A partir de hoje, você terá acesso a um novo caminho. Você
está a um passo de mudar e melhorar a sua corrida para sempre. A aula de hoje é apenas um aquecimento para que você não se sinta intimidado pelo que está por vir no nosso aulão principal no próximo domingo.
Nesse aulão, você aprenderá os principais segredos que
revolucionaram o mundo do treinamento de corrida de rua para amadores em mais de 15 países. Você vai aprender o passo a passo para correr mais rápido, ganhar mais fôlego e alcançar os melhores resultados da sua vida em menos de 8 semanas.
Portanto, venha comigo nessa grande jornada de
transformação. Sejam muito bem-vindos ao nosso aquecimento. Isso mesmo, no nosso primeiro dia de aquecimento, o tema é sobre tipos de pisadas. Qual é o melhor tipo de pisada? Amplitude de passada, angulação do corpo quando estamos correndo, qual é a melhor maneira? Qual é o jeito mais correto? E se você não me conhece, eu sou o Tiago Mecabo, treinador, atleta e representante da Seleção Brasileira por diversas vezes. Também sou escritor e autor do livro "Nascido para Vencer".
Vou trazer tudo que você precisa saber em primeira mão,
todo o conteúdo exclusivo para você alcançar os melhores resultados da sua vida.
E no domingo, teremos o aulão principal, onde vou trazer
todo o treinamento e os principais segredos que vão mudar o seu resultado para sempre.
Mas antes de chegarmos ao aulão principal, precisamos
fazer alguns ajustes no caminho. O tema de hoje é sobre pisada e biomecânica da corrida. O que você precisa ajustar? O que deve mudar e o que não deve mudar na sua corrida?
Teremos nossa segunda aula de aquecimento na quarta-
feira, abordando o tema do fôlego e como aumentá-lo. Na sexta-feira, vamos discutir os cinco principais erros cometidos por corredores amadores. Durante essa semana, vou trazer conteúdos exclusivos para nos ajudar a ajustar o caminho. Após essa jornada, você estará correndo de forma diferente.
Após essa jornada, haverá dois tipos de corredores: aqueles
que não aproveitaram a oportunidade e aqueles que participaram, seguiram o passo a passo e transformaram sua corrida para sempre. Você trilhará um novo caminho que trará os melhores resultados da sua vida. Agora, vamos abordar os tipos de pisadas. Corredores frequentemente enfrentam dores, sobrecargas e desalinhamento do corpo. Imagine um carro de competição ou um carro comum. Se o carro comum precisa de geometria ou o carro de competição precisa de alinhamento, agora pense no nosso corpo, que corre com diferentes tipos de tênis, em terrenos irregulares e asfalto desnivelado.
Isso pode sobrecarregar os joelhos e as articulações. As dores
e lesões mais comuns que os corredores amadores enfrentam incluem canelite e dor no joelho, entre outras. Para melhorar essa situação, é importante buscar um equilíbrio muscular e fortalecimento geral e específico.
O fortalecimento ajuda a desenvolver uma musculatura mais
forte e compacta, o que melhora a eficiência biomecânica da corrida, a economia de energia e reduz o risco de lesões. Lembre-se de correr de forma natural e relaxada, alinhando a velocidade com a amplitude da passada.
A amplitude da passada é influenciada pela velocidade em
que você corre: quanto mais rápido, maior será a amplitude. Corra de forma natural e não tente forçar uma amplitude que não condiz com a sua velocidade atual. Além disso, a inclinação do corpo também é importante. A inclinação do corpo varia de acordo com a velocidade. Corredores de elite inclinam-se para a frente porque atingem velocidades muito altas. Corredores com velocidades mais baixas têm uma inclinação menos acentuada. A inclinação do corpo deve acompanhar a sua velocidade, mantendo o equilíbrio e a eficiência na corrida.
