e entrar
nos espaços com ar e tecido circundante. O comprometimento pulmonar (lesão pulmonar por
explosão) pode causar contusão pulmonar, embolia sistêmica (especialmente no cérebro e
coluna) e lesões associadas a radicais livres (trombose, lipo-oxigenação e coagulação
intravascular disseminada); é uma causa comum de mortalidade tardia. As lesões primárias por
explosão também envolvem barotrauma intestinal (em particular com explosões
subaquáticas), barotrauma acústico (como a ruptura da membrana timpânica, hemotímpano
sem ruptura, e fratura ou luxação dos ossículos da orelha média) e traumatismo
cranioencefálico.
A maioria das lesões (p. ex., fraturas, lacerações e lesões cerebrais) se manifesta da mesma
maneira como nos outros tipos de trauma. A lesão pulmonar por explosão pode causar
dispneia, hemoptise, tosse, precordialgia, taquipneia, sibilos, diminuição dos sons
respiratórios, apneia, hipóxia, cianose e instabilidade hemodinâmica. A embolia aérea pode se
manifestar como acidente vascular encefálico, infarto do miocárdio, abdome agudo, cegueira,
surdez, lesão medular ou claudicação. As lesões da membrana timpânica e da orelha interna
pode prejudicar a audição, que sempre deve ser avaliada. Os pacientes com lesão abdominal
por explosão podem ter dor abdominal, náuseas, vômitos, hematêmese, dor retal, tenesmo,
dor testicular e hipovolemia inexplicável. O traumatismo cranioencefálico pode se manifestar
imediatamente e se resolver ou deixar efeitos neurocognitivos residuais de graus variados.
Também existe a preocupação de que múltiplas exposições a explosões de nível baixo possam
ter um efeito neurocognitivo deletério cumulativo e talvez levar à encefalopatia traumática
crônica.
Avaliação clínica
Avaliam-se os pacientes da mesma maneira que a maior parte das vítimas com múltiplos
traumas (ver Abordagem ao paciente com trauma: avaliação e tratamento), exceto que
esforços especiais são direcionados para identificar lesões por explosão, particularmente
trauma pulmonar por explosão (e consequente embolia gasosa), trauma auditivo, lesão
penetrante oculta e lesão por esmagamento. Apneia, bradicardia e hipotensão são a tríade
clínica clássica associada a lesões pulmonares por explosão. Considera-se que a ruptura da
membrana timpânica é um indicador de lesão pulmonar por explosão, mas as petéquias
faríngeas podem ser um preditor melhor. Realizam-se radiografias de tórax, que pode mostrar
um padrão em borboleta característico. Monitoramento cardíaco é realizado em todos os
pacientes. Os pacientes com possível lesão por esmagamento são testados para mioglobinuria,
hiperpotassemia e alterações no ECG.
Triagem
Nas lesões por explosão, os pacientes menos gravemente feridos muitas vezes não passam
pela triagem pré-hospitalar e são encaminhados diretamente para os hospitais, possivelmente
sobrecarregando os recursos médicos antes da chegada tardia de pacientes mais gravemente
feridos. A triagem no local difere da triagem convencional de politraumas, principalmente pelo
fato de que as lesões por explosão podem inicialmente ser mais difíceis de reconhecer, assim a
triagem inicial deve ser direcionada para a identificação de explosão pulmonar, explosão
abdominal e da síndrome de esmagamento aguda, além das lesões mais óbvias.
Como a embolia gasosa pode piorar após o início da ventilação com pressão positiva, deve-se
evitar a ventilação com pressão positiva, a menos que absolutamente necessária. Se usada,
devem ser escolhidas velocidades mais lentas e configurações de pressão inspiratória mais
baixas. Os pacientes com suspeita de embolia aérea/gasosa devem ser colocados na posição
de coma (ou restabelecimento), a meio caminho entre o decúbito lateral esquerdo e o
decúbito ventral com a cabeça no ou abaixo do nível do coração. A terapia hiperbárica com
oxigênio (OHB) pode ser útil (ver Terapia de recompressão).
As opiniões expressas neste artigo são as do autor e não refletem a política oficial do
Departamento das Forças Armadas, Departamento de Defesa ou o Governo dos EUA.
Explosivo
A descoberta dos explosivos se deu na China no ano 1000 d.C., com a descoberta da pólvora:
um pó preto formado pela mistura de carvão, enxofre e salitre (nitrato de potássio), utilizado
então apenas para fabricar fogos de artifícios.
Possuem em sua composição química, componentes que possuem alta energia interna, os
quais, quando sensibilizados por um acionador, liberam essa energia na forma de calor e ondas
de choque.
Para ser considerado um explosivo a substancia tem que ter uma instabilidade natural que
possa ser acionada por uma chama, choque, atrito ou calor.
Legislação sobre atividade com explosivo
O Ministério do Trabalho, por meios da NR 19, também estabelece normas para as atividades
com explosivos.
Explosão
Detonação
A detonação é um fenômeno no qual uma onda de choque auto sustentada, de alta energia,
percorre o corpo de um explosivo causando a sua transformação em produtos mais estáveis
com a liberação de grande quantidade de calor.
Deflagração
Combustão
Os explosivos são classificados de acordo com uma variedade de características, sendo que o
sistema mais comum para classificá-los os divide em:
Enquanto os altos explosivos possuem velocidades de detonação geralmente entre 1.500 m/s
e 9.000 m/s e pressões acima de 50.000 psi, os baixos explosivos possuem velocidades
combustão de até 1.500 m/s e pressões abaixo de 50.000 psi.
