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The Orion Nebula - The Jewel in the Sword / ESO

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UNIVERSAE

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Wikipédia
Newton idealizou um telescópio que
utilizava espelhos no lugar das lentes
e com isso conseguiu imagens bem
mais nítidas.

ª
Lei da Inércia:
um objeto
u estado
permanece em se
u em
inicial, parado o
ento re ti lí neo uniforme,
mov im
a força
a não ser que um
re ele.
externa atue sob

A
Movimento
uniformemente
variado: resultante das
forças diferente de
zero, alterando o
módulo do vetor
velocidade.

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Le i da
m
F
en
2
t
ª
o
ac
orça: a orpo é
eleração do
de um c esultante
F1 m
movi a l à força r
i o n .
proporc obre este corpo igual
s é
aplicada = m.a (força
F )
Assim, ezes aceleração
v
a massa


Lei da Ação e R
eaçã
quando um objeto o:
aplica uma força
em outro, este a
plica a mesma fo
no primeiro, poré rça
m em sentido
contrário.

FAB FBA B
as forças de ação e reação
atuam em corpos diferentes.
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Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA

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No fim do século XVIII, Laplace
propôs a "Hipótese Nebular" para a
origem do Sistema Solar. Segundo
essa hipótese, como todos os
planetas do Sistema Solar orbitam
praticamente no mesmo plano, giram
em torno do Sol na mesma direção e
giram em torno deles mesmos
também na mesma direção (com
exceção de Vênus), deveriam ter se
formado de uma mesma nuvem em
rotação que colapsou e se aglomerou
formando o Sistema Solar.

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Joseph von Fraunhofer

Em 1802, a espectroscopia começou a


ser utilizada para a Astronomia por
William Hyde Wollaston, que notou
no espectro do Sol diversas linhas
escuras. O fabricante de instrumentos
de vidro, Joseph von Fraunhofer,
catalogou mais de 500 linhas escuras
no espectro solar, além de observar o
espectro de diversas outras estrelas,
como Sírius e Pollux. Isso o levou à
analise espectral de diversas estrelas,
permitindo identificar diversos
elementos químicos nelas presentes.
Em outubro de 1827, o imperador do
Brasil Dom Pedro I criou o Imperial
Observatório do Rio de Janeiro, hoje
conhecido como Observatório
Nacional.

William Hyde Wollaston


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Nasceu em 1738, em Hanover, na
A l emanha, mas foi para a Inglaterra aos
14 a nos, onde começou a v ida como
músico. Com 28 anos começou a se
dedica r seria mente à A stronomia .

telescópio
construído
por Herschel.

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N ewton mo st ro u q u e
qua n do a lu z b ranca
passa p or um prisma,
ela se separa em todas
as core s do arco-íris.
A essa faixa de
c or es d amo s o no me
de esp ect ro .
Cada cor do espectro
corresponde a
determinado
comprimento
de o nd a.
Se passarmos a luz de
uma estrela por um
prisma teremos o seu
e spectro.
E n c ont raremo s,
nesse espectro,
Exemplo de
e s p e c t r o e s t e l a r. a l g u mas linhas
escu ras, q u e
representam a
ausência daquela cor
( ou c omp riment o d e
onda) e podemos
associar à presença de
certo s elementos
químico s.
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O século XX começou com as revolucionárias
teorias de Albert Einstein, a teoria da relatividade
geral e a restrita, a qual diz que a força
gravitacional explicada por Newton na verdade
é uma deformação do espaço–tempo.
Para fazer uma analogia, imagine uma bola de
futebol sobre um lençol esticado e suspenso.
Por causa do peso da bola, o lençol se deforma-
rá, assim como o espaço–tempo se deforma
com a presença de um corpo massivo. Se
lançarmos uma bola de tênis sobre o
lençol, ela se deslocará em direção
a bola de futebol, parecido como
acontece com os corpos atraí-
dos para a Terra.

O gráfico desta página representa a


deformação do espaço-tempo explicada
por Einstein.
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Entre 1911 e 1914, Ejnar Hertzprung e Henry Norris
Russell descobriram uma relação entre a luminosi-
dade de qualquer estrela e sua temperatura super-
ficial, duas variáveis que podem ser facilmente me-
didas da Terra. Essa relação ficou conhecida como
Diagrama Hertzprung-Russell (ou Diagrama HR), lar-
gamente utilizado atualmente. Nele, as estrelas aca-
bam separando-se em grupos; a maior parte delas,
bem como o Sol, encontra-se numa faixa diagonal,
denominada Seqüência Principal: temos as regiões
das estrelas gigantes, logo acima e à direita da se-
qüência principal; bem no topo estão as supergigan-
tes e no canto inferior esquerdo as anãs-brancas.
Utilizando o Diagrama HR, podemos inferir a massa,
a idade e até mesmo a distância de determinada
estrela.
NASA

Edwin Hubble era advogado de


formação, mas não resistiu ao seu
fascínio pelo estudo das galáxias.