Lembre-se de que a individualidade de cada pessoa deve ser
considerada. O que funciona para um corredor pode não funcionar para outro. Portanto, é importante experimentar, ajustar e encontrar o que funciona melhor para você. O conhecimento é a chave, e agora você está um passo à frente na busca pelos melhores resultados da sua vida como corredor.
Lembrete: É importante destacar que o aulão de domingo não
será aberto aqui, ele será privado e ocorrerá no YouTube. Portanto, é necessário fazer parte do grupo para receber o link de acesso. Agora, vamos iniciar nossa exploração sobre os tipos de pisadas.
Muitas pessoas se questionam sobre qual é a melhor forma de
aterrissar o pé ao correr. Será que melhoramos ao tocar primeiro com o calcanhar? Ou será que é mais adequado aterrissar com o pé de forma mais plana? Ou ainda, é melhor tocar com a ponta do pé? Para esclarecer, vou desenhar três bonecos aqui para representar os diferentes tipos de pisada. Vamos abordar as três diferentes formas: a aterrissagem com o calcanhar, a aterrissagem com o pé mais plano e a aterrissagem com a ponta do pé. Agora, vamos analisar esses modelos em detalhes. Quando aterrissamos com o calcanhar, é importante entender que tentar mudar esse padrão de pisada pode gerar problemas. Isso ocorre porque o corpo já está adaptado a essa forma de pisar ao longo do tempo. Desde que começamos a correr e caminhar, nosso corpo desenvolveu um padrão natural. Essa é a maneira mais adequada para nosso corpo, pois nossas articulações, biomecânica, joelhos, tornozelos, quadril e coluna já se adaptaram a esse padrão. Portanto, mudar abruptamente para outro estilo de pisada pode sobrecarregar áreas não preparadas do corpo e causar novos problemas.
A pergunta que surge é: "Devo mudar meu estilo de pisada?" Se
você naturalmente aterrissa com o calcanhar, isso não é errado. Seu corpo se adaptou a esse estilo ao longo do tempo, tornando-o o seu jeito natural de correr. É importante lembrar que cada indivíduo é único. O que funciona para um corredor pode não ser o ideal para outro. Portanto, não há uma única resposta correta. O importante é entender seu corpo, sua biomecânica e sua forma natural de correr, e ajustar o treinamento de acordo.
Quando treinamos no asfalto ele geralmente possui uma
inclinação para um lado, o que pode levar a uma sobrecarga nos joelhos e nas articulações. Quando pisamos em um terreno irregular, nossa pisada pode ficar desalinhada. Além disso, muitas vezes, estamos sobrepesados, o que adiciona pressão extra nos quadris, joelhos e até mesmo causa canelite. Essas são as principais dores e lesões que os corredores enfrentam durante suas atividades. Durante o nosso percurso, você aprenderá a identificar essas questões, fazer as correções necessárias e, em seguida, aplicar o método passo a passo no aulão de domingo. A compreensão essencial é que, se vocês não internalizarem isso, quando eu guiar vocês pelo processo de treinamento para ganhar mais fôlego, velocidade e resistência, pode não trazer os resultados desejados. Isso ocorre porque a velocidade específica e a resistência que vocês precisam não se desenvolverão plenamente se não respeitarem o estilo natural de vocês. Este é o motivo pelo qual abordamos esse ponto de partida, esse "esquenta", para que, no domingo, possamos entrar a fundo no treinamento.
Aqui, apresento outra imagem dos melhores corredores do
mundo em uma maratona. Observem a variedade de estilos de pisada diferentes: alguns aterrissam na ponta do pé, outros no calcanhar, alguns com o pé mais plano e até mesmo com o pé virado para o lado, quase torcendo o tornozelo. Agora, a grande questão é: qual desses estilos é o mais correto e eficiente? Eu percebo que muitos corredores acreditam que uma das opções é a mais eficiente. No entanto, vale destacar que todas as três formas são corretas, desde que respeitem a sua forma natural de correr. É importante lembrar que cada pessoa é única, e o que funciona para um pode não ser o melhor para outro. O cerne da questão é que não é aconselhável alterar abruptamente sua forma natural de correr, pois isso pode acarretar em sobrecargas e dores. Se você já aterrissa com o calcanhar, mudar para a ponta do pé pode gerar desconforto e lesões, pois seu corpo já se acostumou com esse padrão.
A mensagem chave é a seguinte: a corrida deve ser relaxada e
eficiente. Cada vez que você tenta forçar uma mudança em sua pisada natural, você gasta mais energia e desafia seus músculos e articulações de maneira não necessária. Para aqueles que sentem dores, a abordagem correta é identificar os pontos de desconforto, fortalecer os grupos musculares relevantes e, gradualmente, ajustar sua forma de correr para acomodar essas necessidades.
Quando você corre de forma natural e começa a sentir dores no
joelho, canelite, fraqueza na panturrilha, falta de alinhamento e sobrecarga muscular, diversos fatores podem estar em jogo. Esses desconfortos podem ser resultado de inflamação na tíbia, causando canelite, ou de um desequilíbrio na biomecânica devido a uma mudança de intensidade e volume de treino. Não significa necessariamente que você está pisando de maneira errada, especialmente se você mantém seu estilo natural. Entretanto, se você tentou mudar sua forma de correr, isso pode levar a alterações biomecânicas que resultam em lesões como canelite, dores no joelho ou no quadril. Se você identifica esses desconfortos durante a corrida, é crucial fortalecer grupos musculares enfraquecidos.
No caso de canelite, é necessário fortalecer a panturrilha e os
músculos do joelho, como o quadríceps e os isquiotibiais, assim como os glúteos. O alinhamento correto e o fortalecimento específico são fundamentais para evitar ou lidar com essas questões.
Essa Jornada vai melhorar a eficiência da sua corrida,
considerando sua amplitude de passada e a inclinação do corpo. Seja qual for o seu tipo de pisada, seja calcanhar ou pé chapado, o importante é focar na melhoria da sua biomecânica e economia de energia durante a corrida. Essa é a essência do que vou ensinar. Nos próximos dias, exploraremos temas importantes: na quarta-feira, abordaremos o fôlego; na sexta- feira, falaremos sobre os cinco principais erros; e no domingo, teremos o ponto alto do evento, o aulão principal. É uma jornada completa que visa alinhar seus conhecimentos e práticas.
Para ilustrar a questão da pisada, permitam-me compartilhar
um exemplo da minha aluna, Juscélia. Ela passou por uma experiência em que, devido a mudanças inadequadas em seu estilo de corrida, enfrentou sobrecargas e uma lesão no tornozelo. Os médicos chegaram a dizer que ela não poderia mais correr devido a essa lesão. No entanto, após ela acreditou no MÉTODO TS4-PRO, e conseguimos realizar ajustes biomecânicos nos treinamentos. O resultado? Juscélia superou esses obstáculos e, por meio de abordagens adequadas, conseguiu reverter sua situação. Não significa necessariamente que você está pisando de maneira errada, especialmente se você mantém seu estilo natural. Entretanto, se você tentou mudar sua forma de correr, isso pode levar a alterações biomecânicas que resultam em lesões como canelite, dores no joelho ou no quadril. Se você identifica esses desconfortos durante a corrida, é crucial fortalecer grupos musculares enfraquecidos.
No caso de canelite, é necessário fortalecer a panturrilha e os
músculos do joelho, como o quadríceps e os isquiotibiais, assim como os glúteos. O alinhamento correto e o fortalecimento específico são fundamentais para evitar ou lidar com essas questões.
Essa Jornada vai melhorar a eficiência da sua corrida,
considerando sua amplitude de passada e a inclinação do corpo. Seja qual for o seu tipo de pisada, seja calcanhar ou pé chapado, o importante é focar na melhoria da sua biomecânica e economia de energia durante a corrida. Essa é a essência do que vou ensinar. Nos próximos dias, exploraremos temas importantes: na quarta-feira, abordaremos o fôlego; na sexta- feira, falaremos sobre os cinco principais erros; e no domingo, teremos o ponto alto do evento, o aulão principal. É uma jornada completa que visa alinhar seus conhecimentos e práticas. Para ilustrar a questão da pisada, permitam-me compartilhar um exemplo da minha aluna, Juscélia. Ela passou por uma experiência em que, devido a mudanças inadequadas em seu estilo de corrida, enfrentou sobrecargas e uma lesão no tornozelo.
