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RI DoItYourself
RI DoItYourself
NOVEMBRO-DEZEMBRO/2017
CONSTRUÇÃO CIVIL
Instabilidade econômica
Quando a sociedade passa por dificuldades econômicas, alguns movimentos servem de auxílio
para a recuperação, como é o caso do D.I.Y. Muitas famílias reduzem orçamentos e optam por
realizar serviços e fabricar seus próprios utensílios, que antes eram fornecidos por empresas.
Internet
A internet popularizou o “faça você mesmo”, ao apresentar diversos tutoriais que possibilitam
ao consumidor comprar ou reutilizar materiais e seguir o passo a passo indicado para obter o
resultado desejado.
Sustentabilidade
Ao reaproveitar materiais para criar um novo objeto, o consumidor auxilia na redução de des-
perdícios de materiais no meio ambiente e atua de forma sustentável na sociedade. Esse movi-
mento encoraja os consumidores para que acreditem no poder da transformação social, como
quando optam por construírem suas próprias coisas.
O “faça você mesmo” é a prática de construir, recuperar e reparar objetos por conta própria, sem a necessidade de pagar um terceiro para
realizar o serviço ou comprar algo pronto no mercado.
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Atrativos do “faça você mesmo”
Diversos motivos atraem os consumidores do movimento “faça você mesmo”, por exemplo:
Exclusividade
Redução de custos
Sustentabilidade
Alternativa de consumo
Terapia ocupacional
Compartilhamento de conhecimento
As empresas que atuam em toda a cadeia do setor de construção civil podem se beneficiar desse movi-
mento ao oferecer diversos serviços, como:
investir em influenciadores digitais que praticam o D.I.Y. voltado para o setor de construção civil;
permitir a customização de peças pelo cliente no ponto de venda ou online no site da empresa.
Fontes: WGSNS: os blogs de “faça você mesmo” estão virando negócio, Fashion Forward (2012); ALVES, T. P. L., Novos paradigmas de consumo e comunicação: o DIY e o poder ao
consumidor, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (2013); MENDES, L., Faça você mesmo – Entenda essa tendência mundial no Brasil, Arte da Marcenaria Moderna (2017);
A volta da cultura do faça você mesmo, Grupo Mais Expressão (2017); DIY: a origem cultural do “faça você mesmo”, Fashionlearn (2017).
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PÚBLICO-ALVO DA
cultura “faça você mesmo”
O Do it yourself possibilitou que a geração Y e os baby boomers encontrassem características em comum, como
o hábito ou a vontade de “pôr a mão na massa”, construir e realizar pequenos consertos.
Tipos de consumidores
Além das gerações, outras características impactam no perfil do consumidor “faça você mesmo”, dividido em
três tipos:
Fontes: MENDES, L., Faça você mesmo – Entenda essa tendência mundial no Brasil, Arte da Marcenaria Moderna
(2017); A volta da cultura do faça você mesmo, Grupo Mais Expressão (2017).
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COMO AS EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL
estão aproveitando essa oportunidade
Algumas empresas que atuam no setor de construção civil estão aproveitando a cultura do “faça você mesmo”
e investindo em iniciativas que atraiam esse consumidor.
Votorantim Cimentos
A Votorantim Cimentos estabeleceu uma parceria com a youtuber e influenciadora digital Paloma Cipria-
no, que produz tutoriais no formato de vídeos e ensina a aplicar piso sobre piso, colocar pastilhas de
vidro, cortar piso, entre outras atividades.
Além da parceria, a empresa disponibiliza no seu portal um espaço com passo a passo, no qual segue o
conceito “faça você mesmo”, voltado para o consumidor.
Leroy Merlin
A Leroy Merlin criou uma área em seu site para que o cliente aprenda a construir por meio de vídeos
produzidos pela empresa. O termo utilizado para esta iniciativa é “bricolagem”, que representa a venda
de materiais em menores quantidades e com manual de instruções para os consumidores.
Casa do Construtor
A Casa do Construtor foi a primeira franquia brasileira especializada no aluguel de equipamentos, ferra-
mentas e máquinas de pequeno porte para a construção civil. Dentre as possibilidades de locação, estão:
betoneira, andaime, vibrador para concreto, cortadora de piso, martelo demolidor, compactador de solo,
guincho de coluna, placa vibratória, entre outros.
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ESPAÇOS COMPARTILHADOS
como impulsionadores de negócios
Capacitação
Custo reduzido
Com o compartilhamento de materiais e espaço, o custo fica reduzido quando comparado a comprar ferra-
mentas ou a reservar um local privado, além disso, possibilita que empreendedores fomentem suas ideias.
Aluguel
Esses espaços geralmente cobram aluguéis que variam conforme a necessidade do usuário, com valores men-
sais, semanais ou diários, além da escolha de uma mesa fixa ou rotativa.
Ferramentas
Diversas ferramentas podem ser oferecidas, variando conforme o objetivo do espaço ou a necessidade dos
clientes. É possível ter acesso a impressoras 3-D, corte a laser, máquinas Comando Numérico Computadoriza-
do (CNC), tornos, ferramentas para carpintaria e trabalho com metal.
Parcerias e patrocínios
As empresas que atuam na cadeia de construção civil podem se beneficiar desses espaços, a fim de participar,
alugar, estabelecer parcerias e patrocinar.
Fontes: PORTO, L., Você está preparado para a nova onda de produção e inovação?, O futuro das coisas (2017);
Oportunidades de negócios do movimento maker, Papo de Negócio (2017).
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CASO DE SUCESSO NO RIO DE JANEIRO
Cammada
O empresário do setor de construção civil pode sempre se inspirar em negócios inovadores. Um exemplo
é a Cammada, que atua como um marketplace online (espaço virtual de comércio eletrônico) de impressão
3-D sob demanda. Os sócios possuem formações que se complementam para administrar a empresa, como
engenharia de produção, design, produção fabril, programação, gestão financeira e especialização em im-
pressão 3-D.
Como funciona
Apesar de o negócio ser digital, os sócios utilizam um espaço de coworking para se reunir semanalmente.
Mercado
A plataforma já registra mais de 500 usuários, dos quais 150 são fornecedores de serviço de impressão
3-D.
Fonte: MIGUERES, L., A Cammada dá acesso a impressão 3D com uma plataforma sob demanda, Projeto Draft (2017).
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RECOMENDADAS
Confira os principais influenciadores digitais que ensinam a prática do “faça você mesmo” ao consumidor
do setor de construção civil:
• Casa de verdade • Macetes da construção
• Paloma Cipriano • Truque de mestre
• O pulo do gato na construção
Participe de eventos da área para conhecer tendências e informações de mercado, além de ficar sabendo
de outras metodologias e ferramentas que podem ser aplicadas para melhorar a gestão do seu negócio.
A participação em eventos possibilita o networking com possíveis parceiros, fornecedores, concorrentes e
especialistas da área. Para tanto, confira a agenda de eventos, programe-se e participe.
Para mais informações, ligue para 0800 570 0800 e agende atendimento na unidade mais próxima.
A cadeia produtiva do setor da construção no Brasil é composta de importantes elos: o da construção (edi-
ficações, obras e construções pesadas e complexas), o dos fornecedores de matérias-primas e equipamen-
tos (indústria de materiais) e o de setores de serviços e distribuição ligados à construção. Mais informações
pelo e-mail: construcaocivil@rj.sebrae.com.br
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA
Articulação e Disseminação Empresarial: Poliana Valente
Conteudista: Camila Meneghetti
NOVEMBRO-DEZEMBRO/2017 Especialista: Danilo Cascaldi Garcia
Entre em contato com o Sebrae: 0800 570 0800
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