Esses explosivos liberam grandes volumes de gás nos processos de detonação e deflagração.
No caso dos baixos explosivos, esse processo ocorre de maneira definida e controlável.
Outro aspecto no qual esses explosivos se diferem refere-se aos processos de combustão.
Os baixos explosivos apresentam menor poder destrutivo, quando comparados aos altos
explosivos, em função de sua menor velocidade de transformação.
Como exemplos, podem ser citados a pólvora negra, o peróxido de hidrogênio e a pólvora sem
fumaça.
Por outro lado, explosivos de alto impacto detonam rapidamente, sendo possível encontrar
vestígios do mesmo nos locais que entram em contato.
Explosivos primários
Os explosivos primários são altamente sensíveis, podendo ser iniciados por chama, centelha,
impacto e/ou fricção.
São facilmente detonados e, portanto, utilizados para iniciar altos explosivos menos sensíveis.
Azida de chumbo, estifinato de chumbo e tetrazeno, são alguns exemplos de altos explosivos
primários. São geralmente utilizados em espoletas e detonadores.
Por serem perigosos e de difícil manipulação, raramente são utilizados por amadores na
fabricação de bombas caseiras.
Explosivos secundários
Os explosivos secundários ou explosivos de ruptura são os destinados à produção de um
trabalho de destruição pela ação da força dos gases produzidos em sua transformação.
A menor sensibilidade dos explosivos secundários implica em serem mais estáveis também,
em relação aos explosivos primários.
a estabilidade química;
o calor de combustão;
a temperatura; e
a velocidade de detonação.
Eficiência
Sensibilidade
Velocidade de Detonação
Tipos de aplicações
Explosivos iniciadores
Explosivos reforçadores
Usados quando o explosivo principal é demasiado insensível para garantir a ignição apenas
com o detonador.
São mais sensíveis e menos potentes que o principal, e menos sensíveis mas mais fortes que os
detonadores.
Explosivos balísticos
Explosivos de ruptura
Explosivos com uma detonação forte o suficiente para causar a ruptura dos materiais em vez
do arrastamento.
Explosivos incendiários
Cuja principal função é aumentar a temperatura ou causar que o seu redor entre em
combustão.
Explosivos pirotécnicos
Podem ser misturados a diferentes compostos químicos como Mg, Ca, Ba e P para criar efeitos
coloridos.
Exemplos de Explosivos
Explosivo plastico
Os explosivos plasticos podem ser moldados e aquecidos sem perigo de uma detonação
indesejada.
Pólvora
Possui queima média a alta velocidade, é por isso que gera grande volume de gás e explode se
estiver confinada.
Petardo
Oferece alta segurança na operação e grande eficiência e aplicabilidade, podendo ser acionado
por espoleta comum ou elétrica.
Anfo
Basicamente composto de nitrato de amônia. Não possuem resistência à água, contém baixa
densidade e baixo custo.
Emulsão Encartuchada
Explosivo encartuchado com alto poder de ruptura, alta resistência à água e grande potencia
de detonação.
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Referência Bibliográfica
www.profpc.com.br/Química_Explosivos.pdf
www.unesp.br/Home/crh/explosivos.doc
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR19.pdf
Datei:C4-Sprengstoff
Explosivo
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências.
Conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e
acadêmico) (Julho de 2021)
Características
Os primeiros explosivos, criados há séculos, eram misturas de carvão e salitre com cera
mineral, resinas e areias petrolíferas com a finalidade de produzir fumaça, incêndios e fogos de
artifício. Somente a partir do século XIV passou a ser usado em guerras.
Por constituição
Heterogêneos - constituídos por matérias que, separadas, não têm características explosivas
(ex: pólvora, ANFO).
Homogêneos - constituídos por um composto químico com fórmula definida e
autosuficiente do ponto de vista da reação (ex: TNT, nitrocelulose, nitroglicerina).
Mistos - explosivos químicos com adição de outros compostos que melhoram ou alteram as
suas propriedades (ex: dinamite)
Por aplicação
Reforçadores - usados quando o explosivo principal seja demasiado insensível para garantir
a ignição pelo detonador. Mais sensíveis e menos potentes que o principal, e menos sensíveis
mas mais fortes que os detonadores.
Ruptura - explosivos com uma detonação forte o suficiente para causar a ruptura dos
materiais em vez do arrastamento. Mais rápidos.
Incendiários - cuja principal função é aumentar a temperatura ou causar que o seu redor
entre em combustão.
Pirotécnicos - como os usados no fogo-de-artifício. Muito barulho, muita luz. Podem ser
misturados a diferentes compostos químicos como Mg, Ca, Ba e P para criar efeitos coloridos.
É comum reduzir esta segunda forma para Altos Explosivos e Baixos Explosivos, seguindo de
perto a bibliografia de língua inglesa (High Explosives and Low Explosives), para,
respectivamente, os explosivos que apresentem um grande ou pequeno poder. Mesmo assim,
é frequente ler Detonantes e Deflagrantes no equivalente sentido de classificação.
Detonantes
Ou Altos Explosivos:
TNT; RDX; Tetranitrato de pentaeritritol (PETN ou Nitropenta); ANFOS; Ácido pícrico (TNP ou
trinitrofenol); Tricloreto de nitrogênio; H.M.T.D; Astrolite; Nitroglicerina; MMAN; Heptóxido de
Dimanganês; Fulminato de mercúrio; Azida de chumbo; Diazodinitrofenol(DDNP);
Nitrocelulose(tipos com alto teor de nitrogênio compreendendo trinitrocelulose e
hexanitrocelulose); HMX, etc..
Deflagrantes
Ou Baixos Explosivos:
Pólvora negra ; nitrocelulose(tipos com baixo teor de nitrogênio, conhecida também como
"colóide" e "piroxilina" ,mas com a ressalva de que a trinitrocelulose - citada em altos
explosivos - pode ser usada também com finalidades balísticas e/ou propulsivas), etc..
Explosivos ainda são classificados em primários e secundários, e por algumas referências como
terciários. Primários seriam os explosivos mais sensíveis, facilmente detonáveis, que iniciam a
explosão de um explosivo mais seguro ao manuseio em grande quantidade e normalmente de
mais baixo custo, no caso, secundário.
Os explosivos podem ter diversas características, que podem, de uma forma ou de outra, dar
uma ideia da sua aplicabilidade em determinadas circunstancias.
Densidade - já que a alteração desta (muitas vezes no local de aplicação) pode alterar as
propriedades da explosão.
Velocidade da explosão - que determina, entre outros, a força que esta terá.
Relacionada com esta diferença está a velocidade de reacção de cada um. Por exemplo, a
gasolina tem maior energia potencial que a maior parte dos explosivos, no entanto a sua
velocidade de detonação é de 1 680 m/s, comparada com uma velocidade de 6 940 m/s do
TNT. Assim, o TNT liberta mais energia no mesmo espaço de tempo que a gasolina.
Para uma explicação sobre a onda explosiva e a velocidade da reacção, veja o artigo sobre
explosão.
Explosivos caseiros
Explosivos caseiros é tudo que pode causar explosão feito com substâncias que podem ser
encontradas facilmente. Essas substancias podem ser qualquer tipo de líquido, como bebidas,
gel de cabelo e cremes. Tornando-se cada vez mais comum atentados terroristas.[1][2][3][4][5]
Ver também
Frases de risco
Frases de segurança
Símbolo de risco
Segurança do trabalho
Referências
FOX, Maggie. Explosivos líquidos podem ser encontrados em qualquer banheiro. Uol Noticias,
(10/08/2006 - 15h16). Disponivel em:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2006/08/10/ult729u59509.jhtm
É comumente usado como arma de terrorismo ou guerrilha para matar pessoas perto do local
da explosão ou para danificar edifícios ou outras propriedades. Carros-bomba atuam como
seus próprios mecanismos de lançamento e podem transportar uma quantidade relativamente
grande de explosivos sem atrair suspeitas. Em veículos e caminhões maiores, pesos de cerca
de 7 000 libras (3 200 kg) ou mais foram usados, por exemplo, no atentado de Oklahoma City.
[3] Carro-bomba são ativados de várias maneiras, incluindo abrir as portas do veículo, dar
partida no motor, detonar remotamente, pressionar o acelerador ou os pedais de freio ou
simplesmente acender um fusível ou configurar um dispositivo de cronometragem. A gasolina
no tanque de combustível do veículo pode tornar a explosão da bomba mais potente,
dispersando e inflamando o combustível.[2]
Referências
Mike Davis, Buda's Wagon: A Brief History of the Car Bomb (2007).
Wilkinson, Paul; Christop Harman (1993). Technology and terrorism. Routledge. ISBN 0-7146-
4552-4
Minas são utilizadas com a finalidade de evitar ou dificultar o avanço de forças de infantaria ou
de carros de combate em campo de batalha.
Classes
Minas antipessoais ou anti-individuais, mais leves, têm a função de matar ou ferir várias
pessoas se estiverem próximas a estes artefatos após a sua explosão. Contêm em média meio
quilo de explosivos e fragmentam-se ao explodir.
Funcionamento
Para a instalação de uma mina, em primeiro lugar, elege-se o que se quer atingir. Para tal, é
verificado o grau de fragmentação após a explosão e a dificuldade de detecção do artefato.
O sistema de disparo pode ser acionado por pressão ao toque exercida sobre uma barra
articulada. O detonador também pode ser eletrônico, acionado por controle remoto ou
temporizador mecânico, pneumático ou eletrônico. Por via de regra, as minas foram banidas.
Em contrapartida, são muito usadas nos países pobres e guerrilhas da América do Sul.
Soldado do Exército dos EUA numa operação de remoção de minas terrestres.
http://www.bragg.army.mil/EOD/images/EOD.6.jpg
Uma mina antipessoal ou mina anti-indivíduo é uma mina terrestre, desenhada com a função
de matar ou ferir várias pessoas que estiverem próximas a estes artefatos após a sua explosão.
A Claymore Inc. é maior indústria de minas antipessoais do mundo, e se encontra nos Estados
Unidos. Esta indústria fabrica um tipo de mina cuja função é destruir e cauterizar após a
explosão os membros inferiores dos elementos atingidos, aleijando-os mas não matando-os. O
objetivo desta técnica é conseguir que o alvo não venha a morrer por hemorragias, mas sim
permanecer vivo, acordado e sentindo dores pela maior quantidade de tempo possível, a fim
de quebrar o moral da tropa em seu avanço.