Os médicos chegaram a dizer que ela não poderia mais
correr devido a essa lesão. No entanto, após ela acreditou no MÉTODO TS4-PRO, e conseguimos realizar ajustes biomecânicos nos treinamentos. O resultado? Juscélia superou esses obstáculos e, por meio de abordagens adequadas, conseguiu reverter sua situação. Ao realizar esses alinhamentos, você vai precisar focar em equilíbrio muscular e fortalecimento. O fortalecimento, nesse contexto, é como a geometria de um carro ou o alinhamento do mesmo. Imagine que o seu corpo é o carro. Que tipo de fortalecimento é necessário? É um fortalecimento geral, que pode envolver pilates, treinamento funcional, musculação ou até mesmo CrossFit. Quando você trabalha o corpo como um todo, a musculatura se torna mais robusta e eficiente. Isso resulta em uma ativação muscular mais eficaz, menor risco de lesões e maior eficiência na corrida.
Agora, um exemplo prático. Imagine o seu músculo da perna, eu
te explicar a importância do fortalecimento e do alinhamento biomecânico. Digamos que você percorreu 10 km. mas não se dedica ao fortalecimento adequado, o que acontece? Durante essa corrida, ocorrem inúmeras microlesões na panturrilha. Isso pode ser um precursor da canelite. Agora, imagine o mesmo cenário, porém com você realizando o fortalecimento específico. O que acontece? Mesmo com a mesma distância, as microlesões são menos numerosas e menos intensas. Resultado: melhor recuperação, músculos mais fortes, resposta muscular mais eficiente e corrida mais equilibrada. Ao realizar esses alinhamentos, você vai precisar focar em equilíbrio muscular e fortalecimento. O fortalecimento, nesse contexto, é como a geometria de um carro ou o alinhamento do mesmo. Imagine que o seu corpo é o carro. Que tipo de fortalecimento é necessário? É um fortalecimento geral, que pode envolver pilates, treinamento funcional, musculação ou até mesmo CrossFit. Quando você trabalha o corpo como um todo, a musculatura se torna mais robusta e eficiente. Isso resulta em uma ativação muscular mais eficaz, menor risco de lesões e maior eficiência na corrida.
Agora, um exemplo prático. Imagine o seu músculo da perna, eu
te explicar a importância do fortalecimento e do alinhamento biomecânico. Digamos que você percorreu 10 km. mas não se dedica ao fortalecimento adequado, o que acontece? Durante essa corrida, ocorrem inúmeras microlesões na panturrilha. Isso pode ser um precursor da canelite. Agora, imagine o mesmo cenário, porém com você realizando o fortalecimento específico. O que acontece? Mesmo com a mesma distância, as microlesões são menos numerosas e menos intensas. Resultado: melhor recuperação, músculos mais fortes, resposta muscular mais eficiente e corrida mais equilibrada. Com fortalecimento Esse corredor com fortalecimento adequado apresenta alinhamento corporal mais compacto e eficaz. Em contrapartida, o corredor sem o devido fortalecimento gera mais estresse muscular e microlesões. Esse desalinhamento resulta em maior desconforto, recuperação mais difícil e até inflamações, como a canelite. Em situações como essa, os músculos não conseguem lidar com o estresse do treino, resultando em dores mais intensas e inflamação. Se o treino for retomado antes da recuperação adequada, a inflamação persiste, levando a lesões mais sérias, como a canelite.
Vale ressaltar que canelite, dor no joelho, desconfortos na
região da virilha e outras lesões são comuns entre corredores amadores. Portanto, a importância de fortalecer regiões como a panturrilha e outras áreas afetadas é crucial para evitar tais problemas.
