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Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza

Relatório sobre
Aceleração ou Retardamento
de Soluções

Curso: Técnico em Química Turma: Química T-32


Disciplina: Físico Química Professor: Edgar
Alunos: Ana Júlia (Nº 04), Brenda Kelly (Nº 07), Henrique Lobo (Nº
17) & João Felipe (N° 19).
Objetivo

O objetivo dos experimentos realizados, e buscar compreender como


mudanças de temperatura, concentração e área de contato influenciam
diretamente nos processos químicos, acelerando ou retardando determinada
reação. Analisar esses métodos reflete em modos futuros de realizar
experimentos.

Introdução a Teoria

É conhecimento da grande maioria, que os experimentos sofrem influência do


meio em que são realizados, um exemplo claro é o ponto de ebulição da água
de acordo com a sua altitude. Esse é apenas um tipo de influência que
experimentos químicos estão sujeitos.
Quando analisamos as mudanças dos resultados esperados em sua grande
maioria são por fatores físicos e como eles refletem no resultado esperado.
Cada mudança física do meio, ou dos próprios compostos, altera de forma
significativa o que queremos obter, ou como queremos obter.
Nas análises feitas, alteramos algumas propriedades dos compostos testados
visando obter resultados diferentes e compreender de que forma essas
alterações refletem no que buscamos, com esses resultados podemos
aprender a manipular de forma eficaz os experimentos, de acordo com a
necessidade compreendida por cada um de nós. Seja para obter o resultado
de forma acelerada, ou até mesmo uma solução com concentração menor do
que imaginamos inicialmente. Compreender essas alterações são
fundamentais para formulação de qualquer experimento, pois possibilita a
rentabilidade elevada e de forma mais rápida.
Nos experimentos realizados, alteramos a concentração, temperatura e
superfície de contato, por vezes, parece que já temos ciência do resultado,
porém a prática nos provou diferente.

Materiais Utilizados Nos Processos Físico Químicos

1. Almofariz e Pistilo; 5. Solução de Amido;


6. Água Destilada;
2. Béquer;
7. Pipeta de Pasteur;
3. Solução de KIO3;
8. Pastilha Efervescente.
4. Solução de Na2SO3;
Procedimentos de Concentração

1. Preparar 100 mL de solução de KIO3 0,1 mol/L;


2. Preparar 100 mL de solução de Na2SO3 0,1 mol/L;
3. Preparar 100 mL da solução de Amido 0,1 mol/L;
4. Misturar 2 mL de KIO3 0,1 mol/L com 2 mL de Na2SO3 0,1 mol/L
e adicionar 6 mL da solução de Amido 0,1 mol/L;
5. Repetir o mesmo procedimento alterando a quantidade de cada
solução, e ir anotando o tempo.

Resultados

Tentativa KIO3 Na2SO3 Amido Tempo

1 2 mL 2 mL 6 mL 9,7s

2 1 mL 2 mL 7 mL 36,50s

3 2 mL 1 mL 8 mL 15,80s

Discussão

Com os resultados obtidos podemos ver o impacto que a concentração de


determinada solução faz no experimento geral. No caso, percebemos que uma
quantidade menor de iodeto de potássio retarda o resultado esperado do
experimento. Enquanto a solução padrão, sem nenhum deslocamento de
concentração possui o tempo de 9,7 segundos, a solução que é alterada com
uma concentração menos de KIO3 tem um tempo retardado em cerca de 3,7
vezes.
Com a terceira tentativa, vemos também um aumento do tempo, mas de uma
forma bem menos elevada, o tempo de 15,8 segundos e de apenas 1,6 vezes
mais lento que a solução padrão, menos da metade do tempo da segunda
tentativa.
Com os resultados, fica claro como a concentração dos componentes é
diretamente associada ao tempo de reação, e também, cada componente
influência de uma forma diferente no processo, com menos iodeto, mais lento,
com menos sulfito de sódio, o tempo aumenta, mas não de forma exponencial
como vimos com o iodeto de potássio.
Procedimentos da Temperatura.

1. Preparar 100 mL de solução de KIO3 0,1 mol/L;


2. Preparar 100 mL de solução de Na2SO3 0,1 mol/L;
3. Preparar 100 mL da solução de Amido 0,1 mol/L;
4. Misturar 2 mL de KIO3 0,1 mol/L com 2 mL de Na2SO3 0,1 mol/L
e adicionar 6 mL da solução de Amido 0,1 mol/L;
5. Levar as soluções na geladeira por 30 minutos e refazer o mesmo
procedimento.

Resultados

Temperatura KIO3 Na2SO3 Amido Tempo

Ambiente 2 mL 2 mL 6 mL 09,71s

Refrigerada 2 mL 2 mL 6 mL 19,15s

Discussão
Com os resultados obtidos, contemplamos a mudança do tempo de atuação de
cada componente entre si. A temperatura afeta diretamente no tempo de
interação das moléculas, retratando os resultados esperados. Com esses
números, concluímos que quanto mais frio a temperatura se encontra, temos
um processo de atraso no tempo de reação, e o mesmo ocorre com os
componentes em uma temperatura mais elevada, qua conforme se aumenta a
temperatura, de forma mais acelerada se ocorre a interação das moléculas.
Procedimentos Superfície de Contato
1. Cortar a pastilha efervescente ao meio;
2. Macerar uma metade no almofariz com pistilo;
3. A outra metade preservar como se encontra;
4. Submeter ambas em um recipiente com água, e anotar
o tempo que ambas levam para diluir-se por completo.

Resultados

Forma Tempo p/ Diluir

Macerada 28s

Pedaço 1:31m
Discussão
Com esses dois simples experimentos ficou evidente a diferença que a
superfície de contato exerce em relação ao tempo de conclusão do efeito
esperado, que no caso é a efervescência por completo da pastilha. O grupo
discutiu sobre como um processo simples, como o de macerar a pastilha, faz
um efeito tão grande em relação ao tempo de conclusão, uma técnica tão
simples que conclui uma diferença tão absurda em relação ao resultado final.
Essa ideia se aplica a todos os experimentos derivados de uma substância
sólida, que às vezes pode ser encontrada em um estado empedrado. De certa
forma, isso é conhecido mas não é sabido sua grande significância no dia a
dia. Dependendo da urgência em que se é preciso usar essa pastilha, macerar
diminui consideravelmente seu tempo de conclusão, cerca de 3,3 vezes mais
rápido do que o método convencional.

Conclusão dos Experimentos


Foi concluído que os métodos convencionais de conclusão de experimentos
podem ser alterados de formas muito simples para a obtenção dos mesmos
resultados porém de uma forma mais acelerada, ou retardada e tudo isso
influenciado por mudanças simples nos compostos.
Cada um dos métodos realizados se divergem de certa forma, porém todos
podem ser aplicados em qualquer que seja o experimento realizado, talvez o
mais comum e usado de forma mais exagerada seja a alteração de
concentração dos meios, que nos ajuda a obter um resultado diferente. Um
cuidado deve ser feito pois alterando a concentração sem precedentes, é
possível que o meio perca a capacidade de reação ideal e nem seja obtido o
resultado.
O método da superfície de contato é um dos mais subestimados, sua
capacidade de utilização e versatilidade são de fato importantes, pois podem
ser usado de muitos meios, os resultados em sua grande maioria
provavelmente cheguem no desejado, mesmo com uma superfície de contato
ampla, e em conceito de ferver algum componente é um jeito indispensável,
pois a aceleração que obtemos é muito mais rápida que o convencional, no
teste realizado, teve uma aceleração 3 vezes maior.
O método de aquecimento, contempla principalmente o meio de cristalização,
onde quanto mais se retarda o processo, melhor se é obtido a cristalização, a
advertência desse método é a mesma que o de temperatura. Conforme se
aquece de mais, a um momento que o composto pode acabar se evaporando e
perdendo a capacidade de gerar o resultado esperado, e não apenas acelerar
a reação, e o mesmo se aplica ao resfriar a substância.

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