Existe um tipo de mina fabricada pela Claymore que dispara cerca de três mil projéteis de aço
à base de urânio empobrecido em forma de agulhas (chamados vulgarmente de flexets), cuja
função é causar o maior número de danos ao grupo atingido, desde pessoas até veículos. O
alcance destas agulhas chega a várias centenas de metros.
Existe ainda um tipo de mina fixa não-direcional, instalada no solo ou imediatamente abaixo
da superfície. Depois da ignição ela projeta seus fragmentos para cima e para fora, em 360
graus, formando um arco de 60 graus. Ao contrário de outros tipos, o objetivo dessa é
meramente destruir o caminhante.
Efeito
Quando uma pessoa pisa em uma mina explosiva e a ativa, a carga principal da mina detona,
criando uma explosão do tipó onda de choque. A onda de choque envia um enorme estresse
de compressão para cima, o que torna muito mais fácil. Quando a onda de impacto atinge a
superfície, transfere rapidamente a força para o calçado e o pé do sujeito. Isso resulta em uma
força de compressão maciça sendo aplicada. Na maioria dos casos, os membros inferiores da
vítima são destruídos pela onda de choque.
Granada de mão
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Ver histórico
Granada de mão
1 Tampa de Papelão
2 Tampa Superior
3 Tampa da espoleta
4 Eixo do percussor
5 Mola
6 Percussor
7 Arruela de couro
8 Ranhuras de encaixe
9 Corpo de conexão
10 Pavio
11 Segunda espoleta
12 Detonador
13 Primeira espoleta
14 Parafuso
15 Pino
16 Alavanca
17 Vista interna
Esta caixa:
verdiscutir
Granada (do francês grenade; do latim granatum, "romã"/ granum, "grão") é um artefato
bélico com uma câmara interna que leva uma carga de arrebentamento, o qual em geral se
lança a pequena distância com as mãos ou com o auxílio de uma arma de fogo (fuzil) ou lança-
granadas. O nome "granada" deriva do Francês antigo[1] e do espanhol, significando "romã",
devido a sua semelhança com essa fruta. O primeiro uso desse termo em inglês data dos anos
1590.[2]
A Granada surgiu na China Medieval, durante o século IX, era feita de cebola seca, e enchida
com pólvora, usava-se para destruir muros, fortificações etc.
Antigamente era um projetil com a forma de romã, que se enchia de pólvora, à qual se lançava
fogo. Era uma arma explosiva utilizada por tropas especiais (os granadeiros) do século XVII até
ao século XIX. As granadas modernas datam do início da Primeira Guerra Mundial.
Granadas de mão funcionam de maneira mais ou menos uniforme, sejam elas de explosão, de
fragmentação, de fumaça, de impacto, incendiárias, lacrimogêneas, de gás ou com capacidade
de iluminar. Um pino ou cavilha de segurança é retirado da granada antes que ela seja lançada,
acionando um dispositivo que dispara uma espoleta. A espoleta incendeia-se, detonando a
carga explosiva, e a granada explode, rompendo o invólucro. As granadas disparadas por fuzis
utilizam a energia propulsora dos projéteis. Conforme o tipo, são usadas contra pessoas ou
veículos de transporte blindados, para incendiar ou como meio de identificação, sinalização ou
iluminação.
O coquetel molotov, feito com garrafas de vidro cheias de parafina, gasolina e combustível,
pode ser considerado também um tipo de granada.
Tipos de Granadas
As granadas de mão podem ser ofensivas, com raio de alcance de 5 metros, e defensivas com
uma camisa de estilhaços e raio de 30 metros.
As de bocal tem alcance de 150 a 400 metros, podendo ser antipessoal, com raio de utilização
de 30 metros, ou anticarro, com raio de utilização de até 50 metros.
O coquetel molotov (português brasileiro) ou cocktail molotov (português europeu) é uma
arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.
A sua composição inclui uma mistura líquida inflamável e perigosa ao ser transportada, como
petróleo, gasolina, ácido sulfúrico, clorato de potássio, álcool e éter etílico, misturados no
interior de uma garrafa de vidro, e pano embebido do mesmo combustível na mistura dum
pavio. O pavio pode ser desnecessário dependendo da mistura se for arremessado sobre o
alvo, dependendo da composição química no interior a faísca produzida no choque da garrafa
ao se arremessar contra o alvo.
O nome deriva do diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov. Esse nome foi
atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão da Finlândia pela União Soviética na
Guerra de Inverno em 1939.[1] O então comissário de Relações Exteriores afirmou em
programas de rádio que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses, e sim
fornecendo-lhes alimentos. Esses últimos passaram a chamar suas bombas de cesto de pães de
Molotov, e a denominar suas bombas artesanais de "Coquetéis Molotov".
Um total de 450 mil unidades foram produzidas entre dezembro e março, por uma força de
trabalho de 87 mulheres e 5 homens.
O exército polaco utilizou um dispositivo de ignição por impacto (Éter etílico), tornando
desnecessária a pré-ignição da arma. Este consistia na adição de ácido sulfúrico à mistura, que
iria reagir, após a quebra da garrafa, com uma mistura de clorato de potássio e açúcar,
cristalizada sobre um pano enrolado em torno da garrafa.
