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Contagem
2023
1. INTRODUÇÃO
A cinética da efervescência é uma área de pesquisa que se concentra na taxa na qual uma
reação química entre um sólido efervescente (como um comprimido ou pó efervescente) e um
líquido libera um gás, geralmente dióxido de carbono (CO2). Essa área de pesquisa é
fundamental tanto para a indústria farmacêutica, que garante a qualidade e eficácia dos
medicamentos efervescentes, quanto para outras indústrias, como a de alimentos e bebidas,
onde a efervescência é necessária para produtos como bebidas carbonatadas.
Diante disso, o processo de dissolução dos componentes sólidos do comprimido, como ácidos
e bicarbonatos, requer a presença de água. Esta é uma etapa importante, pois permite que os
reagentes interajam e produzam CO2 e outros produtos de reação. A reação química que
ocorre entre o ácido e o bicarbonato acontece em um ambiente aquoso, especificamente na
água. A água fornece um meio para que os reagentes se misturem e criem produtos de reação.
Como resultado, a reação entre ácido e bicarbonato leva à formação de dióxido de carbono
gasoso (CO2). A água, quando dissolvida, facilita o transporte desse gás para a superfície do
comprimido, onde se acumula na forma de bolhas efervescentes. Em resumo, quando um
comprimido efervescente contém medicamentos ou nutrientes, a água dissolve essas
substâncias, permitindo que sejam absorvidas pelo organismo após a ingestão da solução.
Ressalta-se que a cinética de uma reação química é influenciada por vários fatores, incluindo
a concentração dos reagentes, temperatura, área de superfície, presença de catalisadores,
pressão (para reações gasosas), luz ou radiação, inibidores e natureza das moléculas
reagentes. Esses fatores afetam a frequência de colisões entre as moléculas e a energia
necessária para iniciar a reação. Compreender e controlar esses fatores é essencial para
modificar a velocidade e a eficiência das reações químicas.
Por fim, o relatório sobre a prática feita será apresentado a cinética e funcionalidade deste
medicamento. Para realizar esse experimento, foi utilizado um comprimido efervescente e
soluções diferentes. As soluções foram preparadas e uma de suas temperaturas foi medida
antes da mistura.
2. OBJETIVOS
● Estudar os fatores que influenciam a cinética de um comprimido efervescente.
3. MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS:
● 2 béqueres de 100mL
● 1 espátula
REAGENTES:
● 25mL de solução ácida
● 25mL de solução básica
● 200mL de água em temperatura ambiente
● 100mL de temperatura em 60ºC
● 1¼ comprimido efervescente
4. PROCEDIMENTOS
Neste sentido, a partir dos dados contidos na tabela, diversas considerações acerca da cinética
de uma reação química podem ser tomadas.
Por fim, salienta-se algumas considerações acerca das soluções básicas. Desse modo,
entende-se que em uma solução básica em contrapartida às soluções ácidas, a quebra de
ligações no interior das moléculas é muito baixa, que ocasiona assim um tempo de reação
longo, pelo fato da reação não conseguir superar sua energia de ativação. Sendo assim, por
esse fato, nota-se que o tempo de reação cronometrado foi consideravelmente alto, com 42,67
segundos de tempo de reação.
6. CONCLUSÃO
Em conclusão, a análise dos dados da tabela mostrada acima, revela uma importante
percepção sobre a cinética de reações químicas. Em primeiro fator, a temperatura da água
mostrou ser um agente determinante no tempo de conclusão de reação, tendo temperaturas
mais altas acelerando o processo devido à maior agitação molecular. Destacou-se também,
que o estado do comprimido efervescente, seja inteiro ou triturado, afeta a velocidade da
reação química. Quando o comprimido é triturado, o crescimento na área de contato entre os
reagentes acelera o processo de reação, assim, ressaltando a importância de controlar os
fatores como a temperatura e o estado físico dos reagentes. Quando se trata de uma solução
ácida, pode-se notar que a quebra das ligações moleculares são mais intensas , resultando uma
efervescência mais rápida. Todavia, em soluções básicas, em que a quebra de ligações é mais
devagar, o tempo de efervescência é mais longo.
7. REFERÊNCIAS
Kotz, John C.; Treichel Jr., Paul; Macedo, Horácio Química & reações químicas LTC
– Livros Técnicos e Científicos Rio de Janeiro 1897.