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Ainda no início do século XX, os astrônomos acha-
vam que todos os astros que observavam ao telescó-
pio pertenciam à nossa galáxia. Isso mudou quando
telescópios mais potentes permitiram que Hubble,
em 1923, percebesse que nem todas as nebulosas
observadas tinham a mesma estrutura e que algu-
mas delas deveriam ser coleções de estrelas simila-
res à nossa própria galáxia. O impacto dessa idéia
foi fulminante. De uma hora para outra, o tamanho
do Universo conhecido aumentou imensamente, pois
NASA
se as tais nebulosas fossem outras galáxias, elas
deveriam estar bem longe, e ainda haveria uma infi-
nidade de outras estrelas em cada uma dessas galá-
xias. Hubble conseguiu, ainda, mostrar que as galá-
xias estavam se afastando umas das outras usando
O telescópio espacial Hubble
f o i u m a ho m e n a g e m a o g r a n d e o Efeito Doppler (ver ilustração na próxima página),
astrônomo Edwin Hubble.
e com isso, mais tarde se mostrou que o Universo
estaria em expansão.
Steve Crouch

M101 é uma galáxia que


f i c a a m a i s d e 170 m i l
anos-luz de distância.

O aglomerado globular de
estrelas de Ômega Centauri
faz parte da Via Láctea.
NASA / ESA / CFHT / NOAO

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Em 1946, George Gamow formulou a teoria do
Big Bang, segundo a qual o Universo foi criado há
bilhões de anos em uma inimaginavelmente gigan-
tesca explosão.
A partir da segunda metade do século XX, os astrô- V ISITE O SITE OFICIAL DO TELESCÓPIO E S P A C I A L

nomos foram descobrindo mais e mais objetos dife- HUBBLE, NO ENDEREÇO HTTP://WWW.HU B B L E S I T E . O R G

rentes no Universo. Buracos negros, pulsares, qua- NELE VOCÊ ENCONTRARÁ MUITAS INFORMAÇÕES SOBRE O P R Ó P R I O

sares, colisões de galáxias, estrelas múltiplas, ondas TELESCÓPIO, ALÉM DE MUITAS IMAGENS IMPRESSIONANTES , M A T E R I A L

gravitacionais, matéria escura e outros são alguns DE P ESQUISA E A HISTÓRIA DE EDWIN HUBBLE. V ISITE TAMBÉ M O S IT E D A

dos temas de estudo dos atuais astrônomos. UNIV ERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), QUE CON T É M A L G U M A S

INFORMAÇÕES SOBRE O TELESCÓP IO ESP ACIAL. O ENDEREÇO É


Devemos também ao astrônomo Edwin Hubble uma HTTP ://WWW.OBSERV ATORIO.UFMG.BR/HUBBLE.HTM
classificação para os diferentes tipos de galáxias.

O EFEITO D OPPLER É UMA ALTERAÇÃ O


NA FREQÜÊ NCIA DE UMA ONDA
QUAND O A FONTE OU O O BSERVAD O R
DA O NDA SE M OVIMENTAM UM
EM RELAÇÃO A O OUTR O. ESSE
FENÔMENO ALTERA A MANEIRA C OM O
PERCEBEMOS A ONDA E VALE PARA
AS ONDAS DE LUZ E SONORAS.

No caso da luz, quando uma galáxia


se afasta de nós, sua luz fica
levemente avermelhada, quando ela
se aproxima de nós, sua luz fica
mais azulada. Para perceber o efeito
Doppler da luz, é preciso grandes
velocidades, por isso nós não o
percebemos em nossa vida cotidiana.

Quando a ambulância se aproxima


de nós, o som é percebido como mais
agudo. Quando ela se afasta de nós,
o som é percebido como mais grave.

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As crateras dominam a

NASA
paisagem em Mercúrio.

Imagem da sonda
americana Mariner 10
NA
SA
que, além de Mercúrio,
também passou por
Vênus.

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A agência espacial americana
NASA enviou em 2004 a sonda
MESSENGER (sigla para MErcury
Surface, Space ENvironment,
GEochemistry and Ranging),
que terá por objetivo estudar todas
as características desse pequeno
planeta.A MESSENGER será a
segunda sonda a visitar Mercúrio e
passará perto dele em 2008 e 2009,
colhendo dados para finalmente
entrar em órbita em 2011.