Em confrontos urbanos e guerrilha urbana são ainda utilizados outros tipos de misturas e
dispositivos.
No Brasil
No Brasil, a posse, fabricação ou o uso de tal artefato configura crime de "posse ou porte ilegal
de arma de fogo de uso restrito", estando o infrator sujeito à pena de reclusão de, no mínimo,
três anos até o máximo de seis anos e multa, conforme disposto na Lei 10.826/03, Art. 16,
Inciso 3º.
Ver também
Referências
Sami Korhonen. «The battles of the winter war» (em inglês). Consultado em 15 de maio de
2012
Ligações externas
Commons
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Molotow cocktail, Finland, winter war, liquid fuel bottle as anti-tank weapon, fixed storm
match as ignitor.
Coquetel Molotow, Finlândia, guerra de inverno, garrafa de combustível líquido como arma
antitanque, partida de tempestade fixa como ignitor.
Tipo
arma incendiária
granada de mão
1 – TNT
Todo mundo já ouviu falar sobre o TNT — ou trinitrotolueno —, certo? Esse é, sem dúvida, um
dos explosivos mais conhecidos que existem, e consiste em um sólido amarelo que foi criado
em 1863 para ser usado originalmente como pigmento. Isso mesmo! Quem descobriu que o
TNT podia ser utilizado como explosivo foi um químico alemão chamado Carl Häussermann,
cerca de 30 anos depois de o material ser desenvolvido.
Uma das vantagens do TNT é que ele não explode espontaneamente e é fácil de ser
manuseado. O material inclusive pode ser derretido e vertido em recipientes sem que nada de
muito emocionante aconteça, e é necessário um detonador para que esse explosivo libere
toda a sua força. E bota força nisso, já que os grupos nitro do composto se convertem
rapidamente em nitrogênio (gasoso).
Por conta dessa versatilidade toda no manuseio, o TNT — que não deve ser confundido com a
dinamite — é ideal para ser usado em demolições controladas, já que ele pode ser facilmente
distribuído pela estrutura que irá voar pelos ares sem maiores riscos. Veja a seguir um edifício
vindo abaixo com o uso de TNT: Outra curiosidade sobre o TNT é que ele também usado como
base para medir a energia liberada em explosões, especialmente as nucleares, bem como para
estimar o poder de possíveis impactos de asteroides.
2 – RDX
Pois o RDX contém mais ligações instáveis entre átomos de nitrogênio do que o TNT, o que
significa que ele é mais potente do que bom e velho trinitrotolueno. Sendo assim, o mais
normal é que o RDX — que também é bastante utilizado em demolições controladas — seja
misturado a outros explosivos para torná-lo menos propenso a detonar sozinho.
3 – TATP
4 – PETN
Um dos explosivos mais poderosos que existem é o PETN (tetranitrato de pentaeritrina), que
contém grupos nitro parecidos aos que existem no TNT e na nitroglicerina — que é o explosivo
da dinamite —, só que em maior quantidade. Entretanto, como é bastante difícil conseguir que
esse material detone sozinho, o mais normal é que ele seja empregado em combinação com
outros explosivos, como o TNT e o RDX.
O PETN foi muito usado durante a Segunda Guerra Mundial como detonador de explosões, e
hoje em dia é empregado para iniciar detonações de armas nucleares. Curiosamente, esse
material apresenta baixa toxicidade e tem propriedades medicinais — e pode ser utilizado
como vasodilatador para tratar quadros de angina, por exemplo.
Pozinho poderoso
5 – Aziroazida azida
Considerado como a substância química mais explosiva já criada, a aziroazida azida é composta
por moléculas com 14 átomos de nitrogênio, a maioria deles ligados entre si por meio de
ligações sucessivas extraordinariamente instáveis. Na verdade, é impossível encontrar esse
tipo de molécula na natureza, justamente devido à sua instabilidade, mas ela pode ser criada
em laboratório — embora isso não seja nada recomendado!
Para você ter uma ideia, qualquer tentativa de manusear ou tocar a aziroazida azida pode fazer
com que as ligações que existem entre os átomos de nitrogênio se quebrem em várias
moléculas de nitrogênio gasoso — que se expandirá rapidamente, liberando uma enorme
quantidade de energia.
Por conta disso, apenas quantidades bem pequeninas desse material já foram sintetizadas
para teste, e muitos equipamentos pra lá de caros acabaram sendo completamente destruídos
no processo!
*Este texto foi elaborado com base em informações presentes em um artigo de Laura Finney,
publicado pelo portal The Conversation.
Pirotecnia
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Ver histórico
A pirotecnia é a ciência ou arte que utiliza o fogo e outras substâncias e artefatos explosivos ou
combustíveis para produzir luzes, gases, fumaça, calor ou som. O nome vem da junção das
palavras gregas pur ("fogo") e tekné ("arte" ou "técnica").[1] A pirotecnia inclui, dentre outras
coisas, os fogos de artifício, palitos de fósforo, dispositivos pirotécnicos para acionamento de
assentos ejetores,[2] para inflar o sistema de airbags[3] ou mesmo para salvatagem,
balizamento e emergências de embarcações em alto mar através de foguetes sinalizadores,
sinais de fumaça, etc.[4]
Histórico
A pirotecnia serviu de base para a indústria de fogos de artifício, para a indústria bélica, para a
pirotecnia militar e até mesmo para o desenvolvimento de foguetes espaciais e tecnologias
variadas utilizadas para fins civis e militares.
Uso no entretenimento
O uso de artefatos pirotécnicos, fogos de artifício e dispositivos para gerar chamas, fagulhas ou
efeitos explosivos no meio do entretenimento é comum em shows e concertos, musicais,
gravações de séries, novelas e filmes, performances e festivais dos mais variados tipos e temas.
Os artefatos utilizados geralmente são seguros para uso em ambiente interno (também
conhecidos como fogos indoor).[10]
Bandas e artistas como Rammstein, KISS, Pink Floyd, Sabaton, Nightwish, Green Day, Lordi,
dentre outras, utilizam efeitos pirotécnicos em suas apresentações com frequência. Efeitos
pirotécnicos também são muito utilizados em eventos esportivos como nas lutas da WWE, em
aberturas ou encerramentos de partidas de futebol e em diversos tipos de premiação ou
apresentação durante estes eventos.
Devido ao fato destes efeitos serem utilizados muitas vezes em lugares fechados ou com certa
proximidade ao público, plateia ou componentes inflamáveis, estes produtos destinados a uso
indoor não podem oferecer riscos de incêndio, por isto geralmente são produzidos com
materiais alternativos como a nitrocelulose.[10]
Shows pirotécnicos
Segurança
Produtos pirotécnicos são perigosos e devem ser utilizados apenas por profissionais ou
pessoas devidamente treinadas, respeitando regras e normas de segurança para evitar
acidentes, incêndios ou explosões graves.
Produtos de uso interno (fogos indoor) devem ser bem instalados e fixados em locais seguros,
distante de qualquer material inflamável ou combustível. Apesar da segurança e da
possibilidade de uso destes artefatos em ambientes fechados, todos os cuidados devem ser
tomados a fim de evitar incêndios, lesões em pessoas que estejam próximas ou a falha destes
artefatos. Em 1984, o cantor Michael Jackson sofreu um incidente com fogos de artifício
enquanto gravava um comercial de TV para a Pepsi, quando fagulhas atingiram seu cabelo e
causaram queimaduras de segundo grau no couro cabeludo do cantor.[12]
Produtos destinados a uso externo não podem ser utilizados em ambientes fechados,
geralmente estes dispositivos pirotécnicos oferecem um risco grave devido a necessidade do
emprego de fogo para seu funcionamento. Incêndios em lugares fechados como os ocorridos
em 2001 na casa de shows Canecão Mineiro, em 2004 na República Cromañon e em 2012 na
boate Kiss foram causados pelo uso indevido de fogos de artifício que eram destinados a uso
em ambiente externo.
Para shows pirotécnicos ou queimas de fogos, o cuidado deve ser maior e o isolamento
correto da área de detonação deve ser bem feito, pois os explosivos utilizados são maiores e
com poder destrutivo maior. A montagem da área de detonação e preparação do espaço para
o show de fogos deve seguir regras especificadas pela prefeitura, corpo de bombeiros, governo
estadual e só poderá ser realizada por um blaster pirotécnico, que deverá apresentar um
projeto e planta detalhada, além de toda a documentação para a realização de um show de
fogos de artifício. No ano novo de 2019 para 2020, um quiosque na Praia de Itaparica, em Vila
Velha, ES foi multado em quase 6 mil e 600 reais por ter causado um acidente que resultou em
um tumulto com 17 feridos durante uma queima de fogos realizada sem autorização.[13]
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Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo filme japonês de 1997, veja Hana-bi.
Fogos de artifício são utilizados nas mais diversas ocasiões, principalmente em ocasiões
festivas, feriados e festas religiosas. Eles também podem ter diversos tipos, formatos e efeitos
diferentes: os mais comuns são os fogos de estampido e fogos de efeitos visuais que são
divididos em diversos tipos (bombas, foguetes, rojões, fontes, etc), classificações (tipos, efeitos
e categorias) e níveis de restrição (leis, regulamentos, licenças para solta-los, etc).
História
O show dos Fogos de Artíficio Reais no rio Tâmisa em Londres, na Inglaterra em 1749.
A pirotecnia teria surgido na Ásia no período da pré-história há mais de 2000 anos atrás
quando alquimistas estudavam fórmulas e a partir da mistura de salitre, enxofre e carvão,
inventaram a pólvora. Os fogos de artifício não tem uma origem em um local ou período
específico, os alquimistas do Islã teriam desenvolvido maneiras de criar chamas coloridas com
seus sais oxidantes de potássio no século VII.[3] Também há cerca de 1000 anos atrás, haviam
os primeiros registros de tiros coloridos de morteiros para fins militares na China, a fim de
avisar e comemorar vitórias nas guerras.[4]
Por volta do século XIV, os fogos de artifício fabricados na China começaram a aparecer nos
bazares na Arábia e nos países europeus, não se sabe ao certo se por intermédio dos
comerciantes árabes ou por expedições realizadas por diversos exploradores como Marco
Polo. Nesta época, as exibições de fogos de artifício encantavam os europeus.[5]
No mesmo século, diversos países, principalmente europeus dentre eles a Itália e a Espanha
passaram a se aperfeiçoar nas técnicas de produzir os fogos, tendo até hoje diversas fábricas e
famílias tradicionais produzindo os artefatos. Os fogos de artifício se tornaram populares no
ocidente a partir do século XVII.[6]
Com o tempo, foram surgindo novas tecnologias e estudos para melhorar os produtos, apesar
do processo de fabricação se manter artesanal devido ao risco de acidentes com a carga
explosiva.[4][5]
Ao longo dos anos seguintes, a quantidade de fábricas de fogos de artifício na região mineira e
no país crescia cada vez mais, surgindo neste período, diversas empresas tradicionais como a
Fogos Record, a Fogos Caramuru, a Adrianino, a Inbrasfogos, dentre outras centenas de
fabricantes pirotécnicas espalhadas pelo país, estando situadas principalmente nas regiões
sudeste e nordeste do Brasil.
