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GUIA DA
DISCIPLINA
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância
1. HISTÓRIA DA CONSULTORIA
Objetivo:
Neste tópico você compreenderá a origem da Consultoria. Portanto, para chegarmos
nesse resultado, você terá contato com a história evolutiva dessa temática, também seus
conceitos fundamentais.
Introdução:
Nesta aula você compreenderá como surgiu a Consultoria, o final do século XX foi
palco de uma espetacular transformação no cenário mundial, mudanças essas que
afetaram o mercado de trabalho e o mercado de recursos humanos, bem como os aspectos
da vida humana.
Quanto à origem da consultoria, pode-se dizer que está remonta às origens das
relações humanas.
Assim, pode-se concluir que a consultoria tem sua origem da tradição xamãnica, da
qual também tiveram origem os homens sagrados, também chamados de sacerdotes.
Foi nesse ambiente que surgiram os primeiros filósofos e o ideal da busca do conhecimento e do
entendimento racional do mundo e da própria humanidade através da ciência.
Você sabia que o serviço de consultoria prestado ao cliente, ocorre por intermédio
de diagnósticos e processos e tem a finalidade de identificar as necessidades do cliente,
buscando soluções e recomendando ações a serem implementadas.
Você sabia que o marco da consultoria empresarial se deu no início do século XX,
foi a partir deste período que ela ganhou escopo da atividade que conhecemos na
atualidade.
Oliveira (2010, p.4), aponta que a consultoria empresarial trata-se de “um processo
interativo de um agente de mudanças externo à empresa, o qual assume a
responsabilidade de auxiliar executivos e profissionais da referida empresa nas tomadas
de decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação. ”
CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Você compreendeu que a consultoria empresarial pode ser tratada como um serviço
de aconselhamento.
Ela nada mais é do que a contratação feita por uma empresa junto a pessoas ou
empresas qualificadas e especializadas que fornecem, de forma objetiva, a possibilidade
de identificar problemas, analisá-los e encontrar suas devidas soluções, resultando na
implementação das mesmas e eventual solução dos problemas identificados.
Introdução:
Os tipos de consultoria empresarial, compreendem em Consultoria Interna e
Consultoria Externa. Essas atividades, de forma ampla, são o fornecimento da prestação
de um serviço realizado por profissional qualificado e conhecedor do tema. Pode-se dizer
que sua principal missão é visualizar a empresa, identificando seus problemas e buscando
soluções para os mesmos através do conhecimento técnico e prático do consultor (ou
empresa por trás da consultoria).
O consultor interno detém certo poder informal que Dentro da empresa, suas ideias geralmente têm
pode facilitar seu trabalho. menor aceitação nos altos escalões da empresa
e, por normalmente ter vínculo empregatício com
o cliente, possuem menor liberdade para dizer e
fazer as coisas.
Cabe destaca para você que, se uma empresa tiver, em seu quadro efetivo, alguns
profissionais com o cargo de consultor interno, faz-se necessário se possível, trabalhar
simultaneamente, com o consultor externo, procurando melhor usufruir das vantagens de
atuação de cada um deles.
Você sabia que o Consultor é um grande agente de mudança, pois este profissional
traz um diferencial competitivo para empresa, ele pode agir tanto como um catalisador das
mudanças quanto como um verdadeiro líder do processo.
Introdução:
Nesta aula você compreenderá como se deu o início da terceirização em Recursos
Humanos. A terceirização trata-se de um procedimento administrativo que possibilita
estabelecer um processo gerenciado de transferência, a terceiros, da atividade-meio e
atividade fim da empresa.
3.1. Terceirização
Quanto ao conceito de Terceirização, podemos dizer que está nada mais é do que a
contratação de serviços por meio de empresa intermediária entre o tomador de serviços e
a mão-de-obra, mediante contrato de prestação de serviços.
Tal fato ocorre principalmente em função de ter sido acrescido o artigo 4º-A na
legislação vigente, que disciplina em seu parágrafo segundo que não se configura vínculo
empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de
serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante. Ou seja, a partir da
vigência deste dispositivo, as empresas poderão terceirizar não somente as atividades-
meio, como de costume, mas também as atividades-fim.
Antes da publicação da nova Lei, o assunto era regrado pela Súmula 331 do TST, a
qual permitia a terceirização apenas das atividades meio, sendo que, em caso de
terceirização da atividade fim, o vínculo de emprego se daria diretamente com o tomador
dos serviços.
Engenharias;
Arquitetura;
Manutenção de máquinas e equipamentos;
Serviços de oficina mecânica para veículos;
Frota de veículos;
Transporte de funcionários;
Atividades operacionais de recursos humanos etc.
Quanto às demais funções que nada têm em comum com a atividade-fim, pode-se
dizer que são denominadas atividades acessórias, ou de suporte à atividade principal.
Por conta disso, foram introduzidas muitas iniciativas até se consolidar o sistema
flexível de produção em grande escala, no qual era possível que cada empresa interessada
passasse a transferir partes da produção para outras unidades empresariais.
Apesar da crise da dívida externa no início dos anos 1980 no Brasil, o país passou
por um movimento gradual de reestruturação produtiva que continha algumas práticas de
flexibilização e subcontratação de mão de obra, especialmente em algumas empresas
multinacionais.
Além disso, por conta do predomínio das políticas neoliberais, o Brasil vivia um
momento complicado quanto à empregabilidade, fazendo com que a terceirização fosse
uma das poucas alternativas de ocupação nos anos 1990.
Então, para que se possam conciliar direitos e deveres dos funcionários, ter um
profissional de Recursos Humanos dentro de uma organização pode ser uma solução.
Para as empresas que não possuem esse profissional ou para as empresas em que
somente uma equipe pequena não consegue cumprir os prazos e tarefas da área, pode-se
terceirizar as funções da área.
a) Burocracia
Uma das mudanças mais marcantes que uma empresa que presta serviços de
Recursos Humanos traz ao adentrar o universo organizacional de uma empresa é o
de desburocratizar. Em outras palavras, desempenha o papel de acabar ou diminuir
b) Custo e tempo
De acordo com Marco Antonio da Silva, gerente da Braxis, uma empresa que
terceiriza serviços de RH pode reduzir custos com outros funcionários, além de
tempo.
Por esse motivo, antes que de fato seja consolidada a contratação de uma empresa
para terceirizar serviços de Recurso Humanos, é prudente realizar pesquisas sobre
a idoneidade dela ou buscar indicação de outras organizações e profissionais. Além
disso, antes de assinar qualquer documento provido por ela, é necessário ler com
atenção e manter-se informado a respeito dos processos empregatícios e de
pagamento de impostos.
Assim sendo, não existe uma formação específica para atuar na parte operacional
de Recursos Humanos.
Afinal, como este controlaria uma folha de pagamento, que hoje é geralmente o maior
custo de uma corporação? Outras áreas que o atuante em Departamento Pessoa precisa
conhecer são legislação trabalhista e fiscal.
Introdução:
Nesta aula você compreenderá como se deu o início do segmento de Recursos
Humanos. Muitas mudanças ocorreram neste processo evolutivo das teorias da
Administração, já que as relações de trabalho eram diferentes e requeriam estruturas
organizacionais e funcionários do mesmo modo.
Para que seja possível discutir a situação atual da consultoria de Recursos Humanos, é
importante relembrar o início desse segmento.
Essa etapa foi assim denominada em função do trabalho de cada empresa se dar de
forma isolada, sem que houvesse preocupação com o processo como um todo. Contudo,
percebeu-se que essa estrutura não atendia de fato às necessidades organizacionais.
Depois, novas ideias foram propostas por Henri Fayol, ajudando a impulsionar os
estudos organizacionais e administrativos.
Durante o decorrer dos anos e após diversos acontecimentos, como por exemplo a
Revolução Industrial, vários estudos e teorias com ideias diferentes apareceram,
contribuindo imensamente com a administração.
Max Weber, por exemplo, trouxe contribuições idealizando uma teoria que tentava
mapear o agrupamento social nas organizações.
Foi a partir da década de 40 que suas ideias começaram a ser aplicadas devido ao
crescimento do número de organizações.
Para sua melhor compreensão de todo este processo vamos dar continuidade a
este processo evolutivo da administração.
Continuando este processo, surgiu uma teoria que veio para confrontar a Teoria
Clássica da Administração e ficou conhecida como a Teoria das Relações Humanas.
Esta teoria apareceu após estudos feitos por Elton Mayo (1880-1949),
concluindo que a base para a produtividade de uma empresa é a satisfação de
seus colaboradores.
Cabe ressaltar para você que os resultados chegaram à conclusão de que a produtividade
era diretamente aumentada na medida em que os colaboradores recebiam atenção e quando se
sentiam valorizados.
É importante ressaltar que essa teoria também é conhecida como Teoria Behaviorista da
Administração e faz uso de métodos científicos para analisar o Comportamento das
organizações.
Sua origem foi nos EUA no ano de 1947 e tinha como um de seus objetivos,
permanecer privilegiando as relações humanas de maneira diferente da adotada na Teoria
das Relações Humanas.
É importante ressaltar para você que cada teoria teve sua própria necessidade e
importância em sua época e representou uma contribuição para resolver os problemas
organizacionais do momento.
É importante observar que qualquer mudança que ocorra em qualquer dos itens
acima, todos os demais serão necessariamente afetados de alguma maneira.
a. Estrutura organizacional: são todos os aspectos da organização formal,
abrangendo divisão do trabalho, especialização e hierarquia. Com a implantação
do processo de Consultoria Interna de Recursos Humanos, toda a estrutura da
empresa será revista e reestruturada.
b. Pessoas: por conta da mudança da função do profissional de Recursos Humanos
e dos Gerentes de Linha, todos os colaboradores envolvidos sentirão as
mudanças de alguma maneira, podendo estas sendo se forma positiva ou
negativa.
c. Tarefas desempenhadas: estas tarefas também serão alteradas em todos os
níveis da organização, em função da reestruturação dos itens a e b.
A ação dessa área da empresa, que era conhecida por Departamento de Pessoal -
DP, era basicamente fiscalizadora e reguladora.
É importante ressaltar que muitas organizações ainda não mudaram a cultura antiga
descrita anteriormente, a de um Departamento de Pessoal.
A empresa que tiver como objetivo crescer precisa mudar sua forma de
gerenciamento de Recursos Humanos, isto é, precisa evoluir e valorizar a participação de
seus colaboradores.
Além disso, as organizações têm sua origem nas pessoas, já que o trabalho é
processado por estas e o produto do trabalhado também é destinado a pessoas.
Não importa as quão sofisticadas sejam as máquinas atuais, estas são apenas
ferramentas de trabalho do homem, isentas de capacidade de pensamento de maneira mais
ampla. Assim sendo, quando uma nova empresa é criada, o componente essencial são as
pessoas.
Introdução:
As grandes transformações no ambiente corporativo, advindas principalmente pela
a intensificação global, o desenvolvimento tecnológico, aumento da competitividade,
exigência do consumidor, demandaram uma diversificação de produtos e serviços, bem
como de sua qualidade e preço. Fatores estes que causaram impactos significativos nas
organizações e necessidades de mudanças prementes. A área de Recursos Humanos não
poderia ficar alheia a todo este processo de mudança, a qual na atualidade necessita
buscar novas estratégias de gestão e valorização do seu capital intelectual, o qual faz toda
a diferença na inovação organizacional, aumentando assim a competitividade empresarial.
MUDANÇAS ESTRATÉGICAS
Reestruturar o sistema de administração de pessoal, tornando-o menos burocrático, mais ágil e
eficaz.
Estabelecer políticas e objetivos para a Áreas de Recursos Humanos, de acordo com as
necessidades atuais e futuras da organização e dos funcionários.
Otimizar os processos, facilitando a tomada de decisão.
Obter o comprometimento dos seus colaboradores com os resultados.
Garantir a eficácia do trabalho, objetivando maximizar o foco do cliente externo.
Disseminar internamente o conceito de bussines, tendo em vista assegurar os objetivos
estratégicos da empresa e de sua continuidade sob condições de mudanças.
Maximizar os investimentos nas pessoas.
Preparar a empresa para o futuro, pois qualquer mudança encontra um cenário difícil.
Adaptado de (ORLICKAS, 1999, p. 15)
O Setor de Recursos Humanos, que até a década de 1980 sempre foi considerado
o patinho feio das organizações e também telhado de vidro, foi pego de surpresa quando
em meados deste mesmo período as pessoas passaram a ser consideradas o diferencial
competitivo do mundo dos negócios, na forma de agregação de valor.
A partir de então, as mudanças neste setor não param de acontecer, pois ora
precisam de política de captação de talentos; políticas motivacionais ora políticas de
retenção de talentos e tantas outras que possam contribuir para um melhor desempenho
organizacional.
Cabe destacar para você que “os objetivos organizacionais são atingidos por meio da
administração com as pessoas, como consequência deve se considerar estratégico o recrutar,
selecionar, acompanhar, orientar e desenvolver seus colaboradores, sempre contanto com uma
gestão transparente, coerente e proativa. ”
ORLICKAS, 1999, p. 17.
Esse papel não é exercido nem exercitado unicamente por meio de processos,
ferramentas, instrumentos etc., mas por meio do comprometimento da empresa com as
pessoas.
Sendo assim, podemos concluir que manter o cliente interno ou cliente externo
satisfeito é o melhor negócio para a empresa.
Introdução:
Nesta aula você compreenderá que o mundo corporativo tem passado por diversas
transformações e o foco em pessoas está cada vez mais sendo destacado. Por isso, contar
com profissionais especialistas em lidar com pessoas tornou-se uma necessidade essencial
para a sobrevivência das organizações contemporâneas.
Para atender este mercado tão competitivo as empresas vêm adotando um novo
modelo de gestão de pessoas, a Consultoria de Recursos Humanos.
A Gestão de Pessoas ao longo dos últimos anos vem passando por este processo
de grandes transformações.
CHIAVENATO (1999, p.1) destaca que esta área “tem sido a responsável pela
excelência de organizações bem-sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que
simboliza mais do que tudo, a importância do fator em plena Era da Informação”.
Por isso, cabe destacar para você que contar com profissionais especialistas em lidar com
pessoas tornou-se uma necessidade essencial para a sobrevivência das organizações
contemporâneas, apesar de muitas ainda não terem se adaptado.
Mesmo as que ainda não passaram por esse processo de adaptação, uma hora ou
outra, sentirão o impacto da resistência transformacional, já que são as pessoas que
lideram, motivam, inspiram e constroem o caminho para a conquista de objetivos.
Assim sendo, estes profissionais especialistas em lidar com pessoas, isto é, cujo
foco do trabalho é nas pessoas, são profissionais da área de Recursos Humanos.
Literalmente, as pessoas são recursos e devem ser geridas para que possam
contribuir da melhor maneira possível para que as organizações atinjam suas missões e
valores.
Uma Consultoria de Recursos Humanos deve diagnosticar o que precisa ser mudado
na organização, e onde se faz necessário investir para atender às expectativas dos talentos
humanos, priorizando assim a manutenção deste capital intelectual.
Dutra (2002, p.2) aponta que “as pressões relativas ao contexto externo têm sido
bastante estudadas, enquanto ao contexto interno não tem sido ainda objeto de grande
aprofundamento. ”
É comum que empresas migrem de um modelo para outro segundo a situação atual
em que se encontra.
Ainda sobre as atividades que podem ser operadas, é interessante observar que
atualmente as empresas enfrentam um grande desafio no processo de identificação e
seleção de novos colaboradores e de gestão dos profissionais já contratados.
Isso ocorre por conta da necessidade que nasceu de um mercado cada vez mais
competitivo e exigente com relação ao cumprimento de metas e produtividade,
independentemente do tamanho da organização.
Analisando alguns dos serviços que podem ser oferecidos por uma empresa de
Consultoria de Recursos Humanos, podemos verificar o fator comum, ‘as pessoas’.
Logo, é de vital importância perceber que essa nova tendência de olhar para as
pessoas e seus capitais intelectuais está conectada às estratégias das organizações.
Ainda que cada organização possua sua própria missão e seus próprios valores,
bem como sua própria estratégia, todas elas almejam algo no curto e longo prazo e é
justamente aí que entra a importância da palavra estratégia.
Hoje Futuro
De acordo com Marras (2010, p. 61) “o consultor externo de RH é uma figura que
está presente no mercado brasileiro há muitos anos”. Este profissional é encontrado em
Consultorias de RH.
Introdução:
Neste tópico você compreenderá que a Consultoria Interna de Recursos Humanos é
um processo que exige que cada profissional, dentro de uma estrutura organizacional, atue
de forma multidisciplinar, funcionando como elo de ligação entre o colaborador e a gestão
de Recursos Humanos.
Para isso, a organização deve compreender que a sua maior arma de marketing são
os seus colaboradores, obtendo assim vantagem competitiva por meio de pessoas, gerindo
com pessoas ao invés de gerir as pessoas.
Serão abordados:
Objetivos da Consultoria Interna de Recursos Humanos;
Riscos e oportunidades no Modelo de Consultoria Interna;
Gerentes de linha como gestores de Recursos Humanos;
Implantação de Consultoria Interna de Recursos Humanos.
Para isso, a organização deve compreender a sua maior arma de marketing são os
seus colaboradores. É preciso, portanto, ter bem claro a potencialidade dos colaboradores,
tanto como clientes externos à organização (e divulgadores da sua imagem), como quanto
clientes internos, sendo eles o foco principal da consultoria interna de Recursos Humanos.
Mas quem é esse profissional que desempenha esta função? O consultor interno é
um facilitador de processos, que diagnostica, busca alternativas, esclarece dúvidas acerca
de aplicações de políticas.
Além disso, ele deve ser um coaching para o cliente, prestando assessoria no
alcance de suas metas, apoiando-o no gerenciamento de pessoas e fortalecendo o seu
papel como gestor.
Este profissional deve permanecer pelo menos 80% do seu tempo na área cliente
envolvido com os assuntos em questão, caso contrário não será possível oferecer serviços
realmente diferenciados. Mas e o resto de seu tempo? Estes 20% restantes devem ser para
troca de informações com sua área matriz, evitando assim que o profissional se desligue
da área a qual pertence (Recursos Humanos).
Nesta aula você deve ter aprendido que a consultoria Interna de Recursos
Humanos ocorre quando uma organização trabalha com um profissional de
Recursos Humanos descentralizado e que esta consultoria atende às
necessidades específicas dos clientes internos, possibilitando assim
colaboradores mais satisfeitos e motivados, que por sua vez produzem mais
e melhor.
Foram abordados também os objetivos da Consultoria Interna de Recursos
Humanos, a qual compreende, um atendimento diferenciado aos recursos
humanos da organização, utilizando de forma mais apropriada as
informações recebidas.
A atuação descentralizada faz com que a área de Recursos Humanos acabe
antecipando as necessidades do cliente interno, já que possui a
oportunidade de vivenciar o dia-a-dia do cliente.
Finalmente foram abordados alguns critérios que devem ser considerados
na Implantação de Consultoria Interna de Recursos Humanos.
Introdução:
Nesta aula você compreenderá que O Consultor Interno de Recursos Humanos se
tratava de um colaborador da organização, que até então ocupava cargos como supervisão
de seleção/treinamento e desenvolvimento, analista de Recursos Humanos, entre outros,
na atualidade, adquirindo a multifuncionalidade, tem sua atuação extremamente fortalecida
e ampliada.
Uma vez compreendido o que vem a ser consultoria interna e analisar suas etapas,
faz-se necessário, por conseguinte, entender quem é o profissional que faz com que este
trabalho se torne real.
Ainda que já possua vinte anos de existência, esse conceito ainda é confundido por
algumas organizações na atualidade. Este autor criou a figura do consultor interno de
Recursos Humanos com o objetivo de aproximar o departamento da área de negócios.
Segundo ele, estes profissionais estariam tão alinhados às necessidades dos empresários
que, ao invés de medir os processos, mensurariam resultados.
Dentro desta nova visão da profissão, este profissional também compartilha com o
cliente interno as necessidades de treinamento, ajuda no planejamento da carreira e dos
benefícios, propõe soluções para administrar possíveis conflitos, estabelece metas de RH
para a área, adapta os produtos de RH às necessidades dos colaboradores de seu cliente
interno.
Este profissional deve saber ouvir, saber falar, saber ensinar e acima de tudo,
compreender que ele não tem respostas prontas para o cliente, mas que é apenas um
facilitador de descobertas.
Cabe destacar para você que, o consultor interno de RH acompanha o cliente interno
muito de perto. Auxilia na solução de problemas, elaborando diagnósticos, submetendo
recomendações, sugestões, opiniões e críticas, sempre orientando para a solução.
“Em geral, a condução dos processos fica então assim dividida: o Consultor Interno
orienta e instrui, e todas as demais etapas (recrutamento, seleção, treinamento etc.) são
executados pelos Gerentes de Linha, com políticas e diretrizes oferecidas pelo RH corporativo.
Trata-se de um trabalho compartilhado, conduzido a quatro mãos. ”
(ORLICKAS, 1998, p.54)
Além disso, cabe aos consultores de Recursos Humanos (tanto internos quanto
externos) saber fazer síntese de situações complexas, bem como saber lidar com situações
críticas, preparar bem os relatórios, saber dar uma palestra, entre outras. Em síntese, as
principais habilidades necessárias a um bom consultor interno são:
Saber ouvir,
falar, ensinar
Habilidades
do
consultor
interno
Sintetizar e
elaborar
relatórios
Saber olhar para pessoas como o mais importante ativo da organização sem deixar
de levar em conta a estratégia da empresa, bem como sua maior eficiência não é um
desafio simples. Exige-se deste profissional (consultor interno de Recursos Humanos),
portanto, um alto grau de maturidade.
Assim sendo, com esse conjunto de habilidades e com a maturidade para tratar com
imparcialidade qualquer tema, o consultor interno encontra em seu papel de facilitador uma
relação direta com a estratégia organizacional, desde que seu modelo leve em conta à
cultura da empresa.
Este equilíbrio deve ser sempre priorizado, mas como fazê-lo? Segundo Vania
Akabone, diretora de RH da ¬Alcoa, fazer as perguntas certas é a chave para o sucesso.
É comum, por exemplo, um gestor de negócios solicitar um treinamento para seu time,
porém quando o consultor faz as perguntas certas, pode acabar descobrindo que não é a
equipe que realmente precisa de treinamento, mas o líder.
Quanto aos frutos, pode-se observar (na ocorrência de bons trabalhos de consultores
internos de Recursos Humanos) ganhos na agilidade de respostas, nas constantes
melhorias nos processos, na descentralização e na desburocratização.
Além disso, este profissional pode contribuir para que seja possível mensurar
mais constantemente os resultados e generalizar a formação dos profissionais
da área, melhorando consequentemente a empregabilidade.
A carreira do Consultor Interno de RH não poderia ficar alheia a todo este processo
de mudança, e para atender a tendência atual de mercado este profissional deve manter
sua aprendizagem permanente, ou seja, investir em seu aprimoramento para que se torne
um generalista, para garantir o sucesso da implantação da Consultoria Interna, mesmo que
a empresa não seja provedora desta capacitação.
VOCÊ CONSEGUIU COMPREENDER QUE NOS TEMPOS ATUAIS, ALÉM DA EMPRESA, SOMOS OS
GRANDES RESPONSÁVEIS PELO NOSSO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL?
Portanto ficou claro para você que a carreira de um Consultor Interno de RH, por se
tratar de um facilitador e inovador de processos, mais do que qualquer outra, necessita a
aprendizagem permanente, através de cursos, treinamentos e especializações.
“O Consultor, seja ele interno ou externo, deve preocupar-se também em ser veloz,
por que ao seu lado existem dezenas de profissionais que, se forem mais rápidos, e
apresentarem soluções e modelos mais satisfatórios, ocuparão antes os espaços
disponíveis”. (ORLICKAS, 1998, p.64)
Introdução:
Nesta última aula você compreenderá que, com o intuito de encarar os desafios da
gestão de empresas na contemporaneidade, o auxílio de especialistas institui uma das
estratégias mais efetivas às organizações. A causa desta eficiência é que a visão externa
trazida pela Consultoria Externa de Recursos Humanos é frequentemente mais ampla, já
que conta com a experiência, nas mesmas situações, em uma grande pluralidade de
contextos, clientes e serviços.
Como já explicado anteriormente, a consultoria pode ser tanto interna ou externa (ou
até mista, em alguns casos), dependendo das necessidades de cada organização bem
como seu planejamento estratégico.
Para as empresas que, dentro de sua estratégia, consideram que a melhor solução
para o momento é a contratação de uma consultoria de Recursos Humanos externa, é
necessário se atentar a uma série de fatores para que o alinhamento entre uma organização
exterior esteja sempre consistente com a sua própria.
Ainda sobre as atividades que podem ser operadas, é interessante observar que
atualmente as empresas enfrentam um grande desafio no processo de identificação e
seleção de novos colaboradores e de gestão dos profissionais já contratados. Isso ocorre
por conta da necessidade que nasceu de um mercado cada vez mais competitivo e exigente
com relação ao cumprimento de metas e produtividade, independentemente do tamanho
da organização.
Analisando alguns dos serviços que podem ser oferecidos por uma empresa de
Consultoria de Recursos Humanos, podemos verificar o fator comum, ‘as pessoas’. Existe
atualmente uma supervalorização nas pessoas e os reflexos disso são observados
diariamente na rotina das organizações.
Apenas para deixar ainda mais claro o conceito formal de consultoria externa, pode-
se dizer que esta é uma atividade desenvolvida por um profissional autônomo, qualificado,
que atua em um determinado projeto de forma independente, sem vínculo com a empresa.
Em outras palavras, este profissional não é funcionário das organizações que presta
serviços e geralmente possui formação específica e uma boa experiência prática a respeito
de um certo assunto.
Ainda fazendo referência ao que já foi explicado, vale lembrar que diversas são as
precauções que as organizações contratantes devem tomar antes de escolher uma
Mas por quê? Não é fácil compreender a razão pela qual a consultoria possui uma
força maior no direcionamento dos recursos e capacidades da empresa, uma vez que a
experiência e informações sobre a empresa estão em poder dos colaboradores envolvidos
nos processos internos.
Contudo, existe algum receio que impede que certas decisões sejam colocadas em
prática para dar um melhor rumo a organização. Por muitas vezes, mesmo com os
diagnósticos em mãos, esse receio impede o desenvolvimento e crescimento da
organização. Por isso, não é incomum encontrar no quadro funcional colaboradores
altamente capacitados, mas que não conseguem colocar na prática a experiência e
conhecimento que detêm.
Decisão mais
assertiva
Sentimentos Cadeia de
como receio poder
Lealdade
Organização
Além disso, existem outras vantagens, como a atenção exclusiva que os consultores
externos dedicam à atividade ou projeto no qual está envolvido. É comum, na atualidade,
que os colaboradores dentro das organizações tenham que ser flexíveis e designar diversas
atividades em concomitância, bem como auxiliar em atividades que não fazem parte de sua
especialidade devido a eventos especiais.
Cabe ressaltar que algumas vezes surgem subculturas nas organizações, criadas e
mantidas por grupos diversos, as quais podem se tornar um problema quando se chocam
com a cultura geral da organização, possibilitando assim uma divisão de posições entre os
colaboradores por não saberem qual cultura adotar.
“É tarefa do consultor encontrar pontos comuns entre subcultura e cultura geral, que
possam levar a um debate por parte dos empregados ‘rebelados’ e fazer que eles vejam os
pontos positivos existentes na cultura da empresa, para que as duas culturas sobrevivam”.
GASPARETTO, 2012, p.94
Além das já citadas razões pelas quais uma contratação de um consultor pode
ocorrer, pode-se resumir que a competência e o notório conhecimento são os principais
motivos que efetivam a contratação de uma consultoria, isto porque contratar um consultor
é ampliar a capacidade da empresa, atualizá-la e adaptá-la segundo as transformações do
mercado e fazer com que ela se torne mais apta para ser bem-sucedida.
Neste tópico você deve ter aprendido que a consultoria pode ser tanto interna
ou externa (ou até mista, em alguns casos), dependendo das necessidades de
cada organização bem como seu planejamento estratégico.
Em relação à Consultoria Externa de Recursos Humanos, você pode observar
que existem diversas organizações no mercado que podem atender às mais
variadas empresas de diversos segmentos. Tais consultorias podem ou não ter
algum foco especial, operacional ou estratégico.
Você observou também que a consultoria externa é uma atividade desenvolvida
por um profissional autônomo, qualificado e que atua em um determinado
projeto de forma independente, sem vínculo com a empresa.
Finalmente foi abordado que a decisão de se contratar uma consultoria externa
de Recursos Humano é como assumir que não adianta a empresa ter a melhor
estratégia empresarial se não houver uma base de pessoas comprometidas com
a visão e a missão da organização, que busquem de forma ativa o melhor
desempenho no alcance de seus objetivos estratégicos.
INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS
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