A importância do fortalecimento está justamente nesse
alinhamento que ele proporciona. Isso resulta em uma eficiência muito maior, como expliquei anteriormente. A biomecânica da aterrissagem do pé, o contato eficiente com o solo e o equilíbrio corporal durante a corrida são otimizados com o fortalecimento correto. E agora vamos discutir sobre a passada. Muitos corredores me perguntam: "Tiago, não consigo aumentar minha passada. Parece que minha passada é curta e vejo atletas com passadas longas, quase alcançando a nuca". A amplitude da passada está intrinsecamente ligada à velocidade em que você está correndo. Isso pode ser comprovado na prática. Se você correr a um ritmo de 7 minutos por quilômetro, notará que sua passada é mais curta, quase um trotezinho. Por outro lado, atletas de elite em ritmo mais leve também têm passadas curtas.
A velocidade que você atinge determina a amplitude da
passada. Por exemplo, para correr a 5 minutos por quilômetro, a amplitude já aumenta um pouco. Se você correr a 4 minutos por quilômetro, a amplitude será maior ainda. E se estiver correndo a um ritmo acima de 20 km por hora, estaremos falando de velocidades de elite, com passadas maiores e saltos mais expressivos. No entanto, é fundamental compreender que essa amplitude aumenta naturalmente conforme a velocidade, devido às leis da física e da gravidade. Você praticamente está voando, saltando, a cada passada.
Agora, imagine que uma pessoa está correndo a um ritmo de
5:30 ou 6 minutos por quilômetro, e ela deseja ter uma amplitude de passada semelhante à de atletas de elite. Isso é improvável, uma vez que ela ainda não alcançou a velocidade necessária para tal amplitude. Antes de pensar em aumentar a amplitude, é essencial melhorar o fôlego, a resistência à velocidade e o poder aeróbico. Abordaremos isso no aulão de domingo, para que você tenha o motor necessário para acompanhar a amplitude e para aumentar sua eficiência na corrida. É crucial entender que correr de forma natural, relaxada e eficiente, alinhando-se com sua individualidade, é fundamental. Não adianta querer uma passada estilizada ou uma amplitude maior sem ter o motor necessário para suportá-las. Se você não compreender esses princípios, pode acabar correndo de maneira inadequada, gerando sobrecargas, dores e, no final, ficar frustrado e desmotivado.
Outro ponto importante é a inclinação do corpo durante a
corrida. Algumas pessoas sentem que correm quase sentadas, enquanto veem os atletas de elite inclinados para frente. Na realidade, a inclinação do corpo varia conforme a velocidade e a técnica da corrida. Vamos olhar para os bonecos aqui, nossos avatares, para entender os diferentes tipos de inclinação. Temos três exemplos: um avatar com inclinação mais reta, outro um pouco mais inclinado para frente e o terceiro com uma inclinação mais acentuada para frente. Agora, a pergunta é: qual dessas inclinações é a mais correta? Vocês podem escolher a opção 1, 2 ou 3, ou até mesmo dizer que nenhuma das opções está correta. Todos os pontos de vista são válidos e importantes. É importante entender que a inclinação do corpo também varia conforme a velocidade em que você está correndo. E essa variação é crucial para evitar sobrecargas e lesões. Muitas vezes, vejo corredores tentando adotar uma inclinação inadequada para sua velocidade, e isso pode resultar em sobrecargas indesejadas. Um exemplo que costumo ver é quando pessoas que correm em um ritmo de 6 minutos por quilômetro tentam adotar uma inclinação de corredores que estão no ritmo de 3 minutos por quilômetro.
O resultado é uma postura de corrida desalinhada, com o corpo
à frente e a perna não acompanhando esse movimento. Isso gera uma sobrecarga na região lombar e no quadril, além de afetar o joelho e causar dores. O que deveria ser uma atividade saudável acaba se tornando um problema de saúde devido à postura inadequada.
É por isso que estou aqui, para proporcionar clareza sobre
esses aspectos e orientá-los na direção correta. Muitas vezes, durante minhas corridas nos parques de São Paulo e em outros lugares, observo corredores adotando essa postura errada. E isso ocorre porque tentam imitar uma inclinação sem terem a velocidade necessária. Como resultado, a postura inadequada sobrecarrega a lombar e o quadril, levando a problemas de saúde.
Aqui é onde o fortalecimento específico entra em cena.
Fortalecer os músculos do quadril, como os glúteos e o tibial vasto lateral, é essencial para manter a postura correta e evitar problemas como joelho valgo. A corrida é mais do que apenas colocar tênis e sair correndo. Envolve compreender a biomecânica, alinhar o corpo de maneira adequada e fortalecer os grupos musculares corretos para uma corrida eficiente e saudável. Estou comprometido em trazer esse conhecimento durante toda a semana. Nos próximos dias, abordaremos ainda mais aspectos para melhorar sua corrida. Isso inclui a técnica dos braços durante a corrida, que também descreverei detalhadamente.
Um ponto fundamental é não copiar movimentos inadequados.
É crucial entender que você não deve imitar movimentos que não sejam benéficos para a sua corrida. Um exemplo disso é a postura incorreta dos braços. Não prenda seus braços e não limite o movimento apenas ao antebraço. Esse tipo de movimento não proporciona eficiência na corrida. Na verdade, os braços podem ser uma alavanca poderosa para impulsionar seu corpo e contribuir para a economia de energia durante a corrida.
Aqui está o segredo: você deve chutar o cotovelo para trás ao
correr. Evite manter os braços presos e restringir o movimento apenas ao antebraço. Um erro comum é travar os braços e mexer somente o antebraço. Isso não permite uma boa impulsão e acaba prejudicando a mecânica da corrida. Quando você corre de forma leve, os braços devem estar relaxados e soltos. O movimento natural do braço ao chutar o cotovelo para trás proporciona a impulsão necessária. Agora, você pode estar se perguntando como melhorar essa técnica. A resposta está em correr de forma relaxada. Quando você corre de maneira descontraída, o movimento natural dos braços se ajusta. Lembre-se de que a chave é chutar o cotovelo para trás em um movimento suave. Evite travar os braços e, ao mesmo tempo, não exagere no movimento do ombro. Um movimento natural e relaxado é o que você deve buscar para obter a eficiência máxima.
Muitas vezes, as pessoas ficam confusas sobre a posição ideal
dos braços. Alguns acreditam que os braços devem estar ao lado do corpo, como se fossem robôs. Outros pensam que os braços devem cruzar exatamente à frente do corpo. A verdade é que os melhores corredores do mundo têm estilos biomecânicos diversos. Alguns têm os cotovelos mais abertos, outros cruzam os braços levemente à frente do corpo, e há até aqueles que fazem um movimento de leve rotação dos ombros. O importante é que esses movimentos sejam naturais e relaxados.
Não se prenda a imitar um único estilo, como o de um corredor
de elite. Em vez disso, desenvolva o seu próprio estilo natural e eficiente. Para observar isso em ação, basta analisar vídeos de atletas de elite. Você verá que todos correm de maneira relaxada, eficiente e natural, ajustando sua biomecânica de acordo com sua própria eficiência. E não esqueça de compartilhar com seus amigos, pois estamos em uma missão de transformar a forma como as pessoas correm e entendem a biomecânica da corrida. Vou encerrar por aqui e nos veremos na próxima aula, onde abordaremos a respiração e o fôlego na corrida. Não deixem de participar e trazer mais amigos para essa jornada de aprendizado e evolução. Um grande abraço e até a próxima!
Silva, 2008. Caracterizacao Tecnico-Tatica de Jogos Reduzidos em Futebol. Avaliação Do Impacto Produzido Pela Alteração Das Variáveis Espaço e Número de Jogadores