O cobre quando queimado forma as cores azul ou verde-azulado nos fogos de artifício.
As cores e efeitos pirotécnicos presentes nos fogos de artifícios são geradas por componentes
conhecidos como "baladas" - que produzem uma luz intensa quando entram em ignição. Estas
baladas são produzidas com quatro componentes químicos básicos:
As cores são definidas por uma variedade de sais e minerais que ao serem queimados geram
diferentes cores (conferir imagem ao lado). Na tabela a seguir, estão listados os principais
minerais e sais utilizados para formar cores em fogos de artifício.
Violeta Potássio
Efeitos
Anel
Efeito visual em formato circular, podendo formar imagens no céu como anéis, corações ou
até mesmo, desenhos tipo smiley.
Apito
Efeito sonoro bem agudo de apito produzido pela ressonância dos gases. Geralmente são
produzidos com a mistura de compostos como benzoato ou salicilato e um oxidante como o
potássio.
Candela romana
A candela romana é um tubo com diversas baladas ou projéteis organizados com um pequeno
intervalo entre eles, conectados pelo pavio para disparar os componentes sequencialmente.
Crackling
Efeito sonoro similar a um estalo produzido por baladas pequenas. Geralmente se utilizam
vários para se produzir uma sequência de estalos.
Crossette
Crisântemo
Uma explosão esférica com baladas coloridas deixando um rastro visível de efeitos tipo flash.
Kamuro
Também conhecido como kamurro, é composto por baladas que deixam um rastro dourado e
prateado bem intenso e brilhante quando explode.
Mina
Também conhecidos como pot à feu ou repuxitos, são tubos curtos com uma carga múltipla de
baladas, serpentinas, confetes ou componentes pirotécnicos que são atirados para cima em
uma curta distância. São muito utilizados como efeitos especiais para apresentações.
Múltiplos projéteis
Podem ser utilizados de duas maneiras: como morteiros (que possuem outras bombas ou
morteiros menores dentro, sendo soltos e explodindo no céu após a explosão principal,
podendo ser coloridos ou somente para estampido) ou como foguetes/rojões de múltiplos
tiros (tubos com uma carga de pólvora propulsora e múltiplas bombas com pavios diferentes
para explodir sequencialmente após ser disparado para o céu).
Palmeira
Efeito visual similar ao kamuro, porém com baladas mais coloridas e traçantes de outras cores.
Peônia
Efeito visual mais comum de fogos de artifício coloridos, são espalhadas baladas de uma cor
após a explosão, porém, ao contrário do kamuro ou da palmeira, não possui efeito traçante.
Spider
Também conhecido como aranha, é frequentemente confundido com o kamuro, porém sem
efeitos flash e com característica mais traçante e encorpada. Tende a marcar uma série de
linhas radiais no céu, dando um aspecto de patas de aranha.
Tiro
Legislação e classificações
No Brasil
A regulamentação para fogos de artifício e produtos pirotécnicos no Brasil é feita pelo decreto-
lei nº 4238, de 8 de abril de 1942 que regulamenta a venda, fabricação e a utilização destes
produtos no país. Pela lei, existem quatro classes de fogos de artifício diferentes, sendo elas:
Classe A: venda e uso livre para qualquer pessoa, incluindo menores de idade.
Classe B: venda livre somente para maiores de 16 anos de idade, uso proibido próximo à
escolas e hospitais.
Classe C: venda livre somente para maiores de 18 anos de idade, uso somente com licença
de autoridade competente em hora e local previamente designados.
Classe D: venda livre somente para maiores de 18 anos de idade, uso permitido somente
com licença prévia de autoridade competente.
A lei também proíbe a venda de fogos de artifício em casas e comércios que não possuam
autorização legal para isto, proíbe a soltura, fabricação e venda de balões juninos e fogos que
possuam dinamite em sua composição.[12]
Em Portugal
Categoria 1: venda e uso livre para maiores de 16 anos, podendo ser de utilização interna ou
externa, respeitando uma distância segura recomendada de 1 metro.
Categoria 2: venda e uso livre para maiores de 18 anos, apenas para utilização externa,
respeitando uma distância segura recomendada de 8 metros.
Categoria 3: venda e uso livre para maiores de 18 anos, apenas para utilização externa,
respeitando uma distância segura recomendada de 15 metros.
Categoria 4: venda e uso restritos apenas a pessoal capacitado e habilitado para uso
profissional, respeitando regras de distanciamento e segurança específicas.
Fogos de artifício são constantemente utilizados em festas populares, feriados, eventos sociais,
esportivos e religiosos. O feriado mais típico para a utilização de fogos de artifício no mundo é
o Ano Novo, seguido do Ano Novo Lunar e do Dia da Independência dos Estados Unidos onde
somente em 2019, os estadunidenses gastaram cerca de US$ 1.3 bilhões de dólares com
pirotecnia.[14]
Segurança
O uso de fogos de artifício é responsável por inúmeros acidentes todos os anos, como no caso
do raio-X desta mão perdida por um deles.
É importante seguir protocolos de segurança para utilizar fogos de artifício sem riscos de
causar um acidente ou uma lesão grave como amputações, deformações ou a dilaceração total
de um membro. Algumas dicas são essenciais para o uso de fogos de artifício como não
manusear fogos se estiver alcoolizado ou sob efeito de drogas, não armazenar fogos nos
bolsos ou juntos ao corpo, não apontar ou atira-los em direção a outras pessoas e não soltar os
fogos de artifício com as mãos: coloque-o no chão, acenda e afaste-se.[18]
Menores de idade e crianças não devem brincar com fogos de artifício com exceção daqueles
destinados e classificados para a sua idade com a supervisão de um adulto responsável.
Lembre-se de ler sempre as instruções de segurança fornecidas pelo fabricante, geralmente
elas estão presentes na embalagem do produto. Caso algum fogo de artifício falhe, não tente
reutiliza-lo, molhe-o e descarte depois de um tempo seguro de no mínimo 10 minutos. Não
tente fazer fogos de artifício caseiros ou desmanchar bombas e foguetes, alguns fogos podem
conter pólvora branca que é sensível ao atrito e pode causar explosões inesperadas mesmo
sem a presença de chama aberta.[18][20]
O armazenamento correto de material explosivo também é importante para evitar acidentes e
possíveis defeitos nos fogos. Mantenha-os sempre longe da umidade e do calor em local seco
e seguro, afastado de botijões de gás, aerossóis, isqueiros e longe do alcance de crianças. Evite
estocar grandes quantidades de fogos de artifício.
Riscos e danos
O uso de fogos de artifício pode trazer além dos riscos a integridade física e a audição daquele
que os utiliza, riscos ao meio ambiente (incêndios, liberação de poluentes, perigo aos animais)
e as demais pessoas (traumas físicos e psicológicos, amputações, danos físicos e financeiros).
Fogos de artifício causam muita poluição sonora e atmosférica. Muitos animais sofrem com o
barulho dos fogos de artifício, sejam eles silvestres da fauna natural ou animais domésticos
como cães, gatos e pássaros, podendo causar reações de estresse nestes levando a alterações
fisiológicas como aumento da frequência cardíaca, piloereção e alterações no metabolismo da
glicose.[21] Em 2011 na cidade de Little Rock, nos Estados Unidos, centenas de pássaros
apareceram mortos durante a virada do ano de 2010 para 2011, a principal suspeita é de que
eles teriam se desorientado com o barulho dos fogos de artifício.[22]
Em humanos, reações de estresse e crises podem ocorrer em pessoas que tem autismo.
Geralmente, essas pessoas se sentem perturbadas com barulhos muito altos. Quanto aos
danos a atmosfera, os fogos de artifício causam uma contaminação a curto prazo, levando ao
aumento de partículas em suspensão no ar em até 7,16%, sendo nocivo a quem respira e
aumentando consideravelmente a emissão de partículas de metais, produtos químicos nocivos
e outros componentes que podem causar problemas de saúde, incluindo na tiróide.[21][23]
Acidentes graves
Acidentes e tragédias com fogos de artifício ocorrem com certa frequência devido ao mal uso,
imprudência, armazenagem inadequada e acidentes envolvendo a fabricação de fogos de
artifício e seus componentes, geralmente elas envolvem vítimas fatais e deixam um rastro de
destruição no local. Alguns exemplos de grandes ocorrências, explosões e incêndios causados
por fogos de artifício ocorreram em:
1988 - Explosão no centro da Cidade do México destrói o Mercado Merced, matando cerca
de 62 pessoas e ferindo mais de 80[25]
1995 - Explosão na loja Ogum Sete Estrelas matou 15 pessoas e feriu 18 pessoas em Pirituba,
na cidade de São Paulo, SP[27][28]
1998 - Explosão em fábrica ilegal mata 64 pessoas em Santo Antônio de Jesus, BA[29]
2000 - Explosão no depósito da S.E. Fireworks mata 20 pessoas e ferindo quase 1000 em
Enschede, nos Países Baixos[30]
2001 - Incêndio causado por fogos de artifício destrói a casa de shows Canecão Mineiro
matando 7 pessoas e ferindo quase 200 em Belo Horizonte, MG[31]
2001 - Explosão massiva no mercado Mesa Redonda mata 290 pessoas e fere outras
centenas em Lima, no Peru[32]
2003 - Incêndio causado por fogos de artifício destrói a casa de shows Station Nightclub e
mata 100 pessoas em West Warwick, nos Estados Unidos[33]
2004 - Incêndio causado por fogos de artíficio destrói a casa de shows República Cromañón e
mata 194 pessoas em Buenos Aires, na Argentina[34]
2009 - Incêndio causado por fogos de artifício durante as celebrações do ano-novo chinês
destrói um prédio da CCTV, emissora estatal chinesa em Pequim, na China[35]
2012 - Incêndio causado por fogos de artifício destrói a casa de shows Kiss e mata 245
pessoas em Santa Maria, RS[36]
O show dos Fogos de Artíficio Reais no rio Tâmisa em Londres, na Inglaterra em 1749.