Vida Adulta - Conquistas e Desafios - Mônica Trindade

10/01/2024, 16:11 Vida adulta: conquistas e desafios – Mônica Trindade
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Vida adulta: conquistas

e desafios
O período delineado em nossa sociedade como adultez é

diversificado e longo. Normalmente, se enquadram no grupo de
adultos pessoas de 18 à 65 anos, por ser um período longo da vida,
é comum subdividir a adultez em: vida adulta inicial, vida adulta
intermediária e vida adulta tardia (PAPALIA E FELDMAN , 2013).
Alguns autores têm destacado que é difícil delimitar a entrada na

vida adulta apenas por determinações etárias, ela parece ser mais
marcada por indicadores internos como o sentimento de
autonomia, autocontrole e responsabilidade pessoal(SHANAHAN,
PORFELI E MORTIMER,2005 citados por PAPALIA E FELDMAN ,
2013).No entanto, as sociedades se organizam em torno de fatores
externos como as idades e as expectativas sociais para essas idades,
regulando para cada período da vida um conjunto de direitos,
deveres e obrigações. (NEUGARTEN APUD MERRIAN; CAFFARELLA,
1999, P. 120). É importante ressaltar queexiste uma série de
expectativas em torno do que é ser adulto e muito mais do que as

https://monicatrindadepsicologia.com.br/vida-adulta-conquistas-e-desafios/ 1/14
transformações biológicas, neste ciclo da vida, as demandas

psicológicas, sociais, marcadas
 historicamente, vão “dar o tom”
 das
grandes transformações que acontecem na vida adulta.
A via adulta, citada, muitas

vezes, como um período de
AGENDAR relativa estabilidade,
dificilmente pode ser assim
considerada, pois espera-
seque osadultos: trabalhem,
constituam família, se
relacionem amorosamente,
eduquem seus filhos,
encontrem estabilidade emocional, espiritual e financeira,
estabeleçam vínculos sociais, se responsabilizem legalmente por
seus atos. Estas e outras inúmeras responsabilidades instituídas
para a vida adulta exigem uma série de adequações, rupturas que
produzem profundas mudanças.
Por mais que se deseje construir uma explicação genérica e abstrata

do que é ser adulto a partir das expectativas acima citadas, isso é
uma tarefa difícil. A vida adulta é tão complexa e profundamente
modificada pelos modos de vida de cada um e pelas demandas de
cada tempo histórico, que torna importante contextualizar de que
adulto estamos falando.
Como em todas as etapas do ciclo da vida a adultez nos coloca

muitos desafios que podem nos impulsionar para o crescimento e
desenvolvimento, mas também podem provocar adoecimento.
Considerando as demandas da nossa sociedade para essa etapa da
vida, alguns temas têm se tornado desafiadores como: estresse,
depressão, insônia, trabalho, vida familiar,entre outros.
O estresse na vida adulta
Em relação ao estresse, segundo a Organização Mundial de Saúde

(OMS), ele atinge 90% da população mundial. Só no Brasil 70% da
população sofre do mal, sendo que 30% apresentam níveis
elevados de estresse. O estresse representa uma defesa natural do

organismo, mas estar  frequentemente estressado pode gerar
consequências físicas, psicológicas e emocionais.
Os principais estressores para

o adulto são os
AGENDAR relacionamentos familiares, o
trabalho, dinheiro, habitação,
mudanças de papel,
transições na carreira, filhos
crescidos saindo de casa,
renegociação de
relacionamentos familiares,
um amigo ou parente doente, riscos financeiros (ALMEIDA E HORN,
2004; ALMEIDA, SERIDO E MCDONALD, 2006 citados por PAPALIA,
OLDS E FELDMAN , 2013).
O estresse está associado a doenças como hipertensão, problemas

cardíacos, AVC, diabetes, osteoporose, úlceras pépticas, depressão
e câncer (BAUM et al., 1995; COHEN, JANICKI-DEVERTS E MILLER,
2007; LEVENSTEIN et al., 1999; LIGHT ET AL., 1999; SAPOLSKY, 1992;
WITTSTEIN ET et al., 2005 citados por PAPALIA e FELDMAN , 2013).
Também são problemas que podem estar relacionados ao estresse:
queda de cabelos, dores musculares, dor de cabeça, baixa libido,
insônia, mau funcionamento dos sistemas digestivo, imunológico e
nervoso. Estressores crônicos podem ativar o sistema imunológico,
levando a inflamações e a doenças se tornarem mais persistentes
(MILLER E BLACKWELL, 2006).
Existem diferenças na forma como os adultos lidam com o estresse,

muitas vezes, ele está associado a comportamentos que causam
agravos à saúde como: uso de bebidas alcoólicas, tabagismo, dieta
alimentar não saudável e ausência de prática de exercícios físicos.
Depressão
Outro problema bem comum a vida adulta é a Depressão, ela é uma

patologia com causas multifatoriais, que incluem aspectos de
personalidade, biológicos, sociais e de relacionamentos
interpessoais (HANKIN & ABELA, 2005; JAREMKA, LINDGREN, &

KIECOLT-GLASER, 2013). 
Em termos mundiais, estima-se que em 2020 a depressão será a

segunda causa de incapacidade em saúde. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS-WHO, 2020), pelo menos 350
milhões
AGENDARde pessoas vivem com depressão. Muitas pessoas
confundem depressão com tristeza, sendo a tristeza um sentimento
natural do ser humano e a depressão, por sua vez é sentimento
duradouro, persistente, inexplicável, profundo.
A depressão é um transtorno que se caracteriza por humor

rebaixado persistente e perda de interesse em atividades
prazerosas, gerando grande prejuízo funcional e social. De acordo
com Velasco (2009) o adulto com depressão pode apresentar:
apatia, mau humor, distúrbios do sono, distúrbios alimentares,
desinteresses por atividades laborais, sentimentos de pesar,
lentidão nas atividades físicas, lentidão nas atividades mentais,
isolamento, irritação, perda do apetite, perda ou ganho de peso,
choro frequente, vontade de morrer, inquietação, pensamentos
negativos, pessimismo, desesperança, dificuldade ao chorar, “boca
seca”, diminuição do desejo sexual, autopiedade, sentimentos de
culpa e falta de estímulo.
Para seu devido diagnóstico utiliza-se os critérios do Manual de

Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e da
Classificação Internacional de Doenças (CID 10 – códigos F32-
F33).Seu diagnóstico é clínico, mas o psicólogo e o psiquiatra
também realizam testes e ouros exames queauxiliam na
identificação do transtorno.
Outros transtornos podem ter a depressão como sintoma, dentre

eles pode-se destacar: estresse pós-traumático, esquizofrenia,
alcoolismo. A depressão também pode ocorrer em conjunto com
outras doenças como diabetes, câncer, doenças cardíacas e doença
de Parkinson. Por vezes, medicamentos tomados para estas
doenças podem causar efeitos colaterais que contribuem para a
depressão. É importante
 perceber o  sinal
concomitante da depressão
com estas doenças, pois o
quadro destas doenças pode
piorar quando a depressão
AGENDAR está presente.
A depressão como transtorno

pode trazer muitas consequências, algumas delas pelo
desequilíbrio químico dos neurotransmissores, responsáveis por
transportar substâncias ligadas à sensação de prazer, bem-estar e
disposição.A depressão também afeta o sistema imunológico, que
por sua vez, podepredispor o organismo a infecções, doenças
cardiovasculares e autoimunes, câncer, lúpus e diabetes. Existem
também as consequências sociais da depressão como: problemas
nos relacionamentos afetivos, desemprego, isolamento social,
suicídio, propensão à vícios como o alcoolismo e uso de outras
drogas.
Dormir ou não dormir: insônia
A insônia também tem se apresentado como um grande problema

para avida adulta. Normalmente, a grande maioria dos adultos
dorme entre 7 e 8 horas por noite. Há ainda 2 outros grupos de
indivíduos normais que dormem menos ou mais do que estas 7 ou 8
horas e se sentem refeitos após uma noite de sono. Todos estes
indivíduos apresentam padrões normais de sono.
O sono tem um efeito restaurador é essencial para a saúde do

organismo. Durante o sono, o cérebro elimina proteínas tóxicas, que
se não forem removidas, interferem no seu funcionamento. Além
disso, durante o sono, o cérebro trabalha intensamente na liberação
de substâncias importantes ao bom funcionamento do corpo e
também ocorre a reparação celular e tecidual para evitar o
desenvolvimento de diferentes problemas e reduzir o
risco de doenças crônicas. Assim, o sono é essencial para que o

corpo se recupere e esteja
 pronto para desenvolver suas atividades

em pleno estado.
Nem sempre é possível ter uma boa noite de sono e esta situação
pode se tornar persistente, sendo caracterizada como insônia. Não
existe apenas um tipo de insônia, mas vários tipos de “insônias”.
AGENDAR
Elas geralmente decorrem da interação de diversos fatores como
predisposição genética, fatores físicos, biológicos, psicológicos e
sociais. Podem ser agravadas por outros distúrbios do sono como
SAHOS (Síndrome da ApnéiaHipopnéia Obstrutiva do Sono),
Síndrome das Pernas Inquietas e Parassonias.
O DSM V caracteriza a “insônia” como uma insatisfação quanto à

qualidade ou quantidade de sono, sendo associada a alguns
sintomas, tais como: dificuldade para iniciar o sono; dificuldade
para manter o sono (despertar frequente e dificuldade para retomar
o sono após o despertar); despertar matinal precoce. Para ser
considerada insônia, deve ocorrer pelo menos três vezes por
semana por um mínimo de três meses, não sendo justificada por
uso de substâncias que possam interferir com o padrão do sono,
condições clínicas ou psiquiátricas que também interfiram com o
padrão normal e a despeito de uma higiene do sono adequada.
A insônia crônica pode ter

como consequência
distúrbios da memória e
atenção, irritabilidade,
sentimento de insatisfação
constante, baixo rendimento
profissional, fadiga crônica,
instabilidade emocional,
tentativas de suicídio,
prejuízo do convívio social, prejuízo cognitivo e aumento do risco de
acidentes de trabalho e com veículos automotores. Ela também está
associada ao aumento considerável do risco de morte por doença
cardiovascular, crises depressivas, obesidade mórbida, hipertensão
arterial, fadiga, diabetes.Assim, as consequências dos distúrbios do

sono envolvem tanto questões quanto econômicas e de saúde 
(OHAYON & SMIRNE, 2002).
Trabalho: da alegria ao adoecimento
O AGENDAR
trabalho afeta a vida diária, não somente no emprego, mas em
casa e em outros espaços da vida, trazendo tanto satisfação como
adoecimento. A natureza do trabalho está se modificando, os
contratos de trabalho estão se tornando mais variados e menos
estáveis. Gerações anteriores de trabalhadores esperavam
permanecer na mesma empresa até a aposentadoria, no
entantoesse padrão de emprego está se tornando menos frequente.
Por volta da vida adulta intermediária e tardia, muitas pessoas se

encontram auge de suas carreiras. Outros, ressuscitam sonhos
abandonados, buscam novas metas, reavaliam aspirações.
Enfrentam também o preconceito e situações de demissão, em
função da crença equivocada de que eles não sabem lidar com
situações novas ou já possuem um declínio cognitivo que os
incapacita para enfrentar situações desafiadoras no trabalho.
Do período adulto jovem até os anos intermediários, as mudanças

sensoriais e motoras são quase imperceptíveis. Com o aumento da
idade os adultos passam a experimentar uma variedade de
declínios perceptuais, incluindo dificuldades de audição e de
visão.Entretanto, em muitos casos, o conhecimento baseado na
experiência pode compensar as alterações físicas.
Prova disso é que alguns estudos, segundo Papalia e Feldman

(2013) apontam que adultos de meia-idade são melhores
motoristas do que os mais jovens. Trabalhadores especializados do
setor industrial na faixa dos 40 e 50 anos costumam ser mais
produtivos do que nunca, em parte porque tendem a ser mais
meticulosos e cuidadosos. Os trabalhadores de meia-idade são
menos propensos do que os trabalhadores mais jovens a sofrer
lesões graves no trabalho.
Em relação a inteligência, é importante salientar que a educação

contínua permite que os adultos desenvolvam seu potencial 
cognitivo, se mantenham atualizados com as mudanças no
mercado de trabalho, se instruam para novas ocupações, ascender
na carreira ou iniciar negócios próprios.
O AGENDAR
declínio do desempenho cognitivo é um processo inevitável,
esperado para o desenvolvimento normal, ele aparece mesmo em
indivíduos com formação acadêmica e expostos a ambientes ricos
em estimulação. Ele seinicia aproximadamente aos trinta anos
(SALTHOUSE, 2009). Porém, segundoPapaliae Feldman (2013), os
pesquisadores não encontraram uniformidade em relação ao
desenvolvimento da inteligência em todos os momentos da vida
adulta e para todas as habilidades intelectuais.
Papalia e Feldman (2013) também apontam que,em diversos

estudos feitos pelo mundo,o trabalho foi relacionado ao estresse.
Esta relação se estabeleceu principalmente em atividades laborais
que envolviam um mistode altas demandas no trabalho,baixa
autonomia oupouco controle do emprego e um desequilíbrio entre
esforço e recompensa.
A perda do emprego ou o
risco de perder o emprego
também é um estressor
relacionado ao trabalho.
Papalia e Feldman (2013)
apontam que a reduçãono
tamanho das empresas levou
muitos executivos de meia-
idade de gerência
intermediária às listas de desemprego. Grande parte
dosempregadores preferecontratar profissionais maisjovens,muitos
desses profissionaismais antigos são forçados a se aposentar
precocemente ou a aceitar empregosmenos bem remunerados.Os
que não são demitidos costumam se sentirdesmoralizados, com
excesso de trabalho e temerosos por seus próprios empregos.
Papalia e Feldman (2013) indicam pesquisas que associam o

desemprego ou o risco do
 desempregoa dores de cabeça, distúrbios

estomacaise hipertensão; doença física e mental, incluindo enfarto,
derrame, ansiedade e depressão;problemas conjugais e familiares;
problemas de saúde, psicológicose comportamentaisem crianças;
suicídio, perda do autoconceito, autoestima, homicídio e outros
crimes.
AGENDAR
Outro problema relacionado ao trabalho é a Síndrome Burnout,

também conhecida como síndrome do esgotamento profissional.
Trata-se é um distúrbio caracterizado pelo estado de tensão
emocional e estresse, cada vez mais frequente nos ambientes
corporativos. Dedicação excessiva ao trabalho, cumprimento de
metas, condições insalubres, longas jornadas, funções desgastantes
e a busca pelo perfeccionismo ou por melhores salários estão
levando os profissionais ao esgotamento total e à depressão.
Vida Familiar: amor, cuidado e dificuldades
A vida familiar também é um tema importante para a vida adulta, a

constituição de uma nova família e a manutenção dos laços com a
família de origem, são ainda em nossa sociedade, tarefas da vida
adulta. Mesmo que muitos adultos não as cumpram e as
questionem. Nesse processo os adultos enfrentam muitos desafios,
tais como a vinculação amorosa, reprodução, cuidado e
relacionamento com os filhos e também com os pais.
A vinculação amorosa pode ser bastante satisfatória nas relações

familiares, seja entre casais ou entre pais e filhos. Porém,podem
provocar sofrimento, muitas vezes, em função de serem ser
estabelecidas a partir de uma confusão entre amor e posse do
outro, dependência emocional, modelos cristalizados de amor e na
negligência amorosa.
Existem vários modelos de amor ao longo da história e as pessoas

também vão construindo sua própria ideia de amor. No entanto, é
muito comum das relações familiares a presença do que se
convencionou chamar de “amor patológico” caracterizado como um
relacionamento doentio, que busca o controledo outro e apresenta-

se com atitudes de ciúmes,
 possessão, dependência e violência

(SOPHIA; TAVARES; ZILBERMAN, 2006)
Além de uma vinculação amorosa, outro desafio na formação da

família é a presença dos filhos, apesar de muitas famílias optarem
por não ter filhos. As que optam por ter filhos partem para
AGENDAR
reprodução ou adoção, algumas podem se deparar com a
fertilidade ou com a infertilidade. Estes diferentes caminhos levam
a redefinição de papéis, a desafios e transformações que podem
sobrecarregar emocionalmente um relacionamento.
Na meia idade também pode

aparecer, após o crescimento
dos filhos, os conflitos
intergeracionais, problemas
relacionados a permanência
de um filho adulto vivendo
dentro de casa ou a saída do
filho de casa. A permanência
do filho em casa tem sido
denominada de “ninho cheio” e ocorre quando o adulto jovem
segue residindo com sua família de origem, sem emancipar-se
financeira e emocionalmente de seus pais (CARTER
eMCGOLDRICK,1995). Já o “ninho vazio” seria o desconforto
emocional dos pais ao verem seus filhos deixando a casa.
Além de lidar com os conflitos

relacionados a presença ou a
saída do filho adulto de casa,
Cerveny (1997) descreveu
essa como a fase de maior
dificuldade para o casal, pois
este tem duas ou mais
gerações para cuidar: por um
lado, seus pais, que estão
envelhecendo, e, por outro, seus filhos.
Em relação aos cuidados com os pais idosos, os casais de meia

idade podem ter que seresponsabilizar até por duas duplas de
 pais
idosos, estas responsabilidades vão desde apoio emocional,
financeiro ao cuidado em situações de doença.A tensão provocada
pelo ato de cuidar de outra pessoa pode ser estressante. Muitos
cuidadores consideram a tarefa trás sobrecarga física, emocional e
financeira.
AGENDARMesmo o cuidador mais paciente e amoroso pode ficar
frustrado, ansioso ou ressentido sob a constante tensão de

satisfazer as necessidadesdaquele que precisa de cuidados e apoio.
O período da vida adulta foi, durante muito tempo, idealizado como

um momento de saúde, desenvolvimento e liberdade plenos.
Entretanto, na vida adulta ocorrem mudanças e transformações
profundas no significado propósito e direção da vida, revisão de
valores e prioridades, a necessidade de adaptar-se a fontes de
estresse, depressão, insônia. Podemos ter uma vida relativamente
estável na vida adulta, mas isso requer saberes ligados à
relacionamentos interpessoais, ao conhecimento de si, à
organização da rotina doméstica, ao planejamento e à realização de
projetos de vida. A vida adulta é um conceito mais complexo e ao
mesmo tempo mais sutil do que simplesmente ter direito ao voto,
poder dirigir um carro, ter vida sexual ativa, pagar suas próprias
contas ou poder comprar cigarro e bebida alcoólica.
Além destes temas tratados aqui, existe uma infinidade de assuntos

que envolvem os desafios da vida adulta, vamos conversar sobre
eles com tempo.
Autora: Mônica Trindade Pereira Sant’Ana
Referências
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estatístico de transtornos mentais: DSM-5.5.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2014.
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São Paulo: Casa do Psicólogo; 1997.
HANKIN, B. L., & ABELA, J. R. Z. (2005).

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OHAYON, M.M. & HONG, S. C., (2002).

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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação internacional de

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Acesso: 22/11/2020.
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SOPHIA, E. C; TAVARES, H.& ZILBERMAN, M. L. Amor
patológico: um novo transtorno psiquiátrico?. Rev. Bras.
Psiquiatr. [online]. 2007, vol.29, n.1, pp.55-62. Epub Aug 04, 2006.
ISSN 1809-452X.
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462006005000003.
Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
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VELASCO, M.Depressão e transtornos mentais. 2. ed. Rio de

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http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs369/en/ Acesso:
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Imagens: https://pixabay.com/pt/
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Vida adulta: conquistas

O período delineado em nossa sociedade como adultez é

Alguns autores têm destacado que é difícil delimitar a entrada na

transformações biológicas, neste ciclo da vida, as demandas

A via adulta, citada, muitas

Por mais que se deseje construir uma explicação genérica e abstrata

Como em todas as etapas do ciclo da vida a adultez nos coloca

O estresse na vida adulta

Em relação ao estresse, segundo a Organização Mundial de Saúde

elevados de estresse. O estresse representa uma defesa natural do

Os principais estressores para

O estresse está associado a doenças como hipertensão, problemas

Existem diferenças na forma como os adultos lidam com o estresse,

Outro problema bem comum a vida adulta é a Depressão, ela é uma

interpessoais (HANKIN & ABELA, 2005; JAREMKA, LINDGREN, &

Em termos mundiais, estima-se que em 2020 a depressão será a

A depressão é um transtorno que se caracteriza por humor

Para seu devido diagnóstico utiliza-se os critérios do Manual de

Outros transtornos podem ter a depressão como sintoma, dentre

A depressão como transtorno

Dormir ou não dormir: insônia

A insônia também tem se apresentado como um grande problema

O sono tem um efeito restaurador é essencial para a saúde do

risco de doenças crônicas. Assim, o sono é essencial para que o

O DSM V caracteriza a “insônia” como uma insatisfação quanto à

A insônia crônica pode ter

arterial, fadiga, diabetes.Assim, as consequências dos distúrbios do

Trabalho: da alegria ao adoecimento

Por volta da vida adulta intermediária e tardia, muitas pessoas se

Do período adulto jovem até os anos intermediários, as mudanças

Prova disso é que alguns estudos, segundo Papalia e Feldman

Em relação a inteligência, é importante salientar que a educação

Papalia e Feldman (2013) também apontam que,em diversos

Papalia e Feldman (2013) indicam pesquisas que associam o

Outro problema relacionado ao trabalho é a Síndrome Burnout,

Vida Familiar: amor, cuidado e dificuldades

A vida familiar também é um tema importante para a vida adulta, a

A vinculação amorosa pode ser bastante satisfatória nas relações

Existem vários modelos de amor ao longo da história e as pessoas

relacionamento doentio, que busca o controledo outro e apresenta-

Além de uma vinculação amorosa, outro desafio na formação da

Na meia idade também pode

Além de lidar com os conflitos

Em relação aos cuidados com os pais idosos, os casais de meia

frustrado, ansioso ou ressentido sob a constante tensão de

O período da vida adulta foi, durante muito tempo, idealizado como

Além destes temas tratados aqui, existe uma infinidade de assuntos

Autora: Mônica Trindade Pereira Sant’Ana

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e

CARTER, B., & MCGOLDRICK, M. (1995). As mudanças no ciclo de

ed.).Porto Alegre: Artes Médicas. 1995

HANKIN, B. L., & ABELA, J. R. Z. (2005).

JAREMKA, L. M., LINDGREN, M. E.,& KIECOLT-GLASER, J. K. (2013).

MERRIAN, S. B.; CAFFARELLA, R. S. Learning in adulthood: a

MILLER, G.E. e BLACKWELL, E. (2006). Turninguptheheat.

OHAYON, M.M. & HONG, S. C., (2002).

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação internacional de

PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2013

VELASCO, M.Depressão e transtornos mentais. 2. ed. Rio de

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Factsheet nº 369: