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Marataízes
2023
RODOLPHO MACHADO FERNANDES WAYNE
Marataízes
2023
AGRADECIMENTOS
A Deus, em primeiro lugar, que ao longo dos anos me ensinou a lidar com os
problemas sem que isso me impedisse de continuar a progredir, aquele que sempre
esteve ao meu lado e sempre estará comigo, agradeço por ter me dado o
conhecimento necessário para desempenhar um papel honroso na sociedade e que
me motiva a nunca desistir dos meus sonhos.
À minha querida mãe, Rosimere Machado, que me ensinou os caminhos da
verdade e da justiça. Que apesar de hoje não se encontrar fisicamente comigo, sei
que sempre estará comigo, seja em seus ensinamentos, seja para eu nunca me
esquecer de tudo o que fez por mim, agradeço, pois me chamou de Presente de Deus
e dedicou sua vida a proteger a família e cuidar de mim e se hoje aqui me encontro
como um profissional na área do Direito, devo muito a ela, desejo que a senhora esteja
em um lugar muito melhor, pois merece todas as riquezas que esse mundo não pode
comprar.
Ao meu pai, Juceir Lourenço Fernandes, um grande homem que sempre se
orgulhou de mim, que em sua vida trabalhou para trazer o sustento de nossa casa,
que viveu com a minha mãe até seu último dia de vida dividindo com ela a
responsabilidade dos cuidados com a família e que me ensinou a responsabilidade
que um homem precisa ter.
À minha esposa Ingrid Natália Umbelina Wayne, a mulher que escolhi para
viver uma vida inteira ao lado, que hoje encontra-se grávida de nossa filha Clhoe,
desejo que nosso amor jamais acabe e que sejamos, assim como foram nossos pais,
uma família estruturada nos princípios cumprindo as ordens do Deus Todo Poderoso
e sejamos felizes cuidando de todos a nossa volta.
Agradeço também a meu amigo Herbert Oliveira Martins, um grande homem,
o qual me ensinou e ensina muito desde que eu o conheci, cuidadoso com a mãe,
responsável no trabalho, organizado e por diversas vezes me ajudou quando precisei,
saiba que jamais esquecerei o senhor.
Agradeço também aos meus familiares Dayana Machado Fernandes, Michelle
Ribeiro Pereira, Enzo Gabriel Câmara, Maria Eduarda Ribeiro Cabral, Eva Umbelina
Wayne, Derick Andrew Wayne. Pessoas de grande importância em minha vida e
caminhada, pessoas que aprendi e aprendo muito e me fazem um homem feliz, por
fim, agradeço a Deus e a toda minha família, pela oportunidade que me faz presente.
RESUMO
No que concerne ao fato típico, é preciso destacar que sua análise minuciosa
implica em verificar não apenas a adequação formal da conduta à descrição legal,
mas também a presença dos elementos objetivos e subjetivos que caracterizam cada
tipo penal. Isso envolve a avaliação da conduta em si, a identificação do resultado,
quando pertinente, e a averiguação da intenção do agente ou, em alguns casos, a
negligência ou imprudência que podem configurar a culpa. A ilicitude, por sua vez, é
um elemento que se conecta intimamente com os princípios fundamentais do Estado
de Direito. Ela serve como um filtro para garantir que somente condutas moralmente
reprováveis e contrárias ao bem comum sejam criminalizadas. Em um sistema jurídico
democrático, a definição precisa do que é ilícito é crucial para evitar abusos de poder
e assegurar que a punição criminal seja aplicada de maneira justa e equitativa. No
âmbito da culpabilidade, é fundamental reconhecer que a avaliação da capacidade do
agente de compreender a ilicitude de sua conduta e de agir de acordo com essa
compreensão é um elemento essencial para evitar a responsabilização injusta de
indivíduos que não possuem a plena capacidade de discernimento, como crianças,
pessoas com doenças mentais ou aqueles que agem sob coerção. Deste modo, a
Teoria do Crime, com seus elementos constituintes – fato típico, ilícito e culpável -
exerce uma influência profunda na maneira como o sistema jurídico penal brasileiro
aborda as infrações. Ela garante não apenas a proteção dos direitos individuais dos
cidadãos, mas também a preservação da legitimidade e da eficácia do sistema de
justiça criminal. Portanto, uma compreensão aprofundada desses elementos é
fundamental para a correta aplicação da lei penal e para a busca da justiça dentro do
contexto jurídico brasileiro.
Conceituando Crime
Contravenção Penal
Sendo a Contravenção considerada uma infração leve, ela não foge do conceito
original de crime, sendo ela fato típico, ilícito e culpável, porém a importância desse
fato para a sociedade não é marcante como a exemplificar um crime de roubo (artigo
157 do Código Penal), no qual a vítima sofre uma ameaça e perde seu pertence, ou o
crime mais simples, que é o caso do furto (artigo 155 do Código Penal), no qual apesar
de não sofrer violência ou grave ameaça, a vítima perde seu pertence. No caso da
Contravenção não há a perda de um bem, ou a violência, é apenas um delito
reprovável pela sociedade, mas que não causa um dano aparente, como é o caso do
porte de drogas para uso pessoal e os jogos de azar, que são condutas reprováveis
pela sociedade, porém o impacto negativo social é menor que um crime de fato
descrito no Código Penal.
Materialidade delitiva
Fato Típico
Ilicitude do fato
É importante ressaltar que mesmo uma conduta seja tipificada como crime,
pode haver situações em que essa conduta seja considerada lícita devido a uma
justificativa legal, tomamos como exemplo o caso da legítima defesa, sendo ela uma
causa de excludente de ilicitude, encontrada no artigo 25 do Código Penal Brasileiro,
e busca proteger o bem maior que é a vida, quando o ator da ação usa
moderadamente os meios necessários para repelir injusta agressão, o conceito
descrito é relativo ao utilizar os termos “usando moderadamente dos meios
necessários” e “injusta agressão”, pois há momentos em que a única defesa viável é
romper com o bem maior de um terceiro, já que há uma iminente ameaça ao seu,
buscando encontrar equidade entre o “justo e o injusto” instituiu-se a excludente de
ilicitude entendida por legítima defesa. Com efeito, conforme apresentado por
Bitencourt, o conceito de legítima defesa é descrito como "aquela necessária para
repelir uma agressão atual e ilegítima contra si mesmo ou outrem. Seu pensamento
fundamental reside no fato de que o Direito não tem razão para ceder diante do injusto"
(BITENCOURT, WELZEL, 1970 apud BITENCOURT, 2011, p. 374). Uma vez que não
constituem o cerne do presente trabalho, as duas primeiras causas de exclusão de
ilicitude foram superadas, sendo necessário enfatizar e detalhar as duas causas
subsequentes, uma vez que apresentam certas peculiaridades em relação ao tema
abordado.
Desse modo, mesmo o agente, agindo ilicitamente, estando inclusive sua conduta
pautada e tipificada no Código Penal, caso a autoridade policial agir ilicitamente para
produzir provas contra este que comete o ato tipificado no Código Penal, torna-se nula
a sentença.
Culpabilidade do Agente
CONCLUSÃO
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal - Parte Geral. 16. ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.
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2011.
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(RJ), Editora: Impetus. 2017.
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Savaiva, 2011.
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NUCCI, Guilherme de Souza, Manual de Direito Penal. 12ª edição. Editora Forense, 2016.
SOUZA, Luciano. Capítulo 9. Conceito de Crime In: SOUZA, Luciano. Direito Penal:
Parte Geral. São Paulo (SP): Revista dos Tribunais. 2021. Disponível em:
https//www.jusbrasil.com.br/doutrina/direito-penal-parte-geral/1198075650. Acesso
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TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal: 5ª edição. 2022. – Editora Tirant Brasil,
São Paulo (SP).
TEIXEIRA, Franciso. O que acontece com menor de idade que é pego cometendo
crime?. São Paulo (SP): Artigo Jusbrasil. 2021. Disponível em: O que acontece com
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TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal. 5. ed. São
Paulo: Saraiva, 2001;