Na mitologia romana, Mercúrio era superfície, provavelmente causadas domina quase todo o planeta, um
o mensageiro dos deuses, o que faz pelo resfriamento da camada externa manto razoa­velmente fino e uma
sentido porque o movimento de Mer- do planeta que então solidificou. Com fina camada de crosta. A existência
cúrio é bastante rápido. A proximida-o resfriamento e subseqüente enco- desse núcleo provoca um campo
de do Sol faz de Mercúrio o planeta lhimento das camadas mais internas, magnético considerável em torno do
mais veloz do Sistema Solar. Mercú- a camada externa tornou-se quebra- planeta.
rio não tem nenhuma lua girando ao diça. O efeito de maré na crosta de Mercúrio está tão próximo do Sol
seu redor. Mercúrio também é muito proemi- (a distância média do astro rei é de
Os astrônomos puderam confirmar nente; uma outra explicação para as apenas 58 milhões de quilômetros),
que a superfície de Mercúrio era co- rachaduras em sua superfície pode que os astrônomos esperavam um
berta por crateras quando as missões ser devido à proximidade do Sol. sincronismo entre translação e rota-
das sondas Mariner o visitaram. Uma A temperatura na superfície varia ção igual ao da Lua, ou seja, Mercú-
das maiores crateras é a bacia de de 430ºC a 180ºC. Essa tão grande rio deveria mostrar sempre a mesma
Caloris, com 1.300km de diâmetro. variação de temperatura ocorre face ao Sol. Mas não é isso que
Além disso, as sondas comprova- justamente por não haver atmosfera. acontece. Mercúrio demora 88 dias
ram que em Mercúrio praticamente Acredita-se que haja gelo no interior para dar uma volta em torno do Sol
não há atmosfera, apenas uma fina de algumas crateras polares. e aproximadamente 58 dias para dar
camada com um pouco de oxigênio, A densidade do planeta só é supe- uma volta completa em torno do seu
sódio, hidrogênio, entre outros gases rada pela da Terra, o que nos leva a eixo. De fato, para cada duas órbitas
em menor quantidade. Interessante acreditar que em seu interior exista completas em torno do Sol, Mercúrio
foi a descoberta de rachaduras na um núcleo de ferro e níquel que rotaciona três vezes em torno de seu
próprio eixo.
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João Evangelista Steiner
é graduado em Física pelo
Instituto de Física da USP,
é Mestre em Astronomia
pela Universidade de
São Paulo, é Doutor em
Astronomia pelo Instituto
de Astronomia, Geofísica
e Ciências Atmosféricas
da USP e é Pós-Doutor
pela Harvard Smithsonian
Center For Astrophysics.
Photo Objects

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Fale de sua experiência em o Sol tem um raio 100 vezes maior Núcleos ativos de galáxias são obje-
Astrofísica estelar. Você é do que a Terra, significa que a den- tos cujo centro existe um buraco
um estudioso das estrelas? sidade média de uma anã branca negro supermassivo que captura
é cerca de um milhão de vezes gás da galáxia e forma um disco
Sim, desde a iniciação científica
maior do que a do Sol. luminoso. Esse buraco negro tem
me dedico a estudar estrelas biná-
uma massa que pode variar de um
rias, uma das quais é uma estrela Quando acontecem as
milhão a um bilhão de vezes a
compacta: anã branca, estrela de variáveis cataclísmicas?
massa do Sol. Daí que, exceto pelas
nêutrons ou buraco negro. Fiz
Variáveis cataclísmicas são siste- massas muito maiores, os núcleos
meu doutorado no campo teórico,
mas binários compostos por uma ativos de galáxias se assemelham às
mas depois me tornei um astrofí-
estrela normal e uma anã branca variáveis cataclísmicas.
sico observacional.
que captura matéria da primeira.
Quais objetos são mais
Por que existem estrelas Ao espiralar na direção da estrela
pesquisados pela Astrono-
que são chamadas de anãs? anã, essa matéria forma um disco
mia Extragaláctica (área
Elas são muito menores do muito brilhante que emite mais
da Astronomia que estuda
que as demais? luz que as duas estrelas somadas.
os objetos fora da Via
Portanto, quando observamos
As anãs brancas são muito me- Láctea)?
uma variável cataclísmica não
nores do que as estrelas normais.
estamos de fato observando uma As galáxias em si. Nós sabemos,
Por exemplo, uma anã branca
estrela, mas um disco de gás, em hoje que há cerca de 100 bilhões
típica tem um raio semelhante ao
geral instável. de galáxias que podem ser obser-
raio da Terra, mesmo tendo uma
vadas e estudadas, suas formas,
massa semelhante à do Sol. Como Você também é um inves-
tigador de galáxias, não
é? O que são os núcleos
ativos de galáxias?
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conteúdo de estrelas, gás e sua gigantescas. No núcleo da nossa tação, uma lei fundamental para
evolução. Também são estuda- galáxia não existe atividade neste estudar os corpos celestes. Mas ele
dos os aglomerados de galáxias, momento, mas existe um buraco também decompôs a luz, dando
grandes famílias que se associam negro com uma massa de cerca origem ao campo da espectros-
gravitacionalmente. O aglomerado de 3,6 milhões de massas solares. copia, método fundamental para
de Virgo tem 800 galáxias e o de Se uma estrela colidir com esse a Astrofísica. Sem falar que ele
Coma tem duas mil. A Cosmo- buraco negro poderá se formar também inventou o telescópio de
logia, muitas vezes incluída na um quasar. reflexão. A partir dessas contribui-
Astronomia extragaláctica, estuda ções nasceu toda a Astrofísica, o
O que é Astronomia Ótica?
o Universo como um todo, sua que não é pouca coisa.
Você pesquisa essa área da
origem e evolução. Hoje temas
Astronomia? E o que Einstein fez pela
muito pesquisados são a matéria
ciência e pela Astrofísica?
escura e a energia escura. Astronomia ótica é o ramo da
Astronomia que estuda os obje- Einstein, assim como Newton,
O que são quasares? Eles
tos com métodos que analisam também trouxe várias contribui-
são apenas objetos extraga-
a luz emitida na faixa do visível. ções ao conhecimento. A mais
lácticos ou também estão
Também existem outros méto- importante é a Teoria da Relativi-
presentes na nossa galáxia?
dos, como os estudos da radiação dade, a moderna Teoria da Gravi-
Quasares são núcleos ativos de radio, infravermelha, ultravioleta, tação. Sem ela não seria possível
galáxias, muito luminosos. Em raios-x e raios gama. estudar a Cosmologia – o estudo
geral, têm mais brilho do que a do Universo como um todo, sua
Que revoluções acontece-
galáxia inteira. Por isso podem origem e evolução.
ram na Física e na Astrono-
ser facilmente vistos a distâncias
mia a partir de Newton? Como está a Cosmologia
no século XXI?
Newton foi muito importante
porque descobriu a Lei da Gravi- A Cosmologia do século XXI é um
dos ramos mais excitantes da
Ciência. Entre os grandes enigmas

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e desafios do conhecimento cien- existência da energia escura e dos Com os novos meios dos quais
tífico estão descobrir a natureza da exoplanetas. dispomos, como os telescópios
matéria escura e da energia escura. Gemini e Soar, que estão entre os
E Plutão? Por que ele dei-
Sabemos que 95% da matéria- mais modernos do mundo, isso
xou de ser considerado
energia do Universo está sob essas pode e deve aumentar.
um planeta?
duas formas, mas não sabemos o
Qual mensagem você deixa
que é. Tudo o que conhecemos Plutão nunca foi de fato um
para os jovens que quei-
sobre o Universo são apenas 5%, planeta. Não tem massa para
ram seguir na carreira de
a ponta do iceberg. tanto. Também o ambiente em
Astro­nomia?
que existe é distinto da família
Quais avanços importantes
de planetas. Ele nunca deveria ter A Astronomia é uma ciência fasci-
aconteceram na Astrono-
sido classificado como tal. Trata-se nante. No Brasil, existem muitas
mia contemporânea nos
de uma espécie de “Viúva Porcina” possibilidades de seguir carreira
últimos anos?
do Sistema Solar: “Aquela que foi nessa área. Hoje, há telescópios
Na década de 1960 foram desco- sem jamais ter sido”. muito modernos e poderosos à
bertos os quasares, as estrelas de disposição dos jovens que quei-
Pode-se afirmar que o
nêutrons e a radiação cósmica de ram se dedicar a essa área. Mas é
Brasil é desenvolvido, em
fundo. Na década de 1970 os bu- necessário gostar muito de pes-
rela­ção aos demais países,
racos negros. Na década de 1980 quisa; ter boa formação básica em
em Astrofísica?
houve grandes avanços nas mo- Física e Matemática e determina-
dernas tecnologias observacionais, No Brasil produzimos cerca de 2% ção para o trabalho árduo.
como telescópios e detectores. Na das descobertas mundiais em As-
década de 1990 foi descoberta a trofísica, o que não é pouca coisa.
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Professor Titular do Instituto de
Astronomia, Geofísica e Ciências
Atmosféricas da USP, João Evangelista
Steiner também é Diretor de Unidade
do Instituto de Estudos Avançados
da Universidade de São Paulo. Tem
experiência na área de Astronomia, com
ênfase em Astrofísica Estelar. Além
de numerosos artigos em periódicos
especializados, o professorSteiner
escreveu o livro Introdução à Astronomia
e Astrofísica